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Giordano Vasari por ele mesmo : a construção da imagem de si na obra de um artista e historiador entre a virtude e a inveja no renascimento (1511-1574)

Alvez, Pedro Henrique de Moraes January 2015 (has links)
Giorgio Vasari nasceu em 1511, na cidade de Arezzo, Itália. Em 1574, quando morreu, deixou atrás de si uma enorme quantidade de pinturas por toda a Toscana, uma série de empreendimentos arquitetônicos em Florença que realizou para o duque, bem como a obra pela qual talvez seja mais conhecido: o livro das Vite de’più eccelenti architetti, pittori e scultori italiani da Cimabue insino a tempi nostri descritte in lingua toscana da Giorgio Vasari pittore Aretino con una sua utile e necessaria introduzione a le arti loro (As vidas dos mais excelentes arquitetos, pintores e escultores italianos de Cimabue até os nossos tempos descritas em língua toscana por Giorgio Vasari pintor aretino com uma introdução útil e indispensável para as diferentes artes). Tão impressionante quanto o sucesso de sua carreira, são a quantidade e a variedade de registros sobre si mesmo que Giorgio Vasari foi capaz de produzir. Hábil também como escritor, registrou uma autobiografia como pintor e arquiteto, que julgou pertinente inserir na segunda edição de seu livro, além de um diálogo em que explica a decoração do Palazzo Vecchio. Também guardou cuidadosamente o registro de boa parte de suas encomendas, e deixou uma série de papéis esparsos que seus descendentes reuniriam com orgulho no chamado Zibaldone, em que estariam preservadas as invenzione do cavaliere Giorgio Vasari. Conhecedor e amante das artes, como se apresenta não apenas em sua autobiografia, mas ao longo de todas as Vite, detinha os meios técnicos necessários para realizar os ciclos decorativos internos das duas casas que adquiriu com o sucesso de sua carreira. Uma em Arezzo, sua cidade natal, a outra em Florença, local de sua realização profissional. Nesses ciclos expressou, ainda que de forma menos evidente do que os padrões contemporâneos exigem, e sempre limitado pelas convenções de sua época, o entendimento que tinha de si mesmo e de sua trajetória. Nesse trabalho, dedico-me a analisar essa documentação deixada por Vasari, procurando os traços de sua descrição de si mesmo, e tentando entender seus limites, suas possibilidades, suas inovações e suas motivações. Procuro compreender esse material a partir de um horizonte de expectativas individual do próprio Vasari, relacionando-o ao contexto de possibilidades que se abriam ao artistas durante esse período do qual ele não apenas fez parte, mas também ajudou a construir conceitualmente para a disciplina histórica: o Renascimento. No primeiro capítulo tento entender os limites dentro dos quais operava sua autorrepresentação escrita recorrendo a fontes mais antigas. A análise dessa figuração retórica através do texto aparece no segundo capítulo, em que realizo o comentário mais extenso de seus escritos. Essa tarefa bipartida é condensada no terceiro capítulo, em que procuro delimitar sua representação pictórica através de exemplos anteriores e contemporâneos, antes de realizar a análise do material vasariano propriamente dito. / Giorgio Vasari was born in 1511 in the town of Arezzo, Italy. In 1574, when he died, he left behind a huge amount of paintings throughout Tuscany, a series of architectural projects in Florence wich he performed for the Duke, and the work for which is perhaps best known: the book of the Vite de’più eccelenti architetti, pittori e scultori italiani da Cimabue insino a tempi nostri descritte in lingua toscana da Giorgio Vasari pittore Aretino con una sua utile e necessaria introduzione a le arti loro (The lives of the most excellent italian architects, painters and sculptors from Cimabue to our times described in the Tuscan language by Giorgio Vasari aretine painter with a useful and indispensable introduction to the different arts). As impressive as the success of his career, is the quantity and the variety of records about himself that Giorgio Vasari was able to produce. Also skilled as a writer, he recorded an autobiography as a painter and architect, wich he judged appropriate to insert in the second edition of his book, as well as a dialogue in which explains the decoration of the Palazzo Vecchio. He also kept carefully the record of most of his works, and left a number of scattered papers that his descendants proudly gathered in the so-called Zibaldone, in wich would be preserved the invenzione of Cavaliere Giorgio Vasari. Connoisseur and lover of the arts, as he presents himself not only in his autobiography, but all over the Vite, he held the technical means to carry out the internal decorative cycles of the two houses he acquired with the success of his career. One in Arezzo, his hometown, the other in Florence, site of his professional achievement. These cycles expressed, albeit in a less obvious way than contemporary standards require, and always limited by the conventions of his time, his understanding of himself and his career. In this work, I dedicate myself to examine this documentation left by Vasari, looking for traces of his description of himself, and trying to understand its limits, possibilities, innovations and motivations. I try to understand this material from a perspective of Vasari‟s individual expectations, but also relating it to the context of possibilities that opened to artists during this period in which not only he took part, but also helped to form conceptually for the historical discipline: the Renaissance. In the first chapter I try to understand the limits within which Vasari operated his written self-representation using older sources. The analysis of this rhetoric figuration through the text appears in the second chapter, in which I render the more extensive review of his writings. This bipartisan task is condensed in the third chapter, in which I try to delineate his pictorial representation through previous and contemporary examples before performing the analysis of Vasari material itself.
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Lembrar e inventar: o percurso autobiográfico de Lygia Fagundes Telles e Nélida Piñon / Remembering and inventing: the autobiographical journey of Lygia Fagundes Telles and Nélida Piñon

Luiz Alberto Pinheiro de Oliveira 06 May 2014 (has links)
Consagradas escritoras brasileiras por suas obras de ficção, na forma de contos, crônicas e romances, Lygia Fagundes Telles e Nélida Piñon se ocuparam também do memorialismo em algum momento de suas carreiras. Lygia Fagundes Telles evitou escrever a sua autobiografia e optou por se autorrepresentar por meio de textos híbridos, em que os gêneros textuais se misturam e a ficção e a memória se amalgamam. Desse modo, a dissertação analisará esses textos que estão presentes nos livros A disciplina do amor (1980), Invenção e memória (2000), Durante aquele estranho chá (2002) e Conspiração de nuvens (2007), nos quais Lygia Fagundes Telles espalhou biografemas, termo cunhado por Roland Barthes, e apenas esboçou um autorretrato. Por sua vez, Nélida Piñon publicou o seu livro de memórias, Coração andarilho (2009), utilizando procedimentos de autorrepresentação característicos de uma autobiografia propriamente dita. O trabalho também examinará a obra referida, na qual a escritora buscou construir uma autoimagem sólida e nítida. Além disso, abordará as diferentes estratégias de autofiguração de ambas as escritoras acionadas nas obras conforme o objetivo perseguido por cada uma delas na construção de seus empreendimentos memorialísticos / Brazilian writers exalted for their fictional works in the form of short stories, chronicles and novels, Lygia Fagundes Telles and Nélida Piñon also worked with memorialism at some point in their careers. Lygia Fagundes Telles avoided writing her autobiography, choosing to represent herself by hybrid texts, in which textual genres are mixed and fiction and memory amalgamate. Thereby, this dissertation will analyze the texts that are presented in A disciplina do amor (1980), Invenção e memória (2000), Durante aquele estranho chá (2002) and Conspiração de nuvens (2007). Books in which Lygia Fagundes Telles spread biographemes, a term coined by Roland Barthes, and just draft a self-portrait. In turn, Nélida Piñon published her memoirs, Coração andarilho (2009), using procedures of self-representation characteristic of an autobiography. The work will also examine such oeuvre, by which the writer seeks to construct a clear and solid self-image. Furthermore, this work approaches the different strategies of self-figuration from both writers performed in their works according to the pursued objective by each of them in building their memoirs
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Pretérito imperfeito de territórios móveis : fragmentos de autorretratos fotográficos em rede

Pereira, Flavya Mutran January 2011 (has links)
PRETÉRITO IMPERFEITO DE TERRITÓRIOS MÓVEIS é uma pesquisa que busca diferentes maneiras de explorar fotograficamente o rosto - e até a ausência dele -, no universo dos álbuns de Redes Sociais. As experimentações poéticas se dividem nas séries EGOSHOTS, BIOSHOTS e THERE'S NO PLACE LIKE 127.0.0.1., criando-se imagens que são chaves, portas e espelhos que refletem o eu, o outro e o lugar. Tendo como mote os conceitos de Rostidade e de Nomadismo de Gilles Deleuze & Felix Guattari e de Michel Maffesoli, cada série propõe pensar o rosto como um território que migra conforme os fluxos de interação social, e como tal adotá-lo como uma espécie de plataforma para múltiplas inscrições. Os rostos que se apresentam nesses ambientes virtuais são móveis e multifacetados. São muitos como se fossem um só, e únicos em suas particularidades. São fragmentos visuais de territórios móveis, de passado incerto, presente inconcluso e futuro fragmentado em pixels. / THE PAST IMPERFECT OF MOBILE TERRITORIES is a research which aims to photographically explore different ways to the face - and even the lack of face - of the universe of a/bums of Social Networks. The trials are divided into the poetic series EGOSHOTS, BIOSHOTS and THERE'S NO PLACE LIKE 127.0.0.1., creating images that are keys, doors and mirrors that reflect the se/f and the other place. Having as its the concepts of Faciality and Nomadism of Gi//es Deleuze & Felix Guattari and Michel Maffesoli, each series proposes to discuss the face as a territory which migrates as the flow of social interaction, and therefore adopt it as a kind of platform for multiple applications. The faces that appear in these virtual environments are mobile and multifaceted. Many as if they were one and unique in their particulars. They are fragments of territory visual furniture, obscure past, present and future unfinished fragmented into pixels.
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Autorretrato uma obra em processo / Autorretrato una obra en proceso

Pupato, Thaís Angélica de Brito [UNESP] 24 May 2016 (has links)
Submitted by THAÍS ANGÉLICA DE BRITO PUPATO null (thais_angel@hotmail.com) on 2016-07-12T13:55:20Z No. of bitstreams: 1 AUTORRETRATO Uma obra em processo.pdf: 19731961 bytes, checksum: 6f8953e6031a4a949ad8bde7e19dbe5a (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-07-14T19:43:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 pupato_tab_me_ia_par.pdf: 205578 bytes, checksum: 1f1ca503559f9cfe865e92e8ac863360 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-14T19:43:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pupato_tab_me_ia_par.pdf: 205578 bytes, checksum: 1f1ca503559f9cfe865e92e8ac863360 (MD5) Previous issue date: 2016-05-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Aproprio-me da literatura para falar do processo criativo na fatura de meus autorretratos, me recorro aos contos homônimos de Machado de Assis e Guimarães Rosa, O Espelho. Elemento imprescindível para as composições plásticas e que também desdobra em questões filosóficas por se tratar das percepções da autoimagem, desta maneira, a investigação se apoia em conceitos da psicanálise conforme as relações do imaginário e do fazer artístico. / Apropiome de la literatura para hablar del proceso creativo en la elaboración de mis autorretratos, me vuelvo a los cuentos homónimos de Machado de Assis y Guimarães Rosa, El Espejo. Elemento indispensable para las composiciones plásticas que también dispone cuestiones filosóficas, por tratarse de las percepciones de la auto-imagen, de esta manera, el estúdio se basa em conceptos del psicoanálisis de acuerdo con las relaciones del imaginário y la creación artística.
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As bordas indefinidas da pintura digital / The undefined edges of digital painting

Schmitt, Karin Yngrid [UNESP] 12 July 2017 (has links)
Submitted by Karin Yngrid Schmitt null (karinyschmitt@gmail.com) on 2017-08-12T19:11:14Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Karin Yngrid Schmitt (repositório).pdf: 53305389 bytes, checksum: cfb903a0529944ec60eadfa8fb4b7202 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-08-16T14:08:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 schmitt_ky_me_ia.pdf: 53305389 bytes, checksum: cfb903a0529944ec60eadfa8fb4b7202 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-16T14:08:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 schmitt_ky_me_ia.pdf: 53305389 bytes, checksum: cfb903a0529944ec60eadfa8fb4b7202 (MD5) Previous issue date: 2017-07-12 / Esta pesquisa surge da reflexão sobre meu processo artístico em pintura digital. As características desta prática geraram questionamentos sobre o uso de dispositivos tecnológicos na criação artística, sobre arte híbrida e seus paradigmas estéticos e sobre as problemáticas de definição de meio na arte. A partir dessas investigações, senti a necessidade de realizar uma introspecção. Voltei-me, portanto, à prática do autorretrato e criei uma série de pinturas exclusivamente no software Photoshop, procurando compreender de que forma o meu processo criativo pode ser comparado às idéias já existentes sobre esse tipo de produção. Este processo prático gerou novas reflexões em torno da minha poética, da possibilidade de experimentações em mídias digitais, da abertura do processo criativo e de como a percepção que temos sobre nossa identidade é alterada pelo uso das mídias digitais. / This research comes from the reflection on my artistic process in digital painting. The characteristics of this practice have raised questions about the use of technological devices in artistic creation, on hybrid art and its aesthetic paradigms, and on the problem of the definition of medium in art. From these investigations, I felt the need to perform an introspection. I turned, therefore, to the practice of self-portrait and created a series of paintings exclusively in Photoshop, trying to understand how my creative process can be compared to the existing ideas about this kind of production. This practical process generated new reflections on my poetics, on the possibility of experimentation in digital media, on the opening of the creative process and on how our perception of our identity is altered by the use of digital media.
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Lembrar e inventar: o percurso autobiográfico de Lygia Fagundes Telles e Nélida Piñon / Remembering and inventing: the autobiographical journey of Lygia Fagundes Telles and Nélida Piñon

Luiz Alberto Pinheiro de Oliveira 06 May 2014 (has links)
Consagradas escritoras brasileiras por suas obras de ficção, na forma de contos, crônicas e romances, Lygia Fagundes Telles e Nélida Piñon se ocuparam também do memorialismo em algum momento de suas carreiras. Lygia Fagundes Telles evitou escrever a sua autobiografia e optou por se autorrepresentar por meio de textos híbridos, em que os gêneros textuais se misturam e a ficção e a memória se amalgamam. Desse modo, a dissertação analisará esses textos que estão presentes nos livros A disciplina do amor (1980), Invenção e memória (2000), Durante aquele estranho chá (2002) e Conspiração de nuvens (2007), nos quais Lygia Fagundes Telles espalhou biografemas, termo cunhado por Roland Barthes, e apenas esboçou um autorretrato. Por sua vez, Nélida Piñon publicou o seu livro de memórias, Coração andarilho (2009), utilizando procedimentos de autorrepresentação característicos de uma autobiografia propriamente dita. O trabalho também examinará a obra referida, na qual a escritora buscou construir uma autoimagem sólida e nítida. Além disso, abordará as diferentes estratégias de autofiguração de ambas as escritoras acionadas nas obras conforme o objetivo perseguido por cada uma delas na construção de seus empreendimentos memorialísticos / Brazilian writers exalted for their fictional works in the form of short stories, chronicles and novels, Lygia Fagundes Telles and Nélida Piñon also worked with memorialism at some point in their careers. Lygia Fagundes Telles avoided writing her autobiography, choosing to represent herself by hybrid texts, in which textual genres are mixed and fiction and memory amalgamate. Thereby, this dissertation will analyze the texts that are presented in A disciplina do amor (1980), Invenção e memória (2000), Durante aquele estranho chá (2002) and Conspiração de nuvens (2007). Books in which Lygia Fagundes Telles spread biographemes, a term coined by Roland Barthes, and just draft a self-portrait. In turn, Nélida Piñon published her memoirs, Coração andarilho (2009), using procedures of self-representation characteristic of an autobiography. The work will also examine such oeuvre, by which the writer seeks to construct a clear and solid self-image. Furthermore, this work approaches the different strategies of self-figuration from both writers performed in their works according to the pursued objective by each of them in building their memoirs
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Giordano Vasari por ele mesmo : a construção da imagem de si na obra de um artista e historiador entre a virtude e a inveja no renascimento (1511-1574)

Alvez, Pedro Henrique de Moraes January 2015 (has links)
Giorgio Vasari nasceu em 1511, na cidade de Arezzo, Itália. Em 1574, quando morreu, deixou atrás de si uma enorme quantidade de pinturas por toda a Toscana, uma série de empreendimentos arquitetônicos em Florença que realizou para o duque, bem como a obra pela qual talvez seja mais conhecido: o livro das Vite de’più eccelenti architetti, pittori e scultori italiani da Cimabue insino a tempi nostri descritte in lingua toscana da Giorgio Vasari pittore Aretino con una sua utile e necessaria introduzione a le arti loro (As vidas dos mais excelentes arquitetos, pintores e escultores italianos de Cimabue até os nossos tempos descritas em língua toscana por Giorgio Vasari pintor aretino com uma introdução útil e indispensável para as diferentes artes). Tão impressionante quanto o sucesso de sua carreira, são a quantidade e a variedade de registros sobre si mesmo que Giorgio Vasari foi capaz de produzir. Hábil também como escritor, registrou uma autobiografia como pintor e arquiteto, que julgou pertinente inserir na segunda edição de seu livro, além de um diálogo em que explica a decoração do Palazzo Vecchio. Também guardou cuidadosamente o registro de boa parte de suas encomendas, e deixou uma série de papéis esparsos que seus descendentes reuniriam com orgulho no chamado Zibaldone, em que estariam preservadas as invenzione do cavaliere Giorgio Vasari. Conhecedor e amante das artes, como se apresenta não apenas em sua autobiografia, mas ao longo de todas as Vite, detinha os meios técnicos necessários para realizar os ciclos decorativos internos das duas casas que adquiriu com o sucesso de sua carreira. Uma em Arezzo, sua cidade natal, a outra em Florença, local de sua realização profissional. Nesses ciclos expressou, ainda que de forma menos evidente do que os padrões contemporâneos exigem, e sempre limitado pelas convenções de sua época, o entendimento que tinha de si mesmo e de sua trajetória. Nesse trabalho, dedico-me a analisar essa documentação deixada por Vasari, procurando os traços de sua descrição de si mesmo, e tentando entender seus limites, suas possibilidades, suas inovações e suas motivações. Procuro compreender esse material a partir de um horizonte de expectativas individual do próprio Vasari, relacionando-o ao contexto de possibilidades que se abriam ao artistas durante esse período do qual ele não apenas fez parte, mas também ajudou a construir conceitualmente para a disciplina histórica: o Renascimento. No primeiro capítulo tento entender os limites dentro dos quais operava sua autorrepresentação escrita recorrendo a fontes mais antigas. A análise dessa figuração retórica através do texto aparece no segundo capítulo, em que realizo o comentário mais extenso de seus escritos. Essa tarefa bipartida é condensada no terceiro capítulo, em que procuro delimitar sua representação pictórica através de exemplos anteriores e contemporâneos, antes de realizar a análise do material vasariano propriamente dito. / Giorgio Vasari was born in 1511 in the town of Arezzo, Italy. In 1574, when he died, he left behind a huge amount of paintings throughout Tuscany, a series of architectural projects in Florence wich he performed for the Duke, and the work for which is perhaps best known: the book of the Vite de’più eccelenti architetti, pittori e scultori italiani da Cimabue insino a tempi nostri descritte in lingua toscana da Giorgio Vasari pittore Aretino con una sua utile e necessaria introduzione a le arti loro (The lives of the most excellent italian architects, painters and sculptors from Cimabue to our times described in the Tuscan language by Giorgio Vasari aretine painter with a useful and indispensable introduction to the different arts). As impressive as the success of his career, is the quantity and the variety of records about himself that Giorgio Vasari was able to produce. Also skilled as a writer, he recorded an autobiography as a painter and architect, wich he judged appropriate to insert in the second edition of his book, as well as a dialogue in which explains the decoration of the Palazzo Vecchio. He also kept carefully the record of most of his works, and left a number of scattered papers that his descendants proudly gathered in the so-called Zibaldone, in wich would be preserved the invenzione of Cavaliere Giorgio Vasari. Connoisseur and lover of the arts, as he presents himself not only in his autobiography, but all over the Vite, he held the technical means to carry out the internal decorative cycles of the two houses he acquired with the success of his career. One in Arezzo, his hometown, the other in Florence, site of his professional achievement. These cycles expressed, albeit in a less obvious way than contemporary standards require, and always limited by the conventions of his time, his understanding of himself and his career. In this work, I dedicate myself to examine this documentation left by Vasari, looking for traces of his description of himself, and trying to understand its limits, possibilities, innovations and motivations. I try to understand this material from a perspective of Vasari‟s individual expectations, but also relating it to the context of possibilities that opened to artists during this period in which not only he took part, but also helped to form conceptually for the historical discipline: the Renaissance. In the first chapter I try to understand the limits within which Vasari operated his written self-representation using older sources. The analysis of this rhetoric figuration through the text appears in the second chapter, in which I render the more extensive review of his writings. This bipartisan task is condensed in the third chapter, in which I try to delineate his pictorial representation through previous and contemporary examples before performing the analysis of Vasari material itself.
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A criança e o autorretrato: uma análise da relação da criança de seis anos com o autorretrato / The child and the self portrait: an analyses of the relationship between the six year old child and the self portrait

Adriana D\'Agostino 30 September 2014 (has links)
A presente pesquisa deu-se a partir do material de arte da Rede Salesiana de Escolas, Galeria de retratos, para alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, no ano de 2012. Tem como objeto de investigação a relação entre autorretratos e crianças de seis anos, inserida numa educação contemporânea em Arte. A partir de uma abordagem autobiográfica, apresentam-se as diferentes situações de investigações vivenciadas nas aulas com os alunos, buscando entender como acontecem seus processos expressivos. O trabalho é desenvolvido em três capítulos: o primeiro trata do autorretrato e a relação com a criança. O segundo apresenta o relato das aulas realizado através de registros. Já no terceiro são apresentadas as questões relacionadas ao processo de identificação e de identidade cultural. / This research aims to research the relationship between the self-portraits in the identity formation of students six years, set in contemporary education in Art. The issue occurred after receipt the art material of Rede Salesiana de Escolas in 2007, \"Gallery of portraits,\" for students in the 1st year of elementary school. The object of investigation the relationship between self-portraits and six year olds, set in contemporary art education. From an autobiographical approach, present the different situations experienced investigations in classes with students, seeking to understand how their expressive processes happen. This work is developed in three chapters: the first deals with the self-portrait and the relationship with the child. The second presents an account of lessons conducted through records. In the third the issues relating to identification and cultural identity process.
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Pretérito imperfeito de territórios móveis : fragmentos de autorretratos fotográficos em rede

Pereira, Flavya Mutran January 2011 (has links)
PRETÉRITO IMPERFEITO DE TERRITÓRIOS MÓVEIS é uma pesquisa que busca diferentes maneiras de explorar fotograficamente o rosto - e até a ausência dele -, no universo dos álbuns de Redes Sociais. As experimentações poéticas se dividem nas séries EGOSHOTS, BIOSHOTS e THERE'S NO PLACE LIKE 127.0.0.1., criando-se imagens que são chaves, portas e espelhos que refletem o eu, o outro e o lugar. Tendo como mote os conceitos de Rostidade e de Nomadismo de Gilles Deleuze & Felix Guattari e de Michel Maffesoli, cada série propõe pensar o rosto como um território que migra conforme os fluxos de interação social, e como tal adotá-lo como uma espécie de plataforma para múltiplas inscrições. Os rostos que se apresentam nesses ambientes virtuais são móveis e multifacetados. São muitos como se fossem um só, e únicos em suas particularidades. São fragmentos visuais de territórios móveis, de passado incerto, presente inconcluso e futuro fragmentado em pixels. / THE PAST IMPERFECT OF MOBILE TERRITORIES is a research which aims to photographically explore different ways to the face - and even the lack of face - of the universe of a/bums of Social Networks. The trials are divided into the poetic series EGOSHOTS, BIOSHOTS and THERE'S NO PLACE LIKE 127.0.0.1., creating images that are keys, doors and mirrors that reflect the se/f and the other place. Having as its the concepts of Faciality and Nomadism of Gi//es Deleuze & Felix Guattari and Michel Maffesoli, each series proposes to discuss the face as a territory which migrates as the flow of social interaction, and therefore adopt it as a kind of platform for multiple applications. The faces that appear in these virtual environments are mobile and multifaceted. Many as if they were one and unique in their particulars. They are fragments of territory visual furniture, obscure past, present and future unfinished fragmented into pixels.
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Giordano Vasari por ele mesmo : a construção da imagem de si na obra de um artista e historiador entre a virtude e a inveja no renascimento (1511-1574)

Alvez, Pedro Henrique de Moraes January 2015 (has links)
Giorgio Vasari nasceu em 1511, na cidade de Arezzo, Itália. Em 1574, quando morreu, deixou atrás de si uma enorme quantidade de pinturas por toda a Toscana, uma série de empreendimentos arquitetônicos em Florença que realizou para o duque, bem como a obra pela qual talvez seja mais conhecido: o livro das Vite de’più eccelenti architetti, pittori e scultori italiani da Cimabue insino a tempi nostri descritte in lingua toscana da Giorgio Vasari pittore Aretino con una sua utile e necessaria introduzione a le arti loro (As vidas dos mais excelentes arquitetos, pintores e escultores italianos de Cimabue até os nossos tempos descritas em língua toscana por Giorgio Vasari pintor aretino com uma introdução útil e indispensável para as diferentes artes). Tão impressionante quanto o sucesso de sua carreira, são a quantidade e a variedade de registros sobre si mesmo que Giorgio Vasari foi capaz de produzir. Hábil também como escritor, registrou uma autobiografia como pintor e arquiteto, que julgou pertinente inserir na segunda edição de seu livro, além de um diálogo em que explica a decoração do Palazzo Vecchio. Também guardou cuidadosamente o registro de boa parte de suas encomendas, e deixou uma série de papéis esparsos que seus descendentes reuniriam com orgulho no chamado Zibaldone, em que estariam preservadas as invenzione do cavaliere Giorgio Vasari. Conhecedor e amante das artes, como se apresenta não apenas em sua autobiografia, mas ao longo de todas as Vite, detinha os meios técnicos necessários para realizar os ciclos decorativos internos das duas casas que adquiriu com o sucesso de sua carreira. Uma em Arezzo, sua cidade natal, a outra em Florença, local de sua realização profissional. Nesses ciclos expressou, ainda que de forma menos evidente do que os padrões contemporâneos exigem, e sempre limitado pelas convenções de sua época, o entendimento que tinha de si mesmo e de sua trajetória. Nesse trabalho, dedico-me a analisar essa documentação deixada por Vasari, procurando os traços de sua descrição de si mesmo, e tentando entender seus limites, suas possibilidades, suas inovações e suas motivações. Procuro compreender esse material a partir de um horizonte de expectativas individual do próprio Vasari, relacionando-o ao contexto de possibilidades que se abriam ao artistas durante esse período do qual ele não apenas fez parte, mas também ajudou a construir conceitualmente para a disciplina histórica: o Renascimento. No primeiro capítulo tento entender os limites dentro dos quais operava sua autorrepresentação escrita recorrendo a fontes mais antigas. A análise dessa figuração retórica através do texto aparece no segundo capítulo, em que realizo o comentário mais extenso de seus escritos. Essa tarefa bipartida é condensada no terceiro capítulo, em que procuro delimitar sua representação pictórica através de exemplos anteriores e contemporâneos, antes de realizar a análise do material vasariano propriamente dito. / Giorgio Vasari was born in 1511 in the town of Arezzo, Italy. In 1574, when he died, he left behind a huge amount of paintings throughout Tuscany, a series of architectural projects in Florence wich he performed for the Duke, and the work for which is perhaps best known: the book of the Vite de’più eccelenti architetti, pittori e scultori italiani da Cimabue insino a tempi nostri descritte in lingua toscana da Giorgio Vasari pittore Aretino con una sua utile e necessaria introduzione a le arti loro (The lives of the most excellent italian architects, painters and sculptors from Cimabue to our times described in the Tuscan language by Giorgio Vasari aretine painter with a useful and indispensable introduction to the different arts). As impressive as the success of his career, is the quantity and the variety of records about himself that Giorgio Vasari was able to produce. Also skilled as a writer, he recorded an autobiography as a painter and architect, wich he judged appropriate to insert in the second edition of his book, as well as a dialogue in which explains the decoration of the Palazzo Vecchio. He also kept carefully the record of most of his works, and left a number of scattered papers that his descendants proudly gathered in the so-called Zibaldone, in wich would be preserved the invenzione of Cavaliere Giorgio Vasari. Connoisseur and lover of the arts, as he presents himself not only in his autobiography, but all over the Vite, he held the technical means to carry out the internal decorative cycles of the two houses he acquired with the success of his career. One in Arezzo, his hometown, the other in Florence, site of his professional achievement. These cycles expressed, albeit in a less obvious way than contemporary standards require, and always limited by the conventions of his time, his understanding of himself and his career. In this work, I dedicate myself to examine this documentation left by Vasari, looking for traces of his description of himself, and trying to understand its limits, possibilities, innovations and motivations. I try to understand this material from a perspective of Vasari‟s individual expectations, but also relating it to the context of possibilities that opened to artists during this period in which not only he took part, but also helped to form conceptually for the historical discipline: the Renaissance. In the first chapter I try to understand the limits within which Vasari operated his written self-representation using older sources. The analysis of this rhetoric figuration through the text appears in the second chapter, in which I render the more extensive review of his writings. This bipartisan task is condensed in the third chapter, in which I try to delineate his pictorial representation through previous and contemporary examples before performing the analysis of Vasari material itself.

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