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Fatores de risco associados à lentivirose em rebanhos caprinos do Estado de Pernambuco

TELES, José Andreey Almeida 27 February 2018 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-09-04T15:25:32Z No. of bitstreams: 1 Jose Andreey Almeida Teles.pdf: 561962 bytes, checksum: 1ec2bf923fdc041703d6f4a3ac342e66 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-04T15:25:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jose Andreey Almeida Teles.pdf: 561962 bytes, checksum: 1ec2bf923fdc041703d6f4a3ac342e66 (MD5) Previous issue date: 2018-02-27 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This research was conducted in the State of Pernambuco, Brazil, to determine the prevalence of seropositive goats for Small Ruminant Lentiviruses (LVPR)/caprine arthritis encephalitis virus (CAEV) in dairy herds and breeding herds, as well as to identify the risk factors associated with this infection. Between May 2011 to April 2012, 1532 blood samples of goats from 77 herds (49 on farms, and 28 genetical enhancement) were collected in the three geographic regions of the state - Zona da Mata, Agreste, and Sertão. Samples were processed by agarose gel immunodiffusion assay with p28 antigen, CAEV. Seroprevalence in animals was 13.7% (210/1532) [12; 15.4%] and in infected herds to 66.2% (51/77) [55.7; 76.8%], with 73.5% (36/49) [61.1; 85.8%] in dairy farms and 53.6% (15/28) [35.1; 72%] in properties of expressive genetic value. Multiple logistic regression analysis revealed that risk factors were: Importing breeder from another State (OR = 8.86 [2.87; 27.38]), geographic region: Sertão (OR = 5.64 [1.24; 25.70), herd> 133 animals (OR = 4.17 [2.05; 8.49]), did not isolate the animals (OR = 2.58 [1.50; 4.45]) and participation in fairs or agglomerations (OR = 2.08 [1.33; 3.25]). The prevalence rates show that caprine arthritis encephalitis is present in goat breeding in the state of Pernambuco. The identified risk factors (animals raised in Sertão, acquisition of animals and agglomeration of animals) are related to the movement of animals. An analysis of the non-Brazilian lentivirus situation allows us to identify two distinct epidemiological areas, a high prevalence (Southeast) and a low prevalence (Northeast). From this perspective, it can be inferred that the flow of animals has been from the area of high prevalence to the low prevalence, thus compromising herd health with regard to caprine arthritis encephalitis. In view of the epidemiological situation, the first step is to mitigate the disease and control the traffic. / Esta pesquisa foi conduzida no Estado de Pernambuco com o objetivo de determinar a prevalência de caprinos soropositivos para Lentivírus de Pequenos Ruminantes (LVPR)/vírus da artrite encefalite caprina (CAEV) em rebanhos leiteiros e de melhoramento genético, além de identificar os fatores de risco associados a essa infecção. No período de maio de 2011 a abril de 2012, foram colhidas 1532 amostras de soros sanguíneos de caprinos de 77 rebanhos (49 em propriedades leiteiras e 28 de melhoramento genético) nas três regiões geográficas do estado - Zona da Mata, Agreste e Sertão. As amostras foram processadas pelo teste de imunodifusão em gel de agarose, com antígeno p28 do CAEV. A soroprevalência em animais foi 13,7% (210/1532) [12; 15,4%] e em rebanhos infectados foi 66,2% (51/77) [55,7; 76,8%], sendo 73,5% (36/49) [61,1; 85,8%%] em propriedades leiteiras e 53,6% (15/28) [35,1; 72%] em propriedades de expressivo valor genético. A análise de regressão logística múltipla revelou que os fatores de risco foram os seguintes: Importar reprodutor de outro Estado (OR = 8,86 [2,87; 27,38]), região geográfica: Sertão (OR = 5,64 [1,24; 25,70]), rebanho >133 animais (OR = 4,17 [2,05; 8,49]), não isolar animais doentes (OR = 2,58 [1,50; 4,45]) e participação em feiras/aglomerações (OR = 2,08 [1,33; 3,25]). As prevalências demonstram que a artrite encefalite caprina se faz presente nas criações de caprinos do Estado de Pernambuco. Os fatores de risco identificados (animais criados no sertão, aquisição de reprodutores e aglomeração de animais) estão relacionados à movimentação de animais. A análise da situação das lentiviroses no Brasil permite identificar duas áreas com situação epidemiológicas distintas, uma de alta prevalência (Sudeste) e uma de baixa prevalência (Nordeste). Nessa ótica, pode-se inferir que o fluxo de animais tem sido da área de alta prevalência para a de baixa prevalência, comprometendo, dessa forma a sanidade dos rebanhos no que tange à artrite encefalite caprina. Diante da situação epidemiológica, o primeiro passo para a mitigação das consequências da doença seria o controle de trânsito animal.
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Influência do vírus da artrite encefalite caprina no imunograma sanguíneo e lácteo de cabras naturalmente infectadas / Influence of caprine arthritis encephalitis virus on blood and milk immunogram of naturally infected goats

Santos, Bruna Parapinski dos 31 July 2012 (has links)
A Artrite Encefalite Caprina (AEC) é uma lentivirose multisistêmica que tem a glândula mamária caprina como um dos alvos lesionais da doença. Pode causar uma manifestação mamária específica, chamada de mastite endurativa, além da mama representar uma importante via de eliminação do vírus, mesmo em animais que não apresentam a forma clínica. Considerando-se a possibilidade desta virose, cuja célula alvo predominante é o monócito, levar a alterações imunológicas que influenciem a susceptibilidade do animal a outras doenças, objetivou-se avaliar essa interação do vírus e da imunidade do hospedeiro por meio de fenotipagem, fagocitose e produção de Espécies reativas de oxigênio (ERO) e dos mecanismos de morte das células sanguíneas e lácteas de cabras naturalmente infectadas. Para isso 200 cabras foram triadas e, destas selecionadas oito fêmeas não sororreagentes e dez sororreagentes na pesquisa de anticorpos séricos para AEC, dentro dos padrões hematológicos da espécie e com dois exames bacteriológicos do leite negativos. O leite e o sangue colhido destes animais foram submetidos às seguintes provas: fenotipagem dos leucócitos CD4+, CD8+, CD14+, PG68A+ e CD45+, fagocitose de Staphylococcus aureus e de Escherichia coli por células CD14+ e PG68A+, produção de ERO e marcação com Anexina-V e Iodeto de Propídeo (PI) por granulócitos e células mononucleares. A infecção pelo VAEC pode ser associada a um aumento de células CD14+ no leite, mas não no sangue. Os outros perfis celulares não sofreram alterações. Quanto a função fagocítica, o vírus reduziu a porcentagem de fagocitose de Staphylococcus aureus por granulócitos PG68A+ do leite. Esta alteração não ocorreu na fagocitose de Escherichia coli e na produção de ERO dessas células, nem na fagocitose e produção de ERO pelas células CD14+ ressaltando que nesses processos a espécie bacteriana pode sofrer interações com o vírus ou mesmo com a resposta imune do organismo infectado. O VAEC não influenciou significativamente os mecanismos de morte ora investigados, mas a tendência dos resultados sugere que possa haver indução de morte por apoptose e/ou por necrose nos granulócitos do sangue e influenciar no processo de necrose destas células no leite, sem alterar esses processos nas células mononucleares. Ressalta-se a importância da interação monócito-neutrófilo na glândula mamária, principalmente nos animais sororreagentes para AEC, mesmo na ausência de mastite bacteriana. / The caprine arthritis encephalitis (CAE) is a multisystem lentivirose that have the goat mammary gland as one target of the lesional disease. May cause a mammary specific expression, called indurative mastitis, beyond these organ represent a major route of virus elimination, even in animals that do not exhibit this clinical manifestation. Considering the possibility of this virus, whose target cell are predominantly monocyte, lead to immunological changes that influence the animal\'s susceptibility to other diseases, this study aimed to evaluate the interaction of virus and host immunity by phenotyping, phagocytosis and production of reactive oxygen species (ROS) and the mechanisms of cell death, in blood and milk of goats naturally infected. For that, 200 goats were screened and was selected eight females non sero-reagents and ten seroreagents for serum antibodies against CAE, with the haematological analises within the species standards and two negative bacteriological tests of milk. Milk and blood from these animals underwent the following tests: phenotyping of leukocytes CD4+, CD8+, CD14+, PG68A+ and CD45+, phagocytosis of Staphylococcus aureus and Escherichia coli ROS production by CD14+ and PG68A+ cells, and labeling with Annexin-V and propidium iodide (PI) for granulocytes and mononuclear cells. CAEV infection may be associated with an increase in CD14+ cells in milk, but not in blood. The other cellular profile did not change. In the phagocytic function, the virus reduced the percentage of phagocytosis of Staphylococcus aureus by granulocytes PG68A+ milk. This change did not occur in the phagocytosis of Escherichia coli and production of ROS in these cells, nor in phagocytosis and ROS production by CD14+ cells, noting that in those cases the bacterial species may undergo interactions with the virus or even with the immune response of the infected organism. The VAEC not significantly affect the mechanism of death now investigated, but the tendency of the results suggests that can induce apoptosis and/or necrosis in the blood granulocytes and influence the process of necrosis of these cells in milk, without changing these processes mononuclear cells. We emphasize the importance of monocyte-neutrophil interaction in the mammary gland, especially in animals seropositive for CAE, even in the absence of bacterial mastitis.
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Artrite-encefalite dos caprinos - aspectos clínicos e epidemiológicos / Caprine arthritis encephalitis - Clinical and epidemiological features

Lara, Maria do Carmo Custodio de Souza Hunold 10 April 2002 (has links)
Estudou-se a freqüência da ocorrência de anticorpos antivírus da Artrite-encefalite dos Caprinos, em caprinos de 14 plantéis localizados no Estado de São Paulo, por um período de 2 anos, utilizando-se a técnica de imunodifusão em gel de ágar. A prevalência obtida foi de 26,3%, sendo significativamente maior nos caprinos mantidos em regime intensivo (31,8% - 733/2303) de criação do que no sistema semi-extensivo (13,1% - 128- 977). A infecção pelo vírus da Artrite-encefalite dos Caprinos aumentou gradativa e significativamente após os 6 meses de idade, havendo predominância da infecção nos caprinos mais velhos. Não se detectou influência de fatores sexuais sobre a prevalência da enfermidade determinada em caprinos do sexo feminino (27,9% - 663/2375) e masculino (32,3% - 94/291). A prevalência da doença foi significativamente maior nos caprinos das raças Anglo Nubiana (63,8% - 88/138) e Toggenbourg (56,0% - 28/50) do que nas demais raças estudadas: Saanen (27,4% - 673/2458), Alpina (11,9% - 59/497), Bôer (5,9% - 2/34) e caprinos mestiços (10,7% - 11/103). Paralelamente realizou-se estudo clínico dos animais infectados pelo vírus da Artrite-encefalite dos Caprinos, quando pudemos demonstrar que 17,1% (64/374) dos caprinos sororeagentes apresentavam a forma clínica articular da enfermidade e que 6,6% (17/249) das cabras sororeagentes apresentavam a forma mamária. A possibilidade de transmissão vertical transplacentária foi menor do que 3,8%. Verificou-se ser pequena a possibilidade dos cabritos se infectarem pelo colostro de cabras sororeagentes positivas, mas podem se infectar pelo leite oriundos dessas cabras infectadas (18,8% - 3/16). O tempo de duração dos anticorpos séricos adquiridos passivamente pelo colostro variou de 60 a 120 dias. Demonstrou-se, indiretamente, a presença e a viabilidade do vírus no sangue circulante, colostro e leite de caprinos infectados, bem como a possibilidadede infectar animais susceptíveis por inoculação, sendo o período de incubação de 45 a 60 dias. Não se demonstrou diferenças significativas dos teores séricos de proteína total, gamaglobulina e da atividade enzimática da glutamiltransferase - γGT em cabritos que receberam colostro de cabras infectadas ou não infectadas pelo mencionado vírus. / The frequency of occurrence of antibodies anti-caprine arthritis-encephalitis virus was studied in 14 herds in the State of São Paulo, during 2 years, using agar gel immunodiffusion. Prevalence was equal to 26.3%, and was significantly higher in animals kept under an intensive management scheme (31.8% - 733/2303), than in animals kept under a semi-extensive one (13.1% - 128- 977). Infection by the caprine arthritis-encephalitis virus increased gradual and significantly after 6 months of age. Infection was predominant in older animals. There was no gender influence on the prevalence of the disease, both in females (27.9% - 663/2375) and males (32.3% - 94/291). In relation to breed, prevalence of the disease was significantly higher in Anglo-Nubian (63.8% - 88/138) and Toggenbourg animals (56.0% - 28/50), than in the rest of the breeds studied: Saanen (27.4% - 673/2458), Alpine (11.9% - 59/497), Boer (5.9% - 2/34) and mixed breed animals (10.7% - 11/103). A clinical study of the animals infected by caprine arthritis-encephalitis virus was also performed. It was observed that 17.1% (64/374) of seroreagents presented the articular form of the disease and that 6.6% (17/249) of the seroreagent females presented the mammary form of the disease. The possibility of vertical, transplacentary transmission was lower than 3.8%. It was observed that the probability of infection of kids by colostrum of infected females was low (18.8% - 3/16). Antibodies passively acquired by colostrum ingestion lasted from 60 to 120 days. The presence and viability of the virus circulating in blood, colostrum and milk of infected animals, as well as the possibility of infection of susceptible animals by inoculation was indirectly demonstrated. Incubation period ranged from 45 to 60 days. There was no significant difference in serum levels of total protein and gammaglobulin, and in enzymatic activity of glutamiltransferase - γGT in kids that received colostrum from infected and non-infected females.
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Produção de antígenos para diagnóstico da artrite encefalite caprina empregando cultivo de células CorFC com baixo teor de soro fetal bovino

NASCIMENTO, Sérgio Alves do 23 February 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-03-08T13:34:35Z No. of bitstreams: 1 Sergio Alves do Nascimento.pdf: 1211419 bytes, checksum: 3bc943600caeb78440095073154d36ca (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T13:34:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sergio Alves do Nascimento.pdf: 1211419 bytes, checksum: 3bc943600caeb78440095073154d36ca (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The objective of this work is to develop serological tests (AGID and ELISA -ELISAi) using antigens of the virus Arthritis Encephalitis Goat (CAEV) obtained from a goat corneal cell line (CorFC cells) grown with 0.1% FBS. For AGID antigens were obtained from cells cultured in MEM, DMEM / F12 and RPMI 1640. Of the 163 tested sera samples (28 positive and 135 negative), 28 (17.17%) were positive for MEM and Ag Ag DMEM / 12 and 29 (17.79%) to Ag is RPMI 1640. Comparing the results obtained with three Ag was observed almost perfect agreement kappa adjusted (0.98 to 1.00). The Ag RPMI 1640 antigen, which showed better quality of precipitation lines in AGID and best performance was evaluated in comparison to a commercial Ag (Kit for the diagnosis of CAE - AGID; Unika biotech, Recife). The test of 797 sera with commercial Ag showed 216 positive and 581 negative; RPMI 1640 with Ag were observed 225 positive and 572 negative, corresponding to sensitivity (Se) and specificity (Es) for 100% and 98.45%, respectively. Globally, there has been adjusted (kappa = 0.97) between the almost perfect results with both Ag. For ELISAi empregandos native viral antigens were obtained by a simple process (clarification, dialysis and the treatment with triton X-100) to from cells cultured in RPMI 1640. After standardization were made the ELISAi performance evaluations. To assess the repeatability of the observed ELISAi RPMI CV entreplacas 4.4 and 17.3 and between 18.4 and 5.1 days for negative and positive sera. The results of 722 sera tested with the kits to diagnose LVPR AGID / commercial ELISAi (Unika biotech, Recife) showed 166 positive and 556 negative; with RPMI were observed ELISAi 171 positive and 551 negative, and if Sp corresponding to about 97.59% and 98.38%, respectively, with agreement adjusted kappa 0.95, considered almost perfect. These results demonstrate that one can establish an AGID an ELISA for highly sensitive and specific diagnosis of LVPR using a simplified model for obtaining of antigens, employing CorFC cells with low levels of FBS. Depending on the cell type and medium used can be produced LVPR antigens with low FCS content, which agrees with the animal welfare, represents a reduction of input costs and protein purification processes. / Objetivou-se com este trabalho desenvolver testes sorológicos (IDGA e ELISA indireto -ELISAi) utilizando antígenos do vírus da Artrite Encefalite Caprina (CAEV) obtidos a partir de uma linhagem de células de córnea caprina (células CorFC) cultivada com 0,1% de SFB. Para a IDGA foram obtidos antígenos a partir de células cultivadas em MEM, DMEM/F12 e RPMI 1640. Das 163 amostras de soros testados (28 positivas e 135 negativas), 28 (17,17%) apresentaram resultados positivos para o Ag MEM e Ag DMEM/12 e 29 (17,79%) para o Ag RPMI 1640. Comparando-se os resultados obtidos com os três Ag foi observada concordância ajustada de kappa quase perfeita (0,98 a 1,00). O antígeno Ag RPMI 1640, que apresentou melhor qualidade das linhas de precipitação na IDGA e melhor rendimento foi avaliado comparativamente com um Ag comercial (Kit para diagnóstico de CAE – IDGA; Unika biotech, Recife). O teste dos 797 soros com o Ag comercial apresentou 216 positivos e 581 negativos; com o Ag RPMI 1640 foram observados 225 resultados positivos e 572 negativos, correspondendo a sensibilidade (Se) e especificidade (Es) relativas de 100% e 98,45%, respectivamente. De forma global, houve uma concordância ajustada (kappa = 0,97) quase perfeita entre os resultados com ambos Ag. Para o ELISAi foram empregandos antígenos virais nativos obtidos por um processo simples (clarificação, diálise e tratamento com triton X-100) a partir de células cultivadas em meio RPMI 1640. Após a padronização foram feitas as avaliações de desempenho do ELISAi. Ao avaliar a repetibilidade do ELISAi RPMI observou-se o CV entreplacas de 4,4 e 17,3 e entre dias de 5,1 e 18,4, para soros negativo e positivo, respectivamente. Os resultados dos 722 soros testados com os Kits para diagnóstico de LVPR IDGA/ELISAi comerciais (Unika biotech, Recife) apresentou 166 positivos e 556 negativos; com o ELISAi RPMI foram observados 171 resultados positivos e 551 negativos, correspondendo a Se e Sp relativas de 97,59% e 98,38%, respectivamente, com concordância ajustada kappa de 0,95, considerada quase perfeita. Esses resultados demonstram que pode-se estabelecer uma IDGA e um ELISA para diagnostico de LVPR altamente sensíveis e específicos utilizando-se um modelo simplificado para obtenção de antígenos, empregando células CorFC cultivadas com baixo teor de SFB. Dependendo do tipo de célula e meio utilizado pode-se produzir antígenos de LVPR com baixo teor de SFB, que corrobora com o bem estar animal, representa redução de custos com insumos e nos processos de purificação de proteínas.
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Artrite-encefalite dos caprinos - aspectos clínicos e epidemiológicos / Caprine arthritis encephalitis - Clinical and epidemiological features

Maria do Carmo Custodio de Souza Hunold Lara 10 April 2002 (has links)
Estudou-se a freqüência da ocorrência de anticorpos antivírus da Artrite-encefalite dos Caprinos, em caprinos de 14 plantéis localizados no Estado de São Paulo, por um período de 2 anos, utilizando-se a técnica de imunodifusão em gel de ágar. A prevalência obtida foi de 26,3%, sendo significativamente maior nos caprinos mantidos em regime intensivo (31,8% - 733/2303) de criação do que no sistema semi-extensivo (13,1% - 128- 977). A infecção pelo vírus da Artrite-encefalite dos Caprinos aumentou gradativa e significativamente após os 6 meses de idade, havendo predominância da infecção nos caprinos mais velhos. Não se detectou influência de fatores sexuais sobre a prevalência da enfermidade determinada em caprinos do sexo feminino (27,9% - 663/2375) e masculino (32,3% - 94/291). A prevalência da doença foi significativamente maior nos caprinos das raças Anglo Nubiana (63,8% - 88/138) e Toggenbourg (56,0% - 28/50) do que nas demais raças estudadas: Saanen (27,4% - 673/2458), Alpina (11,9% - 59/497), Bôer (5,9% - 2/34) e caprinos mestiços (10,7% - 11/103). Paralelamente realizou-se estudo clínico dos animais infectados pelo vírus da Artrite-encefalite dos Caprinos, quando pudemos demonstrar que 17,1% (64/374) dos caprinos sororeagentes apresentavam a forma clínica articular da enfermidade e que 6,6% (17/249) das cabras sororeagentes apresentavam a forma mamária. A possibilidade de transmissão vertical transplacentária foi menor do que 3,8%. Verificou-se ser pequena a possibilidade dos cabritos se infectarem pelo colostro de cabras sororeagentes positivas, mas podem se infectar pelo leite oriundos dessas cabras infectadas (18,8% - 3/16). O tempo de duração dos anticorpos séricos adquiridos passivamente pelo colostro variou de 60 a 120 dias. Demonstrou-se, indiretamente, a presença e a viabilidade do vírus no sangue circulante, colostro e leite de caprinos infectados, bem como a possibilidadede infectar animais susceptíveis por inoculação, sendo o período de incubação de 45 a 60 dias. Não se demonstrou diferenças significativas dos teores séricos de proteína total, gamaglobulina e da atividade enzimática da glutamiltransferase - γGT em cabritos que receberam colostro de cabras infectadas ou não infectadas pelo mencionado vírus. / The frequency of occurrence of antibodies anti-caprine arthritis-encephalitis virus was studied in 14 herds in the State of São Paulo, during 2 years, using agar gel immunodiffusion. Prevalence was equal to 26.3%, and was significantly higher in animals kept under an intensive management scheme (31.8% - 733/2303), than in animals kept under a semi-extensive one (13.1% - 128- 977). Infection by the caprine arthritis-encephalitis virus increased gradual and significantly after 6 months of age. Infection was predominant in older animals. There was no gender influence on the prevalence of the disease, both in females (27.9% - 663/2375) and males (32.3% - 94/291). In relation to breed, prevalence of the disease was significantly higher in Anglo-Nubian (63.8% - 88/138) and Toggenbourg animals (56.0% - 28/50), than in the rest of the breeds studied: Saanen (27.4% - 673/2458), Alpine (11.9% - 59/497), Boer (5.9% - 2/34) and mixed breed animals (10.7% - 11/103). A clinical study of the animals infected by caprine arthritis-encephalitis virus was also performed. It was observed that 17.1% (64/374) of seroreagents presented the articular form of the disease and that 6.6% (17/249) of the seroreagent females presented the mammary form of the disease. The possibility of vertical, transplacentary transmission was lower than 3.8%. It was observed that the probability of infection of kids by colostrum of infected females was low (18.8% - 3/16). Antibodies passively acquired by colostrum ingestion lasted from 60 to 120 days. The presence and viability of the virus circulating in blood, colostrum and milk of infected animals, as well as the possibility of infection of susceptible animals by inoculation was indirectly demonstrated. Incubation period ranged from 45 to 60 days. There was no significant difference in serum levels of total protein and gammaglobulin, and in enzymatic activity of glutamiltransferase - γGT in kids that received colostrum from infected and non-infected females.
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Influência do vírus da artrite encefalite caprina no imunograma sanguíneo e lácteo de cabras naturalmente infectadas / Influence of caprine arthritis encephalitis virus on blood and milk immunogram of naturally infected goats

Bruna Parapinski dos Santos 31 July 2012 (has links)
A Artrite Encefalite Caprina (AEC) é uma lentivirose multisistêmica que tem a glândula mamária caprina como um dos alvos lesionais da doença. Pode causar uma manifestação mamária específica, chamada de mastite endurativa, além da mama representar uma importante via de eliminação do vírus, mesmo em animais que não apresentam a forma clínica. Considerando-se a possibilidade desta virose, cuja célula alvo predominante é o monócito, levar a alterações imunológicas que influenciem a susceptibilidade do animal a outras doenças, objetivou-se avaliar essa interação do vírus e da imunidade do hospedeiro por meio de fenotipagem, fagocitose e produção de Espécies reativas de oxigênio (ERO) e dos mecanismos de morte das células sanguíneas e lácteas de cabras naturalmente infectadas. Para isso 200 cabras foram triadas e, destas selecionadas oito fêmeas não sororreagentes e dez sororreagentes na pesquisa de anticorpos séricos para AEC, dentro dos padrões hematológicos da espécie e com dois exames bacteriológicos do leite negativos. O leite e o sangue colhido destes animais foram submetidos às seguintes provas: fenotipagem dos leucócitos CD4+, CD8+, CD14+, PG68A+ e CD45+, fagocitose de Staphylococcus aureus e de Escherichia coli por células CD14+ e PG68A+, produção de ERO e marcação com Anexina-V e Iodeto de Propídeo (PI) por granulócitos e células mononucleares. A infecção pelo VAEC pode ser associada a um aumento de células CD14+ no leite, mas não no sangue. Os outros perfis celulares não sofreram alterações. Quanto a função fagocítica, o vírus reduziu a porcentagem de fagocitose de Staphylococcus aureus por granulócitos PG68A+ do leite. Esta alteração não ocorreu na fagocitose de Escherichia coli e na produção de ERO dessas células, nem na fagocitose e produção de ERO pelas células CD14+ ressaltando que nesses processos a espécie bacteriana pode sofrer interações com o vírus ou mesmo com a resposta imune do organismo infectado. O VAEC não influenciou significativamente os mecanismos de morte ora investigados, mas a tendência dos resultados sugere que possa haver indução de morte por apoptose e/ou por necrose nos granulócitos do sangue e influenciar no processo de necrose destas células no leite, sem alterar esses processos nas células mononucleares. Ressalta-se a importância da interação monócito-neutrófilo na glândula mamária, principalmente nos animais sororreagentes para AEC, mesmo na ausência de mastite bacteriana. / The caprine arthritis encephalitis (CAE) is a multisystem lentivirose that have the goat mammary gland as one target of the lesional disease. May cause a mammary specific expression, called indurative mastitis, beyond these organ represent a major route of virus elimination, even in animals that do not exhibit this clinical manifestation. Considering the possibility of this virus, whose target cell are predominantly monocyte, lead to immunological changes that influence the animal\'s susceptibility to other diseases, this study aimed to evaluate the interaction of virus and host immunity by phenotyping, phagocytosis and production of reactive oxygen species (ROS) and the mechanisms of cell death, in blood and milk of goats naturally infected. For that, 200 goats were screened and was selected eight females non sero-reagents and ten seroreagents for serum antibodies against CAE, with the haematological analises within the species standards and two negative bacteriological tests of milk. Milk and blood from these animals underwent the following tests: phenotyping of leukocytes CD4+, CD8+, CD14+, PG68A+ and CD45+, phagocytosis of Staphylococcus aureus and Escherichia coli ROS production by CD14+ and PG68A+ cells, and labeling with Annexin-V and propidium iodide (PI) for granulocytes and mononuclear cells. CAEV infection may be associated with an increase in CD14+ cells in milk, but not in blood. The other cellular profile did not change. In the phagocytic function, the virus reduced the percentage of phagocytosis of Staphylococcus aureus by granulocytes PG68A+ milk. This change did not occur in the phagocytosis of Escherichia coli and production of ROS in these cells, nor in phagocytosis and ROS production by CD14+ cells, noting that in those cases the bacterial species may undergo interactions with the virus or even with the immune response of the infected organism. The VAEC not significantly affect the mechanism of death now investigated, but the tendency of the results suggests that can induce apoptosis and/or necrosis in the blood granulocytes and influence the process of necrosis of these cells in milk, without changing these processes mononuclear cells. We emphasize the importance of monocyte-neutrophil interaction in the mammary gland, especially in animals seropositive for CAE, even in the absence of bacterial mastitis.
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Células de córnea fetal caprina naturalmente imortalizada para produção de antígenos do vírus da artrite encefalite caprina

NASCIMENTO, Sérgio Alves do 28 February 2012 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-11-04T16:22:18Z No. of bitstreams: 1 Sergio Alves do Nascimento.pdf: 768542 bytes, checksum: b909fa47d18e5a1f4cc1dfdb90c42f7d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-04T16:22:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sergio Alves do Nascimento.pdf: 768542 bytes, checksum: b909fa47d18e5a1f4cc1dfdb90c42f7d (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / Cells which grow in vitro culture is divided into three categories: primary, secondary or crop finite line and continuous line, that can be grown indefinitely. These tumors derived from transformed cells or artificially or naturally. This work describes a cell line of fetal goat cornea (CorFC) and its growth in media supplemented with low FBS aimed at producing virus antigens caprine arthritis-encephalitis for antibodies by agar gel immunodiffusion. The cell line has CorFC fibroblastic appearance and has been cultivated for more than two years, more than 40 passages without noticeable change in the morphology or the rate of cell multiplication. Of the 163 serum samples tested by micro-AGID with antigen (Ag) commercial (Biovetech, Brazil), 29 (17.79%) were positive, of these, 28 were also positive for micro-AGID-MEM with Ag and Ag -DMEM/12 Ag and 29 with RPMI-1640. We observed excellent agreement adjusted kappa (k) between the micro-AGID tests employing the commercial Ag, Ag-MEM and Ag-DMEM/F12 (k = 0.98) between the antigen and perfect commercial and Ag-RPMI 1640 (k = 1,00). Due to their growth characteristics of cells CorFC have behaved as a continuous lineage, which can only be definitively confirmed with continued passages. The studied cell culture media (MEM, DMEM/F12 and RPMI 1640) showed to be adequate to nourish the cell lineage CorFC. However, considering jointly the medium RPMI 1640 was the most recommended for cultivation, in supplementation of 2% FBS for scheduling and 0.1% to manutenção.As CorFC cell line grown in MEM, and DMEM/F12 RPMI 1640 proved to be highly permissive to CAEV replication of the virus in medium with low FBS, with production of higher quality antigens, reducing input costs and simplify the processes of purification of proteins, especially when the RPMI 1640 is used. / As células que crescem em cultivo in vitro estão divididas em três classes: primárias, de linhagem finita ou cultivos secundários e de linhagem contínua, que podem ser multiplicadas indefinidamente. Estas derivam de tumores ou células transformadas artificial ou naturalmente. Neste trabalho é descrita uma linhagem de células de córnea de feto caprino (CorFC) e seu cultivo em meios suplementados com baixo teor de SFB visando à produção de antígenos do vírus da artrite-encefalite caprina para pesquisa de anticorpos pela imunodifusão em gel de Agar. A linhagem celular CorFC apresenta aparência fibroblástica e vem sendo cultivada há mais de 2 anos, por mais de 40 passagens, sem alteração perceptível na morfologia ou na taxa de multiplicação celular. Das 163 amostras de soros testados pela micro-IDGA, com antígeno (Ag) comercial (Biovetech, Brasil), 29 (17,79%) apresentaram resultado positivo; dessas, 28 também foram positivas à micro-IDGA com Ag-MEM e Ag-DMEM/12 e 29 com o Ag-RPMI 1640. Foi observada ótima concordância ajustada de kappa (k) entre os testes de micro-IDGA empregando-se o Ag comercial, Ag-MEM e Ag-DMEM/F12 (k = 0,98) e perfeita entre o antígeno comercial e Ag-RPMI 1640 (k = 1,00). Devido às suas características de crescimento as células CorFC têm se comportado como de linhagem contínua, o que só poderá ser definitivamente comprovado com a continuação das passagens. Os meios de cultivo celular estudados (MEM, DMEM/F12 e RPMI 1640) demonstraram-se adequados para nutrir as células de linhagem CorFC. Entretanto, considerando em conjunto, o meio RPMI 1640 seria o mais recomendado para seu cultivo, nas suplementações de 2% de SFB para escalonamento e de 0,1% para manutenção.As células da linhagem CorFC cultivadas em MEM, DMEM/F12 e RPMI 1640 mostraram-se altamente permissíveis à replicação do vírus CAEV em meio com baixo teor de SFB, com produção de antígenos de melhor qualidade, redução de custos com insumos e simplificação no processos de purificação de proteínas, sobretudo quando o meio RPMI 1640 é usado.
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Avaliação da função fagocítica de células da linhagem monócitos-macrófagos de caprinos naturalmente infectados pelo vírus da artrite-encefalite caprina, à Corynebacterium pseudotuberculosis / Evaluation of Phagocytosis Function of Corynebacterium pseudotuberculosis from Goats naturally infected with Caprine Arthritis-Encephalitis Vírus

Sanches, Barbara Gabriela Soares 31 July 2008 (has links)
Para avaliar a fagocitose de células da série monócitos-macrófagos de cabras naturalmente infectadas pelo vírus da artrite encefalite caprina a vírus (VAEC), 30 cabras da raça Saanen foram utilizadas e alocadas em dois grupos distintos, sendo um grupo formado por 15 animais soropositivos à imunodifusão em gel de ágar para detecção de anticorpos séricos antivírus da AEC e o outro formado por 15 animais soronegativos ao teste. Células mononucleares de sangue periférico foram isoladas por gradiente de concentração e plaqueadas em placas de poliestireno para isolamento de células da série monócito-macrófago. Após adesão das mesmas, adicionou-se a bactéria Corynebacterium pseudotuberculosis como desafio antigênico. Dois tipos de fagocitose foram observados em relação ao número de bactérias internalizadas nos vacúolos citoplasmáticos dos macrófagos, isto é, verificou-se a presença de células fagocitando em média 12 bactérias e outro grupo fagocitando um número incontável de bactérias. Dessa forma, classificou-se a fagocitose em fagocitose + (até 12 bactérias) e fagocitose ++ (mais de 12 bactérias). Em relação à fagocitose total (fagocitose + e fagocitose ++) não foram verificadas diferenças estatística significativas entre os grupos experimentais (p < 0,41). Todavia, ao discriminar a fagocitose conforme a quantificação de bactérias fagocitadas, encontrou-se diferença estatística entre os grupos, sendo que o grupo positivo apresentou maior porcentagem de fagocitose ++ (p < 0,001). O grupo negativo apresentou maior porcentagem de fagocitose + (p < 0,012). Correlação positiva entre monócitos fagocitando e fagocitose ++ foi observada no grupo de animais soropositivos (p < 0,006), porém, não foi observada nenhuma correlação no grupo negativo (p < 0,49). Esses resultados demonstram uma possível alteração na intensidade da fagocitose de macrófagos de animais infectados com o VAEC, sugerindo que os animais com artrite encefalite caprina estejam mais susceptíveis à linfadenite caseosa. / To evaluate the phagocytosis from monocyte-macrophage line cells 30 naturally infected Saanen goats with caprine arthritis-encephalitis vírus (VCAE) were used, and divided uniformly in different groups according to agar gel immunodiffusion test (AGID). Peripheral Blood Mononuclear Cell (PBMC) was isolated by density gradient centrifugation. The monocyte-macrophage cells were separated from PBMC by their adherence properties. Afterwards, the phagocytosis function was assessed by phagocytosis assay using Corynebacterium psudotuberculosis as a source of antigen. Therefore, two distinct types of phagocytosis were observed and were set according to the number of bacteria within the cytoplasmatic vacuoles. Thus, the phagocytosis rates were also divided in two groups, on the first was observed up to 12 bacteria in the vacuoles; on the other hand in the second group an uncountable number of bacteria were usually seen. Consequently, the phagocytosis rates were also divided in phagocytosis + (up to 12 bacteria) and phagocytosis ++ (more than 12 bacteria). The results from the phagocytosis rates show any difference, however when the phagocytosis rates were separated in the order of the number of Corynebacterium pseudotuberculosis phagocyted, the phagocytosis ++ from positive animals in the sera test were higher than the negative one (p < 0.001). Nevertheless, the negative group presents higher pahgocytosis + (p < 0.012). Furthermore a positive and significant correlation between phagocytosis ++ and monocyte phagocytosis (p < 0.006) were also encountered in the positive animals, however the same were not observed in the negative group (p < 0.49). In face of, the results from the present trial point out to higher susceptibility to caseous linphadenitis in goats infected with VCAE due to the alteration on the phagocytosis strength in these animals.
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Avaliação da função fagocítica de células da linhagem monócitos-macrófagos de caprinos naturalmente infectados pelo vírus da artrite-encefalite caprina, à Corynebacterium pseudotuberculosis / Evaluation of Phagocytosis Function of Corynebacterium pseudotuberculosis from Goats naturally infected with Caprine Arthritis-Encephalitis Vírus

Barbara Gabriela Soares Sanches 31 July 2008 (has links)
Para avaliar a fagocitose de células da série monócitos-macrófagos de cabras naturalmente infectadas pelo vírus da artrite encefalite caprina a vírus (VAEC), 30 cabras da raça Saanen foram utilizadas e alocadas em dois grupos distintos, sendo um grupo formado por 15 animais soropositivos à imunodifusão em gel de ágar para detecção de anticorpos séricos antivírus da AEC e o outro formado por 15 animais soronegativos ao teste. Células mononucleares de sangue periférico foram isoladas por gradiente de concentração e plaqueadas em placas de poliestireno para isolamento de células da série monócito-macrófago. Após adesão das mesmas, adicionou-se a bactéria Corynebacterium pseudotuberculosis como desafio antigênico. Dois tipos de fagocitose foram observados em relação ao número de bactérias internalizadas nos vacúolos citoplasmáticos dos macrófagos, isto é, verificou-se a presença de células fagocitando em média 12 bactérias e outro grupo fagocitando um número incontável de bactérias. Dessa forma, classificou-se a fagocitose em fagocitose + (até 12 bactérias) e fagocitose ++ (mais de 12 bactérias). Em relação à fagocitose total (fagocitose + e fagocitose ++) não foram verificadas diferenças estatística significativas entre os grupos experimentais (p < 0,41). Todavia, ao discriminar a fagocitose conforme a quantificação de bactérias fagocitadas, encontrou-se diferença estatística entre os grupos, sendo que o grupo positivo apresentou maior porcentagem de fagocitose ++ (p < 0,001). O grupo negativo apresentou maior porcentagem de fagocitose + (p < 0,012). Correlação positiva entre monócitos fagocitando e fagocitose ++ foi observada no grupo de animais soropositivos (p < 0,006), porém, não foi observada nenhuma correlação no grupo negativo (p < 0,49). Esses resultados demonstram uma possível alteração na intensidade da fagocitose de macrófagos de animais infectados com o VAEC, sugerindo que os animais com artrite encefalite caprina estejam mais susceptíveis à linfadenite caseosa. / To evaluate the phagocytosis from monocyte-macrophage line cells 30 naturally infected Saanen goats with caprine arthritis-encephalitis vírus (VCAE) were used, and divided uniformly in different groups according to agar gel immunodiffusion test (AGID). Peripheral Blood Mononuclear Cell (PBMC) was isolated by density gradient centrifugation. The monocyte-macrophage cells were separated from PBMC by their adherence properties. Afterwards, the phagocytosis function was assessed by phagocytosis assay using Corynebacterium psudotuberculosis as a source of antigen. Therefore, two distinct types of phagocytosis were observed and were set according to the number of bacteria within the cytoplasmatic vacuoles. Thus, the phagocytosis rates were also divided in two groups, on the first was observed up to 12 bacteria in the vacuoles; on the other hand in the second group an uncountable number of bacteria were usually seen. Consequently, the phagocytosis rates were also divided in phagocytosis + (up to 12 bacteria) and phagocytosis ++ (more than 12 bacteria). The results from the phagocytosis rates show any difference, however when the phagocytosis rates were separated in the order of the number of Corynebacterium pseudotuberculosis phagocyted, the phagocytosis ++ from positive animals in the sera test were higher than the negative one (p < 0.001). Nevertheless, the negative group presents higher pahgocytosis + (p < 0.012). Furthermore a positive and significant correlation between phagocytosis ++ and monocyte phagocytosis (p < 0.006) were also encountered in the positive animals, however the same were not observed in the negative group (p < 0.49). In face of, the results from the present trial point out to higher susceptibility to caseous linphadenitis in goats infected with VCAE due to the alteration on the phagocytosis strength in these animals.
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Estudo soroepidemiológico de Brucella abortus, Toxoplasma gondii e vírus da artrite encefalite caprina em rebanhos caprinos nas unidades produtoras dos estados do Pará e Maranhão

PIRES, Claudina Rita de Souza 30 January 2009 (has links)
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