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O papel das taxas de inundação na distribuição da vegetação e fauna em manguezais de um estuário subtropical

Alves, Daphne Spier Moreira 09 December 2011 (has links)
Resumo: A hidrodinâmica estuarina pode ser vista como um condicionador primário da sustentabilidade ecológica e econômica das regiões estuarinas. Ela condiciona os processos físico-químicos, geomorfológicos e biológicos nas áreas entremarés, que por sua vez, definem os padrões de ocorrência e abundância da biota aquática, sujeita a diferentes tempos de submersão e emersão. Este trabalho descreve os efeitos das taxas de inundação no padrão de distribuição da vegetação e de espécies bênticas de interesse comercial em manguezais do Complexo Estuarino de Paranaguá (Paraná, Brasil). A eclividade de 15 perfis transversais ao fluxo principal da maré foi determinada a partir de medidas de profundidade registradas por um CTD (Conductivity, Temperature and Depth) fundeado no início de cada perfil e de medidas da distância percorrida pela linha d’água a cada 15 minutos, durante enchentes de sizígia. Este método, associado com os dados históricos de três marégrafos localizados em diferentes pontos no CEP, possibilitou a estimativa das taxas anuais de inundação ao longo de cada perfil. As altitudes dos perfis, determinadas a partir de um nivelamento geodésico, foram transformadas em altitudes ortométricas paraidentificar suas posições em relação ao nível médio do mar. O Bostrychietum, associação de mac oalgas formada por espécies com diferentes níveis de tolerância, pode ser de fato utilizado como um indicador de níveis de maré, como já indicado, ainda que de forma qualitativa, pela literatura. Seu limite superior de ocorrência está entre os máximos de sizígia e quadratura, mas é afetado pelos regimes de salinidade prevalecentes. O limite inferior de distribuição de Avicennia schaueriana ocorre em elevações coincidentes com os máximos de quadratura, com taxas de inundação variando de aproximadamente 20 a 0% do tempo ao ano. Os limites inferiores de distribuição de Rhizophora mangle e Laguncularia racemosa estão relacionados com taxas de inundação maiores, variando de 40% no setores mais internos do estuário a 80% na desembocadura. Os limites superiores de ocorrência das três espécies são condicionados por taxas de inundação de praticamente 0 a 20%, em altitudes próximas aos máximos de sizígia. Ucides ordatus ocorreu em praticamente toda a extensão dos manguezais e das zonas de transição, mas seu limite inferior de distribuição ocorreu logo após as altas declividades encontradas no limite inferior dos manguezais, em locais com taxas de inundação de 20 a 40% em todas as planícies entremarés estudadas, com exceção daquelas da desembocadura, com taxas de inundação de aproximadamente 70%. O limite inferior de distribuição de Mytella guyanensis correspondeu a taxas de inundação de aproximadamente 70%, e de Crassostrea spp, de aproximadamente 50%. Já o limite superior de distribuição dos bivalves é definido por 30% de tempo de inundação. Esses dados sugerem que as taxas de inundação são importantes para desenvolvimento dos bosques e da fauna associada, mas não determinam primariamente sua ocorrência. A distribuição do caranguejo-uçá está indiretamente relacionada com as taxas de inundação, à medida que estas influenciam a composição dos bosques. Já a distribuição dos bivalves está diretamente relacionada com as taxas de inundação, pois estes animais são mais sensíveis aos estresses de dessecação e só se alimentam quando submersos.
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Filogenia molecular de serpentes neotropicais do grupo Bothrops atrox (Linnaeus, 1758) (Viperidae: Crotalinae)

Nascimento, Diogo dos Santos January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-06-06T14:41:43Z No. of bitstreams: 1 2014_DiogoSantosNascimento.pdf: 2413820 bytes, checksum: f02100fb007fc0510da3decdb7e273b3 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-06-10T14:02:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_DiogoSantosNascimento.pdf: 2413820 bytes, checksum: f02100fb007fc0510da3decdb7e273b3 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-10T14:02:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_DiogoSantosNascimento.pdf: 2413820 bytes, checksum: f02100fb007fc0510da3decdb7e273b3 (MD5) / O grupo Bothrops atrox corresponde a um conjunto de serpentes peçonhentas amplamente distribuídas na região neotropical e que apresenta um complexo padrão de variação morfológica interespecífico e intraespecífico. Atualmente seus principais representantes são: B. atrox Linnaeu, 1758 (região norte da América do sul, Amazônia); B. leucurus Wagler, 1824 (costa leste do Brasil); B. moojeni Hoge, 1966 (predominante Cerrado); B. marajoensis Hoge, 1966 (Ilha de Marajó); B. asper Garman, 1883 (América Central e noroeste da América do Sul); B. isabelae Sandner Montilla, 1979 (Venezuela); B. colombienses Hallowell, 1845 (noroeste da América do Sul); e exemplares insulares do Caribe com a B. caribbaeus Garman, 1887 (Ilha de Santa Lúcia) e B. lanceolatus Bonnaterre, 1790 (Ilha de Martinica). Estudos filogenéticos corroboram com a monofiletismo das espécies do grupo B. atrox. Contudo, a dificuldade de caracterização morfológica das espécies deste grupo impulsiona várias discussões entre pesquisadores sobre a validade do status taxonômico de alguns seus representantes e seus reais limites geográficos. O presente trabalho tem como objetivos: avaliar o status taxonômico das espécies integrantes do grupo B. atrox, descrever a distribuição geográfica de suas principais linhagens mitocondriais e levantar hipóteses sobre os processos históricos responsáveis pela atual distribuição das linhagens. Para isso, foram feitas reconstruções filogenéticas utilizando sequências de DNA mitocondrial dos genes citocromo b e NADH desidrogenase subunidade 4. As análises filogenéticas foram realizadas pelos métodos de máxima verossimilhança e inferência bayesiana. O tempo de divergência das linhagens foi estimado assumindo a hipótese do relógio molecular e os mapas de distribuição geográfica foram confeccionados a partir dos pontos de coleta georeferenciados. Nós identificamos sete linhagens mitocondriais principais, sendo algumas delas incongruentes com as atuais definições taxonômicas. Destacamos que as espécies do grupo B. atrox necessitam de uma revisão taxonômica, uma vez que as linhagens mitocondriais não correspondem as espécies taxonomicamente reconhecidas. As linhagens da América Central e noroeste da América do Sul apresentam limites territoriais bem definidos, assim como as insulares. Quanto as demais linhagens da América do Sul, predominantemente apresentam ampla sobreposição geográfica. O soerguimento dos Andes e as transgressões marinhas ao norte da América do Sul no final do Mioceno podem ter contribuído para a diversificação inicial do grupo B. atrox. Ainda durante o final do mioceno, o fluxo de água doce dos Andes e outras áreas adjacentes poderiam ter influenciado a diversificação das linhagens sul americanas. A colonização das ilhas do Caribe teria ocorrido por meio da água, por uma linhagem independente das demais continentais, no início do Plioceno. Outras rotas de dispersão também foram inferidas como uma transamazônica por meio de um corredor andino, e uma possível conexão entre a Amazônia e Mata Atlântica ao sul, por meio da bacia do Paraná durante o Pleistoceno. Por fim, também ressaltamos que a identificação das linhagens do grupo B. atrox e seus respectivos limites geográficos podem subsidiar de forma mais eficiente a bioprospecção de veneno destas serpentes. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Bothrops atrox group corresponds to a set of venomous snakes widely distributed in the Neotropics and has a complex pattern of interspecific and intraspecific morphological variation. Currently its main representatives are: B. atrox Linnaeu, 1758 (northern South America, Amazon); B. leucurus Wagler, 1824 (east coast of Brazil); B. moojeni Hoge, 1966 (predominant Cerrado); B. marajoensis Hoge, 1966 (Marajo Island); B. asper Garman, 1883 (Central America and northwestern South America); B. isabelae Sandner Montilla, 1979 (Venezuela); B. colombienses Hallowell, 1845 (northwestern South America), and copies of the insular Caribbean with B. caribbaeus Garman, 1887 (Island of Saint Lucia) and B. lanceolatus Bonnaterre, 1790 (Isle of Martinique). Phylogenetic studies corroborate the monophyly of species in group B. atrox. However, the difficulty of morphological characterization of species drives several discussions among researchers on the validity of the taxonomic status of their some representatives and their actual geographical boundaries. The present study aims to: assess the taxonomic status of members of the species group B. atrox, describe the geographical distribution of its major mitochondrial lineages, and make inferences about the historical processes responsible for the current distribution of lineages. For this we use mitochondrial sequences from the citochromo b and NADH dehydrogenase subunit 4 genes. Phylogenetic analyzes were performed by the methods of maximum likelihood and Bayesian inference. The divergence time of the lineages was estimated assuming molecular clock hypothesis and the geographic distribution maps were made from the georeferenced collection points. Through our results identified seven mitochondrial lineages, some of which are incongruent with current taxonomic definitions. We emphasize that the species of group B. atrox, require a taxonomic review, since mitochondrial strains do not match the taxonomic species recognized The lineages of Central America and northwestern South America have well-defined boundaries, as well as islanders. As for the other strains from South America, predominantly exhibit wide geographical overlap. The uplift of the Andes and marine transgressions north of South America in the late Miocene, may have contributed to the initial diversification of the group B. atrox. Even during the late Miocene, the freshwater flow from the Andes and other surrounding areas could have influenced the diversification of South American strains. The colonization of the Caribbean islands have occurred through the water by an independent lineage of continental too, in the early Pliocene. Other dispersal routes were also inferred as a Trans-Amazon through an Andean corridor and a possible connection between the Amazon and Atlantic Forest to the south, through the Paraná basin during the Pleistocene. Finally, we emphasize that the identification of strains of group B. atrox and their geographical boundaries, can support more efficiently the bioprospecting venom of these snakes.
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Mimetismo, padrões de coloração e distribuição geográfica de serpentes Oxyrhopus Wagler, 1830 (Colubridae) e Micrurus Wagler, 1824 (Elapidae)

Bosque, Renan Janke 14 March 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-06-26T21:42:44Z No. of bitstreams: 1 2012_RenanJankeBosque.pdf: 11970929 bytes, checksum: fc8f1c055b2bd3f66241c3e89caebf9c (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-06-27T12:55:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_RenanJankeBosque.pdf: 11970929 bytes, checksum: fc8f1c055b2bd3f66241c3e89caebf9c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-27T12:55:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_RenanJankeBosque.pdf: 11970929 bytes, checksum: fc8f1c055b2bd3f66241c3e89caebf9c (MD5) / Há muito tempo o fenômeno do mimetismo tem instigado os cientistas. Porém, muitos aspectos de sua dinâmica, como o efeito da presença de múltiplos modelos e a sobreposição da distribuição geográfica entre mímicos e modelos, permanecem pouco esclarecidos. As serpentes corais são um importante exemplo do mimetismo entre os vertebrados. Nesse complexo, Micrurus é tido como modelo Batesiano para muitas espécies das famílias Aniliidae e Colubridae, incluindo o gênero Oxyrhopus. Assumindo a existência de mimetismo entre Micrurus e Oxyrhopus, eu testei as seguintes predições: (1) a distribuição geográfica de espécies de Oxyrhopus pode ser explicada pela distribuição geográfica de espécies de Micrurus com padrões de coloração correspondentes; (2) a distribuição geográfica da riqueza de espécies de Oxyrhopus pode ser explicada pela riqueza de espécies de Micrurus com padrões de coloração correspondentes; e (3) a distribuição geográfica de espécies de Oxyrhopus com padrões de coloração imperfeitos é positivamente correlacionada com a riqueza de padrões de coloração de Micrurus. Eu classifiquei os padrões de coloração e obtive da literatura e de dados coleção a distribuição geográfica de todas as espécies. Utilizei quadrículas de um grau sobrepostas às distribuições para produzir modelos lineares generalizados, atribuindo 1 para presença e 0 para ausência. Identifiquei 20 padrões de coloração sendo 4 padrões exclusivos de Oxyrhopus, 10 padrões exclusivos de Micrurus e 6 padrões compartilhados pelos gêneros. A presença de Micrurus explicou a presença de Oxyrhopus e apenas um padrão de coloração de Micrurus não explicou a presença do padrão correspondente em Oxyrhopus. A riqueza de Micrurus explicou a riqueza de Oxyrhopus, porém em dois padrões isso não ocorreu. A presença de cada padrão em Oxyrhopus foi positivamente correlacionada com a riqueza de padrões de Micrurus, independentemente da qualidade do padrão. Os resultados suportam a hipótese de uma relação mimética Micrurus e Oxyrhopus, sugerindo co-adaptação durante a diversificação dos dois gêneros.
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Megalopygidae (Lepidoptera, Zygaenoidea) : biologia, diversidade e biogeografia

Gonçalves, Cintia Lepesqueur 30 August 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Departamento de Ecologia, 2012. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2013-05-06T14:38:00Z No. of bitstreams: 1 2012_CintiaLepesqueurGonçalves_Parcial.pdf: 4449184 bytes, checksum: 0f61ca463484532eec32dc9949048153 (MD5) / Rejected by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br), reason: Tânia, Por favor, arrumar o arquivo. Obrigada! Jacqueline on 2013-05-15T12:52:56Z (GMT) / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2013-05-15T15:07:40Z No. of bitstreams: 1 2012_CintiaLepesqueurGonçalves_Parcial.pdf: 4449184 bytes, checksum: 00d45c64e93f12e616af8951eed85e95 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-05-15T15:13:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_CintiaLepesqueurGonçalves_Parcial.pdf: 4449184 bytes, checksum: 00d45c64e93f12e616af8951eed85e95 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-15T15:13:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_CintiaLepesqueurGonçalves_Parcial.pdf: 4449184 bytes, checksum: 00d45c64e93f12e616af8951eed85e95 (MD5) / O presente estudo é amplo e teve como objetivo sintetizar o conhecimento taxonômico, ecológico, e biogeográfico das espécies de Megalopygidae no Brasil e, especificamente no Cerrado. No primeiro capítulo intitulado “Megalopygidae Herrich-Schäffer, 1855 (Zygaenoidea): síntese do estado atual do conhecimento”, apresento as informações disponíveis sobre a taxonomia e a ecologia das mariposas da família Megalopygidae (Lepidoptera). Todos os exemplares de Megalopygidae depositados na “Coleção Becker” (Vob) foram examinados para a obtenção de dados de diversidade e distribuição desta família nos neotrópicos e no Cerrado. Os megalopigídeos estão bem representados na coleção VOB, com cerca de 70% das espécies e gêneros conhecidos. No entanto, cerca de 40 espécies ainda não estão descritas, sendo 14 delas restritas ao Cerrado. Ressalta-se, ainda, que nenhuma espécie foi descrita nos últimos 100 anos. O conhecimento sobre a família ainda é bastante limitado, e informações sobre a biologia, ecologia, comportamento e distribuição dos Megalopygidae são bastante escassas. Portanto, é urgente que se faça a descrição das novas espécies e uma análise filogenética do grupo, incluindo caracteres tanto de adultos quanto de imaturos. O segundo capítulo, “Biologia e ecologia de lagartas de Megalopygidae (Zygaenoidea) em plantas hospedeiras no Cerrado do Distrito Federal (Brasil) abordou a fase larval dos Megalopygidae, com informações sobre a riqueza, a abundância, a variação temporal e as plantas hospedeiras das lagartas de Megalopygidae coletadas em áreas de Cerrado do Distrito Federal (DF). Adicionalmente, foram disponibilizadas informações sobre a biologia e ecologia das lagartas, e, quando possível, estas foram associadas aos seus respectivos adultos que foram depositados na Coleção Entomológica da Universidade de Brasília. Foram examinadas 201 lagartas, pertencentes a 20 espécies de seis gêneros das duas subfamílias de Megalopygidae (Megalopyginae e Trosinae), com 84% delas ocorrendo com até 15 indivíduos. A ocorrência de lagartas varia temporalmente entre as espécies e apresenta o pico de abundância em fevereiro (estação chuvosa no Cerrado), diferentemente do padrão de abundância de lagartas no Cerrado, com pico no início da estação seca (maio). As lagartas são, em sua maioria, polífagas e estavam associadas a 44 espécies de 24 famílias de plantas do Cerrado. Cada lagarta se alimentou, em média, de 15 (± 12) espécies de plantas hospedeiras. O conjunto de informações reunidas aqui sintetiza o conhecimento sobre lagartas de Megalopygidae no DF e identifica ainda muitas lacunas de conhecimento, pois os dados obtidos aqui incluem somente o estudo em uma única fitofisionomia e em áreas restritas do cerrado sensu stricto do DF. Há, ainda dificuldades na associação das lagartas e seus respectivos adultos na maioria das espécies e o conhecimento da história natural e comportamento das lagartas é bastante fragmentado e restrito a poucas espécies. No último capítulo, Desengavetando o conhecimento: Megalopygidae (Lepidoptera, Ziganoidea) depositados em coleções brasileiras” dados de ocorrência de espécies de Megalopygidae de dez coleções brasileiras foram utilizados com o objetivo de acessar a riqueza do grupo e prover a primeira lista de espécies para o Brasil. Além disso, foram identificadas as regiões bem inventariadas e as lacunas de coleta e de conhecimento do grupo no Brasil, a similaridade faunística entre os biomas brasileiros, as regiões singulares na composição de espécies, bem como o papel das unidades de conservação na proteção das espécies de Megalopygidae. Foram registrados 4.164 espécimes de Megalopygidae nas dez coleções visitadas, embora 9,0% destes foram desconsiderados por possuírem procedências e identificações duvidosas. Dos 3.790 restantes, 3.306 ocorreram em 233 localidades de 21 estados brasileiros e no Distrito Federal. Os outros espécimes registrados ocorreram em outros 12 países da região neotropical. Foram registradas para o Brasil, 120 espécies, pertencentes a 10 gêneros das duas subfamílias de Megalopygidae. A riqueza de espécies encontrada para o Brasil (n=120) e para o Cerrado (n=73) representa, respectivamente, 51,7% e 31,5% do total de espécies de Megalopygidae conhecidas (n=232). O DF possui quatro quadrículas com registros de Megalopygidae, e é a região com maior número de espécimes (n=994) e de espécies (n=62) registradas, provavelmente pelo enorme esforço de coleta realizado no DF. Nenhum dos biomas brasileiros pode ser considerado bem inventariado para a família, e o esforço amostral está espacialmente mal distribuído. A Mata Atlântica foi o bioma com o maior número de quadrículas com registros de Megalopygidae (n=85), seguido do bioma Cerrado (n=42) e Amazônia (n=26). Ainda há uma enorme lacuna de amostragem no Cerrado. Nenhuma quadrícula com registro de Megalopygidae abrangeu os estados da região norte e nordeste desse bioma, como Tocantins, Maranhão, Oeste da Bahia e do Piauí, bem como pouquíssimas coletas foram realizadas no MS e no MT. Aproximadamente metade das espécies (52,5%) apresenta ampla distribuição, ocorrendo em dois ou mais biomas e o maior compartilhamento de espécies foi verificado entre o Cerrado e a Mata Atlântica (n=14), o que pode ser explicado pela alta similaridade florística entre esses dois biomas. Com base na Análise de Parcimônia de Endemismo (PAE), o DF e a região entre o sul do Rio de Janeiro e norte de São Paulo são áreas com alta congruência de espécies de Megalopygidae, sendo, portanto, áreas importantes para a conservação do grupo. Aproximadamente 66% das espécies encontram-se protegidas em alguma Unidade de Conservação (UC), mas a frequência de ocorrência dessas espécies nas UCs é baixa, o que pode inviabilizar sua conservação. Este estudo mostra a importância das coleções entomológicas brasileiras para o conhecimento da riqueza, distribuição e conservação da fauna de Megalopygidae. No entanto, apesar do conhecimento já adquirido sobre os Megalopygidae, vale ressaltar a necessidade de realização de novos inventários nas áreas consideradas como lacunas de conhecimento, bem como realizar levantamento de dados nas demais coleções entomológicas do país, mesmo aquelas consideradas menos relevantes, e que podem trazer informações adicionais àquelas adquiridas nos grandes centros de pesquisas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aimed to synthesize the taxonomic, ecological, and biogeographic knowledge of the Megalopygidae species in Brazil and specifically in the Cerrado. The first chapter, entitled "Megalopygidae Herrich-Schäffer, 1855 (Zygaenoidea): synthesis of the current state presents the available information on the taxonomy and ecology of the family Megalopygidae moths (Lepidoptera). To describe the diversity and distribution of this family in the Neotropics and in the Cerrado, we consider the specimens deposited in the private moths Collection as known as the “Becker collection”, (Vob). This collection is of great relevance of knowledge of Lepidoptera in Brazil and Central America and contains over 250,000 specimens of moths. The megalopigids are well represented in the collection VOB, with about 70% of known species and genera. However, about 40 species are not yet described, 14 of them are restricted to the Cerrado. It should be emphasized that no species was being described in the last 100 years. Knowledge of the family is still very limited, and information on the biology, ecology, behavior and distribution of Megalopygidae are very scarce. The few published works, with the exception of those dealing with the medical importance of some species, include few Megalopygidae species listings in collections of adults and caterpillars associated with certain host plants, without focusing exclusively on the family. Therefore, it is urgent to perform the description of new species and a phylogenetic analysis of the group, including characters of both adult and immature stages. We recommend additional sampling, particularly in areas with knowledge gap, such as in the extreme north of the biome, Western Bahia, Mato Grosso, Tocantins, and Distrito Federal (which is only well characterized in Planaltina), as well as to detect and delineate areas of endemism in the Cerrado. The second chapter, "Biology and ecology of caterpillars of Megalopygidae (Zygaenoidea) on host plants in the cerrado of the Federal District, Brazil," discussed the larval stage of Megalopygidae, with providing information about species richness, abundance, and temporal variation of caterpillars on host plants collected in cerrado areas of the Federal District (DF). Additionally, the available information on the biology and ecology of caterpillars, when possible, was associated with their respective adults that were deposited in the Entomological Collection of the University of Brasilia. The examined 201 caterpillars were identified, belonging to 20 species of six genera of two subfamilies of Megalopygidae (Megalopyginae and Trosinae), with 84% of them occurring in up to 15 individuals. The occurrence of caterpillars vary temporally between species, with a peak of abundance occurring in February (rainy season in the cerrado), unlike the general pattern of abundance of caterpillars in cerrado, which occur in the early dry season (May). The caterpillars are mostly polyphagous and were associated with 44 species of 24 families of plants of Cerrado. Each caterpillar species were found feeding in an average of 15 (± 12) plant species. The set of information gathered here synthesizes knowledge about caterpillars of Megalopygidae, and also identifies many gaps in knowledge since the data obtained here include only a single study in the cerrado vegetation type and in restricted areas of the cerrado of Distrito Federal. There are also difficulties in the association of caterpillars and their adults in most species, and knowledge of the natural history and behavior of the caterpillars is quite fragmented and restricted to a few species. In the last chapterknowledge: “Unpacking the knowledge: Megalopygidae (Lepidoptera, Zygaenoidea) deposited in entomological Brazilian collections were used to access the species richness of the group and to provide the first species list for Brazil. Furthermore, we identified the regions well inventoried and gaps in data collection and knowledge of the group in Brazil, the faunal similarity between biomes, natural regions in species composition, and the role of conservation in protecting species of Megalopygidae. The total of 4,164 specimens was recorded in the ten visited collections of Megalopygidae while 9.0% of these were disregarded because they have dubious origins and identifications. Of the remaining 3.790 specimens, 3.306 occurred in 233 locations in 21 Brazilian states and in the Federal District. The other specimens were recorded in 12 other countries in the Neotropics. In Brazil, 120 species were recorded belonging to 10 genera of two subfamilies of Megalopygidae. The richness of species found in Brazil (n = 120) and the cerrado (73) is, respectively, 51.7% and 31.5% of the total species known for Megalopygidae (n = 232). FederalDistrict has four grid cells with records of Megalopygidae, but is the region with the largest number of specimens (n = 994) and species (n = 62) recorded, probably by enormous collection effort conducted in this region. None of biomes can be considered well inventoried for this family, and the sampling effort is unevenly distributed spatially. The Atlantic Forest was the biome with the largest number of grid cells with records of Megalopygidae (n = 85), followed by the Cerrado biome (n = 42) and the Amazon Forest (n = 26). There is still a huge gap in the sampling in the Cerrado. No grid with record of Megalopygidae covered the states of North and Northeast regions of the Cerrado biome, as Tocantins, Maranhão, Western Bahia and Piauí, and very few samples were done in MS and MT. Most species (52.5%) has a wide distribution, occurring in two or more biomes and greater sharing of species was observed between the Cerrado and Atlantic Forest (n = 14), which can be explained by the high floristic similarity between these two biomes. Approximately 66% of the Megalopygidae species are protected in some Conservation Unit (CU), but the frequency of occurrence of these species in protected areas is low, which can cripple the conservation group. This study shows the importance of entomological collections for knowledge of the species richness, distribution and conservation of fauna Megalopygidae. However, despite the knowledge already acquired about Megalopygidae, it is worth emphasizing the need to conduct additional surveys in areas considered as knowledge gaps, as well as perform data collection in other entomological collections in the country, even those considered less relevant, because they may provide additional information to those acquired in large research centers.
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Estudos fitogeográficos em Vernonia Schreb. sensu lato (Asteraceae) no bioma cerrado

Rivera, Vanessa Lopes 30 June 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Botânica, 2008. / Submitted by mariana castro (nanacastro0107@hotmail.com) on 2009-11-17T20:03:02Z No. of bitstreams: 1 Vanessa Lopes Rivera.pdf: 1691707 bytes, checksum: b586fea81860aa0a3a92cca347ca6009 (MD5) / Approved for entry into archive by Carolina Campos(carolinacamposmaia@gmail.com) on 2010-02-04T17:23:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Vanessa Lopes Rivera.pdf: 1691707 bytes, checksum: b586fea81860aa0a3a92cca347ca6009 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-02-04T17:23:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vanessa Lopes Rivera.pdf: 1691707 bytes, checksum: b586fea81860aa0a3a92cca347ca6009 (MD5) Previous issue date: 2006-06-30 / Este trabalho visa estudar a fitogeografia do gênero Vernonia Schreb. (Asteraceae) no bioma Cerrado, a fim de preservar este patrimônio genético, levando em consideração as distribuições regionais e endêmicas e além de fornecer dados importantes à cerca de locais prioritários para conservação dentro do bioma. Os dados foram obtidos em 13 viagens de coleta bem como de exsicatas identificadas, provenientes de 15 herbários, a partir das quais se obteve as coordenadas geográficas das 3810 coletas que foram ordenadas em planilha Excel. A partir desta foram confeccionados mapas de distribuição das espécies de Vernonia ocorrentes no bioma Cerrado contínuo, o qual foi dividido em um gride de 176 retângulos de 1ºlat x 1º30’long., a partir do gride de 1:250000 do IBGE. Foram também realizadas análises multivariadas – UPGMA (índice de Jaccard) e TWINSPAN. A partir do consenso das duas análises obtiveram-se 11 províncias fitogeográficas para o Cerrado segundo Vernonia. Se contarmos as unidades fitogeográficas, levando em conta as subprovíncias, seriam 14 unidades, destas, apenas 4 possuem mais de 1% da sua área protegida por unidades de conservação, evidenciando a situação de perigo em que o bioma se encontra. Das 158 espécies encontradas, 7.6% são endêmicas do bioma (de altas altitudes), 26% são restritas ao bioma e 74% ocorrem também fora do Cerrado, sendo que a maior parte está em zonas de transição com outros biomas brasileiros. Dentre as espécies de Vernonia, 26% encontram-se desprotegidas e 15% estão em perigo real. Também foi feita uma análise reversa, também com UPGMA e TWINSPAN, transpondo-se a matriz e agrupando as espécies pela ocorrência nas quadrículas e o resultado foi um total consensual de 20 grupos de espécies, sendo que a maioria pertence a subseção Scorpioides e são espécies de ampla distribuição no bioma, e em seguida tem-se a subseção Nudiflorae que abriga a maior parte das espécies endêmicas e restritas da análise. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aims to elucidate the phytogeographic patterns of Vernonia Schreb. (Asteraceae) in the Cerrado biome, and be useful in conservation, providing high priority sites for the establishment of new reserves. Data were obtained from 13 collecting expeditions and from herbarium specimens of 15 herbaria. Specimens were identified and 3810 geographic coordinates were registered in an Excel table. Maps were produced of the Vernonia species that occured in the continuous Cerrado biome which was divided by the 1:250000 IBGE grid into 176 rectangles of 1º latitude x 1º 30' longitude. Data was analyzed using TWINSPAN and UPGMA (Jaccard coefficient). The consensus of these two analyses produced 11 phytogeographic provinces in the Cerrado biome. If subprovinces were included 14 phytogeographic units were obtained and only in 4 of these more than 1% of their area was protected by reserves, showing that the biome is in real danger. The study recorded 158 species of Vernonia, 7.6% were endemics (highlands), 26% are restricted to the biome and 74% occur also outside the Cerrado biome, most of these occuring in transitional areas. Twenty-six percent of the Vernonia species are unprotected and 15% are endangered. A reverse analysis was also performed transposing the matrixes and clustering species. The result was 20 groups of species the majority of which from section Vernonia, subsection Scorpioides which have a wide range in the Cerrado biome. The second most species-rich subsection was Nudiflorae that includes most of the endemics and restricted species of the analysis.
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Biogeografia e estrutura da comunidade de lagartos dos enclaves de floresta estacional decidual de São Domingos - GO (Vale do Paranã)

Werneck, Fernanda de Pinho 30 March 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2006. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2009-12-15T21:25:24Z No. of bitstreams: 7 Anexo 1_1.pdf: 769989 bytes, checksum: 4a96531229651eb7621739dac7d295e3 (MD5) Anexo 1.pdf: 958014 bytes, checksum: d1efb100b0804465d7d67a05d0c5431a (MD5) Final 1_1.pdf: 15609525 bytes, checksum: 471b7f5d96b2f7922e0e02d9ca0be4a4 (MD5) Final 1.pdf: 644726 bytes, checksum: b5e4bf5d2a5a8ed799773360bd5c19df (MD5) Capitulo2_dissertacao_fernanda_werneck.pdf: 246300 bytes, checksum: 5ae59e9bbc66e4030203ea201c99fae9 (MD5) Capitulo1_dissertacao_Fernanda_Werneck.pdf: 147732 bytes, checksum: 5353117b8f2cfdccf8b52a9090840f12 (MD5) Introducao_dissertacao_Fernanda_Werneck.pdf: 201682 bytes, checksum: 9f008a5c57e69bbf933604df1d2b0843 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2009-12-15T21:35:54Z (GMT) No. of bitstreams: 7 Anexo 1_1.pdf: 769989 bytes, checksum: 4a96531229651eb7621739dac7d295e3 (MD5) Anexo 1.pdf: 958014 bytes, checksum: d1efb100b0804465d7d67a05d0c5431a (MD5) Final 1_1.pdf: 15609525 bytes, checksum: 471b7f5d96b2f7922e0e02d9ca0be4a4 (MD5) Final 1.pdf: 644726 bytes, checksum: b5e4bf5d2a5a8ed799773360bd5c19df (MD5) Capitulo2_dissertacao_fernanda_werneck.pdf: 246300 bytes, checksum: 5ae59e9bbc66e4030203ea201c99fae9 (MD5) Capitulo1_dissertacao_Fernanda_Werneck.pdf: 147732 bytes, checksum: 5353117b8f2cfdccf8b52a9090840f12 (MD5) Introducao_dissertacao_Fernanda_Werneck.pdf: 201682 bytes, checksum: 9f008a5c57e69bbf933604df1d2b0843 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-15T21:35:54Z (GMT). No. of bitstreams: 7 Anexo 1_1.pdf: 769989 bytes, checksum: 4a96531229651eb7621739dac7d295e3 (MD5) Anexo 1.pdf: 958014 bytes, checksum: d1efb100b0804465d7d67a05d0c5431a (MD5) Final 1_1.pdf: 15609525 bytes, checksum: 471b7f5d96b2f7922e0e02d9ca0be4a4 (MD5) Final 1.pdf: 644726 bytes, checksum: b5e4bf5d2a5a8ed799773360bd5c19df (MD5) Capitulo2_dissertacao_fernanda_werneck.pdf: 246300 bytes, checksum: 5ae59e9bbc66e4030203ea201c99fae9 (MD5) Capitulo1_dissertacao_Fernanda_Werneck.pdf: 147732 bytes, checksum: 5353117b8f2cfdccf8b52a9090840f12 (MD5) Introducao_dissertacao_Fernanda_Werneck.pdf: 201682 bytes, checksum: 9f008a5c57e69bbf933604df1d2b0843 (MD5) Previous issue date: 2006-03-30 / A composição e os padrões biogeográficos de formação da comunidade de lagartos dos enclaves de Florestas Estacionais Deciduais (FEDs) na região do Cerrado (São Domingos-GO) foram estudados com objetivo de determinar se as distribuições das espécies são associadas com a Região das Florestas Tropicais Sazonais, nova unidade fitogeográfica previamente proposta, corroborando a existência do Arco Pleistocênico de FEDs. Os lagartos foram intensivamente amostrados através de coleta manual, armadilhas de interceptação e queda (pitfalls), armadilhas de funil e de cola. A composição da comunidade de lagartos dos enclaves de FEDs foi comparada com a de outras formações vegetacionais abertas da América do Sul (Caatinga, Cerrado, Chaco, Llanos e Florestas Secas da Colômbia e Bolívia). A comunidade de lagartos dos enclaves de FEDs possui 20 espécies, incluindo 11 espécies com ampla distribuição geográfica, sete espécies compartilhadas exclusivamente com localidades do Cerrado, uma espécie compartilhada exclusivamente com outras FEDs e uma espécie localmente endêmica. A presença de Lygodactylus klugei, supostamente endêmica do Arco Pleistocênico, amplia consideravelmente a distribuição conhecida para essa espécie, sugerindo conexões históricas entre a Caatinga e os enclaves de FEDs no Cerrado. A composição da comunidade de lagartos dos enclaves corrobora a proposta de uma nova unidade fitogeográfica (ou domínio) da América do Sul. A presença de populações disjuntas e de espécies endêmicas destaca, do ponto de vista da fauna de lagartos, a urgência em se considerar a singularidade das FEDs do Vale do Rio Paranã nos esforços conservacionistas. ________________________________________________________________________________ Abstract / Our aim was to determine if the distributions of lizard species from seasonally dry tropical forests (SDTFs) enclaves, within the Cerrado biome in central Brazil, are associated with the Tropical Seasonal Forests Region, a recently proposed phytogeographic unit of South America, corroborating the existence of a Pleistocenic Arc of SDTFs. The SDTF remnants studied are placed in the Paranã River Valley, municipality of São Domingos, Goiás, Brazil. Lizards were extensively sampled using haphazard sampling, funnel traps, and pitfall traps with drift fences during four expeditions. The composition of the SDTF lizard assemblage was compared with those from other South American phytogeographic regions (Caatinga, Cerrado, Chaco, Llanos and Dry Forests of Colombia and Bolivia), based on the literature and our own, unpublished data. The SDTF lizard assemblage contained 20 species, including eleven species with extensive distributions among regions considered, seven species shared exclusively with Cerrado localities, a single species shared exclusively with other SDTFs, and one endemic species. The presence of Lygodactylus klugei, presumably endemic to the Pleistocenic Arc formed by the Tropical Seasonal Forests Region, considerably extends the known distribution of this species, suggesting historical connections between Caatinga and Cerrado SDTF enclaves. The composition of the lizard assemblage in Cerrado SDTF enclaves corroborates the proposal of Prado (2000) of a new phytogeographic unit (or dominium) for South America. The presence of disjunct populations and endemic species highlights the urgency of considering the uniqueness of the Paranã River Valley SDTF and the importance of its conservation.
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Estudos taxonômicos, morfológicos e biogeográficos em Acianthera (Orchidaceae)

Gonçalves, Cezar Neubert January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Sistemática e Filogenia de Jacquemontia Choisy

BURIL, Maria Teresa 31 January 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-10T14:56:28Z No. of bitstreams: 2 TESE MariaTereza Buril.pdf: 4301689 bytes, checksum: a25a6e72564fb58d0cb716905b54a750 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T14:56:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE MariaTereza Buril.pdf: 4301689 bytes, checksum: a25a6e72564fb58d0cb716905b54a750 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / FACEPE; CAPES; IAPT / Com cerca de 120 espécies, Jacquemontia é um dos maiores gêneros em Convolvulaceae. Cerca de 50% desta diversidade está presente no Brasil. Entretanto, a espécies brasileiras haviam sido tratadas pela última vez na Flora Brasiliensis (1869). Desde então, devido à dificuldade no reconhecimento das espécies pelo expressivo polimorfismo, o gênero tem acumulado uma série de problemas taxonômicos tais quais sinonímias. Este estudo teve como principal objetivo revisar o gênero no Brasil, além de incluir análises palinológicas, moleculares e biogeográficas para buscar responder questões de demilitação infragenérica. Dos 58 nomes reconhecidos na Flora do Brasil (Bianchini & Ferreira 2012), apenas 42 foram considerados aqui. No total, o Brasil apresenta 50 espécies de Jacquemontia, atendendo as novas espécies e novos sinônimos aqui indicados. Tanto dados polínicos quanto moleculares demonstraram que as seções estabelecidas para o gênero com base exclusivamente na morfologia das inflorescências, não compõem grupos naturais. Dados de distribuição demonstraram que a maioria das espécies brasileiras apresentam um padrão de distribuição restrito, e que o centro de riqueza de endemismos no Brasil está na Cadeia do Espinhaço. Sugerindo assim, o apoio a políticas conservacionistas na área para a conservação do patrimônio genético de Jacquemontia.
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Biogeografia de interações entre eupatorieae (Asteraceae) e insetos endofagos de capitulos na Serra da Mantiqueira

Almeida, Adriana Monteiro de 13 June 2001 (has links)
Orientador : Thomas Michael Lewinsohn / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-28T09:37:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Almeida_AdrianaMonteirode_D.pdf: 12265242 bytes, checksum: 9cf5c97a9e466a119ec8e10d085b2409 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: A presente tese analisou a estrutura de interações e a configuração regional de cinco comunidades locais de insetos endófagos de capítulos da tribo Eupatorieae (Asteraceae) na Serra da Mantiqueira, entre os anos de 1998 e 1999, em altitudes variando de 760m a 2460m: Ibitipoca (MG), Visconde de Mauá (RJ/MG), Itatiaia (RJ/MG), Passa Quatro (MG) e Campos do Jordão (SP). Ela é composta de quatro capítulos, que foram redigidos na forma de artigos independentes. No primeiro capítulo a flora de Eupatorieae, a tribo mais diversa de Asteraceae na Serra da Mantiqueira foi comparada às floras da Serra do Espinhaço (Minas Gerais) e às serras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Este estudo mostra que uma pequena fração das espécies de Eupatorieae se repete em diferentes regiões, e houve uma correlação espacial apenas na Serra do Espinhaço e para o pool de todas as serras, sendo as localidades mais próximas entre si também floristicamente mais semelhantes que localidades mais distantes. O segundo capítulo trata dos insetos endófagos que se desenvolvem em capítulos de Eupatorieae na Serra da Mantiqueira. Estes insetos foram divididos em três guildas de acordo com o grau de endofagia e a sua relação com a planta hospedeira em Endófagos Estritos, Endófagos Móveis e Endófagos Facultativos. Analisamos seus elencos conhecidos de hospedeiras e sua distribuição geográfica. Espécies pertencentes à guilda de endófagos estritos são mais especialistas, sendo mais freqüentemente restritas a uma espécie, um gênero ou uma subtribo da planta hospedeira que as outras duas guildas. A composição da comunidade de Eupatorieae em cada localidade é o principal fator determinante da composição dos endófagos; a similaridade florística é mais importante que a proximidade geográfica para determinar a similaridade faunística entre localidades. Há indicações que diferentes guildas respondem diferentemente a pressões do ambiente, o que é em parte testado no capítulo seguinte. O terceiro capítulo descreve a distribuição altitudinal das espécies de plantas e de endófagos separados por guildas e testa a hipótese do domínio médio de Colwell e co-autores em contraposição à regra de Rapoport de Stevens. Verificamos que em todas as localidades o máximo na riqueza de espécies ocorre em altitudes intermediárias - como previsto pela hipótese do domínio médio - mas raramente no centro do gradiente altitudinal, e cada guilda apresentou o mesmo padrão altiitudinal de distribuição de riqueza de espécies em cada localidade. O fato de as diferentes guildas responderem de forma semelhante às mesmas variáveis ambientais sugere que espécies ecologicamente semelhantes respondem de forma semelhante às limitações impostas por um ambiente austero. É a primeira vez que a hipótese do domínio médio é testada em mais de um nível trófico e em várias localidades de uma região. O quarto e último capítulo apresenta teias tróficas quantitativas das comunidades locais e do conjunto regional da Serra da Mantiqueira, utilizando as freqüências de associações (incidências de espécies de insetos em amostras de plantas) como medidas quantitativas. Com exceção apenas de Itatiaia, as teias locais e regional se mostraram divididas em compartimentos de acordo com as guildas de endófagos, de modo que as espécies de uma guilda apresentam interações mais fortes entre si que entre guildas. Generalistas regionais também se alimentam de várias hospedeiras em cada localidade, entretanto entre 40% e 50% das interações foram direcionadas a uma única hospedeira, mostrando uma clara preferência local / Abstract: This thesis analysed the int1uence of regional factors in five local communities composed of endophagous insect species that feed on fiower-heads trom the tribe Eupatorieae (Asteraceae) in the Mantiqueira range, trom 1998 to 1999, within altitudes varying trom 760m to 2460m: Ibitipoca (Minas Gerais), Visconde de Mauá (Rio de Janeiro/Minas Gerais), Itatiaia (RJ/MG), Passa Quatro (MG) and Campos do Jordão (São Paulo). It is presented as four independent papers. In the first chapter the Eupatorieae fiora (the most diverse Asteraeeous tribe in the region) present in the Mantiqueira range was compared to the flora of the Espinhaço range (MG) and Southern mountain ranges (Santa Catarina and Rio Grande do Sul). Only a small traction of the Eupatorieae species oceurs in more than one mountain range, and there is a signifieant spatial correlation for Espinhaço range and the pool of the three ranges, with adjaeent loealities being floristically more similar than more distant localities. The second ehapter examines the endophagous insects that develop in the Eupatorieae flower-heads in the Mantiqueira range. Endophagous species were divided in three guilds aeeording to the degree of endophagy and relationship to the host plants: Striet endophages, mobile endophages and faeultative endophages, and their geographic and host ranges were analysed. We show that strict endophages are more specialized and are more often restricted to a host species, genus or subtribe than the other two guilds. We suggest that different guilds show different responses to environrnental pressures. Chapter 3 deseribes the altitudinal distribution of plant and endophagous species grouped into feeding guilds, and tests the mid-domain hypothesis of Colwell and eo-workers against Steven's Rapoport's rule. We observed that in alI localities the peak in species riehness occurs in mid-altitudes - as predicted by the middomain hypothesis - but seldom in the centre of the altitudinal domain, and eaeh guild presented the same pattern of altitudinal riehness distribution in each loeality. The fact that different guilds respond similarly to the same environrnental pressures suggests that ecologically similar species show the same response patterns to the limitations imposed by a harsh environrnent. This is the first time the mid-domain hypothesis is tested for more than a trophie level and in various localities within a region. The fourth and last ehapter presents quantitative trophie webs of the regional and local eommunities in the Mantiqueira range, using interaetion trequeney (inseet ineidenee in plant samples) as quantitative measure. With the exeeption of Itatiaia, both the regional and local webs were divided into eompartments aecording to the endophagous feeding guilds, with interactions within guilds being more intense than among guilds. Regional generalists were also localy generalists, but from 40% to 50% of interactions were directed to on1y one host species, indicating a clear local preference for a given host / Doutorado / Doutor em Ecologia
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Diversidade arbóreo-arbustiva da caatinga e cerrado piauienses : uma aplicação ao meio urbano

Ribeiro Barbosa Machado, Roselis 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo684_1.pdf: 6285287 bytes, checksum: 11174b9de1c3e847bec9492040665e81 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Universidade Estadual do Piauí / A riqueza florística do Brasil oferece um elenco vasto e diversificado de espécies para cada categoria de uso urbano, sendo ainda incipientes os estudos acerca das espécies dos Biomas Caatinga e Cerrado com a finalidade de inseri-las nas cidades. Este trabalho avaliou espécies arbóreas e arbustivas que ocorrem naturalmente na Caatinga e Cerrado piauienses, reunindo informações botânicas e paisagísticas, que permitiram relacionar aquelas mais indicadas para os vários usos no ambiente urbano. Foram elaborados mapas de revitalização da paisagem urbana, em seqüência temporal, atualizando dados de áreas verdes do município com indicação das áreas de maior e menor intensidade de calor, em função da cobertura vegetal. Quatro artigos foram produzidos: o primeiro deles registra as características botânicas e paisagísticas de 10 espécies arbóreoarbustivas encontradas na Caatinga piauiense e 10, no Cerrado piauiense, baseadas em observações e informações obtidas in loco comparadas com a bibliografia específica; o segundo demonstrou a evolução temporal da paisagem urbana de Teresina, analisando a perda ou ganho de cobertura vegetal, com a utilização de softwares compatíveis com o propósito do estudo, com ênfase ao AUTOCAD e ENVI, evidenciando o zoneamento da paisagem, segundo adensamento arbóreo com indicação das ilhas de calor do município, tendo demonstrado que, apesar de uma redução no índice de cobertura vegetal da cidade nos últimos anos, estimou-se um índice de cobertura vegetal para a zona urbana de Teresina de 40%; o terceiro trata das possibilidades de propagação de mudas em viveiros das espécies comentadas no artigo primeiro, e o quarto registra as recomendações de uso urbano das espécies aqui investigadas. As 20 espécies selecionadas apresentam grande potencial para recomposição da paisagem urbana, contribuindo para a permanência da memória florística

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