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Avaliação da dor em crianças submetidas ao transplante de células-tronco hematopoéticas : uma pesquisa convergente assistencial

Sampaio, Adriana Corrêa January 2016 (has links)
Orientadora: Profª Drª Nen Nalú Alves das Mercês / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 11/03/2016 / Inclui referências : f.113-134 / Linha de pesquisa: Processo de cuidar em saúde e enfermagem / Resumo: A dor na criança é uma experiência desafiadora para os profissionais de enfermagem, pois exige conhecimento das fases de desenvolvimento e crescimento infantil e métodos específicos adequados para seu desenvolvimento cognitivo. Trata-se de uma Pesquisa Convergente Assistencial, desenvolvida no serviço de transplante de células- tronco hematopoéticas de um hospital de ensino, no período de outubro de 2014 a julho de 2015. Objetivou desenvolver a avaliação da dor das crianças submetidas ao transplante de células-tronco hematopoéticas. Os participantes foram 11 crianças transplantadas e 36 profissionais de enfermagem, lotados na Unidade de internação. O estudo foi submetido e aprovado no Comitê de Ética do hospital de ensino, com o CAAE nº 34666314000000096 e parecer de nº 784.683. A coleta de dados foi desenvolvida em cinco etapas: 1ª sondagem do conhecimento dos profissionais de enfermagem; 2ª capacitação participante com os profissionais de enfermagem; 3ª aplicação das escalas de avaliação da dor unidimensional Faces Pain Scale Revised, e comportamental Faces, Legs, Activity, Cry and Consolability, com as crianças internadas; 4ª supervisão capacitante com os profissionais de enfermagem; e, 5ª grupo de discussão. A análise dos dados coletados foi realizada com base nos quatro processos da Pesquisa Convergente Assistencial: apreensão, síntese, teorização e transferência, na síntese temática por estatística descritiva simples. Resultados: Evidenciou-se durante a sondagem do conhecimento que os profissionais de enfermagem desconhecem os mecanismos da dor na criança; na capacitação participante, os profissionais identificam as principais causas de dor durante o transplante de células-tronco hematopoéticas e, os métodos não farmacológicos utilizados durante este processo; na avaliação da dor, destacou-se a subestimação da dor pelos profissionais nos escores autorrelatados pelas crianças e, a falta de registro das avaliações no formulário da avaliação da dor pelos profissionais de enfermagem; na supervisão capacitante ocorreu a troca de informações entre a pesquisadora e profissionais sobre as particularidades da criança e sua dor e esclarecimento das dúvidas na prática da avaliação da dor na criança; e nos grupos de discussão ressaltou a importância da avaliação da dor. Considerou-se como potencialidades: os profissionais de enfermagem reconheceram as principais causas de dor e métodos não farmacológicos utilizados para a dor na criança no transplante de células-tronco hematopoéticas; a utilização da pesquisa convergente assistencial fortaleceu a união da prática com a cientificidade; os profissionais de enfermagem compreenderam e aplicaram as escalas de avaliação de dor nas crianças durante o processo de transplante de células-tronco hematopoéticas. As principais fragilidades encontradas no decorrer da pesquisa foram a falta de registro da avaliação da dor pelos profissionais de enfermagem, além do julgamento e questionamento sobre a dor na criança, o uso de placebo, a submedicação referida e, a não inclusão do acompanhante familiar no processo de avaliação da dor da criança. Os profissionais de enfermagem apesar de reconhecerem a dor na criança, necessitam de constante educação em serviço para o melhor manejo e tratamento desta dor. Palavras-chave: Dor. Avaliação de sintomas. Transplante de células-tronco hematopoéticas. Criança. Enfermagem. / Abstract: Pain in children is a challenging experience for nursing professionals, since it requires knowledge of the stages of development and child growth, and appropriate specific methods for their cognitive development. It is a Convergent Care Research, developed in the service of hematopoietic stem cell transplantation of a teaching hospital from October 2014 to July 2015. It objectified to carry out the assessment of pain in children undergoing the transplantation of hematopoietic stem cells. Participants were 11 transplanted children and 36 nursing professionals, working at the Hospital Unit. The study was submitted and approved by the Ethics Committee, under number 34666314000000096, and opinion n. 784.683. Data collection was developed in five steps, as follows: 1st nursing professionals' knowledge survey; 2nd participant training with nursing professionals; 3rd application of the unidimensional Faces Pain Scale Revised, and behavioral Faces, Legs, Activity, Cry and Consolability Pain Scale to the hospitalized children; 4th supervised training with nursing professionals; and 5th discussion group. Analysis of the collected data was carried out grounded in the four processes of the Convergent Care Research: apprehension, synthesis, theorization and transference, in the thematic analysis by simple descriptive statistics. Results: During knowledge survey, it was evidenced that nursing professionals did not acknowledge pain in children; in the participant training, professionals identify the main causes of pain during hematopoietic stem cell transplantation as well as the non-pharmacological methods used during this process; in the pain assessment, it is pointed out the underestimation of the pain by the professionals from the children's self-reported scores, and lack of assessment records by the nursing professionals in the assessment formulary of pain; in the supervised training, there was information exchange between the researcher and the professionals on children's singularities and their pain, as well as the clarification of doubts on the practice of children's pain assessment; in addition, the importance of pain assessment was pointed out in the discussion groups. It was considered as potentialities: nursing professionals recognize the main causes of pain and non-pharmacological methods used for children undergoing hematopoietic stem cell transplantation; the use of the convergent care research strengthened the union of practice and scientific approach; nursing professionals understood and applied the pain assessment scales to the children during the process of hematopoietic stem cell transplantation. The main fragilities found along the research were the lack of pain assessment records by nursing professionals, besides the judgement and questioning of the pain in children, the use of placebo, the reported under-medication, and non-inclusion of the family companies in the process of pain assessment in children. In spite of recognizing the pain in children, nursing professionals need ongoing in-service education for better management and treatment of this pain. Keywords: Pain. Symptoms assessment. Hematopoietic stem cell transplantation. Child. Nursing.
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Relação do valgo dinâmico do joelho com a força muscular do quadril e tronco em indivíduos com síndrome patelofemoral / Relationship between dynamic knee valgus with hip and trunk strength in patients with and without patellofemoral pain syndrome

Almeida, Gabriel Peixoto Leão 26 August 2013 (has links)
Introdução: A síndrome da dor patelofemoral (SDP) é definida como queixa dolorosa na região anterior do joelho, mais comumente na face medial da patela. Teoriza-se que o déficit de força dos músculos estabilizadores do quadril e do controle dinâmico do membro inferior esteja relacionado com o desenvolvimento da SDP. Objetivos: O objetivo primário foi comparar o ângulo de projeção no plano frontal (APPF) do joelho e a força isométrica dos músculos do quadril e tronco em indivíduos com e sem SDP. O objetivo secundário foi analisar a correlação do APPF com a força dos músculos do quadril e tronco. Métodos: A amostra foi composta por 43 mulheres, divididas em dois grupos: Dor Patelofemoral (GDP, n = 22) e Controle (GC, n = 21). A força dos músculos abdutores, rotadores laterais e extensores do quadril e flexão lateral de tronco (Core lateral) foram avaliados com um dinamômetro isométrico. A avaliação da força foi bilateral para calcular o Índice de Simetria entre os Membros (ISM). O complexo póstero-lateral do quadril foi calculado pela soma dos três grupos musculares do quadril divido por três. O APPF foi avaliado com uma câmera digital durante step down em três desfechos: a) Inicial: antes de iniciar o movimento; b) Final: ao final do movimento de step down; e c) Final-Inicial: diferença entre os ângulos inicial e final. Para análise do APPF foi utilizado o Software de Avaliação Postural (SAPo). Resultados: O GDP apresentou APPF Final e Final-Inicial 5,2º maior que o GC. Em relação à força dos músculos do quadril, foi constatado um déficit no GDP em comparação ao controle para os abdutores (10,4 ± 3,3 vs 12,7 ± 2,7, P = 0,02), extensores (14,2 ± 7,1 vs 18,9 ± 5,9, P = 0,02), rotadores laterais (11,6 ± 3,1 vs 13,5 ± 2,4, P = 0,03) e complexo póstero-lateral (12,1 ± 3,8 vs 15,1 ± 2,8, P = 0,01) do quadril. O GDP apresentou maior assimetria entre os membros em relação à força dos músculos do quadril e tronco. A assimetria entre os membros variou entre 13,1 a 22,6% no GDP e 1,8 a 3,3% no GC (P < 0,05). No GDP, a força dos músculos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril apresentou boa correlação negativa com o APPF Final-Inicial (r = -0,4). No GC, o APPF Final e Final-Inicial apresentaram boa correlação negativa com o índice de simetria dos músculos abdutores, força dos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril (r > -0,4). Além disso, no APPF Final-Inicial foi encontrada correlação negativa com a força dos músculos abdutores (r = -0,42). Conclusão: Os dados indicam que mulheres com dor patelofemoral apresentam maior APPF do joelho, déficit de força dos abdutores, rotadores laterais, extensores e do complexo póstero-lateral do quadril e assimetria dos músculos do quadril e tronco. O déficit de força, principalmente dos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril, está associado com o aumento do APPF do joelho / Introduction: The Patellofemoral Pain Syndrome (PFPS) is characterized by anterior knee pain, most commonly in the medial patellar facet. Reduced hip-stabilizers strength and dynamic control of lower limb might be related to the development of the PFPS. Objectives: The primary objective was to compare the Frontal Plane Projection Angle (FPPA) of the knee and hip and trunk strength in women with and without PFPS. The secondary objective was to analyze the relationship between FPPA with hip and trunk strength. Methods: The sample consisted of 43 women divided into two groups: Patellofemoral Group (PFG, n = 22) e Control Group (CG, n = 21). Muscle strength for hip-abduction, hip- extension, hip external- rotation extensors and lateral trunk-flexion (Core lateral) were measured bilaterally using a handheld dynamometer. The limb symmetry index (LSI) was calculated for all subjects. Hip posterolateral complex was calculated as the sum of the three hip muscles assessed divided by three. The FPPA was recorded by a digital camera during step down in three outcomes: a) Initial: before starting the movement; b) Final: in the end of the step down; and c) Final-Initial: difference between the final and initial angles. For FPPA analysis was used the Postural Assessment Software (PAS/SAPo). Results: FPPA Final and Final-Initial for the PFG reveal 5.2º greater than the CG (P < .05). Regarding the hip muscle strength, women with PFPS demonstrated deficit compared to the control group for hip abduction (10.4 ± 3.3 vs 12.7 ± 2.7, P = .02), hip extension (14.2 ± 7.1 vs 18.9 ± 5.9, P = .02), hip external rotation (11.6 ± 3.1 vs 13.5 ± 2.4, P = .03) and hip posterolateral complex (12.1 ± 3.8 vs 15.1 ± 2.8, P = .01). LSI values in women with PFPS were significantly worse than the control group. The hip and trunk asymmetry ranged from 13.1 to 22.6% in the PFG and 1.8 to 3.3% in the CG (P < .05). In the PFG, the hip-abduction and hip posterolateral complex strength showed moderate negative correlation with FPPA Final-Initial (r = -.4). In the CG, the LSI hip-abduction, hip-abduction and hip posterolateral complex strength showed moderate negative correlation with FPPA Final e Final-Initial (r > -.4). In addition, the hip-abduction strength deficit was associated with increased FPPA Final-Initial (r = -.42). Conclusion: The results indicate that women with patellofemoral pain demonstrate increased FPPA of the knee, weakness in hip-abduction, hip- extension, hip external- rotation, extensors and hip posterolateral complex. Women with patellofemoral showed most asymmetry of the hip and trunk muscle strength. The hip weakness, mainly hip external- rotation and posterolateral complex, is associated with increased FPPA of the knee
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Avaliação do potencial da Telemedicina em Cuidados Paliativos no câncer avançado / The assessment of telemedicine to support outpatient palliative care in advanced cancer

Lilian Hennemann Krause 11 June 2014 (has links)
Este estudo avaliou o potencial da Telemedicina como suporte complementar a assistência ambulatorial na monitoração de sintomas em pacientes com câncer avançado. Foram acompanhados 12 pacientes do ambulatório do Núcleo de Cuidados Paliativos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (NCP-HUPE) de janeiro de 2011 a agosto de 2013. Mensalmente foram feitas consultas ambulatoriais pela médica e equipe multidisciplinar. Neste intervalo, os pacientes do domicilio, através de seus computadores pessoais se conectaram ao Laboratório de TeleSSaúde UERJ pelo serviço de webconferências interagindo com a mesma médica assistente do ambulatório. Os pacientes também tiveram acesso à médica por celular e email. A cada entrevista (presencial e remota) foi aplicada a Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton [Edmonton Symptom Assessment System (ESAS)], e coletado outros dados quanto a outras queixas biopsicossociais e espirituais, agravos à saúde, qualidade de áudio e vídeo da conexão, avaliação dos familiares com a Telemedicina e interferência da Telemedicina quanto ao local do óbito do paciente. Houve dificuldade na seleção dos pacientes, pois o HUPE é um hospital público cuja população assistida tem, caracteristicamente, baixa escolaridade, nível socioeconômico restrito e pouca habilidade com informática. O tempo médio de acompanhamento foi de 195 dias (DP 175,11; range: 11-553 dias). Todos receberam diagnóstico de câncer avançado e tinham dificuldades com locomoção. Sem dúvidas, a ESAS favoreceu a comunicação dos sintomas com os profissionais de saúde; porém, condições clínicas e controle dos sintomas singulares, avaliados em momentos distintos e sujeitos a influências diversas, impedem conclusões em relação às pretensas vantagens. Acompanhamento clínico, detecção de agravos à saúde e de sintomas físicos, psicossociais e espirituais foram possíveis de ser observados pela Telemedicina, confirmados e medicados nas consultas presenciais. A conexão para webconferência foi estabelecida por familiares, pois nenhum paciente operava computadores. O óbito domiciliar ocorreu em 41,67% e todos, mesmo os óbitos hospitalares, receberam suporte à distância do NCP. Durante o estudo foram feitos 305 contatos: 110 consultas presenciais a pacientes e familiares e 195 por Telemedicina (77 webconferências, 38 telefonemas e 80 emails). Todos os familiares referiram satisfação com o suporte oferecido. A Telemedicina permitiu maior acesso ao sistema de saúde (maior número de contatos), reduziu a busca por serviços de emergência, ajudou o controle dos sintomas e proporcionou orientações e segurança aos familiares. Este suporte favoreceu intervenções precoces e proativas e assistência continuada até o óbito. A Telemedicina demonstrou ser um bom adjuvante na monitoração e gerenciamento de sintomas de pacientes em cuidados paliativos em domicílio, não substituindo, mas complementando a assistência presencial. / This study assessed telemedicine potential as a complementary support to ambulatory care in monitoring symptoms in patients with advanced cancer. Twelve patients were followed up at the Palliative Care Nucleus ambulatory of the Pedro Ernesto University Hospital (NCP-HUPE) from January 2011 to August 2013. Monthly, assistance were made by physician and multidisciplinary team. Meanwhile, patients at home, with their personal computer connected to UERJ Telehealth Laboratory webconference service, interacting with the same ambulatory physician. Patients also had access to doctors cellphone and e-mail. At each interview (personal and remote) was applied the Edmonton Symptom Assessment System (ESAS), collected data on other biopsychosocial and spiritual complaints, health problems, audio and video quality connection, family's evaluation about Telemedicine and Telemedicine interference on patient's place of death. There was difficulty to select patients because HUPE is a public hospital whose population assisted has typically low educational and socioeconomic status, and restricted ability to deal with computers. The mean follow-up time was 195 days (SD 175.11; range: 11-553 days). All were diagnosed with advanced cancer and had transportation difficulties. There is no doubt that ESAS favored symptoms communication with health professionals; however, singular clinical conditions and symptom control assessed at different moments and subjected to many factors, preclude conclusions regarding alleged advantages. Clinical monitoring, detection of health problems and physical, psychosocial and spiritual symptoms were possible to be observed by Telemedicine, and were confirmed and treated at face-to-face consultations. Webconference connection was made by family members, because no patient operated computers. Death at home occurred in 41.67% and everyone, even the hospital deaths, received NCP support at distance. During the study was made 305 contacts; 110 face-to-face consultations to patients and families and 195 by Telemedicine (77 webconference, 38 telephone calls and 80 emails). Telemedicine allowed better access to health system (greater number of contacts), reduced search for emergency services, helped symptom control and provided orientations and reassurance to family members. This support favored early and proactive interventions and continuing assistance till death. Telemedicine has proved to be a good adjuvant in home monitoring and managing symptoms in palliative care patients, complementing face-to-face assistance, but not substituting it.
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Avaliação do potencial da Telemedicina em Cuidados Paliativos no câncer avançado / The assessment of telemedicine to support outpatient palliative care in advanced cancer

Lilian Hennemann Krause 11 June 2014 (has links)
Este estudo avaliou o potencial da Telemedicina como suporte complementar a assistência ambulatorial na monitoração de sintomas em pacientes com câncer avançado. Foram acompanhados 12 pacientes do ambulatório do Núcleo de Cuidados Paliativos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (NCP-HUPE) de janeiro de 2011 a agosto de 2013. Mensalmente foram feitas consultas ambulatoriais pela médica e equipe multidisciplinar. Neste intervalo, os pacientes do domicilio, através de seus computadores pessoais se conectaram ao Laboratório de TeleSSaúde UERJ pelo serviço de webconferências interagindo com a mesma médica assistente do ambulatório. Os pacientes também tiveram acesso à médica por celular e email. A cada entrevista (presencial e remota) foi aplicada a Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton [Edmonton Symptom Assessment System (ESAS)], e coletado outros dados quanto a outras queixas biopsicossociais e espirituais, agravos à saúde, qualidade de áudio e vídeo da conexão, avaliação dos familiares com a Telemedicina e interferência da Telemedicina quanto ao local do óbito do paciente. Houve dificuldade na seleção dos pacientes, pois o HUPE é um hospital público cuja população assistida tem, caracteristicamente, baixa escolaridade, nível socioeconômico restrito e pouca habilidade com informática. O tempo médio de acompanhamento foi de 195 dias (DP 175,11; range: 11-553 dias). Todos receberam diagnóstico de câncer avançado e tinham dificuldades com locomoção. Sem dúvidas, a ESAS favoreceu a comunicação dos sintomas com os profissionais de saúde; porém, condições clínicas e controle dos sintomas singulares, avaliados em momentos distintos e sujeitos a influências diversas, impedem conclusões em relação às pretensas vantagens. Acompanhamento clínico, detecção de agravos à saúde e de sintomas físicos, psicossociais e espirituais foram possíveis de ser observados pela Telemedicina, confirmados e medicados nas consultas presenciais. A conexão para webconferência foi estabelecida por familiares, pois nenhum paciente operava computadores. O óbito domiciliar ocorreu em 41,67% e todos, mesmo os óbitos hospitalares, receberam suporte à distância do NCP. Durante o estudo foram feitos 305 contatos: 110 consultas presenciais a pacientes e familiares e 195 por Telemedicina (77 webconferências, 38 telefonemas e 80 emails). Todos os familiares referiram satisfação com o suporte oferecido. A Telemedicina permitiu maior acesso ao sistema de saúde (maior número de contatos), reduziu a busca por serviços de emergência, ajudou o controle dos sintomas e proporcionou orientações e segurança aos familiares. Este suporte favoreceu intervenções precoces e proativas e assistência continuada até o óbito. A Telemedicina demonstrou ser um bom adjuvante na monitoração e gerenciamento de sintomas de pacientes em cuidados paliativos em domicílio, não substituindo, mas complementando a assistência presencial. / This study assessed telemedicine potential as a complementary support to ambulatory care in monitoring symptoms in patients with advanced cancer. Twelve patients were followed up at the Palliative Care Nucleus ambulatory of the Pedro Ernesto University Hospital (NCP-HUPE) from January 2011 to August 2013. Monthly, assistance were made by physician and multidisciplinary team. Meanwhile, patients at home, with their personal computer connected to UERJ Telehealth Laboratory webconference service, interacting with the same ambulatory physician. Patients also had access to doctors cellphone and e-mail. At each interview (personal and remote) was applied the Edmonton Symptom Assessment System (ESAS), collected data on other biopsychosocial and spiritual complaints, health problems, audio and video quality connection, family's evaluation about Telemedicine and Telemedicine interference on patient's place of death. There was difficulty to select patients because HUPE is a public hospital whose population assisted has typically low educational and socioeconomic status, and restricted ability to deal with computers. The mean follow-up time was 195 days (SD 175.11; range: 11-553 days). All were diagnosed with advanced cancer and had transportation difficulties. There is no doubt that ESAS favored symptoms communication with health professionals; however, singular clinical conditions and symptom control assessed at different moments and subjected to many factors, preclude conclusions regarding alleged advantages. Clinical monitoring, detection of health problems and physical, psychosocial and spiritual symptoms were possible to be observed by Telemedicine, and were confirmed and treated at face-to-face consultations. Webconference connection was made by family members, because no patient operated computers. Death at home occurred in 41.67% and everyone, even the hospital deaths, received NCP support at distance. During the study was made 305 contacts; 110 face-to-face consultations to patients and families and 195 by Telemedicine (77 webconference, 38 telephone calls and 80 emails). Telemedicine allowed better access to health system (greater number of contacts), reduced search for emergency services, helped symptom control and provided orientations and reassurance to family members. This support favored early and proactive interventions and continuing assistance till death. Telemedicine has proved to be a good adjuvant in home monitoring and managing symptoms in palliative care patients, complementing face-to-face assistance, but not substituting it.
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Relação do valgo dinâmico do joelho com a força muscular do quadril e tronco em indivíduos com síndrome patelofemoral / Relationship between dynamic knee valgus with hip and trunk strength in patients with and without patellofemoral pain syndrome

Gabriel Peixoto Leão Almeida 26 August 2013 (has links)
Introdução: A síndrome da dor patelofemoral (SDP) é definida como queixa dolorosa na região anterior do joelho, mais comumente na face medial da patela. Teoriza-se que o déficit de força dos músculos estabilizadores do quadril e do controle dinâmico do membro inferior esteja relacionado com o desenvolvimento da SDP. Objetivos: O objetivo primário foi comparar o ângulo de projeção no plano frontal (APPF) do joelho e a força isométrica dos músculos do quadril e tronco em indivíduos com e sem SDP. O objetivo secundário foi analisar a correlação do APPF com a força dos músculos do quadril e tronco. Métodos: A amostra foi composta por 43 mulheres, divididas em dois grupos: Dor Patelofemoral (GDP, n = 22) e Controle (GC, n = 21). A força dos músculos abdutores, rotadores laterais e extensores do quadril e flexão lateral de tronco (Core lateral) foram avaliados com um dinamômetro isométrico. A avaliação da força foi bilateral para calcular o Índice de Simetria entre os Membros (ISM). O complexo póstero-lateral do quadril foi calculado pela soma dos três grupos musculares do quadril divido por três. O APPF foi avaliado com uma câmera digital durante step down em três desfechos: a) Inicial: antes de iniciar o movimento; b) Final: ao final do movimento de step down; e c) Final-Inicial: diferença entre os ângulos inicial e final. Para análise do APPF foi utilizado o Software de Avaliação Postural (SAPo). Resultados: O GDP apresentou APPF Final e Final-Inicial 5,2º maior que o GC. Em relação à força dos músculos do quadril, foi constatado um déficit no GDP em comparação ao controle para os abdutores (10,4 ± 3,3 vs 12,7 ± 2,7, P = 0,02), extensores (14,2 ± 7,1 vs 18,9 ± 5,9, P = 0,02), rotadores laterais (11,6 ± 3,1 vs 13,5 ± 2,4, P = 0,03) e complexo póstero-lateral (12,1 ± 3,8 vs 15,1 ± 2,8, P = 0,01) do quadril. O GDP apresentou maior assimetria entre os membros em relação à força dos músculos do quadril e tronco. A assimetria entre os membros variou entre 13,1 a 22,6% no GDP e 1,8 a 3,3% no GC (P < 0,05). No GDP, a força dos músculos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril apresentou boa correlação negativa com o APPF Final-Inicial (r = -0,4). No GC, o APPF Final e Final-Inicial apresentaram boa correlação negativa com o índice de simetria dos músculos abdutores, força dos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril (r > -0,4). Além disso, no APPF Final-Inicial foi encontrada correlação negativa com a força dos músculos abdutores (r = -0,42). Conclusão: Os dados indicam que mulheres com dor patelofemoral apresentam maior APPF do joelho, déficit de força dos abdutores, rotadores laterais, extensores e do complexo póstero-lateral do quadril e assimetria dos músculos do quadril e tronco. O déficit de força, principalmente dos rotadores laterais e do complexo póstero-lateral do quadril, está associado com o aumento do APPF do joelho / Introduction: The Patellofemoral Pain Syndrome (PFPS) is characterized by anterior knee pain, most commonly in the medial patellar facet. Reduced hip-stabilizers strength and dynamic control of lower limb might be related to the development of the PFPS. Objectives: The primary objective was to compare the Frontal Plane Projection Angle (FPPA) of the knee and hip and trunk strength in women with and without PFPS. The secondary objective was to analyze the relationship between FPPA with hip and trunk strength. Methods: The sample consisted of 43 women divided into two groups: Patellofemoral Group (PFG, n = 22) e Control Group (CG, n = 21). Muscle strength for hip-abduction, hip- extension, hip external- rotation extensors and lateral trunk-flexion (Core lateral) were measured bilaterally using a handheld dynamometer. The limb symmetry index (LSI) was calculated for all subjects. Hip posterolateral complex was calculated as the sum of the three hip muscles assessed divided by three. The FPPA was recorded by a digital camera during step down in three outcomes: a) Initial: before starting the movement; b) Final: in the end of the step down; and c) Final-Initial: difference between the final and initial angles. For FPPA analysis was used the Postural Assessment Software (PAS/SAPo). Results: FPPA Final and Final-Initial for the PFG reveal 5.2º greater than the CG (P < .05). Regarding the hip muscle strength, women with PFPS demonstrated deficit compared to the control group for hip abduction (10.4 ± 3.3 vs 12.7 ± 2.7, P = .02), hip extension (14.2 ± 7.1 vs 18.9 ± 5.9, P = .02), hip external rotation (11.6 ± 3.1 vs 13.5 ± 2.4, P = .03) and hip posterolateral complex (12.1 ± 3.8 vs 15.1 ± 2.8, P = .01). LSI values in women with PFPS were significantly worse than the control group. The hip and trunk asymmetry ranged from 13.1 to 22.6% in the PFG and 1.8 to 3.3% in the CG (P < .05). In the PFG, the hip-abduction and hip posterolateral complex strength showed moderate negative correlation with FPPA Final-Initial (r = -.4). In the CG, the LSI hip-abduction, hip-abduction and hip posterolateral complex strength showed moderate negative correlation with FPPA Final e Final-Initial (r > -.4). In addition, the hip-abduction strength deficit was associated with increased FPPA Final-Initial (r = -.42). Conclusion: The results indicate that women with patellofemoral pain demonstrate increased FPPA of the knee, weakness in hip-abduction, hip- extension, hip external- rotation, extensors and hip posterolateral complex. Women with patellofemoral showed most asymmetry of the hip and trunk muscle strength. The hip weakness, mainly hip external- rotation and posterolateral complex, is associated with increased FPPA of the knee
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Efetividade de duas modalidades de equipe de cuidado no controle de sintomas em pacientes com câncer avançado / Effectiveness of two modalities of team care in symptoms control in patients with advanced cancer.

Silva, Magda Aparecida dos Santos 01 December 2014 (has links)
Introdução. Embora existam diferentes estratégias para a prestação de cuidados paliativos ao paciente com câncer, pouco se conhece sobre a efetividade desses modelos. Objetivos. Comparar os efeitos da equipe de cuidado paliativo integrada ao cuidado tradicional com o cuidado tradicional sozinho no controle de sintomas em paciente com câncer avançado hospitalizado. Método. Estudo longitudinal composto por dois grupos não randomizados. 73 pacientes foram admitidos para a equipe de cuidado paliativo integrada ao cuidado tradicional (Grupo ECP) e comparados a 75 atendidos no modelo de cuidado tradicional (Grupo CT). Os sintomas foram avaliados pela Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton (ESAS), a satisfação por escala numérica verbal (0-10), a funcionalidade pela Escala de Desempenho Funcional Físico Karnofsky (KPS) e a adequação analgésica pelo Índice de Manejo da Dor (IMD). Os pacientes foram avaliados na admissão, após 24 e 48 horas. O desfecho primário foi a melhora clinica significativa de 2 pontos na intensidade da dor e da náusea em 48 horas, comparados com a admissão. Os dados demográficos, os sintomas e sua redução foram comparados entre os Grupos pelo Teste Exato de Fisher ou Mann Whitney. O Teste de Wilcoxon analisou alterações dos sintomas intragrupos. A regressão múltipla de Poisson controlou fatores de confusão para a melhora do sintoma. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados. A prevalência de sintomas foi alta em ambos os grupos: no Grupo ECP a variação foi de 43.8% (depressão) a 87.7% (sensação de bem estar), e no Grupo CT, de 24% (dispneia) a 85.5% (dor). A magnitude dos sintomas, pelo escore da mediana, foi importante em ambos os Grupos: na admissão, no Grupo ECP, variou entre 5.5 (sensação de bem estar) a 8.0 (ansiedade, apetite, constipação e tristeza), e no Grupo CT, variou de 6.0 (sensação de bem estar e dispneia) a 9.0 (perda do apetite). A mediana de sobrecarga de sintomas, avaliada pelo ESAS, foi de 50.0 em ambos os grupos. Na análise de 24 horas (intragrupo), no Grupo ECP cinco sintomas (dor, náusea, perda do apetite, dispneia, prejuízo do sono) e sobrecarga de sintomas foram reduzidos (p<0.05), enquanto no Grupo Grupo CT três sintomas (dor, náusea e prejuízo do sono) foram reduzidos (p<0.05). Na análise de 48 horas (intragrupo), dez sintomas e sobrecarga de sintomas no Grupo ECP foram reduzidos (p<0.05), enquanto quatro sintomas melhoraram no Grupo CT (p<0.05). A regressão múltipla mostrou que a dor (RR= 2.2 [IC95%1.27-3.81]) e bem estar (RR=4.6 [IC95% 1.34-15.88]) reduziram 2 pontos e foi favorável somente no Grupo ECP. Verificou-se melhor adequação da analgesia no Grupo ECP comparado ao CT (p<0.05). A satisfação do doente foi elevada e similar em ambos os grupos. Conclusão. Os doentes de ambos os grupos mostraram grande sobrecarga de sintomas e somente o sintoma dor foi adequadamente controlado pelo Grupo ECP. Os resultados encontrados demandam análise de fatores da estratégia de tratamento que possam melhorar a efetividade das ações, como avaliação sistematizada dos sintomas em curtos períodos e estratégias que permitam ajuste rápido da terapêutica quando necessário. / Introduction. Although there are many different strategies for provision of palliative care to patients with cancer, little is known about the effectiveness of these modalities. Objective.To compare the effects of a palliative care team integrated with traditional care to traditional care alone on symptom control in inpatients with advanced cancer. Method. Longitudinal study composed of two non-randomized groups. Seventy-three patients were admitted to the palliative care team integrated to traditional care (PCT Group) and compared to 75 patients treated in the traditional care model (TC Group). Symptoms were assessed by the Edmonton Symptom Assessment Scale (ESAS), satisfaction with treatment by the verbal numeric scale (0-10), performance status by the Karnofsky Performance Status Scale (KPS) and analgesic adequacy by the Pain Management Index (PMI). Patients were assessed upon admission, and after 24 and 48 hours. The primary outcomes were significant clinical improvements of 2 points in pain intensity and nausea in 48 hours, compared to admission. The demographic data, symptoms, and reduction in symptoms were compared between the groups by using Fisher\'s or Mann Whitneys Exact Tests. The Wilcoxon test examined the intragroup alteration of symptoms. The Poisson multiple regression controlled for confounding factors of improvement in symptoms. A p-value of 0.05 indicated statistical significance for all analyses. Results. The prevalence of symptoms at admission was high in both groups. In the PCT Group, it ranged from 43.8% (depression) to 87.7% (loss of well-being) and, in the TC Group, it ranged from 24% (dyspnoea) to 85.5% (pain). The magnitude of median score of symptoms was substantial in both groups: at admission for the PCT group, it ranged from 5.5 (sense of well-being) to 8.0 (anxiety, appetite, constipation, sadness), while for the TC Group, it ranged from 6.0 (sense of well-being and dyspnoea) to 9.0 (loss of appetite). The median score of the symptom burden assessed by ESAS was 50.0 in both groups. In 24 hours (intragroup), the PCT Group had significant reductions in intensity of five symptoms (pain, nausea, loss of appetite, dyspnoea, and sleep disturbance) and symptom burden, while the TC Group had significant reductions in intensity of three symptoms (pain, nausea, and sleep disturbance). In 48 hours (intragroup), the PCT Group had significant reductions in intensity of ten symptoms and symptom burden and while the TC Group had significant improve in intensity of four symptoms. Multiple regression analysis showed that pain (RR = 2.2 [95% CI 1.27-3.81]) and loss of well-being (RR = 4.6 [95% CI 1.34-15.88]) were reduced by two points and it was significantly more favourable only in the PCT Group. The PMI revealed better adequacy of analgesia in the PCT Group. Satisfaction was high and similar in both groups. Conclusion. Patients with advanced cancer in both groups showed a pronounced burden of symptoms and only pain was properly controlled in the PCT Group. The results indicate that factors that can improve treatment strategy should be implemented to improve the effectiveness of clinical assistance. Examples of factors that can improve treatment are frequent and systematic assessment of symptoms in short periods, and strategies that allow for timely adjustment of therapy when necessary.
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Eficácia do treinamento dos músculos do assoalho pélvico associado à cirurgia para prolapsos de órgãos pélvicos (POP) em mulheres: ensaio clínico randomizado e controlado / Efficacy of pelvic floor muscles training associated to pelvic organ prolapse surgery in women: a randomized controlled trial

Duarte, Thaiana Bezerra 16 February 2017 (has links)
Os prolapsos dos órgãos pélvicos (POP) apresentam alta prevalência na população feminina, causando um grande impacto social e econômico negativo. Cerca de 11,1% das mulheres aos 80 anos têm indicação para a cirurgia de reparação de POP ou incontinência urinária. Há evidências de que o tratamento conservador, especificamente o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é eficaz na redução dos sintomas do POP. No entanto, a literatura é escassa e controversa em relação à efetividade em associar-se o TMAP a procedimento cirúrgico quando há indicação cirúrgica. O objetivo primário deste estudo foi avaliar a eficácia em associar-se o TMAP a procedimento cirúrgico para correção de POP em relação aos seus sintomas. Os objetivos secundários foram verificar a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP), a intensidade da contração voluntária máxima (CVM) dos MAP, percepção de melhora, a qualidade de vida, e função sexual. Foi conduzido um ensaio clínico randomizado e controlado com 96 mulheres com indicação médica para a cirurgia de reparação de POP em estágios II, III e IV alocadas em dois grupos: 48 no grupo submetido ao TMAP e 48 no grupo controle. O TMAP foi realizado em quatro sessões supervisionadas pré-cirúrgicas e sete sessões no pós-operatório. Todas as voluntárias foram avaliadas em três momentos: 15 dias antes da cirurgia e 40 e 90 dias após a cirurgia. O desfecho primário foi avaliado por meio do \"Questionário de desconforto no assoalho pélvico\" (PFDI-20) e os secundários por meio da Escala de Oxford Modificada, perineometria, \"Escala de impressão clínica global de melhora\" (PGI-I) \"Questionário de impacto no assoalho pélvico\" (PFIQ-7) e \"Questionário sexual para incontinência urinária e prolapso de órgãos pélvicos\" (PSIQ-12). Os dados foram analisados pela estatística descritiva por meio de frequências e porcentagens. Utilizou-se o teste t Student para verificar a diferença entre as médias dos dois grupos. Já o teste qui-quadrado para testar a diferença entre as proporções nas respostas dos dois grupos. Um modelo de regressão linear misto foi utilizado para verificar o efeito do tempo e dos grupos em relação aos desfechos. O nível de significância adotado foi p<=0,05. Ambos os grupos apresentaram melhora na sintomatologia após o seguimento. No entanto, não houve diferença significativa entre eles (4,3 IC 95%-14,4 a 23,2, p=0,65). Ambos os grupos apresentaram melhora na capacidade de contração dos MAP. Após 3 meses, a diferença entre os grupos em relação CVM foi -0,8 (IC 95% -8,1 a 6,4, p=0,81), em relação à percepção de melhora foi 0,4 (IC 95% -0,09 a 0,8, p=0,01), à qualidade de vida foi 2,7 (IC 95% -19,5 a 24,9, p=0,81) e em relação à função sexual -1,6 (IC 95% -7,6 a 4,4, p=0,59). Este estudo não demonstrou benefício adicional do TMAP em relação à sintomatologia de POP, capacidade de contração dos MAP, CVM dos MAP, qualidade de vida e função sexual. Entretanto, o grupo que recebeu o TMAP apresentou maior percepção de melhora / Pelvic organ prolapse (POP) has a high prevalence in the female population, causing a great negative social and economic impact. It is estimated that about 11.1% of women at age 80 are eligible for POP repair surgery or urinary incontinence. There is evidence that conservative treatment, specifically pelvic floor muscle training (PFMT), is effective in reducing POP symptoms. However, the literature is scarce and controversial regarding the effectiveness in associating PFMT with a surgical procedure when there is a surgical indication. The primary purpose of this study was to evaluate the efficacy in associating PFMT to a POP surgery in relation to its symptoms. The secondary purposes were to verify the capacity of pelvic floor muscles\' contraction (PFM), the maximum voluntary contraction (MVC) of the PFM, perception of improvement, quality of life and sexual function. A randomised controlled trial with 96 women with a medical indication for POP repair surgery in stage II, III and IV was conducted in two groups: 48 in the TMAP and 48 in control group. TMAP was performed in four supervised preoperative sessions and seven postoperative sessions. All volunteers were evaluated in three moments: 15 days before surgery and 40 and 90 days after surgery. The primary outcome was assessed using the \"Pelvic Floor Distress Inventory\" (PFDI-20) and the secondary endpoints using the \"Modified Oxford Scale\", perineometry, \"Patient Global Impression of Improvement\" (PGI-I), \"Pelvic Floor Impact Questionnaire\" (PFIQ-7) and \"Sexual Questionnaire for Urinary Incontinence /Pelvic Organ Prolapse\" (PSIQ- 12) and. Data were analyzed by descriptive statistics using frequencies and percentages. Student\'s test was used to verify the difference between the means in the groups. The chi-square test was performed to test the hypothesis whether there was a difference between the proportions of responses in both groups. A mixed linear regression model was used to verify the effect of time and groups on outcomes. The level of significance was set at p<=0.05. Both groups presented improvement in the symptomatology after the follow-up. However, there was no significant difference between them (4.3 95% CI -14.4 to 23.2, p=0.65). Both groups showed improvement in PFM contraction. After 3 months, the difference between groups in relation to MVC was -0.8 (95% CI -8.1 to 6.4, p=0.81), in relation to the perception of improvement was 0.4 (95% CI -0.09 to 0.8, p = 0.01), in relation to the quality of life was 2.7 (95%CI, p=0.81) and in relation to sexual function -1.6 (95% CI -7.6 to 4.4, p = 0.59) and This study did not demonstrated the additional benefit of PFMT on POP symptoms, PFM contraction, MVC, quality of life and sexual function. However, the group that received TMAP showed a greater perception of improvement
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Efetividade de duas modalidades de equipe de cuidado no controle de sintomas em pacientes com câncer avançado / Effectiveness of two modalities of team care in symptoms control in patients with advanced cancer.

Magda Aparecida dos Santos Silva 01 December 2014 (has links)
Introdução. Embora existam diferentes estratégias para a prestação de cuidados paliativos ao paciente com câncer, pouco se conhece sobre a efetividade desses modelos. Objetivos. Comparar os efeitos da equipe de cuidado paliativo integrada ao cuidado tradicional com o cuidado tradicional sozinho no controle de sintomas em paciente com câncer avançado hospitalizado. Método. Estudo longitudinal composto por dois grupos não randomizados. 73 pacientes foram admitidos para a equipe de cuidado paliativo integrada ao cuidado tradicional (Grupo ECP) e comparados a 75 atendidos no modelo de cuidado tradicional (Grupo CT). Os sintomas foram avaliados pela Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton (ESAS), a satisfação por escala numérica verbal (0-10), a funcionalidade pela Escala de Desempenho Funcional Físico Karnofsky (KPS) e a adequação analgésica pelo Índice de Manejo da Dor (IMD). Os pacientes foram avaliados na admissão, após 24 e 48 horas. O desfecho primário foi a melhora clinica significativa de 2 pontos na intensidade da dor e da náusea em 48 horas, comparados com a admissão. Os dados demográficos, os sintomas e sua redução foram comparados entre os Grupos pelo Teste Exato de Fisher ou Mann Whitney. O Teste de Wilcoxon analisou alterações dos sintomas intragrupos. A regressão múltipla de Poisson controlou fatores de confusão para a melhora do sintoma. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados. A prevalência de sintomas foi alta em ambos os grupos: no Grupo ECP a variação foi de 43.8% (depressão) a 87.7% (sensação de bem estar), e no Grupo CT, de 24% (dispneia) a 85.5% (dor). A magnitude dos sintomas, pelo escore da mediana, foi importante em ambos os Grupos: na admissão, no Grupo ECP, variou entre 5.5 (sensação de bem estar) a 8.0 (ansiedade, apetite, constipação e tristeza), e no Grupo CT, variou de 6.0 (sensação de bem estar e dispneia) a 9.0 (perda do apetite). A mediana de sobrecarga de sintomas, avaliada pelo ESAS, foi de 50.0 em ambos os grupos. Na análise de 24 horas (intragrupo), no Grupo ECP cinco sintomas (dor, náusea, perda do apetite, dispneia, prejuízo do sono) e sobrecarga de sintomas foram reduzidos (p<0.05), enquanto no Grupo Grupo CT três sintomas (dor, náusea e prejuízo do sono) foram reduzidos (p<0.05). Na análise de 48 horas (intragrupo), dez sintomas e sobrecarga de sintomas no Grupo ECP foram reduzidos (p<0.05), enquanto quatro sintomas melhoraram no Grupo CT (p<0.05). A regressão múltipla mostrou que a dor (RR= 2.2 [IC95%1.27-3.81]) e bem estar (RR=4.6 [IC95% 1.34-15.88]) reduziram 2 pontos e foi favorável somente no Grupo ECP. Verificou-se melhor adequação da analgesia no Grupo ECP comparado ao CT (p<0.05). A satisfação do doente foi elevada e similar em ambos os grupos. Conclusão. Os doentes de ambos os grupos mostraram grande sobrecarga de sintomas e somente o sintoma dor foi adequadamente controlado pelo Grupo ECP. Os resultados encontrados demandam análise de fatores da estratégia de tratamento que possam melhorar a efetividade das ações, como avaliação sistematizada dos sintomas em curtos períodos e estratégias que permitam ajuste rápido da terapêutica quando necessário. / Introduction. Although there are many different strategies for provision of palliative care to patients with cancer, little is known about the effectiveness of these modalities. Objective.To compare the effects of a palliative care team integrated with traditional care to traditional care alone on symptom control in inpatients with advanced cancer. Method. Longitudinal study composed of two non-randomized groups. Seventy-three patients were admitted to the palliative care team integrated to traditional care (PCT Group) and compared to 75 patients treated in the traditional care model (TC Group). Symptoms were assessed by the Edmonton Symptom Assessment Scale (ESAS), satisfaction with treatment by the verbal numeric scale (0-10), performance status by the Karnofsky Performance Status Scale (KPS) and analgesic adequacy by the Pain Management Index (PMI). Patients were assessed upon admission, and after 24 and 48 hours. The primary outcomes were significant clinical improvements of 2 points in pain intensity and nausea in 48 hours, compared to admission. The demographic data, symptoms, and reduction in symptoms were compared between the groups by using Fisher\'s or Mann Whitneys Exact Tests. The Wilcoxon test examined the intragroup alteration of symptoms. The Poisson multiple regression controlled for confounding factors of improvement in symptoms. A p-value of 0.05 indicated statistical significance for all analyses. Results. The prevalence of symptoms at admission was high in both groups. In the PCT Group, it ranged from 43.8% (depression) to 87.7% (loss of well-being) and, in the TC Group, it ranged from 24% (dyspnoea) to 85.5% (pain). The magnitude of median score of symptoms was substantial in both groups: at admission for the PCT group, it ranged from 5.5 (sense of well-being) to 8.0 (anxiety, appetite, constipation, sadness), while for the TC Group, it ranged from 6.0 (sense of well-being and dyspnoea) to 9.0 (loss of appetite). The median score of the symptom burden assessed by ESAS was 50.0 in both groups. In 24 hours (intragroup), the PCT Group had significant reductions in intensity of five symptoms (pain, nausea, loss of appetite, dyspnoea, and sleep disturbance) and symptom burden, while the TC Group had significant reductions in intensity of three symptoms (pain, nausea, and sleep disturbance). In 48 hours (intragroup), the PCT Group had significant reductions in intensity of ten symptoms and symptom burden and while the TC Group had significant improve in intensity of four symptoms. Multiple regression analysis showed that pain (RR = 2.2 [95% CI 1.27-3.81]) and loss of well-being (RR = 4.6 [95% CI 1.34-15.88]) were reduced by two points and it was significantly more favourable only in the PCT Group. The PMI revealed better adequacy of analgesia in the PCT Group. Satisfaction was high and similar in both groups. Conclusion. Patients with advanced cancer in both groups showed a pronounced burden of symptoms and only pain was properly controlled in the PCT Group. The results indicate that factors that can improve treatment strategy should be implemented to improve the effectiveness of clinical assistance. Examples of factors that can improve treatment are frequent and systematic assessment of symptoms in short periods, and strategies that allow for timely adjustment of therapy when necessary.
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Eficácia do treinamento dos músculos do assoalho pélvico associado à cirurgia para prolapsos de órgãos pélvicos (POP) em mulheres: ensaio clínico randomizado e controlado / Efficacy of pelvic floor muscles training associated to pelvic organ prolapse surgery in women: a randomized controlled trial

Thaiana Bezerra Duarte 16 February 2017 (has links)
Os prolapsos dos órgãos pélvicos (POP) apresentam alta prevalência na população feminina, causando um grande impacto social e econômico negativo. Cerca de 11,1% das mulheres aos 80 anos têm indicação para a cirurgia de reparação de POP ou incontinência urinária. Há evidências de que o tratamento conservador, especificamente o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é eficaz na redução dos sintomas do POP. No entanto, a literatura é escassa e controversa em relação à efetividade em associar-se o TMAP a procedimento cirúrgico quando há indicação cirúrgica. O objetivo primário deste estudo foi avaliar a eficácia em associar-se o TMAP a procedimento cirúrgico para correção de POP em relação aos seus sintomas. Os objetivos secundários foram verificar a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP), a intensidade da contração voluntária máxima (CVM) dos MAP, percepção de melhora, a qualidade de vida, e função sexual. Foi conduzido um ensaio clínico randomizado e controlado com 96 mulheres com indicação médica para a cirurgia de reparação de POP em estágios II, III e IV alocadas em dois grupos: 48 no grupo submetido ao TMAP e 48 no grupo controle. O TMAP foi realizado em quatro sessões supervisionadas pré-cirúrgicas e sete sessões no pós-operatório. Todas as voluntárias foram avaliadas em três momentos: 15 dias antes da cirurgia e 40 e 90 dias após a cirurgia. O desfecho primário foi avaliado por meio do \"Questionário de desconforto no assoalho pélvico\" (PFDI-20) e os secundários por meio da Escala de Oxford Modificada, perineometria, \"Escala de impressão clínica global de melhora\" (PGI-I) \"Questionário de impacto no assoalho pélvico\" (PFIQ-7) e \"Questionário sexual para incontinência urinária e prolapso de órgãos pélvicos\" (PSIQ-12). Os dados foram analisados pela estatística descritiva por meio de frequências e porcentagens. Utilizou-se o teste t Student para verificar a diferença entre as médias dos dois grupos. Já o teste qui-quadrado para testar a diferença entre as proporções nas respostas dos dois grupos. Um modelo de regressão linear misto foi utilizado para verificar o efeito do tempo e dos grupos em relação aos desfechos. O nível de significância adotado foi p<=0,05. Ambos os grupos apresentaram melhora na sintomatologia após o seguimento. No entanto, não houve diferença significativa entre eles (4,3 IC 95%-14,4 a 23,2, p=0,65). Ambos os grupos apresentaram melhora na capacidade de contração dos MAP. Após 3 meses, a diferença entre os grupos em relação CVM foi -0,8 (IC 95% -8,1 a 6,4, p=0,81), em relação à percepção de melhora foi 0,4 (IC 95% -0,09 a 0,8, p=0,01), à qualidade de vida foi 2,7 (IC 95% -19,5 a 24,9, p=0,81) e em relação à função sexual -1,6 (IC 95% -7,6 a 4,4, p=0,59). Este estudo não demonstrou benefício adicional do TMAP em relação à sintomatologia de POP, capacidade de contração dos MAP, CVM dos MAP, qualidade de vida e função sexual. Entretanto, o grupo que recebeu o TMAP apresentou maior percepção de melhora / Pelvic organ prolapse (POP) has a high prevalence in the female population, causing a great negative social and economic impact. It is estimated that about 11.1% of women at age 80 are eligible for POP repair surgery or urinary incontinence. There is evidence that conservative treatment, specifically pelvic floor muscle training (PFMT), is effective in reducing POP symptoms. However, the literature is scarce and controversial regarding the effectiveness in associating PFMT with a surgical procedure when there is a surgical indication. The primary purpose of this study was to evaluate the efficacy in associating PFMT to a POP surgery in relation to its symptoms. The secondary purposes were to verify the capacity of pelvic floor muscles\' contraction (PFM), the maximum voluntary contraction (MVC) of the PFM, perception of improvement, quality of life and sexual function. A randomised controlled trial with 96 women with a medical indication for POP repair surgery in stage II, III and IV was conducted in two groups: 48 in the TMAP and 48 in control group. TMAP was performed in four supervised preoperative sessions and seven postoperative sessions. All volunteers were evaluated in three moments: 15 days before surgery and 40 and 90 days after surgery. The primary outcome was assessed using the \"Pelvic Floor Distress Inventory\" (PFDI-20) and the secondary endpoints using the \"Modified Oxford Scale\", perineometry, \"Patient Global Impression of Improvement\" (PGI-I), \"Pelvic Floor Impact Questionnaire\" (PFIQ-7) and \"Sexual Questionnaire for Urinary Incontinence /Pelvic Organ Prolapse\" (PSIQ- 12) and. Data were analyzed by descriptive statistics using frequencies and percentages. Student\'s test was used to verify the difference between the means in the groups. The chi-square test was performed to test the hypothesis whether there was a difference between the proportions of responses in both groups. A mixed linear regression model was used to verify the effect of time and groups on outcomes. The level of significance was set at p<=0.05. Both groups presented improvement in the symptomatology after the follow-up. However, there was no significant difference between them (4.3 95% CI -14.4 to 23.2, p=0.65). Both groups showed improvement in PFM contraction. After 3 months, the difference between groups in relation to MVC was -0.8 (95% CI -8.1 to 6.4, p=0.81), in relation to the perception of improvement was 0.4 (95% CI -0.09 to 0.8, p = 0.01), in relation to the quality of life was 2.7 (95%CI, p=0.81) and in relation to sexual function -1.6 (95% CI -7.6 to 4.4, p = 0.59) and This study did not demonstrated the additional benefit of PFMT on POP symptoms, PFM contraction, MVC, quality of life and sexual function. However, the group that received TMAP showed a greater perception of improvement

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