• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 167
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 4
  • 4
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 179
  • 73
  • 47
  • 43
  • 23
  • 20
  • 19
  • 18
  • 16
  • 16
  • 16
  • 16
  • 13
  • 13
  • 13
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
111

Lógica do capital na Bolívia e resistência popular : das lutas pela emancipação e desenvolvimento ao governo do MAS /

Mendoza, Luís Gabriel Menten. January 2016 (has links)
Orientador: Angelita Matos Souza / Banca: Everaldo de Oliveira Andrade / Banca: Fabrício Gallo / Resumo: Este estudo tem por objeto a Bolívia, um dos países mais pobres da América do Sul, cujo terreno, devido às características geológicas, o fez dotado de uma elevada quantidade de recursos naturais. Mas a história de dominação o tornou um país de desenvolvimento retardatário, dependente dos investimentos externos, que, por mais que modifiquem o país a cada ciclo de matéria-prima (guano, borracha, estanho), proporcionam não muito mais que esperança de dias melhores. A partir disso, o objetivo principal deste trabalho foi refletir sobre as mudanças recentes que ocorreram no território boliviano à luz da teoria do Desenvolvimento Geográfico Desigual, estruturada pelo geógrafo britânico David Harvey. O processo aclamado como "processo de cambio" foi resultado das lutas populares por um projeto nacional em contraposição aos interesses do capital imperialista. É relevante, portanto, as grandes mobilizações que levaram Evo Morales ao poder (Guerra da Água e Guerra do Gás), prosseguindo com o começado pelos trabalhadores bolivianos do passado. Assim como as mudanças operadas posteriormente, sobretudo a nacionalização dos hidrocarbonetos, só foi possível pelo desenvolvimento auferido no período anterior. A escolha da teoria do desenvolvimento geográfico desigual deu-se em função deste potencial que ela proporciona para a compreensão da inserção dos espaços "atrasados", como a Bolívia, no sistema capitalista internacional e decorrentes desdobramentos no interior do território, num process... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Resumen: Este estudio tiene por objeto Bolivia, uno de los países más pobres de América del Sur, cuya tierra, debido a su geología, lo dotó de una gran cantidad de recursos naturales. Pero la historia de dominación convirtió en un país de desarrollo tardío, dependiente de la inversión extranjera, que, por más que cada ciclo de la materia prima (el guano, el caucho, el estaño) modifica el país, no proporcionan mucho más que la esperanza de días mejores. Mientras, el objetivo principal de este trabajo fue reflexionar sobre los recientes cambios que han ocurrido en Bolivia a la luz de la teoría del desarrollo geográfico desigual, estructurada por el geógrafo británico David Harvey. El proceso aclamado como "proceso de cambio" fue consecuencia de las luchas populares por un proyecto nacional contrario a los intereses del capital imperialista. Es importante, por lo tanto, las grandes movilizaciones que llevaron a Evo Morales al poder (Guerra del Agua y Guerra del Gas), prosiguiendo con lo empezado por los trabajadores bolivianos del pasado. Así como los cambios operados más tarde, en particular la nacionalización de los hidrocarburos, fue posible gracias al desarrollo obtenido el año anterior. La opción por la teoría del desarrollo geográfico desigual se llevó a cabo debido al potencial que ofrece para la comprensión de la inserción de espacios "hacia atrás", como Bolivia, en el sistema capitalista internacional y la consiguiente evolución dentro del territorio, un proceso contradictorio al mismo tiempo destructivo, y en cierta medida progresista. Entre las categorías que ofrece Harvey está la idea de la acumulación por desposesión, que produce ordenanzas espacio-temporales que crean una configuración del territorio determinado en gran medida por la lógica del capital a escala... (Resumen completo clicar aceso eletrônico abajo) / Mestre
112

A reemergência de identidades étnicas na modernidade: movimentos sociais e Estado na Bolívia contemporânea / El resurgimiento de identidades étnicas en la modernidad: movimientos sociales y Estado en Bolivia contemporánea

Alice Soares Guimarães 20 December 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese tem como tema o processo de reemergência das identidades étnicas na atual fase da modernidade, partindo de uma análise dos movimentos sociais indígenas da Bolívia contemporânea e da relação entre eles e o Estado. Identificamos que esse processo de reemergência foi resultado da confluência entre processos de sistematização e politização da etnicidade, o surgimento de uma conjuntura internacional propícia ao tema das identidades étnicas, e a adoção de novos desenhos institucionais pelo Estado boliviano. Demonstramos que o processo da afirmação da etnicidade e a emergência e consolidação de movimentos sociais indígenas na Bolívia contou com a participação não só dos atores e coletividades que se identificam como étnicos, mas também de outros agentes, se destacando os movimentos ambientalistas, os intelectuais, diferentes instituições religiosas, ONGs de diversas orientações e, ainda que de maneira não intencional, o Estado boliviano. Identificamos que a reconstrução e a afirmação política da etnicidade ocorreram a partir da combinação de diferentes memórias sociais, da reconstrução da história e sua atualização na vida cotidiana, e da articulação entre passado, presente e futuro, tradição e modernidade, denúncias e projetos. Finalmente, localizamos o movimento social dos produtores de coca da Bolívia nesse contexto, argumentando que ele difere bastante dos movimentos tipicamente étnicos, tanto em suas demandas, como na fonte de solidariedade entre seus membros. / Esta tesis tiene como tema el proceso de reemergencia de identidades étnicas en la actual etapa de la modernidad, partiendo de un análisis de los movimientos sociales indígenas de la Bolivia contemporánea y de la relación entre ellos y el Estado. Identificamos que ese proceso de reemergencia fue resultado de la confluencia entre procesos de sistematización y politización de la etnicidad, el surgimiento de una coyuntura internacional propicia al tema de las identidades étnicas, y la adopción de nuevos dibujos institucionales por parte del Estado boliviano. Demostramos que el proceso de afirmación de la etnicidad y la emergencia y consolidación de movimientos sociales indígenas en Bolivia contó con la participación no solo de los actores y colectividades que se identifican como étnicos, sino también de otros agentes, se destacando los movimientos ambientalista, los intelectuales, distintas instituciones religiosas, ONGs de diversas orientaciones y, aunque de manera no intencional, el Estado boliviano. Identificamos que la reconstrucción y afirmación política de las identidades étnicas ocurrió partiendo de la combinación de diferentes memorias sociales, de la reconstrucción de la historia y su actualización en la vida cotidiana, y de la articulación entre pasado, presente y futuro, tradición y modernidad, denuncias y proyectos. Finalmente, ubicamos al movimiento social de los productores de coca de Bolivia en ese contexto, argumentando que este dista significativamente de los movimientos típicamente étnicos, tanto en sus demandas como en la fuente de solidaridad entre sus miembros.
113

A política externa da Bolívia : temas e grupos de interesse (2006-2014)

Lisboa, Marcelino Teixeira January 2015 (has links)
Esta pesquisa trata da política externa da Bolívia, no período de 2006 a 2014, e de suas consequências para o apoio dos grupos de interesse do país ao partido governista nas eleições presidenciais de 2009 e de 2014. O texto aborda três temas da política externa boliviana: as nacionalizações de recursos naturais e serviços, a defesa do uso tradicional da folha de coca e a reivindicação marítima. Quanto aos grupos de interesse, o estudo versa sobre os trabalhadores mineiros, os campesinos indígenas e os cocaleiros. Analisa-se como o governo tratou os três temas de política externa para responder à seguinte questão: em que medida os interesses e preferências dos cocaleiros, dos campesinos indígenas e dos trabalhadores mineiros afetaram as ações do governo de Evo Morales nas nacionalizações dos recursos naturais e serviços, na defesa do direito ao cultivo da folha de coca e na reivindicação de um acesso soberano para o Oceano Pacífico no período de 2006 a 2014? A hipótese é de que as ações foram afetadas na medida em que o governo procurou alinhar tais ações com as preferências dos grupos de interesse como forma de atender seus próprios propósitos eleitorais, pois almejava os votos dos grupos de interesse nas eleições. Utiliza-se a teoria de Helen Milner, que trata das relações entre grupos de interesse e agentes políticos – executivo e legislativo – nas questões de política externa, bem como da relação entre as arenas da política exterior e da política interna. Utiliza-se a metodologia qualitativa e o método de estudo de caso. Concluiu-se que a influência variou de acordo com o tema tratado e com o grupo de interesse, alterando-se também entre uma eleição e outra. / This thesis deals with Bolivia's foreign policy from 2006 to 2014 and about the consequences for the support of interest groups to the ruling party in the presidential elections of 2009 and 2014. The text addresses three themes of Bolivia's foreign policy: nationalization of natural resources and services, protection of the traditional use of the coca leaf and the maritime claim. As for interest groups, the study deals with the miners, indigenous peasants and coca producers. It analyzes how the government treated the three foreign policy themes to answer: to what extent the interests and preferences of coca producers, indigenous and peasant miners affected the actions of the Evo Morales government in the nationalization of natural resources and services, in defense of the right to the cultivation of coca leaf and claim a sovereign access to the Pacific Ocean, from 2006 to 2014? The hypothesis is that the actions were affected in the extent that the government sought to align these actions to the preferences of interest groups in order to meet their own electoral purposes because craved the votes of the interest groups in elections. It uses the theory of Helen Milner, which deals with relations between interest groups and political agents - executive and legislative - on foreign policy issues as well as the relationship between the arenas of foreign policy and domestic policy. It uses a qualitative methodology and the case study method. It was concluded that the influence varied with the treaty issue and the interest group, also altering between one election and another.
114

Negros devenires : siguiendo a las trayectorias de las negritudes materiales en Bolivia

Escate, Luis Fernando de Jesus Reyes January 2015 (has links)
The objective of this dissertation is to analyse the processes of black or Afrobolivian identity formation in the Afrobolivian community of Tocaña, by examining the meshwork of relations that constitute the fluxes of material blacknesses. The concept of material blacknesses, which I aim to trace, emerges from the use of the concept of “materials” as coined by Tim Ingold. To achieve this aim, I have conducted ethnographic research that employs participant observation as a fundamental tool. My ethnographic approach aims to fully acknowledge the ways in which I have been affected by my experiences with the Tocañeros. In addition, it is an auto-reflexive ontography that blurs the dichotomy of researcher/researched. Lastly, it reflects the concept of anexactness as described by Deleuze, which implies both academic rigor and intentional inexactness. Finally, the theoretical framework revolves around three analytical categories: material blacknesses, alteration of the logic of inversion and the radicalization of alterity. These concepts were generated based on the lived experiences of the community of Tocaña, and are in horizontal dialogue with realist and postcolonial epistemologies. It is through this dialogue, and based on the ontological turn in the social sciences, that this dissertation aims to contribute to the debate about blackness. / El objetivo de esta investigación es, partiendo del proceso de aprendizaje y vivencia con los Tocañeros, analizar los procesos de constitución identitaria negra entre los pobladores de la Comunidad Afroboliviana de Tocaña a través de la malla (Ingold, 2011a, 63) de relaciones que constituyen los flujos de negritudes materiales. El concepto de flujos de negritudes materiales, a las cuales tengo como objetivo seguir, emergen del concepto de “materiales” acuñado por Tim Ingold. Para cumplir con este objetivo realicé un trabajo etnográfico que emplea como técnica fundante a la observación participante. Asimismo, el enfoque etnográfico aquí empleado se ve guiado por los afectos generados durante mis vivencias con los Tocañeros. Otra de las características de este trabajo es el uso del enfoque ontográfíco auto-reflexiva, el cual difumina las fronteras entre la dicotomía investigador/investigados. Una última particularidad es la anexactitud, concepto deleuziano que denota tanto rigurosidad académica como una inexactitud intencional. Finalmente, el universo teórico se centrará en tres categorías analíticas: negritudes materiales, alteración de la lógica de la inversión y la radicalización de la alteridad. Estos conceptos, generados a partir de las vivencias con la comunidad Tocañera, dialoga horizontalmente con los enfoques epistemológicos realistas, y poscoloniales. Es a través de esta relación dialógica, y partiendo desde el ámbito del giro ontológico de las ciencias sociales, que se tiene como objetivo aportar al debate sobre negritud.
115

Uma análise a partir da teoria do subimperalismo : o governo brasileiro frente à nacionalização do gás boliviano em 2006

Vianna, Marcus Vinicius Martins January 2015 (has links)
A presente dissertação aborda a trajetória histórica das relações econômicas e políticas entre o Brasil e a Bolívia no período que compreende o início da década de 1990 e os primeiros anos do século XXI. O caso emblemático da nacionalização dos hidrocarbonetos em 2006 é o marco final de um percurso histórico da relação marcada pela conformação, em ambos os países, de um modelo econômico neoliberal. O neoliberalismo realizou uma transformação no padrão de reprodução do capital deixando no passado a centralidade das aspirações industriais para, com as privatizações, consolidar um padrão exportador de especialização produtiva, que, segundo nosso estudo alicerçado na teoria do subimperialismo, resultou em uma diferença qualitativa entre o papel no sistema internacional de uma economia subimperialista dependente como a brasileira e uma economia dependente como a Bolívia. Abordamos a trajetória da relação entre Brasil e Bolívia com ênfase nas relações econômicas e tratativas políticas entorno do gás natural e da trajetória da Petrobras no país andino. Nossa reflexão sobre a teoria do subimperialismo, que foi originalmente formulada por Ruy Mauro Marini, ainda no final dos anos 1960, serve como base para análise do caso da nacionalização dos hidrocarbonetos e da crise causada por esse processo na relação entre Brasil e Bolívia e do papel econômico que a Petrobras cumpre no país vizinho, retomamos esta categoria para analisar a atual etapa de desenvolvimento do capitalismo latino americano e o papel do Brasil no cenário sul-americano e mundial. / This essay analyses the historical path of economic and political relations between Brazil and Bolivia from the early 1990s to the beginning of the twenty-first century. Our study, based on the theory of sub-imperialism, shows that neoliberalism transformed the parameters of economic reproduction in these countries by leaving behind industrial aspirations in lieu of privatizations, which established a pattern of specialized production export. The emblematic case of Bolivia's full nationalization of hydrocarbon resources, in 2006, is a milestone in a historical relationship of resignation, in both countries, to a neoliberal economic model. This resulted in a qualitative difference in the roles played by a sub-imperialist dependent economy like Brazil, and a dependent economy like Bolivia, in the international system. We approach the relationship between Brazil and Bolivia with an emphasis on economic relations and political treaties surrounding natural gas and Petrobras trajectory in Bolivia. Our thoughts on the theory of sub-imperialism, originally formulated by Marini in the late 1960s, serve as a starting point to examine the Bolivian nationalization of hydrocarbons, the resulting crisis between Brazil and Bolivia, and how Petrobras economic role in Bolivia was affected. We bring this discussion to light in order to examine the current stage of development of Latin American capitalism, and Brazil's role in the regional and global scenarios.
116

Identidade étnica e território chiquitano na fronteira (Brasil-Bolívia) / Chiquitano territory and ethnic identity in the frontiers (Bolivia-Brazil) / Identidad étnica y territorio chiquitano en la frontera (Brasil-Bolivia)

Pacini, Aloir January 2012 (has links)
Este trabalho, dividido em três partes que se interpenetram, toma o território chiquitano na fronteira em tensão com os territórios transnacionais como elemento fundamental para elaborar uma compreensão da identidade étnica resiliente dos Chiquitanos. Primeiro observa as construções geográficas, políticas, culturais e os diferentes sujeitos que atuam nesta fronteira. Assim mostra a agência própria dos Chiquitanos dita indigenismo que perpassa e articula suas identidades, o cuidado com suas igrejas, com suas fontes de água e os córregos, seus rituais e suas músicas. O tempo da Missão de Chiquitos (1691-1767) é percebido como um tempo idealizado de grande fecundidade, uma espécie de mito de origem dos Chiquitanos em diversas etnias que passaram a viver juntas com artes e estéticas próprias na música, na escultura, na pintura, na devoção aos Santos. Estes aspectos que foram incorporados pelos Chiquitanos já fazem parte intrínseca das manifestações étnicas acionadas como sinais diacríticos na construção de suas identidades e territórios. As fronteiras de identidades nas redes de parentesco e de intercâmbio de bens entre os Chiquitanos são mais um elemento para pensar a importância dos caminhos que cruzam as fronteiras, suas tensões e rupturas. Os diferentes rituais chiquitanos do curussé, das romarias, das festas de Santo e outros elementos revelam suas identidades e os constantes fluxos culturais pelo seu território tradicional. As bandeiras de luta do curussé elaboram a etnicidade chiquitana em festa sem fronteiras ou modificando-as. O mosaico étnico chiquitano na área de fronteira forma uma colcha de retalhos ou uma rede de relações entre as dezenas de comunidades chiquitanas no Brasil com outras centenas de comunidades na Bolívia. Estas comunidades não estão isoladas, pelo contrário, se conectam de diversas formas, por caminhos e estradas (carreteiras), e a sociedade envolvente participa intensamente destas unidades sociais concebidas como “nós”. A forma dos Chiquitanos conceberem seu território tradicional marcado pelo dom da água não exclui o que chega, mas tende a integrá-lo, a encontrar um lugar geográfico e social para ele. Este aspecto fez com que os Chiquitanos passassem gradativamente de “donos que cuidam das terras” para meeiros ou simplesmente empregados nas fazendas. O território chiquitano pode ser lugar de chegada e/ou de partida para esta “viagem de volta” através da etnografia do drama das relações com pessoas marcadas pela propriedade privada (fazendeiros, militares, comerciantes) e os outros Chiquitanos num faccionalismo intrínseco que gera uma rede de comunidades e processos de intercâmbio e negociação diversos em cada nó (local) desta rede. Não se trata de uma transposição dos pueblos misionales pura e simplesmente para as aldeias rurais que estudo (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal ou Santa Aparecida), mas de uma agency que está presente no fato de grupos dissidentes deixarem seus pueblos e criarem suas comunidades no interior do seu território tradicional com características que as identificam como Chiquitanos. Com isso elabora-se uma visão a respeito do território tradicional chiquitano com relevos e estrias próprios marcados pela água que dá valor à terra, que a fecunda e permite moldá-la para fazer seus potes e suas casas. Com clareza o pajé Lourenço Ramos Rup e os caciques têm manifestado que as terras que ocupam tradicionalmente são um dom de Deus, não uma propriedade privada comerciável. Contudo, respeitam com detalhes a cerca (os limites) que o fazendeiro colocou, por causa da insegurança diante das leis dos policiais e dos fazendeiros. O modo de ser eticamente localizado dos Chiquitanos impressiona porque possuem a paciência histórica para esperar as coisas mudarem, isso para não criarem conflitos com os políticos ou os patrões que tomaram o poder de serem os “donos” da terra que eles ocupam tradicionalmente. / This work, divided into three parts interwoven with one another, takes the Chiquitano territory as far as it is a tensioned transnational frontiers. This situation is one key element in order to elaborate a correct understanding of resilient ethnic identity of the Chiquitanos. First the work takes in a account the geographical, cultural and political constructs as well as the different active subjects in the chiquitano landscape. This way the text shows the agency itself of the Chiquitanos that permeates and articulates their personal identities, the care for their churches, for their water sources and streams, for their rituals and their music. The time of Mission of the Chiquitos (1691-1767) is perceived as a time of great fecundity, a kind of Chiquitano’s myth of the origin in various ethnic groups who now live together maintaining common cultures of arts and aesthetic, music, sculptures, paintings, devotions to the Saints. These aspects have been incorporated by Chiquitanos and are already an intrinsic part of the ethnic manifestations such as diacritical marks in the construction of their identities and territories. These frontiers of identity, witch create networks of parents and exchanges of goods between the Chiquitanos, are one more element to think about the importance of those ways crossing the frontiers causing tensions and ruptures. The different rituals (curussé, romarias, festas de Santo, festivals of chiquitana music) are elements which reveal their identities and constant cultural flows in their traditional territory, especially these flags of struggle of the curussé somehow weaving Chiquitano’s ethnical identity among them over the frontiers. The chiquitano ethnic mosaic in the border area is a kind of patchwork quilt, a “network” of relationships between tenths of communities in Brazil with others hundreds of communities in Bolivia. Those communities are not isolated, are connected in various ways, paths and roads (highways). The society has a whole participates actively engaging in these social units called as "nodes-nós". The way Chiquitanos designate their traditional territory appoints out to the gift of water, to the hospitality of strangers, to the tendencies to integrate all in order to find a geographical and social place to live. This way of living and acting gradually changed the Chiquitanos from "owners who care about the land” into sharecroppers on farms or into simple employees. The Chiquitano’s territory can be understood as a place of arrival and departure for themselves. The ethnography of the drama of relationships with farmers, soldiers, traders, and even with other Chiquitanos, characterized by private ownership, shows an intrinsic factionalism that generates a network of communities, exchanges processes and different negotiating issues on each node (nó) of this network. Those changes do not mean a simple implementation of a misional pueblo in rural villages such as Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal or Santa Aparecida. By observing how these villages are organized, this work shows different types of internal relations and to the environment, an agency that is present even in the fact that dissident groups elsewhere leave their pueblos and create their own communities or villages within their traditional territory. In this way we come to develop a vision of the traditional chiquitano territory with their own hills, valleys and grooves marked by the waters that fertilizes and give value to the land, that allows the molding of their pots and their own houses. The shaman Lorenzo Ramos Rup and the chiefs expressed clearly that the lands they traditionally occupy, are a gift from God, not a private institution. But they respect the limits put by the farmers, even without their consent, because of their feelings of insecurity about the police and the farmers themselves. The way of the Chiquitanos are being ethically educated touches our hearts because they have an historical patience to wait for things to change, in order to avoid from creating conflicts with the farmers or the political boss who have the power to be the "owners" of the land they traditionally occupy. / Este trabajo, dividido en tres partes que se inter-penetran, toma el territorio chiquitano en la frontera que está en tensión con los territorios trasnacionales como elemento fundamental para elaborar una comprensión de la identidad étnica resiliente de los Chiquitanos. Primero observa las construcciones geográficas, políticas, culturales y los diferentes sujetos que actúan en este campo de la frontera, así el texto muestra la agencia de los Chiquitanos como una forma de indigenismo que comparte y articula sus identidades, el cuidado con sus iglesias, con sus fuentes de agua y los arroyos, sus rituales y sus músicas. El tiempo de la Misión de Chiquitos (1691-1767) es leído como un tiempo idealizado de gran fecundidad, un mito de origen de los Chiquitanos a partir de diferentes etnias que pasaron a vivir juntas con artes y estéticas propias en la música, en la escultura, en la pintura, en la devoción a los Santos. Estos aspectos que fueron incorporados por los Chiquitanos hacen parte intrínseca de las manifestaciones étnicas accionadas como señales diacríticos en la construcción de sus identidades y territorios. Las fronteras de identidades en las redes de parentesco y de intercambio de bienes entre los Chiquitanos es más un elemento para pensar la importancia de los caminos que cruzan las fronteras, sus tensiones y rupturas. Los diferentes rituales chiquitanos del curussé, de las romerías, de las fiestas de los Santos Patronos y otros elementos revelan sus identidades y los constantes flujos culturales por su territorio tradicional. Las banderas de lucha del curussé elaboran la etnicidad chiquitana en fiesta sin fronteras o modificando-las. El mosaico étnico chiquitano en la área de la frontera forma una colcha de retallos o una red de relaciones entre las docenas de comunidades chiquitanas en Brasil con otras centenas de comunidades en Bolivia. Estas comunidades no están aisladas, al contrario, se conectan de diversas formas, por caminos y carreteras, y la sociedad envolvente participa intensamente de estas unidades sociales concebidas como “nudos”. La forma de los Chiquitanos concibieren su territorio tradicional marcado por el don de la agua no excluye lo que llega tiende a integrar-lo, a encontrar un lugar geográfico y social para él. Este aspecto hizo con que los Chiquitanos llegasen paulatinamente de “dueños que cuidan de las tierras” para trabajadores asalariados en las estancias. El territorio chiquitano puede ser lugar de llegada y de partida en este viaje de retorno de los propios Chiquitanos. La etnografía del drama de las relaciones con personas marcadas por la propiedad privada (los hacenderos, los militares, los comerciantes) y los otros Chiquitanos muestran un faccionalismo intrínseco que genera una red de comunidades y procesos de intercambio y negociaciones diversos en cada nudo (local) de esta red, sin ser una transposición de los pueblos misionales pura y simplemente para aldeas rurales del estudio (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal, Santa Aparecida), una agency que está presente hasta el facto de grupos disidentes dejaren sus pueblos y crearen sus comunidades en otros lugares en el interior de su territorio tradicional. Así llega-se a una visión del territorio tradicional chiquitano con relevos y estrías propios marcados por el agua que agrega valor a la tierra, que la fecunda y permite trabaja-la para hacer tinajas y sus propias casas. Con clareza el curandero Lourenço Ramos Rup y los caciques manifiestan que las tierras que ocupan tradicionalmente son un don de Dios, no una propiedad privada negociable, más respetan con detalles la cerca (los deslindes) que el hacendero colocó, mismo sin su consentimiento, por causa de la inseguridad delante de las leyes, de los policiales y de los estancieros. El modo de ser eticamente localizado de los Chiquitanos impresiona porque poseen una paciencia histórica para esperar las cosas cambiaren, eso para no criaren conflictos con los políticos o el patrón que ahora tiene el poder de ser el “dueño” de la tierra que ellos ocupan tradicionalmente.
117

The difficult relationship Peru-Bolivia: An analysis from the ideas / La difícil relación peruano-boliviana: un análisis desde las ideas / A difícil relação entre Peru e Bolívia: Uma análise desde as ideias

Vidarte, Oscar January 2014 (has links)
Despite the existence of several material incentives, essentially economic, to establish a close relationship with Bolivia, our foreign policy does not show much interest Facing the weakness of classic theories tools to explain this situation, an analysis from the ideas allow us to under- stand the existence of common perceptions of historical origin that hinder to go deeper in thebilateral relation / A pesar de la existencia de una serie de incentivos materiales, básicamente de naturaleza económica, para establecer una estrecha relación con Bolivia, nuestra política exterior no demuestra tal interés Frente a la debilidad que presentan las herramientas teóricas clásicas para explicar esta situación, un análisis desde las ideas, nos permite comprender la existencia de percepciones comunes de origen histórico, que dificultan profundizar la relación bilateral / Alem da existência duma série de incentivos materiais, basicamente de natureza econômica,para constituir uma estreita relação com a Bolívia, nossa política exterior não demonstra o interesse Ao frente da debilidade que tem as ferramentas teóricas clássicas para explicar esta situação, uma analise desde as ideias, nos permite compreender a existência de percepções comuns de origem histórica, que faz difícil aprofundar o relacionamento bilateral
118

A política externa da Bolívia : temas e grupos de interesse (2006-2014)

Lisboa, Marcelino Teixeira January 2015 (has links)
Esta pesquisa trata da política externa da Bolívia, no período de 2006 a 2014, e de suas consequências para o apoio dos grupos de interesse do país ao partido governista nas eleições presidenciais de 2009 e de 2014. O texto aborda três temas da política externa boliviana: as nacionalizações de recursos naturais e serviços, a defesa do uso tradicional da folha de coca e a reivindicação marítima. Quanto aos grupos de interesse, o estudo versa sobre os trabalhadores mineiros, os campesinos indígenas e os cocaleiros. Analisa-se como o governo tratou os três temas de política externa para responder à seguinte questão: em que medida os interesses e preferências dos cocaleiros, dos campesinos indígenas e dos trabalhadores mineiros afetaram as ações do governo de Evo Morales nas nacionalizações dos recursos naturais e serviços, na defesa do direito ao cultivo da folha de coca e na reivindicação de um acesso soberano para o Oceano Pacífico no período de 2006 a 2014? A hipótese é de que as ações foram afetadas na medida em que o governo procurou alinhar tais ações com as preferências dos grupos de interesse como forma de atender seus próprios propósitos eleitorais, pois almejava os votos dos grupos de interesse nas eleições. Utiliza-se a teoria de Helen Milner, que trata das relações entre grupos de interesse e agentes políticos – executivo e legislativo – nas questões de política externa, bem como da relação entre as arenas da política exterior e da política interna. Utiliza-se a metodologia qualitativa e o método de estudo de caso. Concluiu-se que a influência variou de acordo com o tema tratado e com o grupo de interesse, alterando-se também entre uma eleição e outra. / This thesis deals with Bolivia's foreign policy from 2006 to 2014 and about the consequences for the support of interest groups to the ruling party in the presidential elections of 2009 and 2014. The text addresses three themes of Bolivia's foreign policy: nationalization of natural resources and services, protection of the traditional use of the coca leaf and the maritime claim. As for interest groups, the study deals with the miners, indigenous peasants and coca producers. It analyzes how the government treated the three foreign policy themes to answer: to what extent the interests and preferences of coca producers, indigenous and peasant miners affected the actions of the Evo Morales government in the nationalization of natural resources and services, in defense of the right to the cultivation of coca leaf and claim a sovereign access to the Pacific Ocean, from 2006 to 2014? The hypothesis is that the actions were affected in the extent that the government sought to align these actions to the preferences of interest groups in order to meet their own electoral purposes because craved the votes of the interest groups in elections. It uses the theory of Helen Milner, which deals with relations between interest groups and political agents - executive and legislative - on foreign policy issues as well as the relationship between the arenas of foreign policy and domestic policy. It uses a qualitative methodology and the case study method. It was concluded that the influence varied with the treaty issue and the interest group, also altering between one election and another.
119

Negros devenires : siguiendo a las trayectorias de las negritudes materiales en Bolivia

Escate, Luis Fernando de Jesus Reyes January 2015 (has links)
The objective of this dissertation is to analyse the processes of black or Afrobolivian identity formation in the Afrobolivian community of Tocaña, by examining the meshwork of relations that constitute the fluxes of material blacknesses. The concept of material blacknesses, which I aim to trace, emerges from the use of the concept of “materials” as coined by Tim Ingold. To achieve this aim, I have conducted ethnographic research that employs participant observation as a fundamental tool. My ethnographic approach aims to fully acknowledge the ways in which I have been affected by my experiences with the Tocañeros. In addition, it is an auto-reflexive ontography that blurs the dichotomy of researcher/researched. Lastly, it reflects the concept of anexactness as described by Deleuze, which implies both academic rigor and intentional inexactness. Finally, the theoretical framework revolves around three analytical categories: material blacknesses, alteration of the logic of inversion and the radicalization of alterity. These concepts were generated based on the lived experiences of the community of Tocaña, and are in horizontal dialogue with realist and postcolonial epistemologies. It is through this dialogue, and based on the ontological turn in the social sciences, that this dissertation aims to contribute to the debate about blackness. / El objetivo de esta investigación es, partiendo del proceso de aprendizaje y vivencia con los Tocañeros, analizar los procesos de constitución identitaria negra entre los pobladores de la Comunidad Afroboliviana de Tocaña a través de la malla (Ingold, 2011a, 63) de relaciones que constituyen los flujos de negritudes materiales. El concepto de flujos de negritudes materiales, a las cuales tengo como objetivo seguir, emergen del concepto de “materiales” acuñado por Tim Ingold. Para cumplir con este objetivo realicé un trabajo etnográfico que emplea como técnica fundante a la observación participante. Asimismo, el enfoque etnográfico aquí empleado se ve guiado por los afectos generados durante mis vivencias con los Tocañeros. Otra de las características de este trabajo es el uso del enfoque ontográfíco auto-reflexiva, el cual difumina las fronteras entre la dicotomía investigador/investigados. Una última particularidad es la anexactitud, concepto deleuziano que denota tanto rigurosidad académica como una inexactitud intencional. Finalmente, el universo teórico se centrará en tres categorías analíticas: negritudes materiales, alteración de la lógica de la inversión y la radicalización de la alteridad. Estos conceptos, generados a partir de las vivencias con la comunidad Tocañera, dialoga horizontalmente con los enfoques epistemológicos realistas, y poscoloniales. Es a través de esta relación dialógica, y partiendo desde el ámbito del giro ontológico de las ciencias sociales, que se tiene como objetivo aportar al debate sobre negritud.
120

Identidade étnica e território chiquitano na fronteira (Brasil-Bolívia) / Chiquitano territory and ethnic identity in the frontiers (Bolivia-Brazil) / Identidad étnica y territorio chiquitano en la frontera (Brasil-Bolivia)

Pacini, Aloir January 2012 (has links)
Este trabalho, dividido em três partes que se interpenetram, toma o território chiquitano na fronteira em tensão com os territórios transnacionais como elemento fundamental para elaborar uma compreensão da identidade étnica resiliente dos Chiquitanos. Primeiro observa as construções geográficas, políticas, culturais e os diferentes sujeitos que atuam nesta fronteira. Assim mostra a agência própria dos Chiquitanos dita indigenismo que perpassa e articula suas identidades, o cuidado com suas igrejas, com suas fontes de água e os córregos, seus rituais e suas músicas. O tempo da Missão de Chiquitos (1691-1767) é percebido como um tempo idealizado de grande fecundidade, uma espécie de mito de origem dos Chiquitanos em diversas etnias que passaram a viver juntas com artes e estéticas próprias na música, na escultura, na pintura, na devoção aos Santos. Estes aspectos que foram incorporados pelos Chiquitanos já fazem parte intrínseca das manifestações étnicas acionadas como sinais diacríticos na construção de suas identidades e territórios. As fronteiras de identidades nas redes de parentesco e de intercâmbio de bens entre os Chiquitanos são mais um elemento para pensar a importância dos caminhos que cruzam as fronteiras, suas tensões e rupturas. Os diferentes rituais chiquitanos do curussé, das romarias, das festas de Santo e outros elementos revelam suas identidades e os constantes fluxos culturais pelo seu território tradicional. As bandeiras de luta do curussé elaboram a etnicidade chiquitana em festa sem fronteiras ou modificando-as. O mosaico étnico chiquitano na área de fronteira forma uma colcha de retalhos ou uma rede de relações entre as dezenas de comunidades chiquitanas no Brasil com outras centenas de comunidades na Bolívia. Estas comunidades não estão isoladas, pelo contrário, se conectam de diversas formas, por caminhos e estradas (carreteiras), e a sociedade envolvente participa intensamente destas unidades sociais concebidas como “nós”. A forma dos Chiquitanos conceberem seu território tradicional marcado pelo dom da água não exclui o que chega, mas tende a integrá-lo, a encontrar um lugar geográfico e social para ele. Este aspecto fez com que os Chiquitanos passassem gradativamente de “donos que cuidam das terras” para meeiros ou simplesmente empregados nas fazendas. O território chiquitano pode ser lugar de chegada e/ou de partida para esta “viagem de volta” através da etnografia do drama das relações com pessoas marcadas pela propriedade privada (fazendeiros, militares, comerciantes) e os outros Chiquitanos num faccionalismo intrínseco que gera uma rede de comunidades e processos de intercâmbio e negociação diversos em cada nó (local) desta rede. Não se trata de uma transposição dos pueblos misionales pura e simplesmente para as aldeias rurais que estudo (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal ou Santa Aparecida), mas de uma agency que está presente no fato de grupos dissidentes deixarem seus pueblos e criarem suas comunidades no interior do seu território tradicional com características que as identificam como Chiquitanos. Com isso elabora-se uma visão a respeito do território tradicional chiquitano com relevos e estrias próprios marcados pela água que dá valor à terra, que a fecunda e permite moldá-la para fazer seus potes e suas casas. Com clareza o pajé Lourenço Ramos Rup e os caciques têm manifestado que as terras que ocupam tradicionalmente são um dom de Deus, não uma propriedade privada comerciável. Contudo, respeitam com detalhes a cerca (os limites) que o fazendeiro colocou, por causa da insegurança diante das leis dos policiais e dos fazendeiros. O modo de ser eticamente localizado dos Chiquitanos impressiona porque possuem a paciência histórica para esperar as coisas mudarem, isso para não criarem conflitos com os políticos ou os patrões que tomaram o poder de serem os “donos” da terra que eles ocupam tradicionalmente. / This work, divided into three parts interwoven with one another, takes the Chiquitano territory as far as it is a tensioned transnational frontiers. This situation is one key element in order to elaborate a correct understanding of resilient ethnic identity of the Chiquitanos. First the work takes in a account the geographical, cultural and political constructs as well as the different active subjects in the chiquitano landscape. This way the text shows the agency itself of the Chiquitanos that permeates and articulates their personal identities, the care for their churches, for their water sources and streams, for their rituals and their music. The time of Mission of the Chiquitos (1691-1767) is perceived as a time of great fecundity, a kind of Chiquitano’s myth of the origin in various ethnic groups who now live together maintaining common cultures of arts and aesthetic, music, sculptures, paintings, devotions to the Saints. These aspects have been incorporated by Chiquitanos and are already an intrinsic part of the ethnic manifestations such as diacritical marks in the construction of their identities and territories. These frontiers of identity, witch create networks of parents and exchanges of goods between the Chiquitanos, are one more element to think about the importance of those ways crossing the frontiers causing tensions and ruptures. The different rituals (curussé, romarias, festas de Santo, festivals of chiquitana music) are elements which reveal their identities and constant cultural flows in their traditional territory, especially these flags of struggle of the curussé somehow weaving Chiquitano’s ethnical identity among them over the frontiers. The chiquitano ethnic mosaic in the border area is a kind of patchwork quilt, a “network” of relationships between tenths of communities in Brazil with others hundreds of communities in Bolivia. Those communities are not isolated, are connected in various ways, paths and roads (highways). The society has a whole participates actively engaging in these social units called as "nodes-nós". The way Chiquitanos designate their traditional territory appoints out to the gift of water, to the hospitality of strangers, to the tendencies to integrate all in order to find a geographical and social place to live. This way of living and acting gradually changed the Chiquitanos from "owners who care about the land” into sharecroppers on farms or into simple employees. The Chiquitano’s territory can be understood as a place of arrival and departure for themselves. The ethnography of the drama of relationships with farmers, soldiers, traders, and even with other Chiquitanos, characterized by private ownership, shows an intrinsic factionalism that generates a network of communities, exchanges processes and different negotiating issues on each node (nó) of this network. Those changes do not mean a simple implementation of a misional pueblo in rural villages such as Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal or Santa Aparecida. By observing how these villages are organized, this work shows different types of internal relations and to the environment, an agency that is present even in the fact that dissident groups elsewhere leave their pueblos and create their own communities or villages within their traditional territory. In this way we come to develop a vision of the traditional chiquitano territory with their own hills, valleys and grooves marked by the waters that fertilizes and give value to the land, that allows the molding of their pots and their own houses. The shaman Lorenzo Ramos Rup and the chiefs expressed clearly that the lands they traditionally occupy, are a gift from God, not a private institution. But they respect the limits put by the farmers, even without their consent, because of their feelings of insecurity about the police and the farmers themselves. The way of the Chiquitanos are being ethically educated touches our hearts because they have an historical patience to wait for things to change, in order to avoid from creating conflicts with the farmers or the political boss who have the power to be the "owners" of the land they traditionally occupy. / Este trabajo, dividido en tres partes que se inter-penetran, toma el territorio chiquitano en la frontera que está en tensión con los territorios trasnacionales como elemento fundamental para elaborar una comprensión de la identidad étnica resiliente de los Chiquitanos. Primero observa las construcciones geográficas, políticas, culturales y los diferentes sujetos que actúan en este campo de la frontera, así el texto muestra la agencia de los Chiquitanos como una forma de indigenismo que comparte y articula sus identidades, el cuidado con sus iglesias, con sus fuentes de agua y los arroyos, sus rituales y sus músicas. El tiempo de la Misión de Chiquitos (1691-1767) es leído como un tiempo idealizado de gran fecundidad, un mito de origen de los Chiquitanos a partir de diferentes etnias que pasaron a vivir juntas con artes y estéticas propias en la música, en la escultura, en la pintura, en la devoción a los Santos. Estos aspectos que fueron incorporados por los Chiquitanos hacen parte intrínseca de las manifestaciones étnicas accionadas como señales diacríticos en la construcción de sus identidades y territorios. Las fronteras de identidades en las redes de parentesco y de intercambio de bienes entre los Chiquitanos es más un elemento para pensar la importancia de los caminos que cruzan las fronteras, sus tensiones y rupturas. Los diferentes rituales chiquitanos del curussé, de las romerías, de las fiestas de los Santos Patronos y otros elementos revelan sus identidades y los constantes flujos culturales por su territorio tradicional. Las banderas de lucha del curussé elaboran la etnicidad chiquitana en fiesta sin fronteras o modificando-las. El mosaico étnico chiquitano en la área de la frontera forma una colcha de retallos o una red de relaciones entre las docenas de comunidades chiquitanas en Brasil con otras centenas de comunidades en Bolivia. Estas comunidades no están aisladas, al contrario, se conectan de diversas formas, por caminos y carreteras, y la sociedad envolvente participa intensamente de estas unidades sociales concebidas como “nudos”. La forma de los Chiquitanos concibieren su territorio tradicional marcado por el don de la agua no excluye lo que llega tiende a integrar-lo, a encontrar un lugar geográfico y social para él. Este aspecto hizo con que los Chiquitanos llegasen paulatinamente de “dueños que cuidan de las tierras” para trabajadores asalariados en las estancias. El territorio chiquitano puede ser lugar de llegada y de partida en este viaje de retorno de los propios Chiquitanos. La etnografía del drama de las relaciones con personas marcadas por la propiedad privada (los hacenderos, los militares, los comerciantes) y los otros Chiquitanos muestran un faccionalismo intrínseco que genera una red de comunidades y procesos de intercambio y negociaciones diversos en cada nudo (local) de esta red, sin ser una transposición de los pueblos misionales pura y simplemente para aldeas rurales del estudio (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal, Santa Aparecida), una agency que está presente hasta el facto de grupos disidentes dejaren sus pueblos y crearen sus comunidades en otros lugares en el interior de su territorio tradicional. Así llega-se a una visión del territorio tradicional chiquitano con relevos y estrías propios marcados por el agua que agrega valor a la tierra, que la fecunda y permite trabaja-la para hacer tinajas y sus propias casas. Con clareza el curandero Lourenço Ramos Rup y los caciques manifiestan que las tierras que ocupan tradicionalmente son un don de Dios, no una propiedad privada negociable, más respetan con detalles la cerca (los deslindes) que el hacendero colocó, mismo sin su consentimiento, por causa de la inseguridad delante de las leyes, de los policiales y de los estancieros. El modo de ser eticamente localizado de los Chiquitanos impresiona porque poseen una paciencia histórica para esperar las cosas cambiaren, eso para no criaren conflictos con los políticos o el patrón que ahora tiene el poder de ser el “dueño” de la tierra que ellos ocupan tradicionalmente.

Page generated in 0.0391 seconds