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Fixismo e evolução : epistemologia da biologia.Tripicchio, Ana Cecilia Correia Lima 07 August 2005 (has links)
Orientador: Luiz Roberto Monzani / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T18:49:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Esta dissertação tem por objetivo inspecionar brevemente conexões entre alguns conceitos centrais, presentes em reflexões metafísicas sobre a História Natural e suas conseqüências epistemológicas no campo da Biologia ocidental de Aristóteles até Lamarck. Para tal, houve o rastreamento dos pilares conceituais em três paradigmas acerca do conhecimento do mundo vivo: o Fixismo Naturalista de Aristóteles, o Fixismo Criacionista de Agostinho e Tomás de Aquino e o Transformacionismo de Lamarck. A estrutura metafísica e científica que ancora essas visões parte dos conceitos principais de 'Ser animado', 'Scala Naturae', 'Teleologia em a Natureza' e 'Transformação'. Na Filosofia da Natureza de Aristóteles, esses conceitos sustentam uma metafísica continuísta ao suportarem um modelo fixista para apreensão racional dos vivos observados. O modelo epistêmico essencialista de Aristóteles e sua conseqüente concepção imanentemente estática de natureza, incluído na metafísica do criacionismo medieval, é atacado em suas fundações por Lamarck, pois seu postulado transformacionista dos seres vivos traz em seu bojo a possibilidade de modificação substancial dos corpos vivos. A ruptura metafísica e a diferença epistemológica radical das considerações fixistas ficam por conta de
Lamarck, que com sua teoria integrista da Evolução, inaugura explicitamente na Biologia, uma metafísica descontinuísta que suporta uma posterior e atual visão da natureza viva também ateleótica e indeterminista / Abstract: This essay aims at briefly inspecting connections between certain central concepts which are to be found among metaphysical reflections concerning Natural History,as well as its epistemologic consequences in Western Biology, from Aristotle to Lamarck. In order to do so, the tracking of the conceptual foundations in three paradigms conceming the living world took place here: firstly the Aristotle' s Naturalíst Fixism, then St. Thomas Aquinas and St. Augustin Creationistic Fixism and finally Lamarck's Transformationism. That metaphysical as well as scientífic structure which provides support to such visions is based on the concepts of 'Movement', 'Animated Being', 'Scala Naturae', 'Teleology in the Nature' and 'Transformation'. In Aristotle's Phylosophy of Nature such concepts give support to a Continuistic of Metaphysics by supporting a Fixist Model in order to achieve a rational understanding of the observed living beings. Aristotle's essentialistic epistemic system with its essentially static vision of nature was to be included in the Medieval Creationism. It was also attacked in its very foundations by Lamarck later, since its transformationistic approach of the
living beings brings in itself the possibility of a substantial modification of the living bodies. Such metaphysical rupture as well as the radical epistemologic differences from the fixist concepts are Lamarck's work. In his Evolution theory, he starts openly a descontinuistic metaphysics in Biology which provides support to a vision of living nature which would come later as it is today, which is ateleothic as well as undeterministic / Mestrado / Mestre em Filosofia
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O programa adaptacionista : uma investigação metodológicaPinto, Edson Cláudio Mesquita 23 March 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Gradução em Filosofia, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-07-11T21:49:17Z
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2012_EdsonClaudioMesquitaPinto.pdf: 2225550 bytes, checksum: 9ee3bd8a60450b055b6b7815e311fac4 (MD5) / Esta dissertação está voltada para as discussões em torno do poder explicativo do programa adaptacionista, que têm seu principal fundamento no processo de seleção natural. O seu título indica que a estratégia adotada é a de uma análise metodológica. Cada tema é discutido com o intuito de compor um arcabouço conceitual a partir do qual um programa adaptacionista possa ser delineado e situado dentro do amplo debate acerca da evolução. Não apenas situado, mas reconhecido como um programa de pesquisas em biologia evolutiva que oferece boas explicações científicas. Isso não implica em sustentar a tese de que as explicações adaptacionistas são mais eficazes e têm maior credibilidade do que as alternativas existentes, o que não nos parece plausível. Diferentemente, esse estudo tenta mostrar que as explicações adaptacionistas são mais bem avaliadas, com base nos valores cognitivos destacados usualmente pelos filósofos da ciência, quando vinculadas às explicações que pressupõem mecanismos evolutivos diferentes da seleção natural, bem como em conhecimentos bem estabelecidos. Mostramos que, desse modo, o poder heurístico das explicações adaptacionistas se expande, permitindo que muitos problemas sejam mais bem formulados e abrindo caminho para soluções que efetivamente aumentem nosso entendimento da evolução biológica. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work focuses on discussions concerning the explanatory power of adaptationist explanations, which are chiefly based on the process of natural selection. The title of this thesis indicates that the strategy here adopted is that of a methodological analysis. Each topic is discussed in order to set up a conceptual framework for the outline of an adaptationist program and for locating it within the broader debate about evolution. This program is not just located, but recognized for its contributions to evolutionary biology, in providing good scientific explanations. This doesn't mean, however, that this work supports the idea that adaptationist explanations are the most effective and most trustful, among the extant alternatives, what seems to us not plausible at all. Instead, we attempt to show that adaptationist explanations are better valued, taking for granted those cognitive values usually pointed out by philosophers of science, when they are associated with explanations that presuppose evolutionary mechanisms other than natural selection, besides well-established knowledge. As a result, the heuristic power of adaptationist explanations expands itself, making possible a better formulation of several problems and providing solutions that increase effectively our understanding of biological evolution.
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Freud e os modelos biológicos de explicaçãoMartins, Eduardo de Carvalho 05 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-05 / Financiadora de Estudos e Projetos / Although Freud has explicitly reclaimed that psychoanalysis belongs to the field of natural science, subsequent philosophic and epistemological criticism tends to refuse the Freudian intention and to place his theories among the human sciences (Habermas, Ricoeur, Schafer, Klein, among others); or to consider it as an unsuccessful naturalistic project, unable to achieve the minimum request of scientificity (Popper, Grünbaum, etc.). In this work we intend to show how several models used by Freud have resulted in different interpretations of psychoanalysis. This thesis is an exegetic study of the explanation models utilized by Freud and the methodological procedure to do it was not only based on his work but also on the contemporary discussion in the field of evolutionary biology whose influences upon Freud have already been indicated by several authors (Sulloway, Ritvo, etc.), although, in general, they only point the presence of biological themes in the elaboration of the Freudian theory, without relating it to a constitution of a psychological explanation model simultaneously historic and naturalistic. / Embora Freud tenha reivindicado explicitamente o pertencimento da psicanálise ao campo das ciências naturais, as críticas filosóficas e epistemológicas posteriores tenderam, muito frequentemente, a recusar a pretensão freudiana e aproximar sua disciplina à área das humanidades (Habermas, Ricoeur, Schafer, Klein, entre outros) ou a considerá-la como um projeto naturalista fracassado, incapaz de atender aos critérios mínimos de cientificidade (Popper, Grünbaum, etc.). No presente trabalho procuramos evidenciar como o uso de diversos modelos explicativos por parte de Freud resultou em diferentes interpretações da psicanálise. Trata-se de um estudo exegético dos modelos de explicação utilizados pelo autor, tendo como método não só a análise de sua obra, mas também a discussão contemporânea no campo da biologia evolucionária cujas influências sobre Freud já foram indicadas por vários autores (Sulloway, Ritvo, etc.), embora, via de regra, apenas apontando a presença de certos temas biológicos na elaboração da teoria freudiana, sem relacioná-los com a constituição de um modelo de explicação psicológica simultaneamente histórico e naturalista.
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Biologia total : hegemonia e informação no genoma humanoLeite, Marcelo 08 September 2005 (has links)
Orientador: Laymert Garcia dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-05T01:28:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: A tese central deste trabalho é que a aceitação pública despertada pelo Projeto Genoma Humano só se explica pelo uso político e retórico de um determinismo genético crescentemente irreconciliável com os resultados empíricos da pesquisa genômica atual. A complexidade verificada no genoma humano e em suas interações com o meio desautoriza a manutenção de uma noção simples e unidirecional de causalidade, contrariamente ao pressuposto na idéia de gene como único portador de informação, esteio da doutrina do
determinismo genético. Um complexo de metáforas informacionais e/ou lingüísticas continuo vivo nos textos publicados por biólogos moleculares na literatura científica, notadamente nos artigos veiculados nos periódicos de alto impacto Nature e Science de 15 e 16 fevereiro de 2001, respectivamente. Tais metáforas inspiram um tipo de discurso ambíguo que modula nuances variadas de retórica determinista, conforme se dirija aos
próprios pares ou ao público leigo" O campo da genômica ainda está longe de rejeitar a conjunção problemática das noções de gene pré-formacionista e de gene como recurso desenvo/vimenta/ na base da metáfora do gene como informação. Essa fusão inspirada pela terminologia cibernética propicia uma versão asséptica de gene, distanciada da natureza, puramente sintática, móvel e virtual o bastante para circular desimpedida nos circuitos de produção de valor como recurso genético passível de garimpagem e de patenteamento. Críticos dã tecnociência devem desafiar o campo da genômica a reformular drasticamente as metáforas que dão suporte a seu programa hegemônico de pesquisa / Abstract: The central thesis of this work is that the public support generated for the Human Genome Project and the hype surrounding it can be explained only by the political and rhetorical uses of genetic determinism, a notion which increasingly cannot be reconciled with the empirical results of on-going genomic research. The complexity that has been uncovered in the human genome and in its interactions with the environment implies that a simple and unidirectional notion of causality cannot be maintained, contrary to a presupposition of the
idea of the gene as the sole carrier of iliformation, an idea that contributes to sustain the doctrine of genetic determinism. A complex of informational and/or linguistic metaphors lives on in the texts published by molecular biologists in the scientific press, most notably in the issues published February 15thand 16thof 2001 ofthe high impact journals Nature and Science, respectively. These metaphors generate an ambiguous type of discourse that modulates various nuances of deterministic rhetoric, depending on whether it addresses peers or the lay publico The field of genomics is still a long way ITom rejecting the questionable conflation of the notions of gene as preformation and gene as developmental resource which underpins the metaphor of gene as information. This conflation inspired by cybernetics terminology enables an aseptic version of the gene, separated ITom nature,
portable and virtual enough to flow unimpeded through the channels ofvalue production as genetic resource suitable for mining and patenting. Critics of technoscience should challenge the field of genomics to drastically reshape the metaphors which have supported its hegemonic research agenda / Doutorado / Doutor em Ciências Sociais
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