• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 33
  • 1
  • Tagged with
  • 34
  • 34
  • 12
  • 10
  • 9
  • 9
  • 7
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

O gênero Myrcia DC. (Myrtaceae) nos campos rupestres de Minas Gerais. / The genus Myrcia (DC.) (Myrtaceae) at the campos rupestres of Minas Gerais.

Rosa, Priscila Oliveira 07 May 2009 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Myrtaceae is recognized for being one of the most abundant angiosperm family in greater part of brazilian vegetational formation, always appearing between the most representative families on the floristic surveys. The family is also well represented on the Cerrado s phytophysiognomies, mostly the campo rupestres , emerging between the 10 families with the highest richness at the already inventoried areas. Myrcia DC., one of the family most representative genus, shows about 400 species, with Minas Gerais and Goias states considered the main distribution center. This study has the purpose to catalog Myrcia s species that occur at Minas Gerais campos rupestres , providing diagnosis, occurrence and conservation data for the species from Minas Gerais state. The checklist were carried out amongst the analysis of nearly 2.500 exsicatas of Myrcia stored at BHCB, HUFU, MBM, OUPR, RB, SP, SPF and UEC herbaria. Additional collect were realized at the Ouro Branco, Ouro Preto, Lavras Novas, Biribiri, Milho Verde, Conselheiro Mata, Diamantina, Mendanha, Cabral, Cristália, Grão-Mogol and Botumirim slopes. Myrcia is represented at Minas Gerais campos rupestres for 42 species, twelve of this species has a vast distribution on the state, which arises practically all campos rupestres area. From this amount, 23 species crop up in campo rupeste , as in cerrado s.s. or in forest formations associated with campos rupestres physiognomy. Nine species occurs only in campo rupestre in Minas Gerais, and shows restrict distribution to a few areas in the state, cause of it they are considered typical of these areas. In reference of the conservation status, 26 species are related to the vulnerable category, two at the endangered and other two at the critically endangered categories. Only twelve species are included at the low risk category, for being abundant and well distributed at Minas Gerais slopes. / Myrtaceae é uma das famílias de angiospermas reconhecidamente abundantes em várias formações vegetacionais do Brasil, figurando sempre entre as famílias mais representativas nos inventários florísticos. A família encontra-se bem representada também nas diferentes fitofisionomias do bioma Cerrado, principalmente nos campos rupestres, figurando sempre entre as 10 famílias de maior riqueza nas áreas já inventariadas. O gênero Myrcia DC., um dos mais representativos da família, apresenta cerca de 400 espécies, sendo os estados de Minas Gerais e Goiás considerados os principais centros de distribuição. O presente estudo teve como objetivos levantar as espécies de Myrcia que ocorrem nos campos rupestres de Minas Gerais, fornecer diagnoses das espécies, chave de identificação para as espécies que ocorrem nos campos rupestres, bem como dados de ocorrência e de conservação dessas espécies no estado de Minas Gerais. O inventário das espécies foi realizado através da análise de aproximadamente 2.500 exsicatas de Myrcia depositados nos herbários BHCB, HUFU, MBM, OUPR, RB, SP, SPF e UEC. Coletas adicionais foram feitas nas Serras de Ouro Branco, Ouro Preto, Lavras Novas, Biribiri, Milho Verde, Conselheiro Mata, Diamantina, Mendanha, do Cabral, Cristália, Grão-Mogol e Botumirim. O gênero Myrcia encontra-se representado nos campos rupestres de Minas Gerais por 42 espécies, com doze delas apresentando distribuição ampla no estado, ocorrendo em praticamente todas as áreas de campo rupestre. Deste total 23 espécies ocorrem tanto em campo rupestre, como em cerrado s.s. ou formações florestais associadas aos campos rupestres, nove espécies ocorrem apenas em campo rupestre em Minas Gerais, e apresentam distribuição restrita a poucas áreas do estado, sendo por isso consideradas típicas destas áreas. Com relação ao estado de conservação, 26 espécies são relacionadas na categoria vulnerável, duas na categoria em perigo e duas na categoria criticamente em perigo. Apenas doze espécies enquadram-se na categoria baixo risco, por serem abundantes no ambiente e amplamente distribuídas nas serras mineiras. / Mestre em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais
22

Endemismo e conservação de refúgios xéricos pleistocênicos da Serra do Itapetinga / Endemism and conservation of the xeric pleistocene refuges of serra do Itapetinga

Vinicius Gaburro de Zorzi 24 August 2016 (has links)
Nas paisagens de montanha da região sudeste brasileira, áreas de afloramentos rochosos denunciam ao observador a natureza geológica de uma vegetação cuja existência local e distribuição relacionam-se às características de profundidade do solo e a efeitos da topografia. A serra do Itapetinga é uma elevação localizada ao norte da cidade de São Paulo onde afloram mais de 100 corpos pertencentes ao Neoproterozóico e que abrigam formações vegetais pleistocênicas persistentes pertencentes aos “complexos rupestres de granito”. Esta vegetação se encontra refugiada em sítios cujas condições edáfica e climática propiciam elevada diversidade biológica, além de endemismos e espécies pecilohídricas. Tais nuances edáficas e microclimáticas possibilitam a formação de microhabitats dotados de peculiaridades interessantes a grupamentos específicos de plantas. Dentre estes, as ilhas de solo constituem formações vegetais isoladas por matriz de rocha e que podem ser utilizadas como modelo de ilhas ecológicas em estudos de comunidades. As formas de vida prevalentes nos campos rupestres do sudeste brasileiro são determinadas por plantas hemicriptófitas e caméfitas. A proporção de fanerófitas varia em função da existência de microhabitats que propiciem o acúmulo de sedimentos, além de aumentar abruptamente no perímetro da rocha. A importância de terófitas é reduzida em relação a todas as demais formas, remetendo normalmente a ervas de comportamento ruderal. Apesar de sua ocorrência proporcionalmente menor nos afloramentos do sudeste brasileiro, plantas geófitas, após as hemicriptófitas, constituem a forma de vida mais frequente nas ilhas de solo - os microhabitats mais representativos da flora rupestre. O desaparecimento recente de tal vegetação relaciona-se diretamente com o aumento da procura do local para atividades de contemplação da natureza, para esportes de aventura e para coleta de plantas ornamentais, sendo comum o uso do fogo nas atividades relacionadas à contemplação e para controle do crescimento da vegetação em propriedades locadas na serra do Itapetinga e em seu entorno. Este estudo objetivou determinar a composição e a estrutura da vegetação nos afloramentos rochosos do Itapetinga, procedendo a análise das fontes de distúrbios sobre os ecossistemas para identificar evidências de impactos atuantes sobre tais comunidades vegetais rupestres. Para tal, procederam-se em 10 afloramentos coletas de plantas para identificação de morfotipos, atribuição de formas de vida e microhabitats utilizados pelas plantas, além de levantamentos de atividades humanas e evidências de impacto para utilização da matriz Pressão-Estado-Impacto-Resposta. As famílias mais representativas foram Asteraceae, Poaceae, Orchidaceae e Myrtaceae. As plantas hemicriptófitas, geófitas, helófitas e litófitas, aproximaram as proporções de formas de vida observadas das proporções esperadas para as classes de Raunkier, o que corrobora para a caracterização de uma fisionomia essencialmente campestre. A análise de matriz mostrou a prevalência de impactos negativos sobre positivos e a significância de atividades turísticas, esportivas e de infraestrutura em sua geração. Os afloramentos que concentram a riqueza rara e ameaçada são os que concentram o uso pela população, de forma que estratégias para a conservação destes relictos de vegetação perpassam invariavelmente por mudanças na forma de uso das rochas e de seu entorno / In the mountain landscapes of Brazilian Southeast, outcrops report to the observer the geological details of a vegetation whose its local existency and distribution is related to characteristics such as soil depth and effects of the topography. Serra do Itapetinga is an elevation located in the north of the city of São Paulo, where over a hundred of corps belonging to the Neoproterozoic spring out and contain persistent Pleistocene vegetation groups as part of the “granite cave formations”. This vegetation finds itself sheltered in sites in whose soil and climate conditions provide great biological diversity, besides endemisms and poikilohydry species. These soil and microclimate nuances allow the formation of microhabitats equipped with interesting peculiarities and specifc groups of plants. Among them, the soil islands compose vegetal formations cut off by a rock matrix that might be used as a model of ecological islands when studying communities. The forms that lives prevailing in the rupestrian fields of Brazilian southeast are determined by hemichryptophyte and chamaephyte plants. The proportion of phanerophyte varies according to the existence of microhabitats that propitiate accumulation of sediments, besides abruptly rise in the rock perimeter. The importance of therophyte is reduced in comparison with all the other forms, normally referring to species with ruderal behavior. Besides its smaller presence in the outcrops of Brazilian southeast, geophyte plants, after the hemichryptophyte, represent the most frequent form of life in the soil islands - the most characteristic microhabitats of the rupestral flora. The recent disappearance of this vegetation form is strictly related to the increase of the search of these locations for observation of nature, adventure sports and harvest of native plants, where the fire use is common for clearing lands. This study aimed to determinate the vegetation structures and composition on the outcrops of Itapetinga, followed by the analysis of the disturbance sources on ecosystem to identify the evidences of impact on the ancestry vegetation communities. Ten different outcrops were studied within its relation with the local human interference in other to identify evidences of impact. The more representative groups were Asteraceae, Poaceae, Orchidaceae and Myrtaceae. The study showed the expected proportions for the Raunkier classes which supports characterization of an essentially rural physiognomy. The analysis showed the prevalence of negative impact and significant touristic, sportive and infrastructure activities. The outcrops that concentrate rare and threatened richness are the ones frequented by the public in what way conservation strategies intervene changes in the rock use and its surroundings
23

Estudos taxonomicos em Cambessedesia DC. (Melastomataceae) / Taxonomic studies in Cambessedesia DC. (Melastomataceae)

Rodrigues, Karina Fidanza 12 March 2009 (has links)
Orientador: Angela Borges Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-15T02:27:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigues_KarinaFidanza_D.pdf: 4546379 bytes, checksum: b708c32708ae62962fda2a676096bee2 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Este trabalho trata da re-avaliação taxonômica do gênero Cambessedesia DC., com chave de identificação para todos os táxons, descrições, sinonímias, relação do material examinado, comentários sobre as afinidades taxonômicas baseados em caracteres morfológicos, a distribuição geográfica, acompanhados de ilustrações e mapas de distribuição para as espécies. Com base no estudo de cerca de 3.000 exsicatas provenientes de 17 herbários nacionais e 17 estrangeiros, associado a diversas observações de campo e a estudos inéditos para o grupo tais como a análise das sementes, tricomas, emergências e estames sob microscopia eletrônica de varredura, 27 espécies são reconhecidas, das quais três são novas. Foram efetuadas as seguintes alterações infragenéricas e infra-específicas: sinonimização de Cambessedesia sect. Cambessedesia e Cambessedesia sect. Pyramia; o epíteto de C. hilariana foi substituído pelo epíteto específico fasciculata, por ser prioritário; C. arenaria e C. tiradentensis foram consideradas sinônimos de C. corymbosa e, C. espora subsp. ilicifolia, sinônimo de C. espora; C. longifolia e C. bahiana foram elevadas ao status específico. Foram designados 13 lectótipos e quatro neótipos. O gênero Cambessedesia é caracterizado por apresentar espécies com folhas frequentemente adicionais axilares reduzidas e dispostas em braquiblastos (algumas vezes assumindo forma de fascículos) ou verticiladas apenas em C. weddellii, flores 5-(6-) meras, pétalas bicolores (predominantemente vermelho-alaranjadas com base amarela), ou monocromáticas (amarelas ou branco-amareladas), estames 10 (-12), (5 apenas em C. semidecandra); anteras com conectivo espessado dorsalmente e eventualmente com pequeno cálcar na base, sem apêndices ventrais; cápsulas com sementes depresso-ovais, densamente ou esparsamente tuberculadas, antirafe na maioria das vezes mais desenvolvida que a rafe. Este gênero é endêmico no Brasil, onde foram detectados três padrões gerais de distribuição geográfica de suas espécies: amplo, endêmico (endêmico na Serra do Espinhaço-MG, endêmico na Chapada Diamantina-BA, endêmico na Chapada dos Veadeiros-GO) e disjunto. Dentre as 27 espécies deste gênero apenas C. fasciculata e C. espora apresentam distribuição geográfica mais ampla. Os dados apresentados no presente trabalho poderão futuramente contribuir para outros estudos filogenéticos em Cambessedesia. / Abstract: A taxonomic re-evaluation of the genus Cambessedesia DC. is conducted, including identification key for all taxa, descriptions, synonymies, list of examined materials, comments about taxonomic affinities based on morphological traits, observations on habitat and distribution, as well as illustrations and distribution maps for all analyzed species. The studies were based on the analysis of 3.000 exsiccatae from 17 national herbaria and 17 herbaria of foreign countries, which was associated with diverse field observations and with inedited scanning electron microscopy examinations of seeds, trichomes, emergencies and stamens. A total of 27 species were identified and two of them were recognized as new The following infrageneric and infraspecific modifications were derived from the taxonomic re-evaluation: Cambessedesia sect. Cambessedesia and Cambessedesia sect. Pyramia are considered synonymies; the epithet C. hilariana was replaced by the epithet fasciculata, because of its priority; C. arenaria and C. tiradentensis were considered synonym of C. corymbosa and C. espora subsp. ilicifolia synonym of C. espora; C. longifolia and C. bahiana were elevated to the specific status. A total of 13 lectotypes and four neotypes were designated. The genus Cambessedesia is characterized by species with opposite leaves, frequently with additional axillary leaves that are small and arranged in brachiblasts, occasionally fasciculate, or verticillate in C. weddellii only. The flowers are 5-(6-) merous with bicolor petals that are red-orange colored and have a yellow base, or that are monochromatic yellow or white-yellowish; stamens 10(-12), 5 in C. semidecandra, and the anther connective is dorsally thickened, often with a calcar at the base, without ventral appendages. The capsules contain oval-depressed seeds that are densely or sparsely tuberculate and, almost always, the anti-raphe is more developed than the raphe. Cambessedesia is endemic to Brazil, where three general patterns of geographic distribution were identified for its species: widely distributed, endemic (Espinhaço Mountains (MG), Chapada Diamantina (BA) and Chapada dos Veadeiros (GO) and disjunct Among the 27 identified species, only C. fasciculata and C. espora are widely distributed. The data in the present work contributes to further understand the systematic of Cambessedesia and are potentially useful for future phylogenetic in this genus. / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
24

Morfoanatomia e fitoquímica de espécies da subtribo Lychnophorinae (Asteraceae: Vernonieae) como subsídios para as análises filogenéticas do grupo = Morphoanatomy and phytochemistry of species of Lychnophorinae subtribe (Asteraceae: Vernonieae) as subsidies for the phylogenetic analyses of group / Morphoanatomy and phytochemistry of species of Lychnophorinae subtribe (Asteraceae: Vernonieae) as subsidies for the phylogenetic analyses of group

Lusa, Makeli Garibotti, 1982- 25 August 2018 (has links)
Orientadores: Beatriz Appezzato da Glória, Fernando Batista da Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-25T23:31:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lusa_MakeliGaribotti_D.pdf: 111212555 bytes, checksum: dcca67728c1e6b3b3529dd3542283773 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Asteraceae é uma das maiores famílias entre as angiospermas, possuindo de 24.000 a 30.000 espécies, o que representa, aproximadamente, 10% da flora mundial. Atualmente são reconhecidas 21 subtribos pertencentes à Vernonieae. Entre elas, Lychnophorinae tem uma distribuição quase restrita ao Brasil, ocorrendo nos campos rupestres e cerrados do Planalto Central. A subtribo apresenta 18 gêneros e 104 espécies, distribuídos entre os mais variados hábitos: ervas perenes, arbustos, subarbustos, arvoretas, árvores e caulirosuletum. Estudos filogenéticos recentes indicam que a subtribo é monofilética. As linhagens mais basais e mais derivadas são bem sustentadas, contudo, as relações entre os demais clados persistem apenas parcialmente resolvidas. Por esse motivo, nesse estudo são investigadas espécies da subtribo em relação à morfoanatomia e à química dos principais metabólitos de caules aéreos e folhas, buscando-se novos caracteres que possam ser úteis para um melhor entendimento evolutivo do grupo, inclusive possíveis sinapomorfias. Para tanto, foram eleitas espécies chaves dentro de Lychnophorinae, representantes das principais linhagens. Para as análises estruturais e histoquímicas, amostras de caules e de folhas foram processadas de acordo com as técnicas usuais em anatomia vegetal. Para as análises fitoquímicas, os extratos foram analisados por cromatografia liquida e espectrometria de massas. As reconstruções dos estados ancestrais dos caracteres foram efetuadas em uma filogenia baseada em dados morfológicos e moleculares. Em Lychnophorinae, os principais locais de síntese dos metabólitos secundários são: tricomas glandulares, idioblastos epidérmicos e tecidos parenquimáticos das folhas e dos caules. As análises fitoquímicas evidenciaram a presença de flavonoides, derivados do ácido trans-cinâmico, lactonas sesquiterpênicas e poliacetilenos. A reconstrução dos estados ancestrais dessas substâncias na filogenia da subtribo indicam possíveis sinapomorfias químicas. No decorrer das análises morfoanatômicas foram observadas duas importantes novidades em Lychnophorinae. A primeira relata a ocorrência de fitomelanina em caules aéreos e folhas de Lychnophorinae. As reconstruções dos estados ancestrais dos caracteres sugerem que o ancestral comum mais recente das Lychnophorinae já apresentava fitomelanina no caule espessado. A segunda novidade morfoanatômica diz respeito a um modo não usual de retenção de água sobre ápices caulinares, onde uma substância hialina é resultado da degradação parietal de tricomas não glandulares, tendo natureza hidrofílica. Essa substância possivelmente apresenta a função de proteger os órgãos jovens contra dessecação. Durante as investigações anatômicas de caules e folhas de Lychnophorinae, nós observamos características peculiares, frequentemente relatadas como xéricas, e procuramos entender se tais características mostravam algum padrão que agrupava as espécies. Nós realizamos análises multivariadas levando em consideração tais características. Os resultados indicaram quatro grupos funcionais em Lychnophorinae e sinalizaram que as espécies agrupadas, ocupavam os mesmos nichos, os quais refletiam condições específicas nos diferentes ambientes. Finalmente, após a conclusão das análises anatômicas, as características foram mapeadas na filogenia de Lychnophorinae e geraram importantes informações, como a identificação de oito possíveis sinapomorfias. As informações geradas nesse estudo sugerem que a evolução da diversidade morfológica e anatômica em Lychnophorinae pode ter sido direcionada por pressões adaptativas, derivadas de fatores ecofisiológicos dos ambientes restritos em que habitam a maioria das espécies / Abstract: Asteraceae is one of the largest flowering plants families, with 24,000-30,000 species, representing approximately 10% of the world's flora. Currently, 21 subtribes are recognized in Vernonieae. Among them, Lychnophorinae is nearly endemic to Brazil, occurring in campos rupestres areas and savannas of Central Plateau. The subtribe has 18 genera and 104 species distributed among the various habits: perennial herbs, shrubs, subshrubs, treelets, trees and caulirosuletum. Recent phylogenetic studies show that the subtribe is monophyletic. The most "basal" and more "derived" strains are well supported, however, relationships between the remaining clades persist partially unresolved. Therefore, in this study, species of the subtribe are investigated in relation to morphoanatomy and chemistry of the main metabolites of aerial stems and leaves, searching for new characters that might be useful for a better understanding of the group evolution, including possible synapomorphies. To this aim, key species were chosen in Lychnophorinae, representing the principal lineages. For structural and histochemical analyzes, samples of leaves and stems were processed according to usual plant anatomy techniques. For phytochemical analysis, the extracts were analyzed by liquid chromatography and mass spectrometry. Reconstructions of ancestral states of the characters was performed using parsimony in a phylogeny based on morphological and molecular data. In Lychnophorinae, the major sites of synthesis of secondary metabolites are: glandular trichomes, epidermal idioblasts and parenchyma of the leaves and stems. The phytochemical analysis revealed the presence of flavonoids, derivatives of trans-cinnamic acid, sesquiterpene lactones and polyacetylenes. The reconstruction of ancestral states of these substances in the phylogeny of the subtribe indicate possible chemical synapomorphies. During the morphoanatomic analyzes two important events in Lychnophorinae were observed. The first reports the occurrence of phytomelanin aerial stems and leaves of Lychnophorinae. Reconstructions of ancestral states of the characters suggest that the most recent common ancestral of Lychnophorinae presented phytomelanin in thickened stem. The second morphoanatomical novelty relates to a method of unusual water retention of apexes, where a substance hyaline is a result of parietal degradation of non glandular trichomes, and it has hydrophilic nature. This substance probably has the function to protect young organs from desiccation. During the anatomical investigations of stems and leaves of Lychnophorinae, we observed frequently reported as xeric peculiar characteristics, and seek to understand whether these characteristics showed some pattern that grouped species. We performed multivariate analysis taking into account the peculiar characteristics. The results indicated four functional groups Lychnophorinae and signaled that grouped species occupy the same niche, which reflect specific conditions in different environments. Finally, after completing the anatomical analyzes, the features were mapped on the phylogeny of Lychnophorinae and generated important information such as the identification of eight possible synapomorphies. The information generated in this study suggest that the evolution of morphological and anatomical diversity in Lychnophorinae may have been driven by adaptive pressures, derived from ecophysiological factors of restricted environments in which most species inhabit / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutora em Biologia Vegetal
25

Carnivoria e suas consequências ecológicas em Philcoxia minensis V. C. Souza & Giulietti (Plantaginaceae) / Carnivory and its ecological consequences in Philcoxia minensis V. C. Souza & Giulietti (Plantaginaceae)

Guilherme Pereira, Caio, 1988- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Rafael Silva Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T00:25:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GuilhermePereira_Caio_M.pdf: 4423463 bytes, checksum: b3d0cccfd6c5f84a9df0f479651580a0 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Plantas carnívoras são aquelas que apresentam a capacidade de capturar e digerir pequenos animais, geralmente invertebrados. Os estudos com essas plantas começaram há mais de um século e, ainda hoje, não são conhecidos os mecanismos que determinaram a evolução e a distribuição geográfica dessas singularidades vegetais. Os modelos de custos--benefícios vêm, nesse sentido, atuando como guias para diversos estudos nas últimas décadas e parecem esclarecer diversos pontos obscuros quanto à ecologia e evolução dessas plantas. O gênero Philcoxia (Plantaginaceae), endêmico de campos rupestres -- ambientes associados a afloramentos rochosos e a formações de areia branca, propensos a eventuais queimadas e pobres em nutrientes --, apresenta características que acabaram por levar a questionamentos quanto à sua fisiologia. Com o acúmulo crescente de evidências, estudiosos começaram a sugerir que tais espécies pudessem apresentar mecanismos ativos de captura e digestão de presas. O estudo em questão teve como objetivo determinar se Philcoxia minensis exibe a síndrome da carnivoria e analisar os custos e benefícios desse hábito no contexto teórico sugerido por Thomas J. Givnish para a evolução da carnivoria. Para isso, fizemos uma detalhada descrição anatômica das folhas de P. minensis, na qual pudemos observar padrões evidentes de produção enzimática associada à digestão de invertebrados, em especial de fosfatases. Caracterizamos as estruturas glandulares responsáveis pela produção dessas enzimas, assim como os nematódeos que são considerados, até o momento, as únicas presas de P. minensis. Por fim, quanto à absorção de nutrientes derivados dos nematódeos, pudemos observar uma incorporação de 5% do nitrogênio das presas (Caenorhabditis elegans) em apenas 24h, e 15% em 48h em um experimento com isótopos estáveis. Para avaliar o balanço energético dessa espécie, analisamos de que forma características foliares associadas aos processos de fotossíntese e respiração se correlacionam. De maneira geral, encontramos forte correlação entre as capacidades fotossintéticas (Aarea e Amass) e os valores de LMA (quantidade de massa seca por unidade de área foliar) para as espécies não carnívoras, com um claro distanciamento dos indivíduos de P. minensis, que apresentaram taxas fotossintéticas extremamente baixas. Quanto às correlações entre os conteúdos de nitrogênio e de fósforo com as capacidades fotossintéticas, vimos que os indivíduos de P. minensis apresentaram taxas fotossintéticas extremamente baixas para os valores desses dois nutrientes e, embora uma tendência possa ser observada, não observamos correlações entre capacidades fotossintéticas e os conteúdos foliares de nitrogênio e fósforo. Por fim, conseguimos determinar conclusivamente a natureza carnívora de P. minensis, assim como pudemos posicionar essa espécie ao longo do espectro de economia foliar, tanto de forma local quanto em uma escala global. Nossos resultados ilustram o quanto ainda há para ser descoberto quanto à origem, à distribuição e à frequência da síndrome da carnivoria / Abstract: Carnivorous plants are plants that have the ability to capture and digest small animals, usually insects and other invertebrates. The studies with these plants began in the nineteenth century and until today it is unknown the underlying mechanisms that determine the evolution and the geographical distribution of these singularities. The cost--benefit models are, accordingly, acting as guidelines to various studies in recent decades and seem to be able to clarify many obscure points concerning the ecology and the evolution of these plants. The three species of the genus Philcoxia, endemic to campos rupestres -- fire prone and nutrient--poor environments usually associated with rocky outcrops and white sand formations -- have unique characteristics and adaptations that eventually led to several questions regarding the physiology of these plants. With growing accumulation of evidence, scholars started to consider the possibility that such plants could present active mechanisms for capturing and digesting prey. The present study aimed to determine if Philcoxia minensis exhibits the syndrome of carnivory and to analyze the costs and benefits of this habit in the theoretical context suggested by Thomas J. Givnish for the evolution of carnivory. In order to do so, we have made a detailed anatomical description of the leaves of P. minensis, in which we observed a clear pattern of enzyme production possibly associated with prey digestion, including phosphatases. We also characterized the glandular structures that are responsible for the production of the enzymes as well as the nematodes that are considered, until now, the only prey of P. minensis. Concerning the absorption of nutrients derived from prey, we observed an incorporation of 5% of the nitrogen of the nematodes (Caenorhabditis elegans) in 24h, and 15% in 48h in an experiment with stable isotopes. To evaluate the energy balance of this species, we analyzed correlations between leaf traits associated with the processes of photosynthesis and respiration. Generally speaking, we found a strong correlation between the photosynthetic capacity (Amass and Aarea) and the LMA (leaf mass per area) values for neighboring non--?carnivorous plants, with a distancing of P. minensis individuals, which showed very low photosynthetic rates. Regarding the correlations between the contents of nitrogen and phosphorus with photosynthetic capacities, we observed that the individuals of P. minensis showed extremely low photosynthetic rates for their nutrient concentrations and, although a tendency could be observed, there is no correlation between photosynthetic capacity and the foliar contents of nitrogen and phosphorus. Finally, we have conclusively determined the carnivorous nature of P. minensis and we placed this species along the leaf economics spectrum, both in local and global scale. Our results illustrate how much there is still to be discovered about the origin, distribution and frequency of the carnivorous syndrome / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia
26

Taxonomia, palinologia e anatomia de Wunderlichia, Asteraceae / Taxomony, anatomy and, palinology of Wunderlichia, Asteraceae

Souza-Buturi, Fatima Otavina de, 1972- 11 August 2013 (has links)
Orientadores: João Semir, Rosangela Simão Bianchini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-24T00:49:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza-Buturi_FatimaOtavinade_D.pdf: 24026013 bytes, checksum: 69729f83ea6d5822fa5398a9ab70820d (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O resumo poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The complete abstract is available with the full electronic document / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutora em Biologia Vegetal
27

Variação de coloração em Drosera hirtella (Droseraceae) e sua relação com variáveis ambientais / Color variation in Drosera hirtella (Droseraceae) and its relation to environmental variables

Spolon, Melissa Gallo, 1984- 22 August 2018 (has links)
Orientadores: João Vasconcellos Neto, Gustavo Quevedo Romero / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-22T05:42:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Spolon_MelissaGallo_M.pdf: 4129370 bytes, checksum: be6d435f92be5c8e9bb999df9fab8da7 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Plantas carnívoras, além de autotróficas também capturam presas, o que lhes permite ocupar ambientes pobres em nutrientes. Na região da Serra do Cipó ¿ MG, em uma área de campos rupestres, encontra-se com freqüência a espécie de planta carnívora Drosera hirtella A. St.-Hil. var. hirtella (D. hirtella), que apresenta variação na coloração das folhas e tricomas, havendo plantas desde totalmente verdes até totalmente vermelhas. Essa variação natural permitiu a realização de experimentos para testar as quatro hipóteses que serão descritas nos parágrafos a seguir. Para a primeira hipótese, esperava-se que D. hirtella mais expostas ao sol fossem mais frequentemente vermelhas, enquanto as menos expostas fossem mais frequentemente verdes, sendo a cor vermelha provavelmente uma forma de proteção contra a fotodegradação. Esta hipótese foi corroborada pelo primeiro experimento, que mostrou forte relação da cor de D. hirtella com o nível de exposição solar além de uma grande plasticidade da coloração dessa espécie de acordo com as condições de luminosidade. A segunda hipótese de trabalho foi parcialmente corroborada, pois se esperava que D. hirtella em áreas de solos mais pobres (menor concentração de nitrogênio) fossem mais frequentemente vermelhas, enquanto que D. hirtella em áreas de solos mais férteis (maior concentração de nitrogênio) fossem mais frequentemente verdes. O segundo experimento mostrou que os nutrientes disponíveis podem interferir na coloração da planta. A cor poderia ser assim uma resposta à deficiência de nutrientes disponíveis no solo, mas não necessariamente à deficiência de nitrogênio. A terceira hipótese, em que se esperava que D. hirtella de cor vermelha atraíssem mais insetos do que as de cor verde (um maior número de presas capturadas seria importante em solos pobres em nitrogênio), foram parcialmente corroborada pelos terceiro e quarto experimentos. A atratividade da forma vermelha de D. hirtella foi verificada, no entanto o segundo e o quinto experimentos mostraram que o nitrogênio presente no solo pode não estar interferindo diretamente na cor ou no número de presas capturadas. No terceiro experimento foi possível verificar que plantas vermelhas capturaram mais presas do que plantas verdes e plantas intermediárias. No entanto não ficou claro se a maior taxa de captura foi devida à coloração ou à quantidade de mucilagem, pois plantas vermelhas apresentaram mais tricomas funcionais. O quarto experimento mostrou que simulacros de plantas vermelhas capturaram mais presas em potencial do que simulacros de plantas verdes. Por fim, o quinto experimento não corroborou as predições da quarta hipótese em que se esperava que D. hirtella vermelhas, por capturarem mais presas, deveriam acumular mais 15N em seus tecidos do que as verdes; enquanto os tecidos das plantas verdes teriam mais nitrogênio total do que os tecidos das plantas vermelhas - por estarem em solos supostamente mais ricos em nitrogênio total. A única relação significativa foi à inesperada menor quantidade de 15N (d 15N) em plantas vermelhas. No entanto os resultados também sugerem que plantas vermelhas possam estar obtendo um ganho proporcionalmente maior de d15N, sugerindo que plantas verdes e vermelhas possam utilizar formas diferentes de processar esse isótopo / Abstract: Carnivorous plants are autotrophic organisms that also capture prey, allowing them to occupy nutrient-deficient habitats. In an area of rupestrian fields in the region of Serra do Cipó ¿ MG, the species of carnivorous plant Drosera hirtella A. St.-Hil. var. hirtella (D. hirtella) is frequently observed displaying color variation of its leaves and trichomes, which goes from totally green in some plants until completely red in others. This color variation has led to the experimental tests to examine the validity of four hypotheses. For the first hypothesis we expected that plants of D. hirtella more exposed to the sun were more often red whereas the least exposed plants were more frequently green. The red color is probably a form of protection against photodegradation. The first experiment showed a strong correlation between color of D. hirtella plants with the level of sun exposure and a great plasticity of this species color in accordance with light conditions. The second hypothesis was only partially supported as we expected that D. hirtella in areas of poor soils (less nitrogen) were most often red, whereas D. hirtella in areas of more fertile soils (more nitrogen) should be most often green. The second experiment showed that the availability of nutrients might also influence plant coloration. The color variation could be a general response to nutrient-deficient soils, but not necessarily a response to nitrogen deficiency. The third hypothesis, in which we expected that red plants would attract more insects than green plants (because a greater number of captured preys would be more important in low nitrogen soils), was partially supported by third and fourth experiments. The attractiveness of the red form of D. hirtella was confirmed, but the second and the fifth experiments showed that the nitrogen present in the soil may be not directly interfering in color and/or prey capture. In the third experiment we found that red plants caught more prey than green plants and intermediate plants. However it was unclear whether the higher catch rate was due to color or to the quantity of mucilage, because red plants showed more functional trichomes than green plants. The simulations of the fourth experimental block showed that the simulacra of red plants caught more potential prey than simulacra of green plants. Finally, as mentioned above, the fifth experiment did not exhibit the expected results of the fourth hypothesis, where it was expected that the red form of D. hirtella, by capturing more prey, should accumulate more 15N in their tissues than the green one; whereas the green plants tissues - supposedly living in soils richer in total nitrogen - should have more total nitrogen than the red plants tissues. The only significant relationship was the unexpected smaller d 15N in red plants. However the results also suggest that red plants may have a proportionally greater gain of d 15N, suggesting that green and red plants may use different ways of processing this isotope / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ecologia
28

Avifauna em ?reas com diferentes est?dios de conserva??o no Espinha?o Meridional / Birds in areas with different levels of conservation in Southern Espinha?o

Oliveira, Lelis Vaz Leite de 16 August 2013 (has links)
?rea de concentra??o: Conserva??o e Restaura??o de Ecossistemas Florestais. / Submitted by Jos? Henrique Henrique (jose.neves@ufvjm.edu.br) on 2018-03-07T19:22:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) lelis_vaz_leite_oliveira.pdf: 2388952 bytes, checksum: 4d43bd58c8b2ec58bf2ad86b22291639 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Martins Cruz (rodrigo.cruz@ufvjm.edu.br) on 2018-03-09T19:57:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) lelis_vaz_leite_oliveira.pdf: 2388952 bytes, checksum: 4d43bd58c8b2ec58bf2ad86b22291639 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-09T19:57:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) lelis_vaz_leite_oliveira.pdf: 2388952 bytes, checksum: 4d43bd58c8b2ec58bf2ad86b22291639 (MD5) Previous issue date: 2013 / Impactos ambientais comprometem direta ou indiretamente a riqueza e estrutura tr?fica da avifauna local e regional e informa??es sobre esta tem?tica s?o escassas para as forma??es do Cerrado, em especial para a o Espinha?o Meridional. Assim, este estudo busca fornecer informa??es sobre a conserva??o, endemismo e estrutura tr?fica da avifauna em forma??es sav?nicas (cerrado t?pico e cerrado rupestre), de tr?s ?reas que se encontram em diferentes est?dios de conserva??o na Serra do Espinha?o Meridional. Em cada ?rea foi pr?-estabelecido um transecto de 5 km, os quais foram visitados mensalmente. Cada uma dessas visitas teve dura??o de oito horas, totalizando 120 horas/ ?rea. Ao percorrer tais transectos, foram registradas todas as aves vistas e/ou ouvidas. Foi avaliado o status de degrada??o de cada ?rea estudada, por meio de uma matriz de impactos e a quantifica??o estrutural da paisagem foi feita por meio de ?ndices de composi??o e configura??o espacial. No Parque Estadual do Biribiri e antigo dep?sito de lixos de Diamantina (BL) foram registradas 123 esp?cies de aves distribu?das em 34 fam?lias. Para o RP foram registradas 88 esp?cies e 28 fam?lias e para a ?rea de Prote??o Ambiental Pau-de-Fruta (PF) foram registradas 76 esp?cies e 23 fam?lias. Considerando que o pior cen?rio de impactos poss?vel, no qual todos os crit?rios est?o com a maior pontua??o alcan??vel some 132, o RP atingiu 25% (33 pontos), o PF 26,5% (35 pontos) e o BL 60,6% (80 pontos). Em rela??o ? estrutura tr?fica n?o houve diferen?as significativas entre as ?reas estudadas tanto para todo o per?odo analisado (H = 5,670; p = 0,127), como para as duas esta??es seca (H = 5,436; p= 0,145) e chuvosa (H = 4,744; p = 0,191) e demonstrou um predom?nio de esp?cies inset?voras, seguidas por frug?voras e on?voras. A insetivoria foi a guilda mais predominante durante as duas esta??es em todos os ambientes estudados. Houve uma consider?vel similaridade da avifauna entre as ?reas. Os padr?es encontrados por este estudo refor?am a necessidade melhor compreens?o de ambientes antropizados, principalmente aqueles em ?reas de forma??es sav?nicas, onde a avifauna indica uma tend?ncia a apresentar maior plasticidade e amplitude ambiental. / Disserta??o (Mestrado) ? Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncia Florestal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2013. / Environmental impacts directly or indirectly compromise the richness and trophic structure of local and regional avifauna and information on this subject are scarce for the formations of the Cerrado, especially to the southern Espinha?o. Thus, this study aims to provide information about conservation, endemism and trophic structure of the avifauna in savanna formations (typical cerrado and grasslands) of three areas that are at different stages of conservation in the southern Espinha?o. In each area was pre-established a transect of 5 km, which were visited monthly. Each of these visits lasted eight hours, totaling 120 hours/area. In such transects were recorded all birds seen and / or heard. The deterioration status of each studied by means of an array of structural impacts and quantification of the landscape area was made by compounding rates and spatial configuration was evaluated. In the Biribiri State Park and ancient deposit of waste from Diamantina (BL) 123 species of birds distributed in 34 families were recorded. RP for 88 species and 28 families were recorded and the Environmental Protection Area Pau-de-fruit (PF) 76 species and 23 families were recorded. . In the Biribiri State Park and ancient deposit of waste from Diamantina (BL) 123 species of birds distributed in 34 families were recorded. In the Rio Preto State Park (RP) 88 species and 28 families were recorded and at the Environmental Protection Area Pau-de-Fruta (PF) 76 species and 23 families were recorded. Whereas the worst possible impacts, where all criteria are reached with the highest score some 132, RP reached 25% (33 points), PF 26.5% (35 points) and 60.6% BL (80 points). Regarding the trophic structure there were no significant differences among the studied areas for the entire period analyzed both (H = 5.670, p = 0.127) and for the two dry seasons (H = 5.436, p = 0.145) and wet (H = 4,744 p = 0.191) and demonstrated a predominance of insectivores, followed by frugivorous and omnivorous species. The insectivorous guild was most prevalent during the two seasons in all environments studied. There was considerable similarity between the avifauna in the study areas. The patterns found in this study reinforce the need for better understanding of anthropogenic environments, especially those in areas of savanna formations where birdlife indicates a tendency to have higher plasticity and environmental amplitude.
29

Malvaceae s.L. Juss. da Serra Negra, Minas Gerais, Brasil

Silva, Mikelli Rodrigues de Magalhães 07 May 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-27T12:01:22Z No. of bitstreams: 1 mikellirodriguesdemagalhaessilva.pdf: 1017772 bytes, checksum: 485b665d7313635a0888f290476c13e9 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-09-27T15:15:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mikellirodriguesdemagalhaessilva.pdf: 1017772 bytes, checksum: 485b665d7313635a0888f290476c13e9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-27T15:15:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mikellirodriguesdemagalhaessilva.pdf: 1017772 bytes, checksum: 485b665d7313635a0888f290476c13e9 (MD5) Previous issue date: 2014-05-07 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Serra Negra localiza-se no Complexo da Mantiqueira, sul da Zona da Mata de Minas Gerais, integrando o Corredor Sudeste da Mata Atlântica. Apresenta altitudes entre 900 a ca. 1700m e vegetação típica de campos rupestres distribuídos em um mosaico de paisagens com ambientes campestres e florestais. A família Malvaceae s.l. está representada na área por onze gêneros e 23 espécies: Abutilon (5 spp.); Luehea (2 spp.); Pachira (1 sp.), Pavonia (2 spp.); Peltaea (1 sp.); Pseudobombax (1 sp.); Sida (5 spp.); Triumfetta (3 spp.) Urena (1 sp.); Waltheria (1 sp.); e Wissadula (1 sp.). A análise de similaridade foi realizada entre a Serra Negra e outras 15 localidades com formações florestais e campestres dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. As espécies de Malvaceae ocorrem em ambientes florestais e campestres e cinco dos 11 gêneros ocorrem em ambientes antropizados. Demonstrou-se que a flora de Malvaceae da Serra Negra apresenta maior similaridade com o Parque Estadual do Ibitipoca (MG), florestas urbanas de Juiz de Fora (MG) e Reserva Ecológica Rio das Pedras (RJ). A similaridade foi menor para Barbacena, Reserva Biológica da Represa do Grama, Parque Estadual do Rio Doce, Grão Mogol, Serra do Cipó, Parque Nacional do Itatiaia, Parque Estadual da Serra do Papagaio, Parque Nacional da Serra da Canastra e Parque Nacional do Caparaó. Os valores de similaridade que agrupam a Serra Negra com regiões florestais devem-se ao compartilhamento de espécies de ampla distribuição demonstrando homogeneidade de ambientes causada por ações antrópicas. Este estudo, além dos dados de ocorrência de Malvaceae na diversas formações vegetacionais, resultou em novo registro de Abutilon montanum, endêmico da Serra Negra, espécie conhecida apenas pela coleção-tipo além de registro de nova ocorrência de A. amoenum para a flora de Minas Gerais. / Serra Negra situates in the Complexo da Mantiqueira, Zona da Mata South of Minas Gerais State integrating the Corredor Sudeste of the Atlantic Forest where there are altitudes between 900 and 1700m. Its vegetation is typical of the rock outcrops distributed in mosaic of the landscap with field and forest environments. The Malvaceae family s.l. is represented in the area by eleven genera: Abutilon (5 spp.); Luehea (2 spp.); Pachira (1 sp.), Pavonia (2 spp.); Peltaea (1 sp.); Pseudobombax (1 sp.); Sida (5 spp.); Triumfetta (3 spp.) Urena (1 sp.); Waltheria (1 sp.); e Wissadula (1 sp.). The similarity analysis wos accomplished between Serra Negra and other fifteen localities with country and forest formation, of the Minas Gerais State, Rio de Janeiro State and Espírito Santo State. The Malvaceae species occur in field and forest, and five of the 11 genera occur in anthropogenic environments. Demonstrate that the flora of Malvaceae of the Serra Negra shows greater similarity to the Ibitipoca State Park (MG), urban forests of Juiz de Fora and Ecological Reserve Rio das Pedras (RJ). The similarity was lowest for Barbacena, Biological Reserve Represa do Grama, State Park of Rio Doce, Grão Mogol, Serra do Cipo, National Park of Itatiaia, State Park of Serra do Papagaio, Serra da Canastra National Park of Caparaó. The similarity values which group the Serra Negra with forest regions result from species widely distributed demonstrating homogeneity of environments caused by anthropogenic actions. This study, together with data of occurrence of different vegetation types in the Malvaceae, resulted in new record of Abutilon montanum endemic the Serra Negra, species known only by the collection-type and registering new occurrence of Abutilon amoenum for the flora of Minas Gerais.
30

A família Asteraceae na Serra dos Pireneus, Goiás, Brasil

Pacheco, Rodrigo Andrade 21 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CHAPTER I: In Brazil the tribe Eupatorieae Cass. (Asteraceae) is one of the richest in diversity, along with Vernonieae and Heliantheae, with 606 species in 84 genera. For the state of Goiás, surveys for family at Chapada dos Veadeiros, and Serra Dourada , indicate 31spp./12gêneros, and 22spp./12gêneros respectively. This paper aims to survey and systematic treatment of the tribe to the region of Serra dos Pireneus. This area is located between the towns of Pirenópolis, Corumbá de Goiás and Cocalzinho de Goiás, where fields and savannas predominate rock rock. Specimens were collected in six expeditions over the years 2012 and 2013, or arising out of eleven visited herbaria. The tribe is represented by 50spp. 18 genera, demonstrating the wealth of the tribe in the area. Were collected and studied specimens in herbaria species as Goyazianthus tetrastichus (B.L.Rob.) R.M.King & H.Rob., Leptoclinium trichotomum Benth. ex Baker and Planaltoa salviifolia Taub. typical of Goiás, while other species have expanded their geographical distributions for the state of Goiás, as Chromolaena myriocephala (Gardner) R.M.King & H.Rob. and Mikania lasiandrae DC. In this paper an identification key, taxonomic description and comments for each species are presented. CHAPTER II: This paper presents a list of species of Asteraceae from Serra dos Pireneus, state of Goiás, and an analysis of the similarity between 15 Brazilian areas with predominantly rocky fields, rocky savannas and/or highlands. All species of the 15 areas compared were arranged in a table of absence and presence, and using the Jaccard index, the similarity between them was calculated. For the region of Serra dos Pireneus were recorded 201 species belonging to 71 genera and 17 tribes. The highest species diversity is found in the tribes Vernonieae (62spp./18 genera), Eupatorieae (50spp./18 genera) and Heliantheae (21spp./8 genera), and in the genera Lessingianthus (24spp.), Chromolaena (13spp.), Calea (11spp.), Baccharis and Mikania (10spp. each). The region of Serra dos Pireneus has greater floristic similarity with the Serra Dourada (J=0.3065), Chapada dos Veadeiros (J=0.25) and Serra da Canastra (P=0.2386), and the lowest similarity with the Serra dos Órgãos (J=0.0308). There was a significant correlation in relation to floristic similarity and geographical distance between the areas analyzed (r=0.612, p=< 0.01). Through cluster analysis using UPGMA, it is clear that the matrix of dominant vegetation and geo-climatic characteristics, as well as geographic distance, can explain local floristic composition. / CAPÍTULO I: No Brasil a tribo Eupatorieae Cass. (Asteraceae) é uma das mais ricas em diversidade, junto com Vernonieae e Heliantheae, contando com 606 espécies em 84 gêneros. Para o estado de Goiás, os levantamentos para a família na Chapada dos Veadeiros e na Serra Dourada, indicam 31spp./12gêneros e 22spp./12gêneros, respectivamente. Este trabalho tem como objetivo realizar o levantamento e tratamento sistemático da tribo para a região da Serra dos Pireneus. Esta área localiza-se entre os municípios de Pirenópolis, Corumbá de Goiás e Cocalzinho de Goiás, onde predominam campos rupestres e cerrados rupestres. Os exemplares estudados foram coletados em seis expedições ao longo dos anos de 2012 e 2013, ou, oriundos dos onze herbários visitados. A tribo está representada por 50spp. de 18 gêneros, demonstrando a grande riqueza dessa tribo na área. Foram coletados ou estudadas em herbários exemplares de espécies como Goyazianthus tetrastichus (B.L.Rob.) R.M.King & H.Rob., Leptoclinium trichotomum Benth. ex Baker e Planaltoa salviifolia Taub. típicas de Goiás, ao mesmo tempo, outras espécies tiveram suas distribuições geográficas ampliadas para o estado de Goiás, como Chromolaena myriocephala (Gardner) R.M.King & H.Rob. e Mikania lasiandrae DC. Neste trabalho são apresentadas chave de identificação, descrição e comentários taxonômicos para cada espécie. CAPÍTULO II: O presente trabalho apresenta uma lista de espécies de Asteraceae da região da Serra dos Pireneus, estado de Goiás, e uma análise de similaridade com 15 localidades brasileiras onde predominam campos rupestres, cerrados rupestres e/ou campos de altitude. As espécies das 15 áreas comparadas foram agrupadas numa tabela (presença/ausência), o Índice de Jaccard, calculou a similaridade entre elas, e por meio do UPGMA, foi feito um agrupamento das localidades. Na região da Serra dos Pireneus foram registradas 201spp., distribuídas em 71 gêneros e 17 tribos. As tribos Vernonieae (62spp./19gên.), Eupatorieae (50spp./18gên.) e Heliantheae (21spp./8gên.), e os gêneros Lessingianthus (24spp.), Chromolaena (13spp.), Calea (11spp.), Baccharis e Mikania (10spp. cada um) são os mais diversos. A região da Serra dos Pireneus apresenta maior similaridade florística com a Serra Dourada (J=0,3065), Chapada dos Veadeiros (J=0,25) e Serra da Canastra (J=0,2386), a menor similaridade apresentada foi com a Serra dos Órgãos (J=0,0308). Houve uma correlação significativa em relação à similaridade florística e a distância geográfica, entre as áreas analisadas (r=0,612; p=<0,01). Por meio da análise de agrupamento, é possível afirmar que a matriz de vegetação dominante e as características geoclimáticas, bem como a distância geográfica, podem explicar a composição florística local. / Mestre em Biologia Vegetal

Page generated in 0.0641 seconds