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Efeito da inibição de Serine Arginine Protein Kinases (SRPKs) em modelo de melanoma murino subcutâneo / Effect of Serine Arginine Protein Kinases (SRPKs) inhibition in murine subcutaneous melanoma model

Vale, Juliana Alves do 26 July 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-10-24T16:46:45Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3010478 bytes, checksum: c953b9a8602522d88d48e1e83ade32bb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-24T16:46:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3010478 bytes, checksum: c953b9a8602522d88d48e1e83ade32bb (MD5) Previous issue date: 2017-07-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Melanoma é um câncer altamente agressivo e letal. Os tratamentos convencionais para esse câncer ainda são ineficazes e geram inúmeros efeitos colaterais. Portanto, tratamentos novos e mais específicos são necessários. As Serine Arginine Protein Kinases (SRPKs), que fazem parte da maquinaria de splicing da célula, têm expressão aumentada no melanona, o que é associado à agressividade desse tumor. SRPKs são interessantes alvos moleculares para compostos antitumorais. O composto SRVIC30 é um inibidor de SRPKs e já foram relatadas suas características antitumorais in vitro e em modelo de metástase pulmonar in vivo. Diante disso, o presente estudo avaliou o efeito da inibição de SRPKs em modelo de melanoma murino subcutâneo. O primeiro experimento buscou padronizar a concentração de células de melanoma murino B16-F10 a serem inoculadas pela via subcutânea em camundongos C57BL/6, a fim de utilizar esse modelo animal padronizado nos próximos experimentos. Células B16-F10 nas concentrações de 1x10 5 , 2x10 5 e 4x10 5 células foram inoculadas no dorso de camundongos, além de um grupo controle sem células inoculadas (n=13/grupo). Ensaios de sobrevivência animal e análise do volume tumoral, bem como análises biométricas e histológicas, permitiram concluir que a concentração de 2x10 5 células formou o tumor mais adequado para experimentos com compostos antitumorais. Posteriormente, estudos com a inibição de SRPKs foram prosseguidos. Vinte camundongos machos C57BL/6 foram inoculados com 2x10 5 células B16-F10. Após o estabelecimento do tumor, os animais foram divididos em quatro grupos experimentais (n=5/grupo). Os dois primeiros grupos foram tratados pela via tópica, onde o grupo controle recebeu 40 mg da pomada sem o SRVIC30, e o grupo tratado recebeu 40 mg da pomada acrescida do SRVIC30. Os dois últimos grupos foram tratados por via peritumoral, sendo o grupo controle o que recebeu 150 μl de DMSO 1% e o grupo tratado o que recebeu 150 μl de SRVIC30 diluído em DMSO 1%. O tratamento foi administrado cinco vezes por semana, no decorrer de 14 dias. Análises histológicas de tumor e fígado, assim como análises sorológicas, biométricas e imunomarcações foram feitas. Os resultados mostraram que, embora o SRVIC30 não tenha sido efetivo em reduzir o volume tumoral, houve aumento das áreas de morte celular nos tumores tratados com o SRVIC30, por ambas as vias de administração. Imunomarcações para peroxidase também foram feitas e animais tratados com SRVIC30, por via tópica, tiveram mais marcações para peroxidase que os animais do grupo controle. Além disso, houve presença de infiltrado inflamatório na pele dos animais tratados, indicando o possível recrutamento de células do sistema imune para combater o tumor localmente. Por fim, o composto não foi tóxico, na concentração e tempo testados. Assim, é possível concluir que a inibição farmacológica de SRPKs é capaz de influenciar processos cruciais da inibição tumoral como apoptose e recrutamento de células do sistema imune. / Melanoma is a highly aggressive and lethal cancer. Conventional treatments for this cancer are still ineffective and generate numerous side effects. Therefore, new and more specific treatments are needed. Serine Arginine Protein Kinases (SRPKs) that are part of the cell splicing machinery have increased expression in melanoma, which is associated with the aggressiveness of this tumor. SRPKs are interesting molecular targets for antitumor compounds. SRVIC30 is an inhibitor of SRPKs and its antitumor characteristics in vitro and in lung metastasis model in vivo have been reported. Therefore, the present study evaluated the effect of SRPKs inhibition in murine subcutaneous melanoma model. The first experiment sought to standardize a concentration of B16-F10 murine melanoma cells to be inoculated subcutaneously in C57BL/6 mice, in order to use this standardized animal model in the next experiments. B16-F10 cells at concentrations of 1x10 5 , 2x10 5 and 4x10 5 cells were inoculated on the back of the mice, in addition to a control group without inoculated cells (n=13/group). Animal survival assays and tumor volume analysis, as well as biometric and histological analysis, led to the conclusion that a concentration of 2x10 5 cells formed the most suitable tumor for experiments with antitumor compounds. Subsequently, studies with the inhibition of SRPKs were pursued. Twenty male C57BL/6 mice were inoculated with 2x10 5 B16-F10 cells. After tumor establishment, the animals were divided into four experimental groups (n= 5/group). The first two groups were treated topically, where the control group received 40 mg of the ointment without SRVIC30 and the treated group received 40 mg of ointment with SRVIC30. The last two groups were treated by peritumoral route, being the control group the one that received 150 μl of DMSO 1% and the treated group the one that received 150 μl of SRVIC30 diluted in DMSO 1%. The treatment was administered five times a week, during 14 days. Histological analysis of tumor and liver, as well as serological, biometric and immunostaining analyses were performed. The results showed that although SRVIC30 was not effective reducing the tumor volume, there was an increase in cell death areas in animals treated with SRVIC30, by both routes of administration. Immunostaining for peroxidase was also made and animals treated with SRVIC30, by topical route, had more labelling for peroxidase than animals in control group. In addition, inflammatory infiltrate was present on the skin of treated animals, indicating the possible recruitment of immune system cells to fight the tumor locally. Finally, the compound was non-toxic at the concentration and time tested. Thus, it can be concluded that the pharmacological inhibition of SRPKs is able to influence the crucial processes of tumor inhibition such as apoptosis and recruitment of immune system cells.
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Revisão taxonômica do gênero Galea Meyen, 1832 (Rodentia, Caviidae, Caviinae)

Bezerra, Alexandra Maria Ramos 30 May 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2008. / Submitted by Rosane Cossich Furtado (rosanecossich@gmail.com) on 2010-02-24T11:40:26Z No. of bitstreams: 1 2008_AlexandraMariaRamosBezerra_orig.pdf: 7307642 bytes, checksum: 341a181b65564c0e2febe42b88abba0a (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2010-02-24T23:18:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_AlexandraMariaRamosBezerra_orig.pdf: 7307642 bytes, checksum: 341a181b65564c0e2febe42b88abba0a (MD5) / Made available in DSpace on 2010-02-24T23:18:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_AlexandraMariaRamosBezerra_orig.pdf: 7307642 bytes, checksum: 341a181b65564c0e2febe42b88abba0a (MD5) Previous issue date: 2008-05-30 / O gênero Galea Meyen, 1832 inclui quatro espécies recentes atualmente reconhecidas, G. spixii (Wagler, 1831), G. musteloides Meyen, 1832, G. flavidens (Brandt, 1935) e G. monasteriensis Salmsdorff et al., 2004, e erigidas com base em poucos espécimes. A nomenclatura desse gênero é confusa devido à dificuldade da delimitação morfológica das espécies. Assim, vários táxons são hoje considerados sinônimos, enquanto as espécies atuais foram fundamentadas em revisões não muito abrangentes ou na composição de catálogos de espécies. Assim, com o objetivo de reavaliar os caracteres utilizados para erigir as espécies e de conhecer a real variabilidade morfológica do gênero, foram empregadas duas abordagens metodológicas para as inferências taxonômicas: 1) a análise da morfometria linear de caracteres crânio-dentários e 2) a análise da morfometria geométrica do crânio, representando quase toda a distribuição do gênero Galea. As evidências morfológicas sugerem que: 1. O gênero Galea pode ser dividido em dois grandes grupos morfológicos, um localizado geograficamente a leste e mais ao norte, incluindo indivíduos provenientes de localidades do Brasil e chamado aqui de grupo ‘spixii’, e o outro à oeste e ao sul e composto por indivíduos provenientes de localidades da Bolívia acima dos 2.000 m de altitude, da Argentina e do Peru e chamado aqui de grupo ‘musteloides’; 2. A amostra composta por indivíduos de Santa Cruz, na Bolívia, até 600 m de altitude, apresentou-se como um agrupamento divergente de ambos os grupos anteriormente referidos e trata-se de uma entidade taxonômica distinta, sendo o nome Galea demissa (Thomas, 1921) disponível, considerando que esta como sinônimo sênior de Galea spixii campicola Doutt, 1938; 3. O nome Galea spixii (Wagler, 1831), segundo os resultados aqui apresentados, deve ser utilizado para as populações do estado da Bahia, sendo sua localidade tipo em São Felipe, estado da Bahia, em acordo com Osgood (1915); 4. Galea flavidens (Brandt, 1935) não pôde ser morfologicamente delimitada em função de importantes fatores como descrição insuficientemente detalhada, ausência de um holótipo e da definição exata da localidade tipo, sendo um sinônimo de Galea spixii; 5. Populações do estado de Minas Gerais e do estados do norte do Nordeste do Brasil formam dois grupos morfológicos distintos de G. spixii que devem ser formalmente redescritos; 6. Galea musteloides como atualmente proposto inclui mais de um táxon que, de acordo com os resultados, pode incluir três espécies para a Argentina, Galea comes Thomas, 1919, G. leucoblephara (Burmeister, 1979), G. littoralis (Thomas, 1901), 7. Galea monasteriensis Salmsdorff et al., 2004 não foi morfologicamente distinguível das amostras associadas ao nome G. musteloides de localidades a oeste e sul da Bolívia acima de 2.000 m e deve ser considerada um sinônimo júnior desta. O gênero Galea Meyen, 1832 inclui quatro espécies recentes atualmente reconhecidas, G. spixii (Wagler, 1831), G. musteloides Meyen, 1832, G. flavidens (Brandt, 1935) e G. monasteriensis Salmsdorff et al., 2004, e erigidas com base em poucos espécimes. A nomenclatura desse gênero é confusa devido à dificuldade da delimitação morfológica das espécies. Assim, vários táxons são hoje considerados sinônimos, enquanto as espécies atuais foram fundamentadas em revisões não muito abrangentes ou na composição de catálogos de espécies. Assim, com o objetivo de reavaliar os caracteres utilizados para erigir as espécies e de conhecer a real variabilidade morfológica do gênero, foram empregadas duas abordagens metodológicas para as inferências taxonômicas: 1) a análise da morfometria linear de caracteres crânio-dentários e 2) a análise da morfometria geométrica do crânio, representando quase toda a distribuição do gênero Galea. As evidências morfológicas sugerem que: 1. O gênero Galea pode ser dividido em dois grandes grupos morfológicos, um localizado geograficamente a leste e mais ao norte, incluindo indivíduos provenientes de localidades do Brasil e chamado aqui de grupo ‘spixii’, e o outro à oeste e ao sul e composto por indivíduos provenientes de localidades da Bolívia acima dos 2.000 m de altitude, da Argentina e do Peru e chamado aqui de grupo ‘musteloides’; 2. A amostra composta por indivíduos de Santa Cruz, na Bolívia, até 600 m de altitude, apresentou-se como um agrupamento divergente de ambos os grupos anteriormente referidos e trata-se de uma entidade taxonômica distinta, sendo o nome Galea demissa (Thomas, 1921) disponível, considerando que esta como sinônimo sênior de Galea spixii campicola Doutt, 1938; 3. O nome Galea spixii (Wagler, 1831), segundo os resultados aqui apresentados, deve ser utilizado para as populações do estado da Bahia, sendo sua localidade tipo em São Felipe, estado da Bahia, em acordo com Osgood (1915); 4. Galea flavidens (Brandt, 1935) não pôde ser morfologicamente delimitada em função de importantes fatores como descrição insuficientemente detalhada, ausência de um holótipo e da definição exata da localidade tipo, sendo um sinônimo de Galea spixii; 5. Populações do estado de Minas Gerais e do estados do norte do Nordeste do Brasil formam dois grupos morfológicos distintos de G. spixii que devem ser formalmente redescritos; 6. Galea musteloides como atualmente proposto inclui mais de um táxon que, de acordo com os resultados, pode incluir três espécies para a Argentina, Galea comes Thomas, 1919, G. leucoblephara (Burmeister, 1979), G. littoralis (Thomas, 1901), 7. Galea monasteriensis Salmsdorff et al., 2004 não foi morfologicamente distinguível das amostras associadas ao nome G. musteloides de localidades a oeste e sul da Bolívia acima de 2.000 m e deve ser considerada um sinônimo júnior desta. O gênero Galea Meyen, 1832 inclui quatro espécies recentes atualmente reconhecidas, G. spixii (Wagler, 1831), G. musteloides Meyen, 1832, G. flavidens (Brandt, 1935) e G. monasteriensis Salmsdorff et al., 2004, e erigidas com base em poucos espécimes. A nomenclatura desse gênero é confusa devido à dificuldade da delimitação morfológica das espécies. Assim, vários táxons são hoje considerados sinônimos, enquanto as espécies atuais foram fundamentadas em revisões não muito abrangentes ou na composição de catálogos de espécies. Assim, com o objetivo de reavaliar os caracteres utilizados para erigir as espécies e de conhecer a real variabilidade morfológica do gênero, foram empregadas duas abordagens metodológicas para as inferências taxonômicas: 1) a análise da morfometria linear de caracteres crânio-dentários e 2) a análise da morfometria geométrica do crânio, representando quase toda a distribuição do gênero Galea. As evidências morfológicas sugerem que: 1. O gênero Galea pode ser dividido em dois grandes grupos morfológicos, um localizado geograficamente a leste e mais ao norte, incluindo indivíduos provenientes de localidades do Brasil e chamado aqui de grupo ‘spixii’, e o outro à oeste e ao sul e composto por indivíduos provenientes de localidades da Bolívia acima dos 2.000 m de altitude, da Argentina e do Peru e chamado aqui de grupo ‘musteloides’; 2. A amostra composta por indivíduos de Santa Cruz, na Bolívia, até 600 m de altitude, apresentou-se como um agrupamento divergente de ambos os grupos anteriormente referidos e trata-se de uma entidade taxonômica distinta, sendo o nome Galea demissa (Thomas, 1921) disponível, considerando que esta como sinônimo sênior de Galea spixii campicola Doutt, 1938; 3. O nome Galea spixii (Wagler, 1831), segundo os resultados aqui apresentados, deve ser utilizado para as populações do estado da Bahia, sendo sua localidade tipo em São Felipe, estado da Bahia, em acordo com Osgood (1915); 4. Galea flavidens (Brandt, 1935) não pôde ser morfologicamente delimitada em função de importantes fatores como descrição insuficientemente detalhada, ausência de um holótipo e da definição exata da localidade tipo, sendo um sinônimo de Galea spixii; 5. Populações do estado de Minas Gerais e do estados do norte do Nordeste do Brasil formam dois grupos morfológicos distintos de G. spixii que devem ser formalmente redescritos; 6. Galea musteloides como atualmente proposto inclui mais de um táxon que, de acordo com os resultados, pode incluir três espécies para a Argentina, Galea comes Thomas, 1919, G. leucoblephara (Burmeister, 1979), G. littoralis (Thomas, 1901), 7. Galea monasteriensis Salmsdorff et al., 2004 não foi morfologicamente distinguível das amostras associadas ao nome G. musteloides de localidades a oeste e sul da Bolívia acima de 2.000 m e deve ser considerada um sinônimo júnior desta. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The genus Galea Meyen, 1832 includes four currently recognized living species, G. spixii (Wagler, 1831), G. musteloides Meyen, 1832, G. flavidens (Brandt, 1935) and G. monasteriensis Salmsdorff et al., 2004, and erected on the basis of few specimens. The nomenclature of this genus is confused due to difficulty on the morphologic delimitation of the species. Thus, several taxa are considered synonymous, while the current species had been based on geographically and numerically limited revisions or on the species catalogue composition. Thus, with the objective to revaluate the used characters to erect the species and to know the actual morphological variability of this genus, two metodological approachs had been used: 1)the analysis of linear morphometry on craniodental characters, and 2) the analysis of the geometric morphometry of the skull, representing almost all the distribution of the genus Galea. The morphological evidences suggest that: 1. The genus Galea can be divided in two large groups, one located geographically east and more to the north, including individuals proceeding from localities of Brazil and here denominated group `spixii'. The other, to the west and south, composed by individuals proceeding from localities of Bolivia above the altitude 2,000 m, Argentina and Peru and here denominated ‘musteloides’ group; 2. The composed sample for individuals of Santa Cruz, in Bolivia, up to 600 m altitude was considered as divergent to both the groups previously related, and is a distinct taxonomic entity for which the name Galea demissa (Thomas, 1921) is available, considering that this is a senior synonymous of Galea spixii campicola Doutt, 1938; 3. The name Galea spixii, according to the results presented here,must be used for the populations of Bahia state, being its type locality at São Felipe, Bahia state,in agreement with Osgood (1915); 4. A number of reasons made it impossible to define morphologically Galea flavidens (Brandt, 1935): its poorly detailed description, the absence of holotype and inaccurate definition of the type locality, being this a synonym of Galea spixii; 5.Populations of the state of Minas Gerais and the states of the north Northeast of Brazil form two distinct morphologic groups that should formally be described; 6. Galea musteloides as currently considered includes more than one taxon, that in accordance with the results, may include three distinct taxa for Argentina: Galea comes Thomas, 1919, G. leucoblephara (Burmeister, 1979),G. littoralis (Thomas, 1901); 7. Galea monasteriensis was no clearly distinguishable of G.musteloides of the Bolivia above the altitude 2,000 m, being a junior synonym.
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Morfologia do sistema reprodutor masculino e dos espermatozoides em Nepomorpha e Cimicomorpha (Heteroptera) / Morphology of the male reproductive system and the spermatozoa in Nepomorpha and Cimicomorpha (Heteroptera)

Novais, Ademária Moreira 07 July 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-08-23T16:12:27Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3646112 bytes, checksum: f1a6c721888bd52e1c4afd8a86ddb623 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-23T16:12:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3646112 bytes, checksum: f1a6c721888bd52e1c4afd8a86ddb623 (MD5) Previous issue date: 2017-07-07 / A caracterização morfológica do sistema reprodutor e dos espermatozoides tem sido reconhecida como uma fonte de caracteres para análises taxonômicas e filogenéticas. Tal caracterização tem se mostrado uma importante ferramenta na elucidação de questões da biologia reprodutiva e sistemática de diversos grupos de insetos. Nesse contexto, descrevemos, usando as microscopias de luz e eletrônica de transmissão, a morfologia do sistema reprodutor e dos espermatozoides de Martarega bentoi (Notonectidae) e Ornithocoris pallidus (Cimicidae), contribuindo com dados relevantes para a sistemática e biologia reprodutiva destas famílias, bem como para Heteroptera em geral. Os testículos de M. bentoi, possuem dois folículos espiralados e forma de caracol. A disposição lado a lado de cistos com células germinativas nas diferentes fases da espermatogênese pode ser uma característica do gênero Martarega. Cada feixe contém 64 espermatozoides, medindo aproximadamente 2.800 μm. Os espermatozoides exibem características observadas, até o momento, apenas nesta espécie: (1) acrossomo extremamente longo, com duas regiões; (2) base do núcleo terminando abruptamente com duas cavidades onde estão inseridas os derivados mitocondriais. Os espermatozoides de M. bentoi possui derivados mitocondriais bastante assimétricos e exibem duas inclusões paracristalinas e pontes ligando-os ao axonema. Entre as espécies de Notonectidae observadas até o momento, algumas características parecem ser exclusivas de M. bentoi, por exemplo, o número de espermatozoides por cisto, o tamanho do espermatozoide, a assimetria em tamanho e forma dos derivados mitocondriais e a inserção destes na base do núcleo. No segundo capítulo descrevemos o sistema reprodutor e espermatozoides de O. pallidus. Cada um dos dois testículos tem sete folículos, os quais se esvaziam de espermatozoides após a maturação sexual, quando as vesículas seminais se tornam totalmente cheias de espermatozoides. Os espermatozoides de O. pallidus exibem ultraestrutura bastante semelhante àquela de outras espécies proximamente relacionadas à Cimicidae, nos levando a supor que, aparentemente, a inseminação traumática não exerceu qualquer pressão seletiva sobre a morfologia dessas células. Contudo a sua produção em grande quantidade e restrita à fase de maturação sexual dos machos nos parece ter relação à condição hematofágica do cimicídeos. Ainda, a uniformidade morfométrica observada nos espermatozoides dessa espécie pode ser decorrente do alto risco de competição espermática somada às condições inóspitas da cavidade hemocélica da fêmea. Com base em todos os dados apresentados, podemos concluir que o sistema reprodutivo masculino e os espermatozoides dessas duas espécies estudadas, mostraram características comuns aos demais Heteroptera, outras comuns às espécies mais próximas e, ainda, algumas que, até então, são exclusivas à cada uma dessas espécies. Essas informações podem contribuir para esclarecer questões da biologia reprodutiva e sistemática desses grupos de insetos. / The morphological characterization of the reproductive system and the spermatozoa has been recognized as a source to taxonomic and phylogenetic analysis. This characterization corresponds an important tool in the elucidation of questions of the reproductive biology and systematic of several groups of insects. In this context, using light and transmission electron microscopy we described the morphology of the male reproductive system and the spermatozoa of Martarega bentoi (Notonectidae) and Ornithocoris pallidus (Cimicidae), contribution in the systematic of these two families and in general to Heteroptera. The testes of M. bentoi have two spiral format follicles and are snail shape. The side-by-side arrangement of the germinative cells in different phases of the spermatogenesis may be a characteristic of the Martarega genus. Each bundle contains 64 sperm, measuring approximately 2,800 μm. The spermatozoa exhibit characteristics observed so far only in this species: 1) extremely long acrosome with two regions; 2) base of the nucleus ending abruptly with two cavities where the mitochondrial derivatives are inserted. The spermatozoa of M. bentoi have rather asymmetric mitochondrial derivatives and exhibit two paracrystalline inclusions and bridges linking them to the axoneme. Among the species Notonectidae observed to date, some characteristics appear to be unique to M. bentoi, for example, the number of spermatozoa per cyst size of the sperm, the asymmetry in size and shape of mitochondrial derivatives and their insertion in the base of the nucleus. In the second chapter we describe the reproductive system and spermatozoa of O. pallidus. Each testicle has seven follicles which become empty of reproductive cells after sexual maturation of the male, and then the vesicles have full of sperm cells. The spermatozoa of O. pallidus show ultrastructure similar with other related species with Cimicidae, which leading us to suppose that apparently the traumatic insemination does not selective pressure in the morphology of these cells. However, the production in big quantity of spermatozoa and its restriction at the sexual maturation phase seem be related with the hematophagic condition of the cimicids. Moreover, the morphometric uniformity of the spermatozoa observed in this species may bedue to the high risk of the sperm competition, and in addition to the inhospitable condition into the female hemocellic cavity. In base at the data presented, we can conclude that the male reproductive system and the spermatozoa of the four species studied exhibited common characters with the other Heteroptera, some ones common to the nearest species, and others ones that until then are unique to each species. This information can contribute to clarify issues of reproductive biology ans systematics of these groups of insects.
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Morfologia dos espermatozoides dos coleópteras Stictoleptura cordigera e Tribolium castaneum e o primeiro registro de gregarina em vesícula seminal de insetos / Sperm morphology of the Stictoleptura cordigera and Tribolium castaneum coleopteran and the first record of gregarina in seminal vesicle of insects

Santos, Glenda Samara Dias 03 April 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-08-25T11:22:31Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 12919697 bytes, checksum: 90e047b7478fcd5e467e720e7d491254 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-25T11:22:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 12919697 bytes, checksum: 90e047b7478fcd5e467e720e7d491254 (MD5) Previous issue date: 2017-04-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nesta tese descrevemos a morfologia dos espermatozoides dos coleópteras Stictoleptura cordigera (Cerambycidae) e Tribolium castaneum (Tenebrionidae) e, pela primeira vez, a ocorrência de parasitos Gregarina (Ascogregarina sp.) em vesícula seminal de insetos. Ao longo do processo evolutivo, os espermatozoides acumularam inúmeras variações morfológicas, tornando-se as células mais diversas dos metazoários, sendo especialmente observada nos insetos. Por essa razão, o conhecimento sobre a morfologia dessas células tem auxiliado extensivamente à sistemática de diversos grupos de insetos, podendo ser usado para distinguir diferentes níveis taxonômicos e, até mesmo, espécies filogeneticamente próximas. Dentre estes, os Coleoptera constituem a maior e mais significativa ordem em riqueza de espécies. E, como para a maioria dos grandes grupos, as suas relações filogenéticas permanecem controvérsias nos diversos níveis taxonômicos. Neste contexto, procuramos, através de diferentes métodos de microscopia, descrever a morfologia dos espermatozoides dos besouros S. cordigera e T. castaneum, buscando fornecer dados que possam contribuir na sistemática das famílias as quais pertencem, bem como dos Coleoptera em geral. Os espermatozoides de S. cordigera apresentaram: na região de cabeça, um acrossomo em duas camadas (vesícula acrossomal e perforatorium) e um núcleo alongado fortemente eletrondenso, e na região flagelar, um axonema com 9 + 9 + 2 microtúbulos, dois derivados mitocondriais assimétricos parcialmente cristalizados, e dois corpos acessórios levemente assimétricos, com duas regiões de densidades diferentes. Nessa espécie, a morfologia dos espermatozoides exibe estreita semelhança àquela descrita para curculionídeos, indicando uma estreita relação filogenética entre Chrysomeloidea e Curculionoidea. Os espermatozoides de T. castaneum, assim como os de S. cordigera, apresentaram, na região da cabeça, um acrossomo e um núcleo, e no flagelo, um axonema com a mesma organização microtubular, dois derivados mitocondriais assimétricos e dois corpos acessórios. Contudo, em T. castaneum, o acrossomo é do tipo três camadas (além da vesícula acrossomal e o perforatorium, apresenta um material extra-acrossomal), e os corpos acessórios exibem apenas a região de maior densidade. A presença de dois feixes de espermatozoides por cisto dispostos antiparalelamente, descrita para outros tenebrionídeos, foi aqui também observada. Ainda, nesses espécimes de T. castaneum, observamos degeneração em massa das células espermáticas em muitos cistos testiculares e, surpreendentemente, nas vesículas seminais, a presença de parasitos Gregarina. Os quais, segundo estudos morfológicos e moleculares, pertencem ao gênero Ascogregarina. / In this thesis we describe the sperm morphology of the coleopterans Stictoleptura cordigera (Cerambycidae) and Tribolium castaneum (Tenebrionidae) and, for the first time, the occurrence of Gregarina parasites in seminal vesicle of insects. Troughout the evolutionary process, the sperm cell accumulated numerous morphological variations, becoming the most diverse cells of the metazoan, being especially observed in the insects. For this reason, the knowledge about the morphology of these cells has extensively assisted the systematics of different insect groups, being used to distinguish different taxonomic levels and, even, close phylogenetically species. The Coleoptera comprise the largest and most significant order in species richness. And, as for most large groups, their phylogenetic relationships remain controversial at the various taxonomic levels. In this context, we describe the sperm morphology of the S. cordigera and T. castaneum beetles using different microscopy methods, searching to provide data that may contribute to the systematics of the families that belong to them, as well as to Coleoptera in general. The spermatozoa of S. cordigera exhibited: in the head region, an acrosome in two layers (acrosomal vesicle and perforatorium) and an elongate nucleus strongly electron-dense; in the flagellar region, an axoneme with 9 + 9 + 2 microtubules, two partially crystallized asymmetric mitochondrial derivatives, and two slightly asymmetric accessory bodies with two regions of different densities. In this species, the sperm morphology exhibits close similarity to that described for Curculionidae, indicating a close relationship between Chrysomeloidea and Curculionoidea. The spermatozoa of T. castaneum, as those of S. cordigera, showed an acrosome and a nucleus in the head region, and in the flagellum, an axoneme with the same microtubular organization, two asymmetric mitochondrial derivatives and two accessory bodies. However, in T. castaneum, the acrosome is of the three-layer type (besides the acrosomal vesicle and the perforatorium, an extra-acrosomal material), and the accessory bodies exhibit only the greater density region. The presence of two bundles of spermatozoa per cyst arranged antiparallelly, described for other tenebrionids, was also observed in this beetle. Furthermore, in these T. castaneum specimens, we observed a mass degeneration of spermatic cells in many testicular cysts, and, surprisingly, in the seminal vesicles, the presence of Gregarina parasites. Molecular and morphological studies indicated that these parasites belong to the genus Ascogregarina.
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Clonagem, avaliação de SNPs e expressão heteróloga da ATP Difosfohidrolase 2 (NTPDase 2) das cepas ET e NSL de Leishmania (Viannia) braziliensis / Cloning, SNPs evaluation and heterologous expression of ATP Diphosphohydrolase 2 (NTPDase 2) from Leishmania (Viannia) braziliensis ET and NSL strains

Torres, Nancy da Rocha 24 July 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-11-23T11:23:38Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2655439 bytes, checksum: 58c32022602f449df5cb35b2f312dd2c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-23T11:23:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2655439 bytes, checksum: 58c32022602f449df5cb35b2f312dd2c (MD5) Previous issue date: 2017-07-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As leishmanioses compreendem um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e transmitidas pela picada de fêmeas de insetos flebotomíneos. Apresentam diferentes formas de manifestações clínicas de acordo com a espécie envolvida, podendo apresentar sintomatologia mais severa correlacionada à infecção por cepas mais virulentas. Estudos indicam que L. braziliensis, principal agente da leishmaniose cutânea e mucocutânea no Brasil, possui uma diversidade intra-espécie e que diferentes cepas estão relacionadas a diferenças na virulência, podendo influenciar o desenvolvimento de diferentes formas clínicas. Foi observado que as cepas ET e NSL apresentam características polares quanto à virulência e infecciosidade em modelo murino. Além disso, foi observado que essas cepas diferem na hidrólise de nucleotídeos extracelulares e que a alta taxa de hidrólise de ATP se correlaciona com a cepa NSL, de maior virulência. O mesmo trabalho identificou a presença de SNPs não silenciosos na sequência da NTPDase2 de NSL, mas nenhuma correlação com a atividade de hidrólise de nucleotídeos, virulência e infectividade foi observada. Considerando papel das NTPDases de Leishmania na hidrólise de nucleotídeos extracelulares e na modulação da resposta imune do hospedeiro, o objetivo desse trabalho consistiu em investigar a relação desses polimorfismos com a atividade da enzima NTPDase2, visando compreender as diferenças de hidrólise de nucleotídeos e virulência previamente observados. Nesse trabalho, a região que codifica para o ectodomínio da enzima NTPDase2 das cepas ET e NSL foi isolado e clonado em vetor bacteriano e a sequência correspondente ao ectodomínio de ET/NSL-NTPDase2 foi clonada no vetor pET21b, expressa e purificada. Análises de polimorfismos nas sequências indicam que os clones ET apresentam apenas SNPs silenciosos nas posições 861 e 879. Diferentemente, alguns clones NSL apresentam sequência idêntica à de ET e outros possuem SNPs nas posições 213, 296, 377, 554 e 1126, mudando os aminoácidos nas posições 99, 126, 185 e 376. Avaliando a estrutura 3D das proteínas, foi observado que a maioria das mutações são externas à enzima e que a mutação T376A se localiza em uma região predita como importante para a ligação ao substrato. Juntos, esses resultados levantam questões importantes acerca da influência desses SNPs na estrutura e atividade da enzima, que podem nortear experimentos futuros, a fim de elucidar o papel de variantes genéticas para a enzima NTPDase2 nos fenômenos observados para essas duas cepas em L. braziliensis. / Leishmaniasis comprises a set of diseases caused by Leishmania protozoa and transmitted by the bite of females of phlebotomine insects. They present different clinical outcomes according to the species and may present more severe symptomatology correlated to infection by more virulent strains. Studies indicate that L. braziliensis, the main agent of cutaneous and mucocutaneous leishmaniasis in Brazil, has an intra-species diversity and different strains are related to differences in virulence, who affects the development of different clinical forms. It was observed that the ET and NSL strains have polar characteristics regarding virulence and infectivity in murine model. Furthermore, it was observed that these strains differ in hydrolysis of extracellular nucleotides and the high rate of hydrolysis of ATP correlates with the NSL, the higher virulence strain. The same work identified non-silent SNPs in NTPDase2 sequence, but no correlation with nucleotide hydrolysis activity, virulence and infectivity was observed. Considering the role of Leishmania NTPDases in hydrolysis of extracellular nucleotides and modulation of the host immune response, the aim of this work was to investigate the relationship of these polymorphisms with the activity of the enzyme NTPDase2, in order to understand the differences of nucleotide hydrolysis and virulence previously observed. In this work, the coding region corresponding to ectodomain NTPDase2 from ET and NSL strains was isolated and cloned into a bacterial vector and the sequence corresponding to the ET / NSL-NTPDase2 ectodomain expressed and purified. Analysis of polymorphisms in the sequences indicates that all ET clones present only silent SNPs at positions 861 and 879. In contrast, some NSL clones have a sequence identical to ET and others have SNPs at positions 213, 296, 377, 554 and 1126, changing amino acids at positions 99, 126, 185 and 376. The 3D structure of the proteins, show that most mutations are external to the enzyme and the T376A mutation is located in a predicted region as important for substrate binding. Together, these results raise important questions about the influence of these SNPs on the structure and activity of the enzyme that can guide future experiments in order to elucidate the role of genetic variants for the enzyme NTPDase2 in the phenomena observed for these two strains in L. braziliensis.
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Desenvolvimento e avaliação da imunogenicidade de uma vacina de DNA tetravalente combinada com adjuvantes genéticos contra os vírus dengue / Development and evaluation of immunogenicity of a tetravalent DNA vaccine combined with genetic adjuvants against dengue virus

Pessoa, Carine Ribeiro 28 June 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-12-20T11:49:38Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1906265 bytes, checksum: d03123d89fdf5db4a6099443668ff7ec (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-20T11:49:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1906265 bytes, checksum: d03123d89fdf5db4a6099443668ff7ec (MD5) Previous issue date: 2016-06-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A dengue é a mais importante arbovirose que afeta o homem e o aumento crescente de casos nas áreas endêmicas bem como a possível expansão da área de risco de infecção tem causado preocupação em todo o mundo. Atualmente, as medidas de controle da doença são baseadas no controle do vetor, mosquitos do gênero Aedes sendo que estas não se mostraram eficientes, uma vez que o número de infecções aumentaram cerca de 30 vezes nos últimos 50 anos. Os vírus dengue possuem quatro sorotipos DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 e uma infecção com um sorotipo promove imunidade protetora contra infecções com o mesmo sorotipo. Numa segunda infecção com um sorotipo heterólogo, os anticorpos não-neutralizantes produzidos na primeira infecção podem aumentar o número de células infectadas e assim, exacerbar a resposta imune. Esse fenômeno, conhecido por ADE (antibody dependent enhancement) está relacionado com as formas graves da doença e por essa razão, uma vacina eficiente contra dengue deve ser tetravalente. Este trabalho tem o objetivo de construir uma vacina de DNA tetravalente contra a dengue e, adicionalmente desenvolver adjuvantes genéticos para aprimorar a imunogenicidade dessa vacina. Para isso, as sequências de DNA correspondentes ao domínio III da proteína E dos quatro sorotipos dos vírus da dengue foram clonadas num mesmo vetor de expressão. Para o desenvolvimento de adjuvantes genéticos, genes das citocinas GM-CSF, IL-7 e IL-15 foram clonados separadamente em plasmídeo de expressão de modo que diferentes associações dos adjuvantes genéticos pudessem ser avaliadas com o plasmídeo vacinal. A avaliação da imunogenicidade da vacina de DNA tetravalente e sua associação com os diferentes adjuvantes mostrou que houve uma resposta linfoproliferativa contra as proteínas prM e E recombinantes de DENV-3, sendo os esplenócitos oriundos dos grupos que receberam pVAX-EDIII1-4 e pVAX-IL15, pVAX-EDIII1-4 e pVAX-GMCSF e pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL7 apresentaram maior resposta quando re-estimulados in vitro. Também foi observado um aumento no número de células B nos grupos vacinados com pVAX-EDIII1-4 e pVAX-GMCSF e pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX- IL15. Na subpopulação de células T CD4 houve incremento no grupo imunizado com pVAX-EDIII1-4 e GMCSF e as células T CD8, no grupo imunizado com pVAX- EDIII1-4 e pVAX-IL7. Observou-se um aumento na subpopulação de linfócitos T CD8 CD44+ CD62L- (TEM-memória efetora) nos grupos imunizados com pVAX-EDIII1-4 e pVAX-IL7 e pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL7. Em relação à memória central (TCM - CD44+ CD62L+) T CD4 e T CD8 o maior aumento se deu no grupo imunizado com pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL15. As células naïve T CD4 e T CD8 também estão aumentadas no grupo imunizado com pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL15. No ensaio de neutralização in vivo com DENV-2, observou-se 60% de proteção nos animais que tiveram o vírus neutralizado com o soro dos animais vacinados com o pVAX-EDIII1-4 e pVAX-IL7; 40% de proteção nos animais que tiveram o vírus neutralizado pelo soro dos animais vacinados com o pVAX- EDIII1-4; pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL7; pVAX-EDIII1-4, pVAX- GMCSF e pVAX-IL15. No mesmo ensaio utilizando DENV-1, podemos observar que o grupo cujo vírus foi neutralizado com o soro dos animais vacinados com pVAX-EDIII1- 4 e pVAX-IL7 a sobrevivência foi de 80% e de 60% nos grupos que receberam o vírus neutralizado com o soro dos animais vacinados com apenas o pVAX-EDIII1-4, pVAX- EDIII1-4 e pVAX-GMCSF, pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL7 e pVAX- EDIII1-4, pVAX-GMCSF e pVAX-IL15. Esses resultados mostram que a vacina foi capaz de induzir uma resposta imune e que os adjuvantes testados auxiliaram essa resposta. / Dengue is the most important arboviral disease that affects humans and the increasing number of cases in endemic areas and the possible expansion of the infection risk area has caused concern around the world. Currently, the disease control measures are based on the vector control, the genus Aedes mosquitoes and these were not effective, since the infection numbers have increased about 30 times in the last 50 years. Dengue viruses have four serotypes DENV-1, DENV-2, DENV-3 and DENV-4 and infection with one serotype promote protective immunity against infection with the same serotype. In a second infection with a heterologous serotype, non-neutralizing antibodies produced in the first infection may increase the number of infected cells and thus exacerbate immune response. This phenomenon, known as ADE (antibody dependent enhancement) is related to the severe forms of the disease and for this reason, an effective vaccine against dengue should be tetravalent. This work aims to build a tetravalent DNA vaccine against dengue and additionally develop genetic adjuvants to enhance the immunogenicity of the vaccine. For this, DNA sequences corresponding to the domain III of the E protein of all four serotypes of dengue virus were cloned into the same expression vector. For the development of genetic adjuvants, genes of cytokines GM-CSF, IL-7 and IL-15 were separately cloned into the expression plasmid so that different associations of genetic adjuvants could be evaluated with the plasmid vaccine. The evaluation of the immunogenicity of the tetravalent vaccine DNA and its association with different adjuvants showed that there was a lymphoproliferative response against the proteins prM and E of DENV-3, and the splenocytes coming from the groups that received pVAX-EDIII1-4 and pVAX-IL15, pVAX-EDIII1-4 and pVAX- GMCSF and pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF and pVAX-IL7 showed higher response when re-stimulated in vitro. It can also be seen that B cells were increased in the groups vaccinated with pVAX-EDIII1-4 and pVAX-GMCSF and pVAX-EDIII1-4, pVAX-IL15 and pVAX-GMCSF. CD4+ T cell subpopulation was increased in the group immunized with pVAX-EDIII1-4 and pVAX-GMCSF while CD8 + T cells, in the group immunized with pVAX-EDIII1-4 and pVAX-IL7. We observed an increase in lymphocyte subpopulation of CD8 CD44+ CD62L- (effector memory-TEM) in the groups immunized with pVAX-EDIII1-4 and pVAX-IL7 and pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF and pVAX- IL7. Regarding the central memory (T CM - CD44+ CD62L+) CD4 and CD8 T cells the largest increase was in the group immunized with pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF and pVAX-IL15. The naïve CD4 and CD8 T cells are also increased in the group immunized with pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF and pVAX-IL15. In the neutralization test in vivo with DENV-2, there was 60% protection in animals that had neutralized the virus with the serum of animals immunized with pVAX-EDIII1-4 and pVAX-IL7; 40% protection in animals in which the virus neutralized by the serum of animals immunized with pVAX-EDIII1-4; pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF and pVAX-IL7; pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF and pVAX-IL15. In the same assay using DENV-1, we can observe that the group which virus was neutralized with serum from animals vaccinated with pVAX- EDIII1-4 and pVAX-IL7 survival was 80% and 60% in the groups receiving the neutralized virus with serum from animals vaccinated with pVAX-EDIII1-4, pVAX- EDIII1-4 and pVAX-GMCSF, pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF and pVAX-IL7 and pVAX-EDIII1-4, pVAX-GMCSF and pVAX -IL15. These results showed that DNA vaccine was able to induce an immune response and this response was aided by adjuvants tested.
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A enzima histidinol desidrogenase de mycobacterium tuberculosis como alvo para o desenvolvimento de drogas : caracteriza??o bioqu?mica

Nunes, Jos? Eduardo Sacconi 15 April 2011 (has links)
Submitted by PPG Biologia Celular e Molecular (bcm@pucrs.br) on 2018-07-26T14:44:00Z No. of bitstreams: 1 JOSE_EDUARDO_SACCONI_NUNES_DIS.pdf: 1721834 bytes, checksum: 00ef2ffd5994d7fa6e05348a79aaced6 (MD5) / Approved for entry into archive by Sheila Dias (sheila.dias@pucrs.br) on 2018-07-31T14:27:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JOSE_EDUARDO_SACCONI_NUNES_DIS.pdf: 1721834 bytes, checksum: 00ef2ffd5994d7fa6e05348a79aaced6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-31T14:47:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JOSE_EDUARDO_SACCONI_NUNES_DIS.pdf: 1721834 bytes, checksum: 00ef2ffd5994d7fa6e05348a79aaced6 (MD5) Previous issue date: 2011-04-15 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / In 2009, tuberculosis (TB) was responsible for 1.3 million deaths worldwide. The incidence rates reached 9.4 millions and the World Health Organization (WHO) estimative indicates that one third of the world population is infected by Mycobacterium tuberculosis, the main agent responsible for the disease. The lack of new drugs released on market, the long period treatment presenting side effects (causing the abandon by the patients) and the cases with HIV co-infection contributed to the appearance of multi drug resistant strains (MDR-TB) and extensively drug resistant strains (XDR-TB). It's clear, thus, that the development of new drugs to fight TB is necessary and fundamental to the success in eradicating this disease. The histidine biosynthesis pathway emerge in this context offering attractive targets, given that its present in prokaryotes, lower eukaryotes and plants, but absent in animals. The last enzyme in the route is called Histidinol Dehydrogenase and is responsible for the conversion of L-Histidinol into LHistidine. Its essentiality to the bacilli was confirmed by gene knockout, confirming its potential for the development of inhibitory compounds. In this work, a purification protocol was developed, producing the enzyme in the homogeneous form in quantities sufficient to carry its biochemical characterization. The enzyme needs a divalent metal ion in the active site to catalyze the reaction. The kinetic constants were determined, as well as the mechanism, the pH rate profiles and the interaction of its substrates and products by isothermal titration calorimetry. A tridimensional model for its structure was constructed by sequence homology, allowing the analysis of the interaction of the substrates and metal in the active site. The results obtained will allow the rational design of molecules that act as inhibitors. / Em 2009 a tuberculose (TB) foi respons?vel por 1,3 milh?es de mortes no mundo inteiro. A incid?ncia de casos chegou ao patamar de 9,4 milh?es e as estimativas da Organiza??o Mundial da Sa?de (OMS) indicam que aproximadamente 1/3 da popula??o mundial est? infectada pelo Mycobacterium tuberculosis, principal agente causador da doen?a. A falta de novas drogas no mercado, o tratamento longo e com efeitos colaterais (levando ao abandono por parte dos pacientes) e os quadros de co-infec??o com HIV tem colaborado para o surgimento de novas cepas resistentes as drogas atualmente em uso (MDR-TB e XDR-TB). Fica claro, portanto, que o desenvolvimento de novas drogas para o combate da TB ? necess?rio e fundamental para que se tenha sucesso na erradica??o desta doen?a. A via de bioss?ntese de histidina aparece nesse contexto oferecendo alvos atrativos, visto que est? presente em organismos procari?ticos, em organismos eucari?ticos inferiores e em plantas, mas ausente em animais. A ?ltima enzima pertencente ? via ? chamada de Histidinol Desidrogenase e ? respons?vel pela convers?o de L-Histidinol em L-Histidina. Sua essencialidade para a viabilidade do bacilo foi comprovada atrav?s de nocaute g?nico, confirmando sua potencialidade para o desenvolvimento de compostos inibidores de sua atividade. Neste trabalho, um protocolo depurifica??o foi desenvolvido, produzindo a enzima na forma homog?nea em quantidades suficientes para realizar a caracteriza??o bioqu?mica da mesma. A enzima necessita de um ?on met?lico divalente no s?tio para catalisar a rea??o. Suas constantes cin?ticas foram determinadas, assim como o mecanismo, os perfis de pH, e a intera??o com os substratos e produtos atrav?s de calorimetria de titula??o isot?rmica. Um modelo tridimensional da sua estrutura foi constru?do por homologia de sequ?ncia, permitindo uma an?lise da intera??o dos substratos e do metal no s?tio ativo da enzima. Os resultados obtidos permitir?o o desenho racional de mol?culas que atuem como inibidores.
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Identifica??o e caracteriza??o das esp?cies de flebotom?neos (Diptera: Psychodidae), infectadas por Leishmania spp., na localidade Praia das Pombas, Viam?o, Rio Grande do Sul, Brasil

Lindholz, Catiele Gobetti 27 March 2015 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-03-20T14:23:49Z No. of bitstreams: 1 DIS_CATIELI_GOBETTI_LINDHOLZ_COMPLETO.pdf: 610881 bytes, checksum: 802c9e980339f9212a7fbe652acc4378 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-20T14:23:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_CATIELI_GOBETTI_LINDHOLZ_COMPLETO.pdf: 610881 bytes, checksum: 802c9e980339f9212a7fbe652acc4378 (MD5) Previous issue date: 2015-03-27 / The Leishmaniasis is a complex of diseases caused by protozoa of the genus Leishmania spp., observed in the promastigote forms (flagellated, extracellular) in invertebrate hosts, and amastigote forms (no scourge, intracellular required) in vertebrates. Nowadays, these diseases are distributed in 88 countries in the Americas, Africa, India, Asia and the Mediterranean. According to the World Health Organization, 500.000 and 1.5 million new cases, respectively of Visceral Leishmaniasis and Cutaneous Leishmaniasis occur annually, and considered one of the infectious and parasitic diseases of major global impact. Transmitted at the moment the blood feeding by the female sandflies (Diptera: Psychodidae), Leishmaniasis is the shown to expand in all regions of Brazil, placing the country among the five most affected in the world. In Brazil, many studies have been carried out to elucidate the species responsible for the transmission of Leishmania spp., and consequently, prescribe important areas of to public health. However, these approaches are uncommon in the Rio Grande do Sul state. This study aimed to investigate the sandfly species occurring in a rural area in Itapu? district, city of Viam?o, metropolitan region of Porto Alegre, and verify the presence of DNA of Leishmania spp. in captured females. The collections were carried out with CDC light traps in intradomicile, peridomicile and forest remnants to verify possible population or species differences among the sites. The captures occurred for three consecutive nights, from May 2013 to April 2014. The sandflies were identified and females were grouped in pools of five animals each, according to the species. A total of 516 phlebotomines were captured, pertaining belonging to the Lutzomyia neivai (37.2%), Lutzomyia migonei (34.5%), Lutzomyia fischeri (21.7%), and Lutzomyia lanei (6.5%). For DNA extraction, 245 females were used. Fragments of 120 bp of conserved region of Leishmania kinetoplast were amplified from samples of Lutzomyia neivai, L. fischeri and L. migonei. / As Leishmanioses s?o um complexo de doen?as causadas por protozo?rios do g?nero Leishmania spp., observados nas formas promastigota (flagelada, extracelular) nos hospedeiros invertebrados, e forma amastigota (aus?ncia de flagelo, intracelular obrigat?rio) nos vertebrados. Atualmente, estas doen?as encontram-se distribu?das em 88 pa?ses nas Am?ricas, ?frica, ?ndia, ?sia e Mediterr?neo. Segundo a Organiza??o Mundial da Sa?de (OMS), estima-se que 500 mil novos casos de Leishmaniose Visceral (LV) e 1,5 milh?es de novos casos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) ocorram anualmente, sendo considerada uma das doen?as infecto-parasit?rias de maior incid?ncia mundial. Transmitidas no momento do repasto sangu?neo pelas f?meas de flebotom?neos (Diptera: Psychodidae), as Leishmanioses se mostram em expans?o em todas as regi?es brasileiras, colocando o pa?s entre os cinco mais afetados no mundo. No Brasil, muitas pesquisas t?m sido desenvolvidas no intuito de esclarecer as esp?cies respons?veis pela transmiss?o de Leishmania spp., e consequentemente, apontar ?reas de import?ncia ? sa?de p?blica. A LTA chegou a capital do RS em 2002 e ainda s?o escassos os estudos de esp?cies transmissoras neste Estado. Este estudo teve como objetivo investigar as esp?cies de flebotom?neos ocorrentes em uma localidade rural no distrito de Itapu?, munic?pio de Viam?o, regi?o metropolitana de Porto Alegre, e verificar, a presen?a de DNA de Leishmania spp. nas f?meas capturadas. As capturas foram realizadas com armadilhas luminosas tipo CDC (Center for Diseases Control) em ambiente intradomiciliar, peridomiciliar e mata, a fim de verificar poss?veis diferen?as populacionais e/ou espec?ficas entre os locais. As capturas ocorreram durante tr?s noites consecutivas, no per?odo de Maio de 2013 a Abril de 2014. Os flebotom?neos coletados foram identificados taxonomicamente e as f?meas foram agrupadas em pools de cinco indiv?duos cada, de acordo com esp?cie. Um total de 516 flebotom?neos foi capturado, pertencentes ?s esp?cies Lutzomyia neivai (37,2%), Lutzomyia migonei (34,5%), Lutzomyia fischeri (21,7%), e Lutzomyia lanei (6,5%). Para extra??o de DNA foram utilizadas 245 f?meas. Foram amplificados fragmentos de 120 pares de bases referentes ? regi?o conservada do kDNA de Leishmania em amostras de Lutzomyia neivai, Lutzomyia fischeri e Lutzomyia migonei.
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Sistemática molecular e evolução do clado Plebeia: análises baseadas em filogenia e datação molecular da tribo Meliponini / Molecular systematics and evolution of Plebeia clade: analysis based on phylogeny and molecular dating of the Meliponini tribe

Werneck, Hugo de Azevedo 03 November 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-03-24T16:27:09Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3327901 bytes, checksum: 1bdbba7554cfc67e53033c656a5abe84 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-24T16:27:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3327901 bytes, checksum: 1bdbba7554cfc67e53033c656a5abe84 (MD5) Previous issue date: 2016-11-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As abelhas sem ferrão são importantes polinizadores dos ecossistemas onde ocorrem. Atualmente, possuem distribuição pantropical com registros em algumas regiões subtropicais. Registros fósseis sugerem que Meliponini tenha ocupado as regiões Neártica, no final do Cretáceo, e Paleártica durante o Paleogeno e início do Neogeno. O início da diversificação de Meliponini ainda é controverso, embora estudos anteriores tenham estimado para o final do Cretáceo superior. O clado Plebeia é composto pelos gêneros Plebeia, Lestrimelitta e Friesella. Estudos baseados em morfologia sempre consideraram Plebeia como um gênero monofilético. No entanto, filogenias baseadas em sequências de DNA têm considerado Plebeia como polifilético. Sendo assim, a presente tese teve como objetivo utilizar um amplo conjunto de dados moleculares oriundo de sequências parciais de genes nucleares e mitocondriais, a fim de estudar a filogenia de Meliponini com ênfase no clado Plebeia, para que dessa forma fossem realizadas inferências a respeito da evolução dessas abelhas no espaço e no tempo. No Capítulo 1 nós testamos a monofilia de Plebeia a partir de uma ampla filogenia da tribo Meliponini baseada em genes nucleares (EF-1α, ArgK, Opsin e 28S) e mitocondriais (CytB e 16S). Nossa amostragem abrange todas as regiões de ocorrência de Plebeia. Nós sequenciamos 76 terminais, incluindo 27 das 40 espécies descritas para Plebeia, cinco espécies de Lestrimelitta e cinco amostras de localidades diferentes do gênero monotípico Friesella. O conjunto de dados concatenado é composto por 4.112 pares de bases. Nossos resultados reforçam a polifilia de Plebeia e a monofilia de Lestrimelitta e Friesella. Foi possível reconhecer dois clados de Plebeia (I e II), com Lestrimelitta e Friesella entre eles (Plebeia I, (Friesella, (Lestrimelitta + Plebeia II))). As implicações dos nossos resultados para classificação do grupo aqui estudado foram discutidas. Por fim, foram feitos comentários sobre os grupos e as espécies de Plebeia. No Capítulo 2, nós utilizamos uma ampla filogenia da tribo Meliponini com datações moleculares utilizando fósseis como pontos de calibração, o que permitiu inferir sobre o início da história evolutiva de toda a tribo, além de reconstruir a história biogeográfica do clado Plebeia. Nossos resultados apontam a América do Sul como centro de origem das abelhas sem ferrão durante o Maastrichtiano no final do Cretáceo (ca 70 Ma). O clado Plebeia se originou na sub-região Paranaense durante o Oligoceno (ca 28 Ma), com as primeiras dispersões para a Amazônia e México durante o início do Mioceno, e posteriores dispersões para a Amazônia, sub-região Chaquenha, Domínio do Pacífico e Mesoamericano durante o Tortoniano (ca 10 Ma). E, por fim, nossos dados também sugerem que elementos da fauna sul-americana de Meliponini se dispersaram da região Neotropical para a Neártica muito antes das datas estimadas para o fechamento do Istmo do Panamá, o que reforça a hipótese de rotas transoceânicas do início do Mioceno. / Stingless bees are important pollinators in tropical ecosystems. They are currently pantropical distributed, being also registered in some subtropical regions. Fossils records suggest that Meliponini have inhabited Neartic region in the end of Cretaceous, and Paleartic region during Paleogene and the beginning of Neogene. The starting point of its diversification is still controversial, though previous studies have estimated it to the end of upper Cretaceous. Plebeia clade is composed of the genera Plebeia, Lestrimelitta and Friesella. Studies based on morphology have always considered Plebeia as a monophyletic genus. Phylogenies based on DNA sequences have, however, considered Plebeia as polyphyletic. Thus, the aim of this thesis was to use a wide set of molecular data from partial sequences of nuclear and mitochondrial genes to study Meliponini’s phylogeny focusing on Plebeia clade, enabling inferences on their evolution through space and time. On Chapter 1, we tested the monophyly of Plebeia based on a broad phylogeny of Meliponini tribe set from nuclear (EF-1α, ArgK, Opsin and 28S) and mitochondrial (CytB and 16S) genes. Our data set comprises all regions where Plebeia can be found We have sequenced 76 terminals, including 27 from the 40 species described for Plebeia, five species of Lestrimelitta and five samples of the monotypic genus Friesella from different locations. The concatenated data set is composed of 4112 base pairs. Our results support the polyphyly of Plebeia and the monophyly of Lestrimelitta and Friesella. It was possible to recognize two clades of Plebeia (I and II), with Lestrimelitta and Friesella among them (Plebeia I, (Friesella, (Lestrimelitta + Plebeia II))). We have also discussed the implications of our results towards a classification of the group. On Chapter 2, we use a broad phylogeny of Meliponini tribe with molecular dating, and/with fossils as calibrating points, enabling inferences on the beginning of its evolutionary history. It was also possible to reconstruct the biogeographical history of Plebeia clade. Our results suggest South America as the center of origin of stingless bees during the Maastrichtian in upper Cretaceous (⁓70 Ma). Plebeia clade has its origins in the Paranaense sub-region during the Oligocene (⁓28 Ma), with its first dispersions to the Amazon sub-region and Mexico during the Miocene. The posterior dispersions wereto the Chacoan sub-region, Pacific and the Mesoamerican Dominion during the Tortonian (⁓10 Ma). Finally, our data also suggest that elements from the South-American fauna of Meliponini have dispersed from the Neotropical region to the Neartic long before the estimated date to the closing of Isthmus of Panama, endorsing the hyphothesis of transoceanic routes in early Miocene.
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Avaliação do efeito inibitório de análogos da indan-1,3- diona contra a protease do vírus West Nile e antiviral contra os vírus Dengue e Zika / Evaluation of the inhibition effect of indan-1,3-dione analogs against West Nile Virus protease and antiviral against Dengue and Zika virus

Oliveira, Ana Flávia Costa da Silveira 20 February 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-04-27T11:50:57Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1098371 bytes, checksum: c10e5cfb5ddc01352ee2d610856b7265 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-27T11:50:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1098371 bytes, checksum: c10e5cfb5ddc01352ee2d610856b7265 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os flavivirus West Nile (WNV), Dengue (DENV) e Zika (ZIKV) são causadores de doenças de importância epidemiológica global. Cerca de 50-100 milhões de novas infecções por DENV são estimadas para ocorrer anualmente em mais de 100 países endêmicos, com uma maior propagação documentada para áreas anteriormente não afetadas. WNV é atualmente a causa mais comum de doença neurológica causada por um arbovírus no mundo. ZIKV está associado com um aumento significativo do número de crianças nascidas com microcefalia e distúrbios neurológicos, como a síndrome de Guillain-Barré. Apesar de alguns flavivirus já apresentarem vacinas disponíveis, DENV, WNV e ZIKV ainda não apresentam vacinação eficiente e global. Diante dos desafios para o desenvolvimento de uma vacina, pesquisas para terapias antivirais têm se tornado relevantes, principalmente para casos graves das três doenças. As proteínas virais NS3 e E são alvos moleculares particularmente interessante para compostos antiflavivirais devido aos seus papéis centrais no ciclo de vida viral. Neste trabalho, derivados da indan-1,3-diona foram testados contra esses alvos. Foi realizado ensaio enzimático com a protease de WNV; ensaios virucida, pré-tratamento e pós-tratamento em células Vero com os vírus DENV e ZIKV; além de estudo de docking para a proteína E do DENV e ZIKV e protease de WNV. A indan-1,3-diona (12) se destacou apresentando alta taxa de inibição viral e baixa toxicidade contra WNV, DENV e ZIKV, atuando como inibidor alostérico da protease de WNV e por neutralização direta do DENV e ZIKV. Sendo uma molécula obtida por um novo e mais eficiente processo sintético, é promissora e sua avaliação e aprimoramento devem ser continuadas na cadeia de etapas de validação para uma nova droga antiviral. / The flaviviruses West Nile (WNV), Dengue (DENV) and Zika (ZIKV) cause diseases of global epidemiological importance. About 50-100 million of new DENV infections are estimated for a yearly total of 100 endemic countries, with a further documented spread to previously unaffected areas. WNV is currently the most common cause of neurological disease caused by an arbovirus in the world. ZIKV is associated with a significant increase in the number of children born with microcephaly and neurological disorders, such as Guillain-Barré syndrome. Although some flaviviruses already have available vaccines, DENV, WNV and ZIKV still do not have efficient and global vaccination. Facing the challenges for the development of a vaccine, the trials for antiviral therapies has made relevant, especially for the severe cases of the three diseases. The NS3 and E viral proteins are interesting molecular target for antiflaviviral compounds due to their central roles on the viral life cycle. In this work, indan-1,3-dione derivatives were tested against these targets. An enzymatic assay was performed with a WNV protease; virucidal, pre-treatment and post-treatment assays in Vero cells with the DENV and ZIKV viruses was performed; in addition to molecular docking for an E protein of DENV and ZIKV and WNV protease. Indan-1,3-dione (12) has been shown to have high viral inhibition rate and low toxicity against WNV, DENV and ZIKV, acting as an allosteric inhibitor of WNV protease and by direct neutralization of DENV and ZIKV. Being a molecule obtained by a new and more efficient synthetic process, it is promising and its evaluation and improvement should be continued in the chain of validation steps for a new antiviral drug.

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