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Mapeamento da rede de atenção à saúde mental do litoral do ParanáMäder, Bruno Jardini January 2015 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Adriano Furtado Holanda / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Defesa: Curitiba, 20/11/2015 / Inclui referências : f. 39-45;59-61;95-96 / Resumo: A política de Saúde Mental brasileira vem sendo discutida e construída nas últimas quatro décadas. Neste processo, o modelo de atenção centralizado em hospitais psiquiátricos vem sendo substituído por uma proposta territorial, descentralizada em uma Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Esta pesquisa tem o objetivo de descrever a atenção à Saúde Mental desempenhada pelos profissionais dos serviços no litoral do estado do Paraná, nos municípios que compõem a 1a Regional de Saúde. O trabalho se divide em quatro partes. Na primeira propomos uma distinção conceitual entre Atenção à Saúde Mental e Atenção Psicossocial, na qual a primeira é um campo amplo de conhecimentos e práticas enquanto que a segunda é um núcleo de práticas mais bem delimitado. Na segunda parte, discutimos o objeto de pesquisa da Saúde e apresentamos o Mapeamento como método qualitativo e fenomenológico de pesquisa em Saúde. A terceira é composta pela descrição do mapeamento na qual identificamos a composição da rede e os obstáculos para uma atenção integral em Saúde Mental. A quarta e última parte descreve os arranjos assistenciais dispostos pelos serviços de Saúde Mental, e a contribuição técnica e pessoal dos profissionais que atuam nos serviços. Observamos que, nesta região, os serviços efetivam o acolhimento e têm resultados positivos, porém, encontram dificuldades na atuação em rede. Nesta localidade, os dois modelos de atenção (hospitalar e psicossocial) convivem lado a lado sem que se comuniquem de forma efetiva, interrompendo a integralidade da atenção. Palavras-Chave: Atenção à Saúde Mental; Atenção Psicossocial; Mapeamento; Fenomenologia; Rede. / Abstract: The policies for Brazilian Mental Health has been debated and constructed in the last four decades. In this process, the model for centralized care in psychiatric hospitals has been replaced for a territorial proposal, in a decentralized NetWork for Psychosocial Attention (RAPS). This research aims to describe the attention to Mental Health performed by professional from health services in the coast of the State of Paraná, in the municipalities that combine the 1st. Regional Health. The paper is divided in four parts. For the first part, we propose a conceptual distinction between Mental Health Attention and Psychosocial Attention, in which the first one is a broad field of knowledge and practices while the second one is a nucleus of well-defined practices. In the second part, we discuss the health research subject and present the mapping, qualitative and phenomenological method of research in Health. For the third part consists of the mapping description in which we identify the composition of the network and the obstacles for a comprehensive care in Mental Health. The fourth and final part describes the assistance arrays prepared by the Services for Mental Health and the technical and personal contribution of professionals who work in such services. We observe that in this location, the services carry out the reception and have positive results from it, however, for they find difficulties when it comes for the network and its performance. In this locality, the two models of mental health care (hospital and psychosocial) live side by side without really communicating to each other effectively, disrupting the potential of a comprehensive attention. Key-Words: Mental Health Attention; Psychosocial Attention; Mapping; Phenomenology; Network.
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Análise da inclusão do tema violência na rede de atenção à saúde mental do município do Rio de Janeiro / Analysis of the inclusion of this subject in the network of mental health care in the municipality of Rio de JaneiroValadares, Fabiana Castelo January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A violência está muito presente na sociedade brasileira e, desde a década de 1980, vem se configurando também como um importante problema de saúde pública. Para enfrentar esse desafio o setor saúde tem buscado, principalmente ao longo da última década, construir formas de intervenção voltadas para a promoção da saúde e a prevenção da violência. Tais ações foram formalizadas na Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência, aprovada no ano de 2001, com a proposta de promover ações integradas e intersetoriais em todos os níveis da atenção em saúde. Como essas propostas e ações vêm sendo integradas a atenção à saúde mental é a pergunta que buscamos responder nesta tese. No âmbito da atenção à saúde mental, a violência sempre esteve presente nos discursos construídos em torno da anormalidade e periculosidade das pessoas com transtornos mentais, bem como nas diferentes propostas de tratamento e exclusão às quais essas pessoas eram submetidas. Ao longo das últimas décadas ocorreram mudanças profundas na Política de Atenção à Saúde Mental no Brasil que passou a privilegiar a atenção extra-hospitalar, a integração familiar e comunitária, a inclusão social e a garantia de direitos das pessoas com transtornos mentais. Diante desta nova configuração da assistência, o enfrentamento dos problemas comuns à sociedade, como as situações de violência, passaram a se constituir também como objeto da intervenção dos profissionais desta área. Esta tese buscou, a partir dos quatro artigos que a compõem e por meio da metodologia que combinou abordagens quantitativas e qualitativas, identificar como a violência vem sendo inserida como objeto de intervenção das práticas dos profissionais da atenção em saúde mental, como as diretrizes da Política de Atenção à Saúde Mental integram esta temática e quais orientações as categorias profissionais vem construindo / em torno do tema. Para isso utilizou a metodologia da pesquisa documental para analisar como a literatura científica e os marcos legais da Política de Saúde Mental vem incorporando o tema da violência, que grupos populacionais vem sendo mais abordados e quais os principais problemas enfrentados. A pesquisa qualitativa de abordagem compreensiva foi adotada para investigar como as categorias profissionais mais atuantes no âmbito da atenção à saúde mental vêm incorporando o tema da violência como objeto de intervenção de suas práticas. Já a triangulação de métodos foi realizada para investigar como os serviços de saúde mental têm atuado nos casos de violência que chegam aos serviços. Os resultados das pesquisas analisadas nesta tese apontam que a temática da violência vem gradativamente sendo incorporada como objeto de estudos e pesquisas no âmbito da saúde mental, com maior incremento a partir da segunda metade dos anos 2000. Também em relação aos marcos legais da Política de Saúde Mental constatou-se uma maior preocupação com o tema da violência, principalmente quando associada ao uso de substâncias psicoativas. Para as categorias profissionais entrevistadas a temática da violência surge como um dos objetos de intervenção das práticas de seus profissionais, entretanto foi percebida pouca apropriação das ferramentas propostas na Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências. Por fim, os dois artigos que abordam, em períodos distintos, as práticas dos profissionais da saúde mental em relação à temática da violência, demonstram que ocorreram mudanças significativas nestas práticas e maior apropriação do tema. Concluímos que há um processo de incorporação do tema violência no âmbito da atenção em saúde mental, no entanto as práticas desse campo ainda têm pouca visibilidade. Nesse sentido esperamos, com esta pesquisa, contribuir para que o tema ganhe mais relevância.
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Análise da inclusão do tema violência na rede de atenção à saúde mental do município do Rio de Janeiro / Analysis of the inclusion of this subject in the network of mental health care in the municipality of Rio de JaneiroValadares, Fabiana Castelo January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A violência está muito presente na sociedade brasileira e, desde a década de 1980, vem se configurando também como um importante problema de saúde pública. Para enfrentar esse desafio o setor saúde tem buscado, principalmente ao longo da última década, construir formas de intervenção voltadas para a promoção da saúde e a prevenção da violência. Tais ações foram formalizadas na Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência, aprovada no ano de 2001, com a proposta de promover ações integradas e intersetoriais em todos os níveis da atenção em saúde. Como essas propostas e ações vêm sendo integradas a atenção à saúde mental é a pergunta que buscamos responder nesta tese. No âmbito da atenção à saúde mental, a violência sempre esteve presente nos discursos construídos em torno da anormalidade e periculosidade das pessoas com transtornos mentais, bem como nas diferentes propostas de tratamento e exclusão às quais essas pessoas eram submetidas. Ao longo das últimas décadas ocorreram mudanças profundas na Política de Atenção à Saúde Mental no Brasil que passou a privilegiar a atenção extra-hospitalar, a integração familiar e comunitária, a inclusão social e a garantia de direitos das pessoas com transtornos mentais. Diante desta nova configuração da assistência, o enfrentamento dos problemas comuns à sociedade, como as situações de violência, passaram a se constituir também como objeto da intervenção dos profissionais desta área. Esta tese buscou, a partir dos quatro artigos que a compõem e por meio da metodologia que combinou abordagens quantitativas e qualitativas, identificar como a violência vem sendo inserida como objeto de intervenção das práticas dos profissionais da atenção em saúde mental, como as diretrizes da Política de Atenção à Saúde Mental integram esta temática e quais orientações as categorias profissionais vem construindo / em torno do tema. Para isso utilizou a metodologia da pesquisa documental para analisar como a literatura científica e os marcos legais da Política de Saúde Mental vem incorporando o tema da violência, que grupos populacionais vem sendo mais abordados e quais os principais problemas enfrentados. A pesquisa qualitativa de abordagem compreensiva foi adotada para investigar como as categorias profissionais mais atuantes no âmbito da atenção à saúde mental vêm incorporando o tema da violência como objeto de intervenção de suas práticas. Já a triangulação de métodos foi realizada para investigar como os serviços de saúde mental têm atuado nos casos de violência que chegam aos serviços. Os resultados das pesquisas analisadas nesta tese apontam que a temática da violência vem gradativamente sendo incorporada como objeto de estudos e pesquisas no âmbito da saúde mental, com maior incremento a partir da segunda metade dos anos 2000. Também em relação aos marcos legais da Política de Saúde Mental constatou-se uma maior preocupação com o tema da violência, principalmente quando associada ao uso de substâncias psicoativas. Para as categorias profissionais entrevistadas a temática da violência surge como um dos objetos de intervenção das práticas de seus profissionais, entretanto foi percebida pouca apropriação das ferramentas propostas na Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências. Por fim, os dois artigos que abordam, em períodos distintos, as práticas dos profissionais da saúde mental em relação à temática da violência, demonstram que ocorreram mudanças significativas nestas práticas e maior apropriação do tema. Concluímos que há um processo de incorporação do tema violência no âmbito da atenção em saúde mental, no entanto as práticas desse campo ainda têm pouca visibilidade. Nesse sentido esperamos, com esta pesquisa, contribuir para que o tema ganhe mais relevância.
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Vivência familiar de tratamento da pessoa com transtorno mental em face da reforma psiquiátricaBorba, Letícia de Oliveira 17 January 2012 (has links)
Resumo: Trata-se de uma pesquisa qualitativa com o método da história oral temática, desenvolvida no período de 2008 a 2009, com famílias que tinham um integrante com transtorno mental que residem na cidade de Curitiba e região metropolitana. Teve como questão norteadora: como a família vivencia o tratamento da pessoa com transtorno mental em face da reforma psiquiátrica? Para responder a essa indagação foi elaborado o objetivo: conhecer como a família vivencia o tratamento da pessoa com transtorno mental em face da reforma psiquiátrica. Participaram desta pesquisa três famílias, no total de oito olaborares. Os dados foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada, analisados de acordo com a proposta de Interpretação Qualitativa de Dados de Minayo, organizados nas categorias temáticas: 1. Atitudes e sentimentos da família em face do adoecimento do seu integrante, 2. Assistência em saúde mental: do modelo hospitalocêntrico ao psicossocial, formada por três sub-categorias: 2.1 O (des)cuidado à pessoa internada em hospital psiquiátrico, 2.2 As sucessivas internações em hospitais psiquiátricos, e, 2.3 Assistência na área da saúde mental sustentada no modelo psicossocial: avanços, fragilidades e desafios. 3. A convivência familiar em face do transtorno mental. Os colaboradores referiram que em um primeiro momento tentam tratar do familiar com transtorno mental em seu domicílio, entretanto, frente a agudização dos sintomas, é preciso recorrer ao internamento em instituição psiquiátrica, situação por eles vivenciada com intensa angústia e sofrimento. Relataram as terapêuticas utilizadas pela instituição manicomial como: camisa de força, eletroconvulsoterapia, contenção física no leito, enfaixamento, e que os objetivos desse aparato institucional era segregar e modelar comportamentos. Em relação às mudanças na assistência consideram os serviços extra-hospitalares como o CAPS/NAPS e ambulatório de saúde mental como estratégias inovadoras e possíveis. Atribuíram a estes dispositivos a melhora na relação familiar, a aceitação da doença e o entendimento de como lidar com as situações conflitantes que a convivência com essa realidade suscita. A convivência familiar é permeada por tensões e conflitos, motivadas pelo não ntendimento da doença, e pela estigmatização que o portador de transtorno mental sofre no próprio núcleo familiar. Mencionaram que existe sobrecarga emocional e financeira dos cuidadores e discorreram sobre as estratégias encontradas para buscar uma melhor convivência. Os resultados demonstram que está em curso no país uma mudança de paradigma na forma de assistir a pessoa com transtorno mental, que vai do modelo hospitalocêntrico centrado na exclusão social e no poder médico, ao modelo psicossocial, que objetiva o tratamento em serviços extra-hospitalares, a reinserção social e o repensar do modo de fazer nessa área do conhecimento. Apesar dos avanços, ainda são muitos os desafios postos para a consolidação do modelo psicossocial como a articulação entre atenção básica e saúde mental, a capacitação dos profissionais da área da saúde para acolher e atender as demandas de cuidados dessa clientela e o aumento da amplitude do atendimento nos serviços de base comunitária.
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Uso de psicotropicos na atenção primaria no distrito sudoeste de Campinas e sua relação com os arranjos da clinica ampliada / Psychotropic use at Southwest Campinas primary care and its relationship with clinical expanded arrangementsSantos, Deivisson Vianna Dantas dos, 1978- 13 August 2018 (has links)
Orientador: Rosana Teresa Onocko Campos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T06:01:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: No âmbito da saúde, as novas intevenções clínicas que aparecem na mídia, logo adquirem uma aura mítica, sustentedas pelo argumento de moderno e melhor. Os riscos são minimizados e esses produtos tornam-se necessidades sociais de consumo tanto para população como para classe médica. Principalmente no caso da saúde mental, onde as doenças são construtos diagnósticos que envolvem coletâneas de sintomas, este fenômeno encontrou campo fértil de expansão. Sucessivos trabalhos demonstram que populações com quadros psiquiátricos expressivos são submedicalizadas enquanto populações com sintomas que não configuram transtornos mentais são iatrogenizadas. Desta maneira, a medicalização atinge não necessariamente o público que teria um beneficio comprovado, mas um público com outras demandas socioeconômicas, com aval dos profissionais de saúde. O objetivo do trabalho é o de comparar se os equipamentos com e sem arranjos da clínica ampliada têm comportamentos diferentes em relação ao emprego de psicotrópicos na dinâmica de suas ações em saúde. Foi realizada categorização de unidades básicas de Campinas semelhantes sócio-econômicamente quanto à presença ou não de arranjos da clinica ampliada (existência de equipe e reuniões para construção de Projeto Terapêutico; de cadastramento e adscrição de clientela; de matriciamento; de gestão colegiada; de grupos de educação, promoção e atendimento domiciliar) pela técnica de construção dos clusters. A partir da formação destes agrupamentos, quantificamos a dispensação de psicofármacos e, além disso, realizamos grupos focais e entrevistas individuais com trabalhadores e usuários, para inquirir sobre o papel do uso destes nas suas ações de saúde. Observamos altas taxas de dispensação de psicofármacos entre a população adscrita em ambos os agrupamentos: 8 a 10% em uso de antidepressivos, e 7,5% em uso de benzodiazepínicos. A eficácia destes arranjos mostrou maior impacto na produção de sujeitos críticos de suas ações. E isso foi mais evidente entre os trabalhadores e não aparece ainda, no discurso dos usuários. Evidencia-se uma dificuldade de estabelecer um diálogo, em padrões acessíveis para os usuários do SUS, sobre os efeitos das medicações. Os usuários buscam informações sobre seus tratamentos em bulas farmacêuticas, uma vez que não se sentem apoiados pelas equipes. Esse papel é desempenhado apenas pelos psiquiatras, não sentindo os outros membros, como médicos e enfermeiros da equipe como responsáveis por essa parte do cuidado com o paciente. Nas tentativas de descontinuação ou paradas devido aos efeitos colaterais, por o fazerem sem o devido apoio, pioram clinicamente, o que reforça o temor em questionar o poder médico. A despeito disso, os usuários valorizam abordagens multivariadas para os seus problemas e criticam o pequeno investimento das equipes nestas intervenções. / Abstract: New clinic interventions in heath care, soon acquire a mythic aura, by the argument that they are modern and better. The risks are minimized and the products become social necessities for consumers and physicians. In case of mental health, where diseases are diagnostic constructs, this phenomenon has expanded. Many studies show that people with severe mental disorders are undertreated while people with random symptoms that not constitute a psychiatry disease receive an iatrogenic treatment. Thus, the use of psychotropic affects not necessarily the public who would have a real benefit. The objective of this project is comparing the use of psychotropic at health units with and without clinical expanded arrangements. Furthermore the objective is also analyzing differences of this use in the services dynamics. The health units from low socioeconomic index zones of Campinas-SP was categorized on the presence or absence of clinical expanded arrangements (existence of team meetings, management care case; registration of customers; good relationship between general practices and experts; democratic local administration; groups education, promotion and home care) by the cluster technique. We have quantified the prescription of psychotropic. Moreover, we've done focus groups and individual interviews with health workers and patients, to inquire them about the psychiatry medicines role on theirs practices. We've observed high rates of drugs prescription among the population in both groups: 8 to 10% of antidepressants, and 7.5% of benzodiazepines. The clinical expanded arrangements effectiveness has a greater impact on the production of critical workers, but this effect wasn't seen on patients. There wasn't an open dialogue about the medicines, and its uses between health workers and patients. Patients are used to seek information about their treatment in pharmaceutical leaflets, since it does not feel supported by the health teams. Only psychiatrists are responsible for psychotropic prescription in Campinas. Other team members such as general practices and nurses don't feel responsible for this. In attempts to stop their medicine, mainly due to side effects, patients do it without proper medical support. Then, they suffer with the withdraw syndrome, which reinforces the fear to question the medical power. Despite of this, they valorize alternative approaches to their problems and criticize the lack of marketing on these interventions. Keywords: psychotropic, mental health care, health hazard evaluation. / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre em Saude Coletiva
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O processo de reforma psiquiátrica no Município de Barbacena-MG no período 2000-2004: um estudo de caso acerca da cidade dos loucos / The process of psychiatric reform in the City of Barbacena-MG in the period 2000-2004: a case study concerning the city of foolsFassheber, Vanessa Barreto January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / O presente trabalho propõe um estudo de caso acerca do processo de transformação em saúde mental do município de Barbacena-MG, no contexto da Reforma Psiquiátrica brasileira. Partiu-se do estudo da criação da assistência psiquiátrica no estado mineiro, delineando os principais fatores presentes na história da psiquiatria mineira. Para tal realizou-se a busca documental em relatórios, reportagens, projetos e demais fontes primárias. O estudo foi dividido cronologicamente em três períodos históricos distintos: o primeiro momento representou o auge do manicômio enquanto poder supremo da psiquiatria, destacando o período da constituição da assistência psiquiátrica em Barbacena até o ano de 1979, quando o psiquiatra italiano Franco Basaglia visitou o município. O segundo período compreendido entre os anos de 1979 e 2000 buscou delinear as primeiras denúncias acerca do modelo vigente e das primeiras transformações assistenciais. Por fim o foco foi mantido sobre o período 2000 a 2004, quando Barbacena deu início a tentativa de construção de uma rede de serviços substitutivos. Além da utilização da busca documental foram ainda realizadas análises bibliográficas a partir de conceitos-chave do processo de Reforma Psiquiátrica, Desinstitucionalização e Doença Mental entre parênteses . Os dados obtidos foram ainda complementados com o recurso do diário de campo. A construção de uma rede de saúde mental em Barbacena é uma experiência tardia. A partir do ano 2000 diversos serviços substitutivos foram criados, como Caps, Naps e Serviços Residenciais Terapêuticos. Ao mesmo tempo ocorreu o fechamento e descredenciamento de hospitais psiquiátricos, culminando em uma significativa redução de leitos. Apesar do avanço evidenciado, a rede de saúdemental apresentou pontos vulneráveis, exigindo, portanto a criação de novos serviços e a reformulação de serviços já existentes. / The present research considers a case study about the process of transformation in mental health of the Barbacena city in the context of the brazilian
psychiatric reform. The research started with the study of the creation of the pshychiatric assistance in the state of Minas Gerais, delineating the psychiatric history. It was used documentary search in reports, news articles, projects and others primary sources. The research was divided chronological in three periods: the first one represented the apogee of the asylum while to be able supreme of psychiatric,the period of the beginnig of the psychiatric ones until the year of 1979, when Italian psychiatrist Franco Basaglia visited Barbacena. It second moment enters the years of 1979 and 2000 the research shows the first denuciations concerning the manicomial model and of the first transformations. Finally the focus was kept on the
period between 2000 and 2004, when Barbacena beginnig the attempt of construction of a substitutive network of cares in mental health.
Beyond the use of the documentary search they had been still used bibliography analysis from keywords Psychiatric Reform, Desinstitucionalization and “Insanity between parentheses”. The data still had been complemented with the resource of diary notes.
The implantation of a network in mental health in Barbacena is a delayed experience. From the year of 2000 many services substitutes had been created, as Caps, Naps and Therapeutic Home Services. At the same time was closed some
hospitals culminating in a significant reduction os stream beds. Altough the advance of the city network, it has presented vulnerable points. It´s necessary the creation of new services and the reformularization of some existing services already.
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A permanência da prática de internação de crianças e adolescentes em instituição psiquiátrica em um cenário de avanços da reforma psiquiátrica: o circuito do controle / The permanency of internment practices of children and adolescents in psychiatric institution within the advances in Brazilian psychiatric reform scenario: the control circuitBraga, Cláudia Pellegrini 26 August 2015 (has links)
A reforma psiquiátrica brasileira, na qualidade de um processo social e crítico, vem transformando o cenário da atenção psicossocial, tendo como norte a constituição de direitos das pessoas com sofrimento psíquico. A perspectiva da desinstitucionalização, alicerce desse processo, configura-se como um campo de saberes e práticas, comprometido com a criação de serviços e de novas formas de relação com a experiência do sofrimento psíquico. A constituição de um campo de atenção específico para crianças e adolescentes, alinhado a essa perspectiva, está em curso e é recente, sendo a criação de serviços e a promoção de debates para a formulação de políticas públicas marcos importantes. Contudo, mesmo com esses avanços significativos, há movimentos contrarreformistas em curso, expressos, por exemplo, na permanência da prática de internação de crianças e adolescentes em instituições psiquiátricas de caráter asilar. Em um horizonte que visa à transformação dessa situação é preciso compreender as premissas e as justificativas para essas internações. Assim, esse estudo objetivou identificar e analisar os motivos de internação de crianças e adolescentes em uma instituição psiquiátrica de caráter asilar do Estado de São Paulo segundo as perspectivas da instituição e, também, das crianças e dos adolescentes internados. No âmbito da pesquisa qualitativa, a partir da Hermenêutica Dialética enquanto norteador metodológico e abordagem de dados, foi realizada observação participante em uma instituição psiquiátrica durante um período de quatro meses. Ainda, foi feito o estudo de 45 documentos institucionais referentes aos sujeitos internados nesse período e foram feitas entrevistas abertas com oito adolescentes internados na instituição. Para a análise, foi determinado como Categoria Analítica o conjunto de conceitos e práticas da perspectiva da desinstitucionalização e, a partir do material de campo, foram eleitas Categorias Empíricas e Operacionais. Após a leitura transversal dessas categorias, foram constituídos quatro temas de discussão. O primeiro, relativo ao perfil das 45 crianças e dos adolescentes internados no período do estudo, indicou que são características centrais: situações de vulnerabilidade diversas, frágil rede social, de suporte e de serviços, baixo grau de escolarização, passagens por outras instituições, e atribuição de um conjunto de traços que definem os sujeitos como sendo desviantes em relação a uma norma; assim, podese afirmar que há uma carreira de internação e psiquiatrização da vida, que diz respeito às vicissitudes da vida e a uma série de passagens institucionais. O segundo tema, compreendeu a psiquiatria enquanto uma prática ideológica sustentada por dois mecanismos principais: a produção de um curto-circuito simplificador da vida, no qual a expressão de relações de agressividade determina a internação; e a atribuição de um diagnóstico psiquiátrico abrangente, o F.29, que ocupa a função de justificar e legitimar a internação. O terceiro tema apontou que a instituição tem um claro esquema institucionalizante, baseado em um princípio autoritário-hierárquico e determinado pelo regramento do cotidiano. O quarto tema assinalou que, nas diferentes situações de internação, há uma mesma lógica operando: o circuito do controle, constituído por meio de dependências recíprocas de aparatos institucionais, dentre os quais o que sustenta efetivamente esse circuito é a instituição psiquiátrica. Conclui-se que, mesmo em um cenário de avanços da reforma psiquiátrica, lógicas segregatórias e asilares permanecem nas relações entre sujeitos e entre instituições, o que coloca a necessidade de continuidade da luta pela efetivação da reforma psiquiátrica / The Brazilian psychiatric reform, as a social and critical process, is transforming the psicossocial attention scenario, taking into account the rights of people with psychic suffering. The perspective of deinstitutionalization, a field of practices and knowledges, is the base of this process and is committed with the creation of services and with singular rapports with the psychic suffering experience. The construction of a specific form of psicossocial attention for children and adolescents is new and is in progress; the establishment of services and the promotion of debates for public policy making are some of the action taken in this context. Yet, even though this significance advances, contrariwise reform movements are in course, as the permanency of internment practices of children and adolescents in psychiatric institutions with asylum characteristics. Regarding the transformation of this situation, it is necessary to understand the reasons and justifications of those internments. Therefore, this research aimed to identify and analyse the motives of internment of children and adolescents in a psychiatric institution with asylum characteristics, located at São Paulo, according to the perspectives of the institution and, also, of the children and adolescents. A qualitative research, in a Hermeneutic Dialectic approach, was performed: a participative observation within a four months period, a study of 45 institutional documents, and interviews with eight adolescents. For analysis, the concepts and practices of the deinstitutionalization perspective were determined as Analytical Categories and, as from the material of the study were chosen the Empirical and Operational Categories. Thereafter the transversal reading of these categories, were constituted four themes of discussion. The first, concerning the profile of the 45 interned children and adolescents in the study period, revealed as main characteristics: various vulnerability situations, a feeble social net, a low scholar degree, several institutional passages, and the attribution of various features that defines the person as a deviant of norms; hence, there is an internment and a psychiatric career in the lives of these children and adolescents, connected to the vicissitudes and events of life. The second theme asseverates that psychiatry seems to be an ideological practice, sustained by two main mechanisms: the production of a short circuit that simplifies life and on which the aggressiveness relations expressions imposes the internment; and the attribution of an extensive psychiatric diagnosis, F.29, that justifies and legitimates the internments. The third theme confirms the institutionalization scheme of the institution, based on an authoritarian and hierarchy scheme, determined by the quotidian regulation. The fourth theme, distinguishes that there is an alike logic on the several internment situations: the circuit control, which is composed by reciprocal dependencies of institutional equipments, among which the psychiatric institution is, indeed, responsible for the maintenance of this circuit. To conclude, regarding the relevant advances in psychiatric reform scenario, segregation and asylum logic\'s still happens, both in institutions and social relations. This fact put in place the necessity of keeping on the efforts for the psychiatric reform
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A permanência da prática de internação de crianças e adolescentes em instituição psiquiátrica em um cenário de avanços da reforma psiquiátrica: o circuito do controle / The permanency of internment practices of children and adolescents in psychiatric institution within the advances in Brazilian psychiatric reform scenario: the control circuitCláudia Pellegrini Braga 26 August 2015 (has links)
A reforma psiquiátrica brasileira, na qualidade de um processo social e crítico, vem transformando o cenário da atenção psicossocial, tendo como norte a constituição de direitos das pessoas com sofrimento psíquico. A perspectiva da desinstitucionalização, alicerce desse processo, configura-se como um campo de saberes e práticas, comprometido com a criação de serviços e de novas formas de relação com a experiência do sofrimento psíquico. A constituição de um campo de atenção específico para crianças e adolescentes, alinhado a essa perspectiva, está em curso e é recente, sendo a criação de serviços e a promoção de debates para a formulação de políticas públicas marcos importantes. Contudo, mesmo com esses avanços significativos, há movimentos contrarreformistas em curso, expressos, por exemplo, na permanência da prática de internação de crianças e adolescentes em instituições psiquiátricas de caráter asilar. Em um horizonte que visa à transformação dessa situação é preciso compreender as premissas e as justificativas para essas internações. Assim, esse estudo objetivou identificar e analisar os motivos de internação de crianças e adolescentes em uma instituição psiquiátrica de caráter asilar do Estado de São Paulo segundo as perspectivas da instituição e, também, das crianças e dos adolescentes internados. No âmbito da pesquisa qualitativa, a partir da Hermenêutica Dialética enquanto norteador metodológico e abordagem de dados, foi realizada observação participante em uma instituição psiquiátrica durante um período de quatro meses. Ainda, foi feito o estudo de 45 documentos institucionais referentes aos sujeitos internados nesse período e foram feitas entrevistas abertas com oito adolescentes internados na instituição. Para a análise, foi determinado como Categoria Analítica o conjunto de conceitos e práticas da perspectiva da desinstitucionalização e, a partir do material de campo, foram eleitas Categorias Empíricas e Operacionais. Após a leitura transversal dessas categorias, foram constituídos quatro temas de discussão. O primeiro, relativo ao perfil das 45 crianças e dos adolescentes internados no período do estudo, indicou que são características centrais: situações de vulnerabilidade diversas, frágil rede social, de suporte e de serviços, baixo grau de escolarização, passagens por outras instituições, e atribuição de um conjunto de traços que definem os sujeitos como sendo desviantes em relação a uma norma; assim, podese afirmar que há uma carreira de internação e psiquiatrização da vida, que diz respeito às vicissitudes da vida e a uma série de passagens institucionais. O segundo tema, compreendeu a psiquiatria enquanto uma prática ideológica sustentada por dois mecanismos principais: a produção de um curto-circuito simplificador da vida, no qual a expressão de relações de agressividade determina a internação; e a atribuição de um diagnóstico psiquiátrico abrangente, o F.29, que ocupa a função de justificar e legitimar a internação. O terceiro tema apontou que a instituição tem um claro esquema institucionalizante, baseado em um princípio autoritário-hierárquico e determinado pelo regramento do cotidiano. O quarto tema assinalou que, nas diferentes situações de internação, há uma mesma lógica operando: o circuito do controle, constituído por meio de dependências recíprocas de aparatos institucionais, dentre os quais o que sustenta efetivamente esse circuito é a instituição psiquiátrica. Conclui-se que, mesmo em um cenário de avanços da reforma psiquiátrica, lógicas segregatórias e asilares permanecem nas relações entre sujeitos e entre instituições, o que coloca a necessidade de continuidade da luta pela efetivação da reforma psiquiátrica / The Brazilian psychiatric reform, as a social and critical process, is transforming the psicossocial attention scenario, taking into account the rights of people with psychic suffering. The perspective of deinstitutionalization, a field of practices and knowledges, is the base of this process and is committed with the creation of services and with singular rapports with the psychic suffering experience. The construction of a specific form of psicossocial attention for children and adolescents is new and is in progress; the establishment of services and the promotion of debates for public policy making are some of the action taken in this context. Yet, even though this significance advances, contrariwise reform movements are in course, as the permanency of internment practices of children and adolescents in psychiatric institutions with asylum characteristics. Regarding the transformation of this situation, it is necessary to understand the reasons and justifications of those internments. Therefore, this research aimed to identify and analyse the motives of internment of children and adolescents in a psychiatric institution with asylum characteristics, located at São Paulo, according to the perspectives of the institution and, also, of the children and adolescents. A qualitative research, in a Hermeneutic Dialectic approach, was performed: a participative observation within a four months period, a study of 45 institutional documents, and interviews with eight adolescents. For analysis, the concepts and practices of the deinstitutionalization perspective were determined as Analytical Categories and, as from the material of the study were chosen the Empirical and Operational Categories. Thereafter the transversal reading of these categories, were constituted four themes of discussion. The first, concerning the profile of the 45 interned children and adolescents in the study period, revealed as main characteristics: various vulnerability situations, a feeble social net, a low scholar degree, several institutional passages, and the attribution of various features that defines the person as a deviant of norms; hence, there is an internment and a psychiatric career in the lives of these children and adolescents, connected to the vicissitudes and events of life. The second theme asseverates that psychiatry seems to be an ideological practice, sustained by two main mechanisms: the production of a short circuit that simplifies life and on which the aggressiveness relations expressions imposes the internment; and the attribution of an extensive psychiatric diagnosis, F.29, that justifies and legitimates the internments. The third theme confirms the institutionalization scheme of the institution, based on an authoritarian and hierarchy scheme, determined by the quotidian regulation. The fourth theme, distinguishes that there is an alike logic on the several internment situations: the circuit control, which is composed by reciprocal dependencies of institutional equipments, among which the psychiatric institution is, indeed, responsible for the maintenance of this circuit. To conclude, regarding the relevant advances in psychiatric reform scenario, segregation and asylum logic\'s still happens, both in institutions and social relations. This fact put in place the necessity of keeping on the efforts for the psychiatric reform
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Ações de saúde mental desenvolvidas no cotidiano de uma equipe de estratégia saúde da família: possibilidades e limites / Mental health interventions developed within the daily activities of a Family Health team: possibilities and limitationsVeloso, Tatiana Maria Coelho 30 May 2012 (has links)
A pesquisa teve por objetivo identificar e analisar as ações de saúde mental desenvolvidas pelos profissionais de uma equipe de Estratégia de Saúde da Família de um município de pequeno porte, apontando suas potencialidades e limites. Foi um estudo descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa. Foi re alizada em uma unidade básica de saúde da família do município de Guaiúba-CE. Os partic ipantes foram 16 profissionais vinculados a uma equipe de ESF. A coleta de dados ocorreu em janeiro e fevereiro de 2011. Foram utilizados como métodos de coleta de dados, a observação e quat ro grupos focais. Os diálogos foram áudiogravados e transcritos, constituindo o principal material para a análise dos dados, que foram complementados pelas observações re gistradas em diário de campo. Foi realizada análise de conteúdo de Bardin e dos dados emergiram quatro categorias. Na categoria \"Concepções de saúde mental\" foram discutidas as ideias que permeavam o termo saúde mental, passando por vinculação do comportamento dentro da normalidade a uma concepção ampliada a partir do reconhecimento de vários aspectos que influenciam na saúde mental das pessoas. A categoria \"Quem precisa de intervenção no campo da saúde mental?\" buscou descrever como no dia-a-dia do serviço, a equi pe reconhece as pessoas e/ou famílias com necessidade de intervenção no campo da saúde me ntal. As questões de gênero, alterações no comportamento, o diagnóstico médico ou realização de tratamento para transtorno mental foram algumas das formas citadas pelos participantes no reconhecimento da demanda em saúde mental. Os agentes comunitários de saúde demonstraram grande potencial para desempenhar esse papel. A categoria \"Por quais caminhos eles andam?\" descreveu os diversos caminhos trilhados pelos pacientes após terem sido identificados com necessidade de atenção em saúde mental. A consulta médica foi considerada fundamental e determinante para a escolha de acompanhar o paciente na unidade de ESF, encaminhar para o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), ou para algum hospital (geral ou psiquiátrico). Por fim, na categoria \"Entre a medicação e a escuta\" foram discutidos aspectos da utilização dos psicotrópicos, que, na realidade estudada, assume papel central na assistência em saúde mental. A equipe reconheceu a relevância da escuta como uma forma de cuidado em saúde mental que perm eava os atendimentos desenvolvidos pelos diversos profissionais. Os resu ltados nos levam às seguintes reflexões: as ações em saúde mental desenvolvidas no âmbito da ESF permei am o fazer de todos os profissionais que a compõe, como, por exemplo, a identificação da necessidade de quem precisaria de alguma intervenção em saúde mental, a orientação de busca por serviços de saúde, encaminhamento para os setores especializados, realização de es cuta e prescrição de psicotrópico. Apesar disto, faz-se necessário aprimorar a sistematização da identificação de casos, desenvolver junto à equipe estratégias de cuidado em saúde ment al que possam incorporar o cotidiano da ESF, além de melhorar a relação com os outros se rviços da rede, no intuito de fortalecê-la. / The aim of this study was to identify and analyze mental health interventions developed by workers of a Family Health team from a small city, highlight ing potentialities and limitations. This is a descriptive and exploratory study with qualitative approach. The research was conducted at a Family Health Unit in Guaiúba -CE. The 16 participan ts wereworkers of a Family Health team. Data was collected in January and February of 2011 through observation and four focal groups. The dialogues were audio recorded and later transcribed, constituting the main material of analysis, complemented with observation notes from a field diary. Bardin\'s content analysis was used to asse ss data from which four categories emerged. Mental health conceptions include ideas concerning the term mental health. There is a slight notion of normal behavior as an extend ed conception by recognizing many aspects that influence people\'s mental health. In Who needs mental health interventions? we aimed to describe how the team, on a daily basis, recognizes people and families in need of mental health interventions. Issues related to gender, behavioral changes, medical diagnosis or history of mental disorder treatment were acknowledged by participants as recognition of patients in need of mental health care. Community health workers displayed great potential to identify this feature. In In which paths do they trail? we described several paths trailed by patients after their need for mental health care wa s identified. The medical appointment was considered as fundamental and ad amant in the decision of escorting the patient to the Family Health Unit and referring him/her to the Family Health Support Center, to the Center of Psychosocial Care, or to a hospital (gen eral of psychiatric). At last, in Between medication and listening, aspects of the use of psychotropic drugs were discussed. In the studied reality, these drugs assume a central role in mental health care. The team recognized the importance of listening as a mental health care attitude and it took place in appointments conducted by several workers. Results point to the following considerations: Mental health interventions developed at Family Health Units are identified within care attitudes of all team workers. For instance, they can perform the identification of a person in need of mental health intervention, the orientation to look for health services, th e referral to specialized care, listening and prescription of psychotropic drugs. Despite that, it is necessary to improve the systematization of chaos identification, by developing mental health care strategies within the team. These strategies should be inco rporated into the daily routine of the Family Health Unit, to enhance the network relationship between other health services, in order to strengthen it.
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Ações de saúde mental desenvolvidas no cotidiano de uma equipe de estratégia saúde da família: possibilidades e limites / Mental health interventions developed within the daily activities of a Family Health team: possibilities and limitationsTatiana Maria Coelho Veloso 30 May 2012 (has links)
A pesquisa teve por objetivo identificar e analisar as ações de saúde mental desenvolvidas pelos profissionais de uma equipe de Estratégia de Saúde da Família de um município de pequeno porte, apontando suas potencialidades e limites. Foi um estudo descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa. Foi re alizada em uma unidade básica de saúde da família do município de Guaiúba-CE. Os partic ipantes foram 16 profissionais vinculados a uma equipe de ESF. A coleta de dados ocorreu em janeiro e fevereiro de 2011. Foram utilizados como métodos de coleta de dados, a observação e quat ro grupos focais. Os diálogos foram áudiogravados e transcritos, constituindo o principal material para a análise dos dados, que foram complementados pelas observações re gistradas em diário de campo. Foi realizada análise de conteúdo de Bardin e dos dados emergiram quatro categorias. Na categoria \"Concepções de saúde mental\" foram discutidas as ideias que permeavam o termo saúde mental, passando por vinculação do comportamento dentro da normalidade a uma concepção ampliada a partir do reconhecimento de vários aspectos que influenciam na saúde mental das pessoas. A categoria \"Quem precisa de intervenção no campo da saúde mental?\" buscou descrever como no dia-a-dia do serviço, a equi pe reconhece as pessoas e/ou famílias com necessidade de intervenção no campo da saúde me ntal. As questões de gênero, alterações no comportamento, o diagnóstico médico ou realização de tratamento para transtorno mental foram algumas das formas citadas pelos participantes no reconhecimento da demanda em saúde mental. Os agentes comunitários de saúde demonstraram grande potencial para desempenhar esse papel. A categoria \"Por quais caminhos eles andam?\" descreveu os diversos caminhos trilhados pelos pacientes após terem sido identificados com necessidade de atenção em saúde mental. A consulta médica foi considerada fundamental e determinante para a escolha de acompanhar o paciente na unidade de ESF, encaminhar para o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), ou para algum hospital (geral ou psiquiátrico). Por fim, na categoria \"Entre a medicação e a escuta\" foram discutidos aspectos da utilização dos psicotrópicos, que, na realidade estudada, assume papel central na assistência em saúde mental. A equipe reconheceu a relevância da escuta como uma forma de cuidado em saúde mental que perm eava os atendimentos desenvolvidos pelos diversos profissionais. Os resu ltados nos levam às seguintes reflexões: as ações em saúde mental desenvolvidas no âmbito da ESF permei am o fazer de todos os profissionais que a compõe, como, por exemplo, a identificação da necessidade de quem precisaria de alguma intervenção em saúde mental, a orientação de busca por serviços de saúde, encaminhamento para os setores especializados, realização de es cuta e prescrição de psicotrópico. Apesar disto, faz-se necessário aprimorar a sistematização da identificação de casos, desenvolver junto à equipe estratégias de cuidado em saúde ment al que possam incorporar o cotidiano da ESF, além de melhorar a relação com os outros se rviços da rede, no intuito de fortalecê-la. / The aim of this study was to identify and analyze mental health interventions developed by workers of a Family Health team from a small city, highlight ing potentialities and limitations. This is a descriptive and exploratory study with qualitative approach. The research was conducted at a Family Health Unit in Guaiúba -CE. The 16 participan ts wereworkers of a Family Health team. Data was collected in January and February of 2011 through observation and four focal groups. The dialogues were audio recorded and later transcribed, constituting the main material of analysis, complemented with observation notes from a field diary. Bardin\'s content analysis was used to asse ss data from which four categories emerged. Mental health conceptions include ideas concerning the term mental health. There is a slight notion of normal behavior as an extend ed conception by recognizing many aspects that influence people\'s mental health. In Who needs mental health interventions? we aimed to describe how the team, on a daily basis, recognizes people and families in need of mental health interventions. Issues related to gender, behavioral changes, medical diagnosis or history of mental disorder treatment were acknowledged by participants as recognition of patients in need of mental health care. Community health workers displayed great potential to identify this feature. In In which paths do they trail? we described several paths trailed by patients after their need for mental health care wa s identified. The medical appointment was considered as fundamental and ad amant in the decision of escorting the patient to the Family Health Unit and referring him/her to the Family Health Support Center, to the Center of Psychosocial Care, or to a hospital (gen eral of psychiatric). At last, in Between medication and listening, aspects of the use of psychotropic drugs were discussed. In the studied reality, these drugs assume a central role in mental health care. The team recognized the importance of listening as a mental health care attitude and it took place in appointments conducted by several workers. Results point to the following considerations: Mental health interventions developed at Family Health Units are identified within care attitudes of all team workers. For instance, they can perform the identification of a person in need of mental health intervention, the orientation to look for health services, th e referral to specialized care, listening and prescription of psychotropic drugs. Despite that, it is necessary to improve the systematization of chaos identification, by developing mental health care strategies within the team. These strategies should be inco rporated into the daily routine of the Family Health Unit, to enhance the network relationship between other health services, in order to strengthen it.
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