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Característica do ambiente comunitário nos níveis de atividade física de adolescentes de Curitiba, PR

Silva, Alexandre Augusto de Paula da January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Rodrigo Siqueira Reis / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa: Curitiba, 24/02/2017 / Inclui referências : f. 108-114 / Resumo: RESUMO As características ambientais tem se mostrado relacionadas aos hábitos da prática de atividade física da população. Grande parte da população mundial de adolescentes não atinge os níveis recomendados de atividade física. Recentemente tem sido estudado como as características ambientais podem auxiliar na melhoria destes indicadores. No entanto, a maior parte das evidências na literatura são de países de renda elevada, o que não permite representar as características de países de renda baixa e média. Além disso, as medidas são comumente avaliadas por Sistemas de Informações Geográficas. Mensurar as características ambientais a nível de microescala podem permitir compreender melhor as características do ambiente e a prática de atividade física e proporcionar mudanças com menor custo e maior rapidez. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre atributos físicos do ambiente construído capturados pela microescala e atividade física de adolescentes de Curitiba-PR, Brasil. Os dados são oriundos de dois projetos, IPEN Adolescent (Projeto ESPAÇOS) e MAPS Global, caracterizados estudos de delineamento transversal. Foram selecionados apenas adolescentes que apresentaram informações de acelerômetro e/ou GPS válidas (n=356). Os dados da prática dos deslocamentos para a escola e pelo bairro foram autoreportados e a atividade física moderada a vigorosa obtida com dados coletados por meio de acelerômetros. As informações do ambiente construído a nível de microescala foram coletadas no projeto MAPS Global por meio de observação sistemática. As rotas avaliadas pela rede de ruas, possuíam, no mínimo 400 metros e, no máximo, 720 metros a partir da residência do adolescente até um conglomerado comercial mais próximo, distribuídas em quatro quadrantes da combinação de walkability e renda do bairro. Locais de alto walkability se mostraram positivos com a presença de locais comerciais, estética e qualidade das calçadas. O contexto da atividade física do deslocamento, para a escola ou de lazer, se mostraram associadas com a presença de características de locais não residenciais e melhor qualidade dos segmentos e de forma inversa para transportes motorizados. A atividade física moderada à vigorosa se mostrou associada apenas com a presença de "semáforos". Conclui-se que as características do bairro a nível de microescala são mais importantes para o deslocamento do que atividades de maior intensidade, que aparentemente são realizadas em locais mais específicos. Estudos com amostra representativa de adolescentes e do entorno das residências devem ser desenvolvidos para identificar as reais condições da cidade e quais domínios da atividade física podem ser associados com a microescala. Palavras-chave: Atividade motora, ambiente construído, adolescente / Abstract:Environmental characteristics showed related to the habits of the physical activity of the population. Most of the adolescents' population does not reach recommended levels of physical activity. Recently has been studied how the environmental characteristics can help to improve of these indicators. However, most of the evidence in the literature is from high-income countries, which does not allow us to represent the characteristics of low- and middle-income countries. In addition, the measurements are commonly evaluated by Geographic Information Systems (GIS). Measuring the environmental characteristics at the microscale can allow better understanding of the characteristics of the environment and the practice of physical activity and provide changes with lower costs and faster. Therefore, the objective of this study was to evaluate the association between physical attributes of the built environment captured by the microscale and physical activity of adolescents from Curitiba-PR, Brazil. The data come from two projects, IPEN Adolescent (Projeto ESPAÇOS) and MAPS Global, characterized as cross-sectional design. Only adolescents presenting valid accelerometer and / or GPS information (n=356) were selected. The data of the practice of the trips to the school and the neighborhood were self-reported and the moderate to vigorous physical activity obtained with data collected through accelerometers. Information on the environment built at the microscale level collected in the MAPS Global project through systematic observation. The routes evaluated by the street network had at least 400 meters and a maximum of 720 meters from the adolescent's residence to a nearby commercial cluster, distributed in four quadrants of the combination of walkability and income. Places of high walkability were positive with the presence of commercial sites, aesthetics and quality of the sidewalks. The context of the physical activity of the displacement, for the school or of leisure, showed to be associated with the presence of characteristics of non-residential places and better quality of the segments and of inverse form for motorized transports. Moderate to vigorous physical activity was associated only with the presence of traffic lights. Characteristics of the neighborhood at the microscale level are more important for commuting than activities of greater intensity, which apparently are performed in specific places. Studies with a representative sample of adolescents and the surroundings of the residences to identify the real conditions of the city and which domains of physical activity can be associated with the microscale. Keywords: Motor activity, built environment, adolescent
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Associação da atividade física usual com níveis pressóricos aferidos por monitorização ambulatorial de pressão arterial de 24h em pacientes com diabetes melito tipo 2

Zucatti, Alessandra Teixeira Netto January 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar a associação entre a atividade física usual e o perfil de pressão arterial (PA) de 24-h em pacientes com diabetes tipo 2. Métodos: Foi realizado estudo transversal com 151 pacientes com diabetes tipo 2. A atividade física usual foi avaliada por contagem de passos (pedômetro) e pelo nível de atividade física auto-relatada (Questionário Internacional de Atividade Física, IPAQ versão longa). A PA foi medida no consultório e em 24-h pela monitorização ambulatorial de PA (MAPA). Resultados: A idade média foi de 61,1 ± 8,4 anos; 64% eram mulheres (n=97) e 77% eram brancos (n=116). A duração média do diabetes foi de 14,3 ± 8,5 anos. Noventa e dois por cento dos pacientes tinham hipertensão (n = 138), e a PA média no consultório foi de 138 ± 18/78 ± 10 mmHg. Correlações inversas foram observadas entre a contagem de passos diária e a PA de 24-h (sistólica, r = - 0,186, p = 0,022; de pulso, r = - 0,210, p = 0,010; carga pressórica sistólica, r = - 0,177, p = 0,030), do dia (sistólica, r = - 0,198, p = 0,015; de pulso, r = - 0,225, p = 0,005; carga pressórica sistólica, r = - 0,195, p = 0,017), e da noite (de pulso, r = - 0,181, p = 0,026). Os pacientes foram categorizados em tercis da contagem de passos diária e os do 1° tercil (<4873 passos/dia) apresentaram maior PA sistólica de 24-h, PA sistólica do dia, PA média do dia, e carga pressórica do dia do que aqueles do 2° e 3° tercis (Tabela 1), mesmo após ajustes para idade e HbA1c. Conclusões: Pacientes com diabetes tipo 2 e baixos níveis de atividade física usual apresentam maiores níveis de PA sistólica de 24-h e do dia em comparação com aqueles que se exercitam mais espontaneamente, mesmo após ajustes para possíveis fatores de confusão.
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Fatores de risco cardiovascular em uma coorte de mulheres na menopausa no sul do Brasil

Colpani, Verônica January 2015 (has links)
A menopausa é a fase da vida da mulher onde ocorre a cessação permanente da menstruação devido ao esgotamento de folículos viáveis. Este período, juntamente com o avançar da idade, aumentam os fatores de risco para doença cardiovascular (DCV). Um estilo de vida não saudável (sedentarismo, tabagismo, ingesta abusiva de álcool) e doenças como a obesidade e o Diabete Mellito podem interagir com as mudanças biológicas causadas pela menopausa, aumentando a morbidade e mortalidade. Apesar de estudos já terem verificado estas associações em coortes de mulheres europeias e norte americanas, poucos estudos brasileiros analisaram prospectivamente o papel de fatores de risco modificáveis e não modificáveis em mulheres no período da menopausa. Estes estudos, além de um período de seguimento de somente cinco anos, avaliaram populações mais idosas e não estratificaram por status menopáusico. O presente estudo de base populacional, realizado em uma coorte de mulheres na pré-, peri e pós-menopausa na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, teve como objetivos 1) comparar dois instrumentos de avaliação de nível de atividade física, Questionário Internacional de Atividade Física-versão curta (IPAQ-SF) e pedômetro em mulheres na menopausa 2) verificar o nível de atividade física através do pedômetro e seu efeito em fatores de risco para DCV em mulheres na menopausa, 3) analisar os fatores de risco para mortalidade nesta coorte de mulheres. O primeiro objetivo foi avaliado através um estudo transversal, aninhado a esta coorte de mulheres na menopausa no sul do Brasil. Foi observado que a concordância entre o pedômetro e o IPAQ-SF é baixa (k=0.0110; p=0.007), sendo que este último superestima o nível de atividade física em relação ao pedômetro. O segundo objetivo foi verificado através de um estudo transversal aninhado a mesma coorte e mostrou que caminhar mais de 6000 passos/dia está associado a um menor índice de massa corpórea (IMC) e adiposidade central, menor prevalência de síndrome metabólica e diabete mellito. O terceiro objetivo foi acessado através do um estudo longitudinal, com seguimento médio de 15 anos. Apesar do baixo número de eventos, a maior causa de mortalidade foi por DCV. O diabete mellito e a obesidade central foram associados a maior mortalidade total. Estes resultados, em conjunto, sugerem que alguns fatores de risco tradicionais como sedentarismo, maior consumo de bebida alcoólica e obesidade estão diretamente associadas a um pior perfil cardiovascular em mulheres na menopausa. Ainda, o diabete mellito em mulheres na menopausa está associado a um maior risco de mortalidade total. A aderência a um estilo de vida saudável, incluindo aqui a atividade física habitual, diminui fatores de risco cardiovascular e mortalidade, principalmente na pós-menopausa. / Menopause is defined as a permanent cessation of menses resulting from loss of ovarian follicle activity. This period of life, together with aging, increase the risk factors for cardiovascular disease (CVD). An unhealthy lifestyle (inactivity, smoking habits, excessive alcohol intake) and diseases such as obesity and diabetes mellitus may interact with changes in biological processes caused by menopause increasing morbidity and mortality. Although some cohort studies have already analyzed this relationship in European and North American populations, few Brazilian studies have prospectively analyzed the role of cardiovascular modifiable and non-modifiable risk factors on cardiovascular events and mortality in menopausal women. These studies, besides a short follow up, also evaluated older population and did not stratified by menopausal status. This population-based cohort study, conducted in premenopausal, perimenopausal and postmenopausal women in Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brazil, aimed to 1) compare two methods of assessing physical activity: The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-short form) and pedometer in menopausal women; 2) evaluate pedometer-determined habitual physical activity, and its effect on CVD risk factors in menopausal women; 3) assess risk factors and causes for mortality in a cohort of menopausal women. A cross sectional study, nested in this cohort study in Southern Brazil, was performed to analyze the first goal. The agreement between pedometer and IPAQ-SF was weak (k = 0.0110, p = 0.007), while the latest overestimates the level of physical activity in relation to the former. The second goal was also examined with a cross-sectional design, nested in the same cohort. Our results have shown that women walking at least 6000 steps/day were associated with a lower risk profile for, metabolic syndrome, diabetes mellitus and CVD. The third goal was assessed through a longitudinal population-based study with a mean follow up of 13.4  3.3 years. Despite the low number of events, the major cause of mortality was from CVD. Diabetes mellitus and central adiposity were associated with increased all-cause mortality. Taken together these results suggest that traditional risk factors such as inactivity, excessive alcohol intake and obesity are associated with a worst cardiovascular risk profile in menopausal women. Diabetes mellitus in postmenopausal women is also associated with an increased risk of all-cause mortality. The adherence to a healthy lifestyle, including habitual physical activity, decreases cardiovascular risk factors and mortality, especially in postmenopausal women.
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Fatores de risco cardiovascular em uma coorte de mulheres na menopausa no sul do Brasil

Colpani, Verônica January 2015 (has links)
A menopausa é a fase da vida da mulher onde ocorre a cessação permanente da menstruação devido ao esgotamento de folículos viáveis. Este período, juntamente com o avançar da idade, aumentam os fatores de risco para doença cardiovascular (DCV). Um estilo de vida não saudável (sedentarismo, tabagismo, ingesta abusiva de álcool) e doenças como a obesidade e o Diabete Mellito podem interagir com as mudanças biológicas causadas pela menopausa, aumentando a morbidade e mortalidade. Apesar de estudos já terem verificado estas associações em coortes de mulheres europeias e norte americanas, poucos estudos brasileiros analisaram prospectivamente o papel de fatores de risco modificáveis e não modificáveis em mulheres no período da menopausa. Estes estudos, além de um período de seguimento de somente cinco anos, avaliaram populações mais idosas e não estratificaram por status menopáusico. O presente estudo de base populacional, realizado em uma coorte de mulheres na pré-, peri e pós-menopausa na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, teve como objetivos 1) comparar dois instrumentos de avaliação de nível de atividade física, Questionário Internacional de Atividade Física-versão curta (IPAQ-SF) e pedômetro em mulheres na menopausa 2) verificar o nível de atividade física através do pedômetro e seu efeito em fatores de risco para DCV em mulheres na menopausa, 3) analisar os fatores de risco para mortalidade nesta coorte de mulheres. O primeiro objetivo foi avaliado através um estudo transversal, aninhado a esta coorte de mulheres na menopausa no sul do Brasil. Foi observado que a concordância entre o pedômetro e o IPAQ-SF é baixa (k=0.0110; p=0.007), sendo que este último superestima o nível de atividade física em relação ao pedômetro. O segundo objetivo foi verificado através de um estudo transversal aninhado a mesma coorte e mostrou que caminhar mais de 6000 passos/dia está associado a um menor índice de massa corpórea (IMC) e adiposidade central, menor prevalência de síndrome metabólica e diabete mellito. O terceiro objetivo foi acessado através do um estudo longitudinal, com seguimento médio de 15 anos. Apesar do baixo número de eventos, a maior causa de mortalidade foi por DCV. O diabete mellito e a obesidade central foram associados a maior mortalidade total. Estes resultados, em conjunto, sugerem que alguns fatores de risco tradicionais como sedentarismo, maior consumo de bebida alcoólica e obesidade estão diretamente associadas a um pior perfil cardiovascular em mulheres na menopausa. Ainda, o diabete mellito em mulheres na menopausa está associado a um maior risco de mortalidade total. A aderência a um estilo de vida saudável, incluindo aqui a atividade física habitual, diminui fatores de risco cardiovascular e mortalidade, principalmente na pós-menopausa. / Menopause is defined as a permanent cessation of menses resulting from loss of ovarian follicle activity. This period of life, together with aging, increase the risk factors for cardiovascular disease (CVD). An unhealthy lifestyle (inactivity, smoking habits, excessive alcohol intake) and diseases such as obesity and diabetes mellitus may interact with changes in biological processes caused by menopause increasing morbidity and mortality. Although some cohort studies have already analyzed this relationship in European and North American populations, few Brazilian studies have prospectively analyzed the role of cardiovascular modifiable and non-modifiable risk factors on cardiovascular events and mortality in menopausal women. These studies, besides a short follow up, also evaluated older population and did not stratified by menopausal status. This population-based cohort study, conducted in premenopausal, perimenopausal and postmenopausal women in Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brazil, aimed to 1) compare two methods of assessing physical activity: The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-short form) and pedometer in menopausal women; 2) evaluate pedometer-determined habitual physical activity, and its effect on CVD risk factors in menopausal women; 3) assess risk factors and causes for mortality in a cohort of menopausal women. A cross sectional study, nested in this cohort study in Southern Brazil, was performed to analyze the first goal. The agreement between pedometer and IPAQ-SF was weak (k = 0.0110, p = 0.007), while the latest overestimates the level of physical activity in relation to the former. The second goal was also examined with a cross-sectional design, nested in the same cohort. Our results have shown that women walking at least 6000 steps/day were associated with a lower risk profile for, metabolic syndrome, diabetes mellitus and CVD. The third goal was assessed through a longitudinal population-based study with a mean follow up of 13.4  3.3 years. Despite the low number of events, the major cause of mortality was from CVD. Diabetes mellitus and central adiposity were associated with increased all-cause mortality. Taken together these results suggest that traditional risk factors such as inactivity, excessive alcohol intake and obesity are associated with a worst cardiovascular risk profile in menopausal women. Diabetes mellitus in postmenopausal women is also associated with an increased risk of all-cause mortality. The adherence to a healthy lifestyle, including habitual physical activity, decreases cardiovascular risk factors and mortality, especially in postmenopausal women.
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"ATIVIDADE FÍSICA EM AMBIENTE ESCOLAR: CONSTRUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO"

VESCOVI, A. 30 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:36:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8948_Adriano Vescovi - dissertação 2013.pdf: 62889 bytes, checksum: 176541679dff86ee868f5329691097a3 (MD5) Previous issue date: 2015-06-30 / O objetivo do presente estudo foi avaliar a efetividade de um programa de intervenção na prática da atividade física em escolares. Trata-se de um estudo de intervenção realizado em duas Escolas Municipais de Ensino Fundamental da Região Centro de Vitória ES. A amostra foi composta por 178 escolares, de ambos os sexos, com idade entre sete e 12 anos, do 3º ao 5º anos dos turnos matutino e vespertino. Após sorteio das escolas para composição do Grupo Controle (GC) e Grupo Intervenção (GI), o GI foi submetido a um programa de intervenção por meio de oficinas de educação em saúde com foco em alimentação saudável e atividade física. Em todas as oficinas foram realizadas ações de incentivo ao aumento da atividade física. O GC foi exposto a duas palestras sobre os mesmos assuntos. Foram realizados testes dentro de cada grupo e entre os grupos para avaliar se estes eram comparáveis, sendo utilizados os testes t de Student e Levene, além dos testes de qui-quadrado e exato de Fisher. O teste de qui-quadrado foi utilizado para avaliar a diferença entre os fatores relacionados às barreiras percebidas à atividade física. ANOVA a duas vias foi utilizada para avaliar o efeito da intervenção. A amostra foi constituída por 113 escolares (63,5%) do GI e 65 (36,5%) do GC. Cerca de 53% (n=94) dos escolares eram do sexo feminino, 32,5% (n=58) tinham 10 anos e a idade média de 9,2±1 ano. Foi observado elevado tempo de tela entre os escolares estudados (310±177 minutos), com média superior para os garotos (p<0,05) e, houve redução no tempo de tela de ambos os grupos após programa de intervenção. O deslocamento ativo era utilizado pela maior parte da amostra (76%, n=135). A atividade física realizada fora da escola e a maior frequência dessa prática estiveram associados à percepção de um menor número de barreiras à prática de atividade física (p<0,05). Foi observado aumento do escore de AF apenas no grupo IG após exposição às oficinas de educação em saúde, mesmo após ajuste por classe socioeconômica e sexo (p<0,05). Os resultados encontrados neste estudo demonstraram que a metodologia de oficinas em grupo foi efetivo no aumento da prática de atividade física de alunos do 3º ao 5º anos do ensino fundamental de escolas públicas Vitória/ES.
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Avaliação do nível de atividade física diária e fatores preditivos em crianças asmáticas da cidade de São Paulo / Assess the level of daily physical activity and predictors of asthmatic children in São Paulo

Sousa, Andrey Wirgues de 26 September 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A atividade física regular trás benefício à saúde, reduzindo a obesidade, morbidades e a mortalidade e, em pacientes asmáticos, a atividade física melhora os sintomas da doença. Apesar disso, ainda existe divergência na literatura se crianças asmáticas são fisicamente ativas, e isto parece depender do método empregado, da gravidade da doença e do controle clínico. OBJETIVO: Comparamos a atividade física de vida diária (AFVD) entre crianças com diferentes gravidades da asma e identificamos fatores que possam dificultar a realização das AFVD. MÉTODO: Estudo transversal com 121 crianças, sendo 79 asmáticas das quais (32 asma persistente leve, 24 asma persistente moderada, 23 asma persistente grave) e 42 controles, de ambos os sexos, com idade entre 7 a 12 anos. As crianças asmática estavam em tratamento médico há, no mínimo, 6 meses e com a doença controlada. O nível de AFVD foi monitorado com um acelerômetro durante 6 dias (4 dias da semana e 2 de final de semana). A função pulmonar e as barreiras que dificultam a realização da AFVD também foram avaliadas. RESULTADOS: Os nossos resultados mostraram que o número total de passos, e as atividades realizadas em intensidade moderada foram similares entre as crianças com as diferentes gravidades da asma. O percentual de crianças asmáticas fisicamente ativas foi similar quando comparado com as crianças sem asma (respectivamente, 51,9% vs. 50%; p>0,05). Não foi observada diferença nos parâmetros funcionais da função pulmonar (obstrução fixa, resposta ao broncodilatador e variabilidade do VEF1) entre as crianças asmáticas fisicamente ativas e as sedentárias (p>0,05). Porém, foi observado um maior percentual de crianças com sobrepeso ou obesidade entre os asmáticos sedentários quando comparado às crianças fisicamente ativas (respectivamente, 24,1% vs. 11,1%; p<0,05). As barreiras ambientais foram as mais relatadas pelas crianças com e sem asma (p>0,05), porém este fator foi relatado em maior proporção pelas crianças asmáticas sedentárias quando comparado àquelas fisicamente ativas (respectivamente, 34,2% vs. 14,6%; p<0,05). CONCLUSÕES: As crianças asmáticas com a doença controlada tiveram o mesmo nível de AFVD entre as diferentes gravidades da doença e que seus pares sem asma. A gravidade da doença, fatores ligados à função pulmonar e a percepção da doença como barreira para atividade física pareceu não estar associadas ao sedentarismo. As barreiras ambientais foram as mais relatadas pelas crianças com e sem asma, porém, nas crianças asmáticas sedentárias essas barreiras pareceram ser ainda mais relevantes / BACKGROUND: Regular physical activity promotes health benefits by reducing obesity, morbidity and mortality, and who has asthma, physical activity improves the symptoms of disease. Nevertheless, there is disagreement in the literature whether asthmatic children are physically active, and this seems to depend on the method used, severity of disease and clinical control. OBJECTIVE: We compared Daily Physical Activity (DPA) among children of different severity levels of asthma and we have identified factors that may hinder DPA. METHOD: Cross-Sectional study with 121 children, 79 with asthma (32 mild persistent asthma, 24 moderate persistent asthma, 23 severe persistent asthma) and 42 children without asthma, of both sexes, aged between of 7 and 12 years. The asthmatic children were under medical treatment for at least 6 months and the disease controlled. DPA was monitored with an accelerometer for 6 days (4 weekdays and 2 weekends). Pulmonary function and barriers that hinder DPA were also assessed. RESULTS: Our results showed that the total number of steps, and the activities performed at moderate intensity were similar between children with different severities of asthma. The percentage of physically active children with asthma was similar when compared with children without asthma (respectively, 51,9% vs. 50%; p>0,05). There was no difference in respiratory function parameters (fixed obstruction, bronchodilator response and variability of FEV1) among the asthmatic children physically active and sedentary (p> 0.05). However, we found that sedentary asthmatic children were more overweight or obese than physically active asthmatic children (respectively, 24,1% vs. 11,1%; p<0,05). The environmental barriers were the most frequently reported by children with and without asthma (p> 0,05), but this factor was reported in a higher proportion by sedentary asthmatic children compared to those physically active (respectively, 34,2% vs. 14,6%; p<0,05). CONCLUSIONS: Clinically controlled asthmatic children had the same level of DPA between different severities of asthma and their peers without asthma. The severity of disease, factors related to lung function and perception of disease as a barrier to physical activity did not seem be associated with sedentary lifestyle. The environmental barriers were the most frequently reported by children with and without asthma, however in sedentary asthmatic children these barriers seemed to be even more relevant
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Estilo de vida sedentário e sua associação com fatores de risco cardiovasculares em adolescentes brasileiros : resultados do ERICA

Cureau, Felipe Vogt January 2017 (has links)
A presença de fatores de risco comportamentais relacionados ao estilo de vida, tais como inatividade física, comportamento sedentário, alimentação não saudável, consumo excessivo de álcool e tabagismo durante a adolescência pode estar associada a um pior perfil cardiometabólico em curto prazo e ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares na idade adulta. Na adolescência, a inatividade física pode ser destacada, uma vez que apresenta prevalência elevada, a qual tende a aumentar com a idade, e também é associada a um grande número de morbidades. O Estudo Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) é um estudo multicêntrico de base escolar, de delineamento transversal e abrangência nacional. Sua amostra foi composta por estudantes (12-17 anos) de escolas públicas e privadas, localizadas em zona urbana ou rural de municípios brasileiros com mais de 100.000 habitantes. A coleta de dados foi realizada entre 2013 e 2014 e envolveu a aplicação de questionários, avaliação antropométrica, medidas de pressão arterial e exames bioquímicos. A prevalência de inatividade física no lazer entre os participantes do ERICA, definida por um volume semanal acumulado menor que 300 minutos, foi de 54,3%. A prevalência de inatividade física foi superior no sexo feminino, adolescentes de 16-17 anos e que pertenciam às classes econômicas mais baixas. Além disso, 26,5% dos adolescentes referiram não praticar nenhuma atividade física no tempo de lazer. Outros resultados obtidos a partir de dados do ERICA mostram que um maior volume de prática de atividades físicas está associado a um melhor perfil cardiometabólico, enquanto passar longos períodos em frente a telas parece ser um fator de risco. Todavia, análises estratificadas permitiram observar que o excesso de peso pode modificar a associação entre tempo de tela e risco cardiometabólico, estando essa relação presente apenas entre adolescentes com sobrepeso ou obesidade. Adolescentes que praticavam atividade física e limitavam o tempo de tela em até duas horas diárias apresentaram um melhor perfil cardiometabólico quando comparados àqueles com um estilo de vida mais sedentário. Por fim, foi possível observar que 70% dos adolescentes brasileiros apresentaram pelo menos dois dos seguintes fatores de risco simultaneamente: inatividade física, tempo de tela excessivo, consumo reduzido de fibras, consumo excessivo de álcool e tabagismo. A presença de um maior número desses fatores de risco entre os adolescentes esteve associada com excesso de peso e obesidade abdominal em uma relação de dose-resposta. Combinações entre fatores de risco que representam um estilo de vida sedentário e uma alimentação não saudável apresentaram prevalência elevada e associaram-se a aos marcadores de adiposidade estudados. Os resultados compilados nessa tese indicam que a prevalência de inatividade física no lazer em adolescentes brasileiros é elevada e muitos adolescentes relataram não praticar nenhuma atividade física. Além disso, a prevalência simultânea de múltiplos comportamentos de risco relacionados ao estilo de vida está presente em 70% dos adolescentes. Por outro lado, a prática de atividade física associou-se a redução no risco cardiometabólico, independentemente da adiposidade; esta relação é potencializada em adolescentes que praticam atividade física e limitam o tempo sedentário, enquanto que estilo de vida sedentário somado a uma dieta pobre em fibras está associado com excesso de peso. Esses resultados sugerem que intervenções visando modificar o estilo de vida de adolescentes brasileiros são necessárias, com ênfase em estratégias visando à promoção de um estilo de vida mais ativo e alimentação saudável.
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Estudo funcional e morfológico da associação de lipopolissacarídeo, anóxia e restrição sensório motora em ratos : implicações para um modelo animal de paralisia cerebral

Stigger, Felipe de Souza January 2010 (has links)
A paralisia cerebral (PC) é uma complexa desordem da locomoção, postura e do movimento que pode ser causada por uma lesão pré- peri- ou pós-natal ao encéfalo em desenvolvimento. Em ratos, déficits motores semelhantes à PC podem ser induzidos por imobilização dos membros posteriores (restrição sensório-motora; SR), associada ou não à anóxia peri-natal (PA). Além disso, estudos prévios têm mostrado que a exposição prénatal à endotoxina bacteriana (lipopolissacarídeo; LPS) pode contribuir como um fator patogênico para as características da PC. No presente estudo, investigamos os efeitos à longo prazo da exposição pré-natal ao LPS, da anóxia peri-natal e da imobilização dos membros posteriores durante o desenvolvimento em testes de habilidades motoras e na morfologia do sóleo e tibial anterior. LPS, PA e SR sozinhos ou em combinação mostraram-se capazes de induzir déficits motores no Rotarod. Todos os grupos submetidos à SR, associada ou não à outros agressores, apresentaram prejuízos motores, avaliados pela contagem de erros das patas posteriores nos testes da escada horizontal e da barra estreita suspensa. A imobilização, sozinha ou em combinação, levou à atrofia do sóleo, um aumento no comprimento de seus sarcômeros e uma diminuição de sua densidade. A área de secção transversal (AST) das fibras musculares do tibial anterior, comprimento e densidade dos sarcômeros não foram afetadas pela imobilização, mas interessantemente, uma diminuição da AST foi induzida pela associação com LPS e PA. Foi observada a transição do tipo de fibras musculares no sentido lento para rápido tanto no sóleo como no tibial em todos os grupos restritos. Estes dados sustentam achados prévios e sugerem que uma experiência sensório-motor aberrante durante a maturação pode reproduzir desordens no movimento e alterações musculares correlacionadas com as observadas em crianças com PC. / Cerebral palsy (CP) is a complex disorder of locomotion, posture and movements that can be caused by pre-, peri- or postnatal damage to the developing brain. CP-like movement deficits were more reliably reproduced in rats by hind limb sensorimotor restriction (SR) during development than perinatal asphyxia (PA). Additionally, previous studies showed that prenatal exposure to bacterial endotoxin (lipopolisacharide; LPS) contribute as a critical pathogenic factor underlying CP characteristics. In the present study, we investigated the long-term effects of prenatal LPS exposure, perinatal anoxia and hind-limb immobilization during development in motor skills tests and soleus and anterior tibialis muscles’ morphophysiology. LPS, PA and SR alone or in combination showed to induce motor deficits on Rotarod. All goups submitted to SR, associated or not to other treatment exhibited motor impairments, measurable by hind-limb errors counted on horizontal ladder and suspended bar tests. Immobilization alone or in combination induced soleus atrophy, an increase of its sarcomere length and a decrease density. Tibialis anterior cross-section area (CSA), sarcomere length and density were not affected by the immobilization alone, but interestingly, a decrease in CSA was induced by the association with LPS and PA. A slow-to-fast fiber type transition phenomenon was observed on soleus and tibialis anterior only in restricted groups. These data support previous findings and suggest that aberrant sensorimotor experience during maturation can reliably reproduce the disabling movement disorders and muscular alterations correlated to the observed in children with CP.
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Estudo funcional e morfológico da associação de lipopolissacarídeo, anóxia e restrição sensório motora em ratos : implicações para um modelo animal de paralisia cerebral

Stigger, Felipe de Souza January 2010 (has links)
A paralisia cerebral (PC) é uma complexa desordem da locomoção, postura e do movimento que pode ser causada por uma lesão pré- peri- ou pós-natal ao encéfalo em desenvolvimento. Em ratos, déficits motores semelhantes à PC podem ser induzidos por imobilização dos membros posteriores (restrição sensório-motora; SR), associada ou não à anóxia peri-natal (PA). Além disso, estudos prévios têm mostrado que a exposição prénatal à endotoxina bacteriana (lipopolissacarídeo; LPS) pode contribuir como um fator patogênico para as características da PC. No presente estudo, investigamos os efeitos à longo prazo da exposição pré-natal ao LPS, da anóxia peri-natal e da imobilização dos membros posteriores durante o desenvolvimento em testes de habilidades motoras e na morfologia do sóleo e tibial anterior. LPS, PA e SR sozinhos ou em combinação mostraram-se capazes de induzir déficits motores no Rotarod. Todos os grupos submetidos à SR, associada ou não à outros agressores, apresentaram prejuízos motores, avaliados pela contagem de erros das patas posteriores nos testes da escada horizontal e da barra estreita suspensa. A imobilização, sozinha ou em combinação, levou à atrofia do sóleo, um aumento no comprimento de seus sarcômeros e uma diminuição de sua densidade. A área de secção transversal (AST) das fibras musculares do tibial anterior, comprimento e densidade dos sarcômeros não foram afetadas pela imobilização, mas interessantemente, uma diminuição da AST foi induzida pela associação com LPS e PA. Foi observada a transição do tipo de fibras musculares no sentido lento para rápido tanto no sóleo como no tibial em todos os grupos restritos. Estes dados sustentam achados prévios e sugerem que uma experiência sensório-motor aberrante durante a maturação pode reproduzir desordens no movimento e alterações musculares correlacionadas com as observadas em crianças com PC. / Cerebral palsy (CP) is a complex disorder of locomotion, posture and movements that can be caused by pre-, peri- or postnatal damage to the developing brain. CP-like movement deficits were more reliably reproduced in rats by hind limb sensorimotor restriction (SR) during development than perinatal asphyxia (PA). Additionally, previous studies showed that prenatal exposure to bacterial endotoxin (lipopolisacharide; LPS) contribute as a critical pathogenic factor underlying CP characteristics. In the present study, we investigated the long-term effects of prenatal LPS exposure, perinatal anoxia and hind-limb immobilization during development in motor skills tests and soleus and anterior tibialis muscles’ morphophysiology. LPS, PA and SR alone or in combination showed to induce motor deficits on Rotarod. All goups submitted to SR, associated or not to other treatment exhibited motor impairments, measurable by hind-limb errors counted on horizontal ladder and suspended bar tests. Immobilization alone or in combination induced soleus atrophy, an increase of its sarcomere length and a decrease density. Tibialis anterior cross-section area (CSA), sarcomere length and density were not affected by the immobilization alone, but interestingly, a decrease in CSA was induced by the association with LPS and PA. A slow-to-fast fiber type transition phenomenon was observed on soleus and tibialis anterior only in restricted groups. These data support previous findings and suggest that aberrant sensorimotor experience during maturation can reliably reproduce the disabling movement disorders and muscular alterations correlated to the observed in children with CP.
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Influência da utilização de flutuadores na aquisição de habilidades aquáticas

Wizer, Rossane Trindade January 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo analisar a influência da utilização de flutuadores na aquisição das habilidades aquáticas, através da comparação de dois grupos de crianças iniciantes em um programa de atividades aquáticas. A amostra foi composta por 17 crianças, com idade entre 36 e 47 meses. Um grupo composto por 8 crianças, participou das aulas fazendo uso dos flutuadores (CFlut), e o segundo grupo, composto por 9 crianças, participou das aulas sem a utilização dos flutuadores (SFlut). Os alunos participaram de uma intervenção com duração de oito semanas, duas aulas por semana e cada aula possuía 30 minutos de duração. Foi utilizada a Escala de Erbaugh para avaliar a aquisição das habilidades aquáticas em dois momentos avaliativos: no período pré-intervenção e no período pósintervenção. Para análise dos dados utilizou-se estatística descritiva (mediana, valores mínimos a máximos) e testes para comparação intra e inter-grupos para dados não-paramétricos (Testes de Wilcoxon e U de Mann-Whitney, respectivamente). Não houve diferenças significativas entre os dois grupos, quando os grupos foram comparados em relação à soma geral das tarefas. No entanto, nas três tarefas que constituem os deslocamentos e, ainda, na tarefa de saltos, o grupo sem flutuadores apresentou melhores resultados. Apesar de os resultados terem demonstrado superioridade do grupo sem flutuadores em relação ao grupo com flutuadores em algumas habilidades, o uso dos flutuadores não deve ser condenado. Isso porque este tipo de material oferece maiores possibilidades de interação com o meio líquido, atuando como um aspecto motivacional para a aprendizagem, principalmente para aquelas crianças que sentem-se inseguras em relação ao meio líquido. / The present study was designed to analyze the influence of flotation devices (armbands) on the aquatic abilities acquisition, by comparing two groups of children without early experience in aquatic abilities. Seventeen children (ages up from 36 to 47 months) composed the sample. An eight-child group took part of the classes using floats (with flotation devices –WFl) and the second group, with by nine children, did it without the usage of floats (no flotation devices – NFl). Both group of children participated of the intervention for eight weeks, at a two-30-minute class per week basis. The Erbaugh Scale was used on two different occasions to assess the aquatic abilities acquisition: the pre-intervention period and pos-intervention period. For data analysis it was used descriptive statistics (median, minimum and maximum values) and comparison tests for non-parametric data (Wilcoxon and U de Mann-Whitney Test). No significant differences between the two groups were found, when assessed regarding the sum of the tasks. However, in the three tasks that constitute the displacements, and yet the jumping tasks, the NFl group presented better results. Though the final results demonstrated a level of superiority for the NFl group over the WFl group in some of aquatic abilities, flotation devices cannot be despised, because this type of equipment offer more possibilities of interaction with the aquatic environment, and they work as a motivational tool for learning, especially for the children showing insecurity towards the aquatic environment.

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