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Influência do nível socioeconômico do paciente sobre a evolução oncológica de casos com câncer renal localizado tratados cirurgicamente / Socioeconomic influence on oncological outcome of surgically treated patients with localized renal carcinomaCortez, Italo Valle 17 October 2018 (has links)
Introdução: o câncer de rim corresponde a aproximadamente 3% de todos os casos novos de câncer no mundo, sendo o carcinoma de células renais o tipo histológico mais frequente nos Estados Unidos da América, correspondendo a 85% das neoplasias renais malignas. A nefrectomia é o tratamento cirúrgico padrão para os pacientes diagnosticados com neoplasias renais e pode ser utilizada de forma radical ou parcial, dependendo do tamanho e localização do tumor. Alguns estudos recentes têm tentado demonstrar que diferenças no acesso ao tratamento entre pacientes com classes socioeconômicas díspares podem agravar a evolução da doença e até mesmo a sobrevida de pacientes menos favorecidos. No entanto esses dados ainda são controversos e não existem números concretos definindo qual a influência real da classe socioeconômica na evolução dos pacientes com neoplasias renais. Objetivos: 1) Verificar as chances de recorrência da neoplasia e mortalidade câncer-específica dos pacientes tratados cirurgicamente com carcinoma de células renais em instituições com perfis de pacientes socioeconômico diferentes, sendo uma pública, que atende pacientes com níveis socioeconômicos inferiores e outra privada, que atende pacientes com níveis socioeconômicos mais elevados. 2) Verificar também as características da neoplasia e as formas de tratamento de pacientes tratados em instituições públicas e privadas, supostamente influenciadas pelos diferentes níveis socioeconômicos. Métodos: foi realizado estudo retrospectivo não controlado com 398 pacientes portadores de neoplasia de rim, que foram tratados com nefrectomia radical ou parcial e acompanhados por pelo menos 5 anos. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com as instituições nas quais foram submetidos ao tratamento, sendo 300 pacientes de instituição pública (ICESP) e 98 pacientes de instituição privada (Hospital SírioLibanês). Foram realizadas comparações entre os dois grupos, incluindo as seguintes variáveis: recorrência local tumoral, mortalidade câncer-específica, dados demográficos como sexo, tipo de cirurgia realizada e aspectos anátomo-clínicos como estadiamento tumoral, tipo histológico, grau de Fuhrman e tamanho do tumor. Resultados: o tipo de cirurgia, tanto nefrectomia radical como parcial, realizada em ambas as instituições foi numericamente semelhante (p = 0,782). No que tange ao tipo histológico, houve diferença estatística significativa entre os grupos, sendo que, em ambas as instituições houve predominância do carcinoma de células claras, entretanto, com número mais elevado na instituição pública do que na instituição privada, respectivamente, 83,0% e 56,1%, observando-se, contudo, maior prevalência de tumores com componente sarcomatoide na instituição privada (6,1% versus 1%, p < 0,001). Em relação ao estágio patológico da neoplasia houve uma maior frequência de casos avançados pT3-pT4 na instituição pública, comparada à privada, respectivamente, 26,0% e 14,3% (p < 0,001). O grau de Fuhrman e o volume tumoral foram mais elevados nos pacientes submetidos ao tratamento na instituição pública, quando comparada à privada, respectivamente, 28,0% versus 24% em relação ao grau de Fuhrman (p = 0,048) e 6,7 cm versus 5,8 cm em relação ao volume tumoral (p = 0,016). Com respeito a mortalidade câncerespecífica (públicas 10,4% versus privadas 8,2%, p = 0,4250) e recorrência tumoral (públicas 15,0% versus privadas 11,2%, p = 0,304), os resultados foram semelhantes nas duas instituições estudadas. Conclusões: os riscos de recorrência tumoral e mortalidade câncer-específica foram semelhantes em pacientes tratados em instituição pública e privada no Brasil, indicando que diferentes níveis socioeconômicos não influenciam a evolução oncológica de pacientes com câncer renal localizado tratados cirurgicamente. Os resultados do presente estudo demonstraram também que pacientes tratados em instituição pública e possivelmente de nível socioeconômico mais baixo, são diagnosticados com carcinoma de células renais mais avançado, quando comparados aos pacientes tratados em hospital privado, supostamente de nível socioeconômico mais alto / Introduction: kidney cancer corresponds to approximately 3% of all new cancer cases in the world, and kidney cell carcinoma being the most frequent histological type in the United States of America, corresponding to 85% of the malignant kidney cancer. More than 60% of kidney tumors have been incidentally diagnosed between the sixth and seventh decade of life with predominance for the male gender, and the proportion of patients under 65 had varied in the last few years. Nephrectomy has been the standard surgical treatment for patients diagnosed with kidney cancer, and it can be used in a radical or partial manner, depending on the size and the location of the tumor. Some worldwide studies have attempted to demonstrate that differences in the access to the treatment among different socioeconomic classes can contribute to the outcome of the disease, leading to a worse survival rate of the less privileged patients. However, studies are still controversial, and in fact there is no firm knowledge as to the real influence of the socioeconomic class in the evolution of patients affected by kidney cancer. Objectives: 1) to evaluate the chances of local disease local recurrence and cancer specific mortality of the patients with renal cancer treated surgically in institutions with different socioeconomic patients\' profile, one public institution attending lower socioeconomic levels, and another private taking care of higher socioeconomic level patients. 2) In addition we evaluated disease characteristics and forms of treatment of patients dealt with in both public and private institutions. Methods: a non-controlled retrospective study was carried out involving 398 patients treated with radical or partial nephrectomy for kidney cancer treatment. All patients were followed for at least 5 years and were divided in two groups in accordance with the institutions where treatment was provided, 300 of whom in a public institution and 98 in a private one. Comparisons between the two groups included the following data: tumor recurrence, cancer-specific mortality, sex, type of surgery performed, tumor staging, histologic type, Fuhrman grade and size of the tumor. Results: The type of surgery performed in both institutions was similar, showing no statistical difference (p = 0.782). Regarding the histological type, there was a statistically significant difference between the groups, and in both institutions there was a predominance of clear cell carcinoma, however, with a higher number in the public institution than in the private institution, respectively, 83.0% and 56.1%. Sarcomatoid features were prevalent in the private institution (6,1% versus 1%, p < 0,001). There was a higher frequency of pT3-pT4 advanced cases in the public institution, compared to the private one, respectively, 26.0% and 14.3% (p < 0.001). Fuhrman grade and tumor volume were higher in patients submitted to treatment at the public institution and in both variables there was a significant statistical difference (tumor grade, respectively, 28.0% and 20.4%, p = 0.048 and tumor volume, respectively, 6.7 cm and 5.8 cm, p = 0.016). In relation to cancer-specific mortality (public 10.4% and private 8.2%, p = 0.4250) and tumor recurrence (public 15.0% and private 11.2%, p = 0.304), the results were similar in the two studied institutions. Conclusions: the risks of tumor recurrence and cancer specific mortality were similar in patients treated in a public and private institution in Brazil. The results of the present study also demonstrated that patients treated at a public institution and possibly of a lower socioeconomic level are diagnosed with higher volume renal cell carcinoma and with a more advanced nuclear grade when compared to patients treated at a private hospital, supposedly of a higher socioeconomic level
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Estudo de fatores prognósticos moleculares no carcinoma renal de células claras pela técnica de tissue microarray / Study of molecular prognostic factors in clear cell renal cell carcinoma by tissue microarrayMarcelo Zerati 01 August 2011 (has links)
INTODUÇÃO: O carcinoma renal (CR) é uma doença agressiva, e sua incidência vem aumentando. A variante de células claras (CRCC) é a mais comum e apresenta comportamento biológico mais agressivo. Os recentes avanços no conhecimento da biologia molecular do tumor demonstram que a oncogênese dos diversos tipos histológicos é regida por mecanismos celulares diversos. Os modelos prognósticos atuais vêm procurando incorporar os recentes avanços da biologia molecular, com o intuito de melhorar sua capacidade de predizer a evolução e o desfecho destes pacientes. OBJETIVOS: Correlacionar a imunoexpressão dos marcadores selecionados com: 1) sobrevida global e, 2) com parâmetros prognósticos estabelecidos (estadio clínico TNM, tamanho tumoral, grau nuclear de Fuhrman, invasão microvascular e invasão de gordura perirrenal) em portadores de CRCC não metastático. MÉTODOS: Neste estudo de coorte retrospectivo, avaliamos 99 pacientes portadores de CRCC não metastático, quanto à expressão imunoistoquímica das seguintes proteínas: CA-IX, EGF-R, Ki-67, p53, PTEN, VEGF e VEGF-R. Os parâmetros analisados foram: Sobrevida global, estadio TNM, tamanho tumoral, grau nuclear de Fuhrman, invasão microvascular e invasão de gordura perirrenal. Utilizamos um tissue microarray construído exclusivamente para esta finalidade e realizamos a leitura da imunoexpressão por técnica digital utilizando o software Photoshop®. RESULTADOS: O tempo de seguimento médio foi de 7,9 anos. Com relação à sobrevida global, não observamos sua correlação com nenhum dos marcadores avaliados. Quanto à correlação da expressão dos marcadores com os parâmetros prognósticos convencionais, observamos que a expressão do EGF-R se correlacionou com estadio T (p= 0,049) e invasão da gordura perirrenal (p=0,020); e o VEGF-R se correlacionou com grau de Fuhrman (p=0,022) e invasão microvascular (p=0,005). Nos demais marcadores, não foi observada correlação significativa. CONCLUSÃO: Os fatores prognósticos moleculares EGF-R e VEGF-R apresentam-se como ferramentas úteis para avaliação do risco de prognóstico desfavorável em portadores de carcinoma renal de células claras não metastático / INTODUCTION: Renal cell carcinoma is an aggressive disease and its incidence is rising. The clear cell variant is the most common, and also the most aggressive. Recent advances in the understanding of the tumors molecular biology indicate that the oncogenesis of each histologic subtype is controlled by distinct cellular mechanisms. Current prognostic models are gradually incorporating the advances in molecular biology, in the hope to improve their predictive capacity. OBJECTIVES: To correlate the immunoexpression of selected markers with 1) overall survival, and 2) with established prognostic parameters (clinical TNM stage, tumor size, Fuhrman nuclear grade, microvascular invasion and perirenal fat invasion) in patients with non-metastatic ccRCC. METHODS: This is a retrospective cohort study, we evaluated 99 patients with non-metastatic clear cell renal cell carcinoma, as to the expression of the following proteins: CA-IX, EGF-R, Ki-67, p53, PTEN, VEGF e VEGF-R. The analyzed parameters where: overall survival, TNM stage, tumor size, Fuhrman nuclear grade, microvascular invasion, perirenal fat invasion. We utilized a custom built tissue microarray, and the immunoexpression was digitally quantified using the Photoshop® software. RESULTS: The mean follow-up time was 7,9 years. We found no correlation between the expression of the studied molecular markers and overall survival. As for the conventional prognostic parameters, we found the expression of EGF-R to correlate with T stage (p= 0,049) and perirenal fat invasion (p= 0,020), and VEGF-R to correlate with Fuhrman nuclear grade (p= 0,022) and microvascular invasion (p= 0,022). None of the other markers showed correlation with the studied parameters. CONCLUSIONS: The expression of EGF-R and VEGF-R may be useful tools in the prognostic evaluation of unfavorable risk in patients with non metastatic clear cell renal cell carcinoma
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Nomograma para definição prognóstica em câncer renal. Estudo com pacientes brasileiros / Prognostic kidney cancer nomogram. Study of Brazilian patientsSegre, Cesar da Camara 06 August 2010 (has links)
Introdução: as neoplasias renais sempre foram desafiadoras devido à história natural pouco previsível e pelo incessante acréscimo de conhecimentos que rapidamente se desenvolvem com o passar das últimas décadas. Como resultado, o anseio pela busca do conhecimento relacionado ao carcinoma de células renais (CCR) gerou grande opulência de novos tratamentos e melhor conhecimento de sua fisiopatologia. Seguindo essa mesma direção, surgiram inúmeros novos fatores prognósticos que, então, foram transformados em ferramentas de predição, destacando-se os nomogramas. Nomogramas buscam estimativas para sobrevida e recorrência baseados nos parâmetros clínicos e anatomopatológicos. Contudo, pelo grande número de variáveis e populações, não existe um padrão utilizado mundialmente pela comunidade urológica. Assim, o objetivo deste estudo é criar um nomograma brasileiro baseado nas características clínicas e patológicas dos pacientes com CCR tratados pela nossa instituição. Pacientes e Métodos: duzentos e sessenta pacientes foram divididos em dois grupos, separados por diagnóstico de tumor incidental ou sintomático, sendo distribuídos conforme os dados anatomopatológicos, relacionando o grau de Fuhrman, invasão microvascular, tamanho do tumor e degeneração sarcomatosa. Foram realizadas análises univariada e multivariada, discriminando os fatores mais importantes para a criação deste nomograma. Resultados: nos tumores incidentais <7cm, não-sarcomatoso, de baixo grau e ausência de invasão microvascular, a expectativa de vida é de 97-98%, todavia, caso se mude o tamanho do tumor para >7cm, sarcomatoso, alto grau, presença de invasão microvascular, a expectativa de vida será de 70-82%. Nos tumores sintomáticos, <7cm, não-sarcomatosos, baixo grau e ausência de invasão microvascular, a expectativa de vida é de 87-93%, se o tumor for sintomático >7cm, sarcomatoso, de alto grau, ou com invasão microvascular, a expectativa de vida será de 18-40%. Conclusão: foi possível a confecção de um nomograma para predição prognóstica em pacientes brasileiros com CCR. A presença de sintomas controla as variáveis patológicas clássicas, tamanho tumoral, grau de Fuhrman, invasão microvascular e degeneração sarcomatosa, fornecendo uma importante ferramenta para avaliação do risco de progressão do carcinoma de células renais após o tratamento cirúrgico. / Introduction: Renal neoplasms have been challenging because of its unpredictable natural history and incessant improvements of knowledge developed in the recent decades. Nomograms predict survival and recurrence based on clinical and pathological parameters, however there is no spread gold standard around the world. The main goal of this study is to build a Brazilian nomogram including RCC clinical and pathological data from our institution records and experience. Patients and Method: patients were divided in two groups based on presence or absence of symptoms. These two groups were classified by patient pathological data and Fuhrman grade, microvascular invasion, tumor size and sarcomatous degeneration. Statistic analyses were performed in order to recognize the most important risk factors, allocated to nomogram construction. Results: The incidental group with tumour size <7cm, low grade, non-sarcomatous tumors without microvascular invasion has recidive-free survival of 97-98%. The same incidental group with patients presenting a tumor size > 7cm, high grade, sarcomatous tumor, with microvascular invasion has recidive-free survival rate of 70% to 82%. In the symptomatic patients group with tumour size <7cm, low grade, non-sarcomatous tumors without microvascular invasion the survival rate is 87%-95%, while symptomatics patients with tumor size >7cm, high grade, sarcomatous tumor with microvascular invasion have recidive-free survival of 18% to 40%..Conclusion: a Brazilian nomogram has been developed for predicting prognostic outcome in patients with RCC The presence of symptoms ruled classical risk variables as Fuhrman grade, tumor size, sarcomatous degeneration. The study of those variables provided an important stride for RCC recidive prediction.
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Perfil de expressão de microRNAs envolvidos na regulação de genes associados à angiogênese no carcinoma renal das células claras / MicroRna expression profile involved in the regulation of genes associated with angiogenesis in the renal clear cell carcinomaOliveira, Rita de Cássia 29 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O Carcinoma de Células Renais (CCR) é reposnsável por mais de 200.000 casos a cada ano no mundo, representando cerca de 2% de todos os cânceres. O CCR do tipo células claras (CRCC) é o subtipo mais comum da doença e é responsável por 75 a 80% dos casos, com maiores taxas de invasão local, desenvolvimento de metástases e mortalidade. As novas terapias alvo são baseadas em moléculas e anticorpos antiangiogênicos alterando o curso da doença, mas os resultados até agora não são satisfatórios. OBJETIVOS: Nosso objetivo nesse estudo foi estudar miRNAs e seus possíveis genes alvo relacionados com a angiogênese em CRCC tentando trazer novos conhecimentos relacionados às vias moleculares associadas à doença. MÉTODOS: Os níveis de expressão dos miRNAs miR-99a, 99b, 100, 199a, 106a, 106b, 29a, 29b, 29c, 126, 200a, 200b e seus respectivos genes alvo: mTOR, HIF1-alfa, VHL, PDGF, VEGF, VEGFR1 e VEGFR2 foram avaliados por alfaRT-PCR utilizando amostras de tecido tumoral de 56 pacientes com diagnóstico de CRCC e 5 amostras de tecido renal benigno como controle. Os resultados foram comparados com o tamanho tumoral, grau nuclear de Fuhrman e invasão microvascular, considerando os critérios de risco propostos por Dall\'Oglio et al (2007). RESULTADOS: Encontramos subexpressão da maioria dos genes, exceto VEGFA e PDGF, enquanto que a análise dos miRNAs mostrou subexpressão apenas dos miRs 100 e 126. Comparamos a expressão dos genes com seus possíveis miRNAs reguladores, e encontramos que mTOR apresentou subexpressão, enquanto miR99a apresentou superexpressão na maioria das amostras. Esta relação também ocorreu entre VEGFA e o miR126 e entre os miRNAs 106a, 106b, e seu gene alvo VHL. Considerando os grupos de risco, a superexpressão do miR200b foi associada com pacientes de alto risco (p = 0,01) e a superexpressão do miR126 foi associada com menor grau de Fuhrman (I-II) (p = 0,03). CONCLUSÕES: Os resultados mostram que em CRCC há um desequilíbrio na expressão de genes e miRNAs relacionadas com a angiogênese. Além disso através dos nossos achados podemos especular o papel do miR200b e do miR126 no prognóstico de CRCC / BACKGROUND: There are more than 200,000 cases of renal cell carcinoma (RCC) each year in the world, accounting for approximately 2% of all cancers. RCC clear cell type (ccRCC) is the most common subtype of RCC and accounts for 75 to 80% of the cases with highest rates of local invasion, development of metastasis and mortality. New target therapy is based on antiangiogenic antibodies and molecules, changing the course of the disease, but the results so far are disappointing. OBJECTIVES: Our aim is to study miRNAs and their target genes related to angiogenesis in ccRCC trying to bring some new knowledge to the molecular pathways related to the disease. METHODS: The expression levels of miRNAs miR-99a, 99b, 100; 199a; 106a; 106b; 29a; 29b; 29c; 126; 200a, 200b and their respective target genes: mTOR, HIF1-Î ±, VHL, PDGF, VEGF, VEGFR1 and VEGFR2 were evaluated using alfaRT-PCR.in snap-frozen tumor tissue samples from 56 patients diagnosed with ccRCC and 5 samples of benign renal tissue as control. The results were related to tumor size, Fuhrman nuclear grade and microvascular invasion, considering the risk criteria proposed by Dall\'Oglio et al. (2007). RESULTS: We compared the expression of genes with their possible regulatory miRNAs, and we found that mTOR was underexpressed while miR99a was overexpressed in most samples. This relationship also occurs between VEGFA and miR126 and between miRNAs 106a, 106b, and their target gene VHL. Considering the risk groups the overexpression of miR200b was associated with high-risk patients (p = 0.01) and the overexpression of miR126 was associated with lower Fuhrman grade (I-II) (p = 0.03). CONCLUSIONS: Our results show that in ccRCC there is an unbalance in the expression of genes and miRNAs related to angiogenesis and cell proliferation and survival. Furthermore with our findings we can speculate the role of miR200b and miR126 in the prognostic of ccRCC. We believe that the relationship between miRNAs and their respective genes should be more profoundly searched as markers and possible therapeutic agents in this neoplasia
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Expressão de Ciclina D1 em Carcinoma de Células Renais / Expression of Cyclin D1 in Renal Cell CarcinomaLima, Marcela Sampaio 12 June 2013 (has links)
Carcinoma de Células Renais (CCR) representa uma família de tumores distintos com evolução clínica imprevisível. Uma variedade de moléculas tem sido avaliada como marcadores prognósticos para CCR. Ciclina D1, uma proteína reguladora do ciclo celular, encontra-se superexpressa em vários tumores primários. Nosso objetivo é avaliar sua expressão como marcador prognóstico em CCR. Antes disso, traçamos um perfil clínico e histopatológico da amostra e verificamos sua relação com os fatores prognósticos considerados clássicos pela literatura. 109 espécimes de pacientes diagnosticados com CCR foram obtidos entre 2005 e 2010 no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP e submetidos à análise imunoistoquímica juntamente com 07 amostras de tecido renal normal. A maior parte das características epidemiológicas e clínicas de nossa amostra foi similar àquelas descritas na literatura mundial. Houve predomínio do gênero masculino, da raça branca, com idade próxima a 60 anos, frequência de pacientes assintomáticos em torno de 36% e grande prevalência do CCR de células claras (71,55%). A mortalidade específica da doença foi de 13,76%, sendo o CCR de células claras o tipo mais frequente entre os óbitos e casos metastáticos. Os casos que exibiram má evolução clínica, definida pela ocorrência de metástase e/ou óbito por CCR (22,01%), estiveram associados à presença de sintomas ao diagnóstico, maior tamanho tumoral, grupo de estágio alto (III ou IV), grau nuclear de Fuhrman alto (3 ou 4), presença de necrose e de diferenciação sarcomatóide no tumor, além de outros fatores histológicos desfavoráveis (p < 0,01). Isso indica que as variáveis utilizadas na avaliação de prognóstico em países desenvolvidos podem ser aplicadas aos nossos pacientes. Não houve expressão imunoistoquímica de Ciclina D1 nos casos de tecido renal normal. Observou-se heterogeneidade de marcação nuclear intratumoral no total de casos e menor expressão proteica entre os CCR papilífero e cromófobo. Pacientes com tumores com Ciclina D1baixa (até 30% de células positivas) apresentaram má evolução clínica (p = 0,03), maior tamanho tumoral (p = 0,01), presença de sintomas ao diagnóstico (p = 0,04), grau nuclear alto (p = 0,001), presença de necrose (p = 0,004) e de diferenciação sarcomatóide (p = 0,04) no tumor, além de menor sobrevida sem metástase e/ou óbito por CCR (p = 0,03). Após análise multivariada, a expressão de Ciclina D1 não apresentou valor prognóstico independente para má evolução clínica, embora tenha aumentado levemente a acurácia prognóstica do modelo adotado. Em todas as análises realizadas para o CCR de células claras isoladamente, observamos significância estatística semelhante à do total de casos (CCR). Nosso estudo demonstrou que: a proteína Ciclina D1 encontra-se superexpressa em CCR; os tipos de CCR parecem exibir diferentes padrões de marcação imunoistoquímica da Ciclina D1; alta marcação da proteína (acima de 30% de células positivas) esteve associada à boa evolução clínica e à maioria dos fatores prognósticos favoráveis bem estabelecidos na literatura. Novas investigações são necessárias para descobrir que mecanismos levam a seu acúmulo nas células neoplásicas e quais outros eventos podem estar contribuindo para a progressão da doença. / Renal Cell Carcinoma (RCC) is a family of distinct tumors with unpredictable clinical outcome. A variety of molecules have been evaluated as prognostic markers for RCC. Cyclin D1, a cell cycle regulatory protein, is overexpressed in several primary tumors. Our purpose is to evaluate its expression as a prognostic marker in RCC. Before that, we drew a clinical and histopathological profile of the sample and verified its relationship with prognostic factors regarded as classics in literature. 109 specimens from patients diagnosed with RCC were obtained between 2005 and 2010 at Hospital das Clínicas - Ribeirão Preto School of Medicine USP and submitted to immunohistochemical analysis, along with 07 normal kidney tissue samples. Most epidemiological and clinical characteristics of our sample were similar to those described in the literature. There was a predominance of male, Caucasian, aged about 60 years, the frequency of asymptomatic patients around 36%, and high prevalence of clear cell RCC (71.55%). The disease-specific mortality was 13.76%, being the clear cell RCC the most frequent type among deaths and metastatic cases. Cases that exhibited poor clinical outcome, defined by the occurrence of metastasis and/or death by RCC (22.01%), were related to the presence of symptoms at diagnosis, larger tumor size, high stage group (III or IV), high Fuhrman nuclear grade (3 or 4), presence of necrosis and sarcomatoid differentiation in the tumor and other unfavorable histological factors (p < 0.01). This indicates that the variables used in the assessment of prognosis in developed countries can be applied to our patients. There was no immunohistochemical expression of Cyclin D1 in cases of normal kidney tissue. There was intratumoral heterogeneity in nuclear staining in all cases and lower protein expression among papillary and chromophobe RCC. Patients with Cyclin D1low tumors (up to 30% positive cells) showed poor clinical outcome (p = 0.03), larger tumor size (p = 0.01), presence of symptoms at diagnosis (p = 0.04), high nuclear grade (p = 0.001), presence of necrosis (p = 0.004) and sarcomatoid differentiation (p = 0.04) in the tumor and lower survival without metastasis and/or death by RCC (p = 0.03). After multivariate analysis, the expression of Cyclin D1 showed no independent prognostic value for poor clinical outcome, although it has slightly increased the prognostic accuracy of the model adopted. In all analyzes performed for clear cell RCC alone, we observed statistical significance similar to that of the total cases (RCC). Our study showed that: Cyclin D1 protein is overexpressed in RCC; RCC types seem to exhibit different patterns of immunohistochemical staining for Cyclin D1; high protein expression (over 30% positive cells) was related to good clinical outcome and to most favorable prognostic factors well established in the literature. Further investigations are necessary to reveal which mechanisms lead to its accumulation in neoplastic cells and what other events might be contributing to the progression of the disease.
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Carcinoma de células renais de células claras e papilares tipos 1 e 2: achados nas imagens por ressonância magnética e correlação histopatológica / Clear cell, type 1 and type 2 papillary renal cell carcinomas: retrospective analyses of magnetic resonance imaging findings and histopathologic correlationOliva, Maria Raquel Borges 22 March 2007 (has links)
Objetivou-se descrever os padrões de sinal nos exames de ressonância magnética (RM) dos carcinomas de células renais (CCR) de células claras e papilares tipos 1 e 2, correlacionando-os com os achados histopatológicos, bem como avaliar o realce dos tumores após a administração intravenosa do meio de contraste paramagnético. Pesquisa no banco de dados da patologia nos últimos 5 anos identificou 49 CCR avaliados com imagens por ressonância magnética (RM), dos quais 37 (17 CCR papilares tipo 1, 4 CCR papilares tipo 2 e 16 CCR de células claras) tinham espécimes patológica disponíveis para avaliação. A intensidade do sinal (IS) dos CCR comparados ao córtex renal, qualitativamente e quantitativamente (IS do tumor/IS do córtex renal x 100), nas imagens por RM ponderadas em T1 e T2, assim como o realce do tumor (qualitativamente e quantitativamente) foram avaliados por 2 radiologistas independentes. Um patologista avaliou as características das células tumorais e achados associados como a presença de hemosiderina, ferritina, sangue fresco, necrose, fibrose e calcificação. Os três subtipos de CCR avaliados tinham padrão diverso nas imagens ponderadas em T1 (p>0.05). Na análise qualitativa das imagens ponderadas em T2, o hiposinal foi observado predominantemente nos CCR papilares tipos 1 e 2, e hipersinal apenas identificado entre os CCR de células claras (p<0.05); dado confirmado na avaliação quantitativa da IS dos tumores (CCR papilares tipo 1: 71% ±16%, CCR papilares tipo 2: 54% ±23% e CCR de células claras: 141% ±44%) (p<0.01). Nas imagens ponderadas em T2, uma IS do tumor de 96% ou menos teve uma sensibilidade de 96% e especificidade de 89% para CCR papilar quando comparado com CCR de células claras e uma IS de 66% ou menos teve uma sensibilidade de 54% e especificidade de 100%. A arquitetura tumoral predominante (papilar para os tumores com hiposinal e em ninho para os tumores com hipersinal) foi o único achado histopatológico que se correlacionou com a IS nas imagens por RM ponderadas em T2 (p<0.05). A maioria dos CCR de células claras apresentou um realce heterogêneo enquanto os CCR papilares tipos 1 e 2 apresentaram um realce variado. Os CCR papilares tipos 1 e 2 realçaram menos do que os CCR de células claras em todas as fases após administração do meio de contraste, sendo essa diferença estatisticamente significativa nas fases córtico-medular e nefrográficas precoce e tardia. Em conclusão, nas imagens ponderadas em T2, o hiposinal foi observado predominantemente nos CCR papilares tipos 1 e 2, e hipersinal apenas identificado entre os CCR de células claras. Houve correlação entre a IS dos tumores e a arquitetura tumoral predominante, papilar para os tumores com hiposinal em T2 e em ninho para os tumores com hipersinal em T2. Os CCR de células claras tiveram um realce mensurado maior que os CCR papilares. / The purpose of this study is to describe magnetic resonance imaging (MRI) tumor signal intensity (SI) of clear cell, and types 1 and 2 papillary renal cell carcinomas (RCC), correlating with histopathologic findings, as well as to evaluate tumor enhancement after intravenous administration of paramagnetic contrast. A query on our pathology database for the past 5 years identified 49 RCC, which were evaluated with MRI. Of these, 37 (17 papillary type 1, 4 papillary type 2, and 16 clear cell) pathology specimens were available for review. Two independent radiologists assessed tumor SI compared to renal cortex, both qualitatively and quantitatively (tumor SI/renal cortex SI x 100), on T1 and T2 weighted MRI, as well as tumor enhancement. A pathologist evaluated tumor cell characteristics and associated findings, such as the presence of hemosiderin, ferritin, fresh blood, necrosis, fibrosis, and calcification. T1 tumor SI varied among RCC subtypes. On T2-weighted images, most types 1 and 2 papillary RCC had hypo signal, whereas hyper signal was only seen among clear cell RCC (p<0.05); which was confirmed with a quantitative assessment (type 1 papillary RCC= 71% ±16%, type 2 papillary RCC= 54% ±23%, and clear cell RCC= 141% ±44%, p<0.01). Tumor T2 SI of 96% or less had a sensitivity of 96% and specificity of 89% for papillary RCC, when compared to clear cell RCC; and tumor SI of 66.2% or less had a sensitivity of 54% and specificity of 100%. Tumor predominant architecture, papillary for tumors with hypo signal and nested for tumors with hyper signal, was the only histopathologic finding to correlate with tumor SI on T2 weighted MRI (p<0.05). Most clear cell RCC had a heterogeneous enhancement, and there was no typical enhancement pattern for both type 1 and type 2 papillary RCC. Types 1 and 2 papillary RCC enhanced less than clear cell RCC on all phases and this difference was statistically significant in the cortico-medullary, as well as early and late nephrographic phases. In summary, on T2-weighted images, most types 1 and 2 papillary RCC had hypo signal, whereas hyper signal was only seen among clear cell RCC. On T1 tumor SI varied among RCC subtypes. There was correlation between tumor predominant architecture and SI on T2 weighted images, papillary for hypo signal and nested for high signal tumors. Clear cell RCC enhanced more than papillary RCC.
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O impacto de alterações histológicas do parênquima renal não-neoplásico na incidência de insuficiência renal crônica após nefrectomia radical / Histologic abnormalities in non-neoplasic renal parenchyma and the risk of chronic kidney disease following radical nephrectomyBrandina, Ricardo Araujo 22 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A nefrectomia radical está associada com algum grau de comprometimento da função do rim remanescente em pacientes com câncer renal. A etiologia da insuficiência renal crônica (IRC) nesses casos é complexa, tem prevalência relativamente alta e existem poucas alternativas terapêuticas quando ela se estabelece. Métodos que permitem prever o aparecimento desse quadro e possibilitem condutas terapêuticas que minimizem e retardem a perda de função renal são altamente desejáveis. OBJETIVOS: Em pacientes submetidos à nefrectomia radical: 1. Objetivo primário: Avaliar o impacto de alterações do parênquima renal não neoplásico, dados demográficos, clínicos e laboratoriais sobre o desenvolvimento de insuficiência renal crônica. 2. Objetivo secundário: Correlacionar alterações do parênquima renal não neoplásico, dados demográficos, clínicos e laboratoriais com a variação da taxa de filtração glomerular estimada pré e pós-operatória. MÉTODOS: Foram selecionados 65 pacientes submetidos à nefrectomia radical por quadros de carcinoma de células renais. Nesses casos, procedeu-se a análise histológica do parênquima renal não neoplásico e as alterações encontradas foram correlacionadas com o aparecimento subsequente de IRC. Para avaliação da função renal, foi utilizada a taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) por meio da fórmula MDRD (Modification of Diet in Renal Disease) pré-operatória e última consulta. O estado do parênquima renal não neoplásico foi avaliado por meio de parâmetros histológicos: 1. Presença de glomerulosclerose, calculada pelo número total de glomérulos escleróticos dividido pelo número total de glomérulos avaliados, e expressa em porcentagem e presença de glomérulos hialinizados; 2. Alterações vasculares com a presença de arteriolosclerose. A extensão da oclusão arterial foi quantificada em três grupos: menos de 25%, 26% a 50% e acima de 50%. 3. Presença de fibrose intersticial e atrofia tubular. O impacto destas alterações no comportamento da função renal foi avaliado por meio do desenvolvimento IRC, definida com uma TFGe menor que 60ml/minuto/1,73m2 na avaliação mais recente e de acordo com os protocolos do Kidney Disease Outcomes Quality Initiative. RESULTADOS: Após um seguimento médio de 49,06 meses, foi observado uma queda média de 26,52% na função renal nos pacientes submetidos à nefrectomia radical. Trinta e cinco dos 65 pacientes evoluíram para IRC. Em uma análise univariada, presença de glomerulosclerose (OR=3,8), arteriosclerose (OR=3.3), fibrose intersticial (OR=3.8), hipertensão arterial (OR=3.7), Diabetes Mellitus (OR=11.6) e idade maior que 60 anos (OR=3.4) associaram-se à evolução para IRC (p < 0.05). Em uma regressão logística multivariada, índice de comorbidade de Charlson (OR= 2,3), GS (OR= 1,2) e TFGe pré-operatória (OR= 0,96) foram estatisticamente significantes. Para cada 2,5% de aumento de alterações glomérulos, houve uma diminuição percentual de 28% da TFGe. CONCLUSÕES: Alterações histológicas do parênquima renal não neoplásico e parâmetros clínicos podem ser utilizados para predizer pacientes que evoluirão para IRC após uma nefrectomia radical / INTRODUCTION: Radical nephrectomy is inevitably associated with a variable renal function decrease. Chronic Kidney disease (CKD) is highly prevalent and there are few options for treatment in end stage CKD. The goal, as urologist, should be on optimizing renal function after surgery and not just avoiding dialysis. OBJECTIVES: In patients submitted to radical nephrectomy: 1. Primary objective: Assess the association of histopathological parameters in non-neoplastic renal parenchyma with new onset chronic kidney disease after surgery. 2. Secondary objective: Assess the association of demographic and clinical parameters with new onset chronic kidney disease after surgery. METHODS: Data were extracted from 65 patients who underwent radical nephrectomy. Using The MDRD (Modification of Diet in Renal Disease) formula, we calculated the estimated glomerular filtration rate preoperatively and at last follow-up. The study end point was development of CKD, defined as an estimated glomerular filtration rate (eGFR) of less than 60ml/minute/1,73m2. A renal pathologist assessed three histological features in the nonneoplastic parenchyma, including global glomerulosclerosis, arteriosclerosis, interstitial fibrosis and tubular atrophy. For glomerulosclerosis assessment, the percent of affected glomeruli was determined. Arteriosclerosis or the extent of arterial luminal occlusion was graded into three groups, including 1-0% to 25%, 2-26% to 50% and 3-greater than 50%. Interstitial fibrosis and tubular atrophy were evaluated as absent/present. RESULTS: After a mean follow-up of 49,06 months, the eGFR rate decreased 26,52% after radical nephrectomy. Thirty five patients developed CKD. In a univariate analysis, the incidence of CKD was associated with glomerulosclerosis (OR=3,8), interstitial fibrosis (OR=3,8), arteriosclerosis (OR=3,3), hypertension (OR=3,7), Diabetes Mellitus (OR=11,6) and age (OR=3,4) after surgery. In a multivariate analysis, Charlson comorbidity index (OR= 2,3), glomerulosclerosis (OR= 1,2) and baseline eGFR(OR= 0,96) were associated with new onset CKD after radical nephrectomy. For each 2,5% increase in glomerular abnormality the eGFR rate decreased 28% from baseline. CONCLUSIONS: Histologic findings in the nonneoplasic tissue, in addition to clinical parameters, can be used to predict which patients are more likely to develop CKD after radical nephrectomy
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Expressão de Ciclina D1 em Carcinoma de Células Renais / Expression of Cyclin D1 in Renal Cell CarcinomaMarcela Sampaio Lima 12 June 2013 (has links)
Carcinoma de Células Renais (CCR) representa uma família de tumores distintos com evolução clínica imprevisível. Uma variedade de moléculas tem sido avaliada como marcadores prognósticos para CCR. Ciclina D1, uma proteína reguladora do ciclo celular, encontra-se superexpressa em vários tumores primários. Nosso objetivo é avaliar sua expressão como marcador prognóstico em CCR. Antes disso, traçamos um perfil clínico e histopatológico da amostra e verificamos sua relação com os fatores prognósticos considerados clássicos pela literatura. 109 espécimes de pacientes diagnosticados com CCR foram obtidos entre 2005 e 2010 no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP e submetidos à análise imunoistoquímica juntamente com 07 amostras de tecido renal normal. A maior parte das características epidemiológicas e clínicas de nossa amostra foi similar àquelas descritas na literatura mundial. Houve predomínio do gênero masculino, da raça branca, com idade próxima a 60 anos, frequência de pacientes assintomáticos em torno de 36% e grande prevalência do CCR de células claras (71,55%). A mortalidade específica da doença foi de 13,76%, sendo o CCR de células claras o tipo mais frequente entre os óbitos e casos metastáticos. Os casos que exibiram má evolução clínica, definida pela ocorrência de metástase e/ou óbito por CCR (22,01%), estiveram associados à presença de sintomas ao diagnóstico, maior tamanho tumoral, grupo de estágio alto (III ou IV), grau nuclear de Fuhrman alto (3 ou 4), presença de necrose e de diferenciação sarcomatóide no tumor, além de outros fatores histológicos desfavoráveis (p < 0,01). Isso indica que as variáveis utilizadas na avaliação de prognóstico em países desenvolvidos podem ser aplicadas aos nossos pacientes. Não houve expressão imunoistoquímica de Ciclina D1 nos casos de tecido renal normal. Observou-se heterogeneidade de marcação nuclear intratumoral no total de casos e menor expressão proteica entre os CCR papilífero e cromófobo. Pacientes com tumores com Ciclina D1baixa (até 30% de células positivas) apresentaram má evolução clínica (p = 0,03), maior tamanho tumoral (p = 0,01), presença de sintomas ao diagnóstico (p = 0,04), grau nuclear alto (p = 0,001), presença de necrose (p = 0,004) e de diferenciação sarcomatóide (p = 0,04) no tumor, além de menor sobrevida sem metástase e/ou óbito por CCR (p = 0,03). Após análise multivariada, a expressão de Ciclina D1 não apresentou valor prognóstico independente para má evolução clínica, embora tenha aumentado levemente a acurácia prognóstica do modelo adotado. Em todas as análises realizadas para o CCR de células claras isoladamente, observamos significância estatística semelhante à do total de casos (CCR). Nosso estudo demonstrou que: a proteína Ciclina D1 encontra-se superexpressa em CCR; os tipos de CCR parecem exibir diferentes padrões de marcação imunoistoquímica da Ciclina D1; alta marcação da proteína (acima de 30% de células positivas) esteve associada à boa evolução clínica e à maioria dos fatores prognósticos favoráveis bem estabelecidos na literatura. Novas investigações são necessárias para descobrir que mecanismos levam a seu acúmulo nas células neoplásicas e quais outros eventos podem estar contribuindo para a progressão da doença. / Renal Cell Carcinoma (RCC) is a family of distinct tumors with unpredictable clinical outcome. A variety of molecules have been evaluated as prognostic markers for RCC. Cyclin D1, a cell cycle regulatory protein, is overexpressed in several primary tumors. Our purpose is to evaluate its expression as a prognostic marker in RCC. Before that, we drew a clinical and histopathological profile of the sample and verified its relationship with prognostic factors regarded as classics in literature. 109 specimens from patients diagnosed with RCC were obtained between 2005 and 2010 at Hospital das Clínicas - Ribeirão Preto School of Medicine USP and submitted to immunohistochemical analysis, along with 07 normal kidney tissue samples. Most epidemiological and clinical characteristics of our sample were similar to those described in the literature. There was a predominance of male, Caucasian, aged about 60 years, the frequency of asymptomatic patients around 36%, and high prevalence of clear cell RCC (71.55%). The disease-specific mortality was 13.76%, being the clear cell RCC the most frequent type among deaths and metastatic cases. Cases that exhibited poor clinical outcome, defined by the occurrence of metastasis and/or death by RCC (22.01%), were related to the presence of symptoms at diagnosis, larger tumor size, high stage group (III or IV), high Fuhrman nuclear grade (3 or 4), presence of necrosis and sarcomatoid differentiation in the tumor and other unfavorable histological factors (p < 0.01). This indicates that the variables used in the assessment of prognosis in developed countries can be applied to our patients. There was no immunohistochemical expression of Cyclin D1 in cases of normal kidney tissue. There was intratumoral heterogeneity in nuclear staining in all cases and lower protein expression among papillary and chromophobe RCC. Patients with Cyclin D1low tumors (up to 30% positive cells) showed poor clinical outcome (p = 0.03), larger tumor size (p = 0.01), presence of symptoms at diagnosis (p = 0.04), high nuclear grade (p = 0.001), presence of necrosis (p = 0.004) and sarcomatoid differentiation (p = 0.04) in the tumor and lower survival without metastasis and/or death by RCC (p = 0.03). After multivariate analysis, the expression of Cyclin D1 showed no independent prognostic value for poor clinical outcome, although it has slightly increased the prognostic accuracy of the model adopted. In all analyzes performed for clear cell RCC alone, we observed statistical significance similar to that of the total cases (RCC). Our study showed that: Cyclin D1 protein is overexpressed in RCC; RCC types seem to exhibit different patterns of immunohistochemical staining for Cyclin D1; high protein expression (over 30% positive cells) was related to good clinical outcome and to most favorable prognostic factors well established in the literature. Further investigations are necessary to reveal which mechanisms lead to its accumulation in neoplastic cells and what other events might be contributing to the progression of the disease.
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Carcinoma de células renais de células claras e papilares tipos 1 e 2: achados nas imagens por ressonância magnética e correlação histopatológica / Clear cell, type 1 and type 2 papillary renal cell carcinomas: retrospective analyses of magnetic resonance imaging findings and histopathologic correlationMaria Raquel Borges Oliva 22 March 2007 (has links)
Objetivou-se descrever os padrões de sinal nos exames de ressonância magnética (RM) dos carcinomas de células renais (CCR) de células claras e papilares tipos 1 e 2, correlacionando-os com os achados histopatológicos, bem como avaliar o realce dos tumores após a administração intravenosa do meio de contraste paramagnético. Pesquisa no banco de dados da patologia nos últimos 5 anos identificou 49 CCR avaliados com imagens por ressonância magnética (RM), dos quais 37 (17 CCR papilares tipo 1, 4 CCR papilares tipo 2 e 16 CCR de células claras) tinham espécimes patológica disponíveis para avaliação. A intensidade do sinal (IS) dos CCR comparados ao córtex renal, qualitativamente e quantitativamente (IS do tumor/IS do córtex renal x 100), nas imagens por RM ponderadas em T1 e T2, assim como o realce do tumor (qualitativamente e quantitativamente) foram avaliados por 2 radiologistas independentes. Um patologista avaliou as características das células tumorais e achados associados como a presença de hemosiderina, ferritina, sangue fresco, necrose, fibrose e calcificação. Os três subtipos de CCR avaliados tinham padrão diverso nas imagens ponderadas em T1 (p>0.05). Na análise qualitativa das imagens ponderadas em T2, o hiposinal foi observado predominantemente nos CCR papilares tipos 1 e 2, e hipersinal apenas identificado entre os CCR de células claras (p<0.05); dado confirmado na avaliação quantitativa da IS dos tumores (CCR papilares tipo 1: 71% ±16%, CCR papilares tipo 2: 54% ±23% e CCR de células claras: 141% ±44%) (p<0.01). Nas imagens ponderadas em T2, uma IS do tumor de 96% ou menos teve uma sensibilidade de 96% e especificidade de 89% para CCR papilar quando comparado com CCR de células claras e uma IS de 66% ou menos teve uma sensibilidade de 54% e especificidade de 100%. A arquitetura tumoral predominante (papilar para os tumores com hiposinal e em ninho para os tumores com hipersinal) foi o único achado histopatológico que se correlacionou com a IS nas imagens por RM ponderadas em T2 (p<0.05). A maioria dos CCR de células claras apresentou um realce heterogêneo enquanto os CCR papilares tipos 1 e 2 apresentaram um realce variado. Os CCR papilares tipos 1 e 2 realçaram menos do que os CCR de células claras em todas as fases após administração do meio de contraste, sendo essa diferença estatisticamente significativa nas fases córtico-medular e nefrográficas precoce e tardia. Em conclusão, nas imagens ponderadas em T2, o hiposinal foi observado predominantemente nos CCR papilares tipos 1 e 2, e hipersinal apenas identificado entre os CCR de células claras. Houve correlação entre a IS dos tumores e a arquitetura tumoral predominante, papilar para os tumores com hiposinal em T2 e em ninho para os tumores com hipersinal em T2. Os CCR de células claras tiveram um realce mensurado maior que os CCR papilares. / The purpose of this study is to describe magnetic resonance imaging (MRI) tumor signal intensity (SI) of clear cell, and types 1 and 2 papillary renal cell carcinomas (RCC), correlating with histopathologic findings, as well as to evaluate tumor enhancement after intravenous administration of paramagnetic contrast. A query on our pathology database for the past 5 years identified 49 RCC, which were evaluated with MRI. Of these, 37 (17 papillary type 1, 4 papillary type 2, and 16 clear cell) pathology specimens were available for review. Two independent radiologists assessed tumor SI compared to renal cortex, both qualitatively and quantitatively (tumor SI/renal cortex SI x 100), on T1 and T2 weighted MRI, as well as tumor enhancement. A pathologist evaluated tumor cell characteristics and associated findings, such as the presence of hemosiderin, ferritin, fresh blood, necrosis, fibrosis, and calcification. T1 tumor SI varied among RCC subtypes. On T2-weighted images, most types 1 and 2 papillary RCC had hypo signal, whereas hyper signal was only seen among clear cell RCC (p<0.05); which was confirmed with a quantitative assessment (type 1 papillary RCC= 71% ±16%, type 2 papillary RCC= 54% ±23%, and clear cell RCC= 141% ±44%, p<0.01). Tumor T2 SI of 96% or less had a sensitivity of 96% and specificity of 89% for papillary RCC, when compared to clear cell RCC; and tumor SI of 66.2% or less had a sensitivity of 54% and specificity of 100%. Tumor predominant architecture, papillary for tumors with hypo signal and nested for tumors with hyper signal, was the only histopathologic finding to correlate with tumor SI on T2 weighted MRI (p<0.05). Most clear cell RCC had a heterogeneous enhancement, and there was no typical enhancement pattern for both type 1 and type 2 papillary RCC. Types 1 and 2 papillary RCC enhanced less than clear cell RCC on all phases and this difference was statistically significant in the cortico-medullary, as well as early and late nephrographic phases. In summary, on T2-weighted images, most types 1 and 2 papillary RCC had hypo signal, whereas hyper signal was only seen among clear cell RCC. On T1 tumor SI varied among RCC subtypes. There was correlation between tumor predominant architecture and SI on T2 weighted images, papillary for hypo signal and nested for high signal tumors. Clear cell RCC enhanced more than papillary RCC.
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O impacto de alterações histológicas do parênquima renal não-neoplásico na incidência de insuficiência renal crônica após nefrectomia radical / Histologic abnormalities in non-neoplasic renal parenchyma and the risk of chronic kidney disease following radical nephrectomyRicardo Araujo Brandina 22 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A nefrectomia radical está associada com algum grau de comprometimento da função do rim remanescente em pacientes com câncer renal. A etiologia da insuficiência renal crônica (IRC) nesses casos é complexa, tem prevalência relativamente alta e existem poucas alternativas terapêuticas quando ela se estabelece. Métodos que permitem prever o aparecimento desse quadro e possibilitem condutas terapêuticas que minimizem e retardem a perda de função renal são altamente desejáveis. OBJETIVOS: Em pacientes submetidos à nefrectomia radical: 1. Objetivo primário: Avaliar o impacto de alterações do parênquima renal não neoplásico, dados demográficos, clínicos e laboratoriais sobre o desenvolvimento de insuficiência renal crônica. 2. Objetivo secundário: Correlacionar alterações do parênquima renal não neoplásico, dados demográficos, clínicos e laboratoriais com a variação da taxa de filtração glomerular estimada pré e pós-operatória. MÉTODOS: Foram selecionados 65 pacientes submetidos à nefrectomia radical por quadros de carcinoma de células renais. Nesses casos, procedeu-se a análise histológica do parênquima renal não neoplásico e as alterações encontradas foram correlacionadas com o aparecimento subsequente de IRC. Para avaliação da função renal, foi utilizada a taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) por meio da fórmula MDRD (Modification of Diet in Renal Disease) pré-operatória e última consulta. O estado do parênquima renal não neoplásico foi avaliado por meio de parâmetros histológicos: 1. Presença de glomerulosclerose, calculada pelo número total de glomérulos escleróticos dividido pelo número total de glomérulos avaliados, e expressa em porcentagem e presença de glomérulos hialinizados; 2. Alterações vasculares com a presença de arteriolosclerose. A extensão da oclusão arterial foi quantificada em três grupos: menos de 25%, 26% a 50% e acima de 50%. 3. Presença de fibrose intersticial e atrofia tubular. O impacto destas alterações no comportamento da função renal foi avaliado por meio do desenvolvimento IRC, definida com uma TFGe menor que 60ml/minuto/1,73m2 na avaliação mais recente e de acordo com os protocolos do Kidney Disease Outcomes Quality Initiative. RESULTADOS: Após um seguimento médio de 49,06 meses, foi observado uma queda média de 26,52% na função renal nos pacientes submetidos à nefrectomia radical. Trinta e cinco dos 65 pacientes evoluíram para IRC. Em uma análise univariada, presença de glomerulosclerose (OR=3,8), arteriosclerose (OR=3.3), fibrose intersticial (OR=3.8), hipertensão arterial (OR=3.7), Diabetes Mellitus (OR=11.6) e idade maior que 60 anos (OR=3.4) associaram-se à evolução para IRC (p < 0.05). Em uma regressão logística multivariada, índice de comorbidade de Charlson (OR= 2,3), GS (OR= 1,2) e TFGe pré-operatória (OR= 0,96) foram estatisticamente significantes. Para cada 2,5% de aumento de alterações glomérulos, houve uma diminuição percentual de 28% da TFGe. CONCLUSÕES: Alterações histológicas do parênquima renal não neoplásico e parâmetros clínicos podem ser utilizados para predizer pacientes que evoluirão para IRC após uma nefrectomia radical / INTRODUCTION: Radical nephrectomy is inevitably associated with a variable renal function decrease. Chronic Kidney disease (CKD) is highly prevalent and there are few options for treatment in end stage CKD. The goal, as urologist, should be on optimizing renal function after surgery and not just avoiding dialysis. OBJECTIVES: In patients submitted to radical nephrectomy: 1. Primary objective: Assess the association of histopathological parameters in non-neoplastic renal parenchyma with new onset chronic kidney disease after surgery. 2. Secondary objective: Assess the association of demographic and clinical parameters with new onset chronic kidney disease after surgery. METHODS: Data were extracted from 65 patients who underwent radical nephrectomy. Using The MDRD (Modification of Diet in Renal Disease) formula, we calculated the estimated glomerular filtration rate preoperatively and at last follow-up. The study end point was development of CKD, defined as an estimated glomerular filtration rate (eGFR) of less than 60ml/minute/1,73m2. A renal pathologist assessed three histological features in the nonneoplastic parenchyma, including global glomerulosclerosis, arteriosclerosis, interstitial fibrosis and tubular atrophy. For glomerulosclerosis assessment, the percent of affected glomeruli was determined. Arteriosclerosis or the extent of arterial luminal occlusion was graded into three groups, including 1-0% to 25%, 2-26% to 50% and 3-greater than 50%. Interstitial fibrosis and tubular atrophy were evaluated as absent/present. RESULTS: After a mean follow-up of 49,06 months, the eGFR rate decreased 26,52% after radical nephrectomy. Thirty five patients developed CKD. In a univariate analysis, the incidence of CKD was associated with glomerulosclerosis (OR=3,8), interstitial fibrosis (OR=3,8), arteriosclerosis (OR=3,3), hypertension (OR=3,7), Diabetes Mellitus (OR=11,6) and age (OR=3,4) after surgery. In a multivariate analysis, Charlson comorbidity index (OR= 2,3), glomerulosclerosis (OR= 1,2) and baseline eGFR(OR= 0,96) were associated with new onset CKD after radical nephrectomy. For each 2,5% increase in glomerular abnormality the eGFR rate decreased 28% from baseline. CONCLUSIONS: Histologic findings in the nonneoplasic tissue, in addition to clinical parameters, can be used to predict which patients are more likely to develop CKD after radical nephrectomy
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