21 |
Investigando fen?tipos comportamentais e eletrofisiol?gicos associados ao estresse socialAlves, Aron de Miranda Henriques 16 December 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-01-10T15:53:45Z
No. of bitstreams: 1
AronDeMirandaHenriquesAlves_TESE.pdf: 2139619 bytes, checksum: 54285e7e9d5391a21bf97d42a9b9afaa (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-01-12T10:50:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1
AronDeMirandaHenriquesAlves_TESE.pdf: 2139619 bytes, checksum: 54285e7e9d5391a21bf97d42a9b9afaa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-12T10:50:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
AronDeMirandaHenriquesAlves_TESE.pdf: 2139619 bytes, checksum: 54285e7e9d5391a21bf97d42a9b9afaa (MD5)
Previous issue date: 2015-12-16 / Os objetivos desta tese foram os de investigar padr?es comportamentais e eletrofisiol?gicos associados
? resili?ncia e suscetibilidade ao estresse social induzido em camundongos. Para isso, utilizamos um
protocolo de indu??o de estresse cr?nico cont?nuo a partir de derrotas sociais baseado no paradigma
residente-intruso. Os resultados da tese s?o apresentados em dois estudos. No primeiro estudo,
camundongos C57BL/6J submetidos a epis?dios repetidos de derrota social apresentaram motiva??o
tardia para interagir com um camundongo desconhecido em sess?es prolongadas (10 min) do teste de
intera??o social. Utilizando uma abordagem etol?gica associada ? an?lise computacional de v?deos foi
poss?vel rastrear precisamente a posi??o dos camundongos durante a realiza??o de comportamentos de
investiga??o social. Analisamos ainda a express?o detalhada de comportamentos defensivos, tais como
investiga??o em postura estendida e fugas, ambos associados ao comportamento de investiga??o
social. A partir dessas an?lises demonstramos que a realiza??o do comportamento de investiga??o
social em postura estendida era significativamente maior para o grupo derrotado comparado ao grupo
controle. Ainda, um subgrupo de camundongos derrotados apresentou investiga??o social em postura
estendida de forma persistente e sem habitua??o. Utilizando uma medida da dist?ncia de investiga??o
durante as investiga??es sociais calculamos um ?ndice de aproxima??o (IA) para cada animal e
separamos um subgrupo apresentando fen?tipo relacionado ? ansiedade. A incid?ncia de fugas
tamb?m foi maior no grupo derrotado em compara??o com os controles. A persist?ncia na ocorr?ncia
desse comportamento foi observada em um subgrupo de camundongos submetidos ?s derrotas sociais.
Calculamos ent?o um ?ndice de fugas (IF) que se correlacionou inversamente com a prefer?ncia por
sacarose, sendo ?til para identificar animais aned?nicos. No segundo estudo, foram combinados
an?lise etol?gica e registros eletrofisiol?gicos com tetrodos na ?rea tegmentar ventral de camundongos
submetidos ? derrotas sociais. Utilizando crit?rios eletrofisiol?gicos e farmacol?gicos classificamos
unidades na ?rea tegmentar ventral como supostos neur?nios dopamin?rgicos e n?o-dopamin?rgicos.
Durante o comportamento de investiga??o social foi observado que a modula??o da taxa de disparo
dessas subpopula??es neuronais distintas ocorreu de maneira oposta em animais suscet?veis e
resilientes ao estresse social. Em suma, propomos que sess?es prolongadas associadas ? an?lise
etol?gica detalhada durante os testes de intera??o social podem prover informa??o para classifica??o
de camundongos em resilientes e suscept?veis ap?s repetidas derrotas sociais. Ainda, a express?o do
fen?tipo suscet?vel parece estar associada ao comprometimento do sistema dopamin?rgico
mesol?mbico na atribui??o de valor de incentivo ?s intera??es sociais normalmente associadas ao
aumento da atividade neuronal mesol?mbica. / The aims of this thesis were to investigate behavioral and electrophysiological patterns associated to
resilience and susceptibility to social stress in mice. For this, we used a chronic social defeat stress
protocol based on the resident-intruder paradigm. The results are presented here in two studies. In the
first study, C57BL/6J mice submitted to repeated social defeat episodes showed delayed motivation to
interact with an unfamiliar conspecific in long duration (10 min) sessions of the social interaction test.
By using an ethological approach combined with computational video analysis, it was possible to track
precisely the mouse position during social investigation behavior performance. With that approach, it
was analyzed the detailed expression of defensive behaviors, such as stretched attended postures and
flights, both associated to social investigation behaviors. From these analyzes, it was demonstrated
that social investigation behaviors based on stretched attend postures were significantly higher in
defeated mice in comparison to controls. Still, a subpopulation of defeated mice showed persistently
and non-habituating stretched attend postures during social investigation. By using a measure based on
the investigation distance during social investigations, it was possible to compute an approach index
(AI) to each animal and separate a subpopulation showing an anxiety-related phenotype. The flight
incidence was also increased in defeated group as compared with controls. The persistent occurrence
of this behavior was observed in a subpopulation of defeated mice. We calculated a flight index (FI)
that inversely correlated with sucrose preference, showing to be useful to identify anhedonic animals.
In the second study, we combined ethological approach and electrophysiological recordings in the
ventral tegmental area of mice submitted to chronic social defeat stress. By using electrophysiological
and pharmacological criteria, single-units recorded from the ventral tegmental area were classified as
putative dopaminergic and non-dopaminergic neurons. During the social investigation behavior it was
observed that firing rate modulations of distinct neuronal subpopulations occurred in opposite manner
in social defeat susceptible and resilient mice. In summary, this work proposes that longer sessions of
the social interaction test associated to ethological approach can provide information for the
behavioral classifications of resilient and susceptible mice after social defeat stress. Furthermore, the
expression of susceptible phenotype could be related to the midbrain dopaminergic system impairment
in the incentive value assignment to social interactions normally associated with increased mesolimbic
neuronal activity.
|
22 |
Elimina??o de neur?nios infragranulares afeta a especifica??o de neur?nios granulares e supragranulares do c?rtex cerebral em desenvolvimentoLandeira, Bruna Soares 11 April 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-05-31T20:52:30Z
No. of bitstreams: 1
BrunaSoaresLandeira_TESE.pdf: 8601965 bytes, checksum: a68be4513e6834f5aaf48800f8ea90d7 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-06-01T22:19:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
BrunaSoaresLandeira_TESE.pdf: 8601965 bytes, checksum: a68be4513e6834f5aaf48800f8ea90d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T22:19:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
BrunaSoaresLandeira_TESE.pdf: 8601965 bytes, checksum: a68be4513e6834f5aaf48800f8ea90d7 (MD5)
Previous issue date: 2017-04-11 / O c?rtex cerebral de mam?feros ? histologicamente organizado em
diferentes camadas de neur?nios excitat?rios que possuem diversos padr?es
de conex?o com alvos corticais e subcorticais. Durante o desenvolvimento,
essas camadas corticais se estabelecem sequencialmente atrav?s de uma
intrincada combina??o de especifica??o neuronal e migra??o em um padr?o
radial conhecida como ?de dentro para fora?: neur?nios infragranulares s?o
gerados primeiro do que os neur?nios granulares e supragranulares. Nas
?ltimas d?cadas, diversos genes codificando fatores de transcri??o envolvidos
na especifica??o de neur?nios destinados a diferentes camadas corticais foram
identificados. Todavia, a influ?ncia dos neur?nios infragranulares sobre a
especifica??o das coortes neuronais subsequentes permanece pouco
entendida. Para investigar os poss?veis efeitos da abla??o de neur?nios
infragranulares sobre a especifica??o de neur?nios supragranulares, n?s
induzimos a morte seletiva de neur?nios corticais das camadas V e VI antes da
gera??o dos neur?nios destinados ?s camadas II-IV. Nossos dados revelam
que um dia ap?s a abla??o, progenitores continuaram a gerar neur?nios
destinados a camada VI que expressam o fator de transcri??o TBR1, enquanto
praticamente nenhum neur?nio expressando TBR1 foi gerado na mesma etapa
do desenvolvimento em controles com a mesma idade. Curiosamente, alguns
neur?nios TBR1-positivos gerados ap?s a abla??o de neur?nios infragranulares
se estabeleceram em camadas corticais superficiais, como esperado para
neur?nios supragranulares gerados neste est?gio, sugerindo que a migra??o
de neur?nios corticais pode ser controlada independentemente da sua
especifica??o molecular. Al?m disso, n?s observamos um aumento em
neur?nios de camada V que expressam CTIP2 e neur?nios calosos que
expressam SATB2 ? custa da diminui??o neur?nios de camada IV em animais
P0. Quando estes animais se tornam adultos jovens (P30) o aumento de
neur?nios SATB2 e CTIP2 n?o existe mais, todavia encontramos esses
neur?nios distribu?dos de forma diferente na ?rea somatossensorial dos
animais que sofreram abla??o. Experimentos in vitro revelaram que a
organiza??o citoarquitet?nica laminar do c?rtex ? necess?ria para gerar
novamente os neur?nios TBR1+ que foram eliminados anteriormente. Al?m
disso, experimentos in vitro indicam que em condi??o de baixa densidade
celular os neur?nios tem seu fen?tipo alterado, expressando v?rios fatores de
transcri??o ao mesmo tempo. Em conjunto, nossos dados indicam a exist?ncia
de um mecanismo regulat?rio entre neur?nios infragranulares e progenitores
envolvidos na gera??o de neur?nios supragranulares e/ou entre neur?nios
infragranulares e neur?nios p?s-mit?ticos gerados em seguida. Este mecanismo poderia ajudar a controlar o n?mero de neur?nios em diferentes camadas e contribuir para o estabelecimento de diferentes ?reas corticais. / The cerebral cortex of mammals is histologically organized into in
different layers of excitatory neurons that have distinct patterns of connections
with cortical or subcortical targets. During development, these cortical layers are
sequentially established through an intricate combination of neuronal
specification and migration in a radial pattern known as "inside-out": deep-layer
neurons are generated prior to upper-layer neurons. In the last few decades,
several genes encoding transcription factors involved in the specification of
neurons destined to different cortical layers have been identified. However, the
influence of early-generated neurons in to the specification of subsequent
neuronal cohorts remains unclear. To investigate the possible effects early born
neurons ablation on the specification of late born neurons, we induced the
selective death of cortical neurons from layers V and VI neurons before the
generation of neurons destined to layers II, III and IV. Our data shows that oneday
after ablation, progenitors resumed generation of layer VI neurons
expressing the transcription factor TBR1, whereas virtually no TBR1-expressing
neuron was generated at the same developmental stage in age-matched
controls. Interestingly, many TBR1-positive neurons generated after deep-layer
ablation settled within superficial cortical layers, as expected for upper-layer
neurons generated at that stage, suggesting that migration post-mitotic neurons
is independent of fate-specification. Furthermore, we observed an increase in
layer V neurons expressing CTIP2 and cortico-cortical neurons expressing
SATB2 at the expense of layer IV neurons in P0 animals. When these animals
became young adults (P30) the increase os SATB2 and CTIP2 neurons is no
longer observed, however these neurons are distributed in a different way in
somatosensory areas from ablated animals. In vitro experiments show that the
laminar cytoarchitectural organization of the cortex is necessary to regenerate
the previously deleted TBR1 + neurons. In addition, in vitro experiments
indicate that in a condition of low cell density the neurons phnotype is altered,
they express several transcription factors at the same time. Together, our data
indicate the existence of feedback mechanism either from early-generated
neurons to progenitors involved in the generation of upper-layer neurons or
from deep-layer neurons to postmitotic neurons generated subsequently. This
mechanism could help to control the number of neurons in different layers and
contribute to the establishment of different cortical areas.
|
23 |
Aspectos comportamentais e eletrofisiol?gicos da percep??o de alturas sonoras: um estudo sobre o ouvido absolutoLeite, Raphael Bender Chagas 23 February 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-07-17T13:25:04Z
No. of bitstreams: 1
RaphaelBenderChagasLeite_TESE.pdf: 4093723 bytes, checksum: 021488e56c69aed1d15a27179827dc0a (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-07-19T14:08:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1
RaphaelBenderChagasLeite_TESE.pdf: 4093723 bytes, checksum: 021488e56c69aed1d15a27179827dc0a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-19T14:08:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
RaphaelBenderChagasLeite_TESE.pdf: 4093723 bytes, checksum: 021488e56c69aed1d15a27179827dc0a (MD5)
Previous issue date: 2017-02-23 / Nos seres humanos, o processamento da informa??o sonora possibilitou o aparecimento da
linguagem oral e da m?sica. A altura sonora (do ingl?s, pitch), que permite a constru??o da
melodia de uma m?sica e da pros?dia no discurso falado, ? um desses atributos. A percep??o
da altura ? uma habilidade universal, contudo alguns indiv?duos se destacam por serem
capazes de identificar ou produzir um tom em uma altura particular sem o uso de uma
refer?ncia externa. Essa habilidade ? popularmente conhecida por ?Ouvido Absoluto? (em
ingl?s, absolute pitch ou perfect pitch). No entanto, os mecanismos neurais respons?veis por
tal habilidade ainda n?o s?o totalmente conhecidos. O presente trabalho tem o objetivo de
contribuir para o entendimento dos processos neurais envolvidos na percep??o de alturas em
indiv?duos com a habilidade de Ouvido Absoluto (OA). No nosso primeiro estudo, avaliamos
a preval?ncia do OA em uma popula??o local de m?sicos (Escola de M?sica, UFRN). Para
isso, utilizamos de ferramentas psicof?sicas e um question?rio. Nesse trabalho inicial,
observamos que a habilidade do OA n?o se apresenta como um processo do tipo "tudo-ounada",
mas sim com diferentes n?veis de desempenho: desde as pessoas que acertam abaixo
do acaso, aumentando gradativamente a performance at? chegar aos 100%. Enquanto limiares
tradicionais (~85%) mostraram uma preval?ncia de OA similar ?quela observada em m?sicos
da Europa e Estados Unidos, a aplica??o de um limiar estat?stico resultou na detec??o de um
n?mero maior de indiv?duos com algum grau de OA. Al?m disso, mostramos que indiv?duos
com OA tem maior prefer?ncia de acerto para as chamadas notas naturais (aquelas
relacionadas ?s teclas brancas no piano) em compara??o com as notas de teclas pretas (que
s?o as notas sustenidas ou bem?is). Encontramos tamb?m que indiv?duos com OA apresentam
in?cio mais precoce do treinamento musical. Finalmente, mostramos que quanto maior a
profici?ncia musical, maior a preval?ncia dessa habilidade. Num segundo estudo, utilizamos
potenciais evocados auditivos do tronco encef?lico (PEATE) para quantificar a ativa??o de
n?cleos do tronco encef?lico no processamento de alturas de indiv?duos com OA. Nesse
trabalho, mostramos a presen?a de respostas sustentadas (mas n?o transientes) com maior
energia em indiv?duos com OA do que em m?sicos sem essa habilidade. Observamos tamb?m
que a amplitude dessa resposta sustentada correlaciona-se com o tempo de rea??o em um teste
de nomea??o de alturas. Esses resultados sugerem que indiv?duos com OA possuem maior
refinamento no processamento da informa??o ac?stica nos primeiros est?gios do processamento auditivo, contribuindo assim para uma maior automatiza??o da identifica??o
de alturas. Acreditamos que esses resultados, como um todo, poder?o facilitar entendimento
das rela??es entre o desenvolvimento do sistema nervoso e o aprendizado musical,
contribuindo assim para a elabora??o de novas t?cnicas de ensino de m?sica e programas de
treinamento. / In humans, the processing of sound information allowed the appearance of speech and music.
The pitch - which allows the melody of a song and prosody in spoken discourse - is one of
these attributes. Pitch perception is a universal skill, however, just a few individuals are able
to identify or produce a tone at a particular pitch without an external tonal reference, an ability
known as the Absolute Pitch (AP). However, the neural mechanisms responsible for such
ability are not yet fully understood. The present work has the objective to contribute to the
understanding of the neural processes involved in the perception of pitch in AP possessors. In
the first study, we evaluated AP prevalence in a local population of musicians (School of
Music, UFRN). For this, we used psychophysical tools and a questionnaire. This first work
showed that AP is not an "all-or-nothing" process, but rather that it has different levels of
performance: from people that perform below chance, until it increases gradually to 100% of
correct answers. While traditional thresholds (~85%) showed a prevalence of AP similar to
that observed in musicians in Europe and the United States, the application of a statistical
threshold resulted in the detection of a greater number of individuals with some degree of AP.
In addition, we showed that AP possessors hit more the natural notes (those with the whitekeys
of the piano) than those that are accidental (flat or sharp, i.e. the black keys of the piano).
We also observed that AP possessors present an earlier onset of musical training. Finally, we
showed that AP was more prevalent in a high proficiency group in comparison to the average
proficiency group. In a second study, we used the auditory brainstem evoked potentials
(ABR) to quantify the activation of brainstem nuclei in the processing of heights of
individuals with OA. In this work, we showed that sustained responses (but not the transient
ones) present a higher energy in individuals with AP than in control musicians. We also found that the amplitude of this sustained response correlates with the reaction time in a pitch
naming test. These results suggest that individuals with AP have an increased refinement in
the processing of acoustic information in the early stages of auditory processing, which would
thus contribute to a greater automation of pitch identification. We believe that this thesis will
contribute to the understanding of the relationship between nervous system development and
musical learning, thus contributing to the development of new music teaching techniques and
training programs.
|
24 |
Role of rat ultrasonic vocalizations in social locomotive behaviour during mating / Papel das vocaliza??es ultrass?nicas do rato no comportamento social locomotor durante o acasalamentoBoerner, B?rbara Ciralli 18 August 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-10-04T23:54:46Z
No. of bitstreams: 1
BarbaraCiralliBoerner_DISSERT.pdf: 13754051 bytes, checksum: 1867ba4d0a14ecc5b81205405465f4fd (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-10-16T19:44:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1
BarbaraCiralliBoerner_DISSERT.pdf: 13754051 bytes, checksum: 1867ba4d0a14ecc5b81205405465f4fd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-16T19:44:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
BarbaraCiralliBoerner_DISSERT.pdf: 13754051 bytes, checksum: 1867ba4d0a14ecc5b81205405465f4fd (MD5)
Previous issue date: 2017-08-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Vocaliza??es ultrass?nicas de ratos de freq??ncia fundamental na faixa de 30-90khz, conhecidas como usvs de '50 khz', est?o relacionadas a contextos apetitivos, como intera??es sociais, recompensa e acasalamento. No entanto, ainda n?o est? estabelecido como essas vocaliza??es contribuem para o comportamento social do rato. Dados anteriores do nosso grupo mostram que essas usvs est?o bem sincronizadas com a locomo??o do rato emissor, aumentando a possibilidade de que as vocaliza??es possam ajudar os ratos a se rastrearem no escuro. N?s testamos essa hip?tese ao avaliar como a desvocaliza??o de um ou dois ratos em pares de macho e f?mea afetaram suas intera??es espaciais durante o comportamento de acasalamento. As medidas de correla??o espacial, como dist?ncia m?dia entre os dois animais e n?mero e dura??o das persegui??es, foram analisadas para cada registro. Resultados preliminares sugerem que, embora a desvocaliza??o n?o influencie o sucesso do acasalamento, ela possa interferir especificamente nas r?pidas intera??es espaciais. / Rat ultrasonic vocalizations of fundamental frequency in the 30-90khz range known as '50 khz' usvs, are related to appetitive contexts such as social interactions, reward and mating. However, how these vocalizations contribute to rat social behaviour is not completely understood. Previous data from our lab shows that these usvs are tightly synchronized with the locomotion of the emitting rat, thus raising the possibility that vocalizations could help rats track each other in the dark. We here tested this hypothesis by assessing how devocalizing one or both rats in a male-female pair affected their spatial interactions during mating behavior. Metrics of spatial correlation, such as average distance between the two animals and number and duration of chases were analyzed for each record. Preliminary results suggest that, although devocalization does not influence success of mating, it may specifically interfere with fast spatial interactions.
|
25 |
Reprograma??o de c?lulas-tronco mesenquimais em neur?nios utilizando genes pr?-neuraisAra?jo, J?ssica Alves de Medeiros 08 April 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-02-23T00:01:15Z
No. of bitstreams: 1
JessicaAlvesDeMedeirosAraujo_DISSERT.pdf: 20630647 bytes, checksum: 1016136129718286256c9eeb291a89c5 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-02-26T22:00:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
JessicaAlvesDeMedeirosAraujo_DISSERT.pdf: 20630647 bytes, checksum: 1016136129718286256c9eeb291a89c5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T22:00:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
JessicaAlvesDeMedeirosAraujo_DISSERT.pdf: 20630647 bytes, checksum: 1016136129718286256c9eeb291a89c5 (MD5)
Previous issue date: 2015-04-08 / A possibilidade de repor c?lulas perdidas em doen?as neurodegenerativas
atrav?s de transplantes com c?lulas-troncos das mais diversas fontes vem sendo
amplamente estudada. As c?lulas-tronco adultas (CTA) podem ser facilmente
isoladas e sua utiliza??o na pesquisa n?o envolve quest?es ?ticas e religiosas.
Al?m disso, estas c?lulas s?o menos prop?cias ? transforma??o tumoral do que
c?lulas-tronco embrion?rias, outra importante fonte de c?lulas para terapias
celulares. No entanto, as CTA s?o, em estados fisiol?gicos, restritas a gera??o
de c?lulas dos seus tecidos de origem, o que poderia limitar a sua utiliza??o.
Por?m, nos ?ltimos anos, uma s?rie de t?cnicas vem sendo descritas com o
objetivo de reverter tais limita??es. Neste trabalho, n?s investigamos a
capacidade das c?lulas-tronco mesenquimais adultas, isoladas de camundongos
ou do cord?o umbilical humano, serem induzidas a adquirir um fen?tipo neuronal
de forma direta, sem passar por um est?gio de c?lula progenitora ou pluripotente,
atrav?s da reprograma??o gen?tica com genes pr?-neurais. Nossos resultados
indicam que tanto c?lulas-tronco mesenquimais adultas murinas quanto
humanas podem ser reprogramadas em neur?nios ap?s a express?o combinada
de Sox2 e Ascl1 ou Sox2 e Neurog2. As c?lulas reprogramadas exibem
morfologias compat?veis com o fen?tipo neuronal, expressam prote?nas t?picas
de neur?nios maduros, apresentam a capacidade de gerar potenciais de a??o
repetitivos e formam conex?es sin?pticas com outros neur?nios presentes no
cultivo. Portanto, nosso trabalho apresenta a primeira evid?ncia de
reprograma??o direta de c?lulas-tronco mesenquimais humanas em neur?nios
funcionais.
|
26 |
Caracteriza??o de c?lulas de lugar no hipocampo e de suas rela??es com oscila??es do potencial de campo local / Characterization of hippocampal place cells and their relation to local field potential oscillationsSouza, Bryan da Costa 13 March 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-03-10T21:38:11Z
No. of bitstreams: 1
BryanDaCostaSouza_DISSERT.pdf: 4719044 bytes, checksum: 0f6079a62146ca8bda3028f6b52ae503 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-03-17T22:42:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1
BryanDaCostaSouza_DISSERT.pdf: 4719044 bytes, checksum: 0f6079a62146ca8bda3028f6b52ae503 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-17T22:42:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
BryanDaCostaSouza_DISSERT.pdf: 4719044 bytes, checksum: 0f6079a62146ca8bda3028f6b52ae503 (MD5)
Previous issue date: 2015-03-13 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / As principais vias aferentes ao hipocampo v?m do c?rtex entorrinal e fazem parte
de um loop que retorna ao entorrinal ap?s passar pelo giro denteado, e pelas
subareas do hipocampo CA3 e CA1. Desde a descoberta nos anos 50 de que o
hipocampo est? envolvido na forma??o de mem?rias, esta regi?o vem sendo
extensivamente estudada. Al?m desta fun??o mnem?nica, o hipocampo tamb?m
est? associado a navega??o espacial. Em camundongos e ratos, c?lulas de lugar
exibem um aumento da taxa de disparo relacionado ? posi??o do animal. O local
do ambiente onde uma determinada c?lula de lugar se ativa ? chamado de campo
de lugar. A taxa de disparo das c?lulas de lugar ? m?xima quando o animal est? no
centro do campo de lugar, e diminui a medida que ele se afasta desse ponto,
sugerindo a exist?ncia de uma codifica??o espacial baseada em taxa de disparos.
Entretanto, pesquisas pr?vias v?m mostrando a exist?ncia de oscila??es
hipocampais em m?ltiplas frequ?ncias e ligadas a diferentes estados
comportamentais, e muitos acreditam que estas oscila??es s?o importantes para
uma codifica??o temporal. Em particular, oscila??es teta (5-12 Hz) possuem uma
rela??o espa?o-temporal com as c?lulas de lugar conhecida como precess?o de
fase. Na precess?o, a fase de disparos da c?lula de lugar muda gradualmente do
pico de teta para o fundo e, posteriormente, para a fase ascendente, a medida que
o animal atravessa o campo de lugar. Al?m disso, as teorias vigentes sugerem que
CA1, a porta de sa?da do hipocampo, intermediaria a comunica??o com o c?rtex
entorrinal e CA3 atrav?s de oscila??es em diferentes frequ?ncias chamadas,
respectivamente, de gama alto (60-100 Hz; HG) e gama baixo (30-60 Hz; LG).
Essas oscila??es se relacionam com teta, estando aninhadas dentro de cada ciclo
desta frequ?ncia mais lenta. Nesta disserta??o, utilizamos dados disponibilizados
online para fazer an?lises computacionais visando reproduzir resultados cl?ssicos
e recentes acerca da atividade das c?lulas de lugar no hipocampo de ratos em
livre movimento. Em particular, n?s revisitamos o debate sobre a rela??o da
precess?o de fase com varia??es na taxa de disparos e na posi??o do animal no
campo de lugar. Conclu?mos que este fen?meno n?o pode ser explicado por
nenhuma dessas vari?veis sozinha, e sim pela intera??o entre elas. N?s tamb?m
realizamos novas an?lises investigando as propriedades das c?lulas de lugar em
rela??o ?s oscila??es. N?s mostramos que o n?vel de modula??o dos disparos por
teta afeta apenas levemente a informa??o espacial contida nas c?lulas de lugar,
enquanto a fase de disparo m?dia n?o tem nenhuma influ?ncia na informa??o
espacial. Tamb?m encontramos que as c?lulas de lugar est?o moduladas por teta
quando disparam fora do campo de lugar. Al?m disso, nossos resultados mostram
que o disparo das c?lulas de lugar dentro do ciclo de teta segue os padr?es de
modula??o de HG e LG por teta presentes nos potenciais de campo local de CA1 e
c?rtex entorrinal. Por ?ltimo, achamos um acoplamento fase-amplitude em CA1
associado apenas aos disparos dentro do campo de lugar na faixa de 40-80 Hz.
Conclu?mos que o disparo de c?lulas de lugar est? ligado a estados de rede
refletidos no potencial de campo local e sugerimos que a atividade dessas c?lulas
sejam interpretadas como um estado din?mico ao inv?s de uma propriedade fixa
da c?lula. / The main inputs to the hippocampus arise from the entorhinal cortex (EC) and form
a loop involving the dentate gyrus, CA3 and CA1 hippocampal subfields and then
back to EC. Since the discovery that the hippocampus is involved in memory
formation in the 50's, this region and its circuitry have been extensively studied.
Beyond memory, the hippocampus has also been found to play an important role in
spatial navigation. In rats and mice, place cells show a close relation between firing
rate and the animal position in a restricted area of the environment, the so-called
place field. The firing of place cells peaks at the center of the place field and
decreases when the animal moves away from it, suggesting the existence of a rate
code for space. Nevertheless, many have described the emergence of
hippocampal network oscillations of multiple frequencies depending on behavioral
state, which are believed to be important for temporal coding. In particular, theta
oscillations (5-12 Hz) exhibit a spatio-temporal relation with place cells known as
phase precession, in which place cells consistently change the theta phase of
spiking as the animal traverses the place field. Moreover, current theories state that
CA1, the main output stream of the hippocampus, would interplay inputs from EC
and CA3 through network oscillations of different frequencies, namely high gamma
(60-100 Hz; HG) and low gamma (30-50 Hz; LG), respectively, which tend to be
nested in different phases of the theta cycle. In the present dissertation we use a
freely available online dataset to make extensive computational analyses aimed at
reproducing classical and recent results about the activity of place cells in the
hippocampus of freely moving rats. In particular, we revisit the debate of whether
phase precession is due to changes in firing frequency or space alone, and
conclude that the phenomenon cannot be explained by either factor independently
but by their joint influence. We also perform novel analyses investigating further
characteristics of place cells in relation to network oscillations. We show that the
strength of theta modulation of spikes only marginally affects the spatial information
content of place cells, while the mean spiking theta phase has no influence on
spatial information. Further analyses reveal that place cells are also modulated by
theta when they fire outside the place field. Moreover, we find that the firing of
place cells within the theta cycle is modulated by HG and LG amplitude in both CA1
and EC, matching cross-frequency coupling results found at the local field potential
level. Additionally, the phase-amplitude coupling in CA1 associated with spikes
inside the place field is characterized by amplitude modulation in the 40-80 Hz
range. We conclude that place cell firing is embedded in large network states
reflected in local field potential oscillations and suggest that their activity might be
seen as a dynamic state rather than a fixed property of the cell.
|
27 |
On the use of transgenic mice and optogenetics to characterize genetically defined subpopulations of neurons / Ex Uno Plures: sobre o uso de camundongos transg?nicos e optogen?tica para caracterizar popula??es de neur?nios identificadas geneticamenteJohann, St?fano Pupe 20 March 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-04-09T00:26:04Z
No. of bitstreams: 1
StefanoPupeJohann_TESE.pdf: 36592987 bytes, checksum: f44357f3110776cf9f7cb628b2d65a95 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-04-09T00:36:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1
StefanoPupeJohann_TESE.pdf: 36592987 bytes, checksum: f44357f3110776cf9f7cb628b2d65a95 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-09T00:36:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
StefanoPupeJohann_TESE.pdf: 36592987 bytes, checksum: f44357f3110776cf9f7cb628b2d65a95 (MD5)
Previous issue date: 2015-03-20 / Os neurocientistas tem uma diversidade de perspectivas com as quais podem classificar diferentes partes do c?rebro. Com o surgimento de t?cnicas baseadas na gen?tica, como a optogen?tica, se torna cada vez mais importante identificar se um grupo de c?lulas, definidas atrav?s de morfologia, fun??o ou posi??o anat?mica possui um padr?o caracter?stico de express?o de um ou mais promotores gen?ticos. Isso permitiria melhores formas de estudar essas popula??es de neur?nios definidas geneticamente. Neste trabalho, eu apresento uma discuss?o te?rica e tr?s estudos experimentais nos quais essa foi a principal quest?o sendo abordada. O Estudo I discute as quest?es envolvidas em selecionar um promotor para estudar estruturas e subpopula??es na ?rea Tegmental Ventral. O Estudo II caracteriza uma subpopula??o de c?lulas na ?rea Tegmental Ventral que compartilha a express?o de um promotor, que ? anatomicamente muito restrita, e que induz avers?o quando estimulada. O Estudo II utiliza uma estrat?gia similar para investigar a subpopula??o no n?cleo subtal?mico que expressa PITX2 e VGLUT2 que, quando inativada, causa hiperlocomo??o. O Estudo IV explora o fato de que um grupo de c?lulas previamente identificadas no Hipocampo Ventral expressa CHRNA2, e indica que essa subpopula??o pode ser necess?ria e suficiente para o estabelecimento do ritmo teta (2-8 Hz) no Hipocampo Ventral de camundongos anestesiados. Todos esses estudos foram guiados pela mesma estrat?gia de identificar um promotor gen?tico capaz de permitir o controle de uma popula??o de neur?nios identificada geneticamente, e eles demonstram as diferentes formas em que essa abordagem pode generar novas descobertas. / Neuroscientists have a variety of perspectives with which to classify different parts of the brain. With the rise of genetic-based techniques such as optogenetics, it is increasingly important to identify whether a group of cells, defined by morphology, function or anatomical location possesses a distinct pattern of expression of one or more genetic promoters. This would allow for better ways to study of these genetically defined subpopulations of neurons. In this work, I present a theoretical discussion and threeexperimental studies in which this was the main question being addressed. Paper I discusses the issues involved in selecting a promoter to study structures and subpopulations in the Ventral Tegmental Area. Paper II characterizes a subpopulation of cells in the Ventral Tegmental Area that shares the expression of a promoter and is anatomically very restricted, and induces aversion when stimulated. Paper III utilizes a similar strategy to investigate a subpopulation in the subthalamic nucleus that expresses PITX2 and VGLUT2 which, when inactivated, causes hyperlocomotion. Paper IV exploits the fact that a previously identified group of cells in the ventral hippocampus expresses CHRNA2, and indicates that this population may be necessary and sufficient for the establishment of the theta rhythm (2-8 Hz) in the Local Field Potential of anesthetized mice. All of these studies were guided by the same strategy of characterizing and studying the role of a genetically defined subpopulation of cells, and they demonstrate the different ways in which this approach can generate new discoveries.
|
28 |
Mieliniza??o cerebral p?s-natal em modelo de autismo induzido por exposi??o pr?-natal ao ?cido valpr?ico / Postnatal brain myelination in an animal model of autism induced by prenatal exposure to valproic acidSousa, Carolina Ara?jo 31 August 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-10-04T23:54:46Z
No. of bitstreams: 1
CarolinaAraujoSousa_DISSERT.pdf: 4069494 bytes, checksum: 9b768a46fbe08e2407ed147faed6bc74 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-10-16T20:38:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1
CarolinaAraujoSousa_DISSERT.pdf: 4069494 bytes, checksum: 9b768a46fbe08e2407ed147faed6bc74 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-16T20:38:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
CarolinaAraujoSousa_DISSERT.pdf: 4069494 bytes, checksum: 9b768a46fbe08e2407ed147faed6bc74 (MD5)
Previous issue date: 2017-08-31 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / A forma??o de circuitos neurais durante o desenvolvimento se d? atrav?s de uma complexa intera??o entre fatores gen?ticos e ambientais, que influenciam m?ltiplos eventos como a neurog?nese, a sinaptog?nese e a mieliniza??o. Em transtornos do desenvolvimento, como o transtorno do espectro autista (TEA), intercorr?ncias nesse processo levam ? m?-forma??o da circuitaria neural e, consequentemente, a d?ficits de intera??o social, interesses restritos e movimentos estereotipados, entre outros. Recentemente, realizamos em nosso laborat?rio a an?lise do transcriptoma do c?rtex frontal no modelo animal de autismo induzido por exposi??o a ?cido valpr?ico (VPA) in utero. Observamos que ratos com 15 dias de idade (P15) apresentam aumento da express?o de genes relacionados ? estabilidade sin?ptica e redu??o de genes relacionado ? mielina, sugerindo poss?veis mecanismos moleculares para as varia??es comportamentais previamente observadas nestes animais. Portanto, o objetivo desta disserta??o foi aprofundar este estudo investigando o padr?o de mieliniza??o no enc?falo de animais tratados com VPA em diferentes idades p?s-natais (infantil: P15 e adulta: P60). Para tanto, os grupos experimental e controle foram gerados, respectivamente, atrav?s da inje??o de VPA (500 mg/kg i.p.) ou salina em f?meas gr?vidas durante o dia embrion?rio 12.5 (E12.5). A an?lise da integridade da mielina foi realizada por duas abordagens: (1) an?lise da express?o de genes relacionados ? mielina (Mobp, Plp1, Mag e Klhl1), por PCR quantitativo, no c?rtex frontal de animais em P15; e (2) quantifica??o histol?gica da distribui??o de mielina em cinco sub-regi?es do c?rtex frontal e corpo caloso de animais P15 e P60. Dos quatro genes avaliados, observamos significativa diminui??o na express?o de Mobp e Mag em animais VPA em P15. A an?lise histol?gica de mielina mostrou redu??o significativa na intensidade de marca??o no c?rtex cingulado anterior em animais VPA em P60, por?m n?o detectou diferen?a na intensidade de marca??o em animais VPA em P15 quando comparados aos controles. Conclu?mos assim que animais VPA neonatos t?m reduzida express?o de genes relacionados a compacta??o da mielina, por?m sem altera??es no conte?do lip?dico da mielina nas ?reas analisadas. Animais adultos, por sua vez, apresentaram altera??es no conte?do lip?dico da mielina no c?rtex cingulado anterior. Em conjunto, estes resultados sugerem que dist?rbios na comunica??o entre circuitos frontais neste modelo de autismo podem ocorrer inicialmente devido altera??es na organiza??o da mielina, levando a redu??es de mielina no adulto. / The formation of brain circuits during neural development occurs through the interaction between timely regulated genetic and environmental signals, which influence multiple events such as neurogenesis, synaptogenesis, and myelination. In developmental disorders, such as autism spectrum disorders (ASD), deficits in these processes may lead to neural circuitry malformations and, in consequence, to social interaction deficits, restricted interests, and stereotyped movements, among others. Recently, we performed a transcriptome analysis of the frontal cortex of an animal model of autism induced by valproic acid (VPA) in utero in our lab. We observed that VPA animals at the postnatal age 15 (P15) show an increased expression of genes related to synaptic stability and a decrease in the expression of myelin-related genes, suggesting possible molecular mechanisms for the behavioral deficits previously observed in these animals. Therefore, the aim of this Master?s thesis was to further investigate the myelination pattern in the forebrain of VPA-treated rats at different postnatal ages (infant: P15 and adult: P60). For that, experimental and control groups were generated by injecting pregnant dams with 500 mg/Kg i.p. VPA or saline, respectively, on embryonic day 12.5 (E12.5). Analysis of myelin integrity was conducted by two different approaches: (1) gene expression analysis of myelin-related genes (Mobp, Plp1, Mag, and Klhl1) in dissected samples of the frontal cortex of P15 rats by quantitative real-time PCR; and (2) histological quantification of myelin distribution in five sub-regions of the frontal cortex and corpus callosum of P15 and P60 animals. Of all genes analyzed, we observed a significant decrease in Mobp and Mag expression in P15 VPA animals. Myelin analysis showed a significant reduction in myelin staining in the anterior cingulate cortex of VPA animals at P60, but no differences were observed at P15. In conclusion, infant VPA rats showed reduced expression of genes related to myelin assembly, without alterations in the lipid content of myelin in the areas analyzed. Adult animals, in contrast, showed a decrease in lipid content of myelin in the anterior cingulate cortex. Together, these results suggest that communication abnormalities in frontal circuits in this animal model of autism may occur initially due to alterations in myelin organization, leading to myelin reduction in adulthood.
|
29 |
Os efeitos antidepressivos da ayahuasca, suas bases neurais e rela??o com a experi?ncia psicod?licaFontes, Fernanda Palhano Xavier de 28 July 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-10-18T21:17:41Z
No. of bitstreams: 1
FernandaPalhanoXavierDeFontes_TESE.pdf: 13181222 bytes, checksum: 0ecabee11e1314b4530f44422a85a1bd (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-10-30T19:36:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1
FernandaPalhanoXavierDeFontes_TESE.pdf: 13181222 bytes, checksum: 0ecabee11e1314b4530f44422a85a1bd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-30T19:36:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
FernandaPalhanoXavierDeFontes_TESE.pdf: 13181222 bytes, checksum: 0ecabee11e1314b4530f44422a85a1bd (MD5)
Previous issue date: 2017-07-28 / Ensaios cl?nicos recentes t?m sugerido o potencial antidepressivo de alguns psicod?licos
seroton?rgicos, como a ayahuasca e a psilocibina. A ayahuasca ? uma subst?ncia utilizada
h? centenas de anos por povos ind?genas da bacia amaz?nica. Essa bebida ? geralmente preparada
a partir de duas plantas, uma contendo a triptamina psicod?lica N,Ndimetiltriptamina,
um agonista de receptores seroton?rgicos e sigma-1. A outra planta cont?m
potentes inibidores revers?veis da monoamina oxidase A, como a harmina, harmalina e
tetrahidroharmina. Em um ensaio cl?nico recente, 17 pacientes com depress?o resistente ao
tratamento foram submetidos a uma ?nica sess?o com a ayahuasca, e a severidade dos sintomas
avaliados por escalas cl?nicas para a depress?o, nesse caso a Escala de Avalia??o de
Depress?o de Montgomery-?sberg (MADRS) e a escala de Hamilton (HAM-D). Os resultados
sugerem melhora significativa j? nas primeiras horas ap?s a ingest?o, efeito esse mantido
por 21 dias. Apesar de promissor, esse estudo n?o controlou o efeito placebo, que ? alto, chegando
a alcan?ar 40%, em ensaios cl?nicos para depress?o. Esta tese faz parte de um ensaio
cl?nico duplo-cego randomizado placebo-controlado em 35 pacientes com depress?o unipolar
resistente ao tratamento. Um grupo de volunt?rios controles saud?veis tamb?m foi avaliado.
Os pacientes receberam uma ?nica dose de ayahuasca ou placebo. Um dia antes e um dia depois
da administra??o da subst?ncia, os pacientes participaram de uma s?rie de testes e avalia??es,
incluindo escalas psicom?tricas e imagem por resson?ncia magn?tica funcional
(fMRI), realizados no decurso de uma sess?o experimental de quatro dias. A severidade da
depress?o foi aferida por duas escalas cl?nicas: MADRS e HAM-D. As avalia??es foram realizadas
um dia antes (linha de base), e um, dois e sete dias ap?s a sess?o de tratamento. Observamos
efeitos antidepressivos significativos da ayahuasca quando comparados ao placebo
em todos os instantes de tempo avaliados (D1, D2 e D7). Os escores da MADRS foram significativamente
menores no grupo da ayahuasca, em compara??o com o placebo. Da mesma
forma, as pontua??es da HAM-D foram significativamente diferentes entre os grupos no D7.
Os tamanhos do efeito entre os grupos aumentaram de D1 para D7. As taxas de resposta
(redu??o de 50% nos sintomas) foram elevadas para ambos os grupos nos dias D1 e D2. J?
sete dias ap?s a sess?o, a taxa de resposta foi significativamente maior no grupo ayahuasca
que no placebo (64% ayahuasca x 27% placebo). Nesse mesmo ponto de avalia??o, a taxa de
remiss?o foi marginalmente maior no grupo ayahuasca que no placebo (p<0.056, 36% ayahuasca
x 7% placebo). Al?m disso, investigamos a rela??o entre os efeitos antidepressivos e os
efeitos psicod?licos agudos da ayahuasca, avaliados pela Escala de Avalia??o Alucin?gena
(HRS, Hallucinogenic Rating Scale) e o Question?rio de Experi?ncia M?stica (MEQ30, Mystical
Experience Questionnaire). Os resultados sugerem que efeitos psicod?licos mais intensos
est?o correlacionados a taxas de resposta maiores no D7. Por fim, para investigar as bases
neurais dos efeitos antidepressivos da ayahuasca, utilizamos dados de fMRI adquiridos durante
a realiza??o de um protocolo de regula??o emocional um dia antes e um dia ap?s a sess?o
de tratamento. Observamos mudan?as na am?gdala, ?nsula anterior, c?rtex pr?-frontal ventrolateral
e na por??o subgenual do giro do c?ngulo. Este ? o primeiro ensaio cl?nico, duplocego,
controlado, a testar o uso de uma subst?ncia psicod?lica para a depress?o resistente ao
tratamento. Em conjunto, nossos resultados trazem novas evid?ncias que apoiam a seguran?a
e o valor terap?utico da ayahuasca, administrada dentro de um cen?rio apropriado, para ajudar
a tratar a depress?o. / Recent open label trials show that psychedelics hold promise as fast-onset antidepressants
in treatment resistant depression. In Brazil, a psychedelic substance worth mentioning
is the ayahuasca. This brew composed by the psychedelic N,N-dimethyltryptamine (N,NDMT),
a serotonin and sigma-1 receptors agonist, and reversible monoamine oxidase A inhibitors,
such as harmine, harmaline, and tetrahydroharmine, causes changes in perception,
emotion and cognition. Preliminary results from our group suggest its antidepressant potential,
in addition to demonstrating its safety and tolerability. Although promising, none of
these studies have controlled for the placebo effect, which is high in clinical trials for depression.
To address this issue, we conducted a parallel-arm, double-blind randomized placebocontrolled
trial in 35 patients with treatment-resistant depression. A healthy control group of
50 volunteers was also examined. Patients received a single dose of either ayahuasca or placebo.
One day before dosing, and one day after dosing patients were enrolled in a series of
tests and assessments, including psychometric scales and fMRI, conducted in the course of a
four-day experimental session, to assess changes in different markers of depression. Two clinical
scales for depression assessed changes in depression severity: the Montgomery??sberg
Depression Rating Scale (MADRS) and the Hamilton Depression Rating scale (HAM-D). Assessments
were made at baseline, and at 1, 2 and 7 days after dosing. We observed significant
antidepressant effects of ayahuasca when compared to placebo at all endpoints. MADRS
scores were significantly lower in the ayahuasca group, compared to placebo. Likewise, HAMD
scores were significantly different at D7. Between-group effect sizes increased from D1 to
D7. Response rates were high for both groups at D1 and D2, and were significantly higher in
the ayahuasca group at D7. Remission rate was marginally significant at D7. In addition, we
examined the relationship between the antidepressant and acute psychedelic effects of ayahuasca.
The psychedelic effects were assessed using the Hallucinogen Rating Scale (HRS) and
the Mystical Experience Questionnaire (MEQ30) after the dosing session. We found that
higher psychedelic effects measured by both HRS and MEQ30 correlated with improvements
in clinical outcome at D7. Finally, to investigate the neural bases of the antidepressant effects
of ayahuasca, we used fMRI data through an emotional task at baseline, and one day
after dosing. We observed changes in key limbic regions, such as amygdala, anterior insula,
ventrolateral prefrontal cortex, and subgenual cingulate cortex in ayahuasca group when
compared to placebo. To our knowledge this is the first controlled trial to test a psychedelic
substance in treatment resistant depression. Overall, this study brings new evidence supporting
the safety and therapeutic value of ayahuasca, dosed within an appropriate setting, to
help treat depression.
|
30 |
Altera??es na linhagem celular e organiza??o neuronal do giro denteado em dois modelos animais de epilepsiaMoura, Daniela Maria de Sousa 30 August 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-10-18T21:17:40Z
No. of bitstreams: 1
DanielaMariaDeSousaMoura_TESE.pdf: 5064072 bytes, checksum: ff797a9a6f4cca34baad638e77a8a3f2 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-10-30T19:11:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DanielaMariaDeSousaMoura_TESE.pdf: 5064072 bytes, checksum: ff797a9a6f4cca34baad638e77a8a3f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-30T19:11:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DanielaMariaDeSousaMoura_TESE.pdf: 5064072 bytes, checksum: ff797a9a6f4cca34baad638e77a8a3f2 (MD5)
Previous issue date: 2017-08-30 / As c?lulas granulares do hipocampo s?o um dos poucos tipos de neur?nios gerados no sistema nervoso central de mam?feros adultos. O modelo atual de neurog?nese no hipocampo adulto assume que c?lulas tronco neurais (CTN) geram progenitores com potencial restrito ? gera??o de neur?nios ou astr?citos. Est?mulos ambientais e condi??es patol?gicas podem alterar a progress?o da linhagem, modulando a prolifera??o, diferencia??o, sobreviv?ncia e integra??o sin?ptica dos neur?nios gerados. Por exemplo, a Epilepsia do Lobo Temporal mesial (ELT), a forma mais comum de epilepsia em adultos, est? associada a altera??es na taxa de neurog?nese hipocampal adulta. Neste trabalho, n?s utilizamos dois modelos experimentais de ELT para avaliar os efeitos de um insulto epileptog?nico (i.e., status epilepticus, SE) sobre a linhagem e amadurecimento celular no giro denteado adulto. Atrav?s da t?cnica de fate-mapping utilizando animais Dcx-CreERT2/CAG-CAT-GFP, n?s acompanhamos o destino de c?lulas que apresentavam o promotor do gene doublecortin (DCX) ativado antes ou depois da inje??o intrahipocampal dos agentes convulsivantes ?cido ca?nico ou pilocarpina. Desta forma, pudemos avaliar o efeito destas drogas sobre progenitores e neur?nios imaturos DCX+ gerados antes ou ap?s o tratamento. Em ambos os modelos, foram observados um aumento de neurog?nese e altera??es no posicionamento e morfologia de c?lulas granulares, conforme descri??es pr?vias na literatura. Altera??es neuronais, tais como localiza??o ect?pica e presen?a de dendritos basais, foram observadas tanto em c?lulas geradas antes quanto ap?s a indu??o do SE, embora com frequ?ncias distintas. No entanto, apenas no hipocampo ipsilateral ? inje??o de ?cido ca?nico n?s observamos dispers?o da camada granular e morte neuronal em CA1 e CA3, apesar da atividade parox?stica epil?ptica ocorrer em ambos os hipocampos. Surpreendentemente, o aumento da neurog?nese em animais que receberam ?cido ca?nico foi restrito ao hipocampo contralateral, enquanto no lado ipsilateral foi observado um significativo aumento na gera??o de astr?citos a partir dos progenitores DCX+. Al?m disso, tamb?m observamos neste modelo a presen?a de c?lulas com morfologia e marcadores de CTNs, sugerindo que progenitores DCX+ poderiam regredir para estados mais primitivos na linhagem celular do hipocampo adulto. O aumento da astrogliog?nese no lado ipsilateral ? inje??o de ?cido ca?nico foi associado a uma degenera??o de interneur?nios parvalbumina (PV)+ no hipocampo, sugerindo que a atividade gaba?rgica poderia estar contribuindo para o redirecionamento da linhagem celular. Em conjunto, nossos dados indicam que a linhagem celular no giro denteado n?o ? unidirecional e irrevers?vel, e que o aumento da atividade el?trica neuronal induzida por ?cido ca?nico e pilocarpina t?m efeitos diferentes sobre a diferencia??o celular e destino fenot?pico dos progenitores e neur?nios nessa regi?o. Esses resultados imp?em a necessidade de revermos o modelo atual de neurog?nese hipocampal adulta e tamb?m indicam que diferentes modelos animais de epilepsia produzem altera??es celulares distintas no hipocampo adulto e, portanto, poderiam representar diferentes graus/est?gios da patologia. / The granular cells of the hippocampus are one of the few types of neurons generated in the central nervous system of adult mammals. The current model of neurogenesis in the adult hippocampus assumes that neural stem cells (NSCs) give rise to progenitors restricted to the generation of neurons or astrocytes. Environmental stimuli and pathological conditions can alter the lineage progression, modulating cell proliferation, differentiation, survival and synaptic integration of newly generated neurons. For example, mesial Temporal Lobe Epilepsy (TLE), the most common form of epilepsy in adults, is associated with changes in the rate of adult hippocampal neurogenesis. In this work, we used two experimental TLE models to evaluate the effects of an epileptogenic insult (i.e., status epilepticus, SE) on the cell lineage and neuronal maturation in the adult dentate gyrus. Using Dcx-CreERT2 / CAG-CAT-GFP animals, we fate mapped the fate of cells expressing the doublecortin gene (DCX) either before or after intrahippocampal injection of the convulsive agents kainic acid or pilocarpine. In this way, we could evaluate the effect of these drugs on DCX+ progenitors and immature neurons generated before or after treatment. In both models, we observed an increase in neurogenesis and changes in the positioning and morphology of granular cells, according to previous descriptions in the literature. Neuronal aberrations, such as ectopic localization and presence of basal dendrites, were observed both in cells generated before and after induction of SE, albeit at different frequencies. However, only in the hippocampus ipsilateral to the injection of kainic acid we observed granule cell dispersion and neuronal death in CA1 and CA3, although the paroxysmal epileptic activity occurred in both hippocampi. Surprisingly, the increase in neurogenesis in animals that received kainic acid was restricted to the contralateral hippocampus, whereas on the ipsilateral side a significant increase in astrocyte generation was observed within the DCX+ progenitor lineage. In addition, we also observed the presence of cells with NSC hallmarks, suggesting that DCX+ progenitors could regress to more primitive states in the adult hippocampal cell lineage. The increased astrogliogenesis on the ipsilateral side to the injection of kainic acid was associated with a degeneration of parvalbumin (PV)+ interneurons in the hippocampus, suggesting that GABAergic activity could be contributing to the rerouting of the DCX+ progenitor cell lineage. Taken together, our data indicates that the cell lineage in the dentate gyrus is neither unidirectional nor irreversible, and that the increased neuronal electrical activity induced by kainic acid and pilocarpine have different effects on cell differentiation, as well as on the fate of progenitors and neurons in that region. These results highlight the need to review the current model of adult hippocampal neurogenesis and also indicate that different animal models of epilepsy produce distinct cellular alterations in the adult hippocampus and could therefore represent different degrees / stages of the pathology.
|
Page generated in 0.0223 seconds