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O atendimento psicológico em cuidados paliativos oncológicos : a experiência de cuidar e ser cuidado / The Psychological Care in Cancer Palliative Care: The Experience of Care and Be Careful (Inglês)

Gomes, Alana Mabda Leite 15 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:02:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-12-15 / This research aimed to understand the lived experience of care from psychological care in palliative care. Then we studied therapeutic proposal of palliative care, especially its applications with cancer patients, and more broadly care concept and how it has been worked on health. As a guide to approximate to the lived experience, this study was based on the Phenomenology of Merleau-Ponty, built on the philosophical understanding of the lived world and in recognizing the ambiguities inherent to human exists. Interlace the realities câncer, care and palliative care, considering the mutual lived experience constitution based on psychological care both for cancer patients in palliative care as for the Psychology professional serving patients in the finiteness process. We perform this interlacement from a qualitative approach aided by mundane phenomenological method in the light of Merleau-Ponty philosophical reference. Participated in the research 6 psychologists who works in a cancer referral hospital in Teresina-PI city and 5 cancer patients in palliative care, who have received or are in psychological care, which eported their experiences through the phenomenological interview. The descriptions pointed to eight themes: meet in palliative care is...,; affectation suffered by psychologist on psychological care to the patient in palliative care; psychological patient work in palliative care assumes the care; patient resignification on psychological care; the cancer in my life; what has changed; seeing with new eyes; and Psychology as care experience for the patient. These themes revealed how much the cancer lived experience produces changes in patient's life, from diagnosis until the moment in which the disease has no cure therapeutic perspective, and in each one of these moments psychological care is important and necessary in his support. The experience of care, in this research, figure as phenomenal experience, characterized mainly by the existing ambiguity in the intersubjective experience, which Merleau-Ponty called others. Thus, the study points to a care experience that is able to perform transformations on another myself. Here care is an experience both of affectation of the psychologist to the patient as from the patient to the psychologist, which opens up possibilities to health and new perspectives on life for this care relationship actors, psychologist and patient. Keywords: Palliative Care. Watch. Cancer. Psychological Care. Phenomenology. / Este estudo buscou compreender a experiência vivida de cuidado a partir do atendimento psicológico em cuidados paliativos. Para essa finalidade estudamos a proposta terapêutica dos cuidados paliativos, de maneira especial a sua utilização com pacientes oncológicos, e de forma mais ampla o conceito de cuidado e o modo como vem sendo trabalhado na saúde. Como guia de aproximação da experiência vivida, este estudo baseou-se na Fenomenologia de Merleau-Ponty, cuja construção filosófica fundamenta-se na compreensão do mundo vivido e no reconhecimento das ambiguidades inerentes ao existir humano. Entrelaçamos as realidades câncer, cuidado e cuidados paliativos, considerando a mútua constituição da experiência vivida com base no atendimento psicológico tanto para o paciente oncológico em cuidados paliativos como para o profissional de Psicologia que atende pacientes em processo de finitude. Realizamos esse entrelaçamento a partir de uma abordagem qualitativa e com o auxílio do método fenomenológico mundano à luz do referencial filosófico de Merleau-Ponty. Participaram da pesquisa 6 psicólogos que atendem em um hospital de referência no câncer na cidade de Teresina-PI e 5 pacientes oncológicos em cuidados paliativos, que receberam ou estão em atendimento psicológico, os quais relataram suas vivências por meio da entrevista fenomenológica. As descrições apontaram para oito temas: atender em cuidados paliativos é...,; afetação sofrida pelo psicólogo frente ao atendimento psicológico ao paciente em cuidados paliativos; a atuação psicológica ao paciente em cuidado paliativo pressupõe o cuidado; ressignificações do paciente diante do cuidado psicológico; o câncer em minha vida; o que mudou; vendo com outros olhos; e a Psicologia como vivência de cuidado para o paciente. Esses temas revelaram o quanto a vivência do câncer produz mudanças na vida do paciente, desde o diagnóstico até o momento no qual a doença já não possui perspectiva terapêutica de cura, e em cada um desses momentos o cuidado psicológico se mostra importante e necessário no seu apoio e suporte. A vivência de cuidado, nesta pesquisa, se configura como experiência fenomênica, que se caracteriza sobretudo pela ambiguidade existente na experiência intersubjetiva, que Merleau-Ponty chamou de outrem. Nesse sentido, o estudo aponta para uma experiência de cuidado que é capaz de realizar transformações em um outro eu mesmo. Aqui o cuidado é uma experiência tanto de afetação do psicólogo para o paciente como do paciente para o psicólogo, que abre possibilidades à saúde e novas perspectivas de vida para os atores dessa relação de cuidado, psicólogo e paciente. Palavras-chaves: Cuidados Paliativos. Cuidado. Câncer. Atendimento Psicológico. Fenomenologia.
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Adolescência, corpo e câncer : sobre a escuta psicanalítica no hospital / Adolescence, body and cancer: on the psychoanalytic listening in the hospital (Inglês)

Carvalho, Juliana Burlamaqui 22 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:30:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-12-22 / This dissertation deals with the adolescent transition crisscrossed by the cancer experience proposing to investigate the subjective implications of this disease in teenagers and its consequent mutilations as well as the expressions of discomfort and the attempts to elaborate the mourning. The insertion of the psychoanalyst in the hospital and the possible psychoanalytic practice with adolescents were the starting points to consider the possibility of making the psychoanalytic research in dialogue with the health field. The listening of teenagers in hospitals evoked the first questions about the losses that reveal the vulnerability of the body and the psychic labor of adolescents in order to reintegrate the corporeal changes to their body image. Organic illness and the transformations of puberty should face the teenager to the Real of the body which will need to be reframed. To Psychoanalysis the adolescence is a singular moment of psychic organization involving a new position before the corporeal changes and events so to be recognized in a new subjective position. During this path clinical cases were used which evoked the theorization, based upon the framework of Psychoanalysis, about the body issues and the adolescent transition marked by cancer. The clinic calls the analyst to theorize about the effect of his practice so he can be an author, being the construction of the clinical case an elaboration of the analyst-researcher who tries to learn what comes out from transference: the subject. The psychoanalytic research will not be considered dissociated from the practice and the clinic as well as from being based upon ethics and the place of the analyst in the social bond. Keywords: adolescence; psychoanalysis; body; cancer; hospital. / Esta dissertação aborda a passagem adolescente entrecruzada pela experiência do câncer, propondo investigar as implicações subjetivas do câncer em adolescentes e das consequentes mutilações, bem como as expressões do mal-estar e as tentativas de elaboração do luto. A inserção do psicanalista no hospital e a prática psicanalítica possível com adolescentes foi o ponto de partida para considerar a possibilidade de fazer pesquisa psicanalítica em interlocução com o campo de saúde. A escuta com adolescentes no contexto hospitalar suscitou os primeiros questionamentos acerca das perdas que revelam a vulnerabilidade do corpo e do trabalho psíquico das adolescentes, a fim de reintegrar as mudanças corporais à imagem corporal. O adoecimento orgânico e as transformações da puberdade confrontariam o adolescente com o Real do corpo, que precisará ser ressignificado. A adolescência, para a psicanálise, é um momento singular de estruturação psíquica que envolve um novo posicionamento diante das mudanças corporais e dos acontecimentos para ser reconhecido numa nova posição subjetiva. Neste percurso, foram utilizados casos clínicos que evocaram a teorização, pautada no referencial psicanalítico, sobre as questões do corpo e da passagem adolescente marcada pelo câncer. A clínica convoca o analista a teorizar sobre o efeito da sua prática para poder ser autor, sendo a construção do caso clínico uma elaboração do analista-pesquisador que tenta apreender o que emerge na relação transferencial: o sujeito. A pesquisa em psicanálise será considerada como indissociada da prática e da clínica, também estando pautada na ética e no lugar do analista no laço social. Palavras-chave: adolescência; psicanálise; corpo; câncer; hospital.
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Estudo sobre algumas caracteristicas de comportamento psicologico de pacientes com cancer avançado

Telis, Celia Maria Turri 19 December 1986 (has links)
Orientador : Roosevelt M. S. Cassorla / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-15T19:25:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Telis_CeliaMariaTurri_D.pdf: 2430461 bytes, checksum: 4f71535e307fcd1bd7195dc0dca3228b (MD5) Previous issue date: 2018-07-15T16:25:34Z / Resumo: Pacientes portadores de câncer em fase avançada foram estudados através do método clínico, para se pesquisar o conhecimento, algumas fantasias e algumas atitudes que eles apresentavam em relação à sua doença e para se detectar a influência que o câncer estava exercendo sobre o relacionamento médico-paciente e família paciente. Os resultados obtidos revelaram que a maioria dos doentes, provavelmente, estava negando o seu diagnóstico, não se referindo à sua doença como sendo câncer. Desconheciam a sua causa,mas procuravam relacioná-la com traumas, infecções ou agentes tóxicos e não acreditavam na sua contagiosidade. A maioria procurou o médico logo após o inicio dos sinais e sintomas e, apesar de receber pouca ou nenhuma informação sobre o diagnóstico, aceitou, sem questionamento, as condutas prescritas. Mesmo quando a doença progrediu não procuraram outros médicos. A maioria dos pacientes estava consciente da sua doença e do mau prognóstico. A comunicação médico-paciente não se mostrou adequada. Segundo o doente, o médico não se mostrava disponível para o diálogo e ele, doente, não se sentia com liberdade para expressar seus temores e dúvidas. O relacionamento familiar permaneceu o mesmo ou, em muitos casos, o trato dos membros da família para com o doente passou a ser mais afetuoso. / Abstract: Patients with advanced cancer were studied with the clinic method to detect knowledge, fantasies and attitudes the they had in relation to their disease and the influence cancer had over doctor-patient and family-patient relationship. The results showed that the majority of patients, probably, deny diagnosis and do not refer to their disease cancer. They also do not know the etiology of their disease, but related them to traumas, infections or toxic agents. None of them believed in the contagiosity to other people. The majority of patients went to the doctor soon the beginning of symptoms. Although they received little information about their diagnosis, they accepted what the prescribed. Moreover, they did not look for other doctors the disease progressed. They were aiso conscious about the seriousness of their disease and the bad prognosis. The comunication doctor-patient did not revel adequate. According to the patient the doctor did not feel like talking about the disease; on the other hand, he, the patient, did feel like expressing his doubts and fears either. The family relationship kept the same or in many cases, the members of the family showed to be more affectionate. / Doutorado / Doutor em Ciências Médicas
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Avaliação diagnóstica do distress : contribuições para rotina de atendimento em serviço de oncologia

Decat, Cristiane Sant’Anna 11 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2008. / Submitted by Kathryn Cardim Araujo (kathryn.cardim@gmail.com) on 2009-10-20T11:12:03Z No. of bitstreams: 1 2008_CristianeSantAnnaDecat.pdf: 2399180 bytes, checksum: 5a0aba81b71be359e0c9e0262b492f89 (MD5) / Approved for entry into archive by Gomes Neide(nagomes2005@gmail.com) on 2010-10-25T12:12:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_CristianeSantAnnaDecat.pdf: 2399180 bytes, checksum: 5a0aba81b71be359e0c9e0262b492f89 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-10-25T12:12:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_CristianeSantAnnaDecat.pdf: 2399180 bytes, checksum: 5a0aba81b71be359e0c9e0262b492f89 (MD5) Previous issue date: 2008-11 / Distress corresponde ao estresse patológico vivenciado em diferentes condições de adoecimento e sofrimento. Em oncologia, é definido como uma experiência emocional desagradável e multifatorial, de natureza psicológica, social e/ou espiritual, que pode interferir na habilidade de lidar efetivamente com o diagnóstico e tratamento de câncer. Há várias décadas, diversos estudos apontam uma alta incidência de distress em pacientes oncológicos, embora ainda seja mal diagnosticado, acarretando prejuízos no plano terapêutico e preventivo, com repercussões no enfrentamento e na adesão ao tratamento. Sendo assim, desde 1997, a National Comprehensive Cancer Network (NCCN) propôs um protocolo denominado Manejo do Distress, com o intuito de oferecer um método de diagnóstico diferencial – Termômetro de Distress – que propicie uma atuação preventiva na redução ou eliminação de possíveis transtornos psicológicos e psiquiátricos. Tendo em vista tal proposta, o presente estudo teve como objetivo geral subsidiar ações de intervenção e prevenção junto a pacientes com câncer e contribuir para melhor fundamentar a adoção de medidas de avaliação de distress em unidades de tratamento oncológico. Participaram da investigação, 100 pacientes, entre 17 e 86 anos, sendo 39% homens e 61% mulheres, com diferentes diagnósticos de câncer. A coleta de dados foi feita em três etapas do tratamento. No início da quimioterapia, por meio de uma avaliação psicológica, de uma entrevista estruturada sobre estresse e da aplicação dos seguintes instrumentos: Termômetro de Distress (TD), Escala de Ansiedade e Depressão (HAD) e Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL). Já nas etapas de meio e fim de tratamento, foram aplicados apenas o TD, a HAD e o ISSL. Os dados reunidos com a avaliação psicológica e a entrevista estruturada sobre estresse foram analisados com o auxílio do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 15.0) e do programa Analyse Lexicale par Contexte d’un Ensemble de Segments de Texte (ALCESTE). Os resultados obtidos com o TD, a HAD e o ISSL, foram analisados de acordo com critérios previstos pela literatura. A análise qualitativa e quantitativa possibilitou: 1) relacionar o conceito e a reação ao diagnóstico com a história de vida e o traço de personalidade; 2) constatar que a conceituação do termo estresse é mais próxima do senso comum do que da definição científica; 3) verificar que a maior parte dos participantes (82%) apresentou quadro significativo de distress no início da quimioterapia, o qual diminui progressivamente na metade (36,4%) e na última etapa do tratamento (18,2%); 4) validar o TD, cuja correlação com a HAD (instrumento já estabelecido para avaliação de distress) foi de 0,97 (p<0,01), com sensibilidade de 82% e especificidade de 98%; 5) inferir que alguns resultados extraídos do ISSL são sugestivos de falsos positivos e que a escala temporal dificulta a avaliação de alguns sintomas, tendo em vista a tendência das pessoas em enfatizar acontecimentos mais recentes e marcantes. Enfim, a alta incidência de distress evidenciou a necessidade de manejo efetivo das conseqüências emocionais do diagnóstico e tratamento, bem como o interesse clínico de incluir o TD na rotina de atendimento em serviço de oncologia. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Distress represent the pathological stress experienced in different conditions off illness and suffering. In oncology, is a multifactorial unpleasant emotional experience of a psychological, social and/or spiritual nature that interfere with the ability to cope effectively with diagnosis and treatment of cancer. Some decades ago, several studies pointed to a high incidence of distress in oncological patients, although the distress has not been well diagnosticated causing damages to therapeutic and preventive plan with repercussions in the coping and in the adherence to treatment. In so being, since 1997, the National Comprehensive Cancer Network (NCCN) has proposed a protocol called Distress Management, having as its goal to offer a differential method of diagnosis – Distress Thermometer – that may provide a preventive actuation in the reduction or elimination of feasible psychiatric and psychologic disorders. Having in mind such a proposition the actual study had as its main go to subside actions of intervention and prevention in relation to patients with cancer and to contribute to justify the adoption of evaluation measure of distress in oncologic treatment units. A hundred patients, between 17 and 86 years, with 39% men and 61% women, with different diagnoses of cancer took part in the research. The data were obtainable in three stages of the treatment. In the begining of the chemotherapy by means of psychological evaluation, of structured interview about stress and the usage of the following instruments: Distress Thermometer (DT), Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD) and the Lipp Inventory of the Symptoms Stress (ISSL). In the middle and final stages of treatment only a DT, a HAD and the ISSL were used. The data gathered with the psychological evaluation and the structured interview about stress were analysed with the help of the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 15.0) and of the software Analyse Lexicale par Contexte d’un Ensemble de Segments de Texte (ALCESTE). The results obtained with the DT, HAD and ISSL were analysed according to the criteria defined by the literature. The qualitative and the quantitative analyses made it possible: 1) to relate the concept and the reaction to the diagnosis with history of the life and personality trait; 2) to confirm that conception of the term stress is nearer to the common sense than to the scientific definiton; 3) to verify that a greater number of participants (82%) presented a significant distress in begining of chemotherapy, and that distress was reduced progressively by the half (36,4%) and in last stage of treatment (18,2%); 4) to validate the DT of wich correlation with HAD (instrument already used for distress evaluation) was of 0,97 (p<0,01) with sensibility of 82% and specificity of 98%; 5) to infer that some results extracted from ISSL are suggestive of false positive and that the time scale makes it difficult to evaluate some symptoms, having in mind that people have a tendency to emphasize more recent and important facts. Finally, the high incidence of distress showed the necessity of handling effectively emotional consequences of diagnosis and treatment, as well as the clinic interest to include the DT in routine attendance of oncologic services.
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Aspectos psicológicos do câncer : um estudo em pacientes laringectomizados

Helsinger, Frida Marcia Horovitz 25 November 1987 (has links)
Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-05-18T13:35:13Z No. of bitstreams: 1 000054721 certo.pdf: 4172931 bytes, checksum: a6b90a18b6f780e4a5b88e89d90a0cab (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-18T13:35:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000054721 certo.pdf: 4172931 bytes, checksum: a6b90a18b6f780e4a5b88e89d90a0cab (MD5) Previous issue date: 1987 / We intend to examine the main questions raised by the relation between the cancer and its psychological expression, using the study which was done during e treatment and rehabilitation phase of patients suffering from cancer of the larynx and who underwent total laringectomy in the Instituto Nacional de Câncer (I.N.Ca.) -Rio de Janeiro. Our main instigator was the fact that several specific publications either emphasize a search for a psychological etiology of cancer or concentrate their effors on a search for improvement of methods which may help terminal patients. Even with the recent medical advances and the increase of survival time of cancer patients, we still notice a dearth of investigations which intend to study the possibilities of therapeutical planning-elated to the psychological treatment and readaptation of patients. We do not pretend to present a new theory about psychological help given to cancer patients, and specifically, to laringectomized ones. Our objective is to present empirically derived formulations which may help to instigate new studies and investigations from this point of view. / A proposta do presente trabalho é abordar as principais questões referentes às relações entre o câncer e sua expressão psicológica, através do trabalho realizado durante a fase de tratamento e reabilitação de pacientes do Instituto Nacional de Câncer -R.J. portadores de câncer de laringe, submetidos à laringectomia total. Tal objetivo deve-se a verificação de que diversas publicações específicas apontam para avaliações das relações citadas ou pela vertente da busca de etiologia psicológica do câncer, ou pela tentativa da formulação de métodos para assistência de pacientes terminais e que mesmo com o avanço da medicina, com o aumento do tempo de vida de seus portadores, ainda constata-se a escassez de investigações no campo da psicologia que -incidam sobre as possibilidades de planejamento terapêutico que visem o problema do tratamento e da readaptação dos pacientes às suas novas condições. Cabe, contudo, o esclarecimento de que esta dissertação não pretende atender à formulação de uma nova teoria sobre a assistência psicológica a pacientes com câncer, ou até a laringectomizados, mas tentará propor formulações, que colhidas através da verificação empírica, possam contribuir para a elaboração de novos estudos e pesquisas no interior desta perspectiva.
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Estudo psicossocial das historias de vida de pacientes acometidos de cancer na região da cabeça e pescoço

Seguin, Rosemary Cristina 21 February 2002 (has links)
Orientador : Mara Aparecida Alves Cabral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T14:44:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Seguin_RosemaryCristina_M.pdf: 79055276 bytes, checksum: 57f7a990849095532930e26f2155a2fa (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: O câncer deve ser estudado como um problema de saúde pública que atinge indivíduos de todas as idades e em todos os continentes, constituindo-se na segunda principal causa geral de morte por doença em todo o mundo, e responsável por seis milhões de óbitos anuais (INCA, 2000). Nos últimos anos verificou-se uma enorme mobilização científica e profissional de todas a ciências da saúde, na busca de maiores compreensões da doença, novas modalidades terapêuticas e de prevenção do câncer. Esta pesquisa teve como objetivos caracterizar os pacientes do GE e GC do ponto de vista sóciodemográfico, estudar comparativamente os pacientes com câncer de cabeça e pescoço, em relação às características de personalidade dos pacientes com lesões benignas na cavidade oral; ocorrência de eventos estressantes que antecedem a percepção das lesões tumorais e a qualidade de vida dos pacientes dos dois grupos, após a incidência das doenças. Trata-se de um estudo do tipo caso-comparativo como descrito por FORATINI (1980). Foram estudados (45) quarenta e cinco pacientes do grupo de estudos, cujo diagnóstico são cânceres primários na região da cabeça e pescoço, que foram internados para se submeterem à cirurgia, e (45) quarenta e cinco pacientes do grupo comparativo com lesões benignas na cavidade bucal em tratamento no ambulatório da especialidade otorrinolaringologia (ORL) oral de cirurgia a laser, ambos no Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas -Unicamp. Uma entrevista foi realizada, seguindo um Questionário de Características Sóciodemográficas, composto por elementos de identificação, de variáveis sóciodemográficas e de aspectos relevantes aos possíveis fatores de risco: hábito de fumar, consumo de bebidas e de alimentos. Aspectos da qualidade de vida foram examinados pelo Inventário WHOQOL-IOOpara avaliação de qualidade de vida destes pacientes após a percepção da doença. Foi também realizada uma investigação de personalidade mediante o Inventário Multifásico Minesota de Personalidade (MMPI), elaborado para assegurar, num só teste, o perfil e a análise dos traços das características mais importantes da personalidade, assim como a aplicação da Escala de Eventos Estressantes que contém 43 eventos de vida indicando não somente o estilo de vida do indivíduo, mas, também, as ocorrências que o envolvem. A análise estatística utilizou aplicação de médias, porcentagens, teste do Qui-Quadrado, teste de Fisher e o teste U de Mann-Whitney, sendo considerados apenas os valores de p< 0,05. Como resultados para o WHOQOL-100, observa-se que o número de pacientes que se encontravam muito satisfeitos é também menor no GE, num total de um paciente em relação ao GC, num total de dois pacientes, com diferença estatística de p=0,0080. Notamos, também, que o número de pacientes que declaram sentir que vida tem 'muito pouco' significado, se mostra pouco relevante, estatisticamente, com um total de um paciente no GC. Da mesma forma, um paciente do GE, declarou não ter a vida 'nenhum' (nada) significado. Estatisticamente ficou evidenciado diferença de p=0,0027. Sobre eventos estressantes notou-se que 40% dos pacientes do grupo de estudo e 36,6% pacientes do grupo comparativo referiram 'morte de parente próximo' nos 24 meses que antecederam a doença. Vinte por cento dos pacientes do grupo de estudo e 4,44% dos pacientes do grupo comparativo com (p= 0,0243) referiram 'morte de amigo próximo'. Houve diferença estatística significativa no :MMPI entre os grupos apenas para a escala F-Erro, com mediana 63% no GE, em comparação ao GC, com mediana 59% e P=0082 e, na escala Hy-Histeria com mediana 45% no GE, em comparação ao GC, com mediana 51% e p= 0=0356. Os resultados do :MMPIdemonstraram valores maiores para os grupos de estudo em relação ao grupo comparativo nas escalas Pa-Paranóia, Pt-Psicastenia, Sc-esquizoftenia e Ma-Hipomania caracterizando segundo o teste um quadro de psicose. CONCLUSÃO Observou-se que ambos os grupos exibem a predominância da religião católica; possuem baixo padrão de renda socioeconômico, são migrantes nativos da zona rural, com trabalho em funções não-qualificadas e mal remuneradas. Assim como possuem hábito de fumar estatisticamente idêntico, havendo, contudo, maior concentração no GE com hábito intenso de marca mais ordinárias e baratas de cigarros e fumo de rolo (cigarro de palha), enquanto no GC a incidência maior é de cigarros com filtro. A associação de alta ingestão de bebida com maior teor alcoólico é um dos principais fatores de risco para o câncer de cabeça e pescoço, sendo maior no GE, enquanto no GC a porcentagem maior ficou para 'não bebe'. Os dados nos mostram que os traços de características de personalidade de histeria, maior para o GC, manifestam um comportamento de expressão ativa de suas emoções perante :&ustração, agressão e contrariedade, evidenciando desta forma um comportamento de 'gritar por socorro', oposto ao GE, no qual ocorre a repressão de raiva e agressão. O aspecto de desesperança é o oposto do de gritar por socorro, sendo assim, um indicador da expressão bloqueada de sentimentos e necessidades. Tal bloqueio, juntamente com a colocação de si mesmo à parte e uma a aceitação da repressão microssocial, além da intensa necessidade de harmonia, idealização e superajustamento, comporiam o quadro típico do doente canceroso. Constatou-se nestes pacientes que havia uma necessidade de se preservar de todo abalo afetivo, e de toda idéia que provocasse o risco de despertar conflitos arcaicos dificilmente representáveis. Esta exclusão contínua, quando não é compensada por sintomas neuróticos, chega a um sobreinvestimento da realidade exterior que contribui na formação da imagem ilusória de um indivíduo aparentemente superestáveL capaz de enfrentar todos os imprevistos da vida. Ficou demonstrado, contudo, que este processo não leva a uma estrutura caracterizadapela falta de defesas, ao contrário,a uma forma de defesa maciça, contra as angústias psicóticas. As características psicóticas parecem ser uma defesa às angústias insuportáveis ou uma alternativa desses enfermos diante da situação de perdas, num esforço de livrar-se das dores existentes e, em última estância, de si mesmo. A revisão da literatura está em acordo com os dados obtidos. É de extrema importância enfocar-se que as características semelhantes, porém, não iguais, dos dois grupos, evidencia o GC como um grupo de alto risco para o desenvolvimento de um câncer. O compromisso social das ciências da saúde inclui a formação de profissionais capacitados para identificar perfis de personalidade e comportamentos de risco intervindo no sentido de promover mudanças que propiciem novos estilos de vida, assim como estudos numa abordagem multidisciplinar, que incluam os fatores de risco, a prevenção, a evolução, o tratamento, a personalidade e o luto, nestes estudos, em diferentes abordagens médicas, sociológicas e psicológicas / Abstract: The cancer should be studied as a Public Health matter, which reaches people of every age in every continent. It is considered the second main general death reason per disease in the entire world, it is responsible of 6 million of annual death (INCA, 2000). In the last years a huge scientific professional mobilisation of all health sciences was noticed in order to get more comprehension of the disease, new therapeutic methods and the cancer prevention. This research had the purpose of distinguish the GE (Study Group) and GC (Comparative Group) patients by the social demographic point of view. The patients with head and neck cancer were studied comparatively related to their characteristics of personality with benign injure in oral cavity; the occurrence of stressed events which precede the perception oftumour injures and life quality ofthe two group patients afier the incidence of diseases. The comparative case was study as described by FORANTINI (1980). 45 forty five patients of studying group whose diagnosis were considered primary cancer in head and neck region. They were admitted in the General Hospital at College Medical Science - UIÍicamp- SãoPaulo- Brazil. An interview was made in accordance to the Social Demographic Characteristics of Questionnaire which has elements of identification, social demographic variable and relevant aspects to possible risk factors: smoking habit, drinking consume and food. Some life quality aspects were tested by WHOQOL-100 inventory for evaluating the life quality of these patients afier identifying the disease. A personality research was also made by means of Minnesota Personality Multifasic Inventory (MMPI), it was elaborated to ensure in only one test, the profile and the analysis of the most important personality characteristics. As well as the diligence of the Stressing Event Scale which contain 43 life events with not only the way of life but its involved individual occurrence too. The statistical difference was p=0,0080. AIso noticing that the number of patients who declared the life has " very few" sense, it was not much relevant statistically in an amount of one GC patient. In the same way, one GE patient declared that the life has not "any" sense. Statistically the difference was evident ofp=0,0027. About stressed events it was observed that 40% of patients of study group and 36,6% patients of comparative group made reference to "death of closer relatives" in the 24 months before the disease carne. 20 % of patients of studying group with p=0,00243 made reference to "death of closer friend". There was a significant statistical difference arnong the groups only for the F- Fault scale in MMPl, 63 % of average in GE, in comparison to GC, the 59% of average and P=0082, in Hy-histeria scale with 45% average in GE, in comparison to GC, with a 51% average and p=0=0356. The MMPl results demonstrated higher values for studying groups related to comparative groups in Pa-paranoia, Pt - Psychoasthenya, Se- Schizophrenia and Ma - Hipornania scales which means a Psychosis scene according to the testo CONCLUSION Noticing that both groups showed the predominance of Catholic Religion, they presented social economic low-income, they were rural native immigrants, non-qualified job and bad remuneration. Therefore they had smoking habit statiscally equal, however there were more incidence of ordinary brand cigarette and smoking roIl straw cigarettes in GE than GC, which the mayor incidence was the filter -tipped cigarette. One of neck cancer was the high ingestion of high alcohol level drink association. lt was higher in GE, while GC had higher percentage for "do not drink". The data demonstrated that the hysteria characteristics of personality were higher for GC and expressed an active expression behaviour of their emotions face to frustration, attack and annoyance; which showed evidence by this way of a "crying for help" behaviour. ln opposition to GE group which showed anger, suppression and attack. The hopeless was the opposite of "crying for help" expression, hence an indication of feeling and necessities blocked. This blocking configured the typical cancerous sick person together with the self-expression aside and an acceptance of microsocial suppression, beyond the intense necessity of harmony, idealisation and over adjustment. Realising that these patients had a necessity to preserve themselves ftom any affective tremor and any idea, which caused the archaic conflict of risk hardly represented. This conclusion had been going on when the neurotic symptoms were not compensated. Reaching the over investment of the external reality, which contributed for the illusioned . As demonstrated, however, this process did not take to a defenceless structure but the opposite, of a solid defence against psychotic anguish. The psychotic characteristics seemed to be a defence for unbearable anguishes or an alternative of these sick people for losses. In order to get rid of their pain and of themselves at least. The review of literature was according to the data obtained. It is extremely important to focus the similar characteristics but not equal from the two groups, which showed the GC as a high-risk group for developing a cancer. The Social Science had a commitment for educational training of professionals who should be able for identifying the personality profiles and risk behaviours. In order to promote changes which supply new way of lives as well as multidisciplinary approach including risk factors, the prevention, the evolution, the treatment, the personality, the mourning through different medical sociological and psychological visions / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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O Severino com câncer diante da morte : a morte na visão do sertanejo nordestino em tratamento oncológico / SEVERINO WITH CANCER FACING DEATH The meanings a patient from the northeast of Brazil, facing the oncological treatment, gives to death. (Inglês)

Carvalho, Lana Veras de 17 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:24:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-07-17 / The dissertation, Severino with cancer facing death , has the objective to understand the meanings a patient from the northeast of Brazil, facing the oncological treatment, gives to death. Death was studied analyzing its historical and psychological aspects, the history and culture of the reality faced by the man from the countryside of northeast was focused on the aspects related to loses, and, the person with cancer was referred to as part of his/her society. It all considered the contributions of the medical anthropology for the construction of a mundane psychooncology. The realities: death, countryside and cancer were entwined, considering the mutual constitution of the experience lived by the man from the countryside that has cancer and is facing death.This net was built according to the qualitative approach and having the help of the mundane phenomenological method, as well as the words and theory from Merleau-Ponty. Two instruments were used to collect the data: the participant observation and the phenomenological interview. The participant observation took place in the supporting house from Ceara s Cancer Hospital and it was possible to meet seven collaborators, all of them patients during treatment and coming from the countryside. Those patients participated in the phenomenological interviews. And also, in order to reinforce the importance of the participative interview, two cities were visited: Independência-CE and Quixeramobim CE.The discussions about the material raised from the interviews and the observations affirmed that death is not denied by those men with cancer, it is seen as a duty; painful, but unavoidable and awaited. The pain is recognized as intense, however the rehabilitation is necessary. The comprehension of getting sick and the comprehension of death involve psychosocial aspects. The universal aspect of dying is confirmed through the repetitive loses in life; the presence of a family member in the moment of the death is considered an act of dedication and it is mentioned as comforting during the mourning period. Death is seen as destiny, pre-determined by God, and that contributes during the period the person has to face the disease with resignation; it also gives meaning to the losses and eases the process of morning. Faith is one of the most common ways to face the disease, and, the fear of death is rarely mentioned. The traditional funeral rituals still exist, but it was possible to see some modifications. Since funerary organizations spread through the countryside and the local culture is flooded by external references, the man from this region reacts incorporating all this new habits and giving them new meanings. Cancer is still a pathology often referred as a taboo and health professionals use euphemisms not to mention it. The interviewed collaborators said they use medicine, popular knowledge and prays. The reality of the changes between poverty and wealth are present in the life of those men, and the fact that they deal with these polarities puts them in a temporary situation, in which the constant cycles of ups and downs impede feelings of security and perennialty. Key-Words: Death, Man from the Countryside of Northeast, Cancer, Social Psychology, Phenomenology / O estudo, O Severino com câncer diante da morte , tem, como objetivo, compreender os sentidos atribuídos à morte pelo sertanejo nordestino em tratamento oncológico. Para essa finalidade, estudou-se a morte em suas facetas histórica e psicológica; explorou-se a realidade histórico-cultural do homem do sertão nordestino em seus aspectos ligados à perda; e compreendeu-se a pessoa com câncer em sociedade, considerando as contribuições da antropologia médica na construção de uma psico-oncologia mundana. As realidades: morte, sertão e câncer foram entrelaçadas, considerando a mútua constituição da experiência vivida do sertanejo com câncer diante da morte. Esse entrelaçamento foi realizado a partir de uma abordagem qualitativa e com o auxílio do método fenomenológico mundano à luz do referencial merleau-pontyano. Foram utilizados dois instrumentos de coleta de dados: a observação participante e a entrevista fenomenológica. A observação participante ocorreu, inicialmente, na casa de apoio do Hospital do Câncer do Ceará, de onde emergiram sete colaboradores, pacientes em tratamento oncológico oriundos de cidades do sertão, com os quais foram realizadas entrevistas fenomenológicas. Para continuidade do processo de observação participante, as cidades de dois sertanejos colaboradores foram visitadas: Independência-CE e Quixeramobim-CE. As discussões sobre o material produzido, a partir das entrevistas e observações, constatam que a morte é vista pelo sertanejo com câncer sem negação, como um dever, doloroso, mas inevitável e esperado. A dor é reconhecida como intensa, porém, a reabilitação é necessária. A compreensão de adoecimento e morte é bastante abrangente, envolvendo aspectos psicossociais. O caráter universal do morrer é confirmado por meio das sucessivas vivências de perda. A presença no momento da morte de algum familiar é considerada demonstração de dedicação ao outro, e é citada como reconfortante no período do luto. A morte também é compreendida como destino pré-determinado por Deus, o que contribui para seu enfrentamento com resignação, e dá sentido à perda, o que facilita o processo de luto. A fé é uma das formas de enfrentamento mais utilizadas, e o medo da morte é pouco referido. Os rituais funerários tradicionais ainda existem, mas neles foram evidenciadas modificações, pois redes de planos funerários se espalham pelo sertão e a cultura local é encharcada por referenciais importados, porém, esta reage, incorporando essas novas práticas ao seu modo, e resignificando-as. O câncer é ainda uma patologia envolta em tabus, e os profissionais de saúde usam eufemismos para nomeá-lo. Os colaboradores relatam fazer uso conjunto da medicina, dos conhecimentos populares e das orações. A alternância entre fartura e pobreza é comum na vida do sertanejo e a convivência com essas polaridades coloca essas pessoas em uma situação de transitoriedade, em que os sucessivos ciclos de ganhos e perdas impedem uma sensação de perenidade e segurança. Palavras-chave: Morte, Sertanejo, Câncer, Psicologia Social, Fenomenologia.
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Estresse, estressores e estratégias de enfrentamento de familiares de mulheres acometidas por câncer de mama

Nascimento, Ariana Nogueira do 02 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_2555_2006_ARIANA NOGUEIRA DO NASCIMENTO_DISSERTACAO.pdf: 821280 bytes, checksum: aa830525bd1a00b03b9ea1741cd53d7f (MD5) Previous issue date: 2008-06-02 / O adoecimento de um membro da família provoca alterações na sua dinâmica, e frente ao diagnóstico e ao tratamento do câncer de mama, ela enfrenta uma seqüência de tensões que interferem na unidade familiar. Visando compreender esse processo, realizou-se este estudo que teve como objetivos: caracterizar o familiar de mulheres acometidas por câncer de mama; avaliar os sintomas de estresse, segundo o nível, a freqüência e a intensidade; relacionar o nível de estresse do familiar com as variáveis da paciente (idade, estadiamento, tipo de tratamento e tempo de tratamento) e do próprio familiar (idade, sexo, cor/raça, estado civil, anos de estudo, procedência, religião, ocupação, grau de parentesco e experiência anterior de um membro acometido por câncer); descrever os estressores e identificar as estratégias de enfrentamento desses familiares. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, desenvolvido no Ambulatório Ilza Bianco - Hospital Santa Rita de Cássia, em especial no PREMMA, em Vitória-ES, de agosto a dezembro de 2007, com 200 familiares de mulheres acometidas por câncer de mama. Os instrumentos usados foram Inventário de caracterização da paciente e do familiar, Lista de Sintomas de Stress (LSS/VAS), Descrição dos Estressores e Inventário de Estratégias de Coping de Lazarus e Folkman. Para os dados quantitativos foi realizada a análise descritiva, através de cálculos percentuais, mediana, média e desvio-padrão, com o auxílio do programa SPSS versão 11.0, e aplicação dos testes Qui-quadrado e teste de Fisher para a verificação de relações estatísticas entre as variáveis da mulher, do familiar e o nível de estresse. Para análise dos dados qualitativos, foi utilizado a metodologia de Análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os resultados demonstraram que: as características dos familiares se assemelham ao perfil da clientela do serviço público de saúde; o nível de estresse foi médio/alto; e que houve uma relação, estatisticamente, significativa entre o nível de estresse e o tempo de tratamento da paciente, a raça/cor e experiência anterior do familiar. Os sintomas mais freqüentes e intensos foram encontrados na esfera cognitiva, comportamental e social e menos freqüentes e intensos, na esfera fisiológica. Os estressores foram a notícia do câncer de mama, o câncer como sentença de morte, o momento da cirurgia, os efeitos adversos da medicação quimioterápica, a incerteza do resultado do tratamento/cura, a convivência com o adoecimento do outro, a solidão do acompanhar e as condições de atendimento do serviço de saúde. As estratégias de enfrentamento mais utilizadas pelos familiares são as centradas no problema, e as menos utilizadas são as focadas na emoção, mostrando que eles estão em busca do re-equilíbrio. Concluiu-se que frente às dificuldades vivenciadas pela família diante do câncer, enfatiza-se a importância do envolvimento da família no processo de tratamento. O profissional de saúde tem o importante papel de compreender, e contextualizar a experiência de cada familiar e paciente e ajudá-los a reconhecer estratégias que amenizem o estresse e os estressores. / When a family member gets a disease, it provokes alterations in its dynamics, and front to the diagnosis and the treatment of the breast cancer, they face a sequence of tensions that intervene in the familiar unit. To understand this process, this study took place aiming to characterize the women’s with breast cancer families; assess the symptoms of their stress by the level, the frequency and intensity. Then, it was linked the level of stress with the variables of the patient (age, stage level, , type of treatment and length of treatment) and the family (age, sex, colour / race, marital status, educational background, origin, religion, occupation, degree of relationship and previous experience of a member affected by cancer). We also aim to describe the stressors and identify strategies for confronting these families. This is an exploratory-descriptive study, developed in the Ilza Bianco Ambulatory - Hospital Santa Rita de Cássia, in particular PREMMA in Vitoria-ES, between August and December 2007, with 200 women’s with breast cancer relatives.The instruments used were the Patient and Family Characterization Inventory, the List of Symptoms of Stress (LSS/VAS), Description of Stressors, and, Coping Strategies Inventory of Lazarus and Folkman. To find out the quantitative data it was used the descriptive analysis by listing percentage calculations, median, average and standard deviation. With the help of SPSS version 11.0, it was applied the Chi-Square Test and the Fisher Test for verifying statistics relations between the Women and Families´ variables and the level of stress. As for the Qualitative Data Analysis it was used the Collective Subject Speech Method. We draw conclusions from the results showed: the families’ characteristics are similar to the customers´ profile of the public health. The level of stress was medium/high and there was a statistically significant relationship between the level of stress and patient length of treatment as well as the race / colour and previous experience from a relative. The most frequent and intense symptoms were found within the cognitive, behavioural and social spheres and least frequent and intense within the physiological sphere. The stressors were the announcement of the breast cancer to the family, the cancer as a sentence of death, the surgery, the adverse effects of chemotherapy medication, the uncertainty of the treatment outcome / healing, the coexistence with the one’s illness, the loneliness caused by the one’s cancer, and conditions of the National Heath Service. Coping strategies used by family members are more focused on the problem and few strategies used are focused on emotion, showing that they are looking for re-balance their lives. Furthermore, it was concluded front to difficulties the families were being through, that is important to involve them in the treatment process. The health professional has also an important role in order to understand and contextualize the patient and each family member experience, as well as helping them to recognize strategies that decrease stress and stressors.
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Intervenção psicoeducativa em oncologia : um estudo sobre uso de site com jogos eletrônicos

Guimarães, Tathiane Barbosa 04 April 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-07-04T20:51:04Z No. of bitstreams: 1 2012_TathianeBarbosaGuimaraes.pdf: 2037660 bytes, checksum: b49a202c3d3808d67f872bf36fc53670 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-07-05T16:51:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_TathianeBarbosaGuimaraes.pdf: 2037660 bytes, checksum: b49a202c3d3808d67f872bf36fc53670 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-05T16:51:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_TathianeBarbosaGuimaraes.pdf: 2037660 bytes, checksum: b49a202c3d3808d67f872bf36fc53670 (MD5) / Em saúde, é crescente o interesse por ações de natureza preventiva. Mais especificamente, incrementam-se intervenções psicoeducativas, inclusive com o uso de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). Preocupações semelhantes fundamentam investigações e atendimentos, em Psico-Oncologia, voltados para familiares de pacientes com câncer. Considerando, portanto, tais perspectivas atuais, foi realizada uma pesquisa com os seguintes objetivos: a) descrever, analisar e compreender a percepção da criança (entre sete e 11 anos de idade), parente de um paciente oncológico, a respeito da doença e de seus tratamentos; b) propor uma intervenção psicoeducativa para a criança familiar de paciente com câncer; c) elaborar jogos eletrônicos, disponibilizados em um site, para serem adotados como ferramenta mediadora de intervenção psicoeducativa; e d) avaliar os benefícios e os limites desta intervenção. O projeto foi preliminarmente autorizado por comitê de ética em pesquisa e organizado em dois estudos. O Estudo 1 foi conduzido com quatro crianças e envolveu: a) levantamento, por meio de grupo focal, das concepções das crianças sobre câncer, motivos do adoecimento do parente e experiências pessoais relacionadas; b) construção de um site com jogos informativos, previamente submetidos à apreciação de profissionais da área e de crianças com idade equivalente; e c) identificação de mudanças de percepção acerca da experiência oncológica. O Estudo 2 contou com a participação de oito crianças e abrangeu: a) acolhimento e intervenção psicoeducativa com uso do site desenvolvido no estudo anterior; e b) avaliação da efetividade da intervenção psicoeducativa. Os relatos obtidos em ambos os estudos foram submetidos à análise, assim como os registros observacionais realizados, pela pesquisadora e uma auxiliar. Quanto ao uso dos jogos, contabilizaram-se os acertos e erros, por participante e para a amostra. No grupo focal, predominaram estratégias de enfrentamento focadas na emoção, que não variaram ao longo da experiência da criança. Verificou-se aprimoramento dos conhecimentos das crianças, sendo que, sete meses após a intervenção, mantiveram-se as informações aprendidas. Os resultados reunidos nos estudos indicaram ausência de suporte cognitivo e emocional. Os dados apontam também a possibilidade de utilizar a TIC como ferramenta para intervenções psicoeducativas em Oncologia, objetivando prover às crianças informações sobre o câncer, seus tratamentos, efeitos colaterais e apresentar comportamentos de promoção de saúde e prevenção de doença, em linguagem adequada e em atividade intrinsecamente engajadora e motivadora. A mediação colaborativa foi fundamental para desmistificar as falsas compreensões sobre a doença. Enfatiza-se que devem ser criadas intervenções para que as crianças expressem e ressignifiquem a experiência de câncer na família e tenham sua demanda acolhida. Sugere-se a realização de pesquisas e intervenções que incluam a participação de outros profissionais de saúde. Recomendam-se, igualmente, investigações destinadas a produção e aplicação de TICs para familiares em outras etapas do desenvolvimento. É preciso ampliar as possibilidades de uso destas ferramentas em Oncologia, o que exigirá capacitação e treinamento das equipes de saúde no cumprimento de suas metas educativas e preventivas. Por fim, é necessário prosseguir com estudos sobre a participação dos familiares do paciente oncológico, tendo em vista preocupações preventivas já expostas pela Psico-Oncologia. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In health, there is growing interest in preventive actions. More specifically, to enhance psychoeducative interventions, the use of Information and Communication Technology (ICT) has been included. Similar concerns underlie research and care, in Psycho-Oncology, aimed at relatives of patients with cancer. Therefore, considering such current prospects, a study was conducted with the following objectives: a) describe, analyze and understand the perception of the child (between seven and 11 years old), a relative of a cancer patient, about the disease and its treatment, b) propose a psychoeducational intervention for a child, relative of a cancer patient, c) develop electronic games, to be available on a website, to be adopted as a mediating tool in psychoeducational intervention, and d) assess the benefits and limitations of this intervention. The project was preliminarily approved by the ethics committee on research and organized in two studies. Study 1 was conducted with four children and involved: a) survey, through a focus groups, about the children’s conceptions on cancer, reasons for the relative's illness and personal experiences related to; b) design a site with informative games, previously submitted the assessment of professionals and children with equivalent age; and c) identify changes in perception about the cancer experience. Study 2, with the participation of eight children, included: a) embracement and psychoeducational intervention with use of the site developed in the previous study, and b) evaluation of effectiveness of the psychoeducational intervention. The reports obtained in both studies were analyzed, as well as observational records made by the researcher and an assistant. Regarding the use of games, were counted up the rights and wrongs answers, per participant and for the sample. In focus groups, the prevalent coping strategies were focused on emotion, which remained unchanged over the child's experience. There was improvement in knowledge of children, and, seven months after the intervention, remained the learned information. The results gathered in the studies indicated the absence of cognitive and emotional support. The data also suggest the possibility of using ICT as a tool for psychoeducative interventions in Oncology, aiming to provide information to children about cancer, its treatments, side effects and present behavior of health promotion and disease prevention, in language appropriate in an activity intrinsically motivating. The collaborative mediation was essential to demystify the false understandings of the disease. It is emphasized that interventions should be created for children to express and resignify the experience of cancer in the family and have their demands embraced. It is suggested to conduct research and interventions that include the participation of other health professionals. Recommended to also research the design and application of ICT to relatives in other stages of development. We must expand the possibilities of using these tools in Oncology, which will require training of health professionals in fulfilling their educational and preventive goals. Finally, it is necessary to continue studies on the participation of family members of cancer patients, in view of preventive concerns already set by Psycho-Oncology.
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Estudo sobre avaliação de eficácia terapêutica em oncologia : grupo psicoeducacional "Aprendendo a Enfrentar"

Souza, Juciléia Rezende 02 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2009. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2010-05-12T20:40:32Z No. of bitstreams: 1 2009_JucileiaRezendeSouza.pdf: 1364143 bytes, checksum: 73fa2b4c8678a689cecb2a2a03eff124 (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-05-13T02:37:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_JucileiaRezendeSouza.pdf: 1364143 bytes, checksum: 73fa2b4c8678a689cecb2a2a03eff124 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-13T02:37:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_JucileiaRezendeSouza.pdf: 1364143 bytes, checksum: 73fa2b4c8678a689cecb2a2a03eff124 (MD5) Previous issue date: 2009-02 / O uso de intervenções psicossociais que, comprovadamente, geram benefícios aos pacientes oncológicos é um grande desafio para os psicólogos e demais profissionais que atuam em Oncologia. É necessário proporcionar aos pacientes condições para lidar o mais efetivamente possível com a doença e seus tratamentos. Diante do diagnóstico de câncer e dos seus tratamentos, os pacientes podem utilizar reações de enfrentamento que não favoreçam sua adaptação. Com o objetivo de promover habilidades de enfrentamento adaptativas ao diagnóstico de câncer e início do tratamento quimioterápico, foi desenvolvida uma intervenção psicoeducacional em grupo denominada Aprendendo a Enfrentar. O presente estudo propôs a elaboração e avaliação da eficácia terapêutica desta intervenção. Na fase 1, os pacientes foram avaliados para traçar a linha de base. Na fase 2, a intervenção foi desenvolvida e os pacientes reavaliados. Na fase 3, os pacientes foram reavaliados após três meses. Participaram do estudo quatro sujeitos iniciando tratamento quimioterápico no Serviço de Oncologia do HUB, independente do tipo de câncer. Foram todas mulheres, com idade média de 53 anos. Três delas compuseram o grupo de intervenção, enquanto uma se tornou sujeito controle. A intervenção foi realizada em seis encontros semanais, com duas horas de duração, utilizando o referencial teórico metodológico da análise do comportamento. Fizeram parte da intervenção estratégias de educação em saúde, promoção de autoconhecimento e autocontrole e treinos em estratégias de enfrentamento, relaxamento, habilidades de comunicação e resolução de problemas. Na linha de base os pacientes foram avaliados por meio de entrevista semi-estruturada e aplicação dos seguintes instrumentos: Escala de Modos de Enfrentamento (EMEP); Instrumento de avaliação da Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-bref); Psychological Screening Tool for Cancer Patients (PSCAN). Na fase 2, houve uma breve entrevista e os mesmos instrumentos foram utilizados. Para as participantes do grupo, foi aplicado ainda um questionário diretivo para avaliar a intervenção. Na fase 3, repetiu-se o uso das escalas e da entrevista breve. O uso de metodologia mista quantitativa e qualitativa contribuiu para a complementaridade entre os resultados, que revelaram: (a) na fase 1 todos os pacientes apresentavam prejuízos na qualidade de vida e elevado nível de distress, necessitando de intervenção. Porém, não havia necessidade de promover o uso de estratégias de enfrentamento segundo a EMEP; (b) na fase 2, imediatamente após a intervenção, os participantes do grupo mostraram significativo aumento no uso de estratégias focalizadas no problema (p<0,01 e p<0,05) e busca de suporte social (p<0,05), assim como redução nos níveis de ansiedade e depressão e melhoria significativa na qualidade de vida geral (p<0,01) havendo benefícios significativos (p<0,01 e p<0,05) nos domínios psicológico e meio ambiente. O mesmo não ocorreu nos escores do sujeito controle; (c) na fase 3 estes resultados se mantiveram. O uso de estratégias de enfrentamento correlacionou-se (p<0,05) positivamente com QV geral, e negativamente com depressão. Os resultados indicaram que a intervenção Aprendendo a Enfrentar foi eficaz para melhorar o uso de estratégias de enfrentamento adaptativas, reduzir o nível de distress e melhorar a qualidade de vida dos participantes. ____________________________________________________________________________ ABSTRACT / The use of psychosocial interventions that proved to be beneficial to oncological patients presents a considerable challenge to psychologists and other oncology professionals. It is necessary to offer these patients conditions to cope with the disease and its treatments as effectively as possible. Once diagnosed with cancer and made aware of its treatments, patients may show coping reactions that do not favor their adaptation. A psychoeducational group intervention called Aprendendo a Enfrentar (Learning to Cope) has been developed with the aim of promoting adaptive coping skills that will help them adjust to the diagnosis as well as to initiate the chemotherapy treatment. Hence, the aim of the following research is the establishment and assessment of the therapeutic efficacy of such intervention. The study was based on a sample of four women, with an average age of 53, all beginning chemotherapy treatment at the Oncology Department of the University Hospital of Brasilia (HUB), regardless of the type of cancer. Three patients joined the intervention group while the other one remained as control. In stage 1, the patients were assessed in order to establish the baseline. In stage 2, the intervention was developed and the patient were reassessed. In stage 3, they were once again assessed, this time 3 months later. The intervention took place in six weekly meetings, two hours each, having behavioral analysis as the main theoretical and methodological reference. The intervention made use of health education techniques to promote self-awareness and self-control among patients and to perform strategic training in coping, relaxing, communication skills and problem solving. In the baseline, patients were assessed through a semi-structured interview and the application of the following instruments: Mechanisms of Coping Scale (MOCS), the WHO quality of life assessment instrument and the Psychological Screening Tool for Cancer Patients (PSCAN). In stage 2, there was a short interview and the same instruments were used. A questionnaire was applied in order to assess the intervention. In stage 3, the scales and the short interview were once again used. The use of a mixed methodology quantitative and qualitative generated a wide base of results, which showed that: (a) in stage 1, all the patients presented damages to their quality of life and a high level of distress, pointing out to the need of an intervention. However, according to the EMEP, did not have necessity to promote the use of confrontation strategies; (b) in stage 2, immediately after the intervention, the group participants present better results in the assessment than the control subject, which are: significant increase in the use of strategies focused on the problem (p<0,01 and p<0,05) and search for social assistance (p<0,05), decrease in the anxiety and depression levels and, furthermore, significant improvement of their general quality of life (p<0,01), mainly regarding the psychological and environmental aspects (p<0,01 and p<0,05); (c) in stage 3, these results were kept. The use of coping strategies had a positive correlation with the general quality of life and a negative correlation with depression. The results indicated that the Aprendendo a Enfrentar intervention showed efficacy in improving the use of adaptive coping strategies as well as reducing the distress level of the patients and improving their quality of life.

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