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Atividade nervosa simpática em pacientes com síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis: estudo comparativo com marcadores inflamatórios / Sympathetic nervous activity in patients with acute coronary syndromes: a comparative study with inflammatory biomarkersMoreira, Humberto Graner 26 April 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Em pacientes com síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis (SIMI), tanto a hiperatividade simpática quanto a resposta inflamatória exacerbada se associam a pior prognóstico. No entanto, ainda é desconhecido se existe alguma correlação entre esses dois marcadores de evolução desfavorável. OBJETIVOS: Correlacionar a atividade nervosa simpática muscular com marcadores inflamatórios nas fases precoce e tardia de pacientes portadores de SIMI. MÉTODOS: Pacientes hospitalizados com diagnóstico de SIMI e evolução favorável foram incluídos de forma prospectiva desde que apresentassem idade entre 18 e 65 anos e aterosclerose coronária comprovada por cinecoronariografia. Logo após a inclusão no estudo foram coletadas informações basais, e no quarto dia (± 1 dia) de internação os pacientes foram submetidos à avaliação da ANSM e coleta concomitante de amostra sanguínea para dosagem de proteína CReativa ultrassensível (PCR-us), interleucina-6 (IL6), e fosfolipase A2 associada à lipoproteína (Lp-PLA2). ANSM foi obtida pela técnica de microneurografia do nervo fibular. As medidas e respectivas análises de correlação foram repetidas em 1, 3 e 6 meses após a hospitalização. Correlações entre ANSM e marcadores inflamatórios foram analisadas por meio do teste de Pearson (variáveis de distribuição não-paramétrica foram transformadas logaritmicamente). Modelos de regressão linear múltipla foram criados para avaliar os efeitos independentes. RESULTADOS: Foram estudados 34 pacientes com idade média de 51,7±7,0 anos, sendo 79,4% do sexo masculino. A prevalência de hipertensão arterial foi de 64,7%, diabetes mellitus 8,8%, e doença arterial coronária prévia de 20,6%. A apresentação foi IAM com supradesnível de ST em 18 pacientes (52,9%), IAM sem supra de ST em 14 (41,2%) e angina instável em 02 pacientes (5,9%). Tanto ANSM quanto biomarcadores inflamatórios estavam elevados durante a fase aguda das SIMI e diminuíram ao longo do tempo. Na fase hospitalar, a mediana da PCR-us foi 17,75 (8,57; 40,15) mg/L, e IL-6 6,65 (4,45; 8,20) pg/ml, a Lp- PLA2 média foi 185,8 ± 52,2 nmol/min/ml, e ANSM média 64,2 ± 19,3 impulsos/100bpm. Após 6 meses, houve diminuição significativa de todas essas variáveis quando comparadas com a fase hospitalar. Entretanto, não houve correlação significativa entre a atividade simpática e qualquer dos marcadores inflamatórios analisados, em nenhuma das fases analisadas (p > 0,05), Por outro lado, ANSM se correlacionou independentemente com níveis de CKMB na fase aguda (p=0,027), e com fração de ejeção do VE na fase crônica (p=0,026). CONCLUSÃO: Apesar do aumento inicial dos níveis de marcadores inflamatórios e da atividade simpática em pacientes com SIMI, não houve correlação significativa entre esses parâmetros em nenhuma das fases analisadas, sugerindo que as alterações dessas variáveis estariam relacionadas a diferentes vias fisiopatológicas / INTRODUCTION: Previous publications have shown that both sympathetic hyperactivity and enhanced inflammatory response are associated with worse outcomes during acute coronary syndromes (ACS). However, little is known about the correlation between these two pathologic pathways. OBJECTIVE: To correlate muscle sympathetic nerve activity with inflammatory biomarkers in both acute and chronic phase of ACS. METHODS: Patients hospitalized with uncomplicated ACS were enrolled if they were 18-65 years old and have significant atherosclerosis. Baseline characteristics information were collected and at fourth day (± 1 day) of hospitalization they were submitted to muscle sympathetic nerve activity (MSNA) analysis and blood sample were collected for ultrasensitive C-reactive protein (usCRP), interleukin-6 (IL-6) and Lipoprotein-associated phospholipase A2 activity (Lp-PLA2) measurements. MSNA was recorded directly from the peroneal nerve using the microneurography technique. Measurements were repeated at 1, 3 and 6 months after hospitalization. Correlations between MSNA and inflammatory markers and baseline characteristics were made using Pearson\'s test (nonnormally distributed variables were logarithmically transformed) and multivariate regression models were performed to assess the independent effects. RESULTS: Thirty-four patients were included, 79.4% male, mean age 51.7 (SD 7.0 years). The prevalence of hypertension was 64.7%, diabetes mellitus 8.8%, and previous coronary heart disease 20.6%. The ACS presentation was STEMI in 18 patients (52.9%), NSTEMI in 14 (41.2%) and UA in 02 patients (5.9%). Both MSNA and inflammatory markers were elevated during acute phase of ACS and decreased over time. In the hospitalization phase the median usCRP was 17.75 (8.57; 40.15) mg/L, median IL-6 6.65 (4.45; 8.20), mean Lp-PLA2 185.8 ± 52.2 nmol/min/mL, and mean MSNA 64.2 ± 19.3 bursts/100heart beats. All of these variables decreased significantly over 6 months when compared to in-hospital phase. However, there were no significant correlations between the sympathetic activity and inflammatory markers in any of the analyzed phases (p>0.05). After adjusted analyzes, MSNA was independently associated with CKMB levels at acute phase (p=0.027) and with left ventricular ejection fraction at 6 months (p=0.026). CONCLUSION: Despite the increased levels of inflammatory markers and sympathetic activity among patients with ACS, there was no correlation between these assessments, suggesting that although they may be present concomitantly during an ACS they might follow different pathological pathways
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Caracterização da resposta inflamatória no paciente com infecção por HIV/aids e sepse / Inflammatory response characters in patients with sepsis and HIV infection/AIDSSilva Júnior, João Manoel da 29 August 2011 (has links)
Sepse é uma resposta sistêmica do hospedeiro à infecção caracterizada por alterações clínicas e laboratoriais. Em pacientes imunodeprimidos, tais alterações podem não ser nem sensíveis nem específicas para causas infecciosas, assim como agentes etiológicos, focos primários de infecção e evolução clínica podem ser distintos. A identificação de marcador laboratorial de sepse poderia auxiliar no diagnóstico, tratamento e avaliação prognóstica dessa população. O objetivo do presente estudo foi avaliar a evolução clínica, laboratorial e de marcadores inflamatórios em pacientes com infecção pelo HIV/aids e sepse, comparando-os a pacientes sépticos não infectados pelo HIV. Tratou-se de estudo prospectivo observacional de pacientes adultos com sepse grave ou choque séptico associados ou não à infecção pelo HIV/aids e admitidos em unidade de terapia intensiva. Os pacientes foram avaliados à admissão, no terceiro e sétimo dias de internação na unidade de terapia intensiva quanto a parâmetros clínicos, laboratoriais e escores de gravidade, assim como os seguintes marcadores inflamatórios: proteína c-reativa (PCR), procalcitonina (PCT), interleucina-6, interleucina-10 e TNF-. Os pacientes também foram avaliados quanto à sobrevida por ocasião da alta da hospitalar, aos 28 dias e após seis meses de inclusão no estudo. O estudo envolveu 58 pacientes consecutivamente com sepse grave e/ou choque séptico, sendo 36 com infecção pelo HIV/aids e 22 com sorologia negativa para HIV. Todos os pacientes com infecção pelo HIV preencheram critérios para aids (CDC/2008). Os pacientes sépticos com infecção pelo HIV/aids apresentaram maior ocorrência de infecções pulmonares (83,3% versus 40,9% p=0,001) e de etiologia fúngica (44,4% versus 9,1% p=0,001). Apesar dos grupos serem semelhantes em termos de xii gravidade, a mortalidade hospitalar e após 6 meses da admissão foi maior nos pacientes com infecção pelo HIV/aids em comparação aos pacientes não infectados pelo HIV (55,6 versus 27,3% p=0,03, e 58,3 versus 27,3% p=0,02, respectivamente). As concentrações iniciais de PCR e PCT foram mais baixas nos pacientes sépticos com aids que em pacientes soronegativos para HIV (130 versus 168 mg/dL p= 0,005 e 1,19 versus 4,06 ng/mL p= 0,04, respectivamente), com tendência a diminuição progressiva nos pacientes sobreviventes. Não houve diferença significativa entre as concentrações iniciais de IL-6 e TNF- em pacientes com ou sem infecção pelo HIV/aids. As concentrações iniciais de IL-10 foram maiores (4,4 pg/mL versus 1,0 pg/mL; p=0,005) e apresentaram melhor poder em predizer o óbito (área sob a curva ROC =0,74) em pacientes sépticos com infecção pelo HIV/aids. Concluindo, a evolução da sepse foi mais grave em pacientes com aids, sendo mais comuns o foco pulmonar e a etiologia fúngica. Além disso, os marcadores de resposta inflamatória apresentaram concentrações menos elevadas na população séptica soropositiva para HIV, exceto pela IL10, que também mostrou ter importante poder prognóstico nesta população / Sepsis is a systemic host response to infection characterized by clinical and laboratory findings. In immunosuppressed patients, these findings may not be sensitive or specific for infectious insults, and etiologic agents, primary foci of infection and clinical outcome may also be different. The identification of a laboratory marker of sepsis could help in diagnosis, treatment and assessment of prognosis for that population. Therefore, the aim of this study was to evaluate the course of clinical, biochemical and inflammatory markers in HIV-infected and HIV-uninfected patients with sepsis. The study was prospective observational in adult patients with severe sepsis or septic shock associated or not to HIV infection/AIDS, and admitted to intensive care unit. Patients were evaluated on the first, third and seventh day of admission in relation to clinical and laboratory parameters, severity scores, besides the following inflammatory markers: c-reactive protein (CRP), procalcitonin (PCT) interleukin-6, interleukin-10 and TNF-. Patients were evaluated according survival at hospital discharge and after six months of admission on the study. The study involved 58 consecutive patients with severe sepsis or septic shock, 36 with HIV infection/AIDS and 22 non HIV-infected. All patients with HIV infection met criteria for AIDS (CDC/2008). The septic patients with HIV infection/AIDS presented more pulmonary infections (83.3% versus 40.9% p = 0.001) and fungal etiology (44.4% versus 9.1% p = 0.001). Although groups presented similar severity, the mortality rate at hospital discharge, 28 days and 6 months after admission was higher in patients with AIDS compared to patients without HIV infection (55.6 versus 27 3% p=0.03, and 58.3 versus 27.3% p=0.02, respectively). The initial concentrations of CRP and PCT were lower in septic patients with AIDS than in HIV-negative patients (130 versus xiv 168 mg/dL p= 0.005 and 1.19 versus 4.06 ng/mL p=0.04, respectively), with tendency to a progressive decrease in surviving patients. There was no significant difference between the initial concentrations of IL-6 and TNF- in patients with or without HIV infection/AIDS. The initial concentrations of IL-10 were higher (4.4 pg/mL versus 1.0 pg/mL, p = 0.005) and also they were better able to predict death (area under ROC curve = 0.78) in septic patients with HIV infection/AIDS. Concluding, the sepsis course was more severe in patients with AIDS, with more common pulmonary focus and fungal etiology. Furthermore, the markers of inflammatory response showed lower concentrations in septic HIV infected patients, except for IL10, which proved to have a significant prognostic power in this population
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Avaliação citogenética e molecular de trabalhadores intoxicados pelo benzeno / Cytogenetic and molecular evaluation of workers poisoned by benzeneSantos, Deise Nascimento Crispim dos 09 November 2012 (has links)
O benzeno é um hidrocarboneto aromático produzido pela combustão de produtos naturais. A exposição ocupacional ao benzeno é caracterizada por ambientes industriais que o empregam em seus processos produtivos. Nos laboratórios de indústria do petróleo ele é utilizado em forma pura para análise, e está presente como contaminante em derivados, como gasolina, hexano, querosene, tolueno, entre outros. No Brasil o valor recomendado pela legislação como limite de exposição ambiental ao benzeno é de 1ppm. O câncer hematológico é considerado um dos principais fatores de risco para a saúde dos trabalhadores expostos ao benzeno e a utilização de biomarcadores no monitoramento destes profissionais tem sido sugerida em diferentes países. O presente trabalho teve como objetivo avaliar diferentes biomarcadores em sangue periférico de trabalhadores homens, cronicamente expostos ao benzeno em refinarias e siderurgia (18 deles com diagnóstico de intoxicação), que estavam afastados de suas funções por períodos que variaram de cinco meses a 27 anos, com idade média de 46,8 ± 9,33 anos comparado com um grupo controle composto também de 20 homens, selecionados em Bancos de Sangue (idade média de 45,7 ± 8,00 anos), com diferentes ocupações não correlacionadas ao agente em estudo. Em ambos os grupos foram realizados hemograma completo, teste do micronúcleo em linfócitos com bloqueio da citocinese (CBMN), teste de FISH em linfócitos para a translocação t(15;17), bem como testes moleculares para avaliação de polimorfismos em genes envolvidos na metabolização do benzeno (MPO, NQO1, CYP1A1 e CYP2E1) e na eliminação de xenobióticos (GSTM1/GSTT1). Quanto ao hemograma à análise estatística realizada pelo teste t-Student revelou que os expostos ao benzeno apresentavam leucopenia com diferença altamente significante na contagem de leucócitos (p<0,001), neutrófilos (p<0,001), segmentados (p<0,001), linfócitos (p=0,013) e monócitos (p=0,010). A avaliação da série eritrocitária também revelou diferenças estatísticas entre os grupos para os índices de RDW-CV (p= 0,031) e RDW-SD (p=0,008), assim como para o VPM (p=0,001). Não foi verificada diferença entre os grupos quanto à frequência de polimorfismos nos genes CYP1A1, CYP2E1, MPO, NQO1, GSTM1, GSTT1. No teste do CBMN a contagem de células com MN e pontes núcleoplasmáticas foi três vezes maior nos expostos (1,95 ± 2,37) que nos controles (0,65 ± 0,75), diferença essa considerada estatisticamente significante (t=2,33; 38gl; p=0,024). Na análise de FISH para o rearranjo PML/RAR? os trabalhadores expostos também apresentaram frequência três vezes maior de células com pelo menos uma fusão gênica (9,79 ± 9,54) em comparação aos controles (3,95 ± 3,17), diferença essa considerada estatisticamente significante pelo teste t-Student (p=0,019). Os resultados obtidos na presente investigação parecem estar de acordo com os dados da literatura que revelam alteração nas células primordiais da medula, decorrente da exposição ocupacional ao benzeno, bem como ação genotóxica, identificada pelos testes do CBMN e FISH em linfócitos de sangue periférico. Embora o número de trabalhadores estudados seja reduzido, e a exposição ocupacional possivelmente inclua outros agentes potencialmente genotóxicos que não só o benzeno é interessante ressaltar que os resultados positivos foram observados após em média nove anos de afastamento profissional. A utilização do teste do CBMN e o estudo de outras translocações, que não só a PML/ RAR?, em linfócitos de trabalhadores expostos pode representar um biomonitoramento importante e menos invasivo no acompanhamento destes trabalhadores. A análise de um grupo maior de trabalhadores, inclusive expostos a baixas concentrações de benzeno pode ser fundamental na validação destes biomarcadores. / Benzene is an aromatic hydrocarbon produced by the burning of natural products. The occupational exposure to benzene is characterized by industrial environments that use in their production processes. In the laboratories of Petroleum industry it is used in the pure form for analysis, and it is present as a contaminant in other products like gasoline, hexane, kerosene, toluene, etc. In Brazil the threshold limit value recommended by law in environmental exposure to benzene is 1 ppm. The hematological cancer is considered one of the main risk factors for the health of workers occupationally exposed to benzene and the use of biomarkers in monitoring these professionals has been suggested in different countries. The aim of this study was to assess different biomarkers in peripheral blood lymphocytes from 20 men workers chronically exposed to benzene in Petroleum Refinery and Steel Industry (18 workers with poisoning diagnosis), who were removed from workplace for periods ranging from five months to 27 years, with average age 46.8 ± 9.33 years old compared to a control group consisting also of 20 men, selected in Blood Banks (average age 45.7 ± 8.00 years old), with different occupations unrelated to the agent under study. In both groups were performed blood cell counts, cytokinesis-block micronucleus assay (CBMN), FISH assay in peripheral blood lymphocytes for translocation t(15;17), and molecular tests for evaluation of genetic polymorphisms in genes involved in benzene metabolism (MPO, NQO1, CYP1A1 e CYP2E1) and detoxification (GSTM1/GSTT1). Despite blood cell counts the statistical analysis performed by t-Student test revealed that workers exposed to benzene had leukopenia with a highly significant difference in leukocyte count (p<0.001), neutrophils (p<0.001), segmented (p<0.001), lymphocytes (p=0.013) and monocytes (p=0.010). The evaluation of red blood cells also revealed statistically significant differences between groups for RDW-CV (0.031), RDW-SD (0.008) and MPV (0.001). There were no differences between groups regarding the frequency of genetic polymorphisms in CYP1A1, CYP2E1, MPO, NQO1, GSTM1, and GSTT1. In the CBMN test the cell counts with MN and nucleoplasmic bridges was three times higher in exposed (1.95 ± 2.37) than in controls (0.65 ± 0.75), and the difference was considered statistically significant (t=2.33;38gl;p=0.024). In the FISH analysis for the PML/RAR? rearrangement the exposed workers also showed three times higher frequency of cells with at least one signal fusion (9.79 ± 9.54) in comparison to controls (3.95 ± 3.17), and the difference was statistically significant by the t-Student test (p=0.019). The results obtained in this study seem to agree with the literature data that show alterations in the stem cells of the bone marrow, resulting from occupational exposure to benzene, as well genotoxicity, identified by CBMN and FISH assay in peripheral blood lymphocytes. Although the number of subjects evaluated is reduced, and the occupational exposure includes other potentially genotoxic agents not only benzene, it is interesting to note that positive results were observed after an average of nine years of removal professional. The use of the CBMN test and the study of other translocations, not only PML/ RAR?, in lymphocytes of workers exposed may represent an important biomonitoring and less invasive monitoring of workers. The analysis of a major number of individuals, including those exposed to low concentrations of benzene, may be essential in validation of these biomarkers.
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Leucoplasia oral: tratamento cirúrgico com laser de CO2 e de diodo e análise por imuno-histoquímica da expressão de proteínas relacionadas à carcinogênese (p53, COX-2 e EGFR) / Oral leukoplakia: surgical treatment with CO2 and diode lasers and analysis of the expression of proteins related to carcinogenesis (p53, COX-2 e EGFR) by immunohistochemistryKern, Vivian Cunha Galletta 03 March 2010 (has links)
Leucoplasia oral (LO) é uma lesão potencialmente maligna, definida como uma placa branca que não pode ser caracterizada como outra doença da mucosa oral. Dentro de certo consenso, as LOs devem ser tratadas, mas nenhum tratamento disponível tem a capacidade de prevenir a transformação maligna. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia do tratamento cirúrgico das LOs por lasers de CO2 e diodo e verificar a ocorrência de desfechos clínicos de recidivas, desenvolvimento de novas lesões ou transformação maligna após o tratamento. Adicionalmente foi realizado estudo imunohistoquímico em material biopsiado das lesões e em tecido normal gengival (grupo controle). Fatores reconhecidamente de risco como hábitos nocivos (álcool e tabagismo), características clínicas das lesões, grau de displasia, bem como a expressão dos anticorpos investigados, foram analisados e relacionados com a ocorrência de desfechos clínicos em 40 pacientes atendidos no ambulatório de Estomatologia Clínica. Os cortes histológicos das lesões foram classificados de acordo com o grau de displasia e com um sistema binário, e subsequentemente foram testados para os anticorpos anti-p53, anti-COX-2 e anti- EGFR através de reação imuno-histoquímica. Análise de Kaplan-Meier, seguida do teste de log-rank e análise de regressão de Cox avaliaram a ocorrência de recorrência, desenvolvimento de novas lesões e transformação maligna e possíveis fatores relacionados com esses desfechos clínicos. Teste de odds ratio e de x2 avaliaram a expressão dos anticorpos investigados em LOs e grupo controle. Pacientes com LO apresentaram idade média de 60,5 anos e a relação homem/mulher foi de 1,35:1. Hábitos de tabagismo e etilismo foram prevalentes em homens. A maior parte das lesões era < 2 cm (57,1%), tinha aspecto homogêneo (67,3%) e displasia epitelial (61,2%); apenas 7 lesões eram de alto risco (sistema binário). Desfechos clínicos de recorrência, desenvolvimento de novas lesões ou transformação maligna foram observados em 37,5% dos pacientes; 2 pacientes desenvolveram malignidade em sítios distintos da LO inicial. Análise estatística mostrou associação entre desfecho de recorrência e lesões de alto risco, e entre desfecho de desenvolvimento de novas lesões e mulheres acima de 60 anos. Os anticorpos p53 e COX-2 foram mais expressos em LOs que no grupo controle, mas a expressão de nenhum anticorpo foi relacionada com os desfechos clínicos avaliados. O tratamento por lasers de alta potência (CO2 e diodo) mostrou-se eficiente na remoção das lesões, embora não tenha evitado desfechos clínicos de recorrência, desenvolvimento de novas lesões e transformação maligna. Lesões de alto risco e mulheres acima de 60 anos constituíram fatores de risco aos desfechos clínicos, enquanto os anticorpos analisados não foram eficientes para prognosticar a evolução das LOs. / Oral leukoplakia (OL) is a potentially malignant lesion, defined as a white patch that cannot be characterized as any other disease of the oral mucosa. In general, OL should be treated; however no treatment available has been able to prevent malignant transformation. The aim of this study was to evaluate the efficacy of surgical treatment with CO2 and diode lasers in 40 patients with OL and the occurrence of clinical outcomes of recurrence, development of new lesions or malignant transformation, after treatment. Additionally, an immunohistochemistry study was performed in OL biopsy-specimen and in gingival normal tissue (control group). Recognized risk factors such as habits (alcohol and tobacco), clinical characteristics of lesions, grade of dysplasia, as well as the expression of immunohistochemistry reaction were analyzed. Histological slides of lesions were classified according to the grade of dysplasia and a binary system, and subsequently tested for the anti-p53, anti-COX-2 and anti-EGFR antibodies by immunohistochemistry assay. Kaplan-Meier analysis along with log-rank test and Cox regression analysis were used to assess the occurrence of clinical outcomes and the association with risk factors. Odds ratio and x2 tests evaluated the expression of the investigated antibodies in OLs and in the control group. Patients with OL had a mean age of 60.5 years and the men/women ratio was of 1.35:1. Smoking and alcohol habits were more prevalent among men than in women. Lesions were clinically characterized as measuring less than 2 cm (57.1%), with a homogenous aspect (67.3%) and histologically with epithelial dysplasia (61.2%); only 7 lesions were classified as of high-risk (binary system). Clinical outcomes (recurrence, development of new lesions and malignant transformation) were observed in 37.5% patients; 2 patients developed malignancy in areas distant from the initial OL site. Statistical analysis showed association between recurrence and high-risk lesions, and between development of new lesions and women over 60 years old. Anti-P53 and anti-COX-2 antibodies were more expressed among OL than in the control group, but no antibody expression was related to the clinical outcomes analyzed. Surgical treatment with high-power lasers (CO2 and diode) showed to be efficient in the removal of OL lesions, but it did not avoid clinical outcomes of recurrence, development of new lesions and malignant transformation. High-risk lesions and women over 60 years old constituted risk factors for the clinical outcomes, while the analized antibodies were not usefull markers to characterize OL lesions with higher risk of malignancy.
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"Avaliação do espaço intercelular dilatado da mucosa esofágica antes e após infunsão de ácido clorídrico: marcador da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)" / Evaluation of the extended intercellular space of the esophagic mucous membrane before and after infusion of chloridric acid : marker of disease of gastroesophagic refluxMatos, Ricardo Tedeschi 27 April 2006 (has links)
O objetivo foi evidenciar a presença do espaço intercelular dilatado do epitélio esofágico após a infusão de ácido clorídrico (HCl) à 0,1N comparando com a infusão de soro fisiológico (SF) em pacientes sem sintomas típicos da DRGE com mucosa esofágica normal e compará-los com os de sintomas típicos e esofagite erosiva. Foram entrevistados e realizaram o exame de endoscopia digestiva alta 60 pacientes destes, 29 foram incluídos no estudo sendo 18 com esôfago normal (9 foram infundidos SF e 9 HCl) e 11 com esofagite erosiva (6 foram infundidos SF e 5 HCl) e foram realizados 4 biópsias da mucosa esofágica (2 antes e 2 depois das infusões). Não foi encontrado diferença estatisticamente significante no espaço intercelular da mucosa esofágica dos pacientes com e sem esofagite erosiva com ácido clorídrico ou soro fisiológico não sendo um marcador da DRGE / The purpose was to prove the presence of extended intercellular space of the esophagic epithelium after chloridric acid infusion (HCI) to 0,1N comparing to the physiologic serum infusion (PS) in patients without typical symptoms of DGER with normal esophagic mucous membrane and compare them to ones with typical symptoms and erosive esophagitis. 60 patients were interviewed and took the high digestive endoscopy; 29 were included in the research, among them 18 with normal esophagus (9 were infused PS, and 9 HCI) and 11 with erosive esophagitis (6 were infused PS and 5 HCI); 4 biopsies of esophagic mucous membrane were made (2 before and 2 after infusions). It was not found any statistically meaningful difference in intercellular space of esophagic mucous membrane in patients with or without erosive esophagitis with chloridric acid or physiologic serum, and thus it is not a DGER
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RBP urinária e sérica: associação com doença renal crônica e fatores de risco cardiovascular / Urinary and serum RBP: relationship with chronic kidney disease and cardiovascular risk factorsDomingos, Maria Alice Muniz 21 January 2016 (has links)
A RBP urinária tem seu papel bem definido como marcador de progressão de doença renal em tubulopatias, em glomerulopatias e em pacientes transplantados. No entanto, seu papel em DRC lato senso foi pouco estudado. Por sua vez, a dosagem de RBP sérica, caracterizada recentemente como biomarcador de resistência insulínica, também não teve seu papel esclarecido em população portadora de DRC. O objetivo do presente estudo foi avaliar a relação entre a RBP (urinária e sérica) e a função renal, assim como sua relação com fatores de risco cardiovascular em população de DRC. Para tanto, foram analisados os dados da linha de base da Coorte PROGREDIR, constituída por 454 participantes portadores de DRC, oriundos do Hospital das Clínicas, São Paulo. Inicialmente, além de estar inversamente relacionada às medidas de depuração de creatinina, a RBP urinária mostrou-se relacionada a diversos fatores de risco cardiovascular e variáveis associadas à função renal, como proteinúria, metabolismo ósseo, anemia, acidose, albumina, RPB sérica, Hb glicada, HOMA, lípides, velocidade de onda de pulso (VOP), átrio esquerdo (ECO AE), diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (ECO-Ddve), diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (ECO-Dsve) e fração de ejeção (ECO-Fe). Entretanto, após diversos modelos de regressão, permaneceram como variáveis independentemente associadas à RBP urinária a função renal, a pressão arterial sistólica, a albuminúria, a acidose e a medida do AE. Esse resultado se manteve quando o modelo foi repetido mediante estratificação por albuminúria, sugerindo que mesmo em população normoalbuminúrica a RBP urinária correlacione-se inversamente com função renal. Além disso, a relação inversa de RBP urinária com dilatação cardíaca sugere que, em população com DRC já estabelecida, a RBP urinária possa ter um papel em identificar mecanismos etiológicos, possivelmente por distinguir mecanismos hemodinâmicos daqueles onde há uma patologia renal intrínseca. Por sua vez, a RBP sérica relacionou-se inversamente à função renal e idade, e positivamente a triglicérides, albumina e potássio. Curiosamente, a RBP sérica não se mostrou associada às medidas de metabolismo de carboidrato, sugerindo que seu papel como biomarcador de resistência insulínica seja atenuado na DRC. Também não foram encontradas relações entre RBP urinária ou sérica e calcificação coronária ou espessura de carótidas. Nossos resultados sugerem que a RBP urinária deva ser melhor explorada como marcador de função renal e, possivelmente, como marcador de risco de progressão da DRC / The role of urinary RBP as a biomarker of tubular injury and CKD progression in tubulopathies, glomerulopathies and in transplantation is well established. However, its role in CKD is less studied. In addition, serum RBP has been recently characterized as an insulin resistance marker, but controversial results have been shown. The aim of the study was to evaluate the association of both urinary RBP and serum RBP with kidney function and other variables related to the uremic syndrome and cardiovascular risk in a CKD population. We used the baseline data from the PROGREDIR Cohort, which comprehends 454 participants with CKD, recruited from Hospital das Clínicas, Sao Paulo. In univariate analysis, urinary RBP was inversely related to renal function. In addition, it was also related to albuminuria, SBP, anemia, mineral metabolism, acidosis, albumin, serum RPB, glycated hemoglobin, HOMA, lipids, pulse-wave velocity, left atrium diameter, left ventricle diastolic diameter, left ventricle systolic diameter and ejection fraction. However, in the multivariate analysis, only SBP, albuminuria, acidosis, left atrium diameter and renal function remained significantly associated to urinary RBP. After stratification for albuminuria levels, the same relationship was observed, suggesting that even in the normoalbuminuric population urinary RBP is significantly related to renal function. Interestingly, the inverse association between urinary RBP and cardiac dilation suggests that urinary RBP may play a role in identifying mechanisms related to CKD, by differentiating vascular/cardio-renal conditions versus more intrinsic kidney disease and possibly tubule-interstitial fibrosis. The serum RBP was positively related to renal function, triglycerides, albumin, age and potassium, but not to measurements of carbohydrate metabolism. No relationship between urinary or serum RBP and coronary calcification or carotid thickness was found. Our results suggest that urinary RBP should have its role as a marker of CKD and CKD progression further explored
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Caracterização morfológica da endometriose ovariana / Morphologic characterization of ovarian endometriosisFernandes, Luiz Flávio Cordeiro 26 October 2015 (has links)
Introdução: De origem controversa e repercussões imprevisíveis, o acometimento ovariano pela endometriose é considerado importante marcador de extensão da doença, pois pode se associar a endometriose profunda. Inúmeras teorias etiopatogênicas tentam explicar a gênese da endometriose ovariana e, duas delas recentemente tem sido reativadas, como a da metaplasia celômica que justificaria o conceito atual de endometriose intra-ovariana profunda e a da menstruação retrógrada, que explica a origem tubárea dos endometriomas. Estima-se em 5% a 10% de câncer ovariano em lesões de endometriose de ovário; enquanto, a frequência total de transformação maligna foi estimada entre 0,3 a 2,5%. Objetivo: Avaliar as formas de apresentação da endometriose ovariana e possíveis associações com o quadro clínico, com outros locais de doença, com os marcadores de atividade proliferativa (Ki-67), com a expressão de alterações moleculares dos mecanismos apoptóticos consideradas importantes no processo de carcinogênese das lesões de endometriose (p53 e Bcl-2) e com os receptores de estrogênio (dependência hormonal). Métodos: Estudo de coorte retrospectivo exploratório, com 63 pacientes operadas entre 2002 a 2012, com diagnóstico de endometriose ovariana preenchendo os critérios de inclusão e exclusão. Os preparados histológicos foram reavaliados e reclassificados de acordo com o tipo histológico, com a forma de apresentação e com a presença de infiltração do parênquima ovariano, sendo divididas em endometriose ovariana peritoneal, cistica e intraparenquimatosa. Foram avaliados a expressão do Ki-67, do p53, do Bcl- 2 e dos receptores de estrogênio no epitélio e no estroma tecidual. As pacientes ainda foram avaliadas de acordo com os sintomas clínicos e locais concomitantes de doença. Resultados: A forma de apresentação da endometriose ovariana mais frequente foi a cística (72,2%), seguida pela intraparenquimatosa (22,2%) e pela forma peritoneal (5,6%). Todas podem apresentar componente infiltrativo. A endometriose ovariana infiltrativa esteve presente em 30,5% dos casos. Não se evidenciou associação entre sintomas, distribuição anatômica do doença e expressão dos marcadores com as diferentes formas de apresentação ou com a infiltração do parênquima adjacente. Conclusão: A endometriose ovariana apresenta três formas distintas de apresentação, cística, intraparenquimatosa e peritoneal. Todas podem apresentar componente infiltrativo. Apesar da clara diferenciação histológica, ainda se deve identificar o significado clínico destes achados / Introduction: Of controversial origin and unpredictable repercussions, ovarian endometriosis is an important marker of disease extensiveness, as it may be related to deep infiltrating endometriosis. Numerous theories try to explain its origin, but two of them have been recently reactivated, such as celomic metaplasia, which would justify the concept of deep ovarian endometriosis, and retrograde menstruation, which can explain the tubal origin of ovarian endometriosis. It is estimated 5% to 10% of ovarian cancer in ovarian endometriosis, but malignant transformation may occur in 0.3 to 2.5% of the cases. Objective: Identify the presenting forms of ovarian endometrisosis and its possible relations to clinical symptoms, to other sites of disease, to proliferative activity markers (Ki-67), to the molecular expression of apoptotic mechanisms, considered important to the process of malignant transformation (p53 and Bcl-2) and to estrogen receptors (hormonal dependency). Methods: This is a retrospective exploratory cohort study, done between 2002 and 2012, including 63 women with laparoscopic diagnosis of ovarian endometriosis which fullfilled inclusion and exclusion criteria. The histologic specimens were reanalysed and reclassified according to the histologic pattern, to its presenting form and to the presence of parenchyma infiltration. The expression of Ki-67, p53, Bcl-2 and estrogen receptors were evaluated in the tissue epithelium and stroma. Clinical symptoms and concomitant sites of disease were also evaluated. Results: The most frequent form of ovarian endometriosis was cystic (72.2%), followed by intra-parenchymatous (22.2%) and peritoneal (5.6%). All of them can be infiltrative. The prevalence of infiltrative ovarian endometriosis was 30.5%. No association were found between symptoms, anatomical distribution of disease, markers expression and the presenting forms of ovarian endometriosis as well as adjacent parenchymal infiltration. Conclusion: Ovarian endometriosis has three distinct presenting forms, cystic, intra-parenchymatous and peritoneal. All of them can be infiltrative. Even though there is a clear histologic differentiation, its clinical significance is still to be determined
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Chemokines and 8-isoprostane levels in exhaled breath condensate from adult patients with asthma and chronic obstructive pulmonary disease. / Chemokines & 8-isoprostane levels in exhaled breath condensate from adult patients with asthma and chronic obstructive pulmonary diseaseJanuary 2005 (has links)
Lau Yin Kei. / Thesis (M.Phil.)--Chinese University of Hong Kong, 2005. / Includes bibliographical references (leaves 58-79). / Abstracts in English and Chinese. / Acknowledgement --- p.I / Abstract --- p.IV / Abstract in Chinese --- p.VI / Abbreviations --- p.VIII / Introduction --- p.1 / Chapter 1.1 --- Prevalence of COPD and asthma in Hong Kong --- p.1 / Chapter 1.2 --- Players in pathogenesis of COPD --- p.2 / Chapter 1.3 --- Players in pathogenesis of asthma --- p.4 / Chapter 1.4 --- The use of exhaled breath condensate in previous studies --- p.6 / Chapter 1. 5 --- Brief overview of chemokines --- p.8 / Chapter 1.6 --- Objective of this study --- p.12 / Materials and methods --- p.14 / Chapter 2.1 --- Study population --- p.14 / Chapter 2.1.1 --- Patients with COPD and control subjects --- p.14 / Chapter 2.1.2 --- Patients with asthma and control subjects --- p.15 / Chapter 2.2 --- Lung function --- p.15 / Chapter 2.3 --- Dyspnoea score measurement of patients with COPD --- p.16 / Chapter 2.4 --- Classification of patients and asthma severity --- p.16 / Chapter 2.5 --- Skin prick test and blood tests --- p.16 / Chapter 2.6 --- Collection of exhaled breath condensate --- p.17 / Chapter 2.7 --- Measurement of constituent in EBC --- p.17 / Chapter 2.7.1 --- "Measurement of 8-isoprostane, MCP-1 and GROα in patients with COPD and the corresponding control subjects" --- p.17 / Chapter 2.7.2 --- Measurement of eotaxin and MDC of patients with asthma and the corresponding control subjects --- p.18 / Chapter 2.8 --- Reproducibility of exhaled breath constituent --- p.18 / Chapter 2.8.1 --- "Assessment of reproducibility of the exhaled MCP-1, GROα and8- isoprostane measurements" --- p.19 / Chapter 2.8.2 --- Assessment of reproducibility of the exhaled eotaxin and MDC measurement --- p.19 / Chapter 2.9 --- Statistical analysis --- p.19 / Results --- p.21 / Chapter 3.1 --- Patients with COPD and corresponding control subjects --- p.21 / Chapter 3.2 --- Patients with asthma and corresponding control subjects --- p.28 / Discussion --- p.36 / Chapter 4.1 --- "Exhaled 8-isoprostane, GRO-α and MCP-1 of patients with COPD and corresponding control subjects" --- p.36 / Chapter 4.2 --- Exhaled eotaxin and MDC from patients with asthma and corresponding control subjects --- p.43 / Chapter 4.3 --- Technical aspects of EBC assessment --- p.49 / Future prospect --- p.54 / Conclusion --- p.56 / References --- p.58 / Tables and Figures / Table 1. Demographics of the COPD and control subjects --- p.22 / Figure 1. The level of 8-isoprostane in the exhaled breath condensate of COPD and control subjects --- p.23 / Figure 2. The level of GROa in the exhaled breath condensate of COPD and control subjects --- p.25 / "Figure 3 Bland and Altman's Plot of the repeatability of 8-isoprostane, GROa and MCP-1 in the exhaled breath condensate of normal controls" --- p.27 / Table2. Clinical and physiological details of the subjects --- p.29 / Figure 4. Level of eotaxin in exhaled breath condensate of asthma and control subjects --- p.30 / Figure 5 Level of MDC in exhaled breath condensate of asthma and control subjects --- p.31 / Table 3. Levels of eotaxin and MDC in exhaled breath condensate of asthma subjects on different dose of inhaled corticosteroids --- p.33 / Figure 6. Relationship between exhaled breath condensate level of MDC and total serum IgE level --- p.35
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Marcadores de coagulação intravascular disseminada em pacientes graves internados em unidade de terapia intensiva.Lobo, Francisco Ricardo Marques 23 January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-01-23 / Disseminated intravascular coagulation (DIC) is a syndrome caused by systemic activation of clotting factors and it is frequently associated with several diseases such as sepsis, trauma, shock, cancer, and immune and vascular disorders. Sepsis is the main clinical condition associated to DIC. In some cases, the clinical outcome is very fast and severe, and an early management establishes a better outcome. Using a score suggested by the International Society of Thrombosis and Haemostasis to perform a DIC diagnosis, we were able to evaluate the frequency of its occurrence in patients admitted to the intensive care unit. The serum concentrations of coagulation and fibrinolysis markers within the first 72 hours of admission and the role of these markers as early predictors in the development of DIC were retrospectively estimated. Fifty clinical and surgical patients presenting sepsis, shock, and multiple traumas were included in the study. Of the 50 patients examined, 10 (20%) developed DIC within the first 48 hours of ICU admission. The logistic regression analysis showed that the decreased antithrombin level (p = 0.0355) on admission are predictive of DIC development. This result may have a relevant involvement in clinical outcome because the early intervention can change the DIC prognosis. / A Coagulação intravascular disseminada (CIVD) é uma síndrome causada por ativação sistêmica da coagulação e freqüentemente associada com diversas doenças como sepse, trauma, choque, câncer e anormalidades imunológicas e vasculares. A sepse é a principal condição clínica associada à CIVD. Em alguns casos, a evolução clínica é muito rápida e grave e o tratamento precoce determina melhor evolução. Com o uso do escore para diagnóstico de CIVD proposto pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia avaliamos a freqüência de ocorrências de CIVD em pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva. As concentrações séricas dos marcadores da coagulação e fibrinólise nas primeiras 72 horas da internação e o papel desses marcadores como preditores precoces do desenvolvimento de CIVD foram avaliados retrospectivamente. Cinqüenta pacientes (clínicos e cirúrgicos) apresentando sepse, choque e politrauma foram incluídos no estudo. Dos 50 pacientes avaliados, 10 pacientes (20%) desenvolveram CIVD durante as primeiras 48 horas de internação na UTI. A análise por regressão logística mostrou que o nível diminuído de antitrombina (p= 0,0355) na admissão é preditivo do desenvolvimento de CIVD. Esse resultado pode ter implicação relevante na evolução clínica, pois a intervenção precoce poderá mudar o prognóstico da CIVD.
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Caracterização morfológica da endometriose ovariana / Morphologic characterization of ovarian endometriosisLuiz Flávio Cordeiro Fernandes 26 October 2015 (has links)
Introdução: De origem controversa e repercussões imprevisíveis, o acometimento ovariano pela endometriose é considerado importante marcador de extensão da doença, pois pode se associar a endometriose profunda. Inúmeras teorias etiopatogênicas tentam explicar a gênese da endometriose ovariana e, duas delas recentemente tem sido reativadas, como a da metaplasia celômica que justificaria o conceito atual de endometriose intra-ovariana profunda e a da menstruação retrógrada, que explica a origem tubárea dos endometriomas. Estima-se em 5% a 10% de câncer ovariano em lesões de endometriose de ovário; enquanto, a frequência total de transformação maligna foi estimada entre 0,3 a 2,5%. Objetivo: Avaliar as formas de apresentação da endometriose ovariana e possíveis associações com o quadro clínico, com outros locais de doença, com os marcadores de atividade proliferativa (Ki-67), com a expressão de alterações moleculares dos mecanismos apoptóticos consideradas importantes no processo de carcinogênese das lesões de endometriose (p53 e Bcl-2) e com os receptores de estrogênio (dependência hormonal). Métodos: Estudo de coorte retrospectivo exploratório, com 63 pacientes operadas entre 2002 a 2012, com diagnóstico de endometriose ovariana preenchendo os critérios de inclusão e exclusão. Os preparados histológicos foram reavaliados e reclassificados de acordo com o tipo histológico, com a forma de apresentação e com a presença de infiltração do parênquima ovariano, sendo divididas em endometriose ovariana peritoneal, cistica e intraparenquimatosa. Foram avaliados a expressão do Ki-67, do p53, do Bcl- 2 e dos receptores de estrogênio no epitélio e no estroma tecidual. As pacientes ainda foram avaliadas de acordo com os sintomas clínicos e locais concomitantes de doença. Resultados: A forma de apresentação da endometriose ovariana mais frequente foi a cística (72,2%), seguida pela intraparenquimatosa (22,2%) e pela forma peritoneal (5,6%). Todas podem apresentar componente infiltrativo. A endometriose ovariana infiltrativa esteve presente em 30,5% dos casos. Não se evidenciou associação entre sintomas, distribuição anatômica do doença e expressão dos marcadores com as diferentes formas de apresentação ou com a infiltração do parênquima adjacente. Conclusão: A endometriose ovariana apresenta três formas distintas de apresentação, cística, intraparenquimatosa e peritoneal. Todas podem apresentar componente infiltrativo. Apesar da clara diferenciação histológica, ainda se deve identificar o significado clínico destes achados / Introduction: Of controversial origin and unpredictable repercussions, ovarian endometriosis is an important marker of disease extensiveness, as it may be related to deep infiltrating endometriosis. Numerous theories try to explain its origin, but two of them have been recently reactivated, such as celomic metaplasia, which would justify the concept of deep ovarian endometriosis, and retrograde menstruation, which can explain the tubal origin of ovarian endometriosis. It is estimated 5% to 10% of ovarian cancer in ovarian endometriosis, but malignant transformation may occur in 0.3 to 2.5% of the cases. Objective: Identify the presenting forms of ovarian endometrisosis and its possible relations to clinical symptoms, to other sites of disease, to proliferative activity markers (Ki-67), to the molecular expression of apoptotic mechanisms, considered important to the process of malignant transformation (p53 and Bcl-2) and to estrogen receptors (hormonal dependency). Methods: This is a retrospective exploratory cohort study, done between 2002 and 2012, including 63 women with laparoscopic diagnosis of ovarian endometriosis which fullfilled inclusion and exclusion criteria. The histologic specimens were reanalysed and reclassified according to the histologic pattern, to its presenting form and to the presence of parenchyma infiltration. The expression of Ki-67, p53, Bcl-2 and estrogen receptors were evaluated in the tissue epithelium and stroma. Clinical symptoms and concomitant sites of disease were also evaluated. Results: The most frequent form of ovarian endometriosis was cystic (72.2%), followed by intra-parenchymatous (22.2%) and peritoneal (5.6%). All of them can be infiltrative. The prevalence of infiltrative ovarian endometriosis was 30.5%. No association were found between symptoms, anatomical distribution of disease, markers expression and the presenting forms of ovarian endometriosis as well as adjacent parenchymal infiltration. Conclusion: Ovarian endometriosis has three distinct presenting forms, cystic, intra-parenchymatous and peritoneal. All of them can be infiltrative. Even though there is a clear histologic differentiation, its clinical significance is still to be determined
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