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A expressão da criatividade em cooperativas autogeridasCastro, Gabriela Ouriques de January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Administração. / Made available in DSpace on 2012-10-22T01:51:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
207549.pdf: 1162214 bytes, checksum: 09006af931abbdf37f1fc94832dd65ea (MD5) / O presente estudo teve como objetivo analisar a expressão da criatividade nos processos e produtos em uma cooperativa autogerida da Grande Florianópolis. Trata-se de um estudo relevante, pois percebe-se a defasagem na literatura brasileira relacionando a criatividade com formas alternativas de gestão, e, mais especificamente, com a autogestão. A pesquisa, de caráter descritivo, teve uma abordagem qualitativa, optando-se pelo procedimento metodológico denominado estudo de caso, realizado em uma cooperativa autogerida de confecções industriais e artesanais, localizada no município de Biguaçu, na Grande Florianópolis. As informações foram obtidas através de entrevistas semi-estruturadas, observação direta, diário de campo e análise documental. Os dados primários receberam tratamento por meio da análise de conteúdo e os dados secundários por meio de análise documental. O resultado das quatro categorias de análise (cooperativa autogerida, criatividade, processo criativo e produto criativo) indica que a cooperativa estudada possui características de autogestão, proporcionando um ambiente mais propício à expressão da criatividade, comparativamente a outras formas tradicionais de gestão. No entanto, constatou-se que, além de um conjunto de fatores que favorecem a expressão da criatividade, há uma parcela de fatores desfavoráveis que influenciam o processo criativo. A análise dos dados, na perspectiva dos sujeitos da pesquisa, evidenciou que na cooperativa analisada os produtos apresentam características de originalidade, atratividade e utilidade.
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Por uma administração do cotidiano : um estudo ator-rede sobre autogestãoCamillis, Patrícia Kinast de January 2011 (has links)
Na tentativa de compreender como ocorre um processo de autogestão no cotidiano, este estudo parte da abordagem metodológica da Teoria Ator-Rede para acompanhar as atividades de uma cooperativa de trabalho. Sem definições prévias, nem quadro teórico pré-estabelecido, descreve como a autogestão se constrói e é construída nas práticas do dia-a-dia e como é enactada através da articulação de diversos elementos heterogêneos. Considerando humanos e não-humanos como actantes na apresentação de uma experiência autogestionária em que movimentações, relações, tensões, híbridos estão em um constante organizando. Para a Teoria Ator-Rede realidades são enactadas no limite da noção de rede, sendo assim, pode-se questionar: qual a participação da Administração nessa construção? / In order to understand how the process of autogestion happens, this research, in agreement with the methodological approach of the Actor-Network Theory, follows the activities of a work cooperative. Without previous definitions neither a predetermined theory framework, the research describes how the autogestion is constructs and is constructed within day-to-day practices and how is enacted through the articulation of different heterogeneous elements. Considering humans and nohumans as actants in an autogestionary experience in which movements, relations, tensions and hybrids are in constantly organizing. Actor-Network Theory suggests that realities are enacted in the bound of network concept, so, it is possible to ask: what is the participation of the Management in this construction?
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Entre o chão e a gestão da fábrica: as trajetórias dos trabalhadores da FACIT / Between the ground and the office: trajectories their workers from the FACITRaquel de Aragão Uchôa Fernandes 12 September 2012 (has links)
A recuperação de fábricas falidas pelos próprios trabalhadores, que assumem de alguma maneira os meios de produção e retomam as atividades da empresa, é um fenômeno que se tornou recorrente no Brasil a partir década de 90, no contexto de abertura do mercado e crise econômica. Esta investigação parte da experiência da FACIT, em Juiz de Fora/MG, considerando-a no decorrer de sua história, antes e depois da autogestão, em busca dos significados atribuídos pelos trabalhadores à experiência que vivenciaram e suas trajetórias profissionais e de grupo. A compreensão dessa experiência referencia-se na história mais geral do trabalho e de suas transformações no capitalismo contemporâneo, bem como das experiências de autogestão e autonomia dos trabalhadores no interior desse modo de produção. Considera-se o trabalho categoria central na estruturação das trajetórias e identidade dos trabalhadores, sendo a iniciativa de retomarem a produção de empresas falidas uma saída que se impôs com a crise da sociedade salarial, enquanto tentativa de conquista coletiva dos meios de vida. Nesta nova situação, quando se veem proprietários das instalações e reiniciam a produção sem os antigos patrões ou seus representantes imediatos, os trabalhadores trazem consigo suas trajetórias pretéritas forjadas no reino da heterogestão, dificultando a compreensão precisa do que representa a autogestão da empresa. Habituados ao chão-da-fábrica, lugar que até então podiam ocupar na divisão do trabalho da empresa, encontram-se frente à tarefa de assumirem também a gestão da empresa. Entre o chão e a gestão da fábrica, uma nova trajetória se ensaia, com suas contradições e ambiguidades. / The recovery of the bankrupted factories by their workers that take over the means of production and restarted the company activities is a phenomenon, which has become recurring throughout the nineties while the opening of the market and economic crisis. This study departed from the FACIT situation in Juiz de Fora/MG and analyzed it throughout its history before and after the self management process always aiming at finding the meaningful professional experiences the workers had. The understanding of such experience is shown in the general history of labour and its transformation processes in the contemporary capitalism as well as the self-management and autonomy experiences of the workers in the core of the means of production. The work is considered as the central activity in the development of the workers journey and identity and the initiative of restarting the production in the bankrupted companies was the way the workers found in the salary crises scenario as well as a group attempt for the means of life. In the new situation in which the workers are the facilities owners and the production is restarted without the previous bosses or their representatives, the workers own experiences from the hetero management context make the understanding of what self-management is more difficult. The workers who were used to be on the ground of the factory, the place they were allowed to be according to the company organization, are now supposed to run it. Between the ground and the office, a new history is built with its contradictions and ambiguities.
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Las aguas, los bosques y sus gentes : uma resposta comunitária à crise do desenvolvimento atual no projeto de autogestão Casa Pueblo, município de Adjuntas, Porto RicoYace, Jehyra Marie Asencio January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais,
Centro de Pesquisa e Pós-Graduação Sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados Sobre as Américas, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-05-29T11:34:18Z
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2013_JehyraMarieAsencioYace.pdf: 4554106 bytes, checksum: 470ad897b3153d0e827b2086970ca7c6 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-30T12:47:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_JehyraMarieAsencioYace.pdf: 4554106 bytes, checksum: 470ad897b3153d0e827b2086970ca7c6 (MD5) / Esta dissertação de mestrado discute a crise do modelo de desenvolvimento em Porto Rico e, o surgimento de práticas comunitárias de base, analisadas desde o caso da organização de autogestão comunitária Casa Pueblo no município de Adjuntas. Propomos que por um lado, as experiências organizativas vivenciadas diariamente na comunidade, representam alternativas concretas às várias problemáticas geradas por projetos desenvolvimentistas não-locais e por outro; representam novas formas de intervenção política e cidadã. De forma resumida, descrevemos os principais conflitos causados a partir do projeto para a exploração mineira na região central do país. A ameaça cessou após quinze anos, quando a exploração mineira a céu aberto foi proibida pela lei, e quando parte das terras foram declaradas a primeira reserva florestal manejada por uma comunidade El Bosque del Pueblo. Depois, examinamos a evolução das estratégias de “protesto” a uma metodologia de “propostas e práticas”, onde são incorporados conceitos mais holísticos de sustentabilidade social e ambiental. Finalmente, discutimos o recente conflito da “Via Verde”, uma proposta governamental para a construção de um gasoduto que foi derrotada por meio de um processo comunitário participativo. Estas questões foram abordadas num processo investigativo que utilizou recursos de pesquisa documental e métodos etnográficos, com um trabalho de campo de seis messes. Esperamos que o trabalho contribua positivamente a questionar o significado do “desenvolvimento”, abrindo possibilidades de criar um diálogo mais informado e inclusivo sobre os assuntos de planificação, governança e autogestão comunitária. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This master’s dissertation discusses the crisis of the development model in Puerto Rico and the emergence of grassroots communitarian practices in the island, by analyzing the case of the self-managed community organization Casa Pueblo in the Adjuntas municipality. I propose that on the one hand, everyday organizational experiences at the community represent valuable and concrete alternatives to the local problems created by non-local development projects; and on the other hand, that they represent new forms of political and citizen participation. In synthesis, we will describe the principal conflicts caused by a mining project proposed by the state for the central area of the island in the 1980’s. The threat ended fifteen years later, when a law that prohibited open mining was passed, and the zone was declared the first forest reserve managed by a community El Bosque del Pueblo (The People’s Forest). Then we will examine the evolution of Casa Pueblo’s tactics from “protest” strategies to a methodology of “practice and proposal”, in which the community organization incorporated a more holistical concept of social and ecological sustainability. Finally, we will discuss the recent struggle against the “Green Way,” a government proposal for the construction of a gas pipeline that was defeated by an organized participatory process. These issues were addressed in the research process using a combination of ethnographic methods and archival-historical investigation in the field for over six months. We hope this study contributes positively to the questioning of the “development” concepts, opening possibilities of a dialogue that is better informed and inclusive on the issues of planning, governances and community self-management. _______________________________________________________________________________________ RESUMEN / Esta disertación de maestría discute la crisis del modelo de desarrollo en Puerto Rico y el surgimiento de prácticas comunitarias de base, analizadas desde el caso de la organización de autogestión comunitaria Casa Pueblo en el municipio de Adjuntas. Proponemos que por un lado, las experiencias organizativas vivenciadas diariamente en la comunidad, representan alternativas concretas a varios problemas locales generados por proyectos desarrollistas no-locales y por otro; que representan nuevas formas de intervención política y ciudadana. De forma resumida, describimos los principales conflictos causados a partir del proyecto para la explotación minera en la región central del país en la década del 1980. La amenaza cesó quince años después, cuando la explotación de minas a cielo abierto fue prohibida por ley y cuando parte de las tierras fueron declaradas la primera reserva forestal manejada por una comunidad El Bosque del Pueblo. Luego, examinamos la evolución de las estrategias de “protesta” a una metodología de “propuestas y prácticas”, en donde se incorporan conceptos más holísticos, como la sustentabilidad social y ambiental. Finalmente, discutimos el reciente conflicto de la “Vía Verde”, una propuesta del gobierno para la construcción de un gasoducto que fue derrotada por medio de un proceso comunitario participativo. Estas cuestiones fueron abordadas en un proceso investigativo que utilizó recursos de la pesquisa documental y métodos etnográficos, con un trabajo en campo de seis meses. Esperamos que el trabajo contribuya positivamente a cuestionar el significado del “desarrollo”, abriendo posibilidades de crear un diálogo más informado e inclusivo sobre los asuntos de planificación, gobernanza y autogestión comunitaria.
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As trajetórias e a organização do trabalho cooperado e autogestorSimão, Vilma Margarete 18 March 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Departamento de Serviço Social, 2008. / Submitted by Fernanda Weschenfelder (nandaweschenfelder@gmail.com) on 2009-09-28T19:21:20Z
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Previous issue date: 2008 / Na presente tese, buscou-se desvelar as mediações das trajetórias ocupacionais na constituição e organização do trabalho a partir de três experiências de cooperativas de produção localizadas em cidades industrializadas do Estado de Santa Catarina. Comparou-se o processo de constituição e os procedimentos na organização, desenvolvimento e gestão do processo de trabalho, bem como a presença da participação autogestora. Deste modo, o objeto de nossa tese é a relação entre a trajetória ocupacional e o modo de organizar e gerir o trabalho coletivo, sem a presença de um patrão e de uma rígida divisão hierárquica do trabalho, com a construção da autonomia coletiva. O estudo de caso comparativo, de caráter qualitativo longitudinal, fundamentou-se em material coletado pelos instrumentos de entrevista, questionário longitudinal, bibliográfico e documental. Os sujeitos do estudo foram os/as cooperados/as de cooperativas de produção. Como referência teórica, nos utilizamos da leitura marxiana acerca da organização e divisão do trabalho, próprio do trabalhador coletivo, e de suas considerações sobre a divisão eqüitativa da produção livre da rigidez hierárquica do trabalho. O estudo nos mostrou que os trabalhadores que constituíram as cooperativas de produção fizeram parte da superpopulação relativa. Visto que, nas trajetórias ocupacionais foi presente o evento de desemprego, de parcialmente empregado e de não inserção no mercado de trabalho. E nenhuma das trajetórias ocupacionais, dos trabalhadores que constituíram uma das cooperativas, foi promissora no sentido de lhes possibilitar uma poupança. Assim, foi comum, entre as cooperativas em estudo, a aquisição dos meios de produção sem uso da poupança adquirida no percurso da vida de trabalhadores. Estes trabalhadores mudam da condição de integrantes da superpopulação relativa para associados de cooperativas de produção por decisão do coletivo, mas, motivados por eventos externos. Estas cooperativas, através dos meios de produção de propriedade coletiva, passam a produzir, sem a presença do patrão e, assim, se transpõem para a condição de produtores associados e autônomos. Na organização do trabalho, os trabalhadores com uma trajetória de inserção na composição do trabalhador coletivo revelaram maior capacidade organizativa. Entrementes, identificamos certa tendência para a reprodução da organização do trabalho, já vivida na empresa empregadora. Embora se faça presente à cooperação voluntária, superação da hierarquia não é realidade nas três cooperativas em estudo. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work has tried to reveal the existing mediation within occupational and career paths in the constitution and organization of work, from the experiences in three production cooperative groups established in industrialized cities of Santa Catarina state, in Brazil. It has
been compared the process of constitution and the procedures for the organization, development and management of the work process, as well as the presence of self-managing participation. Thus, the objective of this paper is to demonstrate the relation between the occupational path and the way how the cooperative work is organized and managed, without the presence of a boss and of a strict hierarchic division, in the formation of collective autonomy. The comparative qualitative and longitudinal case study is based on material collected by interviewing instruments, such as longitudinal bibliographic and documental questionnaires. The subjects of study were partners in production cooperative societies. The theoretical reference is based on readings of Marx’s work referring to work division and organization pertaining to the collective worker, as well as the writer’s ideas on equitative division in the production free of hierarchic rigidity at work. The study has shown that workers from production cooperatives were part of relative
super population. Also, unemployment, partially employed and non market inclusion situations have appeared in the occupational and career paths. None of the occupational paths referring to cooperative workers were promising ones, allowing the workers to have some savings. This way, it has been a common situation among studied cooperatives, the acquisition of means of production without the use of savings collected along their working life. Based on collective decision, but motivated by external events, such workers change from the condition of integrants of a relative super population to partners in production cooperatives and, by means of collective property production, work without the presence of the boss, changing to the condition of associated producers and self-employed. In work organization, the workers with a path of
insertion in the composition of the collective worker show a greater organizational capacity. In between, it has been identified a certain tendency to reproduce the work organization from the
employer company and although volunteer cooperation is present, there is no surpassing of hierarchic organization, in the three studied cooperatives. ______________________________________________________________________________ RESUMÉ / Dans l’actuelle thèse on a cherché les médiations des trajectoires occupationnelles dans la constituition et organisation du travail à partir de trois expériences de coopératives de production localisées dans l’État de Santa Catarina. Nous avons comparé le processus et les procédures dans
l’organisation , le développement et la gestion du processus de travail , ainsi que la présence de la participation autogestionnaire . De cette manière , l’objet de notre thèse est la réalisation entre la trajectoire occupacionnelle et la manière d’organiser et gérer le travail collectif sans la présence d’un patron et d’une rigide division hiérarchique du travail, avec la construction de l’autonomie
collective. L’étude du cas comparatif, du caractère qualificatif longitudinal, s’est fondé dans le matériel collecté par des interviews, questionnaires longitudinaux, bibliographies et documentaires. Les sujets d’étude ont été les coopéres et les coopératives de production. Comme référence théorique nous nous sommes servis de la lecture marxiste au sujet de l’organisation et division du travail, spécifique du travailleur collectif et de ses considérations sur la division équitable de la production de la rigidité hiérarchique du travail. L’étude a montré que les travailleurs qui ont constitué les coopératives de production ont fait partie de la superpopulation relative.Étant donné que, dans les trajectoires occupationnelles a
été présent l’événement du chomage, de l’employe partiel et de la non insertion au marché du travail. Et aucune des trajectoires occupationnelles, des travailleurs qui ont constitués une des
coopératives a été prometteur dans le sens de leur donner la possibilité d’une caisse d’épargne. Ainsi a été commum entre les coopératives en étude, l’aquisition des moyens de production sans l’utilisation de la caisse d’épargne, contractée au long de la vie des travailleurs. Ces coopératives, par les moyens de production de proprieté collective, produisent sans la présence du patron et ainsi deviennent producteurs associés et autonomes. Dans l’organisation du
travail, les travailleurs avec une trajectoire d’insertion dans la composition des travailleurs collectif ont démontré une plus grande capacité d’organisation. Entre-temps, nous avons identifié une tendance pour la reproduction de l’organisation du travail , déjà vécu à l’entreprise de
l’employer qui embauche. Quoique la coopération volontaire est bien présente, et surmonter l’hiérarchie n’est pas une réalité dans les trois coopératives en étude.
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Por uma administração do cotidiano : um estudo ator-rede sobre autogestãoCamillis, Patrícia Kinast de January 2011 (has links)
Na tentativa de compreender como ocorre um processo de autogestão no cotidiano, este estudo parte da abordagem metodológica da Teoria Ator-Rede para acompanhar as atividades de uma cooperativa de trabalho. Sem definições prévias, nem quadro teórico pré-estabelecido, descreve como a autogestão se constrói e é construída nas práticas do dia-a-dia e como é enactada através da articulação de diversos elementos heterogêneos. Considerando humanos e não-humanos como actantes na apresentação de uma experiência autogestionária em que movimentações, relações, tensões, híbridos estão em um constante organizando. Para a Teoria Ator-Rede realidades são enactadas no limite da noção de rede, sendo assim, pode-se questionar: qual a participação da Administração nessa construção? / In order to understand how the process of autogestion happens, this research, in agreement with the methodological approach of the Actor-Network Theory, follows the activities of a work cooperative. Without previous definitions neither a predetermined theory framework, the research describes how the autogestion is constructs and is constructed within day-to-day practices and how is enacted through the articulation of different heterogeneous elements. Considering humans and nohumans as actants in an autogestionary experience in which movements, relations, tensions and hybrids are in constantly organizing. Actor-Network Theory suggests that realities are enacted in the bound of network concept, so, it is possible to ask: what is the participation of the Management in this construction?
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A AMARIV e suas aproximações e distanciamentos das características burocráticas e alternativas : uma análise críticaBernardes, Nayara Rodrigues, 0000000247161691 05 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-05 / FAPES / O presente trabalho se propôs a compreender as aproximações e distanciamentos da gestão da Associação de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória (AMARIV) em relação aos formatos organizacionais burocráticos e aquelas com características alternativas às organizações hegemônicas. Para isso, utilizei-me das reflexões dos teóricos críticos brasileiros - Prestes Motta, Tragtenberg e Ramos -, os quais repudiam as subjugações que as organizações burocráticas exercem nos trabalhadores. Com o intuito de atingir o objetivo dessa dissertação, aproprie-me da técnica da observação participante e, para complementar os dados, da análise documental. Assim, montei as seguintes categorias A AMARIV e suas relações de dependência; Se não estiver escrito não faz: aspectos organizacionais burocráticos; e Para além do prescrito: indício de uma organização alternativa. Diante disso, compreendi que, no modo de produção vigente, não é possível constituir organizações alternativas sem a presença de características burocráticas. Percebi que na AMARIV havia uma mescla de características, sendo que as burocráticas prevaleceram.
Palavras- / The present work has proposed to understand the approximations and distances of the
management of the Association of Recyclable Materials Collectors of the Island of
Vitória (AMARIV) in relation to bureaucratic organizational formats and those with
alternative characteristics to hegemonic organizations. For that, I used the reflections of
Brazilian critical theorists - Prestes Motta, Tragtenberg and Ramos - who repudiate the
subjugations that bureaucratic organizations exert upon the workers. In order to reach
the objective of this dissertation, I made use of the technique of participant observation
and, to complement the data, the documental analysis. Thus, I have assembled the
following categories AMARIV and its dependency relationships; "If it is not written, it
is not done": bureaucratic organizational aspects; And "Beyond the prescribed:
indication of an alternative organization". Based on this, I understood that, in the current
way of production, it is not possible to constitute alternative organizations without
bureaucratic characteristics. I realized that in AMARIV there was a mix of
characteristics, and the bureaucratic ones prevailed.
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A produção da vida como política no cotidiano: A união de terras, trabalho e panelas no \"Grupo Coletivo 14 de Agosto\", em Rondônia / Production of politics in everyday life: the union of land, labor and pans in the \"Grupo Coletivo 14 de Agosto\", in RondôniaJuliana da Silva Nobrega 05 December 2013 (has links)
Este estudo foi realizado junto a um grupo de nove famílias de um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Rondônia. Estas famílias organizam o trabalho e a vida de forma coletiva há mais de dez anos, em torno do Grupo Coletivo 14 de Agosto. Teve como objetivo compreender as vicissitudes do processo organizativo cotidiano desta experiência e os sentidos de trabalho e de vida que vem sendo construídos a partir dela. De inspiração etnográfica, essa pesquisa tomou o cotidiano como horizonte de visibilidade que permitiu entender o processo de coletivização. O cotidiano é entendido enquanto o espaço onde se dá a vida e a ação social (SATO & SOUZA, 2001; SPINK, 2008). Composto basicamente por militantes do MST e do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), já nos primeiros anos de acampamento estas famílias começaram a desenvolver práticas de cooperação agrícola e reciprocidade. Depois de significativos experimentos, o grupo resolveu coletivizar definitivamente a terra e trabalhar em sistema de autogestão em todos os setores de produção agrícola. Para dar concretude a essa proposta, sentiram necessidade de coletivizar também parte do trabalho doméstico, passando a ter uma cozinha coletiva. Orientados por uma matriz camponesa e agroecológica, terras, trabalho e cozinha (enquanto espaço de sociabilidade e de trabalho) compõem o tripé que sustenta diariamente a existência do Grupo Coletivo 14 de Agosto. Terras para trabalhar, trabalho livre e associado e a reorganização da vida em torno de uma sociabilidade construída a partir de uma vivência coletiva anticapitalista. Trata-se, nesse sentido, de uma experiência contra-hegemônica que disputa os sentidos da vida e do trabalho na sociedade capitalista por meio de um projeto político profundamente enraizado no cotidiano / This study was carried out among a group of nine families of a settlement of the Movement of Landless Rural Workers (MST ), in Rondônia. These families organize work and life collectively for over ten years around the \"Group Collective August 14\". Aimed at understanding the vicissitudes of everyday organizational process this experience and ways of work and life has been built from it. Inspired in ethnography, this research took everyday life as a horizon of visibility that allowed to understand the process of collectivization. Everyday life is understood as the space where life and social action happens ( SATO & SOUZA , 2001; SPINK , 2008) . Composed primarily by MST militants and the Small Farmers Movement (MPA), since early in camp these families have begun to develop practical agricultural cooperation and reciprocity. After significant experimentations, the group decided definitely collectivize the land and work on self-management in all sectors of work. To give concreteness to this proposal, also felt the need to collectivize domestic work, going to have a collective kitchen. Guided by a matrix and agroecological peasant, land, work and kitchen (as a space of sociability and work) make up the tripod that supports the daily existence of the \"Group Collective August 14\". Lands to work, free and associated labor and the reorganization of life around a sociability constructed from an anti-capitalist collective experience. It is, accordingly, an experience counter-hegemonic that fights the way of life and work in capitalist society through a political project deeply rooted in the everyday life
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Auto gestão: possibilidade de organização da força de trabalho na construção civil e suas implicações / Self management: possibility of organization of the work force in construction and their implicationsEduardo Galli Ewbank 29 June 2007 (has links)
O presente estudo tem por objeto a organização do trabalhador do setor habitacional da Construção Civil em cooperativas de trabalho. Partimos dos pressupostos do cooperativismo - constituição democrática, autogestão, vantagens fiscais em relação a outros tipos de empresa e predileção do Estado prevista em lei -, para compreender quais características do modo de produção capitalista do setor interferem na formação, organização do trabalho e inserção no mercado das cooperativas de trabalhadores. Para tanto, buscamos compreender as razões da formação e da manutenção de uma base manufatureira de produção no setor - pautada na divisão intelectual e na precarização do trabalho e suas possíveis influências e distorções na organização do trabalho no sentido original de uma cooperativa. Também analisamos a atual organização do mercado de trabalho - marcada pela sub-contratação, terceirização de serviços e conseqüente suspensão de direitos trabalhistas adquiridos - buscando entender como o capital tem se utilizado das cooperativas e de seus princípios organizacionais. Por fim, levantamos possibilidades emancipadoras do trabalhador cooperativado na Construção Civil, bem como o papel que caberia ao arquiteto nesse processo. / The object of this study is the organization of the labour force of the house building sector in cooperatives. We started with the principles of cooperative work democratic constitution, self management, lower taxes than in other enterprises, and State support established by law -, to understand which characteristics of the capitalist mode of production interfere with the formation and the organization of labour and the insertion of the cooperatives in the market. To this effect, we sought to understand the reasons of the formation and upkeep of a production basis in manufacture of this sector based on the intectual division and precarious nature of labour and their eventual influences and distortions in labour organization in the original sense of a cooperative. We also analised the current organization of the labour market wrought by sub-contracting, outsourcing and consequent suspension of labour rights trying to understand how capital uses the cooperatives and its principles. Finally, we surveyed the emancipatory possibilities of cooperative work in the building industry, as well as the role Architects in this process.
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Luta por moradia e autogestão em Buenos Aires: da crise à construção popular do hábitat / Struggle for housing and self-management in Buenos Aires: from crisis to popular construction of the habitatLazarini, Kaya 03 December 2014 (has links)
Esta dissertação trata da produção autogestionária do habitat na cidade de Buenos Aires, como parte de um processo mais amplo de debates e práticas autogestionárias na América Latina. Partindo do contexto histórico, estuda as consequências políticas e sociais das reformas neoliberais na Argentina no campo habitacional, e analisa a ação dos movimentos sociais a partir da crise de 2001. Esse contexto recente foi favorável ao crescimento das práticas autogestionárias na produção habitacional e na luta pelo direito à cidade, iniciando no combate ao neoliberalismo extremo Menemista até a queda do presidente De La Rua, quando os trabalhadores passaram a ocupar fábricas, edifícios, ruas e praças em um processo de autogestão urbana sem precedentes na América Latina pós-ditaduras militares. Como estudo de caso, esta pesquisa recupera as experiências desenvolvidas pelas cooperativas habitacionais a partir da Lei 341/00, que permitiu a produção habitacional por autogestão através de organizações sociais, impulsionada principalmente pelo Movimento de Ocupantes e Inquilinos (MOI), aprofundando questões relativas a este movimento. Há muitos estudos sobre a influência da Fucvam (Fed. Uruguaia de Cooperativas de Habitação e Ajuda Mútua) nos movimentos de moradia brasileiros, demonstrando como os princípios autogestionários importados do Uruguai desencadearam no Brasil uma nova forma organizativa, diferente inclusive da matriz original. A análise da importação de um modelo para outra realidade permite que o próprio modelo original seja analisado sob nova perspectiva. A experiência argentina recente do MOI - Movimento de Ocupantes e Inquilinos, que, assim como a experiência brasileira, se alimentou das ideias da Fucvam, se destaca entre as experiências de autogestão do habitat como proposta inovadora em termos arquitetônicos, urbanos e organizativos, com importantes novidades em relação às experiências uruguaias e brasileiras. / This essay is regarding the self-managed production of the habitat in Buenos Aires, as part of a wide process of debates and self-management practices in Latin America. Starting from the historical context, it focus on political and social consequences of neoliberal reforms in Argentina on housing field, and analyses the action of the social movements since the crisis of 2001. The growth of the self-management practices in housing production and the fight for the right to the city were favored by this recent context, starting during the battle against the extreme neoliberalism \"Menemista\" until the fall of President De La Rua, when workers began to occupy factories, buildings, streets and squares in a process of urban selfmanagement with no precedents in Latin America after military dictatorships. As a case study, this research brings back the experiences developed by housing cooperatives initiated with the Code 341/00, which allowed housing production for selfmanagement through social organizations, mainly driven by the Occupiers and Tenants Movement (MOI), expanding the issues related to this movement. There are many studies about the influence of FUCVAM (Fed. Uruguaia of Housing Cooperatives and Mutual Aid) in Brazilian housing movements, demonstrating how self-management principles, which were imported from Uruguay, have set off a new organizational form in Brazil, even different from the original former. The application of imported model to a different reality brings a new perspective to the original model situation. The recent Argentine experience MOI - Movement Occupants and Tenants, who, like the Brazilian experience, fed the ideas of FUCVAM, stands out between the experiences of the habitat self-management as innovative proposal in terms of architecture, urban and organization, with important news related to the Uruguayan and Brazilian experiences.
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