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Interfaces entre espiritualidade e autopercepção de saúde em adultos em um município do Sul do Brasil: estudo quantitativo e qualitativo

Bagatini, Tatiane 29 July 2010 (has links)
Submitted by Mariana Dornelles Vargas (marianadv) on 2015-06-16T15:38:19Z No. of bitstreams: 1 interfaces_entre.pdf: 826749 bytes, checksum: 256e521a0fce74b5bb8a858e02be58dc (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-16T15:38:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 interfaces_entre.pdf: 826749 bytes, checksum: 256e521a0fce74b5bb8a858e02be58dc (MD5) Previous issue date: 2010-07-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Atualmente, é reconhecido que a saúde é determinada pela interação de fatores biológicos, psíquicos, sociais e espirituais. O modo com o qual o sujeito percebe sua saúde tem a ver com o sentido que dá à doença, os recursos que utiliza para alívio do sofrimento e a construção subjetiva, individual e social destes conceitos. Considerando o ser humano como ser biopsicosocioespiritual, o processo saúde-doença é percebido pelo paradigma da integralidade, que compreende uma visão holística e complexa na qual o sujeito é visto como um ser unificado, onde corpo, mente e espírito são aspectos indissociáveis. A pesquisa tem como objetivo analisar as interfaces entre espiritualidade e autopercepção de saúde em adultos no município de São Leopoldo/RS. O delineamento metodológico é quantiqualitativo. A abordagem quantitativa é um estudo transversal de base populacional com amostra aleatória de conglomerados ou setores censitários, na área urbana. O instrumento de coleta de dados foi um questionário padronizado e pré-codificado aplicado a 1.100 adultos. A abordagem qualitativa tem caráter exploratório-descritivo e utilizou na coleta de dados a entrevista semiestruturada, realizada no domicílio do entrevistado. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNISINOS, em conformidade com a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados esperados são de uma associação da espiritualidade com a saúde.
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Condição de saúde bucal em idosos residentes no município de Manaus/AM

Cardoso, Evangeline Maria 27 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:06:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao-Evangeline Maria Cardoso.pdf: 660233 bytes, checksum: 5008935de19712102acbd3636adff73c (MD5) Previous issue date: 2009-03-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of this study was to characterize the oral health conditions of elderly people residents in Manaus, Amazonas, Brazil. The study was a population based cross-sectional study involving 667 elderly people between 65 to 74 years of age randomly selected. The methodology based on SB-Brasil project was employed to collect data regarding socioeconomic characteristics, access to dental services, self-perception of oral health and GOHAI index. In addition, dental clinical examinations were conducted to determine the prevalence of the main oral health diseases. Firstly, the Verbal Fluency Test was applied to asses the cognitive function regarding the capacity to recover information from long term. The majority of the sample was female, with lighter-skinned black ethinicity and with less than 9 years of schooling. Furthermore, most participants reported not holding car with a mean per capita income of R$711,00. The mean of DMFT was 29.0 (+ 4.3) and the missing component accounted for 95% of the index. The prevalence of edentulism was 52.2% and the prosthesis use was more frequent in upper arcade (87.7%). The frequency of total prosthesis need in upper arcade was 42.9%, while in lower arcade partial prosthesis need was 33.7%. Periodontal condition was assessed in only 14.3% of the sextants as other sextants were excluded due to edentulism. The frequency of dental calculus was the periodontal condition more prevalent. The access to dental services occurred mainly through private health system (61.3%) and the main reason for seeking dental services was routine visit. The assessment of self-perceived oral health was reported good and great in all aspects, with positive association with lower number of teeth. The self-perception of oral health in the studied population was not in accordance with the poor oral clinical condition observed. This suggests the paramount need of attention to oral health of older people. / O objetivo deste estudo foi caracterizar a saúde bucal dos idosos residentes em Manaus/Amazonas/Brasil. Um estudo transversal de base populacional foi conduzido em 667 idosos de 65 a 74 anos de idade aleatoriamente selecionados. A metodologia foi baseada no Projeto SB-Brasil e informações sobre dados sócio-econômicos, acesso aos serviços odontológicos, autopercepção em saúde bucal e o índice GOHAI foram coletadas. Além disso, foram realizados exames clínicos para determinar a prevalência das principais doenças bucais. Inicialmente foi aplicado o Teste de Fluência Verbal para avaliar a função cognitiva quanto a capacidade de recuperar dados estabelecidos na memória de longo prazo. A maioria da amostra se constituiu do sexo feminino, de etnia parda, com ensino fundamental incompleto, casa própria, não possuindo automóvel e com renda pessoal média de R$ 711,24. O CPO-D médio encontrado foi 29,0 (+ 4,3), com predomínio do componente perdido (95%) e a prevalencia de edentulismo foi 52,2%. O uso de prótese foi mais frequente na arcada superior (87,7%) com uma maior necessidade de prótese total (42,9%), para o arco inferior a maior necessidade foi de prótese parcial (33,7%). A condição periodontal foi avaliada em apenas 14,3% dos sextantes, os demais foram excluídos em consequência de edentulismo, e a condição mais frequente foi a presença de cálculo dental. O acesso aos serviços odontológicos ocorreu principalmente através do sistema de saúde privado (61,3%) e teve como principal motivo a visita de rotina. A avaliação da saúde bucal autopercebida foi relatada como boa e ótima sob todos os aspectos, com associação positiva para o menor número de dentes. A auto-percepção da saúde bucal da população estudada não foi condizente com a precária condição clínica encontrada, o que sugere a necessidade preeminente de atenção à saúde bucal dos idosos.
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Dor crônica em idosos: estudo populacional em uma metrópole da região centro-oeste do Brasil / Chronic pain in the elderly: a study population in a metropolis of the west central region of Brazil

Vasconcelos, Patrícia Pereira de 03 May 2012 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-10-08T19:14:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patrícia Pereira de Vasconcelos - 2012.pdf: 1578862 bytes, checksum: 94377135b580d72c62777755a8cc3ef2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-09T11:24:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patrícia Pereira de Vasconcelos - 2012.pdf: 1578862 bytes, checksum: 94377135b580d72c62777755a8cc3ef2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-09T11:24:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Patrícia Pereira de Vasconcelos - 2012.pdf: 1578862 bytes, checksum: 94377135b580d72c62777755a8cc3ef2 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2012-05-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Chronic pain is an unpleasant experience that reaches much of the world's population; however, population studies with the elderly are rare. The aim of this study was to assess chronic pain and self-rated health among community elders. Study population-based cross-sectional, in Goiania, Goias, December/2009 between April 2010 and. For this cut, we excluded those who reached  13 on the MEEM scores, and needed help for the answers. The random sample consisted of 872 participants. Chronic pain was considered as existing for six months or more. Pain intensity was measured by using a numeric scale (0-10: zero=no pain, 1,2,3,4=mild, 5.6=moderate, and strong=7,8,9, and 10=worst pain possible) the location investigated through body diagrams, and self-rated health assessed by the scale of verbal descriptors ("very good", "good," "regular," "bad," "worst"). The project was approved by the CEP/UFG (Protocol 050/2009) and seniors signed the Informed Consent. The data were analyzed using Stata version 8.0 and operated by means of absolute and relative frequency and Confidence Interval (95%). Of the 872 elderly, 460 (52.7%: 95% CI: 49.4% -56.1%) reported chronic pain. By age, the prevalence was 52.4, 53.1 and 53.0%, respectively, among young elderly (60-69 years), elderly (70-79 years) and very elderly (80 or +). Women obtained higher prevalence of chronic pain (60.4%) than men (40.1%), prevailing among the young elderly (57.6/43.4%), elderly (62.8/38.6%) and very elderly (64.5/33.9%). The elderly with chronic pain, 49.8% were young elderly, 33.0% and 17.2% very elderly seniors. The increased representation of women was (71.3%), and 48.8% were young elderly, 32.9% and 18.3% elderly, very elderly. The marriage prevailed among young elderly (46.0%) and elderly (54.1%) and widowed (55.7%), among the very elderly. Income  minimum wage prevailed among the 3 elderly age groups (32.1; 56.4; 50.7%) and education "primary" among young elderly (48.0%), elderly (45.7%) and very elderly (53.9%). The sites of pain were prevalent: MMII (34,5%) and lumbar (29,5%) and 12.6% of seniors reported "worst possible pain," 42.0% "severe pain", 26.0% "moderate" and 19, 4%, "mild". The young elderly (45.2) and seniors (41.3%) reported more pain "strong" and the very old, "severe pain" (33.3%) and "worst pain" (20.3%). Women reported pain "strong" and "worst possible pain" (45.8; 14.1%) more often than men, who reported more pain "mild" and "moderate" (27.1; 32.2 %.) When health was perceived as "very good", "moderate pain" (41.7%) and "mild" (33.3%) prevailed. Those who perceived their health as "good" over reported "mild pain" (33.9%) and when his health was "fair", "bad" and "very bad", the highest frequency of reported pain was "strong" (46.0%), "strong" (56.5%) and "worst possible pain" (60.0%), respectively. The prevalence estimates found are similar to other national studies. Most elderly people suffer from chronic pain of high intensity, which affects the lower limbs and lower back. Population-based studies help us to identify penetration points for planning and implementing strategies that print improving health care in this population. / A dor crônica é uma experiência desagradável que atinge grande parte da população mundial, contudo, estudos populacionais com idosos são raros. O objetivo desse estudo foi analisar a dor crônica e a autopercepção de saúde entre idosos da comunidade. Estudo de base populacional, transversal, em Goiânia, Goiás, entre dezembro/2009 e abril/2010. Para este recorte, foram excluídos aqueles que alcançaram escores 13 no MEEM; e precisaram de ajuda para as respostas. A amostra probabilística constituiu-se de 872 participantes. Dor crônica foi considerada como existente há seis meses ou mais. A intensidade de dor foi medida por meio de escala numérica (0-10: zero=sem dor; 1,2,3,4=leve; 5,6=moderada e 7,8,9=forte; e 10=pior dor possível); a localização investigada por meio de diagramas corporais; e a autopercepção de saúde avaliada por escala de descritores verbais (“muito boa”, “boa”, “regular”, “ruim”, “muito ruim”). O projeto foi aprovado pelo CEP/UFG (Protocolo 050/2009) e os idosos assinaram o TCLE. Os dados foram analisados pelo programa Stata versão 8.0 e explorados por meio de frequência absoluta e relativa e Intervalo de Confiança (95%). Dos 872 idosos, 460 (52,7%: IC 95%: 49,4%-56,1%) referiram dor crônica. Por faixa etária, a prevalência foi de 52,4%; 53,1% e 53,0%, respectivamente, entre jovens idosos (60-69 anos); idosos (70-79 anos); e muito idosos (80 anos ou+). As mulheres alcançaram maior prevalência de dor crônica (60,4%) que os homens (40,1%), prevalecendo entre os jovens idosos (57,6%/43,4%); idosos (62,8%/38,6%) e muito idosos (64,5%/33,9%). Dos idosos com dor crônica, 49,8% eram jovens idosos, 33,0% idosos e 17,2% muito idosos. A maior representação foi pelas mulheres (71,3%), sendo que 48,8% eram jovens idosas, 32,9%, idosas e 18,3%, muito idosas. Os casados prevaleceram entre jovens idosos (46,0%) e idosos (54,1%); e os viúvos (55,7%), entre os muito idosos. A renda  um salário mínimo prevaleceu entre idosos das 3 faixas etárias (32,1%; 56,4%; 50,7%) e escolaridade “primário” entre jovens idosos (48,0%), idosos (45,7%) e muito idosos (53,9%). Os locais de dor prevalentes foram: MMII (34,5%) e região lombar (29,5%); e 12,6% dos idosos referiu “pior dor possível”, 42,0% “dor forte”; 26,0% “moderada” e 19,4%, “leve”. Os jovens idosos (45,2%) e idosos (41,3%) relataram mais dor “forte”; e os muito idosos, “dor forte” (33,3%) e “pior dor” (20,3%). As mulheres relataram dor “forte” e “pior dor possível” (45,8%; 14,1%) com maior frequência que os homens; que relataram mais dor “leve” e “moderada” (27,1%; 32,2%). Quando a saúde foi percebida como “muito boa”, “dor moderada” (41,7%) e “leve” (33,3%) prevaleceram. Aqueles que perceberam sua saúde como “boa” relataram mais “dor leve” (33,9%) e quando a saúde foi “regular”, “ruim” e “muito ruim”, a maior frequência de relatos foi de dor “forte” (46,0%), “forte” (56,5%) e “pior dor possível” (60,0%), respectivamente. As estimativas de prevalência encontradas são semelhantes a outros estudos nacionais. A maioria dos idosos sofre dor crônica, de elevada intensidade, que afeta os MMII e a região lombar, especialmente das mulheres. Estudos de base populacional permitem identificar pontos de penetração para planejamento e implementação de estratégias que imprimam melhoria no cuidado à saúde dessa população.
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Rotatividade, qualidade do emprego e autopercepção da saúde

Jesus, Cleber Souza de 09 June 2015 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-06-07T16:19:33Z No. of bitstreams: 1 Tese_ISC_ Cleber Souza de Jesus.pdf: 2337242 bytes, checksum: bab24b22993157113734c77182819fe2 (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-12-19T14:57:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_ISC_ Cleber Souza de Jesus.pdf: 2337242 bytes, checksum: bab24b22993157113734c77182819fe2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-19T14:57:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_ISC_ Cleber Souza de Jesus.pdf: 2337242 bytes, checksum: bab24b22993157113734c77182819fe2 (MD5) / Introdução: A rotatividade no trabalho consiste na movimentação de entrada e saída de uma empresa, organização ou condição de ocupação em um determinado intervalo de tempo. Representa, portanto, a dinâmica de participação dos indivíduos no mercado de trabalho. A rotatividade pode ocorrer por iniciativa do trabalhador, o qual se reinsere em um novo emprego rapidamente, ou por término de contrato ou demissão, neste caso é comum o acúmulo de períodos de desemprego. A qualidade do emprego e a qualificação dos trabalhadores são apontados como determinantes para a rotatividade e autopercepção da saúde, independentemente. As condições de emprego e trabalho têm sido reconhecidos como determinantes sociais da saúde, entretanto, as relações entre estes e a saúde ainda são inconclusivas. Objetivos: Esta tese teve por objetivos: 1) identificar fatores sociodemográficos, de saúde e trabalho associados à rotatividade no trabalho; 2) identificar fatores associados à autopercepção negativa da saúde, considerando a rotatividade no trabalho, condições de emprego e trabalho e analisando homens e mulheres separadamente; e 3) verificar a existência de mediação da rotatividade para associação entre a qualidade do emprego e a autopercepção negativa da saúde. Métodos: Estudo transversal realizado com amostra probabilística domiciliar por conglomerado, de estágio único, com residentes da cidade de Salvador, Bahia, em 2000. A população elegível para o estudo foi de trabalhadores ativos e ocupados com idade entre 18 e 64 anos. Os dados foram obtidos por meio de questionários individuais. A rotatividade no trabalho nos últimos 12 meses foi categorizada em: sem rotatividade; rotatividade tipo 1, com uma ou mais mudanças e período curto de desemprego; e tipo 2, pelo menos uma e tempo de desemprego acima de seis meses. Foram realizadas análises descritivas com frequências simples e relativa, estimaram-se as medidas de associação entre as covariáveis e a rotatividade no trabalho. Em seguida, realizou-se análise para identificação dos preditores potenciais para autopercepção negativa da saúde. Para verificação do efeito de mediação da rotatividade na associação entre a qualidade do emprego e a autopercepção da saúde foi elaborado um modelo teórico e realizadas análises com equações estruturais. Resultados: A população do estudo compreendeu 3.227 trabalhadores, dentre os quais a prevalência geral de autopercepção negativa da saúde foi de 11,1%. A proporção de trabalhadores com rotatividade tipo 1 foi de 13,4% e do tipo 2 de 11,4%. A proporção de trabalhadores com rotatividade diminuiu com o aumento da idade. Trabalhadores que tiveram rotatividade do tipo 2 foram os que receberam salário abaixo do mínimo (ORadj = 2,24; IC 95%: 1,63 – 3,07), não tinham carteira assinada (ORadj= 2,24; IC 95%: 1,62 – 3,10) e seguro de acidente de trabalho (ORadj= 2,38; IC 95%: 1,52 – 3,73), ajustados por sexo, vi idade e ter filhos menores de 6 anos. Os principais preditores para a autopercepção negativa da saúde foram sexo feminino, idade ente 44 e 64 anos, ausência de apoio social, ter faltado ao trabalho por doença e possuir uma baixa qualificação ocupacional. Na análise separada por sexo, apenas entre as mulheres, ter idade acima de 44 anos (ORadj = 1,43; IC95%: 1,06 – 1,94) e a ausência de apoio social da família (ORadj = 1,71; IC95%: 1,29 – 2,27) foram preditores de autopercepção negativa da saúde. Por fim, a rotatividade, independentemente do tipo, não foi mediadora da associação entre a baixa qualidade do emprego e a autopercepção negativa da saúde. Todavia, emprego de menor qualidade foi diretamente associado com a rotatividade tipo 2 (β= 0,641) e também com a autopercepção negativa da saúde (β= 0,241). A baixa qualificação do trabalhador se associou diretamente com emprego de menor qualidade e também com a autopercepção negativa da saúde. Conclusões: A rotatividade no trabalho, do Brasil, é uma das maiores do mundo, pode ser decorrente das condições de precariedade do emprego e também da saúde do trabalhador. Dentre os fatores ocupacionais, a baixa qualidade do emprego e a pouca qualificação ocupacional foram mais importantes que a rotatividade para predizer a autopercepção negativa da saúde, em ambos os sexos. Para as mulheres, acrescenta-se a falta de apoio no cuidado da família, o que pode representar sobrecarga de trabalho. Os trabalhadores inseridos em empregos de baixa qualidade apresentaram mais comumente rotatividade com episódios de desemprego prolongado. Entretanto, esta não apresentou papel de mediação no efeito sobre a autopercepção negativa da saúde. A redução de rotatividade no trabalho, sobretudo do tipo 2, requer investimentos na melhoria da qualidade do emprego e aumento da qualificação dos trabalhadores, iniciativas nesse sentido poderão repercutir em melhores condições de vida, trabalho e saúde.
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Religião e saúde: Estudo Pró-Saúde. / Religion and Health: Pró-Saúde Study.

Ana Paula Nogueira Nunes 27 April 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta tese é enriquecer o campo do trânsito religioso investigando a associação da religião com a saúde das pessoas e com seus hábitos de vida principalmente o cigarro. A tese foi dividida em duas partes: a primeira visa identificar a associação entre a autopercepção da saúde, a religião e o trânsito religioso. A segunda entre religião, trânsito religioso e o hábito de fumar. Para tanto, foram analisados dados transversais do Estudo Pró-Saúde realizado no Rio de Janeiro-RJ no ano de 1999. As religiões foram categorizadas de acordo com os critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o trânsito religioso derivou da comparação entre religião de criação e religião relatada em 1999. Os resultados evidenciaram que 62% dos participantes mantiveram-se na religião de criação, 26% mudaram de religião e 12% mudaram para sem religião. O trânsito religioso foi marcado por um crescimento de kardecistas e do grupo sem religião. As pessoas que perceberam a sua saúde regular ou ruim apresentaram chance 40% mais elevada de ter mudado de religião, quando comparadas àquelas que a perceberam como boa ou muito boa (artigo 1). A maior parte das religiões apresentaram-se negativamente associadas ao consumo de cigarros quando comparados às pessoas sem religião ajustadas por variáveis sociodemográficas, relacionadas à saúde e transtorno mental comum. Os pentecostais e protestantes históricos apresentaram uma maior associação negativa com o consumo de cigarros e apenas a religião afro-brasileira apresentou uma chance mais elevada de consumo. As pessoas que mudaram de religião apresentaram uma chance 40% mais elevada de ser um ex-fumante quando comparadas a quem não mudou de religião (artigo 2). Para esclarecer as associações observadas na presente tese, é necessário a realização de estudos posteriores com emprego de outras metodologias, especialmente com o delineamento longitudinal.
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Religião e saúde: Estudo Pró-Saúde. / Religion and Health: Pró-Saúde Study.

Ana Paula Nogueira Nunes 27 April 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta tese é enriquecer o campo do trânsito religioso investigando a associação da religião com a saúde das pessoas e com seus hábitos de vida principalmente o cigarro. A tese foi dividida em duas partes: a primeira visa identificar a associação entre a autopercepção da saúde, a religião e o trânsito religioso. A segunda entre religião, trânsito religioso e o hábito de fumar. Para tanto, foram analisados dados transversais do Estudo Pró-Saúde realizado no Rio de Janeiro-RJ no ano de 1999. As religiões foram categorizadas de acordo com os critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o trânsito religioso derivou da comparação entre religião de criação e religião relatada em 1999. Os resultados evidenciaram que 62% dos participantes mantiveram-se na religião de criação, 26% mudaram de religião e 12% mudaram para sem religião. O trânsito religioso foi marcado por um crescimento de kardecistas e do grupo sem religião. As pessoas que perceberam a sua saúde regular ou ruim apresentaram chance 40% mais elevada de ter mudado de religião, quando comparadas àquelas que a perceberam como boa ou muito boa (artigo 1). A maior parte das religiões apresentaram-se negativamente associadas ao consumo de cigarros quando comparados às pessoas sem religião ajustadas por variáveis sociodemográficas, relacionadas à saúde e transtorno mental comum. Os pentecostais e protestantes históricos apresentaram uma maior associação negativa com o consumo de cigarros e apenas a religião afro-brasileira apresentou uma chance mais elevada de consumo. As pessoas que mudaram de religião apresentaram uma chance 40% mais elevada de ser um ex-fumante quando comparadas a quem não mudou de religião (artigo 2). Para esclarecer as associações observadas na presente tese, é necessário a realização de estudos posteriores com emprego de outras metodologias, especialmente com o delineamento longitudinal.
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Rotatividade, qualidade do emprego e autopercepção da saúde

Jesus, Cleber Souza de 09 June 2015 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2016-04-14T17:15:18Z No. of bitstreams: 1 Tese. Cleber Souza de Jesus. 2015.pdf: 2337242 bytes, checksum: bab24b22993157113734c77182819fe2 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2016-04-18T12:39:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese. Cleber Souza de Jesus. 2015.pdf: 2337242 bytes, checksum: bab24b22993157113734c77182819fe2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-18T12:39:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese. Cleber Souza de Jesus. 2015.pdf: 2337242 bytes, checksum: bab24b22993157113734c77182819fe2 (MD5) / Introdução: A rotatividade no trabalho consiste na movimentação de entrada e saída de uma empresa, organização ou condição de ocupação em um determinado intervalo de tempo. Representa, portanto, a dinâmica de participação dos indivíduos no mercado de trabalho. A rotatividade pode ocorrer por iniciativa do trabalhador, o qual se reinsere em um novo emprego rapidamente, ou por término de contrato ou demissão, neste caso é comum o acúmulo de períodos de desemprego. A qualidade do emprego e a qualificação dos trabalhadores são apontados como determinantes para a rotatividade e autopercepção da saúde, independentemente. As condições de emprego e trabalho têm sido reconhecidos como determinantes sociais da saúde, entretanto, as relações entre estes e a saúde ainda são inconclusivas. Objetivos: Esta tese teve por objetivos: 1) identificar fatores sociodemográficos, de saúde e trabalho associados à rotatividade no trabalho; 2) identificar fatores associados à autopercepção negativa da saúde, considerando a rotatividade no trabalho, condições de emprego e trabalho e analisando homens e mulheres separadamente; e 3)verificar a existência de mediação da rotatividade para associação entre a qualidade do emprego e a autopercepção negativa da saúde. Métodos: Estudo transversal realizado com amostra probabilística domiciliar por conglomerado, de estágio único, com residentes da cidade de Salvador, Bahia, em 2000. A população elegível para o estudo foi de trabalhadores ativos e ocupados com idade entre 18 e 64 anos. Os dados foram obtidos por meio de questionários individuais. A rotatividade no trabalho nos últimos 12 meses foi categorizada em: sem rotatividade; rotatividade tipo 1, com uma ou mais mudanças e período curto de desemprego; e tipo 2, pelo menos uma e tempo de desemprego acima de seis meses. Foram realizadas análises descritivas com frequências simples e relativa, estimaram-se as medidas de associação entre as covariáveis e a rotatividade no trabalho. Em seguida, realizou-se análise para identificação dos preditores potenciais para autopercepção negativa da saúde. Para verificação do efeito de mediação da rotatividade na associação entre a qualidade do emprego e a autopercepção da saúde foi elaborado um modelo teórico e realizadas análises com equações estruturais. Resultados: A população do estudo compreendeu 3.227 trabalhadores, dentre os quais a prevalência geral de autopercepção negativa da saúde foi de 11,1%. A proporção de trabalhadores com rotatividade tipo 1 foi de 13,4% e do tipo 2 de 11,4%. A proporção de trabalhadores com rotatividade diminuiu com o aumento da idade. Trabalhadores que tiveram rotatividade do tipo 2 foram os que receberam salário abaixo do mínimo (ORadj = 2,24; IC 95%: 1,63 – 3,07), não tinham carteira assinada (ORadj= 2,24; IC 95%: 1,62 – 3,10) e seguro de acidente de trabalho (ORadj= 2,38; IC 95%: 1,52 – 3,73), ajustados por sexo, idade e ter filhos menores de 6 anos. Os principais preditores para a autopercepção negativa da saúde foram sexo feminino, idade ente 44 e 64 anos, ausência de apoio social, ter faltado ao trabalho por doença e possuir uma baixa qualificação ocupacional. Na análise separada por sexo, apenas entre as mulheres, ter idade acima de 44 anos (ORadj = 1,43; IC95%: 1,06 – 1,94) e a ausência de apoio social da família (ORadj = 1,71; IC95%: 1,29 – 2,27) foram preditores de autopercepção negativa da saúde. Por fim, a rotatividade, independentemente do tipo, não foi mediadora da associação entre a baixa qualidade do emprego e a autopercepção negativa da saúde. Todavia, emprego de menor qualidade foi diretamente associado com a rotatividade tipo 2 (β= 0,641) e também com a autopercepção negativa da saúde (β= 0,241). A baixa qualificação do trabalhador se associou diretamente com emprego de menor qualidade e também com a autopercepção negativa da saúde. Conclusões: A rotatividade no trabalho, do Brasil, é uma das maiores do mundo, pode ser decorrente das condições de precariedade do emprego e também da saúde do trabalhador. Dentre os fatores ocupacionais, a baixa qualidade do emprego e a pouca qualificação ocupacional foram mais importantes que a rotatividade para predizer a autopercepção negativa da saúde, em ambos os sexos. Para as mulheres, acrescenta-se a falta de apoio no cuidado da família, o que pode representar sobrecarga de trabalho. Os trabalhadores inseridos em empregos de baixa qualidade apresentaram mais comumente rotatividade com episódios de desemprego prolongado. Entretanto, esta não apresentou papel de mediação no efeito sobre a autopercepção negativa da saúde. A redução de rotatividade no trabalho, sobretudo do tipo 2, requer investimentos na melhoria da qualidade do emprego e aumento da qualificação dos trabalhadores, iniciativas nesse sentido poderão repercutir em melhores condições de vida, trabalho e saúde.
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Relação entre queixa de memória, alterações cognitivas, autopercepção da saúde e ADAM10, em idosos

Almeida, Mariana Luciano de 15 February 2016 (has links)
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Percepção sobre os determinantes de saúde em caminhoneiros do estado de Sergipe : um estudo qualiquantitativo / Truck drivers´s perception on determinants of health : a quantitative and qualitative study

Batista, Adriana Maria Figuerêdo 28 August 2017 (has links)
Faced with the strenuous work routine of the truck driver, added to the life habits adverse to health, this study aims to know the determinants of health among truck drivers in the state of Sergipe, as well as their perception about the theme. This is a cross-sectional study with a qualitative and quantitative approach. The health determinants related to socioeconomic characteristics, health and work conditions, and food choices were evaluated. For a qualitative approach, we used the free evocation technique, individual interviews and focus groups, analyzed through EVOC® software, content analysis and discourse of the collective subject, respectively. There were 146 truck drivers with low schooling (7.0 ± 2.9 years of schooling), overweight (86.8%), hypertriglyceridemia (57.7%), sedentary lifestyle (74.7%), (median of 700 km), followed by long periods without rest (median of 12 hours), and frequent use of amphetamines to inhibit sleep (72.6%). On the other hand, the results indicate a good perception about the importance of adequate food choices. Qualitative information showed a satisfactory self-perception about health (notes 7.5 ± 1.4), denoted by 'absence of disease'. Although it does not have a defined core, the social representation on health pointed to preventive attitudes such as self-care and the reference to the risk imposed by working conditions. The results suggest a morbidity and mortality profile for chronic diseases and a relative understanding of healthy habits, however, with difficulties to put into practice, alleging limitations due to working conditions. / Diante da rotina laboral extenuante do motorista de caminhão, agregado aos hábitos de vida adversos à saúde, este estudo visa conhecer os determinantes de saúde entre caminhoneiros do estado de Sergipe, bem como a sua percepção acerca do tema. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem qualiquantitativa. Foram avaliados os determinantes de saúde relativos às características socioeconômicas, condições de saúde e de trabalho, e escolhas alimentares. Para abordagem qualitativa, utilizou-se a técnica da livre evocação, entrevistas individuais e grupos focais, analisados por meio do software EVOC®, análise do conteúdo e discurso do sujeito coletivo, respectivamente. Participaram 146 caminhoneiros apresentando, de modo geral, baixa escolaridade (7,0±2,9 anos de estudo), excesso de peso (86,8%), hipertrigliceridemia (57,7%), sedentarismo (74,7%), com rotina laboral determinada por extensas rotas (mediana de 700 km), percorridas por longos períodos sem descanso (mediana de 12h), e uso frequente de anfetaminas para inibir o sono (72,6%). Por outro lado, os resultados indicam uma boa percepção sobre a importância das escolhas alimentares adequadas. As informações qualitativas monstraram uma autopercepção satisfatória sobre a saúde (notas 7,5±1,4), denotada pela ‘ausência de doenças’. Apesar de não possuir um núcleo central definido, a representação social sobre a saúde apontou para atitudes preventivas como autocuidado e a referência ao risco imposto pelas condições de trabalho. Os resultados sugerem perfil de morbimortalidade para enfermidades crônicas e relativa compreensão sobre hábitos saudáveis, no entanto, com dificuldades para colocar em prática, alegando limitações devido às condições de trabalho. / Aracaju, SE
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Determinantes da autopercepção de saúde entre mulheres freqüentadoras do Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (CEPEUSP) / Determinants of self-rated health status among frequenter women of the Sporting Practices Center at the University of São Paulo (CEPEUSP/USP)

Cinthia Roman Monteiro Sobral 09 January 2007 (has links)
A saúde é um dos principais elementos da qualidade de vida dos indivíduos. As pesquisas direcionadas às mulheres a respeito deste tema preocupavam-se quase exclusivamente com os problemas de caráter reprodutivo e doenças ginecológicas. Todavia, nos dias atuais, outros aspectos têm sido estudados em decorrência das mudanças significativas de seu papel na sociedade contemporânea. Além de grande parcela da população feminina estar no mercado de trabalho, elas continuam assumindo a responsabilidade da maternidade e do cuidado da família. Nesse contexto, a autopercepção de saúde vem sendo aplicada como uma das formas de se avaliar o estado de saúde, refletindo os diversos aspectos do estilo de vida. O objetivo deste estudo é investigar os determinantes socioeconômicos, demográfico, nutricional, de saúde e de estilo de vida que interferem na própria percepção de saúde entre mulheres freqüentadoras do Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (CEPEUSP). Este trabalho foi realizado no âmbito do PRINUTHA e caracterizado como um estudo transversal do tipo exploratório. A amostra foi composta por 162 mulheres adultas e, para associar a autopercepção de saúde com os fatores que poderiam influenciá-la, foi estimada uma regressão logística binária, definindo como variável dependente a autopercepção de saúde e variáveis independentes: idade, escolaridade, estado nutricional, qualidade do consumo alimentar, hábito intestinal e prática de atividade física. A média de idade foi de 31,46 (&plusmn;12,41) anos e de escolaridade 13,77 (&plusmn;2,68) anos. Observou-se que 87% das mulheres auto-avaliaram positivamente sua saúde, 33,4% estavam com excesso de peso, 41,4% apresentaram mau hábito intestinal, 78,4% precisavam melhorar sua alimentação e 69,7% faziam exercícios físicos. O estado nutricional e a atividade física mostraram-se determinantes estatisticamente significantes (p<0,001 e p=0,050, respectivamente), sendo que aquelas com peso normal apresentaram uma probabilidade de 92,7% e as praticantes de 90,1% de terem uma boa percepção de saúde. Portanto, conclui-se que os resultados corroboraram com as políticas públicas e programas estabelecidos pelas organizações mundiais e nacionais a cerca das diretrizes básicas para um estilo de vida saudável. / Health is one of the most important elements of the individuals\' life quality. The researches headed for women regarding this theme used to focus on, almost exclusively, the problems of reproductive and gynecological diseases. Though, nowadays other aspects are subject of studies, due to significant changes of women\'s role in the contemporary society. Besides great portion of the feminine population is on the labor market, they continue taking responsibilities of maternity and family care. In this context, self-rated health status has been applied as one way of evaluating health condition, reflecting several aspects of lifestyle. The aim of this study is to investigate socioeconomic, demographic, nutritional, health and lifestyle determinants that interfere in self-rated health status among women that frequent the Sport Practices Center at the University of São Paulo (CEPEUSP). This work was accomplished under PRINUTHA activities and characterized with a transversal exploring study. The sample was composed by 162 adult women and, in order to associate self-rated health status with factors that could influence it, a logistic binary regression was estimated, defining as dependent variable the self-rated health status and, as independent variables: age, education, nutritional status, quality of the food consumption, intestinal habit and physical activity. The age average was of 31,46 (&plusmn;12,41) years and the education 13,77 (&plusmn;2,68) years. It was observed that 87% of the women self-evaluated their health positively, 33,4% were overweight, 41,4% presented bad intestinal habit, 78,4% needed to improve their diets and 69,7% made physical exercises. The nutritional status and the physical activity were shown statistically significant determinants (p <0,001 and p=0,050, respectively), and those women with normal weight presented a probability of 92,7% and the physically of 90,1% of having a good perception of health. Therefore, results corroborate public policy and the programs established by world-wide and national organizations with respect to the basic guidelines for a healthy lifestyle.

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