• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 270
  • 196
  • 20
  • 17
  • 14
  • 13
  • 8
  • 7
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • Tagged with
  • 671
  • 671
  • 671
  • 243
  • 174
  • 172
  • 171
  • 137
  • 95
  • 79
  • 73
  • 68
  • 67
  • 65
  • 60
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
141

Variação da densidade mineral óssea no puerpério segundo amamentação, amenorréia, índice de massa corpórea e uso de método anticoncepcional / Variation of bone mineral density during postpartum according to breastfeeding, amenorrhea, body mass index and use of contraceptive method

Nascimento, Maria Laura Costa do, 1979- 08 May 2011 (has links)
Orientador: José Guilherme Cecatti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-07T17:29:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nascimento_MariaLauraCostado_D.pdf: 1996040 bytes, checksum: 621d6176941aad97eb789810800085c9 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivos: Avaliar as variações da densidade mineral óssea (DMO) até um ano de puerpério entre mulheres saudáveis, e a associação com aleitamento materno, amenorréia, índice de massa corpórea e uso de método anticoncepcional. Propõe ainda comparar as usuárias de métodos hormonais só com progestágenos com as usuárias de métodos não hormonais até 6 meses pós-parto. Método: estudo de coorte prospectivo, incluindo 100 mulheres saudáveis seguidas por um período de um ano no pós-parto. Mulheres consideradas elegíveis deveriam ter tido uma gestação não complicada, única, de termo (?37 semanas) e nenhum antecedente de doenças que interfirissem no metabolismo ósseo (como diabetes mellitus, insuficiência renal crônica, tireoidopatia, hipo ou hiperparatireoidismo, hepatite, neoplasia ou doença da hipófise) ou utilização de medicação (corticosteróides, anticoagulantes, anticonvulsivantes, diuréticos tiazídicos ou drogas para tratamento de doenças tireoideanas), além do desejo de postergar uma próxima gestação por pelo menos um ano. Foram realizadas densitometrias ósseas do antebraço não dominante utilizando a dual-energy X-ray absorptiometry, além de avaliação antropométrica e coleta de informações sobre o tempo de amamentação exclusiva, amamentação total, amenorréia e uso de método contraceptivo, com 7-10 dias de puerpério, 3, 6 e 12 meses pós-parto. Aos 40 dias pós-parto foram introduzidos métodos contraceptivos, segundo a escolha individual de cada mulher, a depender de inúmeros fatores como aleitamento, necessidade de método temporário ou definitivo e condição clínica. Houve liberdade para troca de método, a critério de cada mulher. Resultados: Setenta e oito mulheres apresentaram seguimento completo, com todas as medidas propostas de DMO até 12 meses pós-parto. O tempo médio de aleitamento materno exclusivo foi 125,9 (±66,6) dias, com mediana de duração total de aleitamento de 263,5 dias. A duração média da amenorréia pós-parto foi 164,2 (±119,2) dias. A avaliação seriada de DMO mostrou perda significativa de massa óssea no rádio distal, sem valor estatiscamente significativo para o rádio ultra-distal. Ao analisar apenas os casos com uso de contraceptivos não hormonais, a variação de DMO mostrou ser significativa para os dois sítios avaliados. A análise de variância multivariada revelou associação positiva entre DMO e IMC e uso de método contraceptivo. A análise de regressão linear múltipla mostrou correlação significativa, para o rádio distal, do valor inicial de DMO, IMC pré-gestacional, variação de IMC e escolaridade. Para o rádio ultra-distal, houve correlação significativa com a DMO inicial e IMC pré-gestacional. A análise de métodos contraceptivos, comparando a utilização de métodos não hormonais (54) e de apenas progestágenos (28), até 6 meses pós-parto, mostrou não haver diferença significativa nas características sócio-demográficas dos dois grupos. A mediana de tempo total de amamentação, calculada por tabela de vida, foi de 183 para ambos os grupos e a duração média de amenorréia pós-parto foi de 122 dias para o grupo com uso de contracepção não-hormonal e 85 dias para as usuárias de progestágeno. A análise de variância multivariada, com medidas repetidas, revelou correlação significativa entre DMO nos dois sítios avaliados e IMC, interação entre tempo e uso de MAC não-hormonal ou progestágeno e tempo total de amamentação. A regressão linear múltipla para avaliação de variáveis independentemente associadas com a DMO do rádio distal até 6 meses pós-parto evidenciou correlação positiva com o valor inicial de DMO, IMC pré-gestacional, idade e tempo total de amamentação. A mesma análise para rádio ultra-distal, mostrou associação significativa com DMO inicial, IMC pré-gestacional e tempo total de amamentação. Conclusões: existe uma tendência de perda de massa óssea nos primeiros seis meses pós-parto, com posterior recuperação. Contudo, o longo tempo de amamentação na amostra estudada e o tempo proposto de 12 meses para seguimento, não foram suficientes para permitir uma conclusão definitiva sobre as condições da massa óssea após o término da amamentação. Nossos achados sugerem um efeito protetor da perda óssea com a contracepção só com progestágenos em mulheres lactantes, nos primeiros seis meses pós-parto / Abstract: Objectives: To evaluate the bone mineral density (BMD) changes up to one year postpartum among healthy women and its association with breastfeeding, amenorrhea, body mass index and use of contraceptive methods. Progestin-only contraceptive users were further compared to non-hormonal users, up to 6 months postpartum. Methods: A prospective cohort study including 100 healthy women followed during one year postpartum. Eligibility criteria included: an uncomplicated term (? 37 weeks) pregnancy with a single fetus, no history of conditions that could affect bone metabolism (such as diabetes mellitus, chronic renal failure, hyper or hypothyroidism, hyper or hypoparathyroidism, hepatitis, cancer or pituitary diseases), no use of any medication (such as corticosteroids, anticoagulants, anticonvulsants, thiazide diuretics or drugs for the treatment of thyroid diseases), besides the intention to delay the next pregnancy for at least one year. Distal BMD was performed 7-10 days, 3, 6 and 12 months postpartum at the non-dominant forearm using dual-energy X-ray absorptiometry. Data on anthropometry, exclusive and total breastfeeding duration, amenorrhea and use of contraceptives were also collected. Contraceptive methods were introduced 40 days postpartum according to woman's choice and depending on many factors, including the infant feeding condition, need for temporary or permanent method and clinical status. Women were free to change the method on their own. Results: Seventy eight women had a complete follow up with all proposed BMD measurements, up to 12 months postpartum. The mean duration of exclusive breastfeeding was 125.9 (±66.6) days, with a median total lactation period of 263.5 days. The mean duration of amenorrhea was 164.2 (±119.2) days. Serial BMD measurements showed a significant bone mass decrease in the midshaft of the ulna, but with no significance in the ultra-distal radius. When considering only the non hormonal contraceptive users, the changes in BMD showed to be significant for both sites. Multivariate analysis of variance showed that BMI and contraceptive use were both significantly correlated with BMD. Multiple linear regression analysis showed significant correlation of midshaft ulna with baseline BMD, pre-gestational BMI, number of complete years in school and difference in BMI. For ultradistal radius, significant correlation was showed with baseline BMD and pre-gestational BMI. For the analyses comparing non-hormonal (n=54) and progestin-only contraceptive users (n=28) up to 6 months postpartum, the baseline characteristics of the study population showed no statistical differences between groups. All women considered were still breastfeeding. Resumption of menses postpartum occurred after at a mean period of 122 days for the non-hormonal group and 85 days for the progestin-only one. Multivariate analysis of variance with repeated measurements showed that body mass index, the interaction between time and hormonal (progestin-only) or non-hormonal contraceptive use and total duration of breastfeeding were significantly correlated with bone mineral density of both sites. Multiple linear regression analysis for the evaluation of variables independently associated with BMD at the midshaft ulna at 6 months postpartum, showed significant correlation to baseline BMD, pre-gestational BMI, age, and total breastfeeding duration. The same analysis for ultradistal radius showed significant correlation with baseline BMD, pre-gestational BMI and total breastfeeding duration. Conclusion: there is a trend in bone loss during the first 6 months with posterior recovery. However, the long duration of breastfeeding in the sample studied and the proposed follow-up of 12 months were not sufficient to draw definitive conclusions on post weaning BMD conditions. Our findings suggest a protective effect towards bone loss with progestin-only contraception for lactating women during the first six months postpartum / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
142

A influência do peso materno sobre a via de parto / The influence of maternal weight on the mode of delivery

Conceição, Elizandra Rosado 27 November 2018 (has links)
Orientador: Eliana Martorano Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:22:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Conceicao_ElizandraRosado_M.pdf: 4391047 bytes, checksum: c515837bc9825b7b68306fceca492dc9 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Introdução: A epidemia de obesidade, observada mundialmente, pode justificar parte do aumento das taxas de cesárea em maternidades públicas do Brasil. Objetivo: Avaliar associação entre peso materno e tipo de parto em um serviço público universitário. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva. Foram estudados os dados de 376 partos ocorridos entre janeiro de 2006 e junho de 2008 em uma maternidade pública. Esta amostra foi selecionada de 7026 registros eletrônicos de partos, após aplicados os critérios de exclusão: preenchimento incompleto de peso e altura maternos na primeira e última consultas de pré-natal ou no parto, início do acompanhamento pré-natal após 16 semanas de gestação, gestação gemelar, óbito fetal anteparto, e indicação eletiva de cesárea (malformação fetal, doença materna, iteratividade, feto em apresentação anômala). Foram analisados os riscos de cesárea segundo categorias de peso pelo índice de massa corpórea (IMC) materno no início do pré-natal, no parto e segundo a mudança de categoria de peso pela curva de Atalah. Os dados, originalmente armazenados em arquivo SQL Server, foram transferidos para um programa Excel e analisados utilizando-se o pacote estatístico SAS versão 9.03. Aplicaram-se os testes qui-quadrado e exato de Fisher para análise bivariada e foram calculadas as razões de risco brutas e ajustadas com intervalo de confiança 95% controlando-se por idade, paridade, presença de cesárea prévia, tabagismo, uso de ocitocina, hipertensão, diabetes, analgesia no trabalho de parto, rotura prematura de membranas, líquido meconial e peso do RN. Resultados: Dos 376 partos selecionados, 75 (20%) gestantes eram obesas, 102 (27,1%) tinham sobrepeso e as restantes tinham peso normal no início do pré-natal. Deste total, 126 (33,5%) foram cesáreas. Na análise bivariada, a obesidade no início da gestação se associou a maior idade, paridade, cesárea prévia, hipertensão, diabetes, parto cesárea e peso do recém-nascido ? 3500 g, mas não a menor Apgar ou prematuridade. Houve aumento de risco de cesárea nas obesas, em relação às gestantes de baixo peso ou normal, baseado na análise pelos IMC inicial (RR=1,55; 1,12 - 2,13) e final da gestação (RR=1,44; 0,94 - 2,22), mas não observado pela mudança de categoria na curva de Atalah. Na análise multivariada, observou-se diminuição de risco de cesárea entre adolescentes e aumento em mulheres com cesárea prévia, nulíparas, e nas com recém-nascido (RN) de peso ? 3500 g. Em adição, o IMC final da gestação, mas não o inicial, também contribuiu para o aumento do risco (RR =1,16; 1,07 - 1,99). Nas obesas, a maior indicação de cesárea foi falha de indução/distócia funcional, enquanto nas de peso normal predominaram as cesáreas por desproporção céfalo-pélvica/ macrossomia/ deflexão e sofrimento fetal. Conclusões: Estar obesa ao final da gestação, ser nulípara, ter cesárea prévia e RN com peso ? 3500 g aumentaram o risco de cesárea, mas ser adolescente reduziu. Medidas de controle de ganho de peso podem contribuir para a redução dos partos cirúrgicos / Abstract: Introduction: The increase in obesity observed throughout the world may explain the rise on cesarean rates. Objective: To evaluate the association between maternal obesity and type of delivery in a public university service. Methods: This is a retrospective cohort study. Data from 376 deliveries from a public hospital occurred between January 2006 and June 2008 were analyzed. They sample was selected from 7,026 electronic birth registries, after applying the exclusion criteria: incomplete filling of maternal height and weight at the first and last prenatal visit or the time of delivery, initiation of prenatal care after 16 weeks of gestation, twin pregnancy, antepartum fetal death, elective elective caesarean section (fetal malformation, maternal disease, repeat cesarean, fetus anomalous presentation). The C-section risk was analyzed according to the body mass index (BMI) in the beginning (initial) and the last 15 days before delivery, or at delivery (final), and the change on category at the Atalah's curve. Data stored in SQL Server file was transferred to Excel, analyzed by statistical package SAS version 9.03. The Chi square and Fisher Exact tests were applied for a bivariate analysis and the crude risk ratio was calculated and adjusted with 95% confidence interval, controlled by age, parity, presence of previous caesarean section, smoking, use of oxytocin, hypertension, diabetes, analgesia during labor, premature rupture of membranes, meconium and newborn (NB) weight. Results: Among the 376 births, 75 (20%) women were obese, 102 (27.1%) were overweight and the remaining had normal weight at the beginning of prenatal care, with 33.5% delivering by cesarean sections. In the crude analysis, obesity in the beginning of pregnancy was associated with older age, parity, previous cesarean section, hypertension, diabetes, cesarean delivery and newborn weight ? 3,500 g, but not with low Apgar score or prematurity. There was increased risk of cesarean delivery in obese women in relation to those of low or normal weight (RR) based on initial BMI (RR = 1.55, 1.12 to 2.13) and final BMI (RR = 1.44, 0.94 to 2.22), not observed by on the Atalah's curve categories. The adjusted analysis showed lower risk of cesarean delivery among teenagers and higher in women with previous cesarean section, nulliparous women and with NB weight ? 3500 g. In addition, the final, but not the initial BMI, also contributed to the increased risk (RR = 1.16, 1.07 to 1.99). Among obese women, the main reason for cesarean section was failure induction/ functional dystocia, whereas in the normal or low weight women predominated cesarean by cephalopelvic disproportion/ macrossomia/ deflected presentation and fetal distress. Conclusions: Being overweight at the end of pregnancy, nulliparity, previous cesarean and NB weighing ? 3500 g increased the risk of cesarean delivery, but being a teenager reduced the risk. Measures to control weight gain can contribute to the reduction of surgical deliveries / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
143

Tendência temporal do índice de massa corporal em alistados do Brasil (1980-2005) / Temporal trends of the body mass index among enlisted in Brazil (1980-2005)

César Augusto Calembo Marra 25 October 2011 (has links)
Apesar da crescente prevalência da obesidade em países desenvolvidos e em desenvolvimento, há pouca evidência da associação com fatores ambientais. Objetivos: Investigar a evolução temporal do IMC em jovens alistados do sexo masculino de 18 anos no Brasil entre 1980 e 2005; identificar pontos específicos de maior variância na série temporal e comparar pontos específicos no tempo, a evolução temporal do IMC com as mudanças socioeconômicas no Brasil. Métodos: O presente estudo explorou uma série temporal de 26 anos em homens brasileiros que se alistaram no período de 1980 a 2005. A amostra compreendeu cerca de 35-40% de todos os jovens brasileiros de 18 anos de idade. O peso corporal e a estatura foram obtidos no momento do exame médico durante o alistamento militar. Todas as mensurações antropométricas foram realizadas por pessoal especializado e treinado. As prevalências do sobrepeso e da obesidade foram calculadas com intervalos de confiança de 95%. Com a finalidade de testar a presença de heterocedasticidade na série do IMC, realizou-se o teste de Multiplicador de Lagrange (LM). Para os pontos no tempo, com oscilações acima da média do IMC, variáveis dummies foram testadas utilizando-se o modelo ARCH (Autoregressivo de Heterocedasticidade Condicionada), com um nível de significância de p <0,05. Para aqueles pontos no tempo com oscilações acima da média do IMC (anos de 1985, 1994 e 2000), variáveis dummy foram incluídos sob a hipótese foi de que a taxa de crescimento do IMC não fosse a mesma ao longo da série temporal. Para as possíveis explicações para os aumentos bruscos na curva do IMC, foram consideradas as alterações nos principais indicadores econômicos do Brasil (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Os fatores econômicos analisados foram: taxa de inflação anual, produção de alimentos, pobreza (%), o consumo de refrigerantes e o rendimento médio anual. Resultados: A prevalência de sobrepeso também passou de 4,5%, em 1980, para 12,5%, em 2005, um aumento de 2,6 vezes, enquanto a prevalência de obesidade aumentou de 0,5%, em 1980, para 1,9%, em 2005, um aumento de quase 300%, mas por comparação internacional estão abaixo da média. Particularmente em 1985-6 e 1994-5, houve um aumento acentuado e significativo do IMC. Em 1985-6, a média do IMC aumentou de 21,4 kg/m2 para 21,5 kg/m2 e, em 1994-5, a média do IMC médio aumentou de 21,7 kg/m2 para 21,9 kg/m2. Nesses dois pontos (1985-1986 e 1994-1995) ocorreram logo após duas grandes mudanças políticas econômicas que aumentaram o poder de compra da população. Em 1985-6, as mudanças foram principalmente relacionadas a fatores econômicos, tais como: a redução do nível de desigualdade social; aumento da renda familiar; redução da pobreza; o controle da inflação; aumento do tempo assistindo televisão e aumento do consumo de alimentos. Em 1994-5, além das mudanças no poder de compra, houve uma modificação na atividade física obrigatória nas escolas. Conclusão: O presente estudo mostrou um aumento abrupto da obesidade na população de homens jovens no Brasil em duas ocasiões durante esta série temporal (anos de 1985-6 e 1994-5), quando uma possível redução no gasto calórico e aumento do consumo de alimentos da população foram observados. / Background: Despite the increasing prevalence of obesity in developed and developing countries, there is little evidence for association between obesity and environmental factors. Objective: To investigate the temporal evolution of BMI in young enlisted men of 18 years in Brazil between 1980 and 2005 to identify specific points of greatest variance in time series and compare specific points in time, the temporal evolution of BMI with socioeconomic changes in Brazil. Methods: The present study explores a temporal series of twenty-six national surveys of Brazilian men who enlisted between 1980 and 2005. Each survey comprises a 35-40% of all Brazilian men aged 18 years at the time of examination. Body weight and height were obtained at the time of medical examination. All measurements were performed by previously trained examiners. Prevalence of overweight and obese men was calculated with 95% confidence intervals. Heteroscedasticity in BMI time series was tested using Engles Lagrange-multiplier (LM) test, and analyses were performed using the ARCH (1) model with a level of significance set at p < 0.05. For those points in time with higher oscillations of the mean of BMI (1985, 1994 and 2000), dummy variables were included under the assumption that the growth rate of mean BMI was not the same throughout the period. As possible explanations for these increases in mean BMI, changes in economic indicators were considered (Brazilian Institute of Geography and Statistics; and Institute of Applied Economic Research). The economics factors which have been analyzed were: annual inflation rate, food production, poverty (%), soft drinks consumption and average annual real income. Results: The prevalence of overweight men changed from 4.5% in 1980 to 12.5% in 2005 (2.6 times larger) and the prevalence of obesity increased from 0.5% in 1980 to 1.9% in 2005, an increase of almost 300% during the period, but by international comparison they are below average. Particularly in 1985-6 and 1994-5, there was a sharp and significant increase in BMI. In 1985-6, the BMI mean increased from21.4 kg/m2 to 21.5 kg/m2 and in 1994-5, the BMI mean increased from 21.7 kg/m2 to 21.9 kg/m2. These two points (1985-1986 and 1994-1995) occurred after two major economic policy changes that increased the purchasing power of the population. In 1985-6, the changes were mainly related to economic factors such as: reducing the level of social inequality, increased family income, poverty reduction, inflation control, increased time watching television and increased consumption of foods. In 1994-5, in addition to changes in purchasing power, there was a change in the physical activity mandatory in schools. Conclusion: The present study showed a sharp increase of obesity in the population of young men in Brazil on two occasions during this series (years 1985-6 and 1994-5), when a possible reduction in caloric expenditure and increased food consumption population were observed.
144

Apoio social e índice de massa corporal: um estudo de base populacional / Social support and body mass index: a population based study

Debora França dos Santos 27 March 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A obesidade é uma condição de saúde que representa risco para uma série de mudanças fisiológicas e sociais ao indivíduo. O aumento de sua prevalência tanto no mundo quanto na população brasileira é considerado como um dos maiores problemas de saúde pública. A obesidade é associada com múltiplos fatores, como biológicos, individuais, ambientais e sociais, e a importância dos fatores sociais vêm sendo largamente discutida. O apoio social, que possui como uma de suas definições, a percepção de recursos disponibilizados por outros indivíduos no auxílio ao enfrentamento de situações adversas é um dos fatores sociais associados com obesidade e outros desfechos de saúde. Este constructo é um fator amplamente documentado que vem se mostrando ligado a vários desfechos de saúde nos últimos trinta anos, no entanto, existe uma lacuna sobre sua relação com o índice de massa corporal. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo estudar avaliar a associação entre as dimensões de apoio social e o IMC em indivíduos residentes no município de Duque de Caxias. A variável desfecho foi o IMC e as variáveis independentes, as quatro dimensões do apoio social (afetiva, material, emocional/informação e de interação social positiva). O estudo foi composto por uma amostra de 1465 indivíduos, entre 20 e 59 anos de idade, oriundos de uma pesquisa transversal de base populacional, chamada Grupo de Pesquisas sobre Segurança Alimentar e Nutricional em Duque de Caxias SANDUC. O IMC foi calculado a partir das aferições de peso e altura realizadas por entrevistadores treinados. O instrumento utilizado para avaliar o apoio social foi elaborado para o Medical Outcomes Study (MOS), tendo sido previamente adaptado para o português e validado para a população brasileira. O modelo estatístico utilizado foi a regressão linear múltipla e as análises foram realizadas através do programa SAS versão 9.3, levando em conta o fator de ponderação e o desenho de amostra complexa. Pouco mais da metade dos indivíduos eram do sexo feminino (54,94%) e a prevalência de obesidade em torno de 27,1% entre as mulheres (IC 95%: 22.4 31.8) e 16,0% (IC 95%: 12.4 19.7) entre os homens. Com relação ao apoio social, a média dos escores das dimensões situou-se entre 84 e 90 pontos, para as mulheres e para os homens, respectivamente. Entre os homens não houve associação estatisticamente significativa entre as dimensões do apoio social e o IMC (apoio afetivo: &#946;= -0.81 e p=0.16; apoio material: &#946;= 0.20 e p=0.72; apoio emocional/informação: &#946;= -0.29 e p=0.61; apoio de interação social positiva: &#946;= -0.23 e p=0.72). Porém, entre as mulheres, tanto o apoio afetivo quanto o apoio de interação social positiva mostraram associação negativa com o IMC (apoio afetivo: &#946;= -1.02 e p=0.04; apoio de interação social positiva: &#946;= -1.18 e p=0.01). O presente estudo sugere que, entre as mulheres, ocorre associação inversa entre o apoio social, especificamente o apoio afetivo e o de interação social positiva, e o índice de massa corporal. / Obesity is a health condition that represents a risk to a wide range of physiological and social changes on individuals life. The increase in the prevalence of obesity both in world and in Brazilian population is considered one of the major public health problems. Obesity is associated with multiple factors, such as biological, individual, environmental and social and the importance of the socials factors has been widely discussed. Social support, which has as one of its definitions, the perception of available resources provided by others individuals to face adverse situations is one of the social factors associated with obesity and other health outcomes. This concept is a well-documented factor linked to many health outcomes over the past thirty years, nevertheless, there is a gap about its relation with body mass index (BMI). Within this context, the present study has the aim to assess an association between social support dimensions and BMI in individuals resident in the city of Duque de Caxias. Our hypothesis is that lower levels of social support are linked to highest BMI. The main outcome was BMI and the predictors were the four dimensions of social support (affective, material, emotional/information and positive interaction). This study was based on a sample of 1465 adults, from 20 to 59 years old, from a cross-sectional population-based survey called Grupo de Pesquisas sobre Segurança Alimentar e Nutricional em Duque de Caxias SANDUC. BMI was calculated from the measurements of height and weight taken by trained interviewers. The instrument used to assess social support has been developed for the Medical Outcomes Study (MOS), having been previously adapted to the Portuguese and validated for the Brazilians. The statistical model used was multiple linear regression and the statistical analyses were performed using SAS version 9.3 for survey data and took into account the weighting factor and complex sampling design. About half of the subjects were female (54.94%) and the prevalence of obesity was 27% (CI 95%: 22.4 31.8) among women and 16,0% (CI 95%: 12.4 19.7) among men. In relation to social support, the mean of the scores of the dimensions stood at 84 and 90 points, for women and for men, respectively. Among men there was no association statistically significant between the dimensions of social support and BMI (affective support: &#946;= -0.81 and p=0.16; material support: &#946;= 0.20 and p=0.72; emotional/information support: &#946;= -0.29 and p=0.61; positive interaction support: &#946;= -0.23 and p=0.72). Although, among women, both affective support and support positive interaction were negatively associated with BMI (affective support: &#946;= -1.02 and p=0.04; positive interaction support: &#946;= -1.18 and p=0.01). The present study suggests that among women occurs inverse association between social support, specifically affective support and positive interaction support, and the BMI.
145

Consumo alimentar e padrão de atividade física como determinantes do estado nutricional: um estudo longitudinal com adolescentes / Dietary intake and physical activity pattern as determinants of nutritional status changes: a longitudinal study with adolescents

Carla Cristina Enes 30 April 2010 (has links)
Introdução - O aumento da prevalência de obesidade entre a população jovem, motivou o crescimento do número de pesquisas que buscam identificar os fatores associados à ocorrência desse distúrbio nutricional. Objetivo - Identificar os fatores dietéticos e de atividade física associados à mudança do estado nutricional de adolescentes. Métodos - Trata-se de um estudo de coorte realizado com 256 adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 10 e 17 anos, matriculados em escolas públicas de Piracicaba, São Paulo. Os adolescentes foram entrevistados em dois momentos, respeitando-se o intervalo médio de um ano. Avaliou-se o estado nutricional a partir do Índice de Massa Corporal, consumo alimentar habitual (questionário de freqüência alimentar para adolescentes - QFAA), padrão de atividade física (prática de atividades físicas e de atividades de baixa intensidade), maturação sexual e variáveis demográficas. A análise de regressão linear múltipla foi utilizada para identificar as possíveis associações. Definiu-se como variável dependente a variação anual do escore z do IMC e como variáveis independentes a variação anual do consumo de grupos alimentares de interesse e da prática de atividade física. Resultados - Verificou-se, para ambos os sexos, um aumento do uso de computador e consumo de bebidas artificiais adoçadas. Houve redução do consumo de lipídios, sucos naturais adicionados de açúcar e alimentos com elevado teor lipídico. O consumo de frutas, verduras e legumes aumentou no intervalo de um ano entre as meninas. Na análise múltipla, observou-se que o maior consumo de alimentos com elevado teor lipídico (=0,036, p=0,048) e de sucos naturais adicionados de açúcar (=0,053, p=0,034) associaram-se positivamente ao aumento do escore z do IMC. Conclusão - A variação do escore z do IMC de adolescentes no período de um ano mostra-se direta e independentemente associada a variações no consumo de alimentos ricos em lipídios e de sucos naturais adicionados de açúcar. 8 Novos estudos prospectivos com maior tempo de seguimento são necessários para que sejam produzidos resultados que esclareçam a complexa etiologia da obesidade / Introduction - With the rise of obesity prevalence among young people, is increasing the number of researches to identify factors associated with the occurrence of this nutritional disorder. Objective - To identify the dietary and physical activity factors associated with nutritional status change of adolescents. Methods - This is a cohort study conducted with 256 adolescents of both genders, with ages ranging from 10 and 17 years, from public schools of Piracicaba, Sao Paulo. Adolescents were interviewed on two occasions, with the average interval of one year. Nutritional status from body mass index, usual food intake (food-frequency questionnaire for adolescents-FFQA), physical activity pattern (physical activity and inactivity), sexual maturation and demographic variables were assessed. Multiple regression was used to identify possible associations. It was defined as dependent variable the annual BMI z-score change and as independent variables, the annual change in consumption of food groups of interest and practice of physical activity. Results - An increase of computer use, and sugar-sweetened beverages consumption was verified for both genders. The consumption of fat, sweetened fruit juices and fatty foods decreased. Among girls, the consumption of fruits and vegetables increased in an interval of one year. In the multiple analyses, it was observed that increased consumption of fatty foods ( = 0.036, p = 0.048) and sweetened fruit juices ( = 0.053, p = 0.034) was positively associated with the rise of BMI z-score. Conclusion - Change in adolescents BMI z-score over a year is directly and independently associated with changes in fatty foods and sweetened fruit juices. Further prospective researches with longer follow-up are necessary to better understand the complex etiology of obesity
146

Impacto da obesidade em diferentes formas de tratamento da doença periodontal destrutiva : resultados preliminares

Cavagni, Juliano January 2011 (has links)
Objetivo: Comparar o efeito do tratamento periodontal não-cirúrgico associado ou não a antibiótico nos parâmetros clínicos periodontais em mulheres de peso normal ou obesas após 3 meses de acompanhamento. Materiais e Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado, controlado por placebo, em paralelo, incluindo 28 mulheres (35-55 anos) 15 de peso normal e 13 obesas. Fumantes, diabéticas e com sobrepeso não foram incluídas. As pacientes foram alocadas randomicamente para receber placebo ou metronidazol (400mg, 3x/dia durante 10 dias). Todos os dentes receberam raspagem e alisamento radicular subgengival durante o uso da medicação. Os parâmetros clínicos periodontais foram avaliados por um examinador treinado e calibrado no início e 3 meses após o tratamento. Resultados: Todos os parâmetros clínicos apresentaram melhora durante o período de acompanhamento. Placa visível foi maior nos grupos recebendo placebo quando comparado aos que receberam metronidazol; entretanto essa diferença não foi significativa (p=0,50). Sangramento gengival e sangramento à sondagem foram observados em aproximadamente 10% e 25% dos sítios respectivamente, não sendo observadas diferenças significativas entre os grupos (p=0,36 e 0,83, respectivamente). A redução na profundidade de sondagem variou entre 0,59 ± 0,17 e 1,03 ± 0,39mm e o ganho de inserção clínica variou entre 0,34 ± 0,37 e 0,52 ± 0,45mm. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos experimentais para estes parâmetros (p=0,09 e 0,76, respectivamente). Conclusão: Considerando as limitações desta análise preliminar, obesidade parece não afetar negativamente os resultados da terapia periodontal não-cirúrgica. Além disso, não foi observado benefício adicional com o uso do metronidazol. / Aim: To compare the effect of nonsurgical periodontal therapy and systemic antibiotic on clinical parameters of normal weight and obese women after 3 months of follow-up. Material and Methods: A double-blind, placebo-controlled, parallel randomized clinical trial was conducted including 28 women (35-55 years-old, 15 normal weight/13 obese). Smokers, diabetics and overweighted women were not included. Patients were randomly allocated to receive placebo or metronidazole (400mg TID for 10 days). All teeth were scaled and root planned while the patients were taking the medication. Clinical measurements were carried out by a calibrated examiner at baseline and 3 months. Results: All clinical parameters improved over the follow-up period. Visible plaque was higher in groups receiving placebo than metronidazole; however, this difference was not significant (p=0.50). Gingival bleeding and bleeding on probing were observed, respectively, in less than ~10% and ~25% of sites and no significant differences were observed among groups (p=0.36 and 0.83, respectively). Probing depth reduction ranged between 0.59 ± 0.17 and 1.03 ± 0.39mm and clinical attachment gain ranged between 0.34 ± 0.37 and 0.52 ± 0.45mm. No significant differences were observed among experimental groups for these parameters (p=0.09 and 0.76, respectively). Conclusion: Within the limitations of these preliminary findings, obesity does not seem to affect negatively the clinical outcomes of nonsurgical periodontal therapy. Moreover, no additional benefit was observed with the use of metronidazole.
147

Influência da paridade sobre o índice de massa corpórea de mulheres brasileiras / Influence of parity on body mass index of Brazilian women

Regicely Aline Brandão Ferreira 30 August 2010 (has links)
Introdução No Brasil a obesidade é um importante problema de saúde pública com prevalência mais elevada em mulheres do que em homens. A gestação e o período pós-parto são momentos críticos devido à ocorrência de ganho ponderal excessivo na gravidez e retenção de peso pós-parto. Objetivos Estudar a influência da paridade sobre o IMC em mulheres brasileiras com idade entre 20 e 49 anos .Investigar o possível efeito de modificação do poder aquisitivo,escolaridade e utilização do SUS sobre a associação entre paridade e IMC. Métodos Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde 2006, inquérito que utilizou amostragem complexa representativa de todo o território brasileiro. A associação entre o fator de estudo (paridade: 0,1,2, 3 e + ) e o desfecho (IMC) foi testada mediante análise de regressão linear. O efeito ajustado do fator de estudo sobre o IMC foi avaliado em modelo múltiplo contendo como variáveis de controle: idade, classes de poder aquisitivo ABEP (A+B1, B2+C+D e E), e escolaridade (<8 e 8 anos de estudo completo). Para testar as interações de interesse foram realizados modelos múltiplos, em separado,incluindo três variáveis que combinam paridade dicotômica (nulíparas e demais) com poder aquisitivo,escolaridade e utilização do SUS.Foram considerados significativos valores de p inferiores a 0,05. Resultados Das 13.087 mulheres investigadas foram excluídas do estudo 14,4 % (gestantes, mulheres com filhos menores de 6 meses e aquelas com dados incompletos para peso e altura). A análise foi conduzida em uma amostra de 11.961 mulheres, levando-se em consideração a estrutura complexa da amostra. A média de IMC para o conjunto das mulheres brasileiras foi de 25,6 Kg/m2 (IC95%: 25,4 - 25,8). O IMC médio foi maior entre as pertencentes à classe de poder aquisitivo intermediária (B2,C,D) e baixa (E). Observou-se elevação do IMC com o aumento do número de filhos e idade. Na análise ajustada,confirmou-se a associação positiva entre paridade e IMC (p de tendência < 0,001). Dentre as interações testadas foi estatisticamente significativa a existente entre poder aquisitivo,paridade e IMC. As mulheres com um filho ou mais pertencentes à classe intermediária de poder aquisitivo quando comparadas às nulíparas da classe alta, apresentaram um incremento de 1,40 unidades de IMC (IC95% : 0,64 2,19 p < 0,001 ). Nas demais classes (A+B1) e (E) não foi detectada associação estatisticamente significativa entre paridade e IMC.Conclusões Nas mulheres brasileiras,a paridade exerce influência positiva sobre o IMC após controle de variáveis de confundimento. Detectou-se interação entre poder aquisitivo, paridade e IMC: o efeito da paridade é estatisticamente significativo apenas nas mulheres da classe intermediária de poder aquisitivo (B2,C eD). / Introduction - In Brazil, obesity is a public health problem and its prevalence is higher among women. Pregnancy and the postpartum period are critical moments for the occurrence of excessive weight gain and weight retention. Objectives - To study the influence of parity on BMI in Brazilian women aged between 20 and 49 years. To investigate the possible modifying effect of the purchasing power, schooling and the use of public health system in the relation between parity and BMI. Methods - We used data from the National Demographic and Health Survey 2006, a survey with a complex sample, nationally representative of the Brazilian territory. The association between the study factor (parity: 0,1,2, and 3 +) and the outcome (BMI) was tested by linear regression analysis. The effect of parity on BMI was evaluated by a multivariate model adjusted by control variables: age, score ABEP (A + B1, B2 + C + D and E) and education (<8 and 8 years of study). To test the interactions, multivariate models were performed in separate with three different variables combining parity (nulliparous and others) with purchasing power, education and use of the public health system. The level of significance adopted was p < 0,05. Results - From the 13.087 women screened, 14,4% were excluded (pregnant women, women with children under 6 months and those with incomplete data for height and weight). The analysis was conducted on a sample of 11.961 women, adjusted by the complex structure. The mean BMI of the Brazilian women was 25,6 kg/m2 (95% CI: 25,4 to 25,8). It was higher among women in the middle class purchasing power (B2, C, D) and in the lower class (E). The BMI was elevated with the increase of parity and age. In adjusted analysis, the positive association of parity on BMI was confirmed (p trend <0,001). There was a statistically significant interaction among purchasing power, parity and BMI. When compared to nulliparous upper class women, those with one or more children in the middle class had an increase of 1,40 BMI units (95% CI: 0,64 to 2,19 p <0,001). Among the other purchasing classes (A + B1) and (E) there wasnt significant association between parity and BMI. Conclusion In the Brazilian women, parity influences positively the mean BMI, after adjustment for confounding variables. An interaction was detected among purchasing power, parity and BMI: the effect of parity is statistically significant only in women from the middle class (B2, C and D).
148

Consumo alimentar e padrão de atividade física como determinantes do estado nutricional: um estudo longitudinal com adolescentes / Dietary intake and physical activity pattern as determinants of nutritional status changes: a longitudinal study with adolescents

Enes, Carla Cristina 30 April 2010 (has links)
Introdução - O aumento da prevalência de obesidade entre a população jovem, motivou o crescimento do número de pesquisas que buscam identificar os fatores associados à ocorrência desse distúrbio nutricional. Objetivo - Identificar os fatores dietéticos e de atividade física associados à mudança do estado nutricional de adolescentes. Métodos - Trata-se de um estudo de coorte realizado com 256 adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 10 e 17 anos, matriculados em escolas públicas de Piracicaba, São Paulo. Os adolescentes foram entrevistados em dois momentos, respeitando-se o intervalo médio de um ano. Avaliou-se o estado nutricional a partir do Índice de Massa Corporal, consumo alimentar habitual (questionário de freqüência alimentar para adolescentes - QFAA), padrão de atividade física (prática de atividades físicas e de atividades de baixa intensidade), maturação sexual e variáveis demográficas. A análise de regressão linear múltipla foi utilizada para identificar as possíveis associações. Definiu-se como variável dependente a variação anual do escore z do IMC e como variáveis independentes a variação anual do consumo de grupos alimentares de interesse e da prática de atividade física. Resultados - Verificou-se, para ambos os sexos, um aumento do uso de computador e consumo de bebidas artificiais adoçadas. Houve redução do consumo de lipídios, sucos naturais adicionados de açúcar e alimentos com elevado teor lipídico. O consumo de frutas, verduras e legumes aumentou no intervalo de um ano entre as meninas. Na análise múltipla, observou-se que o maior consumo de alimentos com elevado teor lipídico (=0,036, p=0,048) e de sucos naturais adicionados de açúcar (=0,053, p=0,034) associaram-se positivamente ao aumento do escore z do IMC. Conclusão - A variação do escore z do IMC de adolescentes no período de um ano mostra-se direta e independentemente associada a variações no consumo de alimentos ricos em lipídios e de sucos naturais adicionados de açúcar. 8 Novos estudos prospectivos com maior tempo de seguimento são necessários para que sejam produzidos resultados que esclareçam a complexa etiologia da obesidade / Introduction - With the rise of obesity prevalence among young people, is increasing the number of researches to identify factors associated with the occurrence of this nutritional disorder. Objective - To identify the dietary and physical activity factors associated with nutritional status change of adolescents. Methods - This is a cohort study conducted with 256 adolescents of both genders, with ages ranging from 10 and 17 years, from public schools of Piracicaba, Sao Paulo. Adolescents were interviewed on two occasions, with the average interval of one year. Nutritional status from body mass index, usual food intake (food-frequency questionnaire for adolescents-FFQA), physical activity pattern (physical activity and inactivity), sexual maturation and demographic variables were assessed. Multiple regression was used to identify possible associations. It was defined as dependent variable the annual BMI z-score change and as independent variables, the annual change in consumption of food groups of interest and practice of physical activity. Results - An increase of computer use, and sugar-sweetened beverages consumption was verified for both genders. The consumption of fat, sweetened fruit juices and fatty foods decreased. Among girls, the consumption of fruits and vegetables increased in an interval of one year. In the multiple analyses, it was observed that increased consumption of fatty foods ( = 0.036, p = 0.048) and sweetened fruit juices ( = 0.053, p = 0.034) was positively associated with the rise of BMI z-score. Conclusion - Change in adolescents BMI z-score over a year is directly and independently associated with changes in fatty foods and sweetened fruit juices. Further prospective researches with longer follow-up are necessary to better understand the complex etiology of obesity
149

The Impact of Inappropriate Gestational Weight Gain on Pregnancy, Delivery, and Neonatal Outcomes

Isom, Morgan L 01 May 2014 (has links)
Inappropriate weight gain during pregnancy is a widespread problem associated with adverse maternal and newborn outcomes. This study’s objective was to examine the impact of gestational weight gain (GWG) above and below the Institute of Medicine (IOM) guidelines on pregnancy, delivery, and newborn outcomes in a rural population. Women were recruited at the first prenatal visit, and data was collected through research interviews and examination of prenatal and delivery medical records. Prepregnancy weight and weight at delivery were obtained, and the final sample (n=913) was restricted to women with singleton pregnancies. Participants were categorized by prepregnancy body mass index (BMI) and GWG above, within, or below IOM guidelines based on gestational length. After controlling for pregnancy smoking, odds ratios (ORs) and 95% confidence intervals (CIs) were calculated to identify significant outcomes associated with high or low weight gain, with normal GWG as the control. Of the 913 participants, 208 (22.8%) had inadequate GWG, 255 (27.9%) gained within the recommended range, and 450 (49.3%) gained more than recommended. Inadequate GWG was associated with delivery before 39 weeks, oxygen administration to the infant, admission to the neonatal intensive care unit (NICU), and a hospital stay longer than seven days. Excess GWG was associated with preeclampsia, pregnancy-induced hypertension (PIH), gestational diabetes mellitus, cesarean delivery, labor longer than 12 hours, macrosomia, and large-for-gestational-age (LGA) infants. GWG outside IOM guidelines was prevalent in the sample and associated with numerous adverse outcomes, suggesting a need for increased awareness and improved management of GWG in this population.
150

Gender and Race Differences in the Association between Smoking Behavior and Body Mass Index

Xu, Nuo, Zheng, Shimin, Wang, Kesheng 05 April 2012 (has links)
Introduction: Obesity is an increasing public health burden in the USA. According to the National Obesity Trends, about one-third adults in the USA are obese. What is worse, this trend keeps increasing during the past twenty years. Appalachian region has higher prevalence for obesity and diabetes comparing with other places in the USA. Body Mass Index (BMI), as an important measure for obesity, is useful for determining effective preventions for obesity. However, as the most common index for obesity, BMI is influenced by other variables such as smoking, alcohol and physical activity. A single indicator is not enough to measure the complicated factors which lead to obesity and so do interventions to prevent obesity. This study is aimed to study the influence of race and gender differences in the association between smoking and alcohol consumption and BMI. Methods: We obtained data from the Health Aging and Body Composition (Health ABC) Study. This sample consists of 1663 European American (EA) and 1139 African American (AA) individuals (1367 males and 1435 females). Phenotypes include age, BMI, smoking and alcohol drinking status. The SASv9.2 was used to perform the data analysis. Firstly, the Wilcoxon ranks test was used to compares the gender differences in continuous variables such as age and BMI while chi-square test was used to test gender differences for binary variables such as alcohol and smoking status. Then, multiple general linear model (GLM) was used to test the association of alcohol drinking and smoking behaviors with BMI. Results: For the whole sample, multiple GLM showed age (pConclusion: There are gender and race differences in the association between smoking behavior and BMI. This discovery helps us to tailor interventions for different subgroups. For the future prevention of obesity by controlling BMI, the factors of gender and race/ethnicity should be taken into account.

Page generated in 0.1067 seconds