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Marcadores de ativação imune, inflamação crônica e estresse oxidativo em pessoas que vivem com o HIV/Aids: a busca do melhor prognóstico / Markers of immune activation, chronic inflammation and oxidative stress in people living with HIV/AIDS: searching for a better prognosisTasca, Karen Ingrid [UNESP] 19 February 2016 (has links)
Submitted by KAREN INGRID TASCA (karenitasca@hotmail.com) on 2016-03-18T13:58:06Z
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Previous issue date: 2016-02-19 / Ao analisar as atuais causas dos óbitos das pessoas que vivem com HIV/aids (PVHA), diferentemente da era pré-cART (terapia antirretroviral combinada), destacam-se doenças típicas do envelhecimento, tais como dislipidemias, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, entre outras, que aparecem de forma muito precoce nesta população. Tal fenômeno ocorre devido às persistentes ativação imune e inflamação crônica em PVHA, que são favorecidas pela interação da HMGB1 - high mobility group box protein-1 - e dos produtos finais de glicação avançada (AGEs), com seu receptor (RAGE), presente na superfície da membrana celular. Em sua forma solúvel, sRAGE é uma provável supressora da ativação imune por sequestrar os ligantes e evitar a interação deles com a forma transmembrana, anulando assim, seus efeitos. Além disso, a translocação microbiana e o estresse oxidativo têm sido estudados como potencializadores dessa cascata inflamatória e, em PVHA, níveis de sCD14 e de produtos de peroxidação lipídica, tais como o malondialdeído (MDA) e 8-isoprostano, estão elevados em relação aos indivíduos não-infectados, enquanto que o sistema antioxidante dos portadores do vírus, incluindo a capacidade antioxidante total (CAT), vitaminas e seus precursores, também é considerada deficiente. Portanto, esses marcadores estão relacionados, tanto com a própria evolução para a doença, quanto com o aparecimento e gravidade das comorbidades não-associadas a aids. Objetivos: avaliar a influência da cART e das contagens de células T CD4+ nos níveis plasmáticos de sRAGE, AGEs, HMGB1, sCD14, citocinas, MDA, 8-isoprostano, CAT, vitaminas, proteína C-reativa (PCR) e variáveis metabólicas, além da relação com os danos genotóxicos induzidos por estresse oxidativo à partir das células mononucleares do sangue periférico das PVHA. Métodos: a abordagem foi realizada em dois estudos, um longitudinal envolvendo 30 PVHA analisadas antes (M0) e cerca de seis a 12 meses após início terapêutico (M1) e, outro estudo de caráter transversal, que dividiu os 92 participantes em cinco grupos, conforme uso ou não da cART e resposta imunológica apresentada, sendo ela, adequada (T CD4+>500) ou inadequada (T CD4+<500 células/mm3). A inclusão dos participantes ocorreu no Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia “Domingos Alves Meira”, Botucatu/SP. Foram realizadas as seguintes técnicas: cromatografia de alta eficiência (HPLC) para o MDA e vitaminas; total antioxidant performance para o CAT; ensaio imunoenzimático (ELISA) para o sRAGE, AGEs, HMGB1, sCD14 e 8-isoprostano; citometria de fluxo para as citocinas IL-6, IL-8 e IL-10 e ensaio do Cometa para dano no DNA. Demais dados foram coletados de prontuários médicos. Na análise estatística foram utilizados, para as variáveis não paramétricas, os testes Poisson e Distribuição Gamma e, para as paramétricas, Binomial Negativa e Tukey-Kramer. Foram calculadas, também, correlações de Pearson. A análise foi ajustada para idade, gênero, prática de exercícios físicos, uso de tabaco e de antidepressivos. A significância foi considerada para p≤0,05. Resultados: no estudo longitudinal os níveis de triglicérides e PCR aumentaram após terapia e, concentrações de vitaminas e CAT diminuíram neste período. Além disso, houve aumento no dano do DNA pós-cART nos indivíduos que iniciaram a terapia com altas contagens de T CD4+. Naqueles que a iniciaram com baixas contagens destas células, ocorreu aumento de 8-isoprostano e diminuição nos níveis de AGEs. Já no estudo transversal, os grupos sob cART há mais de cinco anos e controle da viremia apresentaram os menores níveis de IL-10, sendo que, entre eles, o grupo de indivíduos com contagens mais altas de T CD4+ mostrou os níveis mais elevados de sCD14 e sRAGE. Ademais, no grupo virgem de tratamento com baixas contagens de T CD4+ houve maior concentração de 8-isoprostano, enquanto que, naquele sem tratamento, mas com altas contagens de T CD4+ e infecção há mais de cinco anos, observou-se os menores danos genotóxicos. Conclusão: o uso da cART influenciou na melhora dos parâmetros relacionados à infecção pelo HIV, porém, não houve benefícios no status inflamatório e de ativação imune, considerando os marcadores escolhidos. A cART parece, também, ter contribuído com o aumento no estresse oxidativo dos indivíduos infectados, tanto nos meses iniciais da terapia quanto seu uso em período prolongado, conforme demonstrado nos dois estudos. Assim, há necessidade de mais investigações, com maior casuística, sobre as alterações metabólicas, imunológicas e oxidativas provocadas pela cART. Além disso, devido à sua indicação cada vez mais precoce e uso prolongado, estratégias para minimizar estes parâmetros devem ser consideradas, tais como, adoção de hábitos saudáveis e acompanhamento periódico em Serviço de Referência. / Analyzing the current causes of deaths of people living with HIV/AIDS (PLWHA), it turns out that, unlike the pre-cART era (combination antiretroviral therapy), the highlights are typical manifestations of aging, such as dyslipidemia, cardiovascular disease and diabetes mellitus, which appear early in this population. This phenomenon occurs because of persistent immune activation and chronic inflammation in PLWHA, which are favored by the interaction of HMGB1 (high mobility group box protein-1) and AGEs (advanced glycation end-products), with the receptor RAGE, present in surface of the cell membrane. In its soluble form, sRAGE competes with the transmembrane receptor sequestering its ligands and preventing the activation of proinflammatory pathways. Furthermore, microbial translocation and oxidative stress have been studied as enhancers of this inflammatory cascade. Compared to the non-infected individuals, in PVHA the sCD14 and product levels of lipid peroxidation, such as malondialdehyde (MDA) and 8-isoprostane are increased, while their antioxidant system, including the total antioxidant capacity (TAC), vitamins and their precursors are deficient. Therefore, these markers are related both to the evolution of the disease itself, as with the onset and severity of non-AIDS comorbidities. Objectives: to evaluate the influence of cART and CD4+ T cells counts on plasma levels of sRAGE, AGEs, HMGB1, sCD14, cytokines, MDA, 8-isoprostane, TAC, vitamins, C-reactive protein (CRP) and metabolic variables, beyond their relationship with genotoxic damage induced by oxidative stress from peripheral blood mononuclear cells of PVHA. Methods: the approach was made through two studies, a longitudinal design enrolled 30 PVHA, analyzed before (M0) and approximately six to twelve months after (M1) therapy initiation; another transverse study, which divided the 92 participants into five groups, as use or not of cART and the presented immune response (adequate when the CD4+ T <500, or inadequate to CD4+ T >500 cells/mm3). The participants included attending the Specialized Ambulatory Service of Infectious Diseases "Domingos Alves Meira", Botucatu/SP. The following techniques were performed: high performance liquid chromatography (HPLC) for the MDA and vitamins; total antioxidant performance for CAT; enzyme immunoassay (ELISA) to sRAGE, AGEs, HMGB1, sCD14 and 8-isoprostane; flow cytometry for IL-6, IL-8 and IL-10 and comet assay for DNA damage. Other data were collected from medical records. We used Poisson test or Gamma distribution for non-parametric variables and Negative Binomial or One-way ANOVA with subsequent Tukey-Kramer post-hoc test for those parametric data. We also performed Pearson correlations. All calculations were adjusted for age, sex and tobacco use, practice of intense physical activity and use of anxiolytics and/or antidepressants (p≤0.05). Results: In the longitudinal study, after cART initiation triglyceride and CRP levels increased, and vitamin concentrations and CAT decreased. In addition, there was an increase in DNA damage of individuals who initiated therapy with high CD4+ T counts. Those started with low CD4+ T counts, occurred an increase in 8-isoprostane levels and a decrease in AGEs. In cross-sectional study, the groups under cART for more than five years and controlled viremia had lower IL-10 levels, and those with higher CD4+ T cell counts showed higher levels of sCD14 and sRAGE. Moreover, the naïve group with low CD4+ T counts presented the highest concentration of 8-isoprostane, while naïve patients but with a high CD4+ T count and infection for more than five years, it was observed the smallest genotoxic damage. Conclusion: the use of cART improved the parameters related to HIV infection, however, failed to improve the inflammatory and immune activation status, considering the variables analyzed here. The therapy also showed to increase the oxidative stress of infected individuals, both in the initial months as long-term use of cART, as shown in our both studies. Thus, there is need for further research with a larger cohort, about the disturbance in metabolic, immunological and oxidative status, potentiated by cART. In addition, because of the current ever-earlier recommendations to start cART and its prolonged use, strategies to minimize these parameters should be considered, such as adoption of healthy habits and regular monitoring in Reference Service.
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A ativação imunológica materna na gênese do comportamento autista: aspectos comportamentais e neuroquímicosSoares, Evandro da Cruz Cittadin January 2014 (has links)
The Autistic Spectrum Disorder (ASD) is a neuropsychiatric disorder developed in early childhood, characterized by severe and pervasive impairment in the domains of development areas relevant to social interaction, communication, behavior and interests. It has an estimated global prevalence of 0.62% and its dianóstico remains exclusively based on clinical observation, without yet no supplementary exam available to support it. In recent years, environmental interferences have been identified as possible causes for the development of ASD since clinical evidence demonstrating a correlation between the disorder and the incidence of maternal infections or autoimmune diseases in the perinatal period. Animal models of autism using prenatal infections point to the importance of immune activation in the developing brain. Rats exposed to lipopolysaccharide (LPS) in the prenatal period have reduced play behavior and decreased social interaction when youth and adults. The aim of this study was to investigate the inflammatory response in the offspring of rats submitted to an animal model of autism induced by LPS in the prenatal period, where pregnant females were given LPS intraperitoneally at a dose of 100 mg / kg to 9.5 days of gestation. The results showed that prenatal exposure to LPS was able to induce autistic behavior in offspring, altering the permeability of brain barrier, elevate the levels of cytokines in brain structure, and increase the levels of malondialdehyde and decrease antioxidant defenses. Taken together, these results suggest that prenatal insult is able to interfere in the development and activity of the nervous system of the pups in the long term, producing behavioral and neurochemical changes similar to those found in ASD. / Submitted by Alexandre Pedron Martins (alexandre.martins8@unisul.br) on 2017-05-05T17:47:50Z
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Previous issue date: 2014-11-24 / O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno neuropsiquiátrico desenvolvido na infância precoce caracterizado pelo prejuízo severo e invasivo de domínios nas áreas do desenvolvimento pertinentes à interação social, comunicação, comportamento e interesse. Possui uma prevalência global estimada de 0,62% e seu diagnóstico permanece baseado exclusivamente na observação clínica, não havendo até o momento nenhum exame complementar disponível para apoiá-lo. Nos últimos anos, interferências ambientais têm sido apontadas como possíveis causas para o desenvolvimento do TEA, uma vez que evidências clínicas demonstraram correlação entre o transtorno e a ocorrência de infecções maternas ou doenças autoimunes no período perinatal. Modelos animais de autismo utilizando infecções pré-natais apontam para a importância da ativação imunológica no encéfalo em desenvolvimento. Ratos expostos ao lipopolissacarídeo (LPS) em período pré-natal apresentaram redução no comportamento de brincar e a diminuição da interação social quando jovens e adultos. O objetivo deste estudo foi investigar a resposta inflamatória na prole de ratos submetidos ao modelo animal de autismo induzido por LPS no período pré-natal, em que fêmeas prenhes receberam LPS por via intraperitoneal na dose de 100 μg/kg aos 9,5 dias gestacionais. Os resultados mostraram que a exposição pré-natal ao LPS foi capaz induzir o comportamento autista na prole, alterar a permeabilidade da barreira encefálica, elevar os níveis de citocinas em estruturas encefálicas, além de aumentar os níveis de malondialdeído e diminuir as defesas antioxidantes. O conjunto desses resultados sugere que há um insulto pré-natal é capaz de interferir no desenvolvimento e na atividade do sistema nervoso dos filhotes em longo prazo, produzindo alterações comportamentais e neuroquímicas semelhantes àquelas encontradas no TEA.
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Avaliação da memória espacial e expressão das proteínas TAU e GSK-3 em tecido encefálico de animais adultos após ativação imune neonatalDias, Paula January 2018 (has links)
Introduction: The neonatal immune system is still immature, which makes them more susceptible to the infectious agents present in that period. Neonatal immune activation is associated with increased permeability of the blood-brain barrier (BBB), causing an inflammatory cascade in the Central Nervous System (CNS) and altering behavioral and neurochemical parameters. One of the hypotheses that has been studied is that neuroinflammation may be involved in neurodegenerative processes, such as in Alzheimer's disease (AD). Objective: To evaluate visuo-spatial memory and the expression of Tau and GSK-3β proteins in hippocampus and cortex of animals exposed to neonatal endotoxemia. Methods: C57BL/6 mice with two days old received a single injection of subcutaneous lipopolysaccharide (LPS). At 60,120 and 180 days old, visual-spatial memory was evaluated through the Morris walter maze and the hippocampus and córtex were dissected to evaluate the expression of Tau and GSK-3β proteins through the use of Western Blot. Results: In the animals exposed to LPS in the neonatal period there were ans visuo-spatial memory impairment at 120 and 180 days old. There was an increase in the expression of GSK-3β in hippocampus of the animals at 60, 120 and 180 days of life. In the cortex, this increase occurred only in 120 and 180 days old. Tau protein expression was high in hippocampus and cortex of animals at 120 days old and only in cortex at 180 days old. Conclusion: The data observed in this study show that neonatal immune activation may be associated with visuo-spatial memory impairment and increased expression of GSK-3β and Tau proteins in long-term. These evidences may base future studies on the relationship between neonatal neuroinflammation and long-term neurodegenerative processes. / Submitted by Paula Dias (paula.dias@unisul.br) on 2018-04-27T14:16:18Z
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Previous issue date: 2018 / Introdução: O sistema imunológico dos neonatos ainda é imaturo, o que torna-os mais suscetíveis aos agentes infecciosos presentes nesse período. A ativação imune neonatal está associada a um aumento da permeabilidade da barreira hematoencefálica (BHE), provocando uma cascata inflamatória no Sistema Nervoso Central (SNC) e alterando parâmetros comportamentais e neuroquímicos. Uma das hipóteses que vem sendo estudas é que a neuroinflamação possa estar envolvida nos processos neurodegenerativos, como na Doença e Alzheimer (DA). Objetivo: Avaliar o comprometimento da memória visuo-espacial e a expressão das proteínas Tau e GSK-3β em hipocampo e córtex de animais expostos a endotoxemia neonatal. Métodos: Camundongos C57BL/6 com dois dias de vida receberam uma única injeção de lipopolisacarídeo (LPS) subcutânea. Ao completarem 60,120 e 180 dias de vida, a memória visuo-espacial foi avaliada através do Labirinto Aquático de Morris e as estruturas hipocampo e córtex dissecados para avaliação da expressão das proteínas Tau e GSK-3β através da técnica de Western Blot. Resultados: Os animais expostos ao LPS no período neonatal apresentaram um comprometimento da memória visuo-espacial com 120 e 180 dias de vida. Houve um aumento da expressão de GSK-3β em hipocampo dos animais com 60, 120 e 180 dias de vida. Já no córtex, este aumento aconteceu somente em 120 e 180 dias. A expressão da proteína Tau estava elevada em hipocampo e córtex dos animais com 120 dias e apenas em córtex em 180 dias de vida. Conclusão: Os dados observados neste estudo mostram que a ativação imune neonatal pode estar associada a um comprometimento da memória visuo-espacial e a um aumento da expressão das proteínas GSK-3β e Tau tardiamente. Estas evidências podem basear futuros estudos sobre a relação entre neuroinflamação neonatal e processos neurodegenerativos tardios.
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Ativação imune materna e vacinação contra Influenza A (H1N1) durante a gestação em ratas wistar e sua relação com o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos na prole adultaEvangelista, Tathiane Alves Lima January 2017 (has links)
Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / A presença de infecção durante a gravidez pode aumentar consideravelmente a incidência de transtornos neurodesenvolvimentais nos filhos, em especial esquizofrenia e autismo, além de ansiedade e depressão. Desde 2005 a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que mulheres grávidas sejam vacinadas contra influenza A. No entanto, a utilização desta vacina durante a gravidez permanece limitada, devido às preocupações sobre o desenvolvimento do feto e os possíveis efeitos teratogênicos, uma vez que a gravidez é um critério de exclusão para a participação em ensaios clínicos com vacinas. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar os parâmetros comportamentais de déficit olfatório, ansiedade, atividade locomotora e comportamento tipo-depressivo, além dos níveis de neurotrofinas (NTs) na prole adulta de ratas Wistar submetidas à vacinação contra influenza A e comparar esses parâmetros na prole de ratas induzidas a uma infecção com PolyI: C durante a gestação. Utilizaram-se ratas Wistar gestantes, as quais foram divididas em três grupos: 1) grupo controle que recebeu salina; 2) grupo administrado com a vacina contra influenza A (H1N1); 3) grupo PolyI: C, submetido a uma única injeção de PolyI: C; todas administradas no 9º dia de gestação. Após o desmame, os filhotes machos e fêmeas foram agrupados conforme o tratamento materno e, ao completarem 60 dias, ambas as proles foram submetidas aos testes comportamentais: discriminação olfatória, labirinto em cruz elevada, atividade locomotora e splash teste. Após os testes, os animais foram decapitados e suas estruturas cerebrais (córtex frontal, hipocampo, estriado e bulbo olfatório - BO) retiradas para análises dos níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e fator de crescimento neuronal (NGF). De modo geral, os resultados apontaram que a ativação imune materna (AIM) por PolyI: C foi capaz de induzir déficit olfatório, um comportamento tipo-depressivo e alterou a atividade locomotora na vida tardia da prole, independentemente do gênero, confirmando que a infecção pré-natal está implicada nos transtornos neurodesenvolvimentais. Em relação aos efeitos da vacina H1N1 na gestação sobre a prole adulta, ao associar os resultados comportamentais e os níveis de NTs, observou-se que a vacina apenas alterou o comportamento tipo-depressivo nos ratos machos. Todavia, o fato dos níveis cerebrais de BDNF e NGF estarem diminuídos nestes animais poderia contribuir na compreensão deste achado
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comportamental, uma vez que a redução das NTs pode comprometer a angiogênese e neurogênese cerebral e, em consequência, influenciar na resposta comportamental dos animais H1N1. Verificou-se ainda que a vacina contra influenza A na gravidez aumentou os níveis de BDNF apenas no córtex frontal de ratas fêmeas, sugerindo que os níveis desta NT foram influenciados pela vacina H1N1 durante a gestação, a qual pode ter exercido um efeito protetor a longo prazo, embora somente neste parâmetro neuroquímico. Por fim, dados da literatura confirmam que vacinação na fase pré-natal induz uma resposta imune protetora em processos neuronais, como a neurogênese, e no comportamento da prole adulta, sugerindo que os possíveis mecanismos de mediação do desenvolvimento do cérebro pós-natal estão relacionados aos fatores neurotróficos, bem como à liberação de citocinas e questões hormonais, as quais devem ser investigadas em pesquisas posteriores.
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Ativação imune materna como fator de risco para alterações imunoquímicas e comportamentais em longo prazo na proleSimões, Lutiana Roque January 2017 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde. / A infecção materna durante a gravidez resulta em alterações agudas ou duradouras no contexto do desenvolvimento, estrutura e função do sistema nervoso central (SNC) do feto. Em modelos experimentais a administração de lipopolissacarídeo (LPS) é bem caracterizado e amplamente aceito como uma infecção bacteriana, sendo esta uma proteína altamente imunogênica que provoca uma resposta inflamatória no hospedeiro. O objetivo do estudo foi investigar os efeitos da injeção de LPS no 15º dia gestacional em ratas Wistar, em seus fetos e também avaliar as alterações comportamentais na prole exposta a diferentes doses de cetamina (CET) na vida adulta. Foram utilizadas ratas Wistar prenhas no 15º dia gestacional e o LPS ou solução salina tamponada com fosfato (PBS) (grupo controle) foi administrado por via intraperitoneal. Seis, 12 e 24 h após a injeção, as ratas foram submetidas a cirurgia para retirada das estruturas avaliadas. Os níveis de IL-1β, IL-2, IL-5, IFN-γ, GM-CSF, IL-4, IL-6, IL-18, MIP-3a, TNF-α, IL-7, IL-10, MIP-1a e EPO foram aumentados no cérebro dos fetos. No líquido amniótico os níveis de TBARS aumentaram em 12 e 24 h, grupamentos carbonil aumentaram em 12 h, a atividade da CAT aumentou somente em 12 h e a SOD aumentou em todos os tempos avaliados. No cérebro dos fetos os níveis de TBARS e grupamentos carbonil aumentaram somente em 24 h, a atividade da SOD e CAT somente em 12 h. Houve um aumento na expressão de metaloproteinases de matriz 2 e 9 (MMPs 2 e 9) no líquido amniótico e cérebro dos fetos que foram expostos à injeção de LPS. No hipocampo e córtex cerebral das ratas houve disfunção na integridade da barreira hematoencefálica (BHE) em 6, 12 e 24 h. Na barreira placentária (BP) a disfunção ocorreu em 6 h e em 6 e 24 h no cérebro dos fetos. Neste trabalho a prole adulta também foi avaliada, foram injetadas com LPS e PBS e divididas nos seguintes grupos: controle/salina, controle/CET 5 mg/kg, controle/CET 15 mg/kg, controle/CET 25 mg/kg, LPS/salina, LPS/CET 5 mg/kg, LPS/CET 15 mg/kg e LPS/CET 25 mg/kg. A CET foi administrada 1 vez ao dia durante 7 dias (53º ao 59º dia de vida). No teste comportamental de habituação ao campo aberto e reconhecimento de objetos novos, os animais do grupo controle expostos a 15 e 25 mg/kg de CET apresentaram dano de memória de habituação e reconhecimento e todos os animais do grupo LPS expostos ou não a CET apresentaram comprometimento de memória. Na atividade locomotora tanto os animais do grupo controle quanto LPS que receberam tratamento com 25 mg/kg de CET apresentaram hiperlocomoção em comparação com o grupo controle/salina. No teste de inibição de pré-pulso (IPP) do reflexo de sobressalto os animais do grupo controle/CET 25 mg/kg apresentaram IPP em 70 e 75 dB. Os animais LPS/CET 25 mg/kg apresentaram IPP em todas as intensidades analisadas. Houve um aumento dos níveis de BDNF e NGF no hipocampo de animais expostos ao LPS e que receberam 15 e 25 mg/kg de CET. Assim, a ativação imune materna (AIM) provocou alterações imunoquímicas e a CET intensificou déficits comportamentais em animais expostos ao LPS no período pré-natal.
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Saponinas de Quillaja brasiliensis: potencial imunoadjuvante e mecanismos celulares e moleculares de ação.Cibulski, Samuel Paulo January 2015 (has links)
A formulação de vacinas efetivas frequentemente requer a adição de adjuvantes capazes de otimizar as respostas imunes humoral e celular. Com o objetivo principal de contribuir para o desenvolvimento de novos adjuvantes, este trabalho foi desenvolvido buscando aprofundar o conhecimento do mecanismo de ação imunoadjuvante de preparações de saponinas de Quillaja brasiliensis e suas formulações em complexos imunoestimulantes do tipo ISCOM. Como a toxicidade das saponinas é um fator crítico para seu uso em preparações vacinais, inicialmente foram realizados ensaios visando comparar a toxicidade in vitro e in vivo de saponinas extraídas de Quillaja brasiliensis com saponinas de ação imunoestimulante reconhecidas, extraídas de Quillaja saponaria (Quil A). O potencial imunoadjuvante das saponinas solúveis de Q. brasiliensis foi avaliado utilizando preparações com dois antígenos: ovalbumina (OVA) e vírus da diarreia viral bovina (BVDV). Numa etapa seguinte, a atividade imunoadjuvante de ISCOMs preparados com saponinas de Q. brasiliensis foram avaliadas em duas vias de administração. O potencial imunomodulador dessas saponinas foi verificado em experimentos de recrutamento celular in vivo e expressão de genes relacionados ao sistema imune. Os resultados mostraram que saponinas de Q. brasiliensis são menos tóxicas que as de Quil A e apresentam atividade adjuvante similar, caracterizada por um perfil Th1/Th2 balanceado. Q. brasiliensis promoveu uma forte resposta imune celular do tipo Th1 caracterizada por uma robusta reação de hipersensibilidade celular tardia (DTH) e pela produção de IFN- e IL-2. A resposta imune induzida pelos ISCOMs produzidos a partir de saponinas de Q. brasiliensis foram superiores às respostas induzidas pelas saponinas solúveis. Os testes in vivo mostraram que as saponinas de Q. brasiliensis promovem um ambiente imunocompetente no local da inoculação e nos linfonodos drenantes. Esse ambiente foi caracterizado pelo intenso influxo celular (neutrófilos, células NK, células dendríticas, linfócitos T e B), além da expressão diferencial de genes relacionados à ativação do sistema imune. Em suma, os resultados mostraram que saponinas de Q. brasiliensis são seguras e seus potencial adjuvante foi equivalente a saponinas com ação imunoadjuvante conhecida de Q. saponaria. / Effective vaccine formulations frequently require addition of adjuvants able to optimize the cellular and humoral immune responses. With the goal to contribute to the development of new classes of adjuvants, this work was developed in order to achieve deep knowledge on the imunoadjuvant mode of action for Quillaja brasiliensis saponins incorporated into immunostimulant complex (ISCOM). The toxicity of saponins is a critical factor for its usage as vaccine preparations. At first, in vivo and in vivo citoxicity assays were carried out to compare to the effects between saponins extracted from Quillaja brasiliensis and the immunostimulant saponins already known from Quillaja saponaria (Quil A). Imunoadjuvant potential of soluble saponins from Q. brasilienis was evaluated using preparations of two antigens: ovoalbumin (OVA) and bovine viral diarrhea (BVD). As a next step, imunoadjuvant activity of ISCOMS prepared with Q. brasiliensis saponins was evaluated using two routes of administration. The immunomodulatory potential of these saponins was tested during in vivo cell recruitment assays and gene expression related to immune system. Our results demonstrated that Q. brasilienis saponins are less toxic than those from Quil A and presenting similar adjuvant activity, characterized by a Th1/Th2 balance profile. Q.brasiliensis induced a strong Th1 cell-mediated immune responses indicated by a robust delayed type hypersensitivity (DTH) as well as IFN-у and IL-2 production. The immune response induced by ISCOMs from Q. brasiliensis saponins was higher than the one induced by soluble saponins. In vivo experiments indicated that saponins from Q. brasiliensis generate an immunocompetent environment at the injection site and draining lymph nodes. This environment was characterized by an intense cell influx (neutrophils, NK cells, dendritic cells, B and T cells) as well as differential gene expression related to immune system activation. In essence, the results showed that saponins from are safe and their adjuvant potential was equivalent to saponins with imunoadjuvant activity of Q. saponaria.
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Saponinas de Quillaja brasiliensis: potencial imunoadjuvante e mecanismos celulares e moleculares de ação.Cibulski, Samuel Paulo January 2015 (has links)
A formulação de vacinas efetivas frequentemente requer a adição de adjuvantes capazes de otimizar as respostas imunes humoral e celular. Com o objetivo principal de contribuir para o desenvolvimento de novos adjuvantes, este trabalho foi desenvolvido buscando aprofundar o conhecimento do mecanismo de ação imunoadjuvante de preparações de saponinas de Quillaja brasiliensis e suas formulações em complexos imunoestimulantes do tipo ISCOM. Como a toxicidade das saponinas é um fator crítico para seu uso em preparações vacinais, inicialmente foram realizados ensaios visando comparar a toxicidade in vitro e in vivo de saponinas extraídas de Quillaja brasiliensis com saponinas de ação imunoestimulante reconhecidas, extraídas de Quillaja saponaria (Quil A). O potencial imunoadjuvante das saponinas solúveis de Q. brasiliensis foi avaliado utilizando preparações com dois antígenos: ovalbumina (OVA) e vírus da diarreia viral bovina (BVDV). Numa etapa seguinte, a atividade imunoadjuvante de ISCOMs preparados com saponinas de Q. brasiliensis foram avaliadas em duas vias de administração. O potencial imunomodulador dessas saponinas foi verificado em experimentos de recrutamento celular in vivo e expressão de genes relacionados ao sistema imune. Os resultados mostraram que saponinas de Q. brasiliensis são menos tóxicas que as de Quil A e apresentam atividade adjuvante similar, caracterizada por um perfil Th1/Th2 balanceado. Q. brasiliensis promoveu uma forte resposta imune celular do tipo Th1 caracterizada por uma robusta reação de hipersensibilidade celular tardia (DTH) e pela produção de IFN- e IL-2. A resposta imune induzida pelos ISCOMs produzidos a partir de saponinas de Q. brasiliensis foram superiores às respostas induzidas pelas saponinas solúveis. Os testes in vivo mostraram que as saponinas de Q. brasiliensis promovem um ambiente imunocompetente no local da inoculação e nos linfonodos drenantes. Esse ambiente foi caracterizado pelo intenso influxo celular (neutrófilos, células NK, células dendríticas, linfócitos T e B), além da expressão diferencial de genes relacionados à ativação do sistema imune. Em suma, os resultados mostraram que saponinas de Q. brasiliensis são seguras e seus potencial adjuvante foi equivalente a saponinas com ação imunoadjuvante conhecida de Q. saponaria. / Effective vaccine formulations frequently require addition of adjuvants able to optimize the cellular and humoral immune responses. With the goal to contribute to the development of new classes of adjuvants, this work was developed in order to achieve deep knowledge on the imunoadjuvant mode of action for Quillaja brasiliensis saponins incorporated into immunostimulant complex (ISCOM). The toxicity of saponins is a critical factor for its usage as vaccine preparations. At first, in vivo and in vivo citoxicity assays were carried out to compare to the effects between saponins extracted from Quillaja brasiliensis and the immunostimulant saponins already known from Quillaja saponaria (Quil A). Imunoadjuvant potential of soluble saponins from Q. brasilienis was evaluated using preparations of two antigens: ovoalbumin (OVA) and bovine viral diarrhea (BVD). As a next step, imunoadjuvant activity of ISCOMS prepared with Q. brasiliensis saponins was evaluated using two routes of administration. The immunomodulatory potential of these saponins was tested during in vivo cell recruitment assays and gene expression related to immune system. Our results demonstrated that Q. brasilienis saponins are less toxic than those from Quil A and presenting similar adjuvant activity, characterized by a Th1/Th2 balance profile. Q.brasiliensis induced a strong Th1 cell-mediated immune responses indicated by a robust delayed type hypersensitivity (DTH) as well as IFN-у and IL-2 production. The immune response induced by ISCOMs from Q. brasiliensis saponins was higher than the one induced by soluble saponins. In vivo experiments indicated that saponins from Q. brasiliensis generate an immunocompetent environment at the injection site and draining lymph nodes. This environment was characterized by an intense cell influx (neutrophils, NK cells, dendritic cells, B and T cells) as well as differential gene expression related to immune system activation. In essence, the results showed that saponins from are safe and their adjuvant potential was equivalent to saponins with imunoadjuvant activity of Q. saponaria.
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Saponinas de Quillaja brasiliensis: potencial imunoadjuvante e mecanismos celulares e moleculares de ação.Cibulski, Samuel Paulo January 2015 (has links)
A formulação de vacinas efetivas frequentemente requer a adição de adjuvantes capazes de otimizar as respostas imunes humoral e celular. Com o objetivo principal de contribuir para o desenvolvimento de novos adjuvantes, este trabalho foi desenvolvido buscando aprofundar o conhecimento do mecanismo de ação imunoadjuvante de preparações de saponinas de Quillaja brasiliensis e suas formulações em complexos imunoestimulantes do tipo ISCOM. Como a toxicidade das saponinas é um fator crítico para seu uso em preparações vacinais, inicialmente foram realizados ensaios visando comparar a toxicidade in vitro e in vivo de saponinas extraídas de Quillaja brasiliensis com saponinas de ação imunoestimulante reconhecidas, extraídas de Quillaja saponaria (Quil A). O potencial imunoadjuvante das saponinas solúveis de Q. brasiliensis foi avaliado utilizando preparações com dois antígenos: ovalbumina (OVA) e vírus da diarreia viral bovina (BVDV). Numa etapa seguinte, a atividade imunoadjuvante de ISCOMs preparados com saponinas de Q. brasiliensis foram avaliadas em duas vias de administração. O potencial imunomodulador dessas saponinas foi verificado em experimentos de recrutamento celular in vivo e expressão de genes relacionados ao sistema imune. Os resultados mostraram que saponinas de Q. brasiliensis são menos tóxicas que as de Quil A e apresentam atividade adjuvante similar, caracterizada por um perfil Th1/Th2 balanceado. Q. brasiliensis promoveu uma forte resposta imune celular do tipo Th1 caracterizada por uma robusta reação de hipersensibilidade celular tardia (DTH) e pela produção de IFN- e IL-2. A resposta imune induzida pelos ISCOMs produzidos a partir de saponinas de Q. brasiliensis foram superiores às respostas induzidas pelas saponinas solúveis. Os testes in vivo mostraram que as saponinas de Q. brasiliensis promovem um ambiente imunocompetente no local da inoculação e nos linfonodos drenantes. Esse ambiente foi caracterizado pelo intenso influxo celular (neutrófilos, células NK, células dendríticas, linfócitos T e B), além da expressão diferencial de genes relacionados à ativação do sistema imune. Em suma, os resultados mostraram que saponinas de Q. brasiliensis são seguras e seus potencial adjuvante foi equivalente a saponinas com ação imunoadjuvante conhecida de Q. saponaria. / Effective vaccine formulations frequently require addition of adjuvants able to optimize the cellular and humoral immune responses. With the goal to contribute to the development of new classes of adjuvants, this work was developed in order to achieve deep knowledge on the imunoadjuvant mode of action for Quillaja brasiliensis saponins incorporated into immunostimulant complex (ISCOM). The toxicity of saponins is a critical factor for its usage as vaccine preparations. At first, in vivo and in vivo citoxicity assays were carried out to compare to the effects between saponins extracted from Quillaja brasiliensis and the immunostimulant saponins already known from Quillaja saponaria (Quil A). Imunoadjuvant potential of soluble saponins from Q. brasilienis was evaluated using preparations of two antigens: ovoalbumin (OVA) and bovine viral diarrhea (BVD). As a next step, imunoadjuvant activity of ISCOMS prepared with Q. brasiliensis saponins was evaluated using two routes of administration. The immunomodulatory potential of these saponins was tested during in vivo cell recruitment assays and gene expression related to immune system. Our results demonstrated that Q. brasilienis saponins are less toxic than those from Quil A and presenting similar adjuvant activity, characterized by a Th1/Th2 balance profile. Q.brasiliensis induced a strong Th1 cell-mediated immune responses indicated by a robust delayed type hypersensitivity (DTH) as well as IFN-у and IL-2 production. The immune response induced by ISCOMs from Q. brasiliensis saponins was higher than the one induced by soluble saponins. In vivo experiments indicated that saponins from Q. brasiliensis generate an immunocompetent environment at the injection site and draining lymph nodes. This environment was characterized by an intense cell influx (neutrophils, NK cells, dendritic cells, B and T cells) as well as differential gene expression related to immune system activation. In essence, the results showed that saponins from are safe and their adjuvant potential was equivalent to saponins with imunoadjuvant activity of Q. saponaria.
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A ativação imune materna e os efeitos sobre a imunidade, neuroinflamação e desenvolvimento da encefalomielite autoimune experimental na prole de camundongos / Maternal immune activation and the effects on immunity, neuroinflammation and development of experimental autoimmune encephalomyelitis in the offspringZager, Adriano 15 October 2013 (has links)
Experiências vivenciadas durante o período pré-natal são determinantes para a saúde do feto. A ocorrência de infecções maternas e a consequente ativação do sistema imune da mãe ocasionam uma série de alterações estruturais e funcionais no cérebro da prole, podendo predispor o indivíduo a transtornos psiquiátricos na vida pós-natal, como esquizofrenia e autismo. No entanto, estudos que investigam as alterações imunes na prole ainda são escassos na literatura. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar, na prole, o impacto da ativação imune materna sobre a atividade imune periférica, a resposta imune-inflamatória no sistema nervoso central (SNC), e sobre o desenvolvimento da encefalomielite autoimune experimental (EAE), o modelo murino de Esclerose Múltipla. Camundongos fêmeas prenhes receberam uma administração de salina ou lipopolissacarídeo (LPS) ao final da gestação (dia gestacional 17) e, quando adulta, a prole foi submetida a 3 experimentos principais, analisando: (1) produção de citocinas, atividade de células da periferia e desenvolvimento da hipersensibilidade do tipo tardia; (2) produção de mediadores inflamatórios por células residentes do SNC e; (3) desenvolvimento dos sintomas clínicos e da resposta imune no decorrer da EAE. Nossos resultados mostraram que a ativação imune materna provocou na prole alterações imunes periféricas, como aumento da produção de Interleucina(IL)- 12 e exacerbação da resposta de hipersensibilidade do tipo tardia; potencialização da produção das citocinas IL-1β e IL-6 em cultura primária de células residentes do SNC e; piora na severidade dos sintomas clínicos causados pela EAE, que coincide com aumento do infiltrado de linfócitos e macrófagos no SNC e ativação imuneinflamatória das células da glia. Tomados em seu conjunto, os dados do presente trabalho sugerem que condições inflamatórias durante a gestação, particularmente durante o final da gestação, podem predispor o feto a distúrbios autoimunes e neurodegenerativos na vida adulta. / Prenatal period experiences are crucial for the fetal health. The occurrence of maternal infections and subsequent maternal immune system activation cause a number of structural and functional changes in the brain of the offspring that may predispose individuals to psychiatric disorders in post-natal life, such as schizophrenia and autism. However, studies investigating offspring´s immune alterations are still scarce in the literature. The aim of this study was to evaluate, in mice offspring taken from LPS-treated dams, the impact of maternal immune activation on peripheral immune cell activity, central nervous system (CNS) inflammatory response, and development of experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), the murine model of multiple sclerosis. Pregnant female mice received a dose of either saline or lipopolysaccharide (LPS) during late gestation (gestational day 17), and offspring were used in three experiments to analyze: (1) cytokine production and activity by peripheral immune cells and development of delayed type hypersensitivity, (2) production of inflammatory mediators by resident CNS cells and, (3) development of clinical symptoms and immune response during the course of EAE. Our results showed that maternal immune activation resulted in immune alterations in the offspring, such as increased peripheral production of interleukin (IL) -12 and exacerbated response of delayedtype hypersensitivity; enhancement of IL-1β and IL-6 productions in primary CNS resident cells culture and; increased severity of EAE clinical symptoms, which is positively correlated with the increased lymphocytes and macrophages infiltration within the CNS and also with the immune-inflammatory activation of glial cells. Taken together, the data from this study suggest that inflammatory conditions during pregnancy, especially during the late pregnancy, may predispose the fetus to autoimmune and neurodegenerative disorders in adulthood.
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A ativação imune materna e os efeitos sobre a imunidade, neuroinflamação e desenvolvimento da encefalomielite autoimune experimental na prole de camundongos / Maternal immune activation and the effects on immunity, neuroinflammation and development of experimental autoimmune encephalomyelitis in the offspringAdriano Zager 15 October 2013 (has links)
Experiências vivenciadas durante o período pré-natal são determinantes para a saúde do feto. A ocorrência de infecções maternas e a consequente ativação do sistema imune da mãe ocasionam uma série de alterações estruturais e funcionais no cérebro da prole, podendo predispor o indivíduo a transtornos psiquiátricos na vida pós-natal, como esquizofrenia e autismo. No entanto, estudos que investigam as alterações imunes na prole ainda são escassos na literatura. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar, na prole, o impacto da ativação imune materna sobre a atividade imune periférica, a resposta imune-inflamatória no sistema nervoso central (SNC), e sobre o desenvolvimento da encefalomielite autoimune experimental (EAE), o modelo murino de Esclerose Múltipla. Camundongos fêmeas prenhes receberam uma administração de salina ou lipopolissacarídeo (LPS) ao final da gestação (dia gestacional 17) e, quando adulta, a prole foi submetida a 3 experimentos principais, analisando: (1) produção de citocinas, atividade de células da periferia e desenvolvimento da hipersensibilidade do tipo tardia; (2) produção de mediadores inflamatórios por células residentes do SNC e; (3) desenvolvimento dos sintomas clínicos e da resposta imune no decorrer da EAE. Nossos resultados mostraram que a ativação imune materna provocou na prole alterações imunes periféricas, como aumento da produção de Interleucina(IL)- 12 e exacerbação da resposta de hipersensibilidade do tipo tardia; potencialização da produção das citocinas IL-1β e IL-6 em cultura primária de células residentes do SNC e; piora na severidade dos sintomas clínicos causados pela EAE, que coincide com aumento do infiltrado de linfócitos e macrófagos no SNC e ativação imuneinflamatória das células da glia. Tomados em seu conjunto, os dados do presente trabalho sugerem que condições inflamatórias durante a gestação, particularmente durante o final da gestação, podem predispor o feto a distúrbios autoimunes e neurodegenerativos na vida adulta. / Prenatal period experiences are crucial for the fetal health. The occurrence of maternal infections and subsequent maternal immune system activation cause a number of structural and functional changes in the brain of the offspring that may predispose individuals to psychiatric disorders in post-natal life, such as schizophrenia and autism. However, studies investigating offspring´s immune alterations are still scarce in the literature. The aim of this study was to evaluate, in mice offspring taken from LPS-treated dams, the impact of maternal immune activation on peripheral immune cell activity, central nervous system (CNS) inflammatory response, and development of experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), the murine model of multiple sclerosis. Pregnant female mice received a dose of either saline or lipopolysaccharide (LPS) during late gestation (gestational day 17), and offspring were used in three experiments to analyze: (1) cytokine production and activity by peripheral immune cells and development of delayed type hypersensitivity, (2) production of inflammatory mediators by resident CNS cells and, (3) development of clinical symptoms and immune response during the course of EAE. Our results showed that maternal immune activation resulted in immune alterations in the offspring, such as increased peripheral production of interleukin (IL) -12 and exacerbated response of delayedtype hypersensitivity; enhancement of IL-1β and IL-6 productions in primary CNS resident cells culture and; increased severity of EAE clinical symptoms, which is positively correlated with the increased lymphocytes and macrophages infiltration within the CNS and also with the immune-inflammatory activation of glial cells. Taken together, the data from this study suggest that inflammatory conditions during pregnancy, especially during the late pregnancy, may predispose the fetus to autoimmune and neurodegenerative disorders in adulthood.
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