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Posseiros, rendeiros e proprietários: Estrutura Fundiária e Dinâmica Agro-Mercantil no Alto Sertão da Bahia (1750-1850)NEVES, Erivaldo Fagundes January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Discutindo aspectos do direito agrário português e espanhol, debatendo as
formas de apropriação fundiária no Novo Mundo, este estudo procura averiguar
as configurações da propriedade, posse e exploração da terra no Brasil,
durante a colonização e a consolidação do Estado Nacional, avaliando o caso
particular do Alto Sertão da Bahia. Distingue identidades e dessemelhanças
desse processo na Península Ibérica, na transição para o Antigo Regime e na
dissolução deste pela Revolução Liberal do século XIX; no Novo Mundo durante a
colonização e após as reformas liberais das novas nações latino-americanas e
em entre estas e suas antigas metrópoles. Finalmente procura delinear o
apossamento de terras que deu origem à propriedade agrária estruturada com
pequenas e médias unidades, entremeadas por latifúndios, nos séculos XVIII e
XIX na região estudada
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Mineralogia e geoquímica supergênicas do urânio - Província Uranífera de Lagoa Real, Caetité - BahiaAdriana Mônica Dalla Vechia Chaves 16 August 2005 (has links)
Nenhuma / Análises por Difratometria de Raios-X e Espectroscopia de Infravermelho (FTIR) revelaram que a mineralização secundária de urânio dos albititos da Jazida Cachoeira e Ocorrência das Laranjeiras, situadas na região de Lagoa Real Caetité BA, é predominantemente constituída pelos seguintes hidroxisilicatos de uranila: β-Uranofano - Ca[(UO2)(SiO3OH)]2.5(H2O); Uranofano - Ca[(UO2)(SiO3OH)]2.5(H2O); Sklodowskita - Mg[(UO2)(SiO3OH)]2.6(H2O); Haiweeita - Ca[(UO2)Si5O12(OH)2].3(H2O); Utilizando-se apenas a Difratometria de Raios-X, os seguintes fosfatos de uranila também puderam ser caracterizados: Autunita - Ca[(UO2)(PO4)]2 . 8-12(H2O); Meta-autunita - Ca[(UO2)(PO4)]2 .6-8(H2O); A coloração natural amarelada característica dos minerais acima foi também encontrada pela mesma metodologia em calcitas e albitas levemente intemperizadas, que estiveram presentes no material coletado para análise. Assim, nem todo material de coloração amarela associado aos albititos uraníferos representa, de fato, mineral secundário de urânio. β-Uranofano, Uranofano, Sklodowskita e Haiweeita teriam sido resultantes da interação entre os cátions Ca+2, Mg+2 e UO2+2 e os complexos aniônicos do tipo hidroxisilicato. Esses íons são provenientes do intemperismo que afetou os principais tipos petrográficos (granitos, gnaisses e albititos) existentes na região. O íon Ca+2 foi liberado pelo intemperismo de minerais tais como piroxênio, plagioclásio não albítico e calcita. O íon Mg+2 foi liberado pela alteração dos anfibólios e biotitas e o íon uranila a partir da oxidação do U+4 presente nas uraninitas disseminadas nos albititos. A origem do Ca+2 e do íon uranila da autunita e meta-autunita é a mesma descrita acima. Os íons PO4-3 são provenientes do intemperismo de apatitas e monazitas dos granitos e ortognaisses da região.
Um modelo geoquímico que permite explicar a formação dos hidroxisilicatos de uranila caracterizados neste trabalho segue a seguinte ordem de eventos: Oxidação do U+4 presente nas uraninitas (UO2) a U+6 que se manifesta sob a forma de íon uranila (UO2+2); Hidrólise do íon uranila e respectiva formação dos complexos de hidróxidos de uranila (de baixa estabilidade); Dissociação dos complexos de hidróxidos de uranila e hidrólise dos íons carbonato provenientes da calcita, resultando na elevação do pH das águas subterrâneas, o que favorece a solubilização da sílica dos minerais silicáticos dos albititos e explica o surgimento de hidroxisilicatos de uranila com Ca+2 ou Mg+2; Intensificação da dissociação dos complexos de hidróxidos de uranila, que desloca o equilíbrio da hidrólise dos íons carbonato, favorecendo o aparecimento de complexos carbonatados de uranila, estáveis em solução aquosa, e limita a formação de hidroxisilicatos de uranila. A mineralização secundária de urânio caracterizada neste estudo indica a existência, no perfil de alteração, de um lençol freático duradouro em um passado geológico recente, capaz de manter os albititos uraníferos em constante contato com a água, sem a qual os processos acima descritos não teriam sido desencadeados. Com o rebaixamento do nível do lençol freático conduzido pela erosão em passado geológico ainda mais recente, os minerais secundários de uranila foram expostos, permitindo o entendimento das alterações físico-químicas sofridas pelos albititos uraníferos de Lagoa Real. A não caracterização de sulfatos e carbonatos de uranila confirma a inexistência de um ambiente de forte evaporação. / X Ray Diffraction and Infrared Spectroscopy (FTIR) analysis reveal that the following uranyl hidroxisilicates mainly constitute the uranium secondary mineralogy from albitites of the Cachoeira and Laranjeiras uranium anomalies (Lagoa Real BA Brazil): β-Uranophane-Ca[(UO2)(SiO3OH)]2.5(H2O); Uranophane-Ca[(UO2)(SiO3OH)]2.5(H2O); Sklodowskite-Mg[(UO2)(SiO3OH)]2.6(H2O); Haiweeite-Ca[(UO2)Si5O12(OH)2].3(H2O). Using only the X Ray Diffraction, the uranyl phosphates below were also characterized: Autunite - Ca[(UO2)(PO4)]2 . 8-12(H2O); Meta-autunite - Ca[(UO2)(PO4)]2 .6-8(H2O); The natural yellowish color of the above minerals was also found by the same analytical methodology in slightly weathered calcites and albites of the sampled material. Thus, yellowish materials from uraniferous albitites do not represent only uranyl minerals. β-Uranophane, Uranophane, Sklodowskite and Haiweeite resulted from the interaction between Ca+2, Mg+2 and UO2+2 cationic species and hidroxisilicate anionic complexes. These ions originated from the weathering that affected the mineralogy of the albitites, granites and gneisses found in the Lagoa Real uranium district. The Ca+2 ion came from pyroxenes, calcium plagioclase and calcite. The Mg+2 came from amphiboles and biotites. The mobile ion uranyl (hexavalent U) came from the uraninite (UO2) by the U+4 oxidation. The Ca+2 and uranyl íons of the autunite and meta-autunite originated in the same way as above. The PO4-3 ions came from the weathering that affected the apatites and monazites of the granites and gneisses.
A geochemical model allowing the formation of the aforementioned uranyl hidroxisilicates could beas follows: 1. U+4 oxidation to U+6 which appears as the mobile uranyl ion [UO2]+2. 2. Uranyl hydrolysis and formation of the uranyl hydroxide complexes (low stability). 3. Dissociation of the uranyl hydroxide complexes and hydrolysis of the carbonate ions from calcite, resulting in groundwater pH increasing which improves the silica dissolution from silicatic minerals and consequent precipitation of the uranyl hidroxisilicates with Ca e Mg. 4. Intensification of the dissociation of uranyl hydroxide complexes, which dislocates the equilibrium of the carbonate ion hydrolysis, allowing the formation of the uranyl carbonate complexes (stable in aqueous solution), and limits the formation of uranyl hidroxisilicates. The Lagoa Real uranium secondary mineralogy indicates the existence of a permanent groundwater table in the weathering profile during a recent geological past.The climatic oscilation of it maintains the uraniferous albitites in permanent contact with water, allowing the formation of [UO2]+2 and its gheochemical immobilization by the [XO4]x-ou {[XO4][OH]}y- found in the rockpores as well. The erosion in a more recent geological past lowered the groundwater sheet and exposed this uranium secondary mineralogy at the surface. The inexistence of uranyl sulfates and carbonates corroborates the lack of a strong evaporation setting during the formation of the Lagoa Real uranium secondary mineralogy.
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Geologia, Petrografia e Geoquímica dos Diques Máficos da Folha Caetité (Sd.23-Z-B-III)Damasceno, Giselle Chagas January 2013 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-02-20T01:58:04Z
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DISSERTACAO_Giselle_C_Damasceno.pdf: 27922679 bytes, checksum: a26b2a52c516369383b7468893851c73 (MD5) / Os diques máficos localizados na folha Caetité, sudeste do Estado da Bahia, encontram-se inseridos no Cráton do São Francisco, na região que compõem uma das maiores e mais expressivas províncias de diques máficos do Estado da Bahia, denominada de Província de Diques Máficos Chapada Diamantina – Paramirim. Os diques máficos estudados apresentam posicionamento cronológico duvidoso, mas podem ser relacionados e associados aos diques máficos da Chapada Diamantina, de idade Mesoproterozóica. Os filões máficos foram agrupados em dois grupos: um que é intrusivo no ortognaisse Lagoa da Macambira (DILM) e o outro grupo que corta rochas do complexo Gavião (Greenstone Belt Ibitira-Ubiraçaba e ortognaisse Gama) e do complexo Lagoa Real (ortognaisse Lagoa Real e charnockito Lagoa Real) e foram denominados de diques externos ao ortognaisse Lagoa da Macambira (DELM). De modo geral, os diques máficos dos dois grupos se apresentam sob forma de lajedos, localizados em sua maioria em margens e leitos de rios, apresentam granulometria entre fina a média, são maciços, isotrópicos, possuem morfologia retilínea com pequenas sinuosidades, preenchendo fraturas distensivas segundo orientação preferencial WNW-ESE, espessuras que variam de poucos centímetros a dezenas de metros e extensões variáveis de até 3 km. Petrograficamente são equigranulares, possuem granulação que varia de fanerítica fina a média e texturas como ofítica, subofítica, intergranular e poiquilítica. Apresentam ainda feições como zoneamento, saussuritização, sericitização, cloritização, uralitização e biotitização. Os diques máficos foram classificados em sua grande maioria como gabronoritos com afinidade toleítica. A partir do estudo geoquímico utilizando o MgO como índice de variação notou-se que a evolução magmática gerou empobrecimento de CaO e Al2O3 e enriquecimento de SiO2, TiO2, FeOt, K2O, Na2O e elementos incompatíveis. O comportamento geoquímico dos elementos maiores sugere um forte controle dos minerais plagioclásio e piroxênio no processo de cristalização fracionada sofrido pelo magma. Os diques máficos (DILM) são mais primitivos (apresentam valores de mg# entre 0,32-0,44%), em relação aos diques máficos (DELM) os quais apresentam valores mg# variando de 0,26-0,36%. No entanto, ambos apresentam magmas relativamente mais evoluídos. Apresentam (DILM e DELM) padrões de ETR com disposição espacial quase retilínea, moderadamente fracionado, com anomalias levemente negativas de Eu. Mostram características químicas semelhantes a reservatórios mantélicos entre o E-MORB e OIB, mostrando, a priori, padrões que sugerem contaminação diferencial pela crosta. Fazendo uma comparação dos diques máficos estudados com os diques máficos da Chapada Diamantina e de Brumado, que compõem a província de Diques Máficos Chapada Diamantina-Paramirim, é possível observar similaridades geológicas (direção de colocação dos diques, espessuras, extensões), petrográficas e geoquímicas (comportamento dos elementos maiores, traço e terras raras e fonte mantélica). / ABSTRACT - The mafic dykes located on the sheet Caetité southeast of Bahia, are inserted in the Craton, the region comprising one of the largest and most significant provinces of mafic dykes of the State of Bahia, named Province Mafic Dykes Chapada Diamantina - Paramirim. The dikes have uncertain studied chronological placement, but may be related and associated with mafic dykes of the Chapada Diamantina on Mesoproterozoic age. The mafic veins were grouped into two groups: one that is intrusive orthogneiss Lagoa da Macambira (DILM) and another group that cuts rocks of the complex Gavião (Greenstone Belt Ibitira-Ubiraçaba and orthogneiss Gama) and the complex Lagoa Real (Lagoa Real orthogneiss and charnockite Lagoa Real) and were named to the external levees orthogneiss Lagoa da Macambira (DMLE). In general, the mafic dikes present in the form of sheets are located mostly in river beds and banks, have an average particle size between fine to medium, are solid, isotropic, having rectilinear morphology with small sinuosities, filling extensional secondary fractures, with preferred orientation WNW- ESE, thicknesses ranging from a few centimeters to tens of meters and variable length of up to 3 km. Petrographically, they are equigranular, have granulation ranging from fine to medium and textures as ophitic, subophitic, intergranular and Poikilitic. They also feature textures as zoning, saussuritization, sericitization, chloritization, uralitization and biotitization. The mafic dykes were classified mostly as gabbronorites with tholeiitic affinity. From the geochemical study using MgO as an index of variation was noted that the magmatic evolution caused depletion of CaO and Al2O3 and enrichment of SiO2, TiO2, FeOt, K2O, Na2O and incompatible elements. Geochemical behavior of major elements suggests a strong control of the plagioclase mineral and pyroxene in fractional crystallization processes undergone by magma. The mafic dykes (DILM) are more primitive (present values of mg# between 0.32-0.44%), compared to mafic dykes (DELM) which have values ranging from 0.26-0.36% mg#. However, both have relatively more developed melts. Present (DILM DELM) EMORB patterns with spatial layout almost straight, moderately fractionated, with slightly negative anomalies of Eu. They show chemical characteristics similar to reservoirs mantle between E- MORB and OIB, showing a priori patterns that suggest contamination differential the crust. Making a comparison of the studied mafic dykes with mafic dikes of the Chapada Diamantina and Brumado that make up the of Chapada Diamantina - Paramirim Mafic Dykes province is possible to observe geological similarities (direction of insertion of the dikes, thicknesses, extensions), petrographic and geochemical (behavior of major, trace and rare earth and mantle source).
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Análise crítica do sistema de gerenciamento de rejeitos provenientes de mieneração e beneficiamento de urânio: um estudo de caso da unidade de concentrado de urânio/INBAraújo, Valeska Peres de, Instituto de Engenharia Nuclear 03 1900 (has links)
Submitted by Marcele Costal de Castro (costalcastro@gmail.com) on 2017-10-11T18:34:29Z
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Previous issue date: 2005-03 / O mercado mundial de urânio enfrentou, nas últimas décadas, uma depreciação desta “commodity”. Coma redução dos estoques secundários (representado pelos estoques de urânio enriquecido da antiga União Soviética) começa-se a projetar um aumento no preço deste bem e o mercado voltará a depender da produção primária. Para fazer frente a esta nova demanda, novas plantas terão que entrar em operação ou então aumentar-se a produção daquelas já existentes. Questões ambientais têm sido, e certamente continuarão sendo, determinantes na viabilidade operacional deste tipo de instalação. No caso da mineração de urânio os riscos radiológicos somam-se aos não radiológicos, e os grandes volumes de rejeitos gerados estão entre os principais aspectos ambientais. Por isso mesmo devem ser gerenciados adequadamente de forma a minimizar os impactos associados. No Brasil, toda a produção de urânio provém da Unidade de Concentrado de Urânio (URA), situada no município de Caetité, no estado da Bahia, sendo operada pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB). A unidade é constituída por uma mina com lavra a céu aberto e uma instalação de processamento de minério. O método da lixiviação ácida com H2SO4 em pilha (Heap Leach) é empregado para a extração de urânio. A capacidade de produção da unidade está em torno de 400 t/ano de U3O8.Este trabalho teve por objetivo apresentar uma avaliação do sistema de gerenciamento de rejeitos dessa unidade, analisando a sua eficácia em relação à mitigação dos impactos potenciais, tanto na fase operacional quanto na fase pós-operacional. Os rejeitos foram divididos em rejeitos de mineração e rejeitos de processo. No primeiro grupo foram incluídas as aguas de drenagem e os estéreis das atividades de lavra. No segundo constam o minério exaurido (do processo de lixiação), que são depositados em pilhas de forma consorciada com estéreis, e os rejeitos de processo, que são armazenados em tanques (ponds), dotados de drenos sub-aéreos. Foi observado que impactos na atmosfera não são relevantes. Simulações matemáticas não apontaram um potencial relevante de contaminação das aguas subterrâneas a partir dos tanques de deposição de rejeitos de processo. Todavia, simulações feitas com o minério exaurido indicam que tais fontes não podem ser descartadas como importantes fontes de contaminação a longo prazo. Não foi possível se caracterizar de forma quantitativa a contribuição das águas armazenadas na cava da mina no teor de urânio das águas subterrâneas na sua área de influência, e, portanto tal aspecto precisa ser mais bem investigado. Finalmente, o gerenciamento das águas de drenagem não é satisfatório, destaca-se a necessidade de avaliar outras estratégias de gerenciamento destas águas, inclusive o seu tratamento para posterior liberação controlada para o meio ambiente. Recomenda-se também a adoção de um Sistema de Gestão Ambiental com vistas a se atingir um desempenho ambiental mais satisfatório de empreendimento.
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Dose devido a incorporação de radionuclídeos pela população do entorno de minas de urânio brasileiras usando dentes como bioindicadores / DOSE DUE TO MERGER RADIONUCLIDE BY THE SURROUNDING POPULATION OF URANIUM MINES BRAZILIAN USING TEETH AS BIOINDICATORS.Guimarães, Viviane Santos 15 April 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Possessing one of the largest reserves of uranium, nuclear energy in Brazil has brought great benefits, socioeconomic and technological development. Currently, mining and processing of uranium occurring in Brazil near the city of Caetite uraniferous District of Lagoa Real, Bahia. Several nongovernmental organizations (NGOs) to ensure that uranium mining in this region is clean and causes health risks to the local population, but the leaders of the INB (Nuclear
Industries of Brazil), state responsible for complex extraction and production of yellow cake, generator fuel for nuclear power plants in Brazil, denied the accusations. While the actual impacts of uranium mining in Caetité still doubtful, the controversy over the environmental pollution generated by the Brazilian nuclear industry will continue. Therefore, this study aimed to try to identify potential problems caused to the population of Caetité, analyzing samples of teeth of residents of this region have been extracted for orthodontic reasons as biomarkers to quantify the levels of uranium, thorium and potassium incorporated into the body and determine the cumulative dose of radiation in the same samples, thus assessing the degree of radioactive contamination to which this population is exposed. The same analysis was performed in Santa Clover, a town in the state of Ceará that has an untapped reservoir of uranium, and in Aracaju, a place used as a control region, since this location there is no uranium reserve. The concentration of radioisotope was determined by mass spectrometry with inductively coupled plasma (ICP-MS), and doses were estimated from the concentration values and compared to spectra of Electron Paramagnetic Resonance (EPR) samples obtained from teeth. So much for Santa Quitéria as for Caetité, the average concentrations determined were below the reference value, 0.008 ppm, according to UNSCEAR (2008). In samples of the control region was not quantified uranium. The average annual effective dose due to the U
found in the three regions studied was below the reference value, according to UNSCEAR (2000), approximately 33 mSv. Therefore, we can t say that the mining process in Caetité
brings great harm to the health of the population since the results were similar in the three regions studied. / Possuindo uma das maiores reservas mundiais de urânio, a energia nuclear no Brasil vem trazendo grandes benefícios, desenvolvimento tecnológico e socioeconômico. Atualmente, a
mineração e o beneficiamento de urânio no Brasil ocorrem próximo ao município de Caetité, do Distrito Uranífero de Lagoa Real, interior da Bahia. Diversas organizações não
governamentais (ONGs) garantem que a mineração de urânio nesta região é poluente e causa riscos à saúde da população local, porém os responsáveis da INB (Insdústrias Nucleares do
Brasil), estatal responsável pelo complexo de extração e produção do yellow cake, gerador do combustível para as usinas nucleares brasileiras, nega as denúncias. Enquanto os verdadeiros impactos da mineração de urânio em Caetité continuam duvidosos, a polêmica sobre a poluição ambiental gerada pela indústria nuclear brasileira irá continuar. Logo, este trabalho teve como objetivo tentar identificar potenciais problemas causados à população de Caetité, analisando amostras coletadas de dentes de residentes desta região que foram extraídos por motivos ortodônticos como bioindicadores, para quantificar os níveis de urânio, tório e potássio incorporados ao organismo e determinar a dose de radiação acumulada nas mesmas amostras, avaliando assim o grau de contaminação radioativa à qual essa população está
exposta. A mesma análise foi feita em Santa Quitéria, cidade no interior do Ceará que possui uma jazida de urânio não explorada, e em Aracaju, local utilizado como região controle, já que neste local não há nenhuma jazida de urânio. A concentração dos radioisótopos foi determinada por Espectrometria de Massa com Plasma indutivamente acoplado (ICP-MS), e as doses foram estimadas a partir dos valores de concentração e comparadas aos espectros de Ressonância Paramagnética Eletrônica (EPR) obtidas das amostras de dentes. Tanto para Caetité como para Santa Quitéria, as concentrações médias determinadas foram abaixo do
valor de referência, 0,008 ppm, segundo a UNSCEAR (2008). Nas amostras da região controle não foi quantificado o urânio. A dose efetiva anual média devido ao U encontrada nas 3 regiões estudadas foi abaixo do valor de referência, segundo a UNSCEAR (2000), aproximadamente 33 mSv. Logo, não se pode afirmar que o processo de mineração em Caetité
traz grandes prejuízos à saúde da população, já que os resultados encontrados foram similares nas três regiões estudadas.
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Análise dos aspectos socioambientais a partir da explotação de urânio no município de Caetité (BA) / Analysis of social and environmental aspects from the exploitation of uranium in the city of Caetité (BA)Oliveira, Polliana Bezerra de 05 March 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-05-14T12:24:21Z
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Previous issue date: 2015-03-05 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Existing uranium reserves in Brazil and the growing energy needs of the country set the stage for an increase in this mineral use. Therefore, this research is a study of social and environmental aspects of the uranium exploitation in Caetité county, located at the South Central region of Bahia state, through the current environmental situation and the impact caused by the mining company from the point of view of both company and community of environmental performance, a discussion involving local actors (NGOs and environmental organizations, trade union and municipal govern). The results aim to contribute to the establishment of policies and actions to improve the relationship between the mining company and the surrounding community. The text was divided into six sections. The introduction shows the theme, the questioning, the goals and basic assumptions. The second section presents a conceptual theoretical debate on the society / nature and the changes in the landscapes dynamics with the exploitation of natural resources, contextualizing the exploitation of uranium ore and its use as a mineral resource. The third section discusses the legal and regulatory instruments governing environmental aspects of mining, following the fourth section presents the main occurrences of uranium in Brazil and highlights three areas: Caldas (MG), the first uranium mine in Brazil, Santa Quitéria (CE) as the largest reserve and Caetité (BA) as the current mining area. The fifth section contains the historical and empirical elements that explain the inclusion of mining in the dynamic landscape of Caetité county, presents and analyzes from the perspective of local actors, how the Lagoa Real / Caetité mining project has taken into the interests of the local community. The last section, includes the final considerations, a reflection on the realization of mineral process and how it interferes with the construction and reconstruction of a variety of social and environmental aspects and, therefore, a set of new situations that prevent the establishment of any linear relationship. Considering this aspect, proposals were presented, from the data collected in the field, as well as suggestions for future work in this area, whose central focus is the relationship of mining projects and the surrounding community in the social and environmental principles. / As reservas de Urânio existentes no Brasil e as crescentes necessidades energéticas do país estabelecem o cenário para um incremento no aproveitamento desse bem mineral. Diante disso, a presente pesquisa trata de um estudo que aborda os aspectos socioambientais da explotação de Urânio no município de Caetité, região Centro Sul do estado da Bahia, por meio do levantamento da atual situação ambiental e dos efeitos causados pelo empreendimento a partir das percepções que a empresa e a comunidade têm do desempenho ambiental da mineração, uma discussão que envolve atores locais (ONGs e entidades ambientais, sindicato, bem como, gestores municipais). Os resultados visam contribuir para o estabelecimento de políticas e ações no sentido de melhorar o relacionamento entre a mineração e a comunidade do entorno em que está inserida. O texto se estrutura em seis seções. A introdução expõe o tema, a problematização, os objetivos e os pressupostos; a segunda seção apresenta um debate teórico conceitual sobre a relação sociedade/natureza e as transformações na dinâmica das paisagens a partir da exploração dos recursos naturais, contextualizando a explotação do minério de Urânio e seu uso enquanto recurso mineral; a terceira seção aborda os instrumentos legais e normativos que regem aspectos ambientais da mineração, na sequência a quarta seção apresenta as principais ocorrências de Urânio no território brasileiro e destaca três áreas: Caldas (MG), primeira mineração de Urânio no Brasil, Santa Quitéria (CE) maior reserva e Caetité (BA) atual área em prospecção; a quinta seção contém os elementos históricos e empíricos que explicam a inserção da mineração na dinâmica da paisagem do município de Caetité (BA), expõe e analisa, sob a perspectiva dos atores locais, em que medida o projeto Lagoa Real/Caetité tem levado em conta os interesses da comunidade local, a última sexta seção, contempla as considerações finais, uma reflexão sobre a materialização do processo mineral e como o mesmo interfere na construção e reconstrução de uma diversidade de aspectos socioambientais e, portanto, de um conjunto de novas situações, impedindo que se estabeleça, assim, qualquer relação de linearidade. Considerando esse aspecto, são apresentadas propostas, a partir dos dados levantados em campo, bem como sugestões para futuros trabalhos nesta área, cujo enfoque central seja a relação de empreendimentos mineradores e comunidade do entorno sob os preceitos socioambientais.
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Caracterização de íons majoritários em material particulado atmosférico da região de Caetité, BahiaSousa, Yara Simone Chaves 05 1900 (has links)
Submitted by Ana Hilda Fonseca (anahilda@ufba.br) on 2014-10-30T17:42:26Z
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Yara Simone Chaves Sousa.pdf: 1952490 bytes, checksum: 4793b77a14d9a54dcddaf25b39290f81 (MD5) / CNPq / Este trabalho teve como objetivo determinar íons majoritários no material
particulado proveniente da região de Caetité. A coleta das amostras foi realizada
através de amostradores do tipo ciclone com corte MP1 e MP2,5, Hi-Vol MP2,5 e Hi-
Vol com impactador em cascata, utilizando vazão de 10 L min-1 para os
amostradores ciclone e 1,13 m3 min-1 para os amostradores Hi-Vol MP2,5 e Hi-Vol
com impactador em cascata e período de amostragem de 24 horas nos dias 12 a 26
de novembro de 2010. As espécies quantificadas foram os íons fluoreto, lactato,
acetato, propionato, formiato, butirato, piruvato, cloreto, nitrato, succinato, sulfato,
oxalato, fosfato, citrato, lítio, sódio, amônio, potássio, magnésio e cálcio. A
quantificação dessas espécies foi realizada através de um cromatógrafo de íons de
duplo canal. De acordo com os níveis encontrados no material particulado de ciclone
MP1 e MP2,5, as espécies predominaram na fração de tamanho menor que 1 µm,
com exceções apenas para NO3-, SO42-, Na+ e Ca2+ que estiveram distribuídos nas
duas faixas de tamanho. Os níveis encontrados nas partículas fracionadas por
tamanho foram maiores para as espécies com diâmetro aerodinâmico menor que
0,49 µm. Foram observadas trajetórias de massas de ar do tipo oceânica e
continental, sendo a primeira a de maior contribuição no período de amostragem. No
entanto, não foi comprovada contribuição marinha significativa para as SO42-, K+,
Mg2+ e Ca2+. A relação iônica equivalente (ânions/cátions) para as amostras nos
diferentes amostradores foi menor que um, evidenciando caráter básico do MP da
região de Caetité. Com base nas correlações de Pearson e PCAs, foram
identificadas como prováveis fontes emissões biogênicas, como metabolismo de
plantas, fungos e bactérias, fontes antrópicas, como emissão por veículos movidos a
diesel (usados no transporte da torta amarela de urânio) e emissão de partículas
provenientes da extração de minério de urânio e ainda partículas provenientes da
ressuspensão do solo. As espécies estudadas apresentaram fluxo de deposição
elevado, principalmente para ânions inorgânicos e íons alcalinos, indicando que a
deposição seca foi um mecanismo de remoção importante no período de coleta. / This work aimed to determine majority ions in the particulate matter from the
region of Caetité-BA. The sample collection was executed through PM1 e PM2.5
cyclone samplers, Hi-Vol PM2.5 and Hi-Vol cascade impactor, using flow rate of 10 L
min-1 for cyclone samplers and 1.13 m3 min-1 for the Hi-Vol samplers, during 24 hours
12th 26th November 2010. The quantified species were fluoride, lactate, acetate,
propionate, formate, butyrate, pyruvate, chloride, succinato, sulfate, oxalate,
phosphate, citrate, lithium, sodium, ammonium, potassium, magnesium and calcium
by an ion chromatograph coupled to conductivity detector. According to the levels
found in the particulate matter of cyclone PM1 and PM2.5, species predominated in
the fraction with size less than 1 µm, with exceptions only for NO3-, SO42-, Na+ and
Ca2+ that were distributed in the two size fractions. The levels found in the particles
were fractionated by size larger for species with aerodynamic diameter less than 0.49
µm. The equivalent ion balance (anions/cations) for the samples in the different
samplers was less than one, evidencing the basic character for particulate matter
from Caetité region. Based on Pearson correlation and PCAs were identified as
probable sources to be biogenic emissions, such as metabolism of plants, fungi and
bacteria, as well as, anthropogenic sources such as emissions from diesel-powered
vehicles (used to transport of the yellow cake of uranium and yet particles
descendant from the resuspension of soil. The species studied showed high flow
deposition, mainly for inorganic anions and alkali ions, indicating that dry deposition
was a major removal mechanism in the collection period.
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Avaliação de danos radioinduzidos devido à exposição aos radionuclídeos 238U, 232Th e 40K através de sistemas bioindicadores / Evaluation of radioinduced damages due the exposure to the radionuclides 238U, 232Th and 40K through bioindicators systemsXavier, Magno Nogueira 20 July 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The frequent incorporation of radionuclides through ingestion of water and/or food is able to raise the levels of radiation within the body above the tolerable limit. Thus, foods grown on high radioactive background soils, such as in the vicinity of uranium mines, may be potential risk agents. The consumption of these products has the possibility to induce damages that, when accumulated, may evolve into carcinogenesis. In this work, we sought to evaluate the potential of low concentrations of radionuclides to promote radio-induced mutations. Emphasis was placed on the radionuclides 238U, 232Th and 40K, since these species contribute most to the increase of the levels of exposure to natural radioactivity. For the first time, plant bioindicators exposed to different concentrations of sterile uranium (0,25 g, 0,50 g, 0,75 g, and 1,00 g) were used. Seeds of lettuce (Lactuca sativa) and seeds of onion (Allium cepa) were used, cultivated in Petri dish for 3 and 7 days, respectively, in the presence of sterile uranium. This is the intrinsic time for germination for each of these plants and consequently, the period which its cells were exposed to the background radioactive while its tissues (roots) developed. Onion cells are considered as a universal bioindicator since they report a concordance of 71% to 91.5% with the tests performed with mammalian cells, besides maintaining a good agreement with the observed effects in human peripheral blood cells. The activities of the investigated radionuclides were obtained by means of high resolution gamma spectrometry, the 40K being the only one that was directly estimated. Since the 238U and 232Th are pure alpha emitters, their activities were indirectly obtained by emitting gamma radiation members of their series. Because it is a rock, it is possible to consider that these radionuclides are immobilized in the geological time scale of the sample. Thus, when establishing the condition of radioactive equilibrium, it was considered that the activities of the daughters were those of the respective progenitors of the series. Fourier Transform Infrared Spectroscopy analyzes were performed on the roots of both bioindicators to detect structural changes/degradations due to exposure to ionizing radiation or a possible incorporation of radionuclides. Cell damages were evaluated by means of the micronucleus test, a technique recommended by IAEA for the evaluation of radioinduced mutation. The results indicated activity values compatible with those from regions with low levels of background radioactivity. However, for both bioindicators, an incidence of damage greater than the limit recommended by the IAEA was observed. Infrared spectra do not indicate incorporation of uranium or some other element by plants. It has been demonstrated that it is possible to verify the effect of low concentrations of radionuclides in inducing damages to the cells of these species, making possible the use of these plants as bioindicators for the analysis of radiation effects. This study concludes that even at low concentrations, frequent exposure to investigated radionuclides may trigger local damage, whose carcinogenic potential may be associated mainly with the high LET of the alpha radiation emitters. / A incorporação frequente de radionuclídeos através de ingestão de água e/ou alimentos é capaz de elevar os níveis de radiação dentro do corpo acima do limite tolerável. Assim, alimentos cultivados em solos de alto background radioativo, como por exemplo, no entorno de minas de urânio, podem ser potenciais agentes de risco. O consumo desses produtos tem a possibilidade de induzir danos que, quando acumulados, podem evoluir para uma carcinogênese. Neste trabalho, buscou-se avaliar o potencial de baixas concentrações de radionuclídeos promoverem mutações radioinduzidas. Foi dado ênfase aos radionuclídeos 238U, 232Th e 40K, pois essas espécies são as que mais contribuem para o aumento dos níveis de exposição à radioatividade natural. Pela primeira vez foram utilizados bioindicadores vegetais expostos à diferentes concentrações de estéril de urânio (0,25 g, 0,50 g, 0,75 g e 1,00 g). Foram usadas sementes de alface (Lactuca sativa) e sementes de cebola (Allium cepa), cultivadas em placa de Petri por 3 e 7 dias, respectivamente, na presença de estéril de urânio. Esse é o tempo intrínseco para germinação de cada uma dessas plantas e consequentemente, o período em que as suas células ficaram expostas ao background radioativo, enquanto os seus tecidos (raízes) se desenvolviam. As células de cebola são consideradas como um bioindicador universal pois reportam uma concordância de 71% a 91,5% com os testes realizados com células de mamíferos, além de conservarem uma boa concordância com os efeitos observados em células de sangue periférico humano. As atividades dos radionuclídeos investigados foram obtidas por meio de espectrometria gama de alta resolução, sendo a do 40K a única que foi estimada diretamente. Como o 238U e o 232Th são emissores alfa puros, as suas atividades foram obtidas indiretamente por meio de membros emissores de radiação gama de suas séries. Por se tratar de uma rocha, é possível fazer a consideração de que esses radionuclídeos estão imobilizados na escala geológica de tempo da amostra. Assim, ao estabelecer a condição de equilíbrio radioativo, as atividades dos filhos foram consideradas como sendo a dos respectivos progenitores das séries. Análises por Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier foram feitas nas raízes de ambos os bioindicadores para detectar alterações/ degradações estruturais decorrentes da exposição à radiação ionizante e/ou de uma possível incorporação de radionuclídeos. Os danos celulares foram investigados por meio do teste de micronúcleo, técnica recomendada pela IAEA para avaliar mutação radioinduzida. Os resultados indicaram valores de atividades compatíveis com àqueles de regiões de baixos níveis de radioatividade de fundo. No entanto, para ambos os bioindicadores observou-se uma incidência de danos superior ao limite recomendado pela IAEA. Os espectros de infravermelho não indicam incorporação de urânio ou de algum outro elemento pelas plantas. Demonstrou-se que é possível verificar o efeito de baixas concentrações de radionuclídeos em induzir danos às células dessas espécies, possibilitando o uso dessas plantas como bioindicadores para análise de efeitos da radiação. Este estudo conclui que mesmo para baixas concentrações, a exposição frequente aos radionuclídeos investigados pode desencadear danos locais, cujo potencial carcinogênico pode estar associado principalmente a alta LET dos emissores de radiação alfa. / São Cristóvão, SE
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Estratégias analíticas para determinação de urânio em amostras de águas e efluentes industriaisSantos, Juracir Silva 16 April 2013 (has links)
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Tese - Juracir Silva Santos.pdf: 2944425 bytes, checksum: 25ce15e90c56cd72422b47a715f94a0f (MD5) / CAPES / O trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto 993/2007 – “Desenvolvimento de estratégias analíticas para a determinação de urânio em amostras ambientais e industriais – Monitoramento ambiental da cidade de Caetité, Bahia” e viabilizado através de uma parceria firmada entre a Universidade Federal da Bahia e a Comissão Nacional de Energia Nuclear. Neste trabalho foram desenvolvidas estratégias para a determinação de urânio em amostras de águas naturais e efluentes provenientes de mina de urânio. Uma avaliação crítica da determinação de urânio por espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES) foi realizada usando planejamentos fatoriais e Doehlert envolvendo as variáveis: concentração de ácido, potência de radiofrequência e vazão do gás de nebulização. Simultaneamente, cinco linhas de emissão foram estudadas (367,007; 385,464; 385,957; 386,592 e 409,013 nm), na presença de HNO3, H3C2OOH ou HCl. As determinações empregando o HNO3 foram as mais sensíveis. Entre as variáveis estudadas, a vazão do gás de nebulização foi a mais significativa, para as cinco linhas de emissão. A presença de cálcio causou interferência na intensidade de emissão de algumas linhas e ferro não interferiu (pelo menos até 10 mg L−1) nas cinco linhas estudadas. A presença de outros 13 elementos foi avaliada simultaneamente e, não afetou a intensidade de emissão. Sob condições otimizadas, usando a linha 385,957 nm, o método permite a determinação de urânio com limite de quantificação de 30 μg L−1 e precisão, expressa como RSD, menor que 2,2% para as concentrações de urânio de 500 e 1000 μg L−1. Na segunda estratégia, um procedimento em fluxo, com alta sensibilidade foi proposto para a determinação de urânio em amostras de água. Uma cela de caminho óptico de 100 cm baseada em guia de onda com núcleo líquido (LCW) foi usada para aumentar a sensibilidade do método do arsenazo III e possibilitar a detecção de urânio para atender aos limites estabelecidos pela legislação ambiental vigente. O sistema de fluxo foi desenvolvido com microbombas solenoide, a fim de melhorar a mistura e minimizar o consumo de reagente, bem como a geração de resíduos. A resposta linear do método observada foi 5,0-150,0 µg L-1, com limite de detecção, RSD e frequência de amostragem estimados em 1,3 µg L-1 (99,7% de confiança), 0,7% (n = 20) e 40 determinações por hora, respectivamente. O consumo de arsenazo III foi reduzido em 1250 vezes em comparação com um procedimento de pré-concentração em fase sólida. A exatidão dos métodos foi confirmada pela análise de dois materiais de referência de laboratório fornecido pela CNEN. Além disso, uma amostra de efluente foi analisada por espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS) e as recuperações foram satisfatórias. Os métodos desenvolvidos foram aplicados na determinação de urânio em água potável, de rio e de poço, e efluentes industriais provenientes das minas de extração de urânio da cidade de Caetité. Os resultados encontrados para urânio em amostras de água potável de Caetité estavam abaixo do limite de quantificação dos métodos, exceto para uma amostra de água de poço subterrâneo (17,0 ± 0,8 µg L-1) e uma amostra de água de rio coletada nas imediações da mina (9,6 ± 0,8 µg L-1). / Salvador
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