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Rôle de MIF (Macrophage Migration Inhibitory Factor) dans l'immunité innée et la réponse anti-schistosome chez Biomphalaria glabrataBaeza Garcia, Alvaro 09 November 2010 (has links) (PDF)
Schistosoma mansoni est un parasite helminthe responsable de la schistosomiase intestinale, qui affecte 200 millions de personnes dans les zones tropicales et subtropicales, et l'on estime que 600 millions de personnes sont exposées au risque de cette infection. Le cycle de vie du parasite est complexe et il requière, un hôte définitif, l'homme et un hôte intermédiaire, un mollusque d'eau douce appelé Biomphalaria glabrata. C'est chez le mollusque où le parasite se multiplie de forme massive de là l'importance du mollusque dans la transmission du parasite à l'homme. Lors de l'infection le mollusque met en place une réponse cellulaire et humorale très marquées pouvant dans certains cas tuer le parasite. Malgré l'importance du mollusque, les mécanismes moléculaires qui gouvernent ces réponses sont largement inconnus et donc l'étude de l'immunité du mollusque est une priorité en recherche médicale. Nous avons identifié deux orthologues de la cytokine de mammifère MIF (Macrophage Migration Inhibitory Factor ) BgMIF1 et BgMIF2. En utilisant des approches biochimiques et moléculaires en combinaison avec la technique de RNAi in vitro et in vivo nous avons démontré le rôle de BgMIF 1 et BgMIF2 comme régulateurs centrales de l'immunité innée du mollusque. En particulaire BgMIF1 régule l'activation des hémocytes et la réponse d'encapsulation lors de l'infection. D'un autre côté BgMIF2 régule dans la réponse antibactérienne. Nos résultats montrent que chez B. glabrata il y une régulation fine de la réponse immune innée et une capacité pour répondre de façon différente lors d'un challenge immunitaire. De plus une régulation par une cytokine de type vertébré dans un invertébré n'avait jusqu'à présent jamais été décrite. Nos travaux établissent les bases pour mieux comprendre les relations hôte-parasite dans une maladie comme la schistosomiase, et aussi constituent une avancée importante du point de vue de l'évolution de l'immunité innée en général.l
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Biomphalaria tenagophila guaibensis (MOLLUSCA: PLANORBIDAE): avaliação da suscetibilidade a Schistosoma mansoni e do status de subespécieBraga, Lidiane Bento January 2012 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2012-08-21T13:52:31Z
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Mestrado29.06.final (1).pdf: 1136355 bytes, checksum: c198b67f270ca090a0e6d74af62ad693 (MD5) / O registro da única subespécie do gênero Biomphalaria no Brasil, Biomphalaria tenagophila guaibensis, foi realizado no sul do país por Paraense (1984). A subespécie foi assim classificada devido a similaridades morfológicas com Biomphalaria tenagophila, especialmente pela presença de uma bolsa vaginal. Esta característica é a principal diferença que distingue esta subespécie de Biomphalaria occidentalis, espécie com a qual apresenta, também, grandes semelhanças. Informações sobre esta subespécie são escassas, inexistem dados de cruzamento de B. t. guaibensis com B. tenagophila e com B. occidentalis e há apenas um experimento demonstrando que esta subespécie não infectou-se quando exposta a cinco miracídios/molusco da cepa SJ de Schistosoma mansoni. Estas lacunas geram dúvidas quanto à classificação taxonômica da subespécie, uma vez que estudos de relação filogenética demonstram uma afinidade maior de B. t. guaibensis e B. occidentalis do que com B. tenagophila. No intuito de ampliar os conhecimentos sobre esta subespécie, esta dissertação teve como objetivos 1) investigar possível cruzamento com as duas espécies crípticas, utilizando o caráter de albinismo e a técnica molecular de PCR-RFLP; 2) verificar a sua suscetibilidade a S. mansoni, com três diferentes cepas AL, SJ, e LE e 50 e 100 miracídios/molusco e 3) verificar a suscetibilidade dos moluscos F1 e F2 de possíveis cruzamentos. No cruzamento B. t. guaibensis X B. tenagophila albino, quatro albinos (27%) geraram F1 pigmentada, e o perfil molecular obtido foi de B. t. guaibensis, enquanto B. t. guaibensis x B. occidentalis não apresentaram evidências de cruzamento. Nos experimentos de exposição a S. mansoni, os moluscos B. t. guaibensis e os moluscos pigmentados F1 e F2 de B. tenagophila albino resultantes do cruzamento com B. t. guaibensis não se infectaram. Esses dados têm importância epidemiológica, uma vez que, afasta a possibilidade de focos da esquistossomose em regiões onde somente essa subespécie está presente. E ainda, foi demonstrado que o posicionamento de B. t. guaibensis como subespécie é válido, uma vez que houve cruzamento comprovado entre a B. t. guaibensis e a espécie B. tenagophila, e que, há isolamento reprodutivo entre B. t. guaibensis e B. occidentalis. / The registration of a single subspecies of the genus Biomphalaria in Brazil, Biomphalaria tenagophila guaibensis, was carried out in the south of the country by Paraense (1984). The subspecies was classified this way because of morphological similarities with Biomphalaria tenagophila, especially by the presence of a vaginal pouch. This feature is the main difference that distinguishes that subspecies of Biomphalaria occidentalis, a species with which also presents strong similarities. Information about this subspecies are scarce, there are no data crossing B. t. guaibensis with B. tenagophila and with B. occidentalis and there is only one experiment demonstrating that this subspecies is not infected when exposed to five miracidia/ mollusk of SJ strain of Schistosoma mansoni. These gaps create doubts about the taxonomy classification of subspecies, since studies of phylogenetic relationship show higher affinity of B. t. guaibensis with B. occidentalis than with B. tenagophila. In order to expand knowledge about this subspecies, this work aimed 1) to investigate possible crosses between the two cryptic species, using the character of albinism and the molecular technique of PCR-RFLP; 2) to verify their susceptibility to S. mansoni, with three different strains AL, SJ, and LE 50 and 100 miracidia/ mollusk and 3) verify the susceptibility of mollusks F1 and F2 of possible crosses. At the crosses B. t. guaibensis X B. tenagophila albino, four albino (27%) generated pigmented F1, and the molecular profile obtained was from B. t. guaibensis, while B. t. guaibensis x B. occidentalis showed no evidence of interbreeding. In the experiments of exposure to S. mansoni, the B. t. guaibensis mollusks and the pigmented mollusks F1 and F2 of B. tenagophila albino resulting from crosses with B. t. guaibensis didn’t become infected. These data have epidemiological importance, since it removes the possibility of outbreaks of schistosomiasis in areas where only this subspecies is present. Furthermore, it was demonstrated that the positioning of subspecies B. t. guaibensis as valid, since there was shown the crosses between B. t. guaibensis and the species B. tenagophila, and there is reproductive isolation between B. t. guaibensis and B. occidentalis.
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Atividades biológicas de preparações obtidas de Libidibia (Caesalpinia) ferrea var. parvifolia (Mart. ex Tul.) L. P. QueirozFREITAS, Ana Carina Cavalcanti de 18 December 2012 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-13T18:05:39Z
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Previous issue date: 2012-12-18 / FACEPE / As plantas constituem uma importante fonte de produtos naturais ativos. Dentre os
metabólitos primários vegetais, estão as lectinas, proteínas ubíquas na natureza que se ligam
de forma específica e reversível a carboidratos, o que lhes permite várias aplicações
biotecnológicas. Libidibia (Caesalpinia) ferrea var. parvifolia, popularmente conhecida como
“pau-ferro”, é uma árvore largamente distribuída no Brasil utilizada na medicina popular
devido às suas numerosas propriedades terapêuticas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as
propriedades biológicas (atividades citotóxica, antitumoral, anti-inflamatória, analgésica,
artemicida e moluscicida) de preparações obtidas de L. ferrea, visando empregá-las como
fitofármacos ou agentes de controle biológico. Na avaliação da atividade anti-inflamatória, o
extrato etanólico da vagem (EECf, 50 mg/kg) reduziu significativamente o edema de orelha
(66,6%) em relação ao controle, inibiu a permeabilidade vascular induzida por ácido acético,
e a migração de leucócitos polimorfonucleares para a cavidade peritoneal induzida pelo
tioglicolato. No teste de contorções induzidas por ácido acético, EECf (12,5; 25 e 50 mg/kg)
reduziu significativamente o número de contorções em 24,9%; 46,9% e 74,2%,
respectivamente. No teste de formalina, EECf apresentou efeitos nociceptivos apenas na
segunda fase, relacionada à dor inflamatória. O extrato bruto aquoso da vagem (CE) e uma
fração proteica obtida por precipitação com sulfato de amônio (F80), ambos em 100 mg/kg,
também apresentaram efeito anti-inflamatório significativo, evidenciado pela redução (40,9%
e 38,2%, respectivamente) do número de leucócitos no exsudato inflamatório, na peritonite
induzida por carragenina. Ambos os preparados provocaram um decréscimo significativo nas
concentrações de óxido nítrico e reduziram em 56,60% e 72,72%, respectivamente, o número
de contorções induzidas por ácido acético, demonstrando forte ação antinociceptiva destas
preparações. Na atividade citotóxica, as preparações não inibiram o crescimento nas linhagens
celulares testadas. A redução no peso do tumor Sarcoma-180 promovida por F80 também não
foi significativa (8,68%, 100 mg/kg peso corporal). A LD50 para ambos os preparados ficou
estabelecida em 2.500 mg/kg peso corporal. As lectinas CfePL, CfeBL e CfeLL, obtidas
respectivamente das vagens, entrecasca e folhas, foram testadas em diferentes concentrações
(12,5; 25; 50 e 100 ppm), quanto às suas atividades artemicida (frente à Artemia salina) e
embriotóxica (contra embriões de Biomphalaria glabrata). Quanto à atividade artemicida,
todas as lectinas testadas promoveram a morte de A. salina, com LC50 de 10,728; 25,78 e
54,18 ppm, para CfeLL, CfeBL e CfePL respectivamente. Apenas CfePL e CfeLL
apresentaram atividade embriotóxica nas concentrações testadas. As LC50 de CfeLL e CfePL
foram de 36,30 e 94,95 ppm, respectivamente. Em conclusão, CE e F80 não apresentam
atividades citotóxica e antitumoral significativas contra as células e o tumor testados; porém,
a baixa toxicidade permite seu uso com certa segurança em atividades biológicas ou na
medicina popular. Contudo, possuem atividades anti-inflamatória e antinociceptiva
promissoras, assim como EECf, corroborando a base farmacológica do uso etnomédico de L.
ferrea. Os resultados obtidos da atividade artemicida apresentada por CfeLL e CfeBL, além
da significativa atividade moluscicida de CfeLL demonstram potenciais aplicações
biotecnológicas para estas lectinas.
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Influência da radiação gama de alta taxa de dose na sobrevivência e na reprodução de Biomphalaria glabratada Silva Cantinha, Rebeca 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As radiações ionizantes são conhecidas como agentes mutagênicos e causadores de infertilidade, devido às alterações genéticas que ocasionam. Esta característica tem motivado o emprego dessas radiações no controle biológico de animais, particularmente em situações envolvendo saúde pública. Neste contexto, o molusco Biomphalaria glabrata pode ser considerado um excelente modelo experimental. Este trabalho buscou avaliar os efeitos biológicos da radiação de uma fonte de 60Co com alta taxa de dose sobre a sobrevivência e reprodução do Biomphalaria glabrata. Para tanto, foram selecionados grupos de caramujos adultos, expostos e não expostos a doses entre 20 e 60 Gy, com intervalos de 10 Gy. Para todos os níveis de dose estudados, verificou-se que a radiação estimulou a produção de embriões, apesar dos índices de viabilidade terem sido inferiores a 6%. Por outro lado, os grupos irradiados com doses de 50 e 60 Gy tiveram percentuais de animais mortos da ordem de 30 e 35%, respectivamente. Os resultados obtidos são sugestivos de que doses de 20 e 30 Gy são ideais para o controle populacional desta espécie de animais, visto que ocasionaram a diminuição na fertilidade dos mesmos, sem levá-los à morte. Embora estudos mais aprofundados sejam necessários, ficou evidente o grande potencial da aplicação da radiação gama de alta taxa de dose no controle reprodutivo do Biomphalaria glabrata
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Rôle de MIF (Macrophage Migration Inhibitory Factor) dans l'immunité innée et la réponse anti-schistosome chez Biomphalaria glabrata / Role of MIF(Macrophage Migration Inhibitory Factor) in the innate immunity and anti-schistosome response in Biomphalaria glabrataBaeza Garcia, Alvaro 09 November 2010 (has links)
Schistosoma mansoni est un parasite helminthe responsable de la schistosomiase intestinale, qui affecte 200 millions de personnes dans les zones tropicales et subtropicales, et l’on estime que 600 millions de personnes sont exposées au risque de cette infection. Le cycle de vie du parasite est complexe et il requière, un hôte définitif, l’homme et un hôte intermédiaire, un mollusque d’eau douce appelé Biomphalaria glabrata. C’est chez le mollusque où le parasite se multiplie de forme massive de là l’importance du mollusque dans la transmission du parasite à l’homme. Lors de l’infection le mollusque met en place une réponse cellulaire et humorale très marquées pouvant dans certains cas tuer le parasite. Malgré l’importance du mollusque, les mécanismes moléculaires qui gouvernent ces réponses sont largement inconnus et donc l’étude de l’immunité du mollusque est une priorité en recherche médicale. Nous avons identifié deux orthologues de la cytokine de mammifère MIF (Macrophage Migration Inhibitory Factor ) BgMIF1 et BgMIF2. En utilisant des approches biochimiques et moléculaires en combinaison avec la technique de RNAi in vitro et in vivo nous avons démontré le rôle de BgMIF 1 et BgMIF2 comme régulateurs centrales de l’immunité innée du mollusque. En particulaire BgMIF1 régule l’activation des hémocytes et la réponse d’encapsulation lors de l’infection. D’un autre côté BgMIF2 régule dans la réponse antibactérienne. Nos résultats montrent que chez B. glabrata il y une régulation fine de la réponse immune innée et une capacité pour répondre de façon différente lors d’un challenge immunitaire. De plus une régulation par une cytokine de type vertébré dans un invertébré n’avait jusqu’à présent jamais été décrite. Nos travaux établissent les bases pour mieux comprendre les relations hôte-parasite dans une maladie comme la schistosomiase, et aussi constituent une avancée importante du point de vue de l’évolution de l’immunité innée en général.l / We have identified and characterized a Macrophage Migration Inhibitory Factor (MIF) family member in the Lophotrochozoan invertebrate, Biomphalaria glabrata, the snail intermediate host of the human blood fluke Schistosoma mansoni. In mammals, MIF is a widely expressed pleiotropic cytokine with potent pro-inflammatory properties that controls cell functions such as gene expression, proliferation or apoptosis. Here we show that the MIF protein from B. glabrata (BgMIF) is expressed in circulating immune defense cells (hemocytes) of the snail as well as in the B. glabrata embryonic (Bge) cell line that has hemocyte-like features. Recombinant BgMIF (rBgMIF) induced cell proliferation and inhibited NO-dependent p53-mediated apoptosis in Bge cells. Moreover, knock-down of BgMIF expression in Bge cells interfered with the in vitro encapsulation of S. mansoni sporocysts. Finally, the in vivo knock-down of BgMIF prevented the changes in circulating hemocyte populations that occur in response to an infection by S. mansoni miracidia. These results provide the first functional evidence that a MIF ortholog is involved in an invertebrate immune response towards a parasitic infection and highlight the importance of cytokines in invertebrate-parasite interactions.
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Investigations into the Life Cycle of Drepanocephalus Auritus with Notes on the Discovery of a New Snail Host Biomphalaria Havanensis in MississippiAlberson, Neely Rae 11 August 2017 (has links)
Drepanocephalus auritus is a digenetic trematode parasitizing the double-crested cormorant, a piscivorous waterbird often found feeding on catfish aquaculture ponds in Mississippi. The aquatic snail Planorbella trivolvis was the only known intermediate host in Mississippi until a new snail host, Biomphalaria havanensis, was discovered releasing cercariae belonging to North and South American D. auritus haplotypes. In addition, previous work has reported D. auritus metacercariae begin to resolve in channel catfish 7-21 days post-infection. As a result, a 2-year study was undertaken to elucidate the life cycle of D. auritus and identify if channel catfish can serve as a true intermediate host. In year 1, the role of the channel catfish as a true intermediate host was established, as gravid adults were recovered from double-crested cormorants fed parasitized fish. In year 2, each step of the life cycle was completed, and developmental timelines for each life stage were established.
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Análise bioquímica e equilíbrio ácido-base em Biomphalaria glabrata (Say, 1818), hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni (Sambon, 1907), sob a exposição ao Stryphnodendron polyphyllum (Martius, 1837), planta moluscicida do Cerrado brasileiro.FERREIRA, Cirlane Silva 31 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-31 / The state of Goiás represents a high risk to schistosomiasis stablishment area The presence of the intermediate host Biomphalaria sp added to high migration levels of people from endemic regions of the country are evidences that favour the installation of this disease life cycle In this state of Goiás there are reports of high parasitary intensity and even cases of paraplegia associated with schistosomiasis. The Stryphnodendron polyphyllum (Martius 1837) known locally as Barbatimão de folha pequena is reported as a molluscicide plant This paper assesses the activity of gross bark extracts from S polyphyllum on the metabolism and on the acid-alkaline balance of B glabrata The mollusks were exposed to the extract at 25 and 50 mg/L concentrations for 24 hours and compared to a control group The concentrations of glucose calcium urea proteins and the activity of the following enzymes dehydrogenases lactate and aminotransferases were estimated using the spectrophotometry method The organic acids citrate propionate α- cetoglutarate succinate acetate malate fumarate pyruvate and lactate were detected and quantified using the liquid chromatography method Of all the organic acids found in the hemolymph, only citrate and propionate presented a significant alteration The acid-alkaline balance was verified by measuring the concentrations found in the pH oxygen carbonic gas carbonate ions and oxygen saturation using Radiomiter equipment The S polyphyllum extract tested proved effective due to celular toxicity on B glabrata(Say 1818) Alterations verified in the biochemical dosages reflect the metabolic disturbances in the hemolymph of the mollusk The Cirlane Silva Ferreira x extract interference caused an increase in the levels of glucose urea calcium aspartate alanine aminotransferases and carbonic gas pressure simultaneously causing a decrease in the levels of lactate dehydrogenase pH oxygen pressure carbonate ions and oxygen saturation This study confirms the bioactivity of the S polyphyllum aqueous extract on B glabrata One of the main contributions of the methodology used is that it enabled observation after direct contact with the extract that proved bioactivity on the metabolism of the mollusk The analysis of the aqueous extract taken from the bark of the barbatimão may be the basis for new and less toxic as well as less costly alternative for the control of schistosomiasis in Brazil, where the savannah is vast and financial resources are often scarce in the health sector / O Estado de Goiás representa uma área de alto risco ao estabelecimento da esquistossomose A presença do hospedeiro intermediário Biomphalaria sp somada à elevada migração de pessoas oriundas de regiões endêmicas do país são fatores que favorecem a instalação do ciclo desta doença Há no Estado de Goiás relatos de casos com alta intensidade parasitária e até mesmo um caso com paraplegia associada a esquistossomose O Stryphnodendron polyphyllum (Martius 1837) conhecido como Barbatimão de Folha Pequena é relatado como planta moluscicida Neste trabalho avaliou-se a atividade de extratos brutos da casca do caule de S polyphyllum sobre o metabolismo e o equilíbrio ácido-base do B glabrata Os moluscos foram expostos ao extrato por 24 horas nas concentrações de 25 e 50 mg/L e comparados com um grupo controle Foram avaliadas as concentrações de glicose cálcio uréia proteínas e atividade das enzimas lactato desidrogenase e aminotransferases pelo método de espectrofotometria Os ácidos orgânicos citrato propionato α-cetoglutarato succinato acetato malato fumarato piruvato e lactato foram dosados pelo método da cromatografia líquida Dos ácidos orgânicos encontrados na hemolinfa apenas o citrato e o propionato tiveram uma alteração significativa O equilíbrio ácido-base foi verificado pela medida das concentrações de pH oxigênio gás carbônico íons carbonatos e saturação de oxigênio através de equipamento Radiomiter O extrato de S polyphyllum testado demonstrou ação efetiva observada pelo estabelecimento de toxicidade celular sobre B glabrata (Say, 1818) As alterações apresentadas nas dosagens bioquímicas refletem os distúrbios metabólicos ocorridos na hemolinfa deste molusco A interferência deste extrato fez com que os níveis de glicose uréia cálcio aspartato alanina aminotransferases e pressão de gás carbônico se elevassem enquanto que os níveis de lactato desidrogenase pH pressão de oxigênio íons carbonato e saturação de oxigênio diminuíram Este trabalho confirma a bioatividade do extrato aquoso de S polyphyllum sobre o B glabrata Uma das principais contribuições desse estudo desenvolvido é a observação pós-contato direto com o extrato que demonstrou uma bioatividade sobre o metabolismo do molusco A análise de extrato aquoso obtido do caule do barbatimão pode subsidiar nova alternativa de menor toxicidade e menor custo financeiro no controle da esquistossomose no Brasil onde o Cerrado é vasto e a carência de recursos é freqüente no setor da saúde
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La compatibilité dans l'interaction Biomphalaria glabrata/Echinostoma caproni : Recherche de gènes candidatsBouchut, A. 24 April 2007 (has links) (PDF)
Les interactions hôte-parasite entre mollusques et trématodes se caractérisent par un polymorphisme de compatibilité qui se manifeste par la présence de couples compatibles (hôte susceptible et/ou parasite virulent) et de couples incompatibles (hôte résistant et/ou parasite avirulent) en populations naturelles. Afin d'appréhender les déterminants moléculaires responsables de cette compatibilité différentielle entre le mollusque Biomphalaria glabrata et le trématode parasite Echinostoma caproni, plusieurs études moléculaires comparatives ont été réalisées sur deux souches de B. Glabrata, susceptible et résistante à E. Caproni. Des travaux antérieurs ayant mis en évidence des différences plasmatiques et hémocytaires entre ces souches, nos approches moléculaires ont été menées dans un premier temps sur ces compartiments biologiques. Nous avons développé (i) une approche protéomique pour comparer le contenu protéique de leur plasma et hémocytes, (ii) une approche transcriptomique plus ciblée sur les transcrits correspondant à des gènes potentiellement impliqués dans les processus d'adhérence dans les hémocytes. Enfin, les résultats obtenus nous ont conduits à réaliser une approche transcriptomique plus globale par banques soustractives sur mollusques entiers de façon à identifier d'autres gènes exprimés par d'autres compartiments ou tissus. Ces travaux nous ont permis d'identifier toute une série de candidats différentiellement représentés entre mollusques susceptibles et résistants et potentiellement impliqués dans les différences de compatibilité entre souches. Parmi eux, on trouve des gènes potentiellement impliqués dans (i) la reconnaissance du parasite et les voies de signalisation (Calcium binding Protein, glycosidases et C-type lectin), (ii) la mobilité et l'adhérence (protéines à domaines Von Willebrand, cadhérine, dermatopontines et protéine de filament intermédiaire), (iii) la régulation de l'expression des gènes (histone H4), ou encore (iv) des gènes codant les effecteurs de la réponse immunitaire (inhibiteurs de protéases, protéases et aplysianin).
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Caracteriza??o do perfil mineral, lip?dico e oxidativo de Biomphalaria glabrata (Mollusca, Gastropoda) infectada experimentalmente por Angiostrongylus cantonensis (Nematoda, Metastrongylidae) / Characterization of the mineral, lipid and oxidative profile of Biomphalaria glabrata (Mollusca, Gastropoda) experimentally infected with Angiostrongylus cantonensis (Nematoda, Metastrongylidae)TUNHOLI-ALVES, Vin?cius Menezes 01 July 2015 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-06-06T18:14:40Z
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2015 - Vin?cius Menezes Tunholi Alves.pdf: 1609397 bytes, checksum: 1c31fd547893728f1c9c9165ee10137c (MD5)
Previous issue date: 2015-07-01 / FAPERJ / Angiostrongylus cantonensis Chen, 1935 was first described as a parasite of the pulmonary artery of Rattus norvegicus and Rattus rattus in Canton, China. This helminth is an etiological agent of eosinophilic meningoencephalitis, a zoonotic disease endemic to certain Asian countries, which has recently dispersed to Africa, North and South America, and Caribbean islands. Currently Brazil is considered an area of high risk for the establishment of human angiostrongyliasis, due mainly to the occurrence of naturally infected snails and rodents, acting respectively as definitive and intermediate hosts of this parasite, directly favoring the transmission dynamics of neural angiostrongyliasis. In its life cycle, snails act as intermediate hosts, allowing the development of infective larval forms in the definitive host. In recent years, the metabolic characteristics of experimentally infected snails have been studied in an effort to develop measures to control the pathologies transmitted by these organisms. However, there is little information on the relationship between A. cantonensis and the freshwater snail Biomphalaria glabrata, which is cause for concern, not only because of the importance of this parasite, but also due to the widespread distribution of this snail in Brazil. In this study, the metabolic alterations of B. glabrata resulting from experimental infection by A. cantonensis were evaluated. For this purpose, snails of the pigmented strain were used, reared in the laboratory since oviposition. Two overall groups were formed: control (C1, C2 and C3), with uninfected animals, and treated (I1, I2 and I3), with infected snails. Each subgroup was composed of 10 snails. The entire experiment was performed in duplicate, utilizing a total of 120 snails. After one, two and three weeks of infection, 20 snails from each group were dissected to collect the hemolymph and tissues. The spectrophotometric readings were performed with Doles commercial reagent kits. The biochemical measurement demonstrated that infection by A. cantonensis induced a significant reduction in the hemolymph concentrations of calcium after one week of infection, followed by an increase in the concentrations of this ion in the second week of infection. This situation was accompanied by intense mobilization of CaCO3 in the shell of the infected snails, possibly as an attempt to reestablish the acid-base equilibrium after its alteration during the parasites? development. The histopathology results also demonstrated morphological changes in the digestive gland of infected snails, mainly in the form of granulomatous reactions and areas of metastatic calcification. Variations in the reserves of neutral lipids stored in the digestive gland-gonad complex were also observed. Infection resulted in a significant decrease in the concentrations of cholesterol and an increase in the levels of fatty acid and triacylglycerol after the first two weeks of infection. The increase in the concentration of fatty acid was associated with an increase in lipase activity, indicating that A. cantonensis induces activation of a lipolytic process during development in its intermediate host. Finally, infection by A. cantonensis resulted in changes in the oxidative metabolism of B. glabrata. Besides depletion of the polysaccharide reserves stored in the digestive gland and cephalopodal mass, parasitism by A. cantonensis induced activation of the host?s anaerobic metabolism, resulting not only in an increase in activity of lactate dehydrogenase in the hemolymph, but also reduction of the levels of pyruvic acid and accumulation of lactate. This is an interesting adaptive response of the host to infection, enabling the host, through anaerobic metabolism, to generate energy while still maintaining its redox balance. Additionally, the reduction in the concentrations of oxalic acid in the final parasite development periods suggests its diversion to gluconeogenesis, indicating the involvement of this molecule as a precursor in the synthesis of glucose-6-phosphate. This metabolic condition was accompanied by a deletion in oxidative phosphorylation infected snails (1 and 2 weeks) after infection, suggesting a decrease in the number of mitochondria in the examined tissue, or suppression of enzymatic centers related to oxidative reactions. / O nemat?ide Angiostrongylus cantonensis foi primeiramente descrito como parasito de art?ria pulmonar de Rattus norvegicus e Rattus rattus em Canton, China. Este helminto tem sido mencionado como principal agente etiol?gico da meningoencefalite eosinof?lica humana, uma metazoonose end?mica no continente asi?tico e que recentemente, tem-se disseminado para ?frica, Norte e Sul da Am?rica e Ilhas do Caribe. Atualmente, o Brasil ? considerado ?rea de alto risco ao estabelecimento da angiostrongil?ase humana, justificado n?o somente pela presen?a de moluscos, mas tamb?m roedores naturalmente infectados, que atuam respectivamente como hospedeiros intermedi?rios e definitivos desse parasito, fatores que favorecem diretamente a din?mica de transmiss?o da angiostrongil?ase neural. Em seu ciclo de vida moluscos atuam como hospedeiros intermedi?rios, possibilitando a partir se sua infec??o, o desenvolvimento de formas larvais infectantes ao hospedeiro definitivo. Nos ?ltimos anos, a caracteriza??o de padr?es metab?licos de moluscos infectados experimentalmente, tem sido estudada como base para o desenvolvimento de medidas focadas principalmente no controle de patologias transmitidas por estes organismos. Por?m, quando nos referimos a modelos experimentais utilizando A. cantonensis e Biomphalaria glabrata, os dados ainda s?o escassos, o que preocupa, n?o apenas pela import?ncia do parasito, mas tamb?m pela ampla distribui??o da esp?cie B. glabrata no Brasil. Neste estudo, foram observadas altera??es no metabolismo mineral, lip?dico e oxidativo de B. glabrata, decorrentes da infec??o experimental por A. cantonensis. Para isso, foram utilizados moluscos da linhagem pigmentada criados desde a oviposi??o e mantidos em condi??es laborat?riais. Foram formados dois grupos: controle (C1, C2, C3) com animais n?o infectados e infectados (I1, I2 e I3). Os grupos eram compostos por 10 moluscos. Todo experimento foi feito em duplicata, utilizando um total de 120 moluscos. Ap?s 1, 2 e 3 semanas de infec??o, 20 moluscos de cada grupo eram dissecados para a coleta da hemolinfa e tecidos. As leituras espectrofotom?tricas foram realizadas a partir de kits comercias da marca Doles. As dosagens bioqu?micas demonstraram que a infec??o por A. cantonensis induziu uma diminui??o significativa nos conte?dos hemolinf?ticos de c?lcio ap?s primeira semana de infec??o, seguido por um aumento nas concentra??es desse ?on na segunda semana de estudo. Este cen?rio foi acompanhado por uma intensa mobiliza??o de CaCO3 na concha de moluscos infectados, possivelmente como tentativa em restabelecer o equil?brio ?cido-base alterado durante o desenvolvimento do parasito. Resultados histopatol?gicos demonstraram ainda altera??es morfol?gicas na gl?ndula digestiva de moluscos infectados, caracterizadas principalmente na forma de rea??es granulomatosas e ?reas de calcifica??o metast?tica. Varia??es nas reservas de lip?dios neutros estocados no complexo gl?ndula digestiva-g?noda foram tamb?m demonstradas. A infec??o resultou em um decr?scimo significativo nos conte?dos de colesterol e no aumento dos n?veis de ?cido graxo e triacilglicerol ap?s as duas primeiras semanas de infec??o. O aumento nos conte?dos de ?cido graxo foi associado ao aumento da atividade lip?sica, indicando que A. cantonensis induz de fato a ativa??o de um processo lipol?tico durante etapa de desenvolvimento em seu hospedeiro intermedi?rio. Por fim, a infec??o de A. cantonensis resultou em mudan?as no metabolismo oxidativo de B. glabrata. Al?m da deple??o de reservas polissacar?dicas estocadas na gl?ndula digestiva e massa cefalopodal, o parasitismo por A. cantonensis induziu a ativa??o do metabolismo anaer?bio de seu hospedeiro, resultando n?o apenas no aumento da atividade da lactato desidrogenase hemolinf?tica, mas tamb?m na redu??o dos n?veis de ?cido pir?vico e ac?mulo de lactato. Isso representa uma interessante resposta adaptativa do hospedeiro frente ? infec??o, possibilitando o hospedeiro a partir do metabolismo anaer?bio, gerar energia e ao mesmo tempo mant?m seu balan?o redox. Adicionalmente, a redu??o nas concentra??es de ?cido ox?lico observado nos per?odos finais do desenvolvimento parasit?rio, sugere o seu desvio para a gliconeog?nese, destacando o envolvimento dessa mol?cula como precursora na s?ntese de glicose-6-fosfato. Este cen?rio metab?lico foi acompanhado por uma supress?o na fosforila??o oxidativa de moluscos infectados (1 e 2 semanas) de infec??o, sugerindo uma diminui??o na quantidade de mitoc?ndrias no tecido analisado, ou ainda, na inibi??o de centros enzim?ticos relacionados ?s rea??es oxidativas.
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Bases génétiques du polymorphisme de compatibilité dans l'interaction Schistosoma mansoni / Biomphalaria glabrataRoger, Emmanuel 03 September 2008 (has links) (PDF)
La dynamique co-évolutive, présente dans les interactions durables hôte invertébré / parasite, conduit dans certains cas à un polymorphisme de compatibilité dont les bases moléculaires ne sont pas connues. Afin d'identifier les déterminants moléculaires de ce polymorphisme de compatibilité dans le modèle Schistosoma mansoni / Biomphalaria glabrata, nous avons développé une approche protéomique comparative des stades larvaires qui interagissent avec l'hôte invertébré. Ainsi, la comparaison, qualitative et quantitative, des protéomes des souches de parasites compatible et incompatible, nous a permis d'identifier une nouvelle famille d'antigènes chez S. mansoni. Les protéines de cette famille partagent les caractéristiques moléculaires des mucines. Elles possèdent un domaine contenant un nombre variable d'unités répétées en tandem (VNTR). Elles sont (i) exprimées spécifiquement dans les stades larvaires interagissant avec le mollusque, (ii) localisées dans la glande apicale des stades miracidia et sporocystes et (iii) sécrétées et relarguées avec les produits d'excrétion-sécrétion. Nous avons également montré que ces protéines de type mucine présentent un haut degré de polymorphisme et que des différences importantes existent entre les deux souches de S. mansoni. Ces différentes caractéristiques nous ont conduit à nommer les protéines de cette famille « S. mansoni Polymorphic Mucin », SmPoMuc. Nous avons ensuite montré que les SmPoMuc sont codées par une famille multigénique qui évolue selon le modèle de "birth and death". Les gènes codant les SmPoMuc sont transcrits indépendamment, et pour chaque gène, différents transcrits peuvent être obtenus par épissage. De plus, nos résultats suggèrent que ce polymorphisme pourrait avoir des conséquences sur le statut de glycosylation des SmPoMuc. Nos résultats supportent l'idée que S. mansoni a développé au cours de l'évolution des mécanismes complexes permettant de générer un haut niveau de polymorphisme des SmPoMuc. Par ailleurs, le fait que ce « chaos contrôlé » soit généré à partir d'un nombre limité de gènes est unique par rapport à ce qui a été décrit pour des variants polymorphes exprimés par d'autres parasites
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