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Prevalencia de hipertensão pulmonar no periodo peri-operatorio de pacientes submetidos a transplante de figado

Veloso, Cristina Aparecida 18 February 2004 (has links)
Orientadores : Ilka de Fatima Santana Ferreira Boin, Desenka Dragosavac / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T23:01:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Veloso_CristinaAparecida_M.pdf: 1235930 bytes, checksum: b059866d5c879e6291338dc4f039d061 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: A hipertensão pulmonar (PAPm - pressão arterial pulmonar média - acima de 25mmHg) é um achado freqüente no período pós-operatório (PO) de transplante de fígado (TF). Objetivo: comparar, retrospectivamente, a função respiratória e a taxa de sobrevivência em pacientes com e sem hipertensão pulmonar (HP), no PO de transplante de fígado. Metodologia: cinqüenta e sete pacientes submetidos a transplante de fígado no período de 01/99 a 12/00 foram divididos em dois grupos: grupo 1 (G1, n = 26) sem HP e grupo 2 (G2, n = 31) com HP moderada. Os dados comparados foram: no período pré-operatório a classificação de Child-Pugh, a prova de função pulmonar, a PAPm, a pressão capilar pulmonar (PCP) e o gradiente alvéolo-arterial de oxigênio (PA-aO2). No intra-operatório foram analisados os tempos de isquemia fria e quente e a quantidade de transfusão de hemoderivados, e, no PO, a PAPm, a PCP, a relação PaO2/FiO2, o tempo de desmame, o tempo de internação na UTI e a sobrevida de 30 dias. Resultados: a pressão média da artéria pulmonar no POI foi de 21 ± 3mmHg e de 32 ± 4mmHg (p<0,0001), para os grupos 1 e 2, respectivamente. A relação PaO2/FiO2 foi 310 ± 82 no grupo 1 e 272 ± 84 no grupo 2 (p=0,48). No pacientes do grupo 1, 77% foram desmamados nas primeiras 24 horas contra 74% do grupo 2 (p=0,10). O tempo de internação na UTI foi de 4,7 (1,9-45,8) dias no grupo 1 e 4,3 (1,9-11,8) dias no grupo 2 (p=0,36). Nos primeiros 30 dias seis (n=26) pacientes do grupo 1 foram a óbito versus cinco (n=31) do grupo 2 (p=0,44). Conclusão: nesta casuística, a presença de hipertensão pulmonar moderada no PO de TF não se revelou fator de risco adicional para disfunção pulmonar, aumento no tempo de internação na UTI ou na sobrevida de 30 dias / Abstract: Pulmonary hypertension (PH) [mean pulmonary arterial pressure, mPAP>25mmHg] is frequently found during the post-operative period (post-OP) of liver transplantation (LT). Objective. To compare respiratory function, ICU length of stay (LOS) and 30th day survival rate in patients evolving with PH with those not developing it, during the post-OP of LT. Methods. 57 patients undergoing LT between January 1999 and December 2000 were divided in two groups: Group 1 (G1; n=26): without PH; and Group 2 (G2; n=31): with moderate PH. In the pre-OP Child-Pugh¿s classification, pulmonary function tests, mPAP and PA-aO2 were recorded. During the intra-OP, hot and cold ischemia times and the amount of blood transfusion were evaluated, while mPAP, PaO2/FiO2 ratio, the weaning time, ICU LOS and the 30th day survival rate were considered in post-OP. Results. mPAP in early post-OP was 21±13 mmHg and 32±4 mmHg in G1 and G2, respectively (P<0.0001). PaO2/FiO2 was 310±82 mmHg in G1 and 272±84 mmHg in G2 (P =0.48). In G1 and G2, 77% and 74% of the patients, respectively, were successfully weaned in the first 24h post-OP (P=0.10). ICU LOS was 4,7 (1,9-45,8) days in G1 and 4,3 (1,9-11,8) days in G2 (P=0.36). The 30th day survival rate was 20/26 (77%) in G1 and 26/31 (84%) in G2 (P=0.44). Conclusion. Our data indicate that a moderate pulmonary hypertension in the early post-OP of LT can¿t be considered an additional risk factor for pulmonary dysfunction and increased ICU LOS or 30th day mortality rate / Mestrado / Pesquisa Experimental / Mestre em Cirurgia
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Efeitos adversos em mulheres submetidas a cirurgias ginecologicas e mamarias de pequeno porte

Santos, Adriana de Cassia Paiva dos, 1971- 24 January 2005 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Zeferino / Dissertação (mestrado) - Universidade estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T03:56:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_AdrianadeCassiaPaivados_M.pdf: 125850 bytes, checksum: f60579a2ae141dd91e6a0642de42a967 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: OBJETIVOS: Analisar em mulheres submetidas a cirurgias ginecológicas e mamárias consideradas de pequeno porte a ocorrência de complicações e efeitos adversos no período de 24 horas de pós-operatório e verificar se há associação com os antecedentes clínicos, técnica anestésica e topografia da cirurgia. SUJEITOS E MÉTODOS: Este foi um estudo tipo corte transversal que incluiu 159 mulheres submetidas a procedimentos cirúrgicos, ginecológicos e mamários considerados de pequeno porte como: conização do colo uterino, exerése de nódulo com ou sem agulhamento prévio, fistulectomia mamária, inserção de port-a-cath, e outras, durante o período de julho a setembro de 2003 no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. Os dados foram obtidos dos prontuários das pacientes e consistiram de informações pré e pós-operatórias feitas pela equipe de enfermagem do centro cirúrgico e da enfermaria e pela equipe médica, e transcritas para uma ficha pré-codificada criada para este estudo, e posteriormente conferidos e analisados. Foram utilizadas para a análise estatística as freqüências, as medianas, os valores mínimo e máximo, o teste não paramétrico de Kruskall Wallis, o teste não paramétrico Wilcoxon para duas amostras e odds ratio com seu respectivo intervalo de confiança. RESULTADOS: As principais complicações pós-operatória foram: náuseas e vômitos, dor e sangramento vaginal anormal, e ocorreram respectivamente aos 257,2, 288,8 e 260,5 minutos, após o término da cirurgia. Observou-se que em 42,1%, 32,1% e 25,8% das mulheres, os procedimentos foram realizados sob bloqueio intercostal, bloqueio espinhal e anestesia geral, respectivamente. Em relação à alta da recuperação pós-anestésica, esta foi significativamente menor nas mulheres submetidas ao bloqueio intercostal, com diferença significativa em relação àquelas submetidas ao bloqueio espinhal e anestesia geral (p=0,02). Observou-se que doze mulheres apresentaram complicações no centro cirúrgico: sangramento anormal intra-operatório (sete casos) e náuseas e vômitos na recuperação pós-anestésica (cinco casos). As principais complicações foram observadas de quatro a seis horas após o término da cirurgia. Náuseas e vômitos ocorreram com maior freqüência nas mulheres submetidas ao bloqueio intercostal enquanto a dor foi mais freqüente nas mulheres submetidas ao bloqueio espinhal para cirurgias realizadas na pelve. CONCLUSÃO: Dos resultados obtidos, conclui-se que a observação por um período de seis horas após o término da cirurgia permite detectar a maioria das complicações e efeitos adversos que ocorrem em mulheres submetidas a cirurgias ginecológicas e mamárias de pequeno porte / Abstract: OBJECTIVES: To evaluate the occurrence of complications and adverse effects during the first 24 hour postoperative period in women who underwent minor gynecologic or minor breast surgery and to confirm whether there was an association with clinical history, anesthetic technique and surgical topography. SUBJECTS AND METHODS: A cross-sectional study was conducted on 159 women who had undergone minor gynecologic or minor breast surgeries, e.g. cervical conization biopsy, breast biopsy with or without previous needle insertion, fistulectomy for mammillary fistulae, port-a-cath insertion, and other procedures from July to September 2003 in the Women¿s Integral Health Care Center at the Campinas State University. Data was obtained from patient medical charts including preoperative and postoperative information that was written by the surgical nursing personell and ward nurses, as well as the medical staff. The information was transcribed into a precoded chart, which had been created for this study to be subsequently compared and analyzed . For statistical analysis, we used the frequencies, medians, maximum and minimum values, the Kruskal-Wallis nonparametric test, and the Wilcoxon nonparametric test for two samples and the odds ratio with its respective confidence interval. RESULTS: The main postoperative complications were nausea and vomiting, moderate or severe pain and abnormal vaginal bleeding. These complications occurred at 257.2, 288.8 and 260.5 minutes, respectively after the end of surgery. It was observed that in 42.1%, 32.1% and 25.8% of the women, the surgical procedures had been performed under intercostal nerve blockade, spinal anesthesia and general anesthesia, respectively. Discharge from the postanesthetic recovery room was significantly earlier for women undergoing intercostal nerve blockade than those receiving spinal and general anesthesia, and the difference was statistically significant (p=0.02). It was observed that twelve women had complications in the operating room area: abnormal intraoperative bleeding (seven cases) and nausea and vomiting in the postanesthetic recovery room (five cases). The main complications were observed in the first four to six hours after the end of surgery. The incidence of nausea and vomiting was higher in women undergoing intercostal nerve blockade, while the incidence of pain was higher in women undergoing spinal blockade for pelvic surgery. CONCLUSION: From the results obtained, it is concluded that a six hour-period of observation after the end of surgery allows the detection of most complications and adverse effects that may occur in women undergoing minor gynecologic or minor breast surgery / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Avaliação da drenagem linfatica manual e cinesioterapia no periodo pos-operatorio de linfadenectomia inguinal em mulheres com neoplasia de vulva

Scasni, Katiuscia Rosette 26 November 2004 (has links)
Orientador: Julio Cesar Teixeira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:29:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Scasni_KatiusciaRosette_M.pdf: 573856 bytes, checksum: dc0578dfaf6942773675475bddfcb803 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Introdução: A neoplasia de vulva é pouco freqüente e o seu tratamento com cirurgias radicais resulta em complicações rotineiras, sendo algumas sérias como a deiscência da ferida cirúrgica e o linfedema de membros inferiores. Não foi encontrada informação sobre uma técnica fisioterapêutica que prevenisse ou minimizasse essas complicações. A drenagem linfática manual e a cinesioterapia obtiveram bons resultados na prevenção de complicações similares após mastectomias radicais e foram avaliadas nas mulheres neste estudo. Objetivo: Avaliar a eficácia da drenagem linfática manual e da cinesioterapia na prevenção e minimização de complicações pós-operatórias de linfadenectomia inguinal em mulheres tratadas por neoplasia da vulva. Sujeitos: mulheres divididas em dois grupos: o GRUPO COM FISIOTERAPIA que recebeu a intervenção fisioterápica, formado por 11 mulheres atendidas no CAISM-Unicamp entre janeiro e dezembro de 2003, com diagnóstico de neoplasia de vulva e submetido à linfadenectomia inguinal; e o GRUPO SEM FISIOTERAPIA, que foi constituído por todas as mulheres atendidas e tratadas pela mesma doença, durante os anos de 2000 a 2002, mas sem a intervenção fisioterápica proposta. Métodos: realizou-se um estudo de intervenção não aleatorizado controlado, não concorrente, em que cada mulher do GRUPO COM FISIOTERAPIA recebeu a fisioterapia com cinesioterapia e drenagem linfática manual por 10 dias pós-operatórios e avaliada em quatro momentos para perimetria das pernas e coxas e goniometria de flexão e abdução da articulação coxofemoral: uma avaliação pré-operatória e três pós-operatórias no 10º., 30º. e 90º. dias. Posteriormente, o GRUPO COM FISIOTERAPIA foi comparado com o GRUPO SEM FISIOTERAPIA, formado por 32 mulheres, com relação à ocorrência de deiscência da ferida cirúrgica, tempo para a sua ocorrência e tempo de internação. Resultados: Os grupos foram similares para as principais características das mulheres, doença e tratamento realizado. Em todas as mulheres do GRUPO COM FISIOTERAPIA foi possível realizar a intervenção fisioterápica e suas avaliações. Não foi observado piora na incidência de deiscência de ferida cirúrgica, no tempo para sua ocorrência e de internação. Embora sem significância estatística, houve 72% de deiscência no GRUPO SEM FISIOTERAPIA contra apenas 45% no GRUPO COM FISIOTERAPIA. As amplitudes de movimentos da articulação coxofemoral para flexão e abdução do GRUPO COM FISIOTERAPIA foram mantidas ou aumentadas em relação ao pré-operatório e a perimetria de coxas e pernas apresentou tendência de aumento somente após o 30º. dia de pósoperatório, mas com aumento ponderal concomitante. Conclusões: o grupo que recebeu a cinesioterapia e drenagem linfática manual no pós-operatório apresentou tendência a ter menos deiscência, principalmente aquelas mulheres submetidas à linfadenectomia inguinal superficial, sem alterações no tempo para a deiscência e de internação. E ainda, apresentaram perimetria dos membros inferiores estáveis e amplitude de movimentos do quadril mantida ou aumentada / Abstract: Introduction: The vulvar neoplasia is an uncommon disease and radical surgery is the main treatment but often bring complications, some of them serious as dehiscence and leg lymphedema. It wasn¿t find an physiotherapy technique that warn or minimize these complications. The lymphatic manual drainage and the kinesiotherapy were sucessful in prevention of similar complications in post radical mastectomy cases and were evaluated in this study. Objectives: Evaluate the efficacy of lymphatic manual drainage and kinesiotherapy in prevention and minimization of groin lymphadenectomy postoperative complications in vulvar neoplasia trated womem. Subjects: womem were separated in two groups: the WITH PHYSIOTHERAPY GROUP that received physiotherapy intervention formed of eleven womem that were served in Gynaecology Oncology of ISM-Unicamp area, between January and December of 2003 with diagnosis of neoplasia of the vulva and submited to groin lymphadenectomy and the NO PHYSIOTHERAPY GROUP that was made by all women served and treated for the same illness in the same area during 2000-2002 but don't received physiotherapy intervention proposal. Methods: is a no randomized controlled trial where every woman of WITH PHYSIOTHERAPY GROUP received physiotherapy intervention with lymphatic manual drainage and kinesiotherapy during 10 postoperative days and valued at four moments for legs and thigh perimetry and goniometry of coxofemoral joint flexion and abduction: one preoperative assessment and three postoperatives in 10th., 30th. and 90th. days. Subsequent, the WITH PHYSIOTHERAPY GROUP was compared with the NO PHYSIOTHERAPY GROUP, made by 32 women, about occurrence of dehiscence and time for your occurred and admitted time. Results: The groups were similars for the most important women characteristics, illness and the treatment done. While dehiscence incidence was 72% in NO PHYSIOTHERAPY GROUP, it was only 45% in WITH PHYSIOTHERAPY GROUP, all in WITH PHYSIOTHERAPY GROUP associate to deep groin lymphadenectomy. The admitted time and occurred time of dehiscence wasn't different in WITH PHYSIOTHERAPY GROUP and NO PHYSIOTHERAPY GROUP groups. The coxofemoral joint goniometry for flexion and abduction of WITH PHYSIOTHERAPY GROUP were keeping or increase about relation preoperative and perimetry of thighs and legs showed one tendency of increase after 30th. postoperative day, but with concomitant ponderal increase. Conclusion: the groups were similar for main patients characteristics, illness and the treatment done. The group that received the postoperative lymphatic manual drainage and the kinesiotherapy showed a tendency to have less dehiscence, especially those submitted to superficial groin lymphadenectomy, and the physiotherapy keeps or increased goniometry / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Disfunção transitória da troca gasosa no pós-operatório de cirurgia cardíaca e procedimentos cardíacos = Transitory dysfunction in gas exchange in the postoperative period of cardiac surgery and cardiac procedures / Transitory dysfunction in gas exchange in the postoperative period of cardiac surgery and cardiac procedures

Rodrigues, Cristiane Delgado Alves, 1978- 27 August 2018 (has links)
Orientadores: Desanka Dragosavac, Luciana Castilho de Figueiredo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T10:18:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigues_CristianeDelgadoAlves_D.pdf: 6776527 bytes, checksum: 911dcad00f3a4026901b992e7babcae5 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: OBJETIVO: Estudo de coorte retrospectivo realizado com o objetivo de verificar a presença de Disfunção Transitória da Troca Gasosa (DTTG) no pós-operatório de cirurgia cardíaca e determinar se esse transtorno está relacionado a eventos cardiorrespiratórios. MÉTODOS: Foram incluídos 942 pacientes consecutivos submetidos à cirurgia cardíaca e procedimentos cardíacos, encaminhados para a UTI, entre junho de 2007 e novembro de 2011. RESULTADOS: A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) foi observada em 15 pacientes (2%), apresentaram Disfunção Transitória da Troca Gasosa (DTTG) leve 199 (27.75%) pacientes, DTTG moderada em 402 (56.1%) pacientes e DTTG grave em 39 (5.4%) pacientes. A presença de hipertensão arterial e choque cardiogênico foram associadas ao surgimento de DTTG moderada no período pós-operatório (p=0.02 e p=0.019, respectivamente) e foram considerados fatores de risco para esta disfunção (p=0.0023 e p=0.0017, respectivamente). A presença de diabetes mellitus também foi considerada um fator de risco para DTTG (p=0.03). Houve correlação entre a presença de pneumonia e a presença de DTTG moderada em 8.9% dos casos (p = 0.001). A presença de DTTG grave foi associada a pacientes que necessitaram de terapia de substituição renal (p=0.0005), hemoterapia (p=0.0001), nutrição enteral (p=0.0012), ou arritmia cardíaca (0.0451). CONCLUSÕES: A presença de hipertensão pré-operatória e choque cardiogênico foram associados com a ocorrência de DTTG pós-operatória. Os fatores de risco pré-operatórios foram hipertensão, choque cardiogênico e diabetes. No pós-operatório, a pneumonia, pneumonia associada à ventilação (PAV), terapia de substituição renal, hemoterapia e arritmia cardíaca foram associados com o aparecimento de certo grau de DTTG, que foi fator de risco para reintubação, pneumonia, PAV e terapia de substituição renal no pós-operatório de cirurgia cardíaca e procedimentos cardíacos / Abstract: OBJECTIVE: A retrospective cohort study was preformed aiming to verify the presence of transient dysfunction of gas exchange (TDGE) in the postoperative period of cardiac surgery and determine if this disorder is linked to cardiorespiratory events. METHODS: We included 942 consecutive patients undergoing cardiac surgery and cardiac procedures who were referred to the ICU between June 2007 and November 2011. RESULTS: Fifteen patients had acute respiratory distress syndrome (2%), 199 (27.75%) had mild TDGE, 402 (56.1%) had moderate TDGE, and 39 (5.4%) had severe TDGE. Hypertension and cardiogenic shock were associated with the emergence of moderate TDGE postoperatively (p = 0.02 and p = 0.019, respectively) and were risk factors for this dysfunction (p = 0.0023 and p = 0.0017, respectively). Diabetes mellitus was also a risk factor for TDGE (p = 0.03). Pneumonia was present in 8.9% of cases and correlated with the presence of moderate TDGE (p = 0.001). Severe TDGE was associated with patients who had had renal replacement therapy (p = 0.0005), hemotherapy (p = 0.0001), enteral nutrition (p = 0.0012), or cardiac arrhythmia (0.0451). CONCLUSIONS: Preoperative hypertension and cardiogenic shock were associated with the occurrence of postoperative TDGE. The preoperative risk factors included hypertension, cardiogenic shock, and diabetes. Postoperatively, pneumonia, VAP, renal replacement therapy, hemotherapy, and cardiac arrhythmia were associated with the appearance of some degree of TDGE, which was a risk factor for reintubation, pneumonia, VAP, and renal replacement therapy in the postoperative period of cardiac surgery and cardiac procedures / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutora em Ciências
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Efeito de um protocolo pós-operatório de mobilização precoce na recuperação funcional e nas complicações clínicas pós-operatórias de pacientes submetidos à cirurgia oncológica abdominal de grande porte / Effect of early mobilization program after surgery in functional recovery and clinical complications in patients undergoing major abdominal cancer surgery

Almeida, Elisângela Pinto Marinho de 14 July 2016 (has links)
Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de um programa pósoperatório de mobilização precoce na capacidade funcional e na incidência de complicações clínicas em pacientes submetidos à cirurgia oncológica abdominal de grande porte, quando comparado a uma estratégia de reabilitação pósoperatória convencional. Desenho: Estudo fase III de superioridade, unicêntrico, randomizado e controlado. Local: Unidades de internação (enfermarias e Unidade de Terapia Intensiva) do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brasil. Participantes: Pacientes adultos do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, submetidos à cirurgia oncológica abdominal de grande porte. Intervenção: Após assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido e antes do procedimento cirúrgico, os pacientes foram aleatoriamente alocados para um protocolo de mobilização precoce pós-operatório, supervisionado, com treino aeróbico e resistido, que seguia um protocolo de progressão específico, realizado 2x/dia ou para um grupo controle, sem treino aeróbico e resistido específico, realizado 1x/dia. Desfecho primário: Inabilidade para atravessar o quarto do hospital ou andar três metros, sem ajuda de terceiros, na ocasião do 5° dia de pós-operatório. Resultados: Foram incluídos 108 pacientes na análise final; destes, 54 foram alocados no grupo intervenção e 54 no grupo controle. O desfecho primário ocorreu em 16,7% (95% Intervalo de confiança [IC] 7,9 - 29,3) dos pacientes do grupo submetido ao protocolo de mobilização precoce e em 38,9% (95% IC 25,9 - 53,1) dos pacientes do grupo controle (p= 0,010). Comparado com a reabilitação convencional, o protocolo de mobilização precoce no pós-operatório resultou em redução do risco absoluto do desfecho primário em 22,2% (95% IC 5,9 - 38,6) e um número necessário para tratar de 4,5 (95% IC 2,5 - 17,1). Conclusões: Um programa de mobilização precoce pós-operatório resultou em redução da perda funcional em pacientes submetidos à cirurgia oncológica abdominal de grande porte para tratamento do câncer quando comparado a um programa de reabilitação pós-operatória convencional / Objectives: The aim of this study was to evaluate the effect of early mobilization program performed in the postoperative in the functional capacity and incidence of clinical complications in patients undergoing major elective oncologic abdominal surgery. Design: Phase III, randomised, unicentric, controlled, parallel-group, superiority trial. Setting: Regular ward and Intensive Care Unit of Instituto do Cancer do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a tertiary oncology university hospital in Sao Paulo, Brazil. Participants: Adult patients with cancer who underwent major abdominal oncologic surgery were included. Interventions: After signing informed consent and before surgery, patients were randomly assigned to a group of early postoperative mobilization program, with a specific aerobic and resistance training twice a day or to a control group (standard rehabilitation care, once a day). Main outcome measure: Inability to cross the room or walk 3 meters without human assistance, at 5th postoperative day. Results: A total of 108 patients were included in the final analysis. Fifty four were randomized to the intervention group and 54 to standard group. The primary endpoint occurred in 16.7% (95% confidence interval [CI] 7,9 - 29,3) of patients in the intervention group and in 38.9% (95%CI 25,9 - 53,1) of patients in the standard group (p=.010). Compared to the standard group, the early mobilization program in postoperative resulted in an absolute risk reduction for the outcome of 22.2% (95%CI 5.9 - 38.6) and a number needed to treat of 4.5 (95%CI 2.5 - 17.1). Conclusions: An early mobilization program resulted in greater postoperative functional capacity in patients undergoing major cancer surgery compared with a standard rehabilitation Trial registration: NCT01693172
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Relação dos sintomas de ansiedade e depressão pré-operatórios e a presença de complicações no pós-operatório de cirurgias cardíacas / .Relation between preoperative anxiety and depression symptoms and the presence of postoperative complications after cardiac surgeries

Rodrigues, Hélen Francine 18 August 2017 (has links)
Introdução. Apesar dos recentes e importantes avanços no tratamento das Doenças Cardiovasculares, a cirurgia cardíaca ainda pode ser a única opção de tratamento para alguns pacientes. Os pacientes que vivenciam sintomas de ansiedade e de depressão no pré-operatório podem sofrer influência destes na recuperação pós-operatória. Objetivos. Avaliar a relação dos sintomas de ansiedade e depressão pré-operatórios com as características sociodemográficas e clínicas e avaliar a relação desses sintomas com a presença de complicações no pós-operatório (PO), durante a permanência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dos pacientes submetidos às cirurgias cardíacas eletivas. Método. Estudo observacional analítico, de coorte prospectiva, desenvolvido nas unidades de internação de clínica médica e clínica cirúrgica de um hospital universitário do interior paulista. A amostra do estudo foi constituída por pacientes submetidos à primeira cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) e à primeira cirurgia para correção de valvopatia, entre setembro de 2013 e setembro de 2015. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas individuais e consulta aos prontuários. Para a avaliação dos sintomas de ansiedade e depressão, foi utilizado o instrumento Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), com a avaliação das respostas considerando o valor total de cada subescala (HADS-ansiedade e HADS depressão), variando de 0 - 21 (quanto maior o valor maior o transtorno emocional). Foram investigados complicações pulmonares, cardíacas, neurológicas, endócrinas, infecciosas, digestivas, sensoriais e o óbito. Para investigarmos a relação dos sintomas de ansiedade e depressão com as características sociodemográficas (sexo, idade, estado civil e situação profissional) e com a presença de complicações PO (sim/não), foi utilizado o teste de Mann Whitney. Para investigarmos a correlação dos sintomas com as características clínicas (tempos de internação pré-operatória, de cirurgia e de permanência na UTI), foi utilizado o teste de Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 0,05. Resultados. A amostra foi constituída por 145 pacientes, sendo 75 pacientes submetidos à CRM e 70 pacientes submetidos à cirurgia valvar. Entre os pacientes submetidos à CRM, a idade média encontrada foi de 61,8 anos, a maioria do sexo masculino (69,3%), e a principal complicação no PO foi a hiperglicemia (97,3%). As mulheres submetidas à CRM apresentaram maiores médias para os sintomas de ansiedade, quando comparadas com os homens. Pacientes submetidos à CRM, com maiores médias para os sintomas de ansiedade, apresentaram com maior frequência a instabilidade hemodinâmica no PO. Aqueles pacientes que apresentaram maior média para os sintomas de depressão apresentaram com maior frequência a náusea, a agitação, o déficit neurológico e permaneceram mais tempo entubados no PO. Entre os pacientes submetidos à cirurgia valvar, a idade média foi de 54,4 anos, maioria do sexo masculino (61,4%), e a principal complicação no PO foi a hiperglicemia (92,9%). As mulheres apresentaram maiores médias para os sintomas de depressão, quando comparadas com os homens. Pacientes submetidos à cirurgia valvar com maiores médias para os sintomas de depressão apresentaram com maior frequência a agitação no PO. Conclusão. Dos pacientes submetidos à CRM, encontramos relação dos sintomas de ansiedade pré-operatória com o sexo e com a presença de instabilidade hemodinâmica no PO, bem como dos sintomas de depressão com a ocorrência de náusea, agitação, presença de cânula orotraqueal (COT) por mais de 48 horas e déficit neurológico. Entre os pacientes submetidos à cirurgia valvar, encontramos relação dos sintomas de depressão com o sexo e com a agitação no PO / Introduction. Despite the recent and important advances in the treatment of Cardiovascular Diseases, cardiac surgery can still be the only treatment option for some patients. The patients who experience symptoms of anxiety and depression in the preoperative phase can be subject to the influence of these symptoms during the postoperative recovery. Objectives. Assess the relation between the preoperative anxiety and depression symptoms and the sociodemographic and clinical characteristics and the relation between these symptoms and the presence of postoperative (PO) complications while staying at the Intensive Care Unit (ICU) of patients submitted to elective cardiac surgeries. Method. Analytical and observational prospective cohort study, developed at the medical and surgical clinical inpatient units of a teaching hospital in the interior of the State of São Paulo. The study sample consisted of patients submitted to the first coronary artery bypass graft (CABG) surgery and the first valve correction surgery between September 2013 and September 2015. The data were collected through individual interviews and consultation of patient histories. To assess the anxiety and depression symptoms, the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) was used. In the assessment of the answers, the total value of each subscale was used (HADS-anxiety and HADS-depression), ranging between 0 - 21 (the higher the score, the higher the emotional disorder). Pulmonary, cardiac, neurological, endocrine, infectious, digestive, sensory complications and death were investigated. To investigate the relation between the anxiety and depression symptoms and the sociodemographic characteristics (sex, age, marital status and professional situation) and the presence of postoperative complications (yes/no), the Mann-Whitney test was used. To investigate the correlation between the symptoms and the clinical characteristics (lengths of preoperative hospitalization, surgery and stay at the ICU), Spearman\'s correlation test was used. The significance level adopted was 0.05. Results. The sample consisted of 145 patients, being 75 patients submitted to CABG and 70 patients to valve surgery. Among the patients submitted to CABG, the mean age was 61.8 years; mostly male (69.3%), and the main PO complication was hyperglycemia (97.3%). The women submitted to CABG presented higher means for anxiety symptoms when compared to men. Patients submitted to CABG with higher averages for anxiety symptoms presented PO hemodynamic instability more frequently. Patients with higher mean scores for depressive symptoms most frequently presented nausea, agitation and neurological deficit and spent more time intubated during the PO. Among the patients submitted to valve surgery, the mean age was 54.4 years, mostly male (61.4%) and the main PO complication was hyperglycemia (92.9%). The women presented higher averages for depressive symptoms when compared to the men. Patients submitted to valve surgery with higher means for depressive symptoms most frequently presented PO agitation. Conclusion. Among the patients submitted to CABG, we found a relation between preoperative anxiety symptoms and sex and the presence of hemodynamic instability in the PO period, as well as between depressive symptoms and the occurrence of nausea, agitation, presence of endotracheal tube for more than 48 hours and neurological deficit. Among the patients submitted to valve surgery, we found a relation between depressive symptoms and sex and PO agitation
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A hipotermia não induzida em pacientes graves e complicações decorrentes no período pós-operatório: revisão integrativa da literatura / The Non-Induced Hypothermia in Critically Ill Patients and Its Resulting Complications in the Postoperative Period: An Integrative Review of Literature

Souza, Vanessa Rodrigues de 01 August 2012 (has links)
O presente estudo é resultado de uma pesquisa de revisão integrativa, cujo objetivo geral é sintetizar a contribuição de pesquisas nacionais e internacionais referentes à hipotermia não induzida em pacientes graves e as possíveis complicações desencadeadas no período pós-operatório. O material do estudo foi constituído de artigos publicados nos periódicos nacionais e internacionais, no período de 2001 a 2011 e indexados nas seguintes bases de dados: CINAHL, EMBASE, LILACS, PUBMED e SCIELO e por Teses catalogadas no sistema DEDALUS no mesmo período. Os artigos selecionados totalizam 17 Artigos e 02 Teses. Estes artigos e Teses foram catalogados e chamados de A e T respectivamente. Foram elaborados três formulários: o formulário A, composto pelos seguintes itens: identificação dos artigos, autores, título da pesquisa, fonte e origem, já o formulário B, contém itens que detalham os artigos encontrados, isto é, tipo de estudo, finalidades/objetivos, descrição do estudo, resultados obtidos e conclusões, e o formulário C, que contém a identificação das teses, autor, título da pesquisa, ano de publicação e local. Realizadas as análises, foram encontradas as seguintes complicações mais frequentes causadas pela hipotermia não induzida: cardiovascular (vasoconstrição periférica, isquemia miocárdica, hipertensão arterial, taquicardia e trombose venosa profunda); coagulopatia (diminuição da coagulação em 10% e ativação plaquetária); infecção da ferida operatória (diminuição da circulação sanguínea nos tecidos); imunológica (aumento da incidência de infecção no local cirúrgico); alterações hidroeletrolíticas (hipocalemia, hipomagnesemia e hipofosfatemia); alteração na eliminação dos medicamentos (diminuição da circulação sanguínea e dificuldade de eliminação dos fármacos); tremor; úlcera por pressão (diminuição da circulação sanguínea e diminuição da perfusão periférica); dificuldade respiratória; alterações endócrino-metabólicas (diminuição de corticoides e da insulina, aumento da resistência periférica a insulina e do hormônio tireotrófico, hiperglicemia e hipoglicemia); aumento do tempo de recuperação. Apesar do conhecimento teórico sobre a hipotermia e suas complicações, surge um questionamento: o que nos leva a subestimar a hipotermia não induzida? / The present study is the result of an integrative research review whose objective is to summarize the contributions of national and international research related to non-induced hypothermia in critically ill patients and the possible complications triggered in the postoperative period. The study material consists of articles published in national and international journals indexed in the following databases: CINAHL, EMBASE, LILACS, PUBMED and SCIELO in the period between 2001 and 2011 and of theses cataloged in the DEDALUS database in the same period. The selected material totaled 17 articles and 02 theses. They were cataloged and named A and T respectively. Three forms were created: A, B and C. Form A contains items which detail the identification of the article, its authors, title, source and origin; Form B details the study type, its purposes/objectives, description, results and conclusions; and Form C contains the identification of the thesis, its author, title, publication year and location. Having performed the analyzes, we found the following most frequent postoperative complications caused by non-induced hypothermia: cardiovascular problems (peripheral vasoconstriction, myocardial ischemia, hypertension, tachycardia and deep vein thrombosis); coagulopathy (10% decrease in coagulation and platelet activation); wound infections (decrease in blood flow to tissues); immunological complications (increase in incidence of surgical site infections); electrolyte changes (hypokalemia, hypomagnesaemia and hypophosphatemia); changes in the elimination of drugs (decrease in blood flow and difficulty of removing drugs); trembling; pressure ulcers (decrease in blood flow and decrease in peripheral perfusion); breathing difficulty; endocrine-metabolic changes (decrease of corticosteroids and of insulin, increase of peripheral resistance to insulin and thyroid stimulating hormone, hyperglycemia and hypoglycemia); and increase in recovery time. Despite the theoretical knowledge of hypothermia and its complications, a question arises: what makes us underestimate the non-induced hypothermia?
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Estudo retrospectivo sobre o perfil clínico e sociodemográfico dos pacientes submetidos à revisão de prótese de quadril no período de 2002 a 2006 / A retrospective study of the clinical and socio-demographic profile of patients submitted to hip prosthesis revision in the period from 2002 to 2006

Leite, Cesar da Silva 05 June 2008 (has links)
Este estudo objetivou avaliar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes submetidos à cirurgia de prótese de quadril e que sofreram complicações relacionadas a esta no pós-operatório. A pesquisa foi realizada no período de 2002 a 2006; a amostra inicial foi composta de 398 cirurgias de pacientes submetidos à Artroplastia Primária de Quadril, realizadas em um hospital escola especializado da Cidade de São Paulo. Em 48 destas cirurgias ocorreram complicações pós-operatórias, compondo a amostra final deste estudo. Houve predominância de indivíduos do sexo feminino (66,7%), com média de idade de 59 anos, casados ou em união estável/amasiado (43,4%), provenientes da cidade de São Paulo (55,3%). Referente à escolaridade a maioria (58,1%) tinha fundamental completo. Quanto à ocupação houve predominância de aposentados e pacientes que desenvolvem atividades técnicas e ocupacionais, ambos com 35,1%. Infecção do quadril foi o motivo predominante para revisão da prótese de quadril (33,3%). A Vancomicina e a Ceftazidima, associadas, foram os antibióticos mais utilizados (58,1%). O estudo contribui para a estruturação de um cuidar multidisciplinar e especializado, pois possibilita o conhecimento da clientela, através de um perfil sociodemográfico e clínico, proporcionando mecanismos para intervenções de modo a transformar a assistência de Enfermagem em Ortopedia e Traumatologia e Reabilitação Física / This study was aimed at evaluating the clinical and epidemiological profile of patients submitted to hip prosthesis surgery who had complications related to it in the post-surgery period. The research was conducted between 2002 and 2006; the initial sample was comprised of 398 surgeries of patients submitted to Primary Hip Arthroplasty, performed at a specialized school hospital in the city of São Paulo. In 48 of those surgeries there were post-surgery complications, thus comprising the final sample of this study. There was a predominance of females (66.7%), with average age of 59, married or with a stable union (43.4%), living in the city of São Paulo (55.3%). Regarding education, most (58.1%) had finished primary school. As for occupation, the majority were retirees and patients that perform technical and occupational activities, both with 35.1%. Hip infection was the most common cause for hip prosthesis revision (33.3%). Vancomycin and ceftazydime, used together, were the most used antibiotics (58.1%). The study helps the development of a multidisciplinary, specialized care because it brings information about the clientele through a socio-demographic and clinical profile, thus providing mechanisms for interventions so as to transform care in Orthopedic and Traumatology Nursing and in Physical Rehabilitation Nursing
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Efeito de um protocolo pós-operatório de mobilização precoce na recuperação funcional e nas complicações clínicas pós-operatórias de pacientes submetidos à cirurgia oncológica abdominal de grande porte / Effect of early mobilization program after surgery in functional recovery and clinical complications in patients undergoing major abdominal cancer surgery

Elisângela Pinto Marinho de Almeida 14 July 2016 (has links)
Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de um programa pósoperatório de mobilização precoce na capacidade funcional e na incidência de complicações clínicas em pacientes submetidos à cirurgia oncológica abdominal de grande porte, quando comparado a uma estratégia de reabilitação pósoperatória convencional. Desenho: Estudo fase III de superioridade, unicêntrico, randomizado e controlado. Local: Unidades de internação (enfermarias e Unidade de Terapia Intensiva) do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brasil. Participantes: Pacientes adultos do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, submetidos à cirurgia oncológica abdominal de grande porte. Intervenção: Após assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido e antes do procedimento cirúrgico, os pacientes foram aleatoriamente alocados para um protocolo de mobilização precoce pós-operatório, supervisionado, com treino aeróbico e resistido, que seguia um protocolo de progressão específico, realizado 2x/dia ou para um grupo controle, sem treino aeróbico e resistido específico, realizado 1x/dia. Desfecho primário: Inabilidade para atravessar o quarto do hospital ou andar três metros, sem ajuda de terceiros, na ocasião do 5° dia de pós-operatório. Resultados: Foram incluídos 108 pacientes na análise final; destes, 54 foram alocados no grupo intervenção e 54 no grupo controle. O desfecho primário ocorreu em 16,7% (95% Intervalo de confiança [IC] 7,9 - 29,3) dos pacientes do grupo submetido ao protocolo de mobilização precoce e em 38,9% (95% IC 25,9 - 53,1) dos pacientes do grupo controle (p= 0,010). Comparado com a reabilitação convencional, o protocolo de mobilização precoce no pós-operatório resultou em redução do risco absoluto do desfecho primário em 22,2% (95% IC 5,9 - 38,6) e um número necessário para tratar de 4,5 (95% IC 2,5 - 17,1). Conclusões: Um programa de mobilização precoce pós-operatório resultou em redução da perda funcional em pacientes submetidos à cirurgia oncológica abdominal de grande porte para tratamento do câncer quando comparado a um programa de reabilitação pós-operatória convencional / Objectives: The aim of this study was to evaluate the effect of early mobilization program performed in the postoperative in the functional capacity and incidence of clinical complications in patients undergoing major elective oncologic abdominal surgery. Design: Phase III, randomised, unicentric, controlled, parallel-group, superiority trial. Setting: Regular ward and Intensive Care Unit of Instituto do Cancer do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a tertiary oncology university hospital in Sao Paulo, Brazil. Participants: Adult patients with cancer who underwent major abdominal oncologic surgery were included. Interventions: After signing informed consent and before surgery, patients were randomly assigned to a group of early postoperative mobilization program, with a specific aerobic and resistance training twice a day or to a control group (standard rehabilitation care, once a day). Main outcome measure: Inability to cross the room or walk 3 meters without human assistance, at 5th postoperative day. Results: A total of 108 patients were included in the final analysis. Fifty four were randomized to the intervention group and 54 to standard group. The primary endpoint occurred in 16.7% (95% confidence interval [CI] 7,9 - 29,3) of patients in the intervention group and in 38.9% (95%CI 25,9 - 53,1) of patients in the standard group (p=.010). Compared to the standard group, the early mobilization program in postoperative resulted in an absolute risk reduction for the outcome of 22.2% (95%CI 5.9 - 38.6) and a number needed to treat of 4.5 (95%CI 2.5 - 17.1). Conclusions: An early mobilization program resulted in greater postoperative functional capacity in patients undergoing major cancer surgery compared with a standard rehabilitation Trial registration: NCT01693172
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Ventilação não invasiva versus espirometria de incentivo na prevenção de complicações pulmonares no pós-operatório de revascularização do miocárdio

Alves, Fernanda Menezes de Siqueira Santana 06 April 2017 (has links)
Submitted by Carvalho Dias João Paulo (joao.dias@famerp.br) on 2018-04-12T17:21:57Z No. of bitstreams: 1 fernandamssalves_dissert.pdf: 1008314 bytes, checksum: ef2fa02486e86b46225f993bb257984c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-12T17:21:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernandamssalves_dissert.pdf: 1008314 bytes, checksum: ef2fa02486e86b46225f993bb257984c (MD5) Previous issue date: 2017-04-06 / Introduction: Coronary Artery Disease (CAD) is considered as one of the presentation forms of cardiovascular disease. Myocardial revascularization surgery (MRS) is one of the possible interventions for its treatment; however, it is an invasive procedure with postoperative complications. Objectives: To identify the pulmonary complications after MRS with extracorporeal circulation, determining the efficacy of non-invasive ventilation (NIV) in comparison with incentive spirometry (IS) in the postoperative management and to update knowledge related to the respiratory and motor Physiotherapy in pre and post MRS. Materials and Methods: A total of 105 patients were randomized into two groups (G0 - IS and G1 - CPAP). The blood gas values, chest X-ray and respiratory muscle strength were assessed before the pre, first and third postoperative day according to the incidence of pulmonary complications presented. Results: The complications presented in both groups were hypoxemia, atelectasis, pleural effusion, pneumonia and lung congestion, proportionately distributed with no statistically significant correlation with the technique used in the postoperative period. The maximum inspiratory pressure (MIP) was reduced in both groups in the pre and the first day after surgery, carrying on up to the third day after surgery only in the group 0. The maximum expiratory pressure (MEP) remained significantly reduced in both groups postoperatively when compared to predicted values. Conclusion: Respiratory physical therapy modalities used were effective in maintaining inspiratory muscle strength, however, no statistically significant difference in the proportion of expressed pulmonary complications between the groups, inferring non superiority of NIV technique compared to IS in the reversal of pulmonary complications post MRS. Further studies accomplished with stricter methodology, greater number of subjects studied and technical standardization are necessary. Moreover, to determine the appropriate method or protocol for restoring pulmonary and physical condition of these patients postoperatively. / Introdução: A doença arterial coronariana (DAC) é designada como uma das formas de apresentação da doença cardiovascular, e uma das intervenções possíveis para seu tratamento é a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM), porém, trata-se de um procedimento invasivo, acarretando complicações pós-operatórias. Objetivos: Identificar as complicações pulmonares pós CRM com circulação extracorpórea (CEC) determinando ,assim, a eficácia da ventilação não invasiva (VNI) em comparação à espirometria de incentivo (EI) no manejo pós-operatório e atualizar os conhecimentos relacionados à Fisioterapia respiratória e motora no pré e pósoperatório de CRM. Casuística: Foram incluídos 105 pacientes, randomizados em dois grupos (G0 – EI e G1 – CPAP). Os valores gasométricos, radiografia de tórax e força muscular respiratória foram avaliados no pré, primeiro e terceiro dia de pós-operatório quanto à incidência de complicações pulmonares apresentadas. Resultados: As complicações apresentadas em ambos os grupos foram hipoxemia, atelectasia, derrame pleural, pneumonia e congestão pulmonar, distribuídas proporcionalmente, sem correlação estatística significativa com a técnica utilizada no pós-operatório. A pressão inspiratória máxima (Pimáx.) apresentou-se reduzida em ambos os grupos no pré e primeiro dia de pós-operatório, perpetuando pelo terceiro dia de pós-operatório somente no grupo 0. A pressão expiratória máxima (Pemáx.) permaneceu significativamente reduzida em ambos os grupos no pós-operatório, quando comparada aos valores preditos. Conclusão: As modalidades de fisioterapia respiratória empregadas foram eficientes na manutenção da força muscular inspiratória, porém, sem diferença estatisticamente significativa na proporção de complicações pulmonares expressas entre os grupos, inferindo não superioridade da técnica de VNI em comparação à EI na reversão das complicações pulmonares pós CRM. São necessários novos estudos, idealizados com maior rigor metodológico, maior número de indivíduos estudados e padronização técnica para determinação da modalidade ou protocolo apropriado para restabelecimento da condição pulmonar e física destes pacientes no pós-operatório.

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