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Estudo da prevalência do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade na infância, adolescência e idade adultaPolanczyk, Guilherme Vanoni January 2008 (has links)
Introdução O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, que têm início na infância e podem persistir até a idade adulta. Um grande número de estudos investigou a prevalência do TDAH entre crianças e adolescentes em diversos países, inclusive no Brasil. Os estudos geraram dados conflitantes, permanecendo dúvidas quanto à influência de características demográficas e metodológicas sobre a variabilidade das estimativas. Entre adultos, há dados escassos sobre a prevalência do TDAH em todo o mundo e inexistem estudos realizados em nosso meio. Este cenário é reforçado por incertezas sobre a validade dos critérios diagnósticos e instrumentos de avaliação do TDAH nesta etapa do desenvolvimento. Objetivos Buscamos estudar a prevalência do TDAH na infância, adolescência e idade adulta, abordando as lacunas existentes na literatura.Métodos Realizamos uma revisão sistemática da literatura buscando estudos que tenham avaliado a prevalência do TDAH na infância e adolescência em amostras comunitárias nos últimos 25 anos. Agregando os estudos encontrados, avaliamos a influência de características metodológicas e da localização geográfica onde foram conduzidos sobre a heterogeneidade dos resultados através de uma análise de metaregressão. Entre adultos, investigamos a prevalência de rastreamento positivo para o TDAH em uma amostra representativa da população brasileira maior de 14 anos de idade. A seguir, avaliamos a adequação do instrumento utilizado ao modelo de Rasch da Teoria de Resposta ao Item. Resultados A revisão sistemática realizada localizou 9105 resumos, tendo sido incluídos 102 estudos originais. A prevalência agregada do TDAH entre crianças e adolescentes foi estimada em 5.29%, estando associada a heterogeneidade significativa. As variáveis significativamente associadas às taxas de prevalência foram: a) critério diagnóstico utilizado; b) exigência de prejuízo funcional para o diagnóstico; c) fonte de informação. A localização geográfica dos estudos esteve associada à heterogeneidade quando comparadas as estimativas encontradas na África e Oriente Médio em relação àquelas encontradas na América do Norte e Europa. Estimativas geradas na América do Norte, Europa, América do Sul, Ásia e Oceania não diferiram entre si. A prevalência de indivíduos com rastreamento positivo para TDAH na amostra de 3007 indivíduos avaliados em todo o Brasil foi de 5.8%. A taxa de rastreamento positivo foi de 7.6% para indivíduos entre 14 e 17 anos, 5.2% para indivíduos entre 18 e 44 anos e 6.1% para indivíduos maiores de 44 anos. A análise de Rasch revelou a inadequação dos dados referentes à amostra global às expectativas do modelo. Entretanto, os dados relacionados apenas aos indivíduos entre 14 e 17 anos de idade se adequaram ao modelo, o que não ocorreu com os dados dos indivíduos entre 18 e 44 anos e com mais de 44 anos de idade. Conclusões A variabilidade significativa das estimativas de prevalência do TDAH em crianças e adolescentes em todo o mundo é largamente influenciada pelas características metodológicas dos estudos. O papel da localização geográfica parece ser limitato, não havendo diferenças nas estimativas geradas na Europa e América do Norte. As diferenças encontradas relacionam-se ao Oriente Médio e África, onde poucos estudos foram realizados, em relação à Europa e América do Norte. Estudos futuros são necessários para confirmar este achado. Os sintomas de TDAH são comuns na população brasileira adulta. A falta de adequação dos dados ao modelo de Rasch, no entanto, limita a possibilidade de realização de testes paramétricos com os resultados gerados e alerta para a necessidade de que os instrumentos utilizados sejam avaliados à luz de teorias psicométricas modernas. A diferença de adequação ao modelo de Rasch entre dados de adolescentes e adultos sugere a necessidade de que seja agregada uma perspectiva desenvolvimental aos futuros critérios diagnósticos para o TDAH. / Introduction Attention Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) is characterized by symptoms of inattention, hyperactivity, and impulsivity, which begin in childhood and can persist into adulthood. Several studies have evaluated the prevalence of ADHD among children and adolescents in different countries, including Brazil. Results are conflicting, remaining doubts about the potential role of demographic and methodological issues on the variability of estimates. There are scarce data about the prevalence of ADHD in adulthood worldwide, and there are no studies conducted in our country. This scenario is reinforced by uncertainties concerning the validity of current ADHD diagnostic criteria and available instruments at this developmental stage. Aims We aimed to study the ADHD prevalence in childhood, adolescence, and adulthood, addressing the gaps in the literature. Methods We conducted a systematic review of the literature aiming to detect studies that have evaluated the prevalence of ADHD in childhood and adolescence in community samples in the last 25 years. Pooling the selected studies, we evaluated the role of demographic and methodological issues on the heterogeneity of results through a metaregression analysis. In adults, we evaluated the prevalence of positive screeners for ADHD in a representative sample of the Brazilian population older than 14 years of age. Afterwards, we evaluated the fitness of the scale to the Rasch model of Item Response Theory. Results The systematic review located 9105 abstracts, and 102 original studies were included. The ADHD pooled prevalence among children and adolescents was estimated in 5.29%, which was associated with significant heterogeneity. The methodological variables significantly associated with the prevalence rates were: a) diagnostic criteria; b) requirement of impairment for the diagnosis; c) source of information. Geographic location was associated with significant variability between estimates from North America and Europe in relation to Africa and the Middle East. No significant differences were found in prevalence rates between North America, Europe, South America, Asia, and Oceania. The prevalence of positive screeners in the sample of 3007 individuals evaluated in Brazil was 5.8%. The rate of positive screening was 7.6% for respondents younger than 18 years, 5.2% for adults 18 to 44 years old, and 6.1% for respondents older than 44 years of age. Rash analyses revealed that data for the overall sample misfitted the model. However, data related to respondents 14 to 17 years old fitted the model, which was not true for the other age strata. Conclusion The significant variability of ADHD prevalence estimates among children and adolescents worldwide is largely influenced by methodological characteristics of studies. Geographic location seems to play a limited role, since there are no differences on prevalence rates detected in Europe and North America. Differences detected are related to the Middle East and Africa, where few studies were conducted. In this regard, further studies are necessary to support this finding. ADHD symptoms are common in adults from the Brazilian population. The absence of fitness of ASRS to the Rasch model challenges the utilization of parametric analyses of data and calls for the evaluation of currently employed research methods in light of modern theories of psychometrics. The difference between adolescents and adults on the fitness to the model suggests the inclusion of developmental perspective into future ADHD diagnostic criteria.
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Estudo do processo de desenvolvimento de escolares com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade na interação em ambientes digitais/virtuaisBoiaski, Morgana Tissot January 2007 (has links)
O presente trabalho se propõe a identificar as possíveis contribuições da utilização de ambientes digitais/virtuais de aprendizagem e de convivência no processo de desenvolvimento de escolares que apresentam Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (Tdah), nas áreas social, emocional, escolar e comportamental. Este estudo, de caráter qualitativo, se integra aos trabalhos realizados pelo Núcleo de Informática na Educação Especial – Niee, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Ufrgs e foi realizado junto ao Ambulatório de Dificuldade de Aprendizagem do Hospital Infantil Joana de Gusmão, na cidade de Florianópolis. A pesquisa envolveu o acompanhamento de sete escolares com diagnóstico de Tdah, em tratamento, em sessões semanais e/ou quinzenais, individuais ou em pequenos grupos, durante as atividades interativas no ambiente digital/virtual de aprendizagem e de convivência Eduquito. / The present work intends to identify the possible digital/virtual environments learning’s contributions on the students developing process that present Attention deficit/hyperactivity disorder (ADHD), in the social, emotional, scholar and behavior area. This study, with qualitative character, integrates itself into works realized by the “Núcleo de Informática na Educação Especial” – Niee (Department of Informatic in Special Education) – UFRGS (Federal University of Rio Grande do Sul) and was realized with the “Ambulatório de Dificuldade de Aprendizagem” (Learning’s Deficiency Ambulatory) from the Joana de Gusmão Childhood Hospital, in the city of Florianópolis. The research involved the observation of seven students diagnosed with ADHD, in treatment, in a week and/or fifteen day’s sessions, individual or in small groups, during the interactive activities in the digital/virtual environments learning called Eduquito.
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Investigação de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) entre estudantes de odontologia e suas repercussões na destreza manual e desempenho cognitivo / Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) among dental students and its effects on manual dexterity and cognitive performanceMaria Aparecida da Silva 17 December 2014 (has links)
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por caracterizado por desconcentração frequente, falta de controle dos impulsos e comportamento hiperativo iniciados na infância que permanecem por toda a vida em até 75% dos casos. O transtorno está associado a adversidades como baixo desempenho escolar e outras condições comórbidas, como ansiedade, depressão, uso de substâncias psicoativas e problemas de coordenação motora, principalmente destreza manual, este último mais descrito na infância e nomeado por Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC). O presente estudo teve duas fases: na primeira, o objetivo foi investigar a frequência de autorrelato de sintomas de TDAH em uma população de estudantes de Odontologia; na segunda, confirmar clinicamente o diagnóstico desse transtorno, avaliar história pregressa de problemas motores (se presença do TDC) e aplicar instrumentos para avaliar destreza manual e aspectos psicossociais. Material e Métodos. Foram incluídos 408 estudantes do curso de Odontologia da Universidade de São Paulo na primeira fase, com idade média de 22± 4,06 anos, aplicada a escala de autorrelato para sintomas de TDAH - Adult Self Report Scale (ASRS). Na segunda fase, foram identificados os casos considerados risco para TDAH (47 estudantes) e convocados para entrevista clínica para avaliação de diagnóstico do TDAH e de Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação, conforme critérios do Manual de Diagnóstico e Estatística para Transtornos Mentais quarta edição (DSM-IV). Foram incluídos 10 estudantes com TDAH e 19 controles sem TDAH, pareado para gênero e idade. Houve um estudante com diagnóstico de TDAH+TDC. Instrumentos aplicados: escala de Beck-ansiedade, Escala de Beck-depressão, ASSIST, WHOQOL-bref, teste Grooved- Pegboard e Pick-up teste de Moberg. Foi formado um grupo controle sem diagnóstico de TDAH, pareado para gênero e idade. A estimativa de TDAH foi baseada na proporção de casos com escores elevados na escala ASRS; para o estudo de caso controle, foram feitas análises utilizando testes não paramétricos (Qui-quadrado, Wilcox, Mann-Whitney). O nível de significância considerado foi <5%. Resultados: para a primeira fase, 11,5% tiveram altos escores para sintomas de TDAH; na segunda fase, diagnóstico clínico em 10 sujeitos e 19 controles. Houve um estudante com diagnóstico de TDAH+TDC. O grupo TDAH apresentou-se diferente do controle para as seguintes variáveis: autorrelato de sintomas depressivos (p=0,027), desempenho acadêmico (p= 0,009), destreza manual (p=0,017) e qualidade de vida no domínio físico (p=0,01). Conclusão: Universitários com TDAH apresentam mais adversidades em relação a seus pares não TDAH, como mais sintomas depressivos, mais prejuízo acadêmico e pior qualidade de vida, assim como pior destreza manual. / Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is characterized by difficulties in concentration, by hyperactivity and impulsive control, which remain throughout life by up to 75% of cases. The ADHD is associated with many adversities such as poor school performance and other comorbidities, including anxiety, depression, substance abuse, and motor coordination problems (predominantly manual dexterity). The latter is more common in childhood and is called Developmental Coordination Disorder (DCD). The present study consisted of two phases: the first phase investigated the frequency of self-reported ADHD symptoms in a population of college students; the second phase aimed to clinically confirm the diagnosis of ADHD and to evaluate the past history of motor coordination problems (when the presence of TDC). Material and Methods: 408 students of the School of Dentistry of the University of São Paulo were included in the first phase, with a mean age of 22 ± 4.06 years and the scale of self-reported ADHD symptoms was applied - Adult Self Report Scale (ASRS). In the second phase, the cases considered at risk for ADHD (47 students) were identified and called for a clinical interview for the diagnostic assessment of ADHD and Developmental Coordination Disorder (DCD). Ten students were clinically diagnosed with ADHD and 19 controls. Only one student was diagnosed with ADHD + DCD. In cases in which ADHD and DCD were confirmed, according to criteria of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders fourth edition (DSM-IV), instruments were applied: Beck Scale-anxiety, depression-Beck scale, ASSIST, WHOQOL-BREF, Grooved-Pegboard test and Pick-up Moberg Test. A control group consisting of individuals without diagnosis of ADHD, matched for sex and age, was formed. Estimation of ADHD was based on the proportion of cases with high scores on the ASRS scale; for case-control analyses using nonparametric tests (chi-square, Wilcox, Mann-Whitney). The significance level was set at 5%. Results: In the first phase, including 408 students, 11.5% presented high scores for symptoms of ADHD. The group that received a clinical diagnosis of ADHD showed greater psychosocial impairment compared with the control group, as the worst quality of life in the physical domain (p = 0.01), more depressive symptoms (p = 0.027), greater impairment in academic performance (p = 0.009) and worst quality manual dexterity related to task performance (p = 0.017). Conclusion: College students with ADHD have more adversities in relation to their non-ADHD peers, as more depressive symptoms, poor school performance and poor quality of life and manual dexterity, which can be even more impactful because the Dentistry course requires great dexterity of its students.
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Adaptação e implementação do programa de intervenção precoce sobre o funcionamento executivo para crianças e adolescentes com TDAH / Adaptation and implementation of the program of early intervention on executive functioning for children and adolescents with ADHDAndrade, Amanda Menezes 05 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-05 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / Many studies have investigated the association between deficits in executive functioning and the Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), having been found frequent relationship between both. As a result of these findings, it is increasingly necessary that interventions can be developed in an attempt to improve the impact of symptoms generated by this association in people's lives. Thus, this research had three phases. First, a cognitive assessment was conducted with the subjects, in order to characterize the sample, consisting of 38 children and adolescents from 7 to 17 years old, with diagnosis of ADHD. The instruments were a battery of assessment of executive functions and WISC III Cubes and Vocabulary's subtests. Additionally, parents and teachers responded tests about the behaviors of the participants and, complementary, parents filled out an interview of anamnesis. Second, it was conducted an adaptation of the intervention procedure called "Intervention's Program on Self-Regulation and Executive Functions" (PIA FEx) for the sample of this study. In the third stage, there was the implementation of the intervention's program, with 8 children, with the goal to establish whether the activities would be effective in reducing the impact of executive deficits in tests and scales. In parallel, there was a control group consisting of 10 members that were not inserted in any kind of activity conducted by the researcher. At the end of the intervention was carried out an evaluation post-test with participants of the experimental and control groups, following the same principles of the pre-test, but without the WISC III. The results present some aspects of adaptation of the intervention and show that all the training was conducted in groups, being stimulated mutual collaboration among peers, so that all activities were mediated by this author. To obtain quantitative results were conducted descriptive analyses of the performances in the pre and post-test, and analyses of covariance of group effect on the performances in each measure in the post-test, using the covariants estimated IQ, age and performance in equal measure in the pre-test. The data showed that, in general, the average of the performances of the experimental group in the pre-test were larger than those of the control group. In relation to the effect of the intervention, the proposed procedure was effective in stimulation of selective attention, inhibitory control and auditory component of working memory in GE participants. Although they have been found few significant data for the effect of the intervention, for all tests the GE showed tendency to play better than GC. In this way, it is possible to observe indications of effectiveness of the proposed intervention, although further studies are needed using the same intervention program on samples with ADHD. / Muitos estudos têm investigado a associação entre déficits no funcionamento executivo e o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), tendo sido encontrada frequente relação entre ambos. Em consequência desses achados, faz-se necessário cada vez mais que intervenções possam ser feitas na tentativa melhorar o impacto dos sintomas gerados por essa associação na vida das pessoas. Assim, esta pesquisa teve três etapas. Na primeira, foi realizada uma avaliação cognitiva dos participantes, a fim de caracterizar a amostra, composta por 38 crianças e adolescentes de 7 a 17 anos, com diagnóstico de TDAH. Os instrumentos utilizados foram uma bateria de avaliação das funções executivas e os subtestes Cubos e Vocabulários do WISC III. Adicionalmente, pais e professores responderam a escalas sobre os comportamentos dos participantes e, de forma complementar, os pais responderam ainda a uma entrevista de anamnese. Na segunda etapa, foi efetuada a adaptação do procedimento de intervenção chamado Programa de Intervenção sobre a Autorregulação e Funções Executivas (PIA-FEx) para a amostra deste estudo. Na terceira fase, houve a implementação do programa com a participação de 8 crianças, tendo por objetivo averiguar se as atividades seriam eficazes na redução do impacto dos déficits executivos sobre os desempenhos dos participantes em testes e escalas. Em paralelo, foi mantido um grupo controle formado por 10 integrantes que não foram inseridos em nenhum tipo de atividade conduzida pela pesquisadora. Ao final da intervenção foi realizada uma avaliação pós-teste com os participantes dos grupos controle e experimental, seguindo os mesmos princípios do pré-teste, porém sem a inclusão do WISC III. Os resultados apresentam alguns aspectos da adaptação da intervenção e mostram que todo o treino foi realizado em grupos, sendo estimulada a colaboração mútua entre pares, de modo que todas as atividades foram mediadas pela presente autora. Para obter os resultados quantitativos foram conduzidas análises descritivas dos desempenhos no pré e no pós-teste, além de análises de covariância do efeito de grupo sobre os desempenhos em cada medida no pós-teste, tendo como covariante o QI estimado, a idade e o desempenho na mesma medida no pré-teste. Os dados mostraram que, de forma geral, as médias dos desempenhos do grupo experimental no pré-teste foram maiores que as do grupo controle. Em relação ao efeito da intervenção, o procedimento proposto foi eficaz na estimulação da atenção seletiva, do controle inibitório e do componente auditivo da memória de trabalho nos participantes do GE. Embora tenham sido encontrados poucos dados significativos para o efeito da intervenção, para todos os testes o GE mostrou tendência em desempenhar-se melhor do que o GC. Dessa forma, é possível observar indicativos de eficácia da intervenção proposta, embora sejam necessários mais estudos utilizando o mesmo programa de intervenção em amostras com TDAH.
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Avaliação neuropsicológica das funções executivas e da atenção em crianças com transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) / Neuropsychological assessment of the executive functions and attention in children with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD)Cristiana Pacheco Martini Bolfer 16 October 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um problema de saúde mental bastante freqüente em crianças, adolescentes e adultos em todo o mundo. É caracterizado pela presença de três grupos de sintomas: desatenção, hiperatividade e impulsividade. As pesquisas internacionais e nacionais indicam que os indivíduos portadores do TDAH podem também apresentar, além dos déficits atencionais, alterações nas funções executivas. As crianças e adolescentes com TDAH apresentam prejuízos claros no seu funcionamento do aprendizado escolar e no desenvolvimento social e emocional. O diagnóstico do TDAH é clínico, baseado nos critérios do DSM-IV, porém os estudos dos prejuízos atencionais e das funções executivas nos pacientes com TDAH têm permitido uma melhor caracterização dos diferentes subtipos clínicos, além de serem fundamentais na elucidação diagnóstica de algumas co-morbidades e na proposta de intervenção e/ou reabilitação. O objetivo desta pesquisa é a utilização de testes neuropsicológicos para auxílio na avaliação da atenção e das funções executivas em pacientes com TDAH. MÉTODOS: Neste estudo transversal realizado entre Setembro de 2006 a Junho de 2008, foram selecionados 23 pacientes do sexo masculino, entre 9 a 12 anos de idade, com diagnóstico de TDAH sem comorbidades, estabelecido segundo os critérios do DSM-IV, com QI89, que não tivessem sido medicados para o TDAH, que soubessem ler e escrever de acordo com o período de escolaridade cursado e que estivessem em acompanhamento no Ambulatório de TDAH do Serviço de Neurologia Infantil do Instituto Central e do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, foi comparado o desempenho nos testes neuropsicológicos com o grupo controle (n=15) que seguiu os mesmos critérios em relação à idade, ao sexo e QI. A escala SNAP-IV também foi comparada entre os pacientes e grupo controle. RESULTADOS: 1) Ocorreram diferenças significativas (p<0,05) entre o grupo de pacientes e o grupo controle no desempenho da atenção e das funções executivas; 2) Os pacientes apresentaram maiores escores para a desatenção, dificuldades na memória operacional, falhas de planejamento, maior tempo de execução, maior tempo de reação, controle inibitório comprometido, maior número de erros por ação e omissão do que os do grupo controle; 3) Os testes neuropsicológicos que demonstraram maior sensibilidade para avaliação da atenção e das funções executivas, em ordem de importância, foram: a) Tarefa 2 (erros por ação) do TAVIS 3R, b) Tarefa 3 (tempo de reação) do TAVIS 3R, c) Tarefa 2 (tempo de reação) do TAVIS 3R, d) Tarefa 1 (erros por ação) do TAVIS 3R, e) subteste Completar Figuras do teste WISC III Terceira Edição e f)Teste das Trilhas, parte B. CONCLUSÕES: De acordo com os resultados, através da maioria dos testes neuropsicológicos utilizados, foi possível evidenciar alterações das funções executivas e da atenção em crianças com TDAH e que os testes, em ordem decrescente de importância, Tarefa 2 (erros por ação) do TAVIS 3R, Tarefa 3 (tempo de reação) do TAVIS 3R, Tarefa 2 (tempo de reação) do TAVIS 3R, Tarefa 1 (erros por ação) do TAVIS 3R, o subteste Completar Figuras do teste WISC III Terceira Edição e o Teste das Trilhas, parte B, demonstraram maior correlação com o diagnóstico do TDAH. / INTRODUCTION: ADHD is a mental health problem which is highly frequent in children, adolescents and adults all over the world. It is characterized by the presence of three symptom groups: inattention, hyperactivity and impulsivity. Both national and international researches indicate that people with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) may also present, in addition to the attention deficits, alterations in the executive functions. Children and adolescents with ADHD present evident impairments in their school learning and in social and emotional development. The ADHD diagnosis is clinical, based on DSM-IV criteria; however, studies of the impairments of attention and executive functions in patients with ADHD have allowed a better characterization of the different clinical subtypes, besides being fundamental to diagnostically elucidating some comorbities and proposing intervention and / or rehabilitation. The aim of this research is to use the neuropsychological tests to aid the assessment of ADHD patients attention and executive functions. METHODS: In this transverse study, performed from September 2006 to June 2008, 23 male patients, aged 9 to 12 years, with diagnosed ADHD without comorbities according to DSM-IV criteria, IQ89, who had never been medicated for ADHD, who could read and write according to their level schooling and were being monitored in the outpatient clinic for ADHD at the Child Neurology Service of the Central Institute and the Childrens Institute, Hospital das Clínicas, FMUSP, were selected and their neuropsychological test results were compared to the control group (n=15) which followed the same criteria as for gender, age and IQ. The SNAP-IV Rating Scale was also compared between patients and control group. RESULTS: 1) There were significant differences (p<0,05) between patients and control group as for the performance of attention and executive functions; 2) the patients presented higher scores for inattention, difficulties with the working memory, inadequate planning, longer execution time, longer reaction time, poorer inhibitory performance, higher errors per action and omission than the control group; 3)The neuropsychological tests that demonstrated higher sensitivity to asses attention and executives functions in order of importance were: a) TAVIS 3R (task 2- errors by action), b) TAVIS 3R (task 3- reaction time), c) TAVIS 3R (task 2- reaction time), d) TAVIS 3R (task 1- errors by action), e) Subtest Pictures Completion of WISC III- Third Edition and f) Trial Making Test, part B. CONCLUSIONS: According to the results, through most neuropsychological tests performed, it was possible to show changes in the executive and attentive functions in ADHD children. Also, it was possible to verify that the tests, in decreasing order of importance: TAVIS 3R (task 2- errors by action), TAVIS 3R (task 3- reaction time), TAVIS 3R (task 2- reaction time), TAVIS 3R (task 1- errors by action), Subtest Pictures Completion of WISC III- Third Edition and Trial Making Test, part B, showed a greater correlation with the ADHD diagnosis.
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Análise sociológica da"biologização" do TDA/H na psiquiatria brasileira / Sociological analyses of the ADHD "biologization" in brazilian psychiatryCheida, Rodrigo Saraiva, 1984- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Marko Synesio Alves Monteiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-22T20:43:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Esta dissertação tem como objetivo investigar a "biologização" do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDA/H) na vertente organicista de doença mental da psiquiatria no Brasil, a partir do recorte metodológico dos Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia (ESCT), especificamente os aportes teóricos da construção social da doença. O objetivo do estudo é investigar histórica e sociologicamente a forma pela qual o transtorno veio a ser investigado como uma patologia de origens biológicas pelas práticas psiquiátricas brasileiras. Para identificar os sentidos históricos pelos quais as fronteiras diagnósticas do transtorno possuem bases biológicas, foi feito um levantamento histórico para retomar as principais tradições da vertente organicista de pesquisa das doenças mentais da Psiquiatria no Brasil. Outro levantamento histórico buscou identificar, a partir do próprio conhecimento biológico do TDA/H, as contingências sociais do transtorno. A proposta de ambas as historiografias é investigar quais atores sociais mobilizaram técnicas e conhecimentos científicos oriundos da neurologia e da biologia até a sua atual classificação no Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais em sua quarta versão revisada - Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - DSM-IV/RT - e a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Em seguida, foi realizada uma investigação em artigos coletados na base científica SCIELO para identificar quais os principais atores sociais, as técnicas e o conhecimento científico que são mobilizados para investigar o TDA/H, entre os anos de 2007 e 2012, no Brasil. Foi possível verificar que, em sua maioria, o conhecimento da patologia é produzido por pesquisadores das áreas da Psiquiatria e das Neurociências que utilizam técnicas baseadas em paradigmas neurocientíficos para a investigação de doenças mentais. Interpreta-se que o conhecimento neurológico do transtorno, por sua vez, licencia que a prática médico-psiquiátrica trate determinados fenômenos sociais como problemas médicos e faça o controle social dos indivíduos desatentos "anormais" para recuperá-los em sua condição "normal". Acredita-se que investigações que utilizam o metilfenidato, principal fármaco da terapia da patologia, pode ser uma forma de controle social pela ciência psiquiátrica brasileira, quando definem os comportamentos através do conhecimento neurocientífico como TDA/H. Também foi possível constatar que os estudos sobre o TDA/H, em sua maioria, foram financiados por indústrias farmacêuticas, ator social hegemônico na produção do conhecimento científico do TDA/H. A relação entre indústria farmacêutica e produção científica é um meio de legitimar a administração do psicofármaco metilfenidato como terapia principal no tratamento do transtorno. Desta forma, a relação entre indústria e doença é um fenômeno social no qual a ciência possui papel preponderante na aferição das categorias que podem ser consideradas "doença" / Abstract: This dissertation aims to investigate the development of research on Attention Deficit-Hyperactivity Disorder (ADHD) in the organicist dimension of mental illness of psychiatry in Brazil, with the methodological approach of the Social Studies of Science and Technology (SSST), specifically the theoretical contribution of the social construction of illness. The objective of the study is to investigate historically and sociologically how the disorder came to be investigating with biological causes by Brazilian psychiatric practices. To identify the historical by which the boundaries of the disorder has a biological basis, a historical survey is done to resume the main research traditions of organicist shed of mental illness of Psychiatry in Brazil. Another historical survey seeks to identify the social contingences from the biological knowledge of ADHD. The proposal to investigate both historiographies is to analyses which social actors mobilized technical and scientific knowledge from neurology and biology to its current classification in the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - DSM-IV/RT and the International Classification of Diseases (ICD-10). Then an investigation is carried out on the basis of scientific articles collected in SCIELO to identify the main social actors, the technical and scientific knowledge that are mobilized to investigate the ADHD, between 2007 and 2012, in Brazil. It was possible to verify, in most of the articles, that the knowledge of the pathology is done by researchers from the fields of Psychiatry and Neuroscience, which uses techniques based on neuroscientific paradigms for mental illness researches. It is interpreted that the neurological knowledge of the disorder, in turn, licenses the medical-psychiatric practices to treat certain social phenomenon as medical problems, under a social control of the individuals with the disorder treated as "abnormal" to get them back into their "normal" condition. It is proposed as an analysis that methylphenidate, the main drug therapy to the pathology, is a form of social control by Brazilian Psychiatry when they define the behaviors as ADHD. It also appeared that the studies are funded by pharmaceutical companies, the hegemonic social actor in the production of the scientific knowledge of ADHD. The relationship by the pharmaceutical industry and the scientific production is a way of legitimizing the administration of psychotropic drug methylphenidate as primary therapy in the treatment of the disorder. Thus, the relationship between industry and disease is a social phenomenon in which science has leading role in gauging the categories that can be considered disease / Mestrado / Politica Cientifica e Tecnologica / Mestre em Política Científica e Tecnológica
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Prevalência dos sintomas de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade em crianças do primeiro ciclo do ensino fundamental das escolas públicas estaduais de Campinas = Prevalence of symptoms of attention deficit disorder and hyperactivity in children of the first cycle of basic education attending state public schools in the city of Campinas / Prevalence of symptoms of attention deficit disorder and hyperactivity in children of the first cycle of basic education attending state public schools in the city of CampinasJacini, Wantuir Francisco Siqueira, 1974- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Sylvia Maria Ciasca / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T08:33:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O Transtorno e Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é o distúrbio do comportamento mais comum na infância. Pode persistir na adolescência e vida adulta, sua manifestação com o passar da idade pode sofrer alterações. O Manual de diagnostico e estatística de distúrbios mentais, 4a edição texto revisado (DSM-IV-R) classifica três tipos de TDAH: Predominantemente Desatento (TDAH-D), Predominantemente Hiperativo/impulsivo (TDAH-H) e os dois combinados (TDAH-C). Estudos epidemiológicos relatam a variação da prevalência entre 3% e 20% diferenças causadas por critérios metodológicos, diagnósticos e perfil da amostra. O objetivo do presente estudo foi definir a prevalência dos sintomas do quadro clínico de TDAH em crianças escolares da rede pública do ensino fundamental no município de Campinas. Foi realizada uma seleção quantitativa descritiva, utilizando instrumento estruturado específico para levantamento de sintomas de TDAH, a escala SNAP-IV (Swanson, Nolan, and Pelham Questionnaire-Version-IV) adaptada a população brasileira e respondida por professores. Foram respondidos 5282 questionários referentes a crianças, de 7 a 10 anos, da rede pública estadual, em Campinas. A analise estatística foi realizada utilizando o SPSS 18. De acordo com os questionários respondidos, 566 (10,7%) crianças apresentaram sintomas do quadro clínico de TDAH enquanto 4716 (89,29%) não apresentaram. Separando por faixa etária: aos 7 anos de idade, das 936 crianças avaliadas 44 (4,7%) apresentaram-se sintomáticas; aos 8 anos de idade, das 1436 avaliadas 166 (11,6%) estavam sintomáticas; aos 9 anos de idade, das 1534 avaliadas 184 (12,0%) estavam sintomáticas; aos 10 anos de idade, das 1376 avaliadas 172 (12,5%) estavam sintomáticas. Em relação aos subtipos, das 566 (10,7%) crianças com sintomas do quadro clínico de TDAH, 274 (48,41%) eram sintomáticas para TDAH-D, 46 (8,13%) TDAH-H e 246 (43,46%) TDAH-C. Separando por idade: aos 7 anos, 28 (63,64%) TDAH-D, 2 (4,54%) TDAH-H e 14 (31,82%) TDAH-C; aos 8 anos, 98 (59,04%) TDAH-D, 22 (13,25%) TDAH-H e 46 (27,71%) TDAH-C; aos 9 anos, 84 (45,65%) TDAH-D, 8 (4,35%) TDAH-H e 92 (50,0%) TDAH-C; aos 10 anos, 64 (37,21%) TDAH-D, 14 (8,14%) TDAH-H e 94 (54,65%) TDAH-C. A prevalência de sintomas de TDAH em crianças do ensino fundamental do ensino público no município de Campinas são compatíveis com a literatura. O estudo demonstra que as taxas de prevalência de sintomas de TDAH em crianças do ensino fundamental do ensino público na cidade de Campinas são compatíveis com as taxas encontradas na literatura mundial. Por outro lado, ao contrário de resultados descritos por outros grupos, a freqüência de sintomas do subtipo desatento foram maiores do que de sintomas do subtipo combinado. Os sintomas do TDAH-D foram mais frequentes que TDAH-H e ligeiramente maiores que TDAH-C. Em relação as idades: TDAH-H teve menor prevalência em todas as idades. Já TDAH-D teve maior prevalência em relação ao TDAH-C entre 7 e 9 anos, aos 10 anos TDAH-C teve maior prevalência / Abstract: The Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) is the most common behavior disorder in childhood. It can persist into adolescence and adulthood, where its expression over the age may change. The Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders 4a edition Text Revision (DSM-IV-TR) classifies three types of ADHD: Predominantly Inattentive (ADHD-IN) Predominantly Hyperactive/Impulsive (ADHD-HI) and the two combined (ADHD-C). Epidemiological studies report variation in the prevalence between 3% and 20% differences due to methodological criteria, diagnostic and profile of the sample. The aim of this study was to determine the prevalence of ADHD symptoms in children at primary public schools in the city of Campinas. We performed a descriptive quantitative selection, using a structured instrument specific to surveying the range of ADHD symptoms SNAP-IV (Swanson, Nolan, and Pelham-IV Questionnaire-Version) adapted to the Brazilian population and answered by teachers. We studied 5282 children, 7-10 years, the public schools in Campinas. Statistical analysis was performed using the SPSS softwere 18. According to the answered questionnaires 566 (10.7%) children was symptomatic for ADHD while 4716 (89.29%) did not. Separating by age: 7 years old, of 936 children studied 44 (4.7%) was symptomatic; to 8 years old, the 1436 assessed 166 (11,6%) was symptomatic; to 9 years old, of 184 assessed in 1534 (12.0%) was symptomatic; to 10 years old, of 172 assessed in 1376 (12.5%) was symptomatic. Regarding the subtypes from 566 (10.7%) children symptomatic for ADHD, 274 (48.41%) was ADHD-IN, 46 (8.13%) ADHD-HI and 246 (43.46%) ADHD-C. Separating by age, we have: 7 years, 28 (63.64%) ADHD-IN, 2 (4.54%) ADHD-H and 14 (31.82%) ADHD-C, age 8, 98 (59,04%) ADHD-IN, 22 (13.25%) ADHD-HI and 46 (27.71%) ADHD-C, age 9, 84 (45.65%) ADHD-IN, 8 (4.35%) ADHD-HI and 92 (50.0%) ADHD-C, age 10, 64 (37.21%) ADHD-IN, 14 (8.14%) ADHD-HI and 94 (54.65%) ADHD-C. The prevalence of ADHD symptoms in primary school children from public schools in Brazil are consistent with literature. The study shows that prevalence rates of ADHD symptoms in children of elementary school public education in the city of Campinas are consistent with rates found in the literature. Moreover, contrary to results reported by other groups, the rates of subtype inattentive symptoms were greater than the combined subtype of symptoms. The symptoms of ADHD-IN were higher than ADHD-HI slightly larger than and ADHD-C. Regarding the ages: ADHD-HI had a lower prevalence in all ages. Since ADHD-IN was most prevalent in relation to ADHD-C between 7 and 9 years to 10 years ADHD-C had a higher prevalence / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Neuropsychological deficits in pediatric neurological disordersChapman, Rosandra Dawn 24 April 2014 (has links)
D.Phil. (Psychology) / Please refer to full text to view abstract
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The exploration of the management strategies used by educators working with learners presenting with Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) symptoms in mainstream schools in the Western CapeStockigt, Gina January 2016 (has links)
Magister Artium (Psychology) - MA(Psych) / The inclusive education system in South Africa is one that accepts children with many types of barriers to learning, whether these are physical, emotional or cognitive in nature. In 2001, the Department of Education published the White Paper 6 in order to address inclusive education in the South African context over a time frame of 20 years. It has been 15 years since the White Paper 6 was published, and many South African educators still face the same challenges as they did at the start of the Inclusive Education System. Managing children with barriers to learning comes with many challenges and uncertainties, and with the high prevalence of children diagnosed with Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) globally, there is a strong need to understand what the condition entails and how to manage it effectively. A study like this is imperative in order to explore management strategies used by Grade 1 educators when working with learners presenting with Attention Deficit Hyperactivity Disorder symptoms in mainstream schools in the Western Cape. A further aim is to explore the support structures currently available to these educators as well as the support required by these educators. The study also aims to understand the challenges facing educators in these settings as there are limited research studies and literature available which focus on how to apply the inclusive education policies that exist in South Africa. The study used bio-ecological systems theory as a theoretical framework. A qualitative approach was used to conduct the study, including semi-structured individual interviews and data that was analysed by thematic analysis. A total of four local schools were included in the study, comprising of twelve interviews with Grade 1 educators from mainstream schools based in the Western Cape. The findings were as follows: many educators felt that they did not receive enough training on Attention Deficit Hyperactivity Disorder, therefore lacking knowledge on how to apply management strategies to address this. Managing a diverse range of learners, lack of resources, lack of parental involvement, lack of assistance in the classroom, as well as distracted and disorganised children posed as challenges for educators working with learners presenting with Attention Deficit Hyperactivity Disorder symptoms. Some educators felt that class sizes were too big; helping non-English learners who displayed symptoms of Attention Deficit Hyperactivity Disorder to reach their full potential was challenging; and covering all the content in the Curriculum Assessment Policy Statements (CAPS) was overwhelming for some as it does not always allow space for learners who learn differently in the classroom. Educators teaching in lower-income communities struggled with parental support and generally had fewer resources available to them. Not all of the participants received sufficient support from other professional health practitioners, principals, and support at various levels of the education system in the Western Cape and Department of Education.
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South African educators’ experiences of learners who may have ADHD in their classroomsLopes, Maria Albertina 22 April 2009 (has links)
Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), according to the DSM-IV-TR, is a developmental disorder that is first identified in childhood, where children display inattention and hyperactivity, impulsivity or a combination thereof. This PhD study focuses on understanding and explaining how educators understand learners who may have ADHD in their classrooms. The main research question is: “How do educators experience learners in their classrooms who may have ADHD? ”The main research question was developed into sub-questions: 1) How do educators experience teaching and teaching the learner who may have ADHD? 2) How do educators manage their classrooms with learners in their classrooms, who may have ADHD? 3) How has the experience of educating learners who may have ADHD influenced or affected the educator? A narrative research design was employed, whereby 17 educators, from three different schools from Gauteng were interviewed. Informed consent was collected from all participants. The textual data was analysed using content theme analysis. The educators’ narratives varied according to teaching experience and maturity within the diverse context of the school environment. Five themes emerged from the data generated from the study. Findings from the study indicate that: (1) learners who may have ADHD appear to be treated differently from the other learners; (2) the educators’ keep learners who may have ADHD busy with different activities as one of the methods most commonly used in managing learners who may have ADHD; (3) the educators feel that learners who may have ADHD challenge them; (4) educators feel that they need to be able to share information with other educators on how to manage and support learners who may have ADHD and that they need outside assistance from a specialist and (5) the educators feel that parents do not pull their part in assisting educators and/or learners who may have ADHD. Subsequent to the theme analysis two interviews were then selected, instrumentally analysed and discussed in order to represent personalised accounts of educators’ experiences of learners who may have ADHD in their classrooms. Lastly, the themes have been presented as a narrative. / Thesis (PhD)--University of Pretoria, 2009. / Educational Psychology / unrestricted
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