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A vida é uma ópera: a presença da dramaticidade no romance Dom Casmurro de Machado de Assis

Cappelletti, Laura Tereza 08 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:59:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Laura T Cappelletti.pdf: 803115 bytes, checksum: 7be39f293e3077745c87aa719f29d85a (MD5) Previous issue date: 2007-05-08 / The current dissertation aims to reveal the opera s presence in the novel Dom Casmurro, by Machado de Assis, relating two different languages, the literary and the scenic one, finding out the hidden signification of the feign in the gloomy, character, under the purpose of the Graduate Program on Literature and Literary Critics. The investigation focused some traces, like the presence of the passions (pathos), in scenic arts as well as hybridation of musical and textual languages in the approach to the daily routine lived by Dom Casmurro. It was analysed also the integration of some communication elements typical of the opera gender which can be found in this novel Dom Casmurro such as gesture, music, word, building up the characters through a photographic frame which freezes at the same time as it moves on acts and expressions. The complexity of the novel has required specific theories for the analytical purpose. So, in order to discuss the Dramaticity in the Word it was required to convoke Nietzsche, Gledson, Kerman, Borheim, Coli. In the chapter Between the draw of gestures and the colour of the Words , the dissertation is supported by the theories of Guinsburg, Barthes, Roubine and Delgado. In the third chapter, The Reminded Image and the Musicality in the Word we have found background in Bergson, Bachelard and Seincman. In this analytical an interpretative way, sharing subjectivity with different authors the novel Dom Casmurro, as well as in the opera, revealed itself to be garnished of a memorialistic musicality, supported by memories which interferes in the telling and retelling one s lived experiences. The presence of the opera is observed when it touches the reader s passions when poetry goes thru the spectator linking musical and textual languages. As well as in the cenic 9 arts, Dom Casmurro is a text which is permeated by gestures and words in conflict or not, building up the characters thru his memories and imagination, inviting the reader/spectator to rebuild, Bentinho s life / A presente dissertação, articulada de acordo com a proposta do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, tem como objetivo principal desvelar a presença da ópera no romance Dom Casmurro de Machado de Assis, articulando as relações entre as linguagens literária e cênica, desvelando a significação oculta pelo fingir da casmurrice. Para tal investigação fizemos um recorte em torno de algumas marcas como a presença das paixões (pathos), traço presente nas artes cênicas e a hibridização entre linguagem musical e textual na aproximação com o cotidiano vivido por Dom Casmurro. Também analisamos a integração de alguns meios de comunicação típicos da ópera e presentes no romance Dom Casmurro como o gesto, a música, a palavra, a construção de personagens pelo enquadramento fotográfico que, ao mesmo tempo em que congela, movimenta atos e expressões. As questões acima arroladas são discutidas nos três capítulos que compõem a dissertação, reunidas pelos temas: A Dramaticidade da Palavra, onde discorreremos acerca do drama permeando a narrativa de Dom Casmurro. Entre o Debuxo dos Gestos e o Colorido das Palavras, capítulo no qual analisaremos a ambigüidade existente entre os sinais expressivos, fala e gesto, que se contradizem no romance em questão, assim como nas artes cênicas. Finalmente no último capítulo, A Imagem Lembrada e a Musicalidade da Palavra, discutiremos a formação de um discurso narrativo baseado na memória e imaginação de Dom Casmurro, uma vez que está recontando seu viver, assim como na música, que, quando encerrada, só pode reconstituir-se em nossa mente através de uma reelaboração subjetiva. 7 Estas temáticas integram-se, unindo as pontas da dramaticidade na conclusão do trabalho, onde vinculamos as questões discutidas na dissertação. Dada a complexidade da obra em questão tornou-se necessária, para sua análise, a busca de teorias requeridas. Assim, para discutir a Dramaticidade na Palavra, recorremos a Nietzsche, Gledson, Kerman, Borheim, Coli. Em Entre o Debuxo dos gestos e o Colorido das Palavras, pudemos apoiar nossa teoria em Guinsburg, Barthes, Roubine, Delgado. No capítulo 3, A Imagem Lembrada e a Musicalidade da Palavra, encontramos respaldo em Bergson, Bachelard, Seincman. Nesse caminho analítico-interpretativo na intersubjetividade com diferentes autores, o romance Dom Casmurro, assim como na ópera, mostrou-se ornado de uma musicalidade memorialista, apoiando a narrativa em lembranças, interferindo no recontar e recantar uma experiência vivida. A ópera se faz presente quando provoca as paixões do leitor, aproximando-se do espectador; quando é permeado pela poesia, vinculando linguagem musical e textual. Assim como nas artes cênicas, Dom Casmurro é um texto permeado por gestos e palavras que se contrapõem ou não, constituindo as personagens através de suas lembranças, sua imaginação, convidando o leitor/espectador,a tentar reconstruir, com ele, o que foi e o que fui
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O lugar do leitor em Memorial de Aires de Machado de Assis

Felix, Lívia Ledier da Silva 16 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:59:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Livia Ledier da Silva Felix.pdf: 201435 bytes, checksum: 7aaf8b6767630754b97ebbec5932a561 (MD5) Previous issue date: 2008-05-16 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / This work has for object to investigate the place of the reader in the romance Memorial de Aires by Machado de Assis. Occur that the reader, in a first instance, it is not called for the interlocutor, having in view the diary s format, that is dominant the fictional author Aires s speech, and request just a paper like confident. The investigation was problematic, then, the function of the reader in a diary s genre that structures and supports the narrative, deriving from there three types of readers proposed by Memorial: the paper-reader, the witness-reader and the author-reader. The paper-reader is seen in the diary s intimate literature, defining content and support of a unique way, its role is an active way to question the author himself Aires. The other two interlocutors, the witness-reader and the author-reader show themselves in a conflict in relation to the diary s structure: The first one takes place of an observer and interprets the facts like the author himself; the second one turns the diary public, making it goes to a different way of it principal characteristic: keep it s author in you private space. When the author-reader shows himself, identifying as M de A. , fictional double of Machado de Assis. It is this reader-publisher that assumes, in the Warning, the choices and edition s narrative for the Memorial inspired by the notes left by Chancellor Aires. The results of this research show this text, by the point of view of the readers of the narrative has gained a new dimension that enriches the Memorial de Aires retrospective criticism / O presente trabalho tem por objeto investigar o lugar do leitor no romance Memorial de Aires de Machado de Assis. Ocorre que o leitor, numa primeira instância, não é chamado para a interlocução, tendo em vista o formato de diário, que domina o discurso do autor ficcional Aires, e que pede apenas o papel como confidente. A investigação problematizou, então, a função do leitor no gênero diário, que estrutura e sustenta a narrativa, derivando daí três tipos de leitores propostos pelo Memorial: o leitor-papel, o leitor-testemunha e o leitor-autor. O leitor-papel é aquele previsto na literatura intimista do diário, afinando conteúdo e suporte de uma forma singular, já que aqui o papel assume função ativa e questionadora do próprio autor Aires. As duas outras instâncias de interlocução, no entanto, o leitor-testemunha e o leitor- autor, mostraram-se conflitantes com a estrutura do diário: o primeiro por se colocar na posição de quem observa e interpreta os fatos, assemelhando-se ao cronista; o segundo por tornar público o diário, desviando-o, assim, da sua principal característica: a de se manter, apenas, no espaço privado de seu autor. Quanto ao leitor-autor, desdobra-se, ainda, em editor do livro por meio da assinatura M. de A , duplo ficcional de Machado de Assis. É esse leitor-editor que assume, na Advertência, a seleção e edição da narrativa do Memorial a partir dos cadernos de notas deixados pelo Conselheiro Aires. Os resultados da pesquisa demonstraram que a obra, enfocada da perspectiva dos leitores engendrados pela narrativa, ganhou uma nova dimensão, que veio enriquecer a fortuna crítica de Memorial de Aires
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A paternidade autoral em Memórias Póstumas de Brás Cubas no contexto do modelo realista-naturalista do século XIX

Moraes, Rosemary Aparecida de Almeida 21 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:59:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosemary Aparecida de Almeida Moraes.pdf: 425632 bytes, checksum: d8599debbfb14f23b04282dc1dc107f5 (MD5) Previous issue date: 2008-05-21 / The purpose of this study is to investigate how the authoral division is processed in the romance Memórias Póstumas de Brás Cubas and what it represents to the realistic-cienficist literary patterns of the XIX century. Having as a central focus the questioning about the authorial signature, the critical analysis concentrated itself in the strategies of this authorial dissemination through three basic principles: the duplicity of the opening prologues between Brás Cubas supposed author and Machado de Assis the authorial signature inscribed in the book; the fiction of the dead author and the conception of autobiography as a portrait of the real author, questioning the frontiers between the fictional and empirical author; the truncated citations and the continuous dislocations of the supposed author Brás Cubas to the function of reader of his own book, which turns the reader into an author, promoting a corrosion of the authorial unity. As a conclusion, the study demonstrated that the questioning of the authorial signature in Memórias Póstumas was an instabilizing element of the romance standard in the realism-naturalism of the XIX century, also affecting the criticism of the sources by means of the authorial reading fiction responsible for the gnawing citations of an author-reader that speaks to us from the other side of the mistery / A proposta deste estudo é investigar como a divisão autoral é processada no romance Memórias Póstumas de Brás Cubas e qual sua representação para o cientificismo-realista literário do século XIX. Apresenta como foco central o questionamento sobre a paternidade autora. A análise crítica se concentrou nas estratégias dessa disseminação autoral por meio de três princípios básicos: a duplicidade dos prólogos de abertura entre Brás Cubas autor suposto - e Machado de Assis - a assinatura autoral inscrita no livro; a ficção do autor morto e a concepção de autobiografia como retrato do autor real, colocando em questão as fronteiras entre autor ficcional e empírico; as citações truncadas e os contínuos deslocamentos do autor suposto Brás Cubas - para a função de leitor do próprio livro que escreve, o que faz do leitor autor, promovendo a corrosão da unicidade autoral. Como conclusão, o estudo demonstrou que o questionamento da paternidade autoral em Memórias Póstumas foi um elemento desestabilizador do modelo de romance do realismo-naturalismo do século XIX, bem como abalou os pressupostos da crítica de fontes por meio da ficção de leitura autoral responsável por citações roídas de um autor-leitor que nos fala do outro lado do mistério
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O folhetim e o livro: travessias da ficção machadiana de Quincas Borba

Pilon, Márcia Regina Scarpa 06 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:59:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcia Regina Scarpa Pilon.pdf: 566909 bytes, checksum: 20c9cfd7d0ca214fe03b4e717317a927 (MD5) Previous issue date: 2008-10-06 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The novel Quincas Borba, written by Machado de Assis, has two different versions published in two different distinctive holders: the newspaper, as a serial publication, and the book. Both versions carry important differences that reveal the main subject observed in the present work: the formation of the reader under educative and evolutive focus, acknowledged in a comparison between the two versions. That comparison has also revealed the process of narrative composition of Quincas Borba. The investigation puts in doubt and discusses the role of the reader in the different holders, noticing that the reading attitudes vary and structure themselves in different ways in the two versions. We intended to investigate, in the first chapter, the reading in different levels of perception, or the differences between the serial publication and the book in the act of reading; in the second chapter, we searched in the novel the model of reader roused by the narrative, as much as the differences of the narrated matter in the crossing serial publication book; finally, in the third chapter, the question of the authorship and the reading in the fictional context, comprehending that the changes made between one version and the other are, in their majority, adjustments played by the author in the search of a model-reader of his work this is a question that receives enormous attention by the contemporary critics and that finds in Machado de Assis works a productive investigation to the development of the various studies about the subject. To the effective rendering of this work, it was necessary to approach theoretical hypothesis about serial publications, being Marlyse Meyer the main reference. It was also necessary to search Umberto Eco s considerations about the model-reader, a kind of reader foreseen by the author and printed in the text writing. Other aspects of the work of Machado de Assis were observed through the reading of the vast bibliography about the writer and his production, among which we detach the studies of John Gledson, Hélio Seixas Guimarães and Alfredo Bosi / O romance Quincas Borba, de Machado de Assis, possui duas versões publicadas em dois suportes distintos: o jornal, sob a forma de folhetim, e o livro. As duas versões carregam diferenças importantes que revelam o principal ponto observado neste trabalho: a formação do leitor em foco educativo e evolutivo, percebido na comparação entre uma versão e outra do romance. Comparação essa que revelou, também, muito do processo de composição narrativa para Quincas Borba. A investigação problematizou, então, a função do leitor nos dois suportes, observando que as atitudes de leitura variavam e estruturavam-se de forma diferente nas duas publicações. Procuramos investigar, no primeiro capítulo, a leitura em níveis diferentes de percepção, ou seja, as diferenças entre o folhetim e o livro no ato de leitura; enquanto, no segundo capítulo, tratamos de buscar dentro do romance o modelo de leitor suscitado pela narrativa, bem como as diferenças da matéria narrada na travessia folhetim livro; posteriormente, no terceiro capítulo, a questão da autoria e da leitura no contexto ficcional, entendendo que as mudanças sofridas entre uma versão e outra são, em sua maioria, ajustes feitos pelo autor na busca pelo leitor-modelo de sua obra, questão que recebe enorme atenção da crítica contemporânea e que encontra em Machado de Assis terreno fértil para o desenvolvimento dos mais variados estudos sobre o assunto. Para a efetivação deste trabalho, foi necessário transitar em pressupostos teóricos acerca do folhetim, sendo Marlyse Meyer a principal referência. Também foi necessário buscar nas considerações de Umberto Eco o conceito de leitor-modelo, tipo de leitor previsto pelo autor e impresso na escrita do texto. Outros aspectos da obra machadiana puderam ser observados através da leitura de vasta bibliografia sobre o autor e sua produção, entre eles destacamos os estudos de John Gledson, Hélio Seixas Guimarães e Alfredo Bosi
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Percursos de legitimação: caminhos da crítica em "O Alienista" / Legitimation course: the literary criticism in "O Alienista"

Silva, Ana Ferreira 19 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:59:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Ferreira Silva.pdf: 646127 bytes, checksum: c6d20e30bce0d55e9118b28f6069c975 (MD5) Previous issue date: 2009-02-19 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / This work aims at studying the critical fortune of O Alienista, related to the period from 1882 to 1982. Considering the discursive transformations of Machado de Assis criticism, we intend to do a bibliographical research and to reflect about the different interpretative methods which marked the literary criticism approaches in the period studied. Published in 1881 in the newspaper A Estação , this Machado de Assis work caused reactions from the critics, concerning singular changes introduced by him in the narrative form. Furthermore, the aforementioned date marked the maturity point and the domain of the author literary creation resources, which predicted a new phase in his work. However, the new narrative techniques presented to Brazilian literature imposed themselves as unusual codes of literary formalization and would make the critics reflect on the limits of expression and analysis. In this context, it was seen the first attempts of literary consciousness since Machado de Assis, who left us some noticeable lucidity essays, such as Notícia da atual literatura brasileira , published in 1873, and Eça de Queirós: o Primo Basílio , published in 1878. The first text would predict the style that would portray the production of the author s second phase, in which the fictional work characterizes itself as a rupture model with our cultural formation, guided by the European model, whose themes and techniques were related to the historical sense of nationality identification. In the second text, the author describes the production of the work of the Lusitan writer, to analyze, among other aspects, narrator, characters and verisimilitude. In both cases, Machado de Assis was the precursor of a new literature consciousness / O trabalho tem por objetivo o estudo da fortuna crítica de O Alienista, no período de 1882 a 1982. Com vistas às transformações discursivas da crítica machadiana, pretendemos realizar um levantamento bibliográfico e refletir sobre os diferentes métodos interpretativos que marcaram as vertentes da crítica literária, no período proposto. O texto machadiano, publicado em 1881, no jornal A Estação , provocou reações da crítica vigente, diante das mudanças singulares operadas por Machado na forma de narrar. Ademais, essa data assinalou o marco de maturidade e o domínio dos recursos de criação literária do autor, o que prenunciava uma nova fase de sua produção. Todavia, as novas técnicas narrativas apresentadas à literatura brasileira impunham-se como códigos inusitados de formalização literária e levariam a crítica à reflexão sobre os limites da expressão e da análise. Nesse contexto, assistimos às primeiras tentativas de consciência literária a partir do próprio Machado de Assis, que nos deixou alguns ensaios de notável lucidez, como é o caso de Notícia da atual literatura brasileira , de 1873, e Eça de Queirós: o Primo Basílio , de 1878. O primeiro texto prediria o estilo que configuraria a produção da segunda fase do escritor, em que própria obra ficcional materializa-se como modelo de ruptura com a nossa formação cultural, guiada pelo modelo europeu, cujos temas e técnicas eram vinculados ao sentido histórico de identificação da nacionalidade. No segundo texto, o autor circunscreve a feitura da obra do escritor lusitano, para analisar, entre outros aspectos, narrador, personagens e verossimilhança. Tanto em um quanto em outro caso, Machado revelou-se precursor de uma nova consciência sobre a literatura
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Narrador, ambivalência e ironia em Iaiá Garcia, de Machado de Assis

Machado, Raquel Andrade 22 March 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-03T12:56:51Z No. of bitstreams: 1 Raquel Andrade Machado.pdf: 1088720 bytes, checksum: 5c9a5a05c3beee108a259b651669d1f1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-03T12:56:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raquel Andrade Machado.pdf: 1088720 bytes, checksum: 5c9a5a05c3beee108a259b651669d1f1 (MD5) Previous issue date: 2017-03-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present research aims at analyzing the role of the narrator in Iaiá Garcia (1878), by Machado de Assis, on the threshold between reliability and unreliability, aspiring to ambivalence and irony. Pointed by the critical tradition as an in-between novel from the author’s romantic and realist phases, the question that guides this research is that of investigating whether, and to which extent, it would be possible to detect in the narrative structure, especially in the narrator’s point of view, this transitional place between the two aesthetic-literary paradigms by observing the characters Iaiá Garcia, Estela and Jorge – which form the amorous triangle in the plot. We assumed the hypothesis that the narrator has a preponderant role in the construction of the narrative by positioning itself halfway between omniscience and loss of control over the characters, by conveying a dialogic discourse that highlights irony. Furthermore, this is what we could call a chess-player narrator, one who condones the female characters’ – Estela and Iaiá – moves in the chess game; one who detaches itself from the enunciation to the enunciated – chapter XII –, and one whose focus is on the amorous triangle Estela-Jorge-Iaiá – the chess piece used by the ironist narrator to criticize romantic love, with its excesses and fanciful idealizations, and to project another sort of love, driven by reason and logic. As theoretical underpinning, we used Wayne C. Booth (1964) on the telling-showing distinction and on the types of narration; Mikhail Bakhtin (2011) on polyphony, alterity and dialogism, as well as Linda Hutcheon (2000) and her studies on irony. The analysis of the narrative discourse showed that the narrator’s detachment lies upon strategies of telling and showing, applied to interval tones whether of free indirect discourse or irony. Thus, it is possible to observe the existence of a literary project thought by Machado de Assis, which sets new paradigms regarding the narrator’s position, often distrusted in the omniscient mode; the creation of characters, made more autonomous and responsible for their viewpoints; and finally, the reader, from whom the reading will require more than fondness for Romanesque adventures, typical of feuilleton novels / O objetivo deste trabalho é o de analisar o movimento do narrador de Iaiá Garcia (1878), de Machado de Assis, no limiar entre a confiabilidade e a não confiabilidade, investindo na ambivalência e na ironia. Tido pela tradição crítica como um romance de passagem entre a fase romântica e a realista do escritor, a questão motivadora desta pesquisa foi a de investigar em que medida seria possível detectar na estrutura da narrativa, especialmente no ponto de vista do narrador, esse lugar cambiante entre esses dois paradigmas estético-literários na relação com as personagens Iaiá Garcia, Estela e Jorge, que configuram o triângulo amoroso da trama. Partimos da hipótese de que o narrador assume um papel preponderante na construção da narrativa posicionando-se a meio caminho entre a onisciência e a perda desse controle sobre as personagens por meio de um discurso dialógico no qual a ironia se destaca. Além disso, é este um narrador enxadrista, que compactua com as personagens femininas – Estela e Iaiá – os lances de um jogo de xadrez, que se desloca da enunciação para o enunciado – o capítulo XII –, e cujo foco é o triângulo amoroso Estela-Jorge-Iaiá. Este é um núcleo importante para o narrador ironista posicionar-se criticamente sobre o amor romântico, com seus excessos e idealizações fantasiosas, para projetar um outro tipo de amor, fruto da razão e do cálculo. Como embasamento teórico, utilizamos Wayne C. Booth (1964) sobre o par contar-mostrar e as estratégias do narrador, Mikhail Bakhtin (2011) com os conceitos sobre plurilinguismo, alteridade e dialogia, e também Linda Hutcheon (2000), no seu estudo sobre a ironia. A análise do discurso narrativo demonstrou que o deslocamento do narrador se faz entre estratégias de contar e mostrar, investindo em tons intervalares seja do discurso indireto livre, seja da ironia. A partir daí, é possível perceber a presença de um projeto literário de Machado de Assis, que lança novos parâmetros para o posicionamento do narrador, questionado em seu modelo de onisciência; para a construção das personagens, mais autônomas e responsáveis por sua visão de mundo e para o leitor (a) do qual se exige mais do que identificação com aventuras romanescas, próprias dos romances folhetins
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Ensino de história, cotidiano e literatura : escravidão e paternalismo em contos de Machado de Assis

Carvalho, Raul Costa de January 2016 (has links)
O objetivo deste trabalho é introduzir para os professores e professoras de História algumas das principais discussões em diferentes áreas do conhecimento sobre a vida cotidiana, apresentando esta como uma perspectiva possível e importante para ser utilizada na abordagem de diferentes conteúdos em sala de aula. Para isso, a partir da retomada de algumas reflexões sobre a relação entre História e Literatura, propomos quatro contos de Machado de Assis como recursos para o ensino de dois temas: a escravidão e o paternalismo no período conhecido como Segundo Reinado (1840-1889). Os contos selecionados foram: Virginius: história de um advogado (1864); Mariana (1871); Uns braços (1896) e Pai contra Mãe (1906). O resultado desta proposta pedagógica foi a produção de um material didático, denominado Caderno do Professor, voltado para professores de História do 8º ano do Ensino Fundamental. Neste material, apresentam-se interpretações possíveis dos contos, de acordo com o objetivo de aprendizagem proposto, bem como algumas sugestões de atividades para serem desenvolvidas em sala de aula. As atividades sobre o conto Pai contra Mãe foram aplicadas, e seus resultados analisados ao final desta pesquisa, permitindo algumas reflexões sobre a trajetória percorrida por educadores entre a elaboração dos objetos de aprendizagem até o conhecimento construído com os alunos. / The objective of this work is introduce to history teachers some of the main discussions in differente areas of knowledge about everyday life, presenting this as a possible and important perspective to be used in different content approach in classroom. For this, we present some reflections about the relationship between History and Literature and propose four Machado de Assis’ stories as resources for the teaching of two themes: slavery and paternalism in the period of the brazilian history known as Segundo Reinado (1840-1889). The stories selected were: Virginius: história de um advogado (1864); Mariana (1871); Uns braços (1896) and Pai contra Mãe (1906). The result of this pedagogical proposal was the production of a didactic material, called Caderno do Professor, to be used by History teacher’s from 8th grade of elementary school. In this material, we present possible interpretations of the stories, according to the objective of the proposed learning, also some suggestions for activities to be developed in the classroom. The activities of the Pai contra Mãe storie were applied, and the results analyzed at the end of this research, allowing some reflections about the trajectory coursed by educators between the development of learnig objects until the knowledge constructed with the students.
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Literatura e religião : estudo das referências religiosas na obra de Machado de Assis

Brum, Fernando Machado January 2009 (has links)
Ce travail a l’intention d’analyser dans quelle mesure l’ensemble référentiel d’éléments raportés à la religion (notamment la Catholique, cette pratique religieuse la plus diffusée dans le pays, au moment de la formation de l’oeuvre en étude) est présent dans les textes du plus important écrivain brésilien. Loin de nier les possibilités critiques existentes, mais en dialogue avec elles, c’est important d’ouvrir une nouvelle clé de lecture qui puisse être associée à tant d’autres et former une texture critique. Machado de Assis est connu comme l’auteur qui a su administrer les plusieurs aspects de la société et avec eux créer son oeuvre de telle façon qu’elle fût libre des signes nationalistes et, au même temps, profondement nationale. Ayant été un critique exceptionnel et plus encore un excellent romancier, c’est possible d’apercevoir que ce qu’il a mis dans ses textes n’y est pas gratuitement, donc, évaluer une référence donnée est développer une nouvelle forme d’analyse pour son oeuvre.On a beaucoup étudié Machado de Assis au long des années, mais peu par rapport à l’utilisation qu’il a faite de la religion disponible à son temps et à la portée de sa compréhension. Établir quel est le rapport de l’Église Catholique Apostolique et Romaine avec le pouvoir de l’État au long de l’histoire pour apercevoir enfin qu’en échelle, ce rapport conflictueux était aussi présent dans l’èglise du Brésil, c’est le fondement pour comprendre l’un des aspects de la formation intellectuelle de Machado de Assis, puisqu’il a accompagné toute la crise religieuse du Second Royaume, et sur laquelle il s’est manifesté en la mettant en fiction. À l’analyse quantitative des ces référentiels religieux qui témoignent l’extension de l’emploi par l’auteur, donne lieu à une analyse qualitative, au moment où se prouve que cette thématique, avec tout ce qui l’entoure, a été dans le champ de vision et de la création des plus célèbres romans de l’auteur. Enrichir la charpente critique sur Machado de Assis est le but ultime de proposer une analyse de ce qui a été employé par lui pour la conception de son oeuvre. / Este trabalho tem a intenção de analisar em que medida o conjunto referencial de elementos relacionados à religião (em especial à Católica, por ser a prática religiosa mais difundida no país quando da formação da obra em destaque) está presente nos textos do mais importante escritor brasileiro. Sem negar as possibilidades críticas existentes, mas dialogando com elas, é relevante podermos abrir uma nova chave de leitura que possa ser associada a tantas outras e formar uma tessitura crítica. Machado de Assis é reconhecido como um autor que soube gerenciar as diversas facetas da sociedade e com elas criar a sua obra de tal forma que fosse livre de marcas nacionalistas e, ao mesmo tempo, profundamente nacional. Sendo um excepcional crítico e ainda melhor ficcionista é possível perceber que o que ele colocou nos seus textos não está ali gratuitamente, por isso, medir uma determinada referência é desenvolver uma nova forma de análise para a obra. Muito se tem estudado Machado de Assis ao longo do tempo, porém pouco, relativo a qual o uso que ele fez da religião disponível no seu tempo e ao seu alcance de compreensão. Estabelecer qual era a relação da Igreja Católica Apostólica Romana com o poder estatal ao longo da história para depois perceber em que escala essa relação conflituosa também estava presente na Igreja do Brasil é a base para entender uma das facetas da formação intelectual de Machado de Assis. Ele acompanhou toda a crise religiosa do Segundo Reinado e sobre ela se manifestou e a ficcionalizou. A análise quantitativa desses referenciais religiosos, que prova a extensão do uso pelo autor, dá lugar a uma análise qualitativa, quando se demonstra que essa temática, com tudo o que ela envolve, esteve no campo de visão e de criação das mais relevantes obras do autor. Enriquecer o arcabouço crítico sobre Machado de Assis é o intuito último de propor uma análise daquilo que foi por ele utilizado para a concepção da sua obra. / The present work aims to analyze how the referential data related to religion (particularly, the Catholic Church, once it was the most widespread religious practice in the country at time of author´s writings) is present in the texts of the most important Brazilian writer. Without denying the already explored critics, but talking with them, is relevant open a new concept about this theme that could be included to others in order to construct a critic conjecture. Machado de Assis is recognized as an author who knew how manage the various facets of society and with them create his work in a style free of nationalist marks and, in the same time, deeply nationalist. Being an exceptional critic and an even better novelist, it is possible realize that he wrote many things with intentional meanings that could be considered to develop a new form of analysis for his work. Along the time, many studies have investigated Machado de Assis, however, there is little information about how he used the available religion and what comprehension he had of it. To establish the relationship between Roman Catholic Church with government power throughout history and then realize that this conflicting relationship was present also in the Church in Brazil, is the basis for understand one of Machado de Assis’ intellectual formation facet. It is visible that he accompanied all religious crisis of the Second Reign and manifested and wrote about it. The quantitative analysis of these religious data, that mark its intense use by the author, gives rise to a qualitative analysis, when it is showed that this theme was present in his life and in creation of the most relevant works of author. To enrich the critical framework on Machado de Assis is the ultimate aim to propose an analysis of what was used by him for the design of his work.
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O Rio de Janeiro em Esaú e Jacó, de Machado de Assis

Staudt, Sheila Katiane January 2009 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo analisar a representação da cidade no romance Esaú e Jacó, de Machado de Assis. O Rio de Janeiro foi palco de inúmeras transformações nos mais variados campos (no econômico, no político e no social) ao longo do século XIX. A fim de entender esse processo, bem como de perceber seus reflexos nos episódios narrados, percorremos as inúmeras alusões acerca do universo urbano tanto no plano físico (nas ruas, na cidade, nas gentes e na moda) quanto no plano extrafísico (na economia, na religião e nos hábitos das personagens). Realizamos também uma leitura de ordem metafórica do texto que nos permitiu vislumbrar alguns símbolos de modernidade e primitivismo velados pela maestria do bruxo do Cosme Velho, os quais são percebidos nos transportes, nas tabuletas e nos gêmeos. A partir da decodificação dos signos citadinos, conseguimos compreender aquela sociedade e as vicissitudes enfrentadas em tempos de modernização. / The main purpose of this work is to analyze the representation of the city inside the novel Esaú e Jacó, by Machado de Assis. Rio de Janeiro city suffered lots of transformations in the most different fields political, economic and social during the 19th century. In order to become conscious about this process, as well as be aware of its reflections inside the novel, we searched the several mentions about the urban universe concerning the physical aspects (streets, the city as a whole, the people, and the fashion), and the extra-physical ones (economy, religion and characters’ habits). Besides that, we introduced a metaphorical reading that made us realize some symbols of the modernity and primitivism in the capital hidden in the text by the geniality of the author, and they can be seen, in some way, in the means of transportation, on the signboards, and in the twins. Through the decodification of the urban signs, we could understand that society and the vicissitudes faced in times of modernization.
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Nos labirintos da realidade : um diálogo de Clarice Lispector com Machado de Assis

Simon, Catia Castilho January 2009 (has links)
Dans les labyrinthes de la réalité, un dialogue entre Clarice Lispector et Machado de Assis, constitue une réflexion actuelle et nécessaire sur la production de Clarice Lispector, à la lumière de cette interlocution envisagée d’un point de vue contemporain. Elle réaffirme le caractère innovateur de la prose d’une écrivaine qui, aussi intensément que Machado de Assis, a suscité à l’époque un sentiment d’étrangeté. Le présent travail propose de centrer son analyse sur deux ouvrages « inauguraux » : Près du coeur sauvage, le premier roman de Clarice Lispector et Mémoires posthumes de Bras Cubas, caractéristique d’une nouvelle phase de Machado de Assis, ainsi que sur leur dernière production : L’heure de l’étoile de Clarice Lispector et Mémorial de Aires de Machado de Assis. Les fils qui tissent cet échange sont divers et organisés de manière suivante : a) étude de la critique existante sur les deux auteurs, afin de mettre l’accent sur des questions et des aspects importants de leurs oeuvres qui fournissent déjà des indices de ce dialogue ; b) analyse des éléments de la structure narrative tels que le temps, l’histoire, le point de vue, le narrateur et sa relation au lecteur, le dialogue entre eux ; c) reconnaissance des signes d’un style zigzagant ou d’une prose essayiste, le dialogisme ; d) accès aux chemins secrets de la réalité sous-jacents au langage et qui recourent, contre toute attente, aux métaphores singulières, à la création de sens qui dévoilent la réalité et mettent à nu le status quo. Dans le processus d’analyse, le texte significatif de l’écrivain argentin Jorge Luis Borges, Les précurseurs de Kafka, est utilisé en complément pour rencontrer les précurseurs qui se cachent derrière la réalité des deux auteurs. Partant de là, le dialogue entre Clarice Lispector et Machado de Assis apparaît plus vif. En effet, certains procédés qui ont suscité ce sentiment d’étrangeté en face de l’oeuvre de Lispector étaient déjà présents chez Machado de Assis, à l’exemple de l’attention aux petites choses, à l’âme humaine, au détail en apparence innocent, au dialogue du narrateur avec le lecteur, à la prose essayiste, aux thèmes bibliques et au langage populaire. Des éléments traités à contresens et selon la perspective de Walter Benjamin – autre théoricien important abordé dans ce travail. Sans oublier les contributions de Roland Barthes, Ernest Cassirer, Alfredo Bosi, Augusto Meyer, Antonio Candido, Benedito Nunes, Silviano Santiago, Lúcia Helena, Leyla Perrone-Moysés, Lúcia Miguel-Pereira, Nádia Gotlib, Marta de Senna et Juracy Assmann Saraiva, entre autres. / Este projeto “Nos labirintos da realidade, um diálogo de Clarice Lispector com Machado de Assis” coloca-se como uma reflexão atual e necessária acerca da produção clariceana, situando-a à luz deste cruzamento, na contemporaneidade. Reafirma-se o caráter inovador da prosa da escritora que, com a mesma intensidade de Machado de Assis, provocou o estranhamento em sua época. Para tanto, esta análise privilegiará as seguintes obras dos escritores: Perto do coração selvagem e Memórias póstumas de Brás Cubas, por serem as “inaugurais” tanto da escritora quanto de uma nova fase no escritor. Também foram incluídas A hora da estrela e Memorial de Aires por serem suas últimas produções. Diversos são os fios que permeiam esta interlocução e que estão organizados da seguinte maneira: a) o trânsito pela crítica sobre Clarice Lispector e Machado de Assis, a fim de pontuar questões e aspectos relevantes em suas obras e que já indicam o diálogo; b) a análise dos elementos da estrutura narrativa, tais como o tempo, a história, o ponto de vista, o narrador e sua relação com o leitor e o diálogo entre eles; c) o reconhecimento das marcas de um estilo ziguezagueante ou de uma prosa ensaística, o dialogismo; d) o adentrar pelos secretos caminhos da realidade que subjazem à linguagem e se deparam com o mito, na contramão do esperado, com o uso de inusitadas metáforas, com a criação de sentidos que desvelam a realidade e desnudam o status quo. No processo de análise, foi usado, como subsídio, o importante texto de Jorge Luis Borges, Kakfa y sus precursores, visando ao procedimento indicado pelo escritor argentino de, a partir da realidade dos escritores, olhar para trás e encontrar precursores. Nesse sentido o diálogo de Clarice com Machado torna-se mais agudo, uma vez que alguns procedimentos que causaram estranhamento na escritora já estavam concretizados nele, como, por exemplo, a atenção às coisas miúdas, à alma humana, ao detalhe aparentemente, inocente, o diálogo do narrador com o leitor, a prosa ensaística, os temas bíblicos e os ditos populares tratados a contrapelo, na perspectiva de Walter Benjamin, outro teórico importante neste trabalho. Além dele, Roland Barthes, Ernest Cassirer, Alfredo Bosi, Augusto Meyer, Antonio Candido, Benedito Nunes, Silviano Santiago, Lúcia Helena, Leyla Perrone-Moysés, Lúcia Miguel-Pereira, Nádia Gotlib, Marta de Senna, Juracy Assmann Saraiva, entre outros.

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