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Wilsonismo e mudanca: analise da abordagem wilsoniana na politica externa das administracoes Bill Clinton e George W. BushCamargo, Ana Carolina de Angelo [UNESP] January 2012 (has links) (PDF)
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000800464.pdf: 575118 bytes, checksum: 05fe0183c01cfb9084de37c067e7839c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O fim da Guerra Fria provocou questionamentos sobre a ordem internacional e a posição dos Estados Unidos, em particular. Ao fim do conflito, os EUA possuíam uma superioridade militar e política como nenhum outro Estado tivera ao longo da história. Assim, durante esse período, ressurgiu o antigo desejo norte-americano de remodelamento da ordem à sua imagem e semelhança, ou seja, a promoção de seus valores pelo mundo. Nesse sentido, os dois primeiros presidentes eleitos após o fim da Guerra Fria, Bill Clinton e George W. Bush, retomaram a abordagem wilsoniana para a política externa dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o descongelamento das tensões políticas globais e regionais e a ausência da influência bipolar possibilitaram o surgimento de inúmeros problemas nos mais diversos cantos do globo. Nem todos estavam diretamente relacionados à estabilidade do sistema, mas que mesmo assim ofereceram desafios na abordagem de política externa dos Estados Unidos. Assim, o presente trabalho procura, a partir da leitura de diversos textos escritos sobre o período, fazer uma analise sobre a utilização do wilsonismo ao longo desses governos, enfatizando dois momentos distintos: a estratégia do engajamento e expansão no governo Clinton e a doutrina Bush. A analise pretendida na pesquisa procura demonstrar que apesar das diferenças, os dois presidentes utilizaram a abordagem para o mesmo fim: justificar sua atuação em política externa. A pesquisa também apresenta as discussões em torno do conceito de wilsonismo, tendo como base suas características mais fundamentais. Por fim, procurou-se apresentar os desafios à abordagem wilsoniana em um mundo ainda em transformação. / The end of the Cold War led to questions about the international order and the position of the United States in particular. At the end of the conflict, the United States had political and military superiority as no other state throughout History. During this period, there was renewed the longstanding desire of America to remodel the order according to its image, ie. the promotion of its values around the world. Thus, the first two presidents elected after the end of the Cold War, Bill Clinton and George W. Bush, retook the wilsonian approach to U.S. foreign policy. At the same time global and regional tensions and the lack of bipolarity influence enable the emergence of problems all around the globe. Not all were directly related to system stability, but still offered challenges for United States foreign policy. This paper seeks, based on the reading of various texts written about the period, to make an analysis on the use of wilsonianism over these governments, emphasizing two distinct periods: the strategy of engagement and expansion in the Clinton administration and the Bush doctrine. The analysis required in the research seeks to show that despite their differences, both used the approach for the same purpose: to justify their actions in foreign policy. The research also presents discussions around the concept of wilsonianism, based on its most fundamental characteristics. Finally, we tried to present the challenges to wilsonian approach in a world still in transformation.
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A influência do pensamento neoconservador na política externa de George W. BushFinguerut, Ariel [UNESP] 15 May 2008 (has links) (PDF)
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finguerut_a_me_arafcl.pdf: 1198693 bytes, checksum: 90110d3c67ca44a5af154da9c86e5c47 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Com a ascensão de George W. Bush, as idéias neoconservadoras tornaram-se influentes na Casa Branca, especialmente após os atentados de 11 de setembro de 2001, com a formulação de uma nova doutrina de segurança nacional que substitui a dissuasão e a contenção, vigentes durante a Guerra Fria, pela ação preventiva contra potenciais inimigos da governabilidade global. Nessa dissertação propomos uma análise dessas idéias, seus principais representantes e sua influência nas políticas dos Estados Unidos. Tomaremos como referência os dois governos de George W. Bush, o primeiro mandato entre 2000 e 2005 e o segundo, em andamento.Buscaremos mapear seus secretários, assessores e nomeados, destacando neoconservadores ou pessoas próximas ao círculo neoconservador, mostrando assim, a influência neoconservadora nos temas da política externa da Casa Branca durante o governo George W. Bush. / With the rise of George W. Bush the neoconservative ideas became very influential in the White House, especially after the 11\09\01 acts, with the formulation of a new doctrine of national security that replaced the dissuasion and contained in force during Cold War by the preventive action against potations enemies of the global governability. In this dissertation we propose an analysis of those ideas, those representatives yours representatives and the influence of those ideas in the U.S politics. We will take as reference the two George ´s W. Bush governments, the first government form 2000 to 2005 and the second in progress. We seek to map the Bush Cabinet looking for neoconservatives or people near by their ideas, showing the influence of the neoconservative ideas in the U.S foreign affairs during the George W. Bush presidency.
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Rules of the agenda game: president's issue management, media's agenda setting and the public's representationChoi, Young Jae 28 August 2008 (has links)
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L'homme derrière la décision : les motifs psychologiques de Georges W. Bush et sa décision d'intervenir en IrakBéliveau-Beaulac, Victor Amadeus 09 1900 (has links) (PDF)
Dans cet essai, nous nous attarderons à lever le voile sur les motifs psychologiques qui peuvent expliquer la décision de G. W. Bush d'intervenir en Irak. Nous partirons du fait que la psychologie d'un individu façonne toujours les décisions qu'il prend. En ce sens, la conduite de la politique étrangère n'échappe pas à ce phénomène décisionnel. L'auteur Valerie M. Hudson dans son approche théorique' met l'accent sur la psychologie du décideur dans sa prise de décision quant à l'orientation que prendra sa politique étrangère. Cette technique de recherche soutient que les motifs d'un décideur doivent êtres décryptés par l'opérationnalisation de certaines variables psychologiques précises. Ces dernières empruntent la bannière des constructions psychologiques, des filtres cognitifs, des traits de personnalité et de l'incidence de l'environnement contextuel. En d'autres mots, par la revue de l'impact des événements charnières et des relations interpersonnelles marquantes dans l'existence d'un leader politique, nous sommes en mesure de comprendre la prise de décision d'aller déloger le régime de Saddam Hussein. À ce titre, nos recherches indiquent que trois composantes psychologiques furent prédominantes dans la psyché de G. W. Bush et leur description est fondamentale pour comprendre la décision d'intervenir en Irak sous l'angle de la perception individuelle. Ainsi, pour la Guerre en Irak, une croyance messianique chez G. W. Bush aura agi comme catalyseur décisionnel après le 11 septembre 2001, une vision manichéenne issue de ses croyances religieuses aura divisé le monde en deux camps opposés, et enfin, une personnalité basée sur l'instinct aura poussé le 43e président à envoyer ses troupes pour renverser Saddam Hussein.
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MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Prise de décision, Guerre en Irak, Approche hudsonienne, Psychologie perceptuelle et cognitive de G. W. Bush, Messianisme, Manichéisme, Instinct décisionnel.
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Guerra de sentidos : uma leitura dos pronunciamentos do Presidente George W. Bush sobre a guerra com o Iraque / War of meanings : a reading of George W. Bush's speeches on IraqFeitosa, Ligia Dias 28 February 2008 (has links)
Orientador: Jonas de Araujo Romualdo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-10T18:41:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Este trabalho tem como objetivo refletir sobre o processo de legitimação, pelo Governo Bush, da guerra entre Estados Unidos e Iraque, iniciada em março de 2003. Com efeito, os atentados terroristas de 11 de setembro transformaram o cenário sócio-político internacional e exigiram que os Estados Unidos assumissem uma nova postura. Assim, o presidente George W. Bush deu início a uma das maiores transformações na política externa norte-americana desde o início da Guerra Fria, liderando um movimento de combate ao terrorismo chamado Guerra ao Terror. O corpus é composto de quinze (15) pronunciamentos, os quais abrangem um período que começa em 29 de janeiro de 2002, quando Bush informou o estado da União, até 29 de dezembro de 2006, quando Saddam Hussein foi executado. A perspectiva teórica adotada é a da análise do discurso, tal como desenvolvida por Pêcheux (1969, 1988 e 1997), Orlandi (1990, 1996, 1999 e 2003) e Maingueneau (1997 e 2005). Finalmente, à conclusão do trabalho, verificamos que a guerra Estados Unidos versus Iraque é um acontecimento resultante de um intenso trabalho de formulações que se sustentam em sentidos que, a nosso ver, remetem ao discurso fundador dos Estados Unidos da América / Abstract: This paper focuses on analyzing the process of legitimation of the war between the United States and Iraq performed by Bush Government, which started in March, 2003. Needless to say, the terrorist attacks of 11/9 transformed the international social-political scenario and demanded a new posture from the United States. For this reason, president George W. Bush has initiated one of the most significant changes in the North American external politics since the beginning of Cold War, leading a movement for fighting terrorism called War on Terror. The corpus consists of fifteen (15) speechs, ranging from January 29, 2002, when Bush informed the State of the Union, to December 29, 2006, when Saddam Hussein was executed. The theoretical basis adopted refers to the Discourse Analysis, as proposed by Pêcheux (1969, 1988 and 1977), Orlandi (1990, 1996, 1999 and 2003) and Maingueneau (1997 and 2005). Finally, the study concludes that the war between the United States and Iraq is the result of an intensive work of formulations, which are sustained in meanings that, in our opinion, refers to the founding discourse of the United States of America / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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La stratégie sécuritaire des États-Unis dans la corne de l'Afrique depuis le 11 septembre 2001Ral, Noëmi January 2008 (has links) (PDF)
Depuis le 11 septembre 2001, l'administration Bush a mis en place une stratégie sécuritaire controversée dans la Corne de l'Afrique (Djibouti, Érythrée, Éthiopie, Kenya, Somalie, Soudan). La stratégie vise à augmenter les capacités militaires de ses alliés, peu importe la nature de leur régime, et, simultanément, à renforcer la présence américaine dans la région pour contrer le terrorisme. Nous avons alors analysé la réinsertion de cette région dans le discours de la menace américain en ayant recours à plusieurs concepts issus de l'approche constructiviste critique. Plus spécifiquement, nous nous sommes demandé de quelles pratiques représentationnelles cette stratégie avait émergé. Afin de fournir des éléments de réponse à cette question, nous avons étudié les représentations des États-Unis, du système international et de la Corne de l'Afrique qui sont apparues dans les discours américains après le 11 septembre. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Politique étrangère des États-Unis, Corne de l'Afrique, Guerre contre le terrorisme, Analyse constructiviste critique.
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Le rôle des conseillers juridiques de George W. Bush dans l'utilisation de la torture comme outil antiterroristeBourbeau, Véronique January 2008 (has links) (PDF)
Dans l'après-11 septembre 2001, le gouvernement de George W. Bush est particulièrement préoccupé par la possibilité que de nouvelles attaques se reproduisent en territoire américain. Afin d'éviter cette éventualité, les décideurs de Washington déclarent la « guerre contre le terrorisme » qui se déroule, dans un premier temps, en Afghanistan contre le régime taliban puis, dans un second temps, en Irak contre celui de Saddam Hussein. Lors de ces interventions militaires, plusieurs combattants talibans ou membres présumés d'AI-Qaïda sont faits prisonniers, certains déportés aux centres de détention de la base navale de Guantanamo. Ces détenus représentent dès lors une source privilégiée d'informations pouvant contribuer au succès des services de renseignement américains. Constatant l'échec des interrogatoires menés auprès des détenus à Guantanamo, certains décideurs de l'administration Bush vont estimer que le recours à des techniques radicales d'interrogation est nécessaire et justifiable dans le cadre de la lutte contre le terrorisme. Ces méthodes associées à la torture étant toutefois proscrites par le droit fédéral américain et le droit international, l'élite décisionnelle fera appel aux conseillers juridiques de l'administration pour réinterpréter le droit et donner une nouvelle définition à la torture, plus pointue et ouvrant la porte à des actes auparavant interdits. Cette définition désormais légalisée, la nouvelle politique d'interrogation donnera libre cours aux militaires et aux agents de renseignement sur le terrain.
L'objectif de notre mémoire sera d'expliquer comment et pourquoi les conseillers juridiques de l'administration Bush sont parvenus à convaincre le président américain du bien-fondé de la torture dans le cadre de la lutte contre le terrorisme. Pour ce faire, nous recourrons aux approches organisationnelle et perceptuelle. D'abord, nous verrons que ce groupe de conseillers a bénéficié d'un appareil bureaucratique soumis à l'influence des conseillers juridiques de l'Exécutif où se sont déroulées des luttes organisationnelles lors desquelles ils ont mis en oeuvre une stratégie de marginalisation des dissidents. Ensuite, nous montrerons que le style présidentiel de G. W. Bush a contribué à la montée en force des conseillers juridiques dans ce dossier. Enfin, nous démontrerons que l'élite-conseil a commis plusieurs erreurs perceptuelles qui seront à l'origine de la nouvelle définition de la torture. Dans un premier temps, nous présenterons les architectes de cette redéfinition de la torture: leur rôle, leur relation avec le président et leur personnalité, en ayant toujours en tête l'influence majeure de la dimension individuelle lors de la prise de décision. Nous exposerons de plus la réflexion juridique ayant mené à cette nouvelle définition. Dans un second temps, nous mettrons à contribution les facteurs bureaucratique et perceptuel qui expliqueront respectivement comment et pourquoi une décision aussi controversée a été adoptée par l'administration Bush. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : États-Unis, Torture, Politique étrangère américaine, George W. Bush, Richard Cheney, Guantanamo, Abou Ghraib, Afghanistan, Irak, Terrorisme, Processus décisionnel, AI-Qaïda, Conventions de Genève.
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Le discours de la guerre de George W. Bush depuis les attentats du 11 septembre 2001 : une symbiose entre «volonté divine» et «nécessités» du tempsCassabois, Yohane January 2006 (has links) (PDF)
Le présent essai critique analyse le discours belliciste que le Président américain formule depuis les attentats du 11 septembre 2001. Suite à la gravité des attaques, George W. BUSH a mis en place un discours plus radical. Présentant la guerre contre le terrorisme comme une lutte historique entre le Bien et le Mal découlant de desseins providentiels, il glorifie la force et la cohésion nationale, tout en prônant une solidarité planétaire. Mêlant, dans ses interventions, le vocabulaire de la religion à celui de l'urgence face à un péril grandissant, il a construit un langage belliciste singulier. Et, parce que cette technique discursive s'articule autour de thèmes traditionnellement chers aux États-Unis, elle se dessine, du moins à l'échelon national, comme une stratégie quasiment inébranlable. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Discours, George W. BUSH, 11 Septembre 2001, États-Unis, Manichéisme, Dieu, Terrorisme, Guerre, Sécurité.
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Comment expliquer l'échec américain en Irak : l'influence des analogies historiques sur le processus décisionnel de l'administration BushLocas, Marie-Chantal January 2008 (has links) (PDF)
Il y a cinq ans déjà, les États-Unis lançaient en Irak une intervention militaire visant à renverser le régime de Saddam Hussein. Depuis, les soldats américains tentent en vain de stabiliser le pays et d'en faire un exemple de démocratie pour l'ensemble de la région. Encore aujourd'hui, les progrès accomplis sur le terrain demeurent extrêmement fragiles et les critiques à l'endroit de la stratégie de l'administration Bush se font de plus en plus nombreuses. L'objectif de notre mémoire sera d'expliquer certaines des erreurs commises par les Américains en Irak, notamment l'ampleur bien trop grande du processus de débaathification ainsi que l'arrêt du transfert de souveraineté au peuple irakien au cours de l'été 2003. Pour ce faire, nous ferons d'abord un bref historique de l'occupation américaine en Irak. La thèse que nous défendrons par la suite est que le parallèle fait par plusieurs membres de l'administration Bush entre la reconstruction de l'Allemagne au lendemain de la Seconde Guerre mondiale et la reconstruction de l'Irak après la chute de Saddam Hussein les a menés à mettre en place une série de politiques qui n'étaient pas adaptées à la réalité sur le terrain. Dans un premier temps, nous étudierons le rôle joué par l'analogie allemande dans le processus décisionnel de la Maison-Blanche au moment de l'élaboration et de la mise en oeuvre des politiques de reconstruction en Irak afin de démontrer son impact réel sur les prises de positions de certains décideurs. Nous verrons ensuite comment l'analogie allemande, en plus d'avoir été un instrument d'analyse de la situation irakienne, a été utilisée par l'administration Bush comme outil de persuasion afin de convaincre le Congrès de même que la population américaine du bien-fondé des actions politiques mises en place en Irak. Cela nous permettra enfin de constater les diverses conséquences de l'utilisation de cette référence historique à Bagdad comme à Washington. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : États-Unis, Irak, Politique étrangère américaine, Analogies historiques, Processus décisionnel.
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Du pareil au même? : la politique étrangère américaine lors du génocide au Rwanda de 1994 et celui au Darfour depuis 2004Adam, Jean-Philippe January 2009 (has links) (PDF)
Le 6 avril 1994 débutait le génocide le plus rapide de l'histoire de l'humanité: dans les cent jours qui suivirent, plus de 800000 Tutsis et Hutus modérés furent massacrés à coups de machettes et de gourdins selon un plan méticuleusement préparé et exécuté par une clique extrémiste ne voulant pas perdre son pouvoir et ses privilèges. Devant ces atrocités, la communauté internationale demeura passive et ce n'est que le 21 juin qu'une grande puissance décida d'intervenir, en l'occurrence la France avec l'Opération Turquoise, opération sanctionnée par les Nations Unies, pour mettre fin aux massacres. Plusieurs experts considèrent que ce triste événement est le cas le plus patent de génocide depuis l'Holocauste de la Deuxième Guerre mondiale. Presque dix ans plus tard, un autre événement faisait les manchettes pour des raisons similaires. En février 2003, la région occidentale du Soudan, le Darfour, s'embrasa à son tour à la suite du soulèvement de groupes rebelles et de la répression gouvernementale qui s'en suivit. Lors des célébrations entourant le dixième anniversaire du génocide au Rwanda, plusieurs personnalités publiques mirent en garde la communauté internationale que le « Plus jamais! », véritable slogan politique scandé sur toutes les tribunes après le Rwanda, perdrait toute sa signification si rien n'était fait pour mettre un terme aux violences. Quoique la nature et la définition des violences fassent encore l'objet d'un débat constant au sein de la communauté internationale, il est clair que la situation demeure extrêmement problématique et que la population civile du Darfour fait les frais de ces affrontements entre rebelles et forces gouvernementales. En 1994, l'administration Clinton fut complètement silencieuse durant le génocide, ne voulant même pas reconnaître publiquement que c'était un génocide. En comparaison, l'administration de George W. Bush a été très bruyante à propos du Darfour, décrivant la situation comme étant un génocide, émettant des sanctions sévères et poursuivant des résolutions contraignantes au Conseil de sécurité de l'ONU. Par contre, il y a des similarités frappantes entre les politiques étrangères de ces deux administrations alors qu'aucune d'entre elles n'a été en mesure de mettre un terme aux violences. L'objectif de ce mémoire est donc de répondre à la question suivante: qu'est-ce qui peut expliquer les différences et les ressemblances entre la politique étrangère de l'administration Clinton et celle de George W. Bush? Un des principaux arguments afin d'expliquer l'inaction américaine en 1994 est que la société civile et le Congrès furent totalement silencieux et ne mirent pas de pression sur le gouvernement américain pour que ce dernier change sa politique. Cette leçon semble avoir été retenue dans le cas du Darfour, car rarement a-t-on vu autant de groupes différents se mobiliser pour un enjeu de politique étrangère. C'est une des raisons qui explique, à notre avis, les différences entre les deux politiques étrangères. Pour expliquer les ressemblances, plus frappantes que les différences, nous aurons recours aux variables perceptuelles, c'est-à-dire l'influence de la perception de l'environnement extérieur de la part des dirigeants, et bureaucratiques, c'est-à-dire l'influence des différentes entités bureaucratiques qui composent le gouvernement américain. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Rwanda, Darfour, États-Unis, Génocide, Politique étrangère.
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