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O efeito da cafeína na função vestibular : ensaio clínico randomizado, triplo cego, placebo controladoLedesma, Alleluia Lima Losno 01 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-08-05T13:22:48Z
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2016_AlleluiaLimaLosnoLedesma.pdf: 1427722 bytes, checksum: 1f1ec7fb39bb44a466a964060a4f08a7 (MD5) / Introdução: A realização dos exames vestibulares em grande parte dos serviços ocorre após a suspensão da ingestão de cafeína. Acredita-se que a cafeína possa alterar o resultado dos exames. No entanto, os sintomas da abstinência podem levar a uma diminuição da colaboração do paciente. Objetivo: Verificar a influência da cafeína nos resultados da vectoeletronistagmografia, e do potencial evocado miogênico (VEMP) cervical e ocular. Métodos: Estudo randomizado, triplo cego e placebo controlado. Foram selecionados indivíduos jovens e saudáveis, sem queixas auditivas ou vestibulares. Os sujeitos foram divididos aleatoriamente por um estatístico independente em dois grupos: cafeína e placebo, sendo orientada uma dieta que restringia cafeína por 24 horas. Foi realizada timpanometria, aplicado o Profile Of Mood States e realizados VEMPc, VEMPo e VENG. Os indivíduos receberam a cápsula (contendo cafeína ou placebo) e 45 minutos após repetiram os procedimentos. Resultados: A amostra foi composta por 32 indivíduos. Não houve diferença estatisticamente significante em nenhum parâmetro do VEMPc. No VEMPo, houve alteração significante no P1 da orelha esquerda, sem repercussão no resultado do exame. Na prova calórica houve alteração nos valores absolutos e relativos do grupo placebo, mostrando a fraca replicabilidade do exame Conclusão: O consumo moderado de cafeína não alterou significativamente a interpretação dos resultados obtidos nos exames vestibulares (VEMPc, VEMPo e prova calórica). ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The realization of vestibular tests in most services occurs after discontinuation of caffeine intake. It is believed that caffeine may alter the test results. However, withdrawal symptoms may lead to a decrease in patient cooperation. Objectives: Assess the effect of caffeine in the following vestibular tests: Cervical Vestibular Evoked Potential (cVEMP), Ocular Vestibular Evoked Potential (oVEMP) and Caloric Test. Methods: Randomized, prospective triple-blind, placebo controlled clinical trial. Participated in the study, healthy young individuals without auditory or vestibular complaints. They were randomly divided into two groups: caffeine and placebo. A diet that restricts caffeine per 24 hours was oriented. All participants underwent otoscopy, tympanometry, responded to the Profile of Mood State (POMS), submitted to the cVEMP, oVEMP and caloric tests. After that they received placebo or caffeine capsule (300mg) and repeated the procedures 45 minutes after. Results: There were no statistically significant differences in latencies, peak to peak amplitudes, asymmetry ratio or rate of change (cVEMP). In oVEMP a statistically significant difference was observed in caffeine group (p15 latency of left ear). The placebo group showed statistically significant difference between the relative values in caloric test. No variable of any of tests was influenced by caffeine intake. Conclusion: Moderate caffeine consumption does not significantly alter the clinical interpretation of the results obtained in the vestibular tests.
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Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico / Possible ergogenic effects of caffeine intake under biochemical variables and anaerobic performanceLopes, Priscila Rita Niquini Ribeiro 19 August 2015 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-02-23T16:06:01Z
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Previous issue date: 2015-08-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Naturalmente consumida em alguns alimentos e estando presente em certos medicamentos e suplementos alimentares, a cafeína é um recurso ergogênico nutricional que quando consumido de forma aguda, antes da realização de exercícios físicos, tem sido associada com o retardo da fadiga e aprimorar o desempenho. Esta dissertação é composta por dois artigos. O primeiro estudo teve como objetivo avaliar o efeito do consumo agudo de cafeína sobre as variáveis bioquímicas e de desempenho físico anaeróbico em homens e mulheres fisicamente ativos, se o fator sexo influencia neste comportamento, bem como identificar a presença de algum efeito ergolítico. Já no segundo estudo o objetivo foi avaliar o efeito do consumo agudo de cafeína sobre as variáveis bioquímicas e de desempenho físico em indivíduos fisicamente ativos divididos conforme o nível de consumo diário de cafeína (alto ou baixo), se o hábito de consumo influencia neste comportamento, bem como identificar a presença de algum efeito ergolítico. Em ambos os estudos os sujeitos da amostra foram os mesmos, sendo avaliados 16 homens (22,94 ± 11,68 anos; 78,57 ± 11,68 kg; 1,78 ± 0,05 m; 16,42 ± 6,57 %GC) e 16 mulheres (23,75 ± 2,21 anos; 60,36 ± 9,11 kg; 1,65 ± 0,07 m; 29,8 ± 6,74 %GC) classificados como fisicamente ativos. No primeiro estudo adotou-se um desenho que corresponde a um ensaio clínico randomizado tipo crossover. Nos dois dias de teste, separados por uma semana, foram coletadas amostras sanguíneas antes da ingestão das cápsulas (cafeína ou placebo) e imediatamente ao final do último teste, para a análise de glicose, creatina quinase (CK) total, ureia, ácidos graxos livres, cortisol, potássio e lactato. Foram oferecidas aos voluntários cápsulas de cafeína contendo 5 mg de cafeína/kg de massa corporal (MC). Após 40 minutos do consumo das cápsulas, os avaliados foram encaminhados para a realização dos protocolos de testes na seguinte ordem: resistência de força no leg press 45o, dinamometria manual, Squat Jump e ergômetro de braço (teste de Wingate). No segundo estudo, foi empregada a mesma estratégia metodológica do estudo anterior, porém os avaliados foram separados como alto consumidores e baixo consumidores de cafeína, classificados por um questionário quantitativo de frequência alimentar adaptado para a ingestão de cafeína, separando em G1 (alto consumo > 100 mg/dia) e G2 (baixo consumo < 100 mg/dia). Todos os testes experimentais foram realizados em semelhantes condições experimentais de temperatura e umidade relativa do ar. Os principais resultados do primeiro artigo apontam que, em relação às variáveis bioquímicas, houve aumento significante (p < 0,05) no T1 de coleta, para a glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol após o consumo da cafeína. Entre os homens a glicose, os ácidos graxos livres e o cortisol aumentaram significativamente (p < 0,05) em T1 com a cafeína. Já entre as mulheres esse aumento estatisticamente significante (p < 0,05) ocorreu na glicose e nos ácidos graxos livres. Na avaliação do desempenho foi observada melhora significante (p < 0,05) tanto entre os homens quanto entre as mulheres após o consumo de cafeína apenas no número de repetições, não sendo observada influência sobre a dinamometria, altura de salto, potência máxima e média e índice de fadiga. Não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre homens e mulheres para nenhuma das variáveis bioquímicas ou testes físicos avaliados. Os principais resultados do segundo artigo apontam que, em relação às variáveis bioquímicas, ocorreu aumento significante (p < 0,05) no T1 de coleta, para a glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol com o consumo da cafeína. No grupo do alto consumo a glicose, os ácidos graxos livres e o cortisol aumentaram significativamente (p < 0,05) em T1 com a cafeína. Já no grupo do baixo consumo o aumento significativo (p < 0,05) ocorreu para a glicose, creatina quinase, lactato e ácidos graxos livres. Na avaliação do desempenho foi observada melhora significante (p < 0,05) apenas para o número de repetições entre os dois grupos, não sendo observada influência sobre a dinamometria, altura de salto, potência máxima e média e índice de fadiga. Não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre os grupos alto consumo e baixo consumo para nenhuma das variáveis bioquímicas ou testes físicos avaliados. Foram informados como efeitos ergolíticos em ambos os trabalhos após o consumo da cafeína: ansiedade/agitação, aumento da motilidade gastrointestinal, diurese e sudorese, taquicardia, ânsia de vômito, tremores, tontura/fraqueza, insônia e calor. Como conclusões, o consumo de cafeína influenciou positivamente nas variáveis sanguíneas glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol. Em homens e mulheres a cafeína foi eficiente como recurso ergogênico para atividades anaeróbicas, apresentando resultados favoráveis sobre a resistência de força. O fator sexo não foi determinante sobre as respostas ao consumo de cafeína. Entre os grupos alto e baixo consumo, a cafeína proporcionou aumento significante (p < 0,05) da resistência de força. Além disso, influiu de forma semelhante como agente ergogênico independente do hábito de ingestão do indivíduo. Os efeitos ergolíticos relatados após o consumo da cafeína foram ansiedade/agitação, aumento da motilidade gastrointestinal, diurese e sudorese, taquicardia, ânsia de vômito, tremores, tontura/fraqueza, insônia e calor. / Caffeine is a nutritional ergogenic aid consumed naturally in some foods and is present in certain medicines and dietary supplements. When consumed acutely, prior to physical exercise has been associated with the delay fatigue and improve performance. Two papers composed the present thesis. The first study aimed to evaluate the acute consumption of caffeine under biochemical parameters and the physical performance on men and women physically active, the gender factor influencing this behaviour, as well as identify the presence of any ergolytic effect. The second study aimed to evaluate the acute consumption of caffeine under biochemical parameters and its relationship with physically active subjects divided accordingly with the level of daily caffeine consumption (high or low), the consumption habits influencing this behaviour, as well as identify the presence of a possible ergolytic effect. On both studies the sampled subjects were the same, with 16 men (22,94 ± 11,68 years; 78,57 ± 11,68 kg; 1,78 ± 0,05 m; 16,42 ± 6,57 % CF) and 16 women (23,75 ± 2,21 years; 60,36 ± 9,11 kg; 1,65 ± 0,07 m; 29,8 ± 6,74 % CF) classified as physically active. On the first study, a draw was adopted corresponding to a clinical essay, randomized as crossover style. On the two testing days, separated by one week, the blood samples were collected before the ingestion of caffeine (caffeine or placebo) and immediately at the end of the last exam, for glycose analysis, creatine kinase (CK) total, urea, free fatty acids, cortisol, potassium and lactate. Capsules containing 5 mg of caffeine/kg of body mass (BM) were offered to the volunteers. After 40 minutes of the capsules consumption, the participants were guided to the exercises testing protocols, in the following order: strength resistance on the leg press 45°, manual dynamometry, squat jump and arm ergometer (Wingate Test). For the second study, the same methodology was applied, yet the subjects were separated as high and low consumers of caffeine, classified through a quantitative questionnaire of diet habits, adapted to caffeine consumption, separating in G1 ( high consumption ≥ 100 mg/day) and G2 ( low consumption < 100 mg/day). All the experimental tests were performed under similar conditions of temperature and relative humidity. The main results from the first paper showed that, regarding the biochemical parameters, there was a significative increase (p < 0,05) on the T1 group, for glycose, creatine kinases, lactate, free fatty acids and cortisol after the consumption of caffeine. Among the men group, the glycose, free fatty acids and cortisol increased significantly (p < 0,05) for the T1 with caffeine. Although, among the women this significantly statistical increase (p < 0,05) occurred for glycose and free fatty acids. On the performance evaluation, an improvement could be observed (p < 0,05) both among men as well as women after the caffeine consumption on the number of repetitions, there was no influence on dynamometry, jump height, maximum and medium potency and fatigue index. There was no significantly statistical difference (p > 0,05) between the men and women groups for none of the biochemical parameters or physical tests. The main results on the second paper showed that, regarding the biochemical parameters, a statistically significant increase occurred (p < 0,05) for the T1 group, for glycose, creatine kinase, lactate, free fatty acids and cortisol with the consumption of caffeine. For the group with high consumption, the glycose, free fat acids and cortisol increased significantly (p < 0,05) on T1 with the caffeine. Yet, for the low consumption group, the increase (p < 0,05) occurred for glycose, creatine kinase, lactate and free fat acids. For the performance evaluation a significant improvement could be observed (p < 0,05) both among high consumption as well as low consumption of caffeine on the number of repetitions, there was no influence on dynamometry, jump height, maximum and medium potency and fatigue index. There was no significant difference (p > 0,05) between the groups of high and low consumption for none of the biochemical parameters or physical tests. The ergolytic effects were informed on both studies after the consumption of caffeine: anxiety, motility gain, diuresis and sweating, tachycardia, urge to vomit, shakings, dizziness/weakness, insomnia and heat. To conclude, the consumption of caffeine showed influence on the blood parameters for glycose, creatine kinase, urea, lactate, free fat acids and cortisol. On both men and women, the caffeine was efficient as an ergogenic resource, regarding anaerobic activities, showing favourable results over strength resistance, furthermore, it influenced on a similar way as an ergogenic agent regardless the gender. Between the groups of high and low consumption, the caffeine was efficient as an ergogenic resource, showing favourable results over strength resistance, furthermore, it influenced on a similar way as an ergogenic agent regardless the intake habits of the participants. The ergolytic effects informed after the consumption of caffeine were anxiety, motility gain, diuresis and sweating, tachycardia, urge to vomit, shakings, dizziness/weakness, insomnia and heat.
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Força muscular e suplementação aguda de cafeína : um estudo balanceado controlado por placeboSoares, Edgard de Melo Keene Von Koenig 09 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-08-22T18:08:13Z
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2016_EdgarddeMeloKeeneVonKoenigSoares.pdf: 1816806 bytes, checksum: 6c7bffa19ff23f262a65509fbf2f2ade (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-16T21:20:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_EdgarddeMeloKeeneVonKoenigSoares.pdf: 1816806 bytes, checksum: 6c7bffa19ff23f262a65509fbf2f2ade (MD5) / A cafeína (CAF) é uma substância que faz parte do consumo habitual de grande parte da população, e vem sendo utilizada em larga escala por atletas há décadas em competições internacionais e nacionais com o objetivo de melhoria de desempenho. Seu efeito ergogênico é bem conhecido no exercício aeróbio, porém, no treinamento de força seu uso é controverso. Uma recente meta-análise apontou que o efeito da CAF na força máxima e endurance muscular é modesto. Um ponto que pode contribuir para essa controvérsia é o efeito placebo, que pode influenciar significativamente o desempenho físico em determinadas situações. Desta forma, o objetivo é verificar o efeito da suplementação aguda de cafeína na força máxima (FM) e endurance muscular (EM) – para isso será utilizado um desenho experimental que visa diferenciar o efeito fisiológico da CAF do efeito da expectativa de receber CAF (efeito placebo). Homens jovens (18 a 30 anos, n = 16) fisicamente ativos foram submetidos a seis sessões: uma de familiarização, uma de controle e quatro experimentais. Na primeira sessão o voluntário foi familiarizado com os testes e procedimentos da pesquisa: a escala de percepção do estado de recuperação, o questionário de efeitos da cafeína, ao dinamômetro isocinético e ao exercício de agachamento, onde foi realizado o teste de uma repetição máxima (1RM) para determinação da carga a ser utilizada no teste de endurance muscular. Foram coletados: dados pessoais (idade, tempo de treinamento) e sobre o consumo de CAF, massa corporal e estatura. A segunda sessão foi a sessão controle, onde foram realizados os testes de FM e EM, esses foram repetidos nas sessões experimentais. Nas sessões experimentais foi utilizado o desenho balanceado por placebo realizado em quatro possibilidades: 1 – sessão C/C em que o avaliador informou dar um suplemento de cafeína (5 mg/kg de massa corporal) e o voluntário de fato recebeu CAF; 2 – sessão C/P em que o avaliador informou dar CAF, porém, o voluntário recebeu placebo (PLA); 3 – sessão P/C em que o avaliador informou dar PLA, porém o voluntário recebeu CAF; 4 – sessão P/P em que o avaliador informou dar PLA e o voluntário de fato recebeu PLA. Foram coletados 25 μl de sangue para análise de lactato sanguíneo, antes do exercício, no 2°, 4° e 6° minuto. A composição corporal foi analisada por meio do método de absortometria por emissão de raios X de dupla energia (DXA) em um dia separado. A CAF aumentou significativamente (p<0,05): o pico de torque nas velocidades 0 e 60°/s, o pico de torque relativo à massa corporal nas velocidades 0, 60 e 180°/s, o trabalho máximo em todas as velocidades. O efeito da CAF na força muscular foi independente de informar uso de CAF ou de PLA. A CAF não produziu diferenças significativas na EM. A CAF aumentou significativamente a lactacidemia bem como informar que seria usada CAF (p<0,05). O efeito da CAF e a expectativa de receber CAF variaram consideravelmente entre sujeitos, em especial na EM, foi claramente observável um grupo de respondedores e não respondedores a CAF. Os diversos mecanismos de ação da CAF podem estar ligados a variação nas respostas da CAF. Novos estudos envolvendo CAF devem utilizar esse mesmo desenho experimental, tendo em vista que a expectativa de CAF pode influenciar o desempenho além de variáveis fisiológicas. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Caffeine (CAF) is a substance that is part of the habitual consumption of great part of the population, and has been widely used by athletes for decades aiming to improve their performance in international and national competitions. Its ergogenic effect is well known in aerobic exercise, however, its use in strength training is controversial. Recently, a meta-analysis showed that the effect of CAF in maximum strength and muscular endurance is modest. One point that may be contributing to this controversy is the placebo effect, which can significantly influence physical performance in certain situations. Thus, the objective is to verify the acute effect of caffeine supplementation in maximum strength (MS) and muscle endurance (ME) - using an experimental design aimed at differentiating CAF physiological effect caffeine from the effect caused by expecting CAF (placebo effect). Young physically active men (18 to 30 years, n = 16) underwent six sessions: a familiarization, one control and four experimental. The first session occured the familiarization with the testing and procedures of the research: the perceived recovery status scale, the caffeine effects questionnaire, the isokinetic dynamometer and the squat exercise, which was carried out the one repetition maximum test (1RM) for determining the load to be used in muscle endurance test. Was also collected: personal data (age, time of training) and habitual CAF consumption, body weight and height. The second session was the control session, where the MS and ME test were performed, which were repeated in the experimental sessions. In the experimental sessions we used the balanced placebo design with four session possibilities: 1 - Session C/C where the evaluator informed giving a caffeine supplement (5 mg/kg body weight) and in fact the volunteer received CAF; 2 - Session C/P in which the evaluator informed giving CAF, however, the volunteer actually received placebo (PLA); 3 - Session P/C where the evaluator informed giving PLA, but volunteer actually received CAF; 4 - Session P/P in which the evaluator informed giving PLA and the volunteer actually received PLA. For blood lactate analysis, 25 μl of blood were collected before exercise, 2, 4 and 6 minutes after exercise. Body composition was analyzed through absorptiometry method using the dual energy X-ray absorptiometry (DXA) on a separate day. CAF increased significantly (p <0.05): the peak torque at speeds 0 and 60°/s, peak torque relative to body mass at speeds 0, 60 and 180°/s, and maximum work in all speeds. The effect of CAF in muscle strength was independent of the information given. CAF produced no significant differences in ME. CAF significantly increased lactacidemy, as also informing that CAF would be given (p <0.05). The effect of CAF and the expectation of receiving CAF varied considerably between subjects, especially in ME, it was clearly possible to observe a group of responders and nonresponders to CAF. The various CAF mechanisms of action may be linked to the great variety of responses to CAF. New studies involving CAF should use the same experimental design in view of the expectation of CAF can influence performance in addition to physiological variables.
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Exposição crônica ao cádmio e/ou à cafeína: alterações estruturais, ultraestruturais e bioquímicas na próstata do ratoLacorte, Lívia Maria [UNESP] 23 November 2012 (has links) (PDF)
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lacorte_lm_dr_botib.pdf: 1406447 bytes, checksum: fec082d2dff716ce8172b9ffea3dd31b (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Os efeitos adversos do cádmio, um contaminante ambiental e ocupacional, sobre a próstata do homem e de animais experimentais têm sido bastante investigados, entretanto, a maioria destes trabalhos experimentais in vivo utilizam doses altas. Além disso, a exposição concomitante do cádmio a outros compostos, como por exemplo, a cafeína, um alcalóide presente em várias bebidas e alimentos de consumo mundial, ainda não foram investigados. O período da puberdade pode representar um cenário comum desta co-exposição, pois os indivíduos aumentam a sua exposição ambiental ao cádmio pela fumaça do cigarro, ativamente ou passivamente, associada à ingestão de bebidas energéticas, as quais contêm relativamente alta concentração de cafeína. A fase da puberdade é importante para o desenvolvimento e crescimento prostático, na qual fatores exógenos, que ajam como desreguladores endócrinos, podem favorecer o surgimento de lesões na fase adulta. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos do cádmio e/ou da cafeína no processo de maturação e crescimento prostático na puberdade e suas consequências para a morfofisiologia da próstata adulta. Para isto, foram empregadas análises citoquímicas, ultra-estruturais ao microscópio eletrônico de transmissão, análises imunoistoquímicas, bioquímicas de zimografia e western bloting. A exposição ao cádmio aumentou o nível do cádmio bioacumulado na próstata, fígado, rim, testículo e epididímo. A cafeína reduziu os níveis do cadmio em todos os órgãos analisados. Ambos os tratamentos provocaram atrofia epitelial no lobo prostático ventral bem como hiperplasia epitelial focal. Não houve alteração estromais da próstata. Nossos resultados... / The cadmium is an environmental and occupational contaminant and its adverse effects on men and animals prostate have been widely investigated, however, the most of this experimental use high doses. Besides, the contaminant cadmium exposure to other components, for example, caffeine, an alkaloid present on a wide variety of beverages and food consumed worldwide, have not been investigated yet. The puberty can represent a common scenario of this co-exposure, since the people increase their environmental exposure to cadmium by the cigarette smoke, actively or passively, associated with the ingestion of energetic beverages, which contains relatively high caffeine concentrations. The puberty is important to the prostate development, and exogenous factors, which act as endocrine disrupters, may to induce the appearance of lesions on adulthood. Thus, the objective of this study was to analyze the effects of cadmium and/or caffeine, on the prostate, during puberty and its morphological consequences on adult age prostate. For this, were used cytochemical analysis, ultrastructural analysis, immunohistochemical analysis, biochemical zymography and western blotting. The exposure to cadmium has increased the bioaccumulated cadmium level on the prostate, liver, kidney, testicle and epididymis. Caffeine has reduced the cadmium levels on all analyzed organs. Both treatments resulted on epithelial atrophy on ventral prostate lobe as well as focal epithelial hyperplasia. Stromal alterations on the prostate were not observed. Our results suggest that cadmium exposure during puberty age until adulthood can induce a changed environment, disruptor the glandular homeostasis, leading to disorders. The caffeine increase the androgen plasmatic levels and may be related to the prostatic hyperplasia... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeitos da aplicação tópica da cafeína associada ao ultrassom terapêutico : estudo em humanos na hipoderme abdominal / Silvia Maria Prestes Jorge ; orientador, João Antônio Palma SettiJorge, Silvia Maria Prestes January 2010 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2010 / Bibliografia: f. 90-104 / O presente estudo teve como objetivo caracterizar a influência do UST no tecido adiposo em mulheres. A amostra foi constituída por 54 mulheres saudáveis com idade entre 18 e 52 anos, randomizadas em três grupos. As pacientes foram submetidas à avaliações / The present study aimed to characterize the influence of the TUS in adipose tissue in women. The sample consisted of 54 healthy women aged between 18 and 52 years, randomized into three groups. The patients underwent assessments prior to treatment, throug
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Efeitos da ingestão de diferentes tipos de bebidas energéticas no exercício de corrida / The effects of the intake of different energy drink types in the running exerciseReis, Hamilton Henrique Teixeira 29 September 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-02-06T17:33:16Z
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Previous issue date: 2017-09-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A cafeína é um componente comum na dieta de muitos atletas e praticantes de atividade física, estando presente em alguns alimentos, tais como no chocolate, refrigerantes, bebidas energéticas, café, ou na forma de suplementos alimentares. Essa substância tem sido utilizada como um possível recurso ergogênico nutricional, sendo consumida normalmente de forma aguda, previamente à realização de exercícios físicos com o objetivo de retardar a fadiga e aprimorar o desempenho. Recentemente, uma das formas mais comuns da ingestão de cafeína é através das bebidas energéticas, que contém em sua composição, além da cafeína, substâncias que agem de maneira sinérgica, como a taurina, carboidratos, aminoácidos, vitaminas e minerais, que podem estar associados com a melhora no desempenho físico. A maioria das bebidas energéticas comercializadas apresenta carboidratos em sua composição, o que pode levar a um desequilíbrio nutricional, acarretando um aumento no peso corporal. Sendo assim, como forma de atenuar esse efeito, as bebidas energéticas com característica sugar free surgem como uma opção viável para promover a manutenção do peso corporal e atingir um mesmo desempenho físico quando comparado à bebida energética convencional. Esta dissertação é composta por dois artigos. O primeiro estudo teve como objetivo verificar e comparar o efeito do consumo agudo de cafeína, presente em diferentes tipos de bebidas energéticas sobre o desempenho físico aeróbico, variáveis metabólicas e padrões subjetivos em homens, corredores de resistência. Já no segundo estudo, o objetivo foi verificar e comparar o efeito das e entre bebidas experimentais, sobre o balanço hídrico-eletrolítico. Ambos os estudos, foram duplo cego e crossover randomizado. Foram selecionados 12 homens, corredores de resistência [23 ± 2,6 anos, 177 ± 3,4 cm, 74,4 ± 5,5 kg, VO 2max = 59,8 ± 5,5 ml.(kg.min) -1 ]. Os avaliados ingeriram, 40 minutos antes da sessão de exercício, quantidade correspondente a 3 mg.kg.PC -1 de cafeína presente na bebida energética convencional (BE1) e sugar free (BE2) e um placebo (PL) carboidratado e não cafeinado, sendo as sessões separadas por 7 dias e em ambiente termoneutro (22,81 ± 0,78 °C / 58,08 ± 1,52% UR). Em cada situação experimental a duração da sessão de exercício foi de 60 minutos, divididos em 5 minutos de aquecimento a uma intensidade de 55% do VO 2max
, 55 minutos em intensidade entre 65 e 75% do VO 2max
, seguidos por um sprint correspondendo a 100% do VO 2max . Para a análise estatística dos dados relacionados ao artigo 1, após a verificação da normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk, foi realizada a técnica do Anova Two Way para medidas repetidas com correção de Bonferroni, para a comparação das variáveis dependentes, em especial à distância e o tempo de duração do sprint nas variáveis em cada uma das BE e; 2) Anova Two Way para medidas repetidas com correção de Bonferroni objetivando verificar a interação entre os diferentes tratamentos vs momentos inter bebidas. Já para o artigo 2, a técnica estatística empregada após a verificação da normalidade dos dados, feita pelo teste de Shapiro-Wilk, foi utilizado o Teste t para a verificação dos momentos pré e pós exercício das variáveis relacionadas ao balanço hídrico e estado de hidratação e a técnica do Anova Two Way com correção de Bonferroni para medidas repetidas objetivando verificar a interação entre os diferentes tratamentos vs momentos para a verificação da resposta das análises bioquímicas. bioquímicas. Os principais resultados do primeiro artigo apontam que, o desempenho físico, avaliado pelo tempo em que os avaliados conseguiram se manter no sprint, foi melhor para as bebidas energéticas sendo de 212,1 ± 70,0 segundos (BE1); 211,8 ± 53,2 segundos (BE2) e; 171,5 ± 47,5 segundos (PL). Isto representou uma melhora de 19,80% para a BE1 e 19,04% para a BE2 frente ao placebo, de forma que foi significativa esta diferença comparadas com o placebo (p=0,004 BE1 e p=0,001 BE2). Também foi registrado um menor índice de percepção de esforço (p<0,05) em ambas as bebidas comparadas ao PL. A BE1 aumentou a pressão arterial sistólica (p<0,05) e lactato (p<0,05) durante o exercício quando comparada ao placebo. Comparando com o placebo, a BE2 apresentou valores de quociente respiratório menores nos momentos 0-5 minutos (p<0,001) e 40-45 minutos (p<0,001). Não foi verificada nenhuma diferença nos demais parâmetros na comparação entre as bebidas energéticas (p>0,05). Como conclusão, para uma melhora de desempenho de forma aguda, consumir a BE1 ou BE2 contendo cafeína corresponde uma estratégia ergogênica válida, aprimorando o desempenho com redução da sensação geral de esforço. Os principais resultados do segundo artigo evidenciam que as bebidas experimentais contendo cafeína, não tiveram impacto no equilíbrio hídrico mineral, confirmando assim a teoria que a cafeína não possui efeito diurético. O peso corporal sofreu decréscimo em todos os protocolos, mas sem alteração significativa (p>0,05). Não houve diferença significativa (p>0,05) entre as bebidas nos níveis de Na + , K + e hematócrito, mantendo-se dentro dos níveis de normalidade. Em ambos estudos não foram registrados nenhum efeito ergolítico derivado do consumo das BE, indicando assim ser seguro seu consumo dentro da dosagem adotada. Pode-se concluir que diferentes tipos de BE com cafeína e taurina, contendo ou não carboidratos, não afetam o balanço hidro-eletrolítico de corredores de resistência ao longo de um exercício em ambiente termoneutro. / Caffeine is a common component in the diet of many athletes and practitioners of physical activity, being present in some foods, such as chocolate, soft drinks, energy drinks, coffee, or in the form of dietary supplements. This substance has been used as a possible nutritional ergogenic resource, and is normally consumed acutely, prior to performing physical exercises with the aim of delaying fatigue and improving performance. Recently, one of the most common forms of caffeine intake is through energy drinks, which contain, in addition to caffeine, substances that act synergistically, such as taurine, carbohydrates, amino acids, vitamins and minerals that may be associated with the Improvement of physical performance. Most energy drinks have carbohydrates in their composition, which can lead to a nutritional imbalance, leading to an increase in body weight. Thus, as a way to mitigate this effect, energy drinks with sugar free characteristics appear as a viable option to promote the maintenance of body weight and to achieve the same physical performance when compared to the conventional energy drink. This dissertation is composed of two articles. The first study aimed to verify and compare the effect of acute caffeine intake on different types of energy drinks on aerobic physical performance, metabolic variables and subjective patterns in men, resistance runners. In the second study, which also aimed at the verification and comparison of effects between beverages, the parameters evaluated were the fluid-electrolyte balance and their variations during physical exercise through the previous consumption of caffeine. For both studies, double blinded and randomized crossover, was selected 12 men, resistance runners (23 ± 2,59 anos,177 ± 3,36cm, 74,42 ± 5,50kg, VO 2max = 59,81 ± 5,45ml.kg.min -1 ). The subjects ingested 3mg.kg.PC -1 of caffeine from conventional energy drink (ED1) and sugar free (ED2) and a carbohydrate and non-caffeinated placebo (PL), 40 minutes before the exercise session, with the sessions being separated by 7 days and in a thermoneutral environment (22.81 ± 0.78 ° C / 58.08 ± 1.52% UR). In each experimental situation the duration of the exercise was 60 minutes, divided into 5 minutes of warm-up at 55% of VO 2max and 55 minutes in intensity between 65 and 75% of VO 2max , followed by a sprint corresponding to 100% of VO 2max . For the statistical analysis of the data related to article 1, after verification of normality by the Shapiro-Wilk test, the Anova Two Way technique was performed for repeated measures with Bonferroni correction, in order to compare the dependent variables, especially at a distance and the duration of the sprint in the variables in each BE and; 2) Anova Two Way for repeated measures with Bonferroni correction aiming to verify the interaction between the different treatments vs moments between drinks. For the article 2, the statistical technique used after verification of data normality, made by the Shapiro-Wilk test, was used to verify the pre and post-exercise moments of variables related to water balance and hydration status and the Anova Two Way technique with Bonferroni correction for repeated measures aiming to verify the interaction between the different treatments vs moments for the verification of the biochemical analysis response. biochemical. The main results of the first article indicate that the physical performance, evaluated by the time in which the evaluated ones were able to stay in the sprint, was better for the energy drinks being 212,1 ± 70,0 seconds (BE1); 211.8 ± 53.2 seconds (BE2) and; 171.5 ± 47.5 seconds (PL). This represented an improvement of 19.80% for BE1 and 19.04% for BE2 compared to placebo, so this difference was significant compared with placebo (p = 0.004 BE1 and p = 0.001 BE2).There was also a lower rate of perceived exertion (p <0.05) in both energy drink compared to PL. ED1 increased systolic blood pressure (p> 0.05) and lactate (p> 0.05) during the exercise when compared to the placebo. Compared with the placebo, ED2 had lower respiratory quotient values at 0-5 minutes (p <0.001) and 40-45 minutes (p <0.001). There was no difference in the other parameters in the comparison between energy drinks (p> 0.05). As a conclusion, for an acutely performance improvement consuming ED1 or ED2 containing caffeine corresponds to a valid ergogenic strategy improving performance with reduction of the general sensation of effort. The main results of the second article show that the experimental drinks containing caffeine had no impact on mineral water balance, confirming the theory that caffeine has no diuretic effect. Body weight decreased in all protocols, but did not change significantly (p> 0.05). There was no significant difference between the drinks in the Na + , K + and hematocrit levels, remaining within normal levels. In both studies any ergolytic effects was recorded from the consumption of ED, indicating the consumption is safe in the adopted dosage. It can be concluded that different types of energy drinks, with or without carbohydrates, do not affect the electrolytic balance of resistance runners during an exercise in a thermoneutral environment. It can be concluded that different types of BE with caffeine and taurine, with or without carbohydrates, do not affect the hydroelectrolytic balance of resistance runners during an exercise in thermoneutral environment.
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Modulação contexto-específica dos efeitos comportamentais e neuroquímicos decorrentes da cafeínaZancheta, Roberta [UNESP] 30 July 2010 (has links) (PDF)
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zancheta_r_me_arafo.pdf: 731237 bytes, checksum: 0c586c68a83c52ce529011adb3828f57 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A cafeína é a substância psicoativa mais consumida no mundo. A administração repetida de psicostimulantes pode aumentar ou diminuir o efeito da substância, induzindo sensibilização ou tolerância, respectivamente, dependendo do procedimento de administração. Além da dose e do regime de administração, o ambiente onde a substância é administrada parece modular as mudanças comportamentais que ocorrem após administração repetida. O objetivo do presente estudo foi analisar a influência do contexto ambiental nas respostas comportamentais induzidas pela cafeína após administração repetida dessa substância. Também foi investigado se as alterações comportamentais estavam relacionadas a mudanças nas concentrações teciduais de dopamina e seus metabólitos no córtex pré-frontal medial, núcleo accumbens e caudado putamen. Para tanto, administramos cafeína (15mg/kg) ou salina (1mL/kg) a ratos adultos em dias alternados durante 13 dias (uma injeção a cada 48 horas; 7 administrações no total), o tratamento repetido com cafeína foi realizado de duas formas: 1) pareado ao ambiente onde foi realizado o teste locomotor; 2) não pareado ao ambiente onde foi realizado o teste locomotor. Três dias após a última injeção de cafeína ou salina foi realizado o teste comportamental dos animais. Imediatamente após o registro do comportamento os animais foram decapitados e seus encéfalos foram removidos para determinação das concentrações de dopamina e seus metabólitos por cromatografia líquida de alta resolução. Nossos resultados mostraram que a administração repetida de cafeína induziu sensibilização psicomotora quando as injeções foram pareadas ao ambiente onde foi realizado o teste locomotor dos animais, enquanto tolerância foi observada quando os animais receberam cafeína repetidamente em um ambiente distinto daquele onde o teste locomotor dos animais... / Caffeine is the psychostimulant drug most consumed in the world. Repeated administration of psychostimulants can either decrease or increase the drug effect, inducing tolerance or sensitization, respectively; depending on the administration procedure. Besides dose and regime of drug administrations, the environment where drug is administered seems to modulate the changes in locomotor activity following repeated psychostimulant administration. The purpose of the present study was to examine the influence of the environmental context on caffeine-induced psychomotor stimulation following repeated administration of this drug. We also investigated whether the behavioral alterations were related to changes on dopamine or its metabolites tissue levels in the medial prefrontal cortex, nucleus accumbens and caudate putamen. For this purpose adult rats received caffeine (15mg/kg) or saline (1ml/kg) on alternate days for 13 days (one injection every 48 hours, seven administrations in total), the repeated treatment with caffeine was performed in two ways: 1) paired with the environment where the behavioral test was performed, 2) non-paired with the environment where the the behavioral test was performed. Three days after the last injection of caffeine or saline the behavioral test was performed. Immediately after the behavioral test the animals were killed by decapitation and their brains were removed for determination of dopamine and its metabolites by HPLC. Our results showed that repeated caffeine induces psychomotor sensitization when injections were paired with the environment where the animals were subsequently tested; while tolerance was observed when the animals received caffeine in an environment different from that where tests were performed. Dopaminergic alterations were detected in the medial prefrontal cortex, caudate putamen and nucleus accumbens in response to repeated treatment with... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeitos comportamentais e neuroquímicos agudos da cafeína em ratos adolescentes e adultosPossi, Ana Paula Marques [UNESP] 20 August 2010 (has links) (PDF)
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possi_apm_me_arafo.pdf: 1001124 bytes, checksum: f27e32f6f59c4f36970ecef2dd4683a6 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A cafeína é provavelmente a substância psicoativa mais consumida no mundo. Essa substância está presente em alimentos, bebidas e medicamentos, sendo esses comercializados para indivíduos de todas as idades. Apesar disto, os efeitos da cafeína sobre os adolescentes são pouco compreendidos. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos psicomotores e neuroquímicos da cafeína em ratos adolescentes e adultos. Para tanto, ratos Wistar adolescentes (dia pós-natal 37 - 40) ou adultos (dia pós-natal 70 - 74) tiveram sua atividade locomotora registrada após injeção intraperitoneal (i.p.) de salina ou cafeína (3, 10, 30, 60 ou 120 mg/kg). Em outro experimento ratos adolescentes e adultos receberam injeção i.p. de salina ou cafeína nas doses de 30 ou 100 mg/kg e as concentrações de dopamina, serotonina e seus metabólitos foram determinadas no córtex pré-frontal medial (CPFm), núcleo acumbens (NAc), caudado putamem (CPu) e área tegmental ventral (ATV) por cromatrografia líquida de alta resolução acoplada a detector eletroquímico. Nossos resultados demonstraram que a cafeína nas doses de 10 e 30 mg/kg induziram estimulação da atividade locomotora em ambos as idades, enquanto as doses mais elevadas (60 e 120 mg/kg) somente estimulou a atividade locomotora nos animais adolescentes. A injeção aguda de cafeína na dose de 30 e 100 mg/kg aumentou as concentrações de dopamina no CPu e na ATV em ratos adolescentes, mas não em adultos, e no NAc em ambas as idades. Além disso, cafeína causou aumento das concentrações de serotonina no CPFm em ratos adultos, mas não em adolescentes; e na ATV em ambas as idades. Portanto, em ratos adolescentes a cafeína causa estimulação em uma faixa de doses mais ampla que nos adultos. A alteração causada pela cafeína sobre o sistema dopaminérgico é mais evidente em ratos adolescentes do que adultos, enquanto... / Caffeine is the most consumed psychostimulant drug in the world. This drug is present in food, beverages and medicines marketed for individuals of all ages. Despite the great consumption of caffeine containing foods by children and adolescents, few studies investigated age related effects of caffeine. Thus, we investigated caffeine-induced locomotor activity, as well as the effects of caffeine on the dopaminergic and serotoninergic neurotransmission in adolescents and adults rats in areas important for motor behavior. Adolescent (postnatal day 37-40) or adult (postnatal day 70-74) Wistar rats had their locomotor activity registered following intraperitoneal (i.p.) injection of vehicle or caffeine (3, 10, 30, 60 or 120 mg/kg). In other experiment adolescent or adult rats received acute i.p. injections of 30 or 100 mg/kg of caffeine or saline and had the tissue levels of dopamine, 3,4-dihydroxyphenylacetic acid (DOPAC), homovanillic acid (HVA), serotonin and 5-hydroxiindolacetic acid (5-HIAA) in the nucleus acumbens (NAc), medial pre-frontal cortex (mPFC), caudate putamen (CPu) and ventral tegmental area (VTA) quantified by high performance liquid chromatography (HPLC). Our results showed that 10 and 30 mg/kg of caffeine induced increased locomotor activity in both adolescent and adult rats, while at the higher caffeine doses (60 and 120 mg/kg) only adolescents were stimulated. The acute injection of 30 or 100 mg/kg of caffeine increased dopamine levels in the CPu and VTA in adolescent but not in adult rats, and in NAc in both ages. Furthermore, caffeine caused an increase in the concentration of serotonine in mPCF in adult but not in adolescent rats, and in VTA in both ages. Thus, in adolescent rats caffeine causes stimulation in a wider range of doses than in adults. The changes caused by caffeine on dopaminergic system are most evident in adolescent than adult rats, while... (Complete abstract click electronic access below)
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Exposição ao cádmio e/ou à cafeína na puberdade: expressão de marcadores de alterações pré-neoplásicas na próstata de ratoSarobo, Carolina [UNESP] 30 April 2012 (has links) (PDF)
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sarobo_c_me_botib.pdf: 16211649 bytes, checksum: 30a118d5748c002f23293b2a0b2f92b3 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A próstata é uma glândula associada ao sistema reprodutor que, tanto para seu desenvolvimento quanto para a sua manutenção no adulto, necessita de níveis constantes de andrógenos circulantes. A manutenção e a fisiologia dessa glândula dependem de uma complexa interação entre os compartimentos epitelial e estromal. No organismo masculino, a próstata permanece num crescimento lento até a puberdade, etapa em que ocorre considerável aumento da produção de andrógenos, com consequente crescimento e maturação desta glândula. O contato com fatores exógenos durante a puberdade, tais como a exposição ambiental ao cádmio ativa ou passiva pela fumaça do cigarro, associada à ingestão de bebidas energéticas, as quais contêm relativamente alta concentração de cafeína, podem favorecer o surgimento de lesões prostáticas proliferativas na fase adulta. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum e, no mundo, o mais incidente entre os homens. O avanço nas técnicas de detecção de lesões prostáticas benignas, pré-malignas e malignas favorecem o diagnóstico precoce dessas lesões e a sobrevida dos pacientes. Este projeto teve por objetivo avaliar os efeitos isolados e combinados do cádmio (15ppm) e da cafeína (20ppm) sobre os lobos prostáticos ventral e dorsal do rato Wistar a partir da quinta semana até a 25ª semana de idade pós-natal e o desenvolvimento de lesões proliferativas. Para isso foram empregadas análises citoquímicas, imuno-hitoquímicas (Bcl-2, p-53, Cox-2, Ki-67, AR, GSTP-1, β- catenina e AMACRacemase) e bioquímicas de western bloting (GSTP-1, β-catenina, PCNA, PAR-4, AMACRacemase e beta-actina). Os resultados sobre os efeitos da cafeína isoladamente sobre a próstata mostraram que este composto aumenta os níveis plasmáticos de testosterona e... / Prostate is acessory gland of male reproductive system, in which is dependent of constant levels of androgen for correct development, growth and maintenance. Besides androgen, prostate normal physiology depends on complex interaction between epithelial and stromal compartiments via growth factors. In the humans, after birth, the prostate gland exhibits a low rate of growth until puberty, when a new pick of androgens star to induce a remarckable growth of gland. Puberty can be considered a critical window which exogenous factors, such as environemental exposure to carcinogenous as cadmium ando or dietary factors as caffeine intake, may act as risk factors to develop prostate proliferative lesions in adulthood. In Brazil, prostate cancer is the second most common and word´s most incident câncer in male. Advances in diagnostic techniques favor the early detection of prostate lesions increasing the patien´s life span. In this sense, the aim of this project was to investigate the isolated or combined effects of cadmium (15 ppm) and caffeine (20 ppm) on ventral and dorsal rat prostatic lobe frin fifth to twenty fifth weeks of post-natal age ando n development of prostatic proliferative lesions. For this, prostatic lobes were submitted to histophatological, immuhistochemical and biochemical analysis of proteins and enzymes relatated to prostate cells normal and anormal physiology, such as Bcl-2, p53, Cox-2, Ki-67, AR, GSTP-1, β- catenin e AMACRacemase). The results about caffeine isolated on prostate gland showed that this component increases the plasma levels of testosterone and dihydrotestosterone, ventral prostate absolute and relative weight, proliferation index and androgen receptor tissue expression, while dorsal lobe exhibited no such alterations. Furthermore the prostates from caffeine... (Complete abstract click electronic access below)
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Modulação contexto-específica dos efeitos comportamentais e neuroquímicos decorrentes da cafeína /Zancheta, Roberta. January 2010 (has links)
Orientador: Cleopatra da Silva Planeta / Banca: Roberto DeLucia / Banca: Marcia Gallacci / Resumo: A cafeína é a substância psicoativa mais consumida no mundo. A administração repetida de psicostimulantes pode aumentar ou diminuir o efeito da substância, induzindo sensibilização ou tolerância, respectivamente, dependendo do procedimento de administração. Além da dose e do regime de administração, o ambiente onde a substância é administrada parece modular as mudanças comportamentais que ocorrem após administração repetida. O objetivo do presente estudo foi analisar a influência do contexto ambiental nas respostas comportamentais induzidas pela cafeína após administração repetida dessa substância. Também foi investigado se as alterações comportamentais estavam relacionadas a mudanças nas concentrações teciduais de dopamina e seus metabólitos no córtex pré-frontal medial, núcleo accumbens e caudado putamen. Para tanto, administramos cafeína (15mg/kg) ou salina (1mL/kg) a ratos adultos em dias alternados durante 13 dias (uma injeção a cada 48 horas; 7 administrações no total), o tratamento repetido com cafeína foi realizado de duas formas: 1) pareado ao ambiente onde foi realizado o teste locomotor; 2) não pareado ao ambiente onde foi realizado o teste locomotor. Três dias após a última injeção de cafeína ou salina foi realizado o teste comportamental dos animais. Imediatamente após o registro do comportamento os animais foram decapitados e seus encéfalos foram removidos para determinação das concentrações de dopamina e seus metabólitos por cromatografia líquida de alta resolução. Nossos resultados mostraram que a administração repetida de cafeína induziu sensibilização psicomotora quando as injeções foram pareadas ao ambiente onde foi realizado o teste locomotor dos animais, enquanto tolerância foi observada quando os animais receberam cafeína repetidamente em um ambiente distinto daquele onde o teste locomotor dos animais... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Caffeine is the psychostimulant drug most consumed in the world. Repeated administration of psychostimulants can either decrease or increase the drug effect, inducing tolerance or sensitization, respectively; depending on the administration procedure. Besides dose and regime of drug administrations, the environment where drug is administered seems to modulate the changes in locomotor activity following repeated psychostimulant administration. The purpose of the present study was to examine the influence of the environmental context on caffeine-induced psychomotor stimulation following repeated administration of this drug. We also investigated whether the behavioral alterations were related to changes on dopamine or its metabolites tissue levels in the medial prefrontal cortex, nucleus accumbens and caudate putamen. For this purpose adult rats received caffeine (15mg/kg) or saline (1ml/kg) on alternate days for 13 days (one injection every 48 hours, seven administrations in total), the repeated treatment with caffeine was performed in two ways: 1) paired with the environment where the behavioral test was performed, 2) non-paired with the environment where the the behavioral test was performed. Three days after the last injection of caffeine or saline the behavioral test was performed. Immediately after the behavioral test the animals were killed by decapitation and their brains were removed for determination of dopamine and its metabolites by HPLC. Our results showed that repeated caffeine induces psychomotor sensitization when injections were paired with the environment where the animals were subsequently tested; while tolerance was observed when the animals received caffeine in an environment different from that where tests were performed. Dopaminergic alterations were detected in the medial prefrontal cortex, caudate putamen and nucleus accumbens in response to repeated treatment with... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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