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Avaliação dos fatores de risco para morbimortalidade após cirurgia abdominal em pacientes oncológicos / Perioperative morbimortality risk factors for abdominal surgery in cancer patients

Simões, Claudia Marquez 08 December 2014 (has links)
Introdução: Os pacientes oncológicos, frequentemente, apresentam complicações graves após cirurgia abdominal. No entanto, existem poucos dados sobre fatores preditores de morbimortalidade neste grupo. O objetivo deste estudo foi identificar fatores preditores de complicações graves e óbitos após cirurgia abdominal em pacientes oncológicos. Métodos: Após aprovação pela comissão de ética institucional, 308 pacientes com câncer submetidos a cirurgias abdominais foram avaliados durante 30 dias de pós-operatório quanto à mortalidade ou a complicações infecciosas, cardiovasculares, respiratórias, neurológicas, renais e cirúrgicas. Também foram avaliados o tempo de internação hospitalar e em unidade de terapia intensiva. Foi realizada análise univariada e multivariada com bootstrap para identificação dos fatores independentes preditores de risco. Resultados: De 308 pacientes operados, 106 pacientes (34,4%) desenvolveram complicações graves durante o período de acompanhamento, sendo que 7 (2,27%) evoluíram para óbito. Em um modelo de regressão logística, os fatores idade (odds ratio [OR] 1.03 IC 95% 1.01-1.06], p = 0.012), estado físico da Sociedade Americana de Anestesiologistas >= 3 (OR 2.61 [IC 95% 1.33-5.17], p = 0.003), hemoglobina pré-operatória inferior a 12 g/dL (OR 2.13 [IC 95% 1.21-4.07], p = 0.014), uso de coloides intra-operatórios (OR 1.89, [IC 95% 1.03-4.07], p = 0.047), volume total de fluidos intra-operatórios (OR 1.22 [IC 95% 0.98-1.59], p = 0.106 por litro), sangramento cirúrgico superior a 500 mL (2.07 [IC 95% 1.00-4.31], p = 0.043) e o uso de vasopressores contínuos no intra-operatório (OR 4.68 [IC 95% 1.55-27.72], p = 0.004) foram identificados como fatores de risco independentes. Conclusões: Os resultados sugerem que estratégia perioperatória baseada no tratamento da anemia pré-operatória, técnica cirúrgica hemostática, uso conservador de hemoderivados, reposição cautelosa de fluidos e prevenção do uso de coloides podem reduzir as complicações pós-operatórias em pacientes com câncer submetidos a cirurgia abdominal. Estes fatores de risco apontados podem ser úteis para futuros estudos com a aplicação de estratégias préoperatórias para otimização dos desfechos / Background: Patients undergoing abdominal surgery for solid tumours frequently develop severe postoperative complications, with impact on quality of life, costs and survival. There are only few studies describing predictive factors for complications in this group. The aim of this study was to identify factors predictive of severe complications, including mortality, in cancer patients undergoing abdominal surgery. Methods: After Institutional Review Board approval, we prospectively evaluated 308 cancer patients following abdominal surgery for 30 days in regard to major complications, including all-cause mortality and infectious, cardiovascular, respiratory, neurologic, renal and surgical complications. The need for treatment in the intensive care unit (ICU), length of the hospital and ICU stay were also evaluated. Univariate and multivariate analyses with bootstrap were performed to determine risk factors for major complications including 30-day mortality. Results: One hundred and six patients (34.4%) developed a severe complication and 7 (2,27%) died during the 30-day follow-up period. Logistic regression identified age (odds ratio [OR] 1.03 [95% CI 1.01-1.06], p=0.012), ASA physical status greater than or equal to 3 (OR 2.61 [95% CI 1.33-5.17], p=0.003), a preoperative hemoglobin level lower than 12 g/dL (OR 2.13 [95% CI 1.21-4.07], p=0.014), intraoperative use of colloids (OR 1.89, [95% CI 1.03-4.07], p=0.047), increased amounts of intravenous fluids (OR 1.22 [95% CI 0.98-1.59], p=0.106 per litre), intraoperative blood losses greater than 500 mL (2.07 [95% CI 1.00-4.31], p=0.043), and the use of continuous vasopressors (OR 4.68 [95% CI 1.55-27.72], p=0.004) as independent risk predictors. Conclusions: Our findings suggest that a perioperative strategy based on the treatment of preoperative anemia, implementation of haemostatic surgical techniques, conservative blood management, inflammation control and the avoidance of colloids may reduce postoperative complications in cancer patients after abdominal surgery. These markers may be useful for further studies to develop perioperative optimization strategies for this population
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Incidência e fatores de risco para alterações visuais pós-operatórias em idosos / Incidence and risk factors for postoperative visual changes in elderly patients

Badessa, Guinther Giroldo 07 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Os relatos de alterações da acuidade visual no pósoperatório são esporádicos e acredita-se que apenas os mais graves estejam descritos na literatura. Trata-se de complicação grave e não existem estudos comparativos de avaliação visual antes e após os procedimentos anestésico-cirúrgicos. OBJETIVOS: Analisar a incidência e os fatores de risco para alterações visuais pós-operatórias em pacientes idosos. MÉTODOS: Após aprovação pela Comissão Institucional de Ética em Pesquisa foram estudados 107 pacientes entre 60 anos e 80 anos submetidos a cirurgias com duração superior a 120 minutos. Pacientes com pontuação inferior a 18 pontos na avaliação cognitiva pelo teste de Mini Mental (MMSE) foram excluídos do estudo e também aqueles candidatos a cirurgia oftalmológica, de coluna, cardiovascular, neurocirurgia, de cabeça e pescoço ou otorrinolaringológica, ou os portadores de distúrbios psiquiátricos ou alterações oftalmológicas significativas. Realizou-se avaliação da acuidade visual no dia anterior à cirurgia e no 3º e 21º dias de pósoperatório, sendo esta última realizada apenas nos pacientes que apresentaram algum tipo de alteração visual no 3º PO. As avaliações da acuidade visual foram realizadas utilizando a tabela de Snellen, tabela de Jaeger, biomicroscopia, tonometria óptica, refração, motilidade ocular e fundoscopia. As variáveis independentes preditoras de risco de alteração visual foram selecionadas pelo modelo de regressão logística múltipla. RESULTADOS: A incidência de alteração visual no 3o PO foi de 19,6% (n=21), dos quais 33% (n=7) persistiram com a alteração visual até o 21o PO. A principal alteração foi encontrada ao exame da tabela de Snellen com redução de 30% (p < 0,05) da acuidade visual no 3o PO. Esta alteração foi acompanhada de aumento da refração e da pressão intraocular. Os pacientes diabéticos tipo II, com aumento da frequência cardíaca após a indução anestésica, redução da saturação de oxigênio ao final da cirurgia e submetidos a cirurgias mais prolongadas apresentaram maior risco de alteração visual pós-operatória. DISCUSSÃO: A avaliação por meio de testes específicos permitiu identificar a incidência de alteração visual pósoperatória em pacientes idosos submetidos a anestesia geral para cirurgias com mais de 120 minutos de duração. Os fatores de risco identificados sugerem que pacientes idosos e diabéticos submetidos a cirurgias prolongadas, com aumento da frequência cardíaca e hipotensão após a indução anestésica, redução da saturação de oxigênio ao final da cirurgia e apresentam maior risco de desenvolvimento de alteração visual pósoperatória. Estudos adicionais sobre as causas e formas de prevenção são desejáveis para a melhor compreensão deste evento adverso / BACKGROUND: Reports of changes in visual acuity in the postoperative period are sporadic and it is believed that only the most serious are described in the literature. It is a serious complication and there are no comparative studies evaluating visual function before and after anestheticsurgical procedures. OBJECTIVES: To analyze the incidence and risk factors for postoperative visual changes in elderly patients. METHODS: After approval by the Institutional Ethics Committee, 107 patients between 60 and 80 years of age and candidates for surgery lasting more than 120 minutes were evaluated. Patients with less than 18 points on the cognitive evaluation by the mini-mental state evaluation (MMSE) were excluded from the study and also those candidates to ophthalmologic, spinal, cardiovascular, neurosurgery, head and neck or otorhinolaryngologic surgery, or those with psychiatric disorders or ophthalmological changes. Visual acuity assessment was performed on the day before surgery and on the 3rd and 21st postoperative days (POD), the latter being performed only in patients who presented some type of visual alteration in the 3rd POD. Visual acuity assessments were performed using the Snellen table, Jaeger table, biomicroscopy, optical tonometry, refraction, ocular motility and fundoscopy. The independent predictors of risk of visual impairment were selected by the multiple logistic regression model. RESULTS: The incidence of visual impairment in the 3rd POD was 19.6% (n = 21), of which 33% (n = 7) persisted with the visual alteration until the 21st POD. The main alteration was found when examining the Snellen chart with a 30% reduction (p < 0.05) in visual acuity in the 3rd POD. This alteration was accompanied by an increase in refraction and intraocular pressure. Type II diabetic patients with increased heart rate after anesthetic induction, reduction of oxygen saturation at the end of surgery, and submitted to more prolonged surgeries presented a greater risk of postoperative visual changes. DISCUSSION: The evaluation through specific tests allowed the identification of the incidence of postoperative visual alteration in elderly patients submitted to general anesthesia for surgeries lasting more than 120 minutes. The risk factors identified suggest that elderly and diabetic patients undergoing prolonged surgeries, with increased heart rate and hypotension after induction, and reduction of oxygen saturation at the end of surgery present a higher risk of developing postoperative visual changes. Additional studies on the causes and forms of prevention are desirable for the better understanding of this adverse event
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Avaliação do risco de metástases linfonodais no câncer do endométrio, através de parâmetros clínicos, laboratoriais, radiológicos e anatomopatológicos / Risk assessment of lymph node metastasis in endometrial cancer through clinical, laboratory, radiological and anatomopathological parameters.

Anton, Cristina 11 August 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de endométrio é a sexta neoplasia maligna mais frequente nas mulheres no mundo. Com o crescimento mundial da obesidade, fator associado ao desenvolvimento do câncer de endométrio, estima-se que haja avanço no número de casos da doença. O tratamento cirúrgico do câncer de endométrio inclui a linfadenectomia pélvica e para-aórtica para o conhecimento do status linfonodal utilizado para determinação do tratamento adjuvante segundo a FIGO. Este é um procedimento que requer profissionais com treinamento cirúrgico avançado e não é isento de complicações. Algumas pacientes não se beneficiam da realização sistemática da linfadenectomia. O estudo das características clínicas, laboratoriais, radiológicas e anatomopatológicas das pacientes com câncer de endométrio em nossa população é fundamental para entendermos quais pacientes poderiam prescindir da linfadenectomia. MÉTODOS: Foram avaliadas 408 pacientes atendidas no Instituto do câncer do Estado de São Paulo entre janeiro de 2009 a março de 2015 com diagnóstico de carcinoma de endométrio submetidas ao tratamento cirúrgico. Foram avaliados parâmetros clínicos, laboratoriais, radiológicos e anatomopatológicos e sua capacidade de predizer metástases linfonodais. Foram construídas curvas Kaplan Meyer de sobrevivência. Além disso, as complicações relacionadas à realização da linfadenectomia também foram avaliadas. RESULTADOS: Das 405 pacientes elegíveis para o estudo 236(58,3%) foram submetidas à linfadenectomia pélvica e para-aórtica e não foi obtida amostra linfonadal em 73(18%). Os parâmetros significativos predição de acometimento linfonodal obtido através de regressão logística foram infiltração miometrial > 50%, presença de invasão linfovascular, presença de acometimento linfonodal pélvico por exame de imagem e CA125 > 21,5U/mL. A ausência dos quatro parâmetros implica em um risco de acometimento linfonodal de 2,7% enquanto que na presença de todos os quatro parâmetros o risco é de 82,3%. Nas curvas de sobrevida global (p=0,0001) e livre de doença (p=0,0004), a realização da linfadenectomia teve impacto positivo nas pacientes submetidas à linfadenectomia quando comparadas as não submetidas a este procedimento. CONCLUSÕES: A avaliação do risco de metástases linfonodais em pacientes com carcinoma do endométrio, baseadas em parâmetros clínicos, laboratoriais, radiológicos e anatomopatológicos foi capaz de identificar quatro variáveis com significativo valor preditivo de acometimento linfonodal que foram: linfonodos pélvicos pela imagem, CA125 com valor de corte 21,5U/mL, infiltração miometrial e invasão linfovascular. Na presença desses quatro parâmetros a probabilidade de acometimento linfonodal é de 82,3% / BACKGROUND: Endometrial cancer is the sixth most common malignancy in women worldwide. Obesity is a factor associated with this type of cancer development. Thus, the increase of obesity among women leads to a higher number of endometrial cancer cases. The surgical treatment of endometrial cancer includes pelvic lymphadenectomy and para-aortic to the knowledge of lymph node status used for determining the adjuvant treatment according to FIGO. This procedure requires professionals with advanced surgical training and is associated to complication. Moreover, some patients do not benefit from systematic lymphadenectomy. The study of clinical, laboratory, radiological and pathological data of patients with endometrial cancer in our population is critical to understand which patients could dispense lymphadenectomy. METHODS: This study analyzed 408 patients with the diagnosis of endometrial carcinoma undergoing surgical treatment at the Sao Paulo Cancer Institute between January 2009 and March 2015. Clinical, laboratory, radiologic and pathologic parameters were used to test the ability to predict lymph node metastasis. In addition, Kaplan Meyer survival curves were constructed. Complications related to lymphadenectomy were also evaluated. RESULTS: Out of 405 patients eligible for the study, 236 (58.3%) underwent pelvic and para-aortic lymphadenectomy and 73 (18%) had no lymph node samples. Significant parameters prediction of lymph node involvement obtained through logistic regression were myometrium infiltration > 50%, lymphovascular space invasion, pelvic lymph node involvement by imaging and CA125 > 21,5U/mL. The absence of the four parameters implies a risk of lymph node metastasis of 2.7%, whereas in the presence of all four parameters the risk is 82.3%. The overall survival curves (p = 0.0001) and the disease-free survival curves (p = 0.0004), had a positive impact on patients undergoing lymphadenectomy compared to the subject without lymphadenectomy. CONCLUSIONS: The assessment of lymph node metastasis in patients with carcinoma of the endometrial, based on clinical, laboratorial, radiologic and pathologic parameters was able to identify four variables with significant predictive value of lymph node metastasis. Those were pelvic lymph nodes by the image, CA125 > 21,5U/ml, myometrium infiltration > 50% and lymphovascular space invasion. In the presence of these four parameters, the probability of lymph node involvement is 82.3%
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Estudo randomizado para avaliação da terapia guiada por metas em cirurgia cardíaca de alto risco / A randomized controlled trial to evaluate goal directed therapy in high-risk patients undergoing cardiac surgery

Osawa, Eduardo Atsushi 11 November 2015 (has links)
Introdução: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da terapia guiada por metas (TGM) sobre desfechos em pacientes de alto risco submetidos à cirurgia cardíaca. Métodos: Estudo prospectivo randomizado que avaliou 126 pacientes submetidos às cirurgias de revascularização do miocárdio ou valvar internados na Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica (UTI) do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram randomizados para um algoritmo de terapia guiada por metas (grupo TGM, n=62) ou grupo controle (n=64). No grupo TGM, um índice cardíaco superior a 3 L/min/m2 foi utilizado como alvo através de fluidos, inotrópicos e transfusão de concentrado de hemácias, com início após desmame da circulação extracorpórea e com término após 8 horas de admissão na UTI. Resultados: O desfecho primário foi um composto de mortalidade e complicações maiores em 30 dias. Os pacientes do grupo TGM receberam maior volume (mediana e intervalo interquartílico) de fluidos em relação ao grupo controle [1000 (625 - 1500) vs. 500 (500 - 1000) mL (P < 0,001)], e não houve diferença na administração de inotrópicos ou hemotransfusão. A incidência do desfecho primário foi menor no grupo TGM (27,4 vs. 45,3%, p=0,037). O grupo TGM apresentou menor incidência de infecção (12,9 vs. 29,7%, P=0,002) síndrome do baixo débito cardíaco (6,5 vs. 26,6%, P=0.002). Foram também observados menor dose acumulada de dobutamina (12 vs. 19 mg/Kg, P=0,003), menor tempo de internação na UTI (3 [3-4] vs. 5 [4-7] dias; P < 0,001) e no hospital (9 [8-16] vs. 12 [9-22] dias, P=0,049) no grupo TGM comparado ao grupo controle. Não houve diferença nas taxas de mortalidade em 30 dias. (4,8% vs. 9,4%, respectivamente; P = 0,492). Conclusão: A estratégia de terapia guiada por metas através de fluidos, inotrópicos e transfusão sanguínea reduziu a incidência de complicações maiores em 30 dias em pacientes de alto risco submetidos a cirurgia cardíaca / Introduction: The objective of the study was to evaluate the effects of goal-directed therapy on outcomes in high-risk patients undergoing cardiac surgery. Methods: A prospective randomized controlled trial that evaluated 126 patients undergoing coronary artery bypass or valve repair in a Surgical Intensive Care Unit (ICU) of the Heart Institute/Faculty of Medicine of University of Sao Paulo. Patients were randomized to a cardiac output-guided hemodynamic therapy algorithm (GDT group, n=62) or to usual care (n=64). In the GDT arm, a cardiac index of greater than 3 L/min/m2 was targeted with intravenous fluids, inotropes and red blood cell transfusion starting from cardiopulmonary bypass and ending eight hours after arrival to the ICU. Results: The primary outcome was a composite endpoint of 30-day mortality and major postoperative complications. Patients from the GDT group received a greater median (interquartile range) volume of intra-venous fluids than the usual care group [1000 (625 - 1500) vs. 500 (500 - 1000) mL (P<0.001)], with no differences in the administration of either inotropes or red blood cell transfusions. The primary outcome was reduced in the GDT group (27.4 vs. 45.3%, p=0.037). The GDT group had a lower incidence of infection (12.9 vs. 29.7%, P=0.002) and low cardiac output syndrome (6.5 vs. 26.6%, P=0.002). We also observed lower ICU cumulative dosage of dobutamine (12 vs. 19 mg/Kg, P=0.003) and a shorter ICU (3 [3-4] vs. 5 [4-7] days; P < 0.001) and hospital length of stay (9 [8-16] vs. 12 [9-22] days, P=0.049) in the GDT compared to the usual care group. There were no differences in 30-day mortality rates (4.8% vs. 9.4%, respectively; P = 0.492). Conclusions: Goal directed therapy using fluids, inotropes and blood transfusion reduced 30-day major complications in high-risk patients undergoing cardiac surgery
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Estratégia liberal de transfusão de hemácias versus estratégia restritiva em pacientes submetidos à cirurgia oncológica: estudo controlado e randomizado / Liberal versus restrictive strategy of red blood cells transfusion in oncology surgery: a randomised controlled clinical trial

Almeida, Juliano Pinheiro de 26 February 2014 (has links)
Objetivos: O propósito do estudo foi avaliar se uma estratégia restritiva de transfusão de hemácias era superior a uma estratégia liberal em reduzir a incidência de morte ou complicações graves em 30 dias em pacientes submetidos à cirurgia abdominal de grande porte para tratamento do câncer. Desenho: Estudo fase III de superioridade, unicêntrico, randomisado e controlado. Local: Unidade de Terapia Intensiva do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Brasil. Participantes: Pacientes adultos com câncer submetidos à cirurgia abdominal de grande porte que necessitaram de cuidados pós-operatórios na unidade de terapia intesiva imediatamente após a cirurgia. Intervenção: Os pacientes foram aleatoriamente alocados durante a internação na unidade de terapia intensiva para uma estratégia liberal de transfusão de hemácias (eram transfundidos se a hemoglobina fosse inferior a 9 g/dL) ou para uma estratégia liberal (eram transfundidos se a hemoglobina fosse inferior a 7 g/dL). Desfecho primário: Desfecho composto de morte por qualquer causa ou complicações graves (cardiovasculares, síndrome do desconforto respiratório agudo, insuficiência renal com necessidade de diálise, choque séptico e reoperação) em 30 dias. Resultados: Foram incluídos 198 pacientes na análise final; 101 alocados no grupo restritivo e 97 no grupo liberal. A concentração de hemoblobina foi maior nos pacientes do grupo liberal durante o periodo do estudo. Também houve uma maior incidência de transfusão de hemácias neste grupo. O desfecho primário ocorreu em 19,6% (95% Intervalo de confiança [IC] 12,9 a 28,6) dos pacientes da estratégia liberal e em 35,6% (95% IC 27,0 a 45,4) dos pacientes da estratégia restrictiva (p= 0,012). Comparada com a estratégia restritiva, a estratégia liberal resultou em redução do risco absoluto do desfecho primário em 16% (95% IC 3,8 a 28,1) e um número necessário para tratar de 6,2 (95% IC 3,5 a 26,0). Conclusões: Uma estratégia liberal de transfusão de hemácias baseada em um gatilho transfusional de 9 g/dL de concentração de hemoglobina resultou em uma incidência menor de complicações pós-operatórias em pacientes submetidos à cirurgia abdominal de grande porte para tratamento do câncer quando comparada a uma estratégia restritiva. Registro: www.clinicaltrials.gov: NCT01502215 / Objectives: The purpose of this study was to evaluate whether a restrictive strategy of red blood cell (RBC) transfusion was superior to a liberal one for reducing mortality or severe clinical complications among patients undergoing major abdominal cancer surgery. Design: Phase III, randomised, unicentric, controlled, parallel-group, superiority trial. Setting: Intensive care unit (ICU) of Instituto do Cancer do Estado de Sao Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo, a tertiary oncology university hospital in Sao Paulo, Brazil Participants: All adult patients with cancer who were undergoing major abdominal surgery requiring postoperative care in the ICU were included. Interventions: Patients were randomly allocated during intensive care unit stay to treatment with either a liberal RBC transfusion strategy (transfusion when haemoglobin concentration decreased below 9 g/dL) or a restrictive RBC transfusion strategy (transfusion when haemoglobin concentration decreased below 7 g/dL). Main outcome measures: The primary outcome was a composite endpoint of all cause mortality or severe complications (cardiovascular complications, acute respiratory distress syndrome, acute kidney injury requiring renal replacement therapy, septic shock and reoperation) at 30 days. Results: A total of 198 patients were included in the final analysis; 101 randomised to the restrictive group and 97 to the liberal group. Haemoglobin concentrations were higher during the study period in the liberal group with a greater use of RBC transfusions. The primary composite endpoint occurred in 19.6% (95% confidence interval [CI] 12.9 to 28.6) of patients in the liberal strategy group and in 35.6% (95%CI 27.0 to 45.4) of patients in the restrictive strategy group (p=.012). Compared to the restrictive strategy, the liberal transfusion strategy resulted in an absolute risk reduction for the composite outcome of 16% (95%CI 3.8 to 28.1) and a number needed to treat of 6.2 (95%CI 3.5 to 26.0). Conclusions: A liberal RBC transfusion strategy with a haemoglobin trigger of 9g/dL resulted in fewer postoperative complications in patients undergoing major cancer surgery compared with a restrictive strategy. Trial registration: NCT01502215
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Segurança do paciente no período pós-operatório imediato na sala de recuperação pós-anestésica / Patient security at immediate post-operating period at the post-anesthesia recovery room

Silva, Débora Cristina Pinto 30 May 2008 (has links)
Acredita-se que a segurança do paciente na SRPA depende não só de equipamentos e recursos tecnológicos, mas de recursos humanos, que desenvolvam procedimentos e intervenções de enfermagem, pautados em conhecimento prático e científico, evitando, assim, a ocorrência de eventos adversos e complicações decorrentes da alta complexidade inerente ao processo anestésico-cirúrgico. Sendo assim, os objetivos desse estudo foram: caracterizar os pacientes em SRPA sociodemograficamente; identificar as complicações mais freqüentes; relacionar as complicações às intervenções de enfermagem realizadas; relacionar o esquema de jornada de trabalho dos enfermeiros às complicações. A amostra é composta por 400 prontuários de pacientes maiores de 18 anos, submetidos a procedimentos cirúrgicos de grande e médio porte, admitidos na unidade de SRPA, com tempo de permanência superior à uma hora. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi aplicado para testar a normalidade de variáveis quantitativas. O teste exato de Fisher-Freeman-Halton foi utilizado na comparação de proporções em tabelas de contingência maiores que 2x2. Todas as probabilidades de significância com valores de p<0,005 como estatisticamente significantes. Os resultados mostram que a maioria dos pacientes é do sexo masculino, com idade média de 53,3 anos (Dp=16,9 anos), com doença sistêmica leve ou moderada, sem limitação funcional. A comorbidade mais freqüente foi a hipertensão arterial sistêmica (40,7%). As cirurgias mais realizadas foram gerais (62,7%) que incluíram abdominais, urológicas, ginecológicas, e vasculares de grande porte. A anestesia, predominante, foi geral (92,2%). Tempo de permanência em média 111,6 minutos (Dp=67,8). As complicações mais freqüentes foram dor (54%) e hipotermia (43%). Algumas complicações apresentaram relação estatisticamente significante com relação à intervenção de enfermagem como dor e rotina(p<0,0001); dor e oxigenioterapia (p 0,0013); dor e medicação(p 0,0001) e dor e curativo (p<0,0005). Outra complicação que significante foi agitação/ansiedade com intervenção de enfermagem de rotina (p 0,0194) e agitação/ansiedade com oxigenioterapia (p 0,0099). A complicação hipotensão relacionou-se positivamente com a intervenção de enfermagem hidratação (p<0,0005); exames complementares ( p 0,0381) e observação(p 0,0141). A hipertensão apresentou-se estatisticamente significante somente com a relação à observação (p<0,0005). O tremor apresentou relação, significativa com a colocação de manta térmica (p 0,0171) e transfusão sangüínea (p 0,0445); náuseas e vômitos relacionaram-se com a intervenção rotina(p 0,0004), medicação(p<0,0001) e sondagem vesical de alívio(p 0,0224). O sangramento respondeu significantemente à intervenção de rotina (p 0,0064), medicação (p 0,0008) e curativos (p<0,0005). A hipoxemia foi, estatisticamente significante quando relacionada à rotina(p 0,0002) e a oxigenioterapia (p<0,0001). A hipotermia teve uma relação significativa com rotina (p<0,0001), manta térmica (p<0,0001), medicação (p<0,0001). Dor (p 0,0224), náuseas e vômitos (p 0,0131), agitação (p 0,0490) e sangramento (p 0,0001) são complicações que se relacionaram significativamente de forma positiva à jornada de trabalho quando se fixou um enfermeiro na SRPA / There is a believe that patient security at SRPA depends not only on equipments and technological resources, but from human resources that develop procedures and nursing interventions based on practical and scientific knowledge, avoiding adverse events occurrences and complications due to the high complexity inherent in the surgical-anesthesia process. So, the objectives of this study were: characterize SRPA patients socio-demographically; identify the most frequent complications; relate complications to nursing interventions proceeded; relate nurses working journey to complications. The sample is composed by 400 over 18 years old patients\' records, submitted to big/medium surgical procedures, admitted at SRPA unit, standing there for more then one hour. The Kolmogorov-Smirnov test was used to test quantity variables normality. The Fisher-Freeman-Halton exact test was used to compare the proportions on tables bigger then 2x2. All probabilities with significance values from p<0.005 were considered statistically significant. Results show that most of the patients are male, average age 53.3 years old (dP=16.9 years old), with light or moderate systemic ill without functional limitations. Most frequent comorbidity is systemic arterial hypertension (40.7%). Most frequent surgeries were general surgeries (62.7%) which included abdominal, urological, gynecological, and big vascular ones. General anesthesia was the predominant one (92.2%). Average staying time 111.6 minutes (dP=67.8). Most frequent complications were pain (54%) and hypodermis (43%). Some complications showed significant statistical relation between the nursing intervention such as pain and routine (p<0.0001); pain and oxigentherapy (p<0.0013); pain and medication (p<0.0001) and pain and curative (p<0.0005). Another significant complication was agitation/anxiety with a nursing routine intervention (p<0.0194) and agitation/anxiety with oxigentherapy (p<0.0099). Hypotension complication was positively related with the hydrate nursing intervention (p<0.0005); complementary tests (p<0.0381) and observation (p<0.0141). Hypertension was presented statistically significant just related to the observation (p<0.0005). Tremble presented significant relation with using a thermal blanket (p 0.0171) and blood transfusion (p 0.0445); sickness and vomit were related to routine intervention (p 0.0004), medication (p<0.0001) and relieve bladder poll (p 0.0224). Bleeding responded significantly to routine intervention (p 0.0064), medication (p 0.0008) and curatives (p<0.0005). Hypoxemia was statistically significant when related to routine (p 0.0002) and oxygentherapy (p<0.0001). Hypothermia was significantly related to routine (p<0.0001), thermal blanket (p<0.0001), medication (p<0.0001). Pain (p 0.0224), sickness and vomit (p 0.0131), agitation (p 0.0490) and bleeding (p 0.0001) are complications that are significantly positively related to working journey when a nurse was fixed at the SRPA
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Câncer do esôfago: repercussões metabólico-nutricionais da reconstrução do trânsito após esofagectomia; análise comparativa de gastroplastia versus coloplastia / Cancer of the esophagus: metabolic and nutritional repercussions of transit reconstruction after esophagectomy; comparative analysis of gastroplasty versus coloplasty

Mota, Orlando Milhomem da 29 September 2003 (has links)
Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 97 pacientes portadores de carcinoma do esôfago quanto às complicações intra-operatórias, complicações pós-operatórias precoces, complicações pós-operatórias tardias, alterações digestivas e nutricionais, mortalidade pós-operatória, qualidade de vida e sobrevida até 24 meses, após a reconstrução do trânsito esofágico, comparando esofagocoloplastia versus esofagogastroplastia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: A, reconstruídos com o colon (55 pacientes) e B, reconstruídos com o tubo gástrico (42 pacientes). A histologia foi carcinoma espinocelular nos grupos A e B em 96,4% e 92,9%, respectivamente, e adenocarcinoma nos grupos A e B em 3,6% e 4,8% respectivamente. A faixa etária média nos grupos A e B foi de 55,1anos e 58,1anos. As complicações intra-operatórias mais importantes foram a hemorragia nos grupos A e B respectivamente, (1,8% e 28,6%) com diferença significativa, e lesão do nervo recorrente laríngeo (grupos A e B 5,5% e 0%, respectivamente). As complicações pós-operatórias precoces mais freqüentes foram às fístulas cervicais com os seguintes percentuais: grupos A e B 36,4% e 50,0%, e as infecções com destaque para as broncopneumonias (nos grupos A e B 14,6% e 23,8%). Estenose de anastomose ocorreu nos grupos A e B em 14,6% e 14,3%, com boa resolução através da dilatação endoscópica. As complicações pós-operatórias precoces totais foram maiores nos pacientes do grupo B do que nos do grupo A, com significância estatística. A mortalidade pós-operatória nos grupos A e B foi de 9,1% e 14,3%. O ganho ponderal variou de 0 a 12kg nos 6 primeiros meses de pós-operatório, com média nos grupos A e B de 3,3kg e 3,2kg. A capacidade de deglutição foi definida como boa, quando o paciente não apresentasse nenhuma dificuldade em ingerir sólidos, pastosos e líquidos e verificou-se nos pacientes dos grupos A e B os seguintes dados: 54,6% e 42,9%, boa capacidade de ingestão. A satisfação com o procedimento, traduzindo assim uma melhor qualidade de vida em relação ao período pré-operatório, alcançou nos grupos A e B 54,6% e 42,9%. A sobrevida até 24 meses nos grupos A e B registrou 67,3% e 42,9%. Conclui-se que a esofagogastroplastia associou-se a maior sangramento intra-operatório, e maior taxa de complicações totais no pós-operatório precoce, cabendo a ressalva da diferença entre operações realizadas em um único e dois tempos cirúrgicos. Estenoses tardias ocorrem em ambos os grupos, as quais foram resolvidas facilmente através de dilatações endoscópicas com uma média de três para cada paciente, com intervalo entre uma e outra de três a quatro semanas. Ganho ponderal e alterações digestivas e nutricionais foram semelhantes nos dois grupos. A sobrevida até 24 meses foi maior entre os pacientes do grupo A, com significância estatística. A coloplastia foi superior a gastroplastia em relação a alguns aspectos pós-operatórios tardios, sendo que para a maioria das variáveis ambos os procedimentos se equipararam / Medical records of 97 patients with carcinoma of the esophagus were reviewed, retrospectively, to determine intra-operatory complications, as well as early and late post-operatory complications, digestive and nutritional changes, post-operatory mortality, quality of life and survival up to 24 months after the reconstruction of the esophageal transit, by comparing esophagocoloplasty and esophagogastroplasty. The patients were divided in two groups: Group A, those who had undergone colon reconstruction (55 patients) and Group B, those who had their gastric tube reconstructed (42 patients). Histology was consistent with spinocellular carcinoma in groups A and B, with 96.4% and 92.9% respectively, while adenocarcinoma was a finding in groups A and B for 3.6% and 4.8% individuals, respectively. The average age for group A and B patients was 55.1 and 58.1 years. The most important intra-operatory complications were hemorrhage in group A and B patients, representing, respectively, 1.8% and 28.6%, with a significant difference, and a lesion of the recurrent laryngeal nerve (the figures for groups A and B are 5.5% and 0%, respectively). The most frequent early post-operatory complications were cervical fistulas, with the following percentages for group A and B patients, 36,4% and 50.0%, followed by infections. The most prevalent of those were bronchopneumonias (which represented 14.6% and 23.8% in group A and B patients, respectively). Stenoses of the anastomosis were noticed in 14.6% and 14.3% patients of groups A and B, with good resolution through endoscopic dilation. Total early post-operatory complications were higher for group B patients than for group A patients, with statistical significance. Post-operatory mortality in groups A and B was of 9.1% and 14.3%. Weight gain varied between 0 to 12 kg, in the first 6 months after the procedure, and the average figures were 3.3 kg and 3.2kg, for group A and B patients. The ability to swallow was defined as good when the patient didn\'t have any problems ingesting solid, creamy and liquid food, and it was possible to observed the following percentages in the two groups: 54.6% and 42.9%. In groups A and B 70.9% and 64.3% of the patients were satisfied with the procedure, which would represent better quality of life. relative to the pre-operatory status. Survival up to 24 months in groups A and B was recorded as 67,3% and 42,9%. It is then possible to conclude that an esophagogastroplasty was associated with more intra-operatory bleeding and a higher rate of total complications during the early post-operatory phase. It is worthwhile pointing out, at this time, that there was an outcome difference between surgery being performed as one or two separate procedures. Late stenoses happened in both groups and were easily solved through endoscopic dilations, an average of 3 per patient, at three to four week intervals. Weight gain and digestive and nutritional changes were similar for both groups. Survival within 24 months was greater for group A patients, a fact which proved to be statistically significant. Coloplasty was considered a better procedure than gastroplasty with regards to some late post-operatory aspects, but for most of the variables, both procedures can be considered equivalent
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Efeito da fisioterapia respiratória nas complicações pulmonares pós-operatórias em pacientes submetidos à esofagectomia / Effect of chest physiotherapy on respiratory complications in patients undergoing oesophagectomy

Lunardi, Adriana Claudia 30 November 2006 (has links)
Objetivo: O presente estudo avaliou o efeito dos cuidados de fisioterapia respiratória, no período pós-operatório, na incidência de complicações pulmonares em pacientes submetidos à esofagectomia. Métodos: Este estudo retrospectivo avaliou 70 pacientes consecutivos (nenhuma exclusão) divididos em 2 grupos: controle (GC; N=30) e fisioterapia respiratória (GFR; N=40). As informações referentes aos períodos pré, peri e pós-operatório foram obtidas através do prontuário médico dos pacientes. Resultados: Os pacientes dos GC e GFR apresentaram média de idade (53,57 ± 12,51 vs 56,55 ± 14,23 anos) e de índice de massa corpórea (22,38 ± 3,41 vs 22,68 ± 3,91 kg/m2) semelhantes, assim como o percentual de diagnóstico de neoplasia que foi de 80% em ambos os grupos. As durações da cirurgia e da anestesia também foram similares entre GC e GFR, respectivamente (370 vs 390 min e 483,83 ± 98,45 vs 496,88 ± 125,77 min). Os pacientes submetidos à esofagectomia que receberam cuidados de fisioterapia respiratória (GFR) apresentaram uma redução nas complicações pulmonares quando comparado com o grupo controle (15,0% vs 36,3%; p<0,05). Esta foi conseqüente à redução na incidência de derrame pleural (10% vs 23%), atelectasia (2,5% vs 3,3%) e broncopneumonia (2,5% vs 10%). Foi também verificado que os pacientes do GFR fizeram menor uso de antibióticos (cefalosporina de 3ª geração), com finalidade terapêutica (p<0,05) e permaneceram menos tempo com o dreno no hemitórax direito (p<0,05). Conclusão: Nossos resultados sugerem que os cuidados de fisioterapia respiratória no período pós-operatório reduzem a incidência de complicações respiratórias, beneficiando os pacientes submetidos à esofagectomia. / The main goal of the present study was to evaluate the effect of late postoperative chest physiotherapy on pulmonary complications in patients submitted to oesophagectomy. This retrospective study involved a sample of 70 consecutive oesophagectomy patients (none excluded) who were divided into two groups as follows: control group (no physiotherapy) and chest physiotherapy group. Patients receiving chest physiotherapy were not submitted to positive airway pressure ventilation. Our results show that patients in the control group were similar to those in the chest physiotherapy group in terms of age and body mass index (53.5 ± 12.5 years vs. 56.5 ± 14.2 years; 22.3 ± 3.4 kg/m2 vs. 22.6 ± 3.9 kg/m2). Patients in the control group and chest physiotherapy group, respectively, also presented the same rate of surgery for malignant disease (80% vs. 80%), surgical time (370 vs. 390 min) and anaesthesia duration (483.8 ± 98.4 min vs. 496.8 ± 125.7 min). Patients in the chest physiotherapy group less frequently presented pulmonary complications (15% vs. 36.3%; p < 0.05), pleural effusion (10% vs. 23%), atelectasis (2.5% vs. 3.3%), and bronchopneumonia (2.5% vs. 10%). Among chest physiotherapy group patients, antibiotic (thirdgeneration cephalosporins) treatment regimens were of shorter duration (p < 0.05). In addition, right hemithorax drainage was less prolonged among the chest physiotherapy group patients (p < 0.05). Our results suggest that chest physiotherapy reduces pulmonary complications in patients undergoing oesophagectomy.
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Estudo clínico randomizado para profilaxia das complicações tromboembólicas pós-implante transvenoso de dispositivos cardíacos eletrônicos em pacientes de alto risco / Randomized controlled clinical trial for the prevention of thromboembolic complications after transvenous cardiac devices implantation in high risk patients

Silva, Katia Regina da 11 July 2008 (has links)
I ntrodução: A incidência de lesões venosas pós-implante transvenoso de dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEI) é elevada, sendo a disfunção ventricular e o uso prévio de marcapasso temporário (MPT) ipsilateral ao implante definitivo fatores de risco independentes para sua ocorrência. A utilidade de estratégias terapêuticas profiláticas para a prevenção dessa complicação ainda permanece controversa. O objetivo desse estudo clínico, randomizado e controlado foi avaliar o papel da anticoagulação oral na prevenção das lesões venosas pós-implante transvenoso de DCEI em pacientes de alto risco, analisando a influência na incidência das obstruções venosas, a segurança, a eficácia e as complicações do tratamento. Método: No período de Fevereiro/2004 a Setembro/2007 foram estudados 101 pacientes adultos submetidos ao primeiro implante transvenoso de DCEI, apresentando fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) <=0,40 e/ou presença de MPT ipsilateral ao implante definitivo. Após o procedimento, os pacientes foram randomizados para o uso diário de placebo ou varfarina. Avaliações clínicas e laboratoriais foram realizadas periodicamente. A pesquisa de lesões venosas foi feita pela venografia por subtração digital, seis meses após o implante. A análise dos dados foi realizada segundo o princípio de \"intenção-de-tratar\". Na análise da associação das variáveis demográficas, clínicas e operatórias com a presença de lesões venosas empregou-se os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher ou \"t\" de Student e o modelo de regressão logística foi utilizado para a identificação de fatores de risco. Resultados: As características basais foram similares nos dois grupos, não sendo encontradas diferenças significativas entre as variáveis demográficas, clínicas e operatórias. Durante o período de seguimento clínico, ocorreram seis óbitos, quatro relacionados com a progressão da insuficiência cardíaca e duas mortes súbitas. Do total de óbitos, quatro pacientes estavam alocados no Grupo Varfarina e dois no Placebo. Somente um paciente, do Grupo Varfarina, apresentou sangramento gastrintestinal, com necessidade de hospitalização e transfusão de hemoderivados. O valor médio do INR dos pacientes do Grupo Varfarina foi 2,3±0,7 enquanto que no Grupo Placebo foi 1,1±0,3, sendo que esta diferença manteve-se ao longo de todo o período de seguimento. O valor médio da hemoglobina e do hematócrito foi similar em ambos os grupos, sendo 13,9±1,6g/dL e 41,2±4,6%, no Grupo Placebo e 14,0±1,4g/dL e 41,9±3,7%, no Grupo Varfarina. Dos pacientes alocados no Grupo Varfarina, 17 (38,6%) apresentaram obstruções venosas, em comparação a 29 (60,4%) casos do Grupo Placebo, com redução absoluta do risco de 22% (RR= 0,63; IC 95%= 0,013 a 0,42). A comparação das características clínicas dos pacientes que apresentaram lesões venosas com as dos pacientes que não apresentaram mostrou que o uso de varfarina (P=0,037) esteve associado a uma menor incidência de lesões venosas e a presença da doença de Chagas (P= 0,051) esteve associada a uma maior incidência. Somente a ausência de anticoagulação oral foi identificada como fator de risco independente para a ocorrência das lesões venosas (OR= 2,424; IC 95% 1,048 - 5,606; P= 0,038). Conclusão: O uso profilático da anticoagulação mostrou-se seguro e reduziu significativamente a incidência de obstruções venosas pós-implante de DCEI nos pacientes de alto risco. / Introduction: The incidence of venous thrombosis after cardiac devices implantation is high. Ventricular dysfunction and previous transvenous temporary leads ipsilaterally to the permanent implantation are independent risk factors. The effect of prophylactic strategies to prevent these complications remains controversial. The aim of this clinical, randomized and controlled study was to evaluate the role of oral anticoagulant therapy in the prevention of these complications in high risk patients, analyzing the effect on the venous obstructions incidence, the safety, effectiveness and complications of this treatment. Method: Between February 2004 and September 2007, 101 adult patients submitted to first transvenous cardiac devices implantation, with left ventricular ejection fraction <=0.40 and/or previous transvenous temporary leads were evaluated. After device implantation, patients were randomly assigned to receive either placebo or warfarin. Periodical clinical and laboratorial evaluations were performed to anticoagulant management. Following the six-month period, every patient was submitted to a digital subtraction venography. Data analysis was performed according to the \"intention-to-treat\" principle. The association of demographic, clinical and procedure variables with the presence of venous lesions was analyzed by the Chi-square, Fisher\'s exact, or \"t\" Student tests, and logistic regression model was used to identify risk factors. Results: Baseline characteristics were similar in both groups and no significant difference was observed in demographic, clinical and procedure variables. During the follow-up period, six patients died, four related to heart failure progression and two of sudden death. Four of the patients dead were allocated in Warfarin group and two in Placebo group. Only one patient of the Warfarin group presented with gastrointestinal bleeding, requiring hospitalization and blood transfusion. The median INR of patients in the Warfarin group was 2.3 ± 0.7, whereas the median INR in the Placebo group was 1.1 ± 0.3. This difference was maintained throughout the study period. The median hemoglobin and hematocrit values were similar in both groups, with 13.9 ± 1.6g / dL and 41.2 ± 4.6% in the Placebo group and 14.0 ± 1.4g / dL and 41.9 ± 3.7% in the Warfarin group. The frequency of venous obstructions in the Warfarin group was 38.6% compared with 60.4% in the Placebo group (P=0.018), corresponding to an absolute risk reduction of 22% (RR= 0.63, 95% CI= 0.013-0.42). The comparison between obstructed and non-obstructed patients showed that warfarin use was associated with a lower incidence of venous lesions (P= 0.037) and that Chagas\' disease presence was associated with a higher incidence (P= 0.051). Logistic regression analysis showed that only absence of anticoagulant therapy (P=0.038; OR=2.424, 95% CI= 1.048 - 5.606) was a predictor of venous obstruction. Conclusion: The prophylactic use of the anticoagulation therapy has been safe and reduced the frequency of venous thrombosis after transvenous cardiac devices implantation in high risk patients.
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Estudo prospectivo e randomizado das estratégias liberal e restritiva de transfusão de hemácias em cirurgia cardíaca / Liberal or restrictive strategy of red blood cell transfusion in cardiac surgery: a randomized controlled clinical trial

Ludhmila Abrahão Hajjar 24 June 2010 (has links)
Introdução: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de uma estratégia restritiva de transfusão de hemácias comparada a uma estratégia liberal na evolução clínica de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea. Métodos: Estudo prospectivo, randomizado, e controlado. Foram randomizados 512 pacientes para uma estratégia liberal de transfusão (hematócrito 30%) ou restritiva (hematócrito 24%). Resultados: Os pacientes apresentaram idade média de 60,7 ± 12,5 anos no grupo liberal e 58,6 ± 12,5 anos no grupo restritivo. Em ambos, houve predomínio de pacientes com fração de ejeção normal, mas 13% dos pacientes do grupo liberal e 15% do grupo restritivo apresentavam fração de ejeção abaixo de 40%. A mortalidade ou a morbidade grave em 30 dias foi semelhante nos dois grupos (10% na estratégia liberal e 11% na estratégia restritiva, P=0,518). Não houve diferença entre os grupos em relação às taxas de complicações secundárias. A média da concentração de hemoglobina foi 10,5 0,9 g/dL no grupo liberal e 9,1 1,2 gdL no grupo restritivo (P<0,001). No grupo liberal, 198 pacientes (78%) receberam transfusão de hemácias, e no grupo restritivo 118 pacientes (47%). Independente da estratégia utilizada, o número de transfusão de hemácias foi fator preditor independente para a ocorrência de complicações clínicas graves ou morte em 30 dias (OR=1,21; IC 95%=1,1-1,4, P= 0,002). Conclusão: A estratégia restritiva de transfusão foi tão segura quanto à estratégia liberal em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea. Cada unidade de concentrado de hemácias administrada foi associada a aumento de 1,2 vezes no risco de mortalidade em 30 dias / Introduction: The aim of this study was to evaluate whether a restrictive strategy of red blood cells transfusion is as safe as a liberal one with respect to clinical outcomes. Methods: In this prospective, randomized, controlled clinical trial we randomly assigned 512 patients after cardiac surgery to a liberal strategy of transfusion (to maintain a hematocrit at least at 30%) or to a restrictive one (to maintain a hematocrit at least at 24%). Results: The mean age of patients was 60.7 ± 12.5 year-old in liberal group vs. 58.6 ± 12.5 year-old in restrictive group. In both groups, most patients had normal left ventricular function, but 13% of patients in the liberal group and 15% in the restrictive one presented ejection fraction of less than 40%. The primary end-point - a composite endpoint of 30 day all cause mortality or severe morbidity was similar between groups (10% in the liberal-strategy group vs. 11% in the restrictive-strategy group) (P=0.518). Also, there were no differences between groups with respect to the rates of other complications. Hemoglobin concentrations were maintained at a level of 10.5 ± 0.9 g/dL in the liberal group and 9.1 ± 1.2 g/dL in the restrictive group (P<0.001). A total of 198 patients (78%) in the liberal group and 118 patients (47%) in the restrictive group received a blood transfusion (P<0.001). Independently of the strategy group, the number of transfused RBC units was an independent risk factor for the occurrence of several clinical complications or death at 30 days (HR = 1.21; CI 95%=1.1-1.4, P=0.002). Conclusions: A restrictive transfusion strategy was as safe as a liberal strategy in patients undergoing cardiac surgery. For each RBC unit transfused, transfusion was independently associated with a 1.2-fold higher risk of death at 30 days

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