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Avaliação da presença de proteínas de células-tronco mesenquimais nanog, nestin e b-tubulina em queilite actínica e carcinoma epidermoide de lábio

Scotti, Fernanda Marcello January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-06-27T04:20:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 346382.pdf: 2254834 bytes, checksum: c7329745b16fad665ca5c57d63a02308 (MD5) Previous issue date: 2017 / As células-tronco cancerosas (CTCs) foram observadas e isoladas em diversas lesões malignas com base na expressão de seus marcadores proteicos. Essas células estão associadas à iniciação e progressão tumoral, bem como, à resistência ao tratamento. Este trabalho teve como objetivo investigar a presença das proteínas marcadoras de CTCs NANOG, NESTIN e ß-tubulina, em queilite actínica (QA), carcinoma epidermoide de lábio (CEL) e epitélio não neoplásico (ENN). Trinta casos de QA, trinta casos de CEL e 20 casos de ENN foram submetidos à técnica de imuno-histoquímica para avaliação das três proteínas. A imunomarcação de NANOG foi significativamente mais presente em QA quando comparada com ENN (Núcleo p=0,007; Citoplasma p=0,012) e, na comparação entre os diferentes graus de displasia em QA, foi mais presente nos casos de alto risco (AR) segundo a classificação binária (Núcleo p=0,017; Citoplasma p=0,044). Já em CEL, sua expressão foi maior nos casos bem diferenciados (BD), sugerindo fortemente sua participação nas fases iniciais da carcinogênese. A expressão de NESTIN foi predominante citoplasmática e significantemente menos presente em ENN quando comparada com QA (p=0,001) e com CEL (p=0,003). Além disso, apresentou tendência a maior expressão em QA com displasia epitelial intensa (DEI) ou AG e CEL BD (sem significância estatística), fato que poderia sugerir a participação de NESTIN também nas fases iniciais da carcinogênese. A marcação de ß-tubulina foi predominantemente citoplasmática e intensa em todas as lesões estudadas, sem relevância estatística. Os resultados sugerem a participação das proteínas marcadoras de CTCs NANOG e NESTIN no comportamento biológico de QA e CEL principalmente no desenvolvimento e transformação da lesão pré-maligna (QA) em maligna (CEL).<br> / Abstract : Cancer stem cells have been observed and isolated in several malignant lesions based on the expression of their protein markers. These cells are associated with tumor initiation and progression as well as resistance to treatment. In this study we investigated the presence of cancer stem cells protein markers NANOG, NESTIN and ß-tubulin in actinic cheilitis (AC), lip squamous cell carcinoma (LSCC) and non-neoplastic epithelium (NNE). Thirty cases of AC, thirty cases of LSCC and twenty cases of NNE were submitted to the immunohistochemical protocol to evaluate the presence of the three proteins. Immunostaining of NANOG was significantly higher in AC when compared to NNE and (Nucleus p=0,007; Cytoplasm p=0,012), when comparing different degrees of dysplasia in AC, it was more present in high grade cases, according to the binary classification (Nucleus p=0,017; Cytoplasm p=0,044). In LSCC, its expression was higher in well differentiated cases, strongly suggesting its participation in the early stages of carcinogenesis. The expression of NESTIN was predominantly cytoplasmic and significantly less present in NNE when compared to AC (p=0,001) and LSCC (p=0,003). In addition, there was a trend of higher expression in intense epithelial dysplasia or high grade AC and well differentiated LSCC (without statistical significance), which could suggest a participation of NESTIN also in the early stages of carcinogenesis. The labeling of ß-tubulin was predominantly cytoplasmic and intense in all studied lesions, with no statistical relevance. The results suggest the participation of NANOG and NESTIN in the biological behavior of AC and LSCC, mainly in the development and transformation of premalignant (AC) to malignant (LSCC) lesions.
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Análise da expressão e distribuição de E-caderina, Vinculina e cinase de adesão focal em biópsias de carcinoma espinocelular oral

Silveira, Bernardo Salim January 2013 (has links)
O carcinoma espinocelular é uma neoplasia maligna que representa aproximadamente 94% de todas as ocorrências presentes em boca e uma das suas principais características celulares é a migração de suas células para formar metástases. A adesão celular é considerada um dos eventos determinantes da migração celular. Para as células formarem uma estrutura tecidual tridimensional as adesões entre células e entre células e matriz extracelular são de grande importância. As junções de adesão celulares surgem, caracteristicamente, pela interação entre receptores adesivos, vias de sinalização e elementos do citoesqueleto. A proteína E-caderina está presente em adesões entre células no tecido epitelial. A proteína FAK está envolvida na maioria dos eventos relacionados à adesão celular estimulada por integrinas. A Vinculina é uma proteína de adesão que se liga ao citoesqueleto de actinomiosina como uma proteína de adesão focal através das integrinas. Estudos recentes sugerem que há alteração na expressão e atividade de proteínas de adesão em tumores malignos. O objetivo deste trabalho foi descrever o padrão de expressão e de regulação da atividade de proteínas de adesão em amostras de tumores de carcinoma espinocelular. Foram realizadas reações de imunoistoquímica para verificar o padrão de distribuição das proteínas E-caderina, Vimentina e FAK-y397 em amostras de tumores de carcinoma espinocelular oral. Verificou-se a diminuição da expressão de E-caderina e de Vinculina em regiões de adesão célula-célula e em contrapartida constatou-se aumento na marcação citoplasmática de Vinculina bem como na marcação de FAK-y397 em todas as amostras de tumores. Apesar dos avanços, ainda são necessários mais estudos observacionais que averiguem não apenas o grau de expressão dessas proteínas de adesão, mas também o seu nível de regulação. A partir dos resultados deste estudo, pode-se sugerir que o controle do nível de expressão e de atividade da adesão celular podem ser considerados como potenciais alvos para a aplicação de terapias coadjuvantes que visam a diminuir ou impedir a progressão tumoral, bem como o desenvolvimento de metástases. / Squamous cell carcinoma is a malignant neoplasm that accounts for approximately 94% of all occurrences present in mouth and one of its main characteristics is the cellular migration of its cells to form metastases. Cell adhesion is considered one of the defining events of cell migration. For a three-dimensional tissue structure, adhesions between cells and between cells and the extracellular matrix is of great importance. Cell adhesion junctions arise characteristically by interaction between adhesive receptors, signaling pathways and cytoskeletal elements. The protein E-cadherin is present in cells in the adhesion between epithelial tissue. The Focal Adhesion Kinase (FAK) protein is involved in most events related to cell adhesion stimulated by integrins. The vinculin is an adhesion protein that binds cytoskeletal protein through integrins activaion. Recent studies suggest that there are alterations in the expression and activity of adhesion proteins in malignant tumors. The aim of this study was to describe the pattern of expression and regulation of the activity of adhesion proteins in tumor samples of squamous cell carcinoma. Immunohistochemical reactions were performed to check the distribution pattern of the protein E-cadherin, vimentin and FAK-y397 in tumor samples of oral squamous cell carcinoma. There was a decrease in the expression of E-cadherin and vinculin in regions of cell-cell adhesion but, on the other hand, it was found to increase in cytoplasmic as well as unscheduled vinculin FAK-y397 in all tumor samples. Despite progress, it is necessary more observational studies that examine not only the degree of expression of these adhesion proteins, but also its level of regulation. From the results of this study it is suggested that the control of the expression level and activity of cell adhesion may be considered as potential targets for application adjuvant therapies that aim to reduce or prevent tumor progression and the development metastases.
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Perfil da expressão de HIF-1α em células linfoides do infiltrado inflamatório peritumoral e intratumoral como marcador prognóstico do carcinoma epidermoide de cavidade oral

Mendes, Suzanny Oliveira 21 February 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2016-04-11T20:18:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Suzanny Oliveira Mendes.pdf: 1218162 bytes, checksum: ba406f76a90163a9319cfc83b966766b (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-05-16T14:59:05Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Suzanny Oliveira Mendes.pdf: 1218162 bytes, checksum: ba406f76a90163a9319cfc83b966766b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-16T14:59:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Suzanny Oliveira Mendes.pdf: 1218162 bytes, checksum: ba406f76a90163a9319cfc83b966766b (MD5) / O complexo transcricional HIF-1 é responsável por controlar a transcrição de mais de 100 genes envolvidos em resposta celular a hipóxia. A subunidade HIF-1α é estabilizada em condições de hipóxia e dimeriza-se com um a subunidade HIF-1β, formando o complexo HIF-1 transcricionalmente ativo. Em células inflamatórias, uma elevada expressão de HIF-1α pode induzir os linfócitos à imunossupressão, reduzindo o reconhecimento dos antígenos tumorais, permitindo o crescimento tumoral. O presente trabalho objetivou investigar a relação entre a expressão de HIF-1α em linfócitos do infiltrado inflamatório intratumoral e peritumoral de 56 pacientes com carcinoma epidermoide de cavidade oral. Os resultados indicaram um valor prognóstico para esta expressão. Uma elevada expressão da HIF-1α em células do infiltrado inflamatório peritumoral foi significantemente relacionada com o pior prognóstico do paciente, enquanto esta elevada expressão nos linfócitos na região intratumoral foi correlacionado com um melhor prognóstico. Um perfil de risco indicando a chance para a recidiva e óbito foi desenhado baseado na expressão de HIF-1α nos linfócitos do infiltrado inflamatório peritumoral e intratumoral, definindo os riscos baixo, intermediário e alto. Este perfil de risco foi hábil para determinar que a expressão forte de HIF-1α nos linfócitos peritumorais são relacionados com um pior prognóstico, independente da expressão nas células intratumorais. A expressão fraca de HIF-1α nos linfócitos peritumorais e forte nos linfócitos intratumorais foram considerados um perfil de baixo risco, mostrando nenhum caso de recidiva da doença e óbito decorrente da doença. O risco intermediário foi associado com baixa expressão de HIF-1α tanto em infiltrado inflamatório intratumoral como peritumoral. Estes resultados sugerem que a expressão da HIF-1α em células linfoides do infiltrado inflamatório intratumoral e peritumoral pode exercer um papel importante como um marcador prognóstico tumoral. / The HIF-1 transcriptional complex is responsible for controlling transcription of over 100 genes involved in cell hypoxia response. HIF-1α subunit is stabilized in hypoxia conditions, dimerizes with HIF-1β forming the active HIF-1 transcriptional factor. In inflammatory cells, high HIF-1α expression might induce lymphocytic immunosuppression, decreasing tumoral antigen recognition, allowing tumor growth. The present work aimed to investigate the relationship between HIF-1α expression in lymphocytes inflammatory infiltrate from intratumoral and peritumoral region of 56 patients with oral cancer. Data indicates a prognostic value for this expression. High HIF-1α expression in peritumoral inflammatory cells was significantly related to worse patient outcome, whereas high expression in the intratumoral lymphoid cells correlates with a better prognosis. A risk profile indicating the chance of disease relapse and death was designed based on HIF-1α expression in inflammatory infiltrate cells, defining low, intermediate and high risks. This risk profile was able to determine that high HIF-1α expression in peritumoral lymphocytes correlates with worse prognosis, independently of intratumoral inflammatory infiltrate expression. Low HIF-1α in peritumoral lymphocytes and high expression in the intratumoral lymphocytes was considered a low risk profile, showing no cases of disease relapse and disease related death. Intermediate risk was associated with low HIF-1α expression in inflammatory infiltrate intratumoral and peritumoral. in tumor and tumor margins. These results suggest that HIF-1α expression in tumor and peritumoral inflammatory cells may play an important role as prognostic tumor marker.
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Análise funcional do gene GPC3 em carcinoma renal de células claras

Valsechi, Marina Curado [UNESP] 14 August 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-09-17T15:24:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-08-14. Added 1 bitstream(s) on 2015-09-17T15:48:22Z : No. of bitstreams: 1 000846657_20170814.pdf: 327624 bytes, checksum: 7ef206fbad82624c5b13293820611818 (MD5) Bitstreams deleted on 2017-08-18T12:37:00Z: 000846657_20170814.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2017-08-18T12:37:50Z : No. of bitstreams: 1 000846657.pdf: 655179 bytes, checksum: a3015379981e83babb9b5ebdeb18615d (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / GPC3 (Glipican-3) é membro de uma família de proteoglicano de heparina sulfatada (HSPG). O GPC3 pode atuar controlando a migração celular, regulação negativa do crescimento celular e indução de apoptose. Esse gene é relatado por estar hipoexpresso em vários tipos de cânceres, o que pode resultar no crescimento celular descontrolado e contribuir para o fenótipo maligno de alguns tumores. O objetivo desse estudo foi analisar o mecanismo de ação do gene GPC3 em carcinoma renal de células claras (CCRCC). Primeiramente, foi construído o vetor de expressão e transfectado nas linhagens celulares de carcinoma renal ACHN e 786-O. A expressão de GPC3 foi analisada usando qRT-PCR e imunohistoquímica. A proliferação celular foi avaliada usando o MTT e o ensaio de formação de colônia. Análises de apoptose e ciclo celular foram avaliadas por citometria de fluxo. Foi observado que o gene GPC3 estava com baixa expressão em amostras de carcinoma renal de células claras e nas linhagens celulares quando comparado com amostras renais normais. Foi observado que a expressão de RNAm e os níveis de proteína GPC3 aumentaram após a transfecção com o vetor de expressão contendo a ORF de GPC3 nas linhagens celulares. A taxa de proliferação celular diminuiu nas células superexpressando GPC3 em ambas as linhagens, ACHN e 786-O (p<0,01). A apoptose não foi observada nas linhagens celulares de carcinoma renal superexpressando GPC3 (p > 0,05); entretanto, ocorreu um aumento na população de células na fase G1 do ciclo celular (p< 0,05). Esses resultados sugerem que o gene GPC3 reduz a taxa de proliferação celular por meio da parada do ciclo celular na fase G1 em carcinoma renal / Background: GPC3 (Glypican 3) is a member of the family of glypican heparan sulfate proteoglycans (HSPG). The GPC3 gene may play a role in controlling cell migration, negative regulation of cell growth and induction of apoptosis. This gene is reported to be downregulated in several cancers, which can result in uncontrolled cell growth and which can also contribute to the malignant phenotype of some tumors. The purpose of this study was to analyze the mechanism of action of the GPC3 gene in clear cell renal cell carcinoma (CCRCC). Methods: First, we constructed the expression vector and transfected renal carcinoma cell lines. GPC3 expression was analyzed using qRT-PCR and immunohistochemistry. We evaluated cell proliferation using MTT and colony formation assays. Apoptosis and cell cycle analyses were evaluated using flow cytometry. Results: We observed that the GPC3 gene was downexpressed in the clear cell renal cell carcinoma samples and in cell lines, which were both compared to normal renal samples. We observed that GPC3 mRNA expression and protein levels increased after the transfection into ACHN and 786-O cell lines. We found that the cell proliferation rate decreased in cells overexpressing GPC3 in both cell lines, ACHN and 786-O (p < 0.01). Also, apoptosis in the renal cell carcinoma cell line was not observed in cells overexpressing GPC3 (p > 0.05), but there was an increase in the cell population during the G1 phase in the cell cycle (p< 0.05). Conclusion: We suggest that the GPC3 gene reduced the cell proliferation rate through cell cycle arrest during the G1 phase in renal cell carcinoma
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Expressão proteica das enzimas metabolizadoras de drogas no carcinoma de células escamosas de boca em pacientes jovens

Caris, Adriana Rocha de [UNESP] 29 October 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-09-17T15:24:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-10-29. Added 1 bitstream(s) on 2015-09-17T15:47:43Z : No. of bitstreams: 1 000843177.pdf: 1763432 bytes, checksum: 291b0892764ce24c3be5dc2041094bfc (MD5) / O carcinoma de células escamosas de boca (CCE) acomete principalmente fumantes e etilistas crônicos entre a 5a e 6a décadas de vida, sendo relativamente raro em pacientes jovens ( 40 anos de idade). Na literatura, não há relato a respeito da expressão proteica das enzimas metabolizadoras de drogas em CCE de boca neste grupo etário. A indução da expressão destas enzimas resulta na aceleração da detoxificação de substâncias tóxicas como também no aumento de metabólitos xenobióticos, e consequentemente maior risco de dano ao DNA. O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão proteica das enzimas envolvidas no processo de biotransformação do tabaco (CYP1A1 e CYP1B1) e do álcool (ALDH1 e ALDH2), entre os grupos teste (jovens ≤ 40 anos) e controle (≥ 50 anos), através da técnica de imuno-histoqímica em microarranjo de tecido (Tissue Microarray), e correlacionar estes resultados com as características clínicopatológicas e com o prognóstico dos pacientes. Foram avaliados 41 CCE primários de boca em pacientes jovens, coletados no período de 1970 a 2007, no Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Hospital A.C. Camargo de São Paulo. Estes casos foram comparados com 59 controles que apresentam tumores em estádios clínicos e topografias similares. As variáveis entre os grupos foram comparadas através do teste x2. A expressão dos marcadores foi comparada entre os grupos por meio do teste de Mann-Whitney. Nas análises de sobrevida global, doença específica e livre de doença, as expressões dos marcadores foram dicotomizadas de acordo com a mediana. Gráficos de Kaplan-Meier foram construídos e o teste de logrank foi utilizado. O nível de confiança adotado foi de 5%. Os resultados revelaram que houve uma predominância de pacientes do gênero masculino, leucoderma, tabagista e etilista, com tumores localizados em língua, bem diferenciados e em estádio clínico avançado, sem... / The oral squamous cell carcinoma (SCC) mainly affects smokers and chronic alcoholics between the fifth and sixth decades of life and it's relatively rare in young patients (≤ 40 years old). In the literature, there is no report regarding the protein expression of drug metabolizing enzymes in oral SCC in this age group. The induction of expression of these enzymes results in the acceleration of detoxification of toxic substances as well as in the increase of metabolites of xenobiotics and more risk of damage to AND consequently. The aim of this study was to evaluate the protein expression of enzymes involved in the biotransformation of tobacco (CYP1A1 and CYP1B1) and alcohol (ALDH1 and ALDH2) between test group (young ≤ 40 years) and control group(≥ 50 years) by the immunohistochemistry technique on tissue microarray and to correlate the results with the clinicopathologic features and prognosis of patients. Forty-one primary oral SCC were evaluated in young patients, collected in the period 1970-2007, in the Department of Head and Neck Surgery and Otorhinolaryngology, AC Camargo Hospital, Sao Paulo. These cases were compared with 59 controls with tumors in clinical stages and similar topographies. Variables between groups were compared using the x2 test. The expression of the markers was compared between groups by the Mann-Whitney test. In the analysis of overall survival, disease-specific and disease-free, the expressions of the markers were dichotomized according to the median. Kaplan-Meier graphs were constructed and the log rank test was used. The confidence level adopted was 5%. The results revealed that there was a predominance of male patients, leucoderma, smoker and drinker, with tumors located in the tongue, rather differentiated and advanced stage, without difference between the groups. In immunohistochemical analysis it was found that there was a statistical difference...
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Papel da imuno-histoquímica na distinção entre hiperplasia pseudoepiteliomatosa e o carcinoma escamoso de pele

Santos, Aline Marques dos 08 August 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Luiza Silva Almeida (luizaalmeida@bce.unb.br) on 2013-07-22T17:24:33Z No. of bitstreams: 1 2013_AlineMarquesdosSantos.pdf: 3725918 bytes, checksum: 25d6cb21ded06075b5f34f40f0824fd4 (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2013-07-23T18:52:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_AlineMarquesdosSantos.pdf: 3725918 bytes, checksum: 25d6cb21ded06075b5f34f40f0824fd4 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-23T18:52:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_AlineMarquesdosSantos.pdf: 3725918 bytes, checksum: 25d6cb21ded06075b5f34f40f0824fd4 (MD5) / A hiperplasia pseudoepiteliomatosa (HPE) possui características histopatológicas que podem ser confundidas com o carcinoma de células escamosas (CCE). Nem sempre as diferenças morfológicas entre essas lesões são claras nos exames de rotina anatomopatológicos. O objetivo desse estudo foi a análise da expressão da laminina-5 (L5), proteína 16 (p16) e E-caderina (E-cad) na distinção entre a HPE e o CCE de pele. A amostra foi selecionada a partir de blocos de parafina arquivados no Centro de Anatomia Patológica do Hospital Universitário de Brasília (HUB), com diagnósticos de HPE (em casos de leishmaniose tegumentar e cromoblastomicose), ceratose actínica (CA)/Carcinoma in situ (Cis) e CCE de pele. Todos os casos apresentaram áreas representativas da lesão e da pele adjacente. Os dados clínicos foram obtidos de dados do prontuário do arquivo médico do HUB. O estudo imuno-histoquímico de L5, p16 e E-cad foi realizado em todos os casos. O teste de Fisher foi aplicado na análise estatística (p < 0,05). Foram analisadas 62 amostras, representadas por 18 casos de HPE; 16 casos de CA/Cis; e 28 casos de CCE (8 eram CCE microinvasores). A L5 foi positiva em 84,21% das amostras de HPE e teve sua expressão concentrada na periferia dos cones interpapilares alongados, em ninhos de células escamosas isolados na derme, em áreas de ulceração e em células isoladas migratórias na derme. Nas amostras de CA/Cis, 37,5% dos casos foram positivos para L5. Todos os casos de CCE foram positivos para a L5. Nas amostras de CCE francamente invasores, a L5 teve expressão fortemente positiva nas células da periferia dos blocos invasivos de tumor, em áreas bem diferenciadas, e positividade difusa, em áreas menos diferenciadas. Nos CCE microinvasores, a L5 apresentou forte concentração nas células da fronte de invasão. Não houve diferença estatística entre a expressão de L5 nas amostras de CEC invasivo e HPE (p=0,1478). Nas amostras de HPE, CA/Cis e CCE, houve positividade para p16 em 11,11%, 75% e 57,14% dos casos, respectivamente. A expressão de p16 foi mais frequente nas amostras de CEC invasivo do que nas de HPE (p=0,021), mas mostrou-se pouco sensível. Nas amostras de HPE, CA/Cis e CCE, houve perda parcial da expressão da E-cad em 77,77%, 93,75% e 100% dos casos, respectivamente. A perda parcial da expressão de E-cad foi mais frequente nas amostras de CEC invasivo do que nas de HPE (p=0,0188), mas mostrou-se pouco específica. Concluindo, os achados do presente estudo demonstraram que a frequência e o padrão de marcação da L5 são semelhantes na HPE, CCE microinvasor e CCE bem diferenciado, sugerindo que esta proteína não seria útil na distinção destas lesões. Com relação à expressão de p16 e à perda parcial da expressão de E-cad, apesar de terem sido significativamente mais frequentes nas amostras de CCE, os resultados sugerem, respectivamente, sensibilidade e especificidade baixas para a detecção das lesões malignas. Logo, estes marcadores não deveriam ser considerados marcadores ideais na diferenciação entre a HPE e o CCE de pele, na rotina diagnóstica. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Pseudoepitheliomatous hyperplasia (PEH) is an epidermal hyperplasia of which the histopathological features may simulate squamous cell carcinoma (SCC). The morphological differences between them are not always clearly on routine pathological examination. The purpose of this study was the analysis of the laminin-5 (L5), protein 16 (p16) and E- cadherin expression in distinction between PEH and cutaneous SCC. The sample was select from paraffin-embedded skin biopsy from the files of the Pathologic anatomy center of the University Hospital of Brasília (UHB), with the diagnosis of PEH (in samples of tegumentar leishmaniasis and chromoblastomycosis), actinic keratosis (AK)/carcinoma in situ (Cis) and cutaneous SCC. All cases showed representative areas of the lesions and of the contiguous skin. Clinical data were obtained from medical files of UHB. The L5, p16 and E-cad immunohistochemical study was done in all cases. The Fisher‘s test was used in statistical analysis (p < 0.05). A total of 62 samples were analysed, represented by 18 cases of PEH; 16 cases of AK/Cis; and 28 cases of SCC (8 were microinvasive carcinoma). L5 was positive in 84.21% of PEH samples and its expression was concentrated in peripheral cells of elongated rete pegs, in isolated nests of cells in dermis, in adjacent areas to ulceration and in migrating isolated cells in dermis. In KA/Cis samples, 37.5% of the cases were positives for L5. In SCC samples, all cases were positives for L5. In frankly invasive SCC samples, L5 was positive in peripheral cells tumor nests, in well-differentiated areas, and it was diffusely positive in less differentiated areas. In microinvasive SCC samples, L5 was concentrated in the invasion front of the neoplasia. There wasn’t statistical difference between the L5 expression in invasive SCC and PEH samples (p=0.1478). In PEH, AK/Cis and SCC samples, p16 was positive in 11.11%, 75% and 57.14% of the cases, respectively. The p16 expression was more frequently in invasive SCC samples than in PEH samples (p=0.021), but it was poorly sensitive. In PEH, AK/Cis and SCC samples, there was partial loss of E-cad in 77.77%, 93.75% and 100% of the cases, respectively. The partial loss of the E-cad expression was more frequently in invasive SCC samples than in PEH samples (p=0.0188), but it was poorly specific. In conclusion, the findings of that present study showed that the frequency and the L5 expression pattern are similar in PEH, microinvasive SCC and well-differentiated SCC of the skin, suggesting that L5 wouldn’t be a useful marker in the distinction of these two lesions. In relation to p16 expression and to E-cad partial lost, despite they were significantly more frequently in SCC samples, the results suggest, respectively, low sensitivity and low specificity in the detection of malignant lesions. Thus, these markers shouldn’t be considered ideal in distinction between PEH and cutaneous SCC, at diagnostic routine.
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Influência da morfina na carcinogênese esofágica e hepática induzida pela dietilnitrosamina em ratos

Dillenburg, Carlos Frota January 2005 (has links)
A alta incidência de câncer esofagiano no norte do Irã foi associada ao consumo de ópio e exposição às nitrosaminas. A dietilnitrosamina (DEN) possui potencial estabelecido de produzir câncer experimental em esôfago e fígado. Avaliou-se por histopatologia o efeito da administração oral de morfina e DEN na carcinogênese esofágica e hepática em 176 ratos, durante 23 semanas, divididos em grupos: Morf: morfina; Den: DEN; Den+morf: DEN e morfina numa mesma solução; Den/morf: DEN e morfina em diferentes soluções e dias. Morf não promoveu neoplasias. Encontraram-se maiores incidências neoplásicas: a) no esôfago, Den em relação à Den/morf e Den+morf (71,1%, 55,8% e 50,0%); b) no fígado, Den e Den/morf em relação à Den+morf (73,8%, 81,4% e 40,9%); c) maior incidência de neoplasia hepática do que esofágica em Den/morf (81,4% e 55,8%). Diferentes doses de DEN foram ingeridas entre os grupos Den, Den/morf e Den+morf, respectivamente 2,9, 2,8 e 2,3 mg/kg/dia. Estes resultados mostram que a morfina não promoveu a carcinogênese esofágica e pode ter estimulado o metabolismo hepático de primeira passagem do carcinógeno.
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Avaliação da mutação do gene TP53 em carcinoma epidermóide de esôfago

Nascimento, Roberto Chiumeo do January 2006 (has links)
O câncer de esôfago tem sido apontado como a sexta causa mais freqüente de morte por câncer no mundo. O presente estudo tem o objetivo de verificar a prevalência das mutações presentes nos exons 5 a 8 do gene TP53 em biópsias esofágicas de pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago e avaliar a expressão da proteína p53 por imunohistoquímica. Fizeram parte do estudo 39 pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago. O estudo apresentou caráter transversal e prospectivo. Os pacientes responderam a um questionário epidemiológico que teve por finalidade coletar informações sobre tabagismo, uso de álcool e chimarrão e comorbidades associadas. Foram realizadas biópsias endoscópicas de tecido tumoral e tecido normal adjacente à neoplasia.O material coletado foi submetido à técnica de PCR-SSCP com reação seqüenciamento nos exons 5,6,7 e 8 do DNA. Além disso foi feita avaliação imunohistoquímica em 30 pacientes para se avaliar a expressão da proteína p53. As variáveis quantitativas foram descritas através de média e desvio-padrão. Para a análise das variáveis qualitativas em estudo foi realizada a análise pelo teste exato de Fisher.Em seis pacientes observou-se mutação no gene Tp53 (16,6%), sendo que quatro delas foram no exon 5. Cinco das seis mutações foram do tipo missense(83,3%). Em dezoito pacientes observou-se imunohistoquímica com expressão aumentada da proteína p53 (60%). Nos seis pacientes que apresentaram mutação no gene TP 53, quatro apresentaram imunohistoquímica positiva. A prevalência de mutações no gene Tp53 nos exons 5 a 8 no presente estudo foi de 16,6 %. Não houve associação estatisticamente significativa entre os fatores de risco estudados (tabaco, álcool e chimarrão) com as mutações encontradas. A análise imunohistoquímica evidenciou expressão aumentada da proteína p53 na maioria dos casos. / Esophageal cancer has been appointed as the sixth most frequent cause of death by cancer in the world. The aim of the present study is to verify the prevalence of the mutations present in the exons 5 to 8 of the TP53 gene in esophageal biopsies in patients with esophageal squamous cell carcinoma and to assess the expression of the p53 protein through imunohistochemistry. Thirty-nine patients with esophageal squamous cell carcinoma took part in the study. The study had a transversal and prospective character. The patients answered an epidemiological questionnaire that had the purpose of collecting information on smoking, use of alcohol and “mate” tea and associated comorbidities. Endoscopic biopsies of tumoral tissue and normal tissue were taken adjacent to the neoplasm. The collected material was submitted to the technique of PCR-SSCP with sequencing reaction in the exons 5,6,7 and 8 of DNA. Besides, an imunohistochemical assessment was made in 30 patients to evaluate the expression of the p53 protein. The quantitative variables were described through average and deviation-pattern. For the analysis of the qualitative variables being studied the analysis was accomplished through Fisher’s exact test. Mutation was observed in the Tp53 gene in six patients (16,6%), and four of them were in the exon 5. Five of the six mutations were of the missense type (83,3%). In eighteen patients, imunohistochemistry was observed with increased expression of the p53 protein (60%). In the six patients that presented mutation in the TP 53 gene, four presented positive imunohistochemistry. The prevalence of mutations in the Tp53 gene in exons 5 to 8 in the present study was of 16,6%. There was no significant statistical association among the risk factors studied (tobacco, alcohol and “mate” tea) with the mutations found. The imunohistochemical analysis evidenced increased expression of the p53 protein in most cases.
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Avaliação da história familiar de câncer como co-fator associado ao aumento do risco de câncer de cérvice uterina

Zelmanowicz, Alice de Medeiros January 2009 (has links)
O câncer de cérvice uterina é um problema de saúde pública na maioria dos países em desenvolvimento e também nos países desenvolvidos. Não só porque acomete mulheres relativamente jovens mas também porque seria prevenível caso um programa de rastreamento fosse factível de ser implantado em grande escala. Hoje se conhece muito sobre a patogênese deste câncer e de suas lesões precursoras. É reconhecido, por exemplo, que a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é imprescindível neste processo. Porém a grande maioria das mulheres infectadas por este vírus não evolui para câncer. Fatores associados, cofatores, são importantes tanto na resposta ao agente infeccioso, na persistência da infecção, quanto na evolução de lesões precursoras para lesões invasivas. Alguns destes co-fatores já são conhecidos, fumo, alta paridade, uso de anticoncepcional oral por um longo período, co-infecção pelo HIV. Outros estão sendo investigados. Um dos fatores menos estudados são as características do hospedeiro e sua capacidade de resposta à infecção e ao processo de malignização. História familiar traduz características genéticas, ambientais e culturais de um indivíduo. História familiar de câncer é fator de risco em maior ou menor intensidade para a maioria dos cânceres. Porém, este co-fator tem sido pouco estudado em relação ao câncer de cérvice. O objetivo desta tese é examinar a associação entre história familiar de câncer e risco para câncer de cérvice. Apesar de alguns estudos de base populacional e outros em amostras hospitalares terem sido feitos, nenhuma sistematização das publicações disponíveis foi ainda feita. Uma revisão dos artigos que analisavam esta associação foi feita e confirmou um excesso de risco aproximadamente duas vezes maior entre as mulheres que tem história familiar de câncer de cérvice entre parentes de primeiro grau. Além disso, foi feita a análise de dois bancos de dados, um caso-controle na região leste dos Estados Unidos e um estudo transversal em uma região da Costa Rica. Nos dois estudos, foi evidenciada uma associação positiva de história de câncer de cervice em familiares de primeiro grau e risco para câncer de cérvice. Com isso, conclui-se que história familiar de câncer é um co-fator para câncer de cérvice uterina. / Cervical cancer is an important public health problem not only in most developing countries but also in industrialized ones. That is so not only because it is common among relatively young women but also because it could be prevented should screening programs be implemented in large scales. Nowadays, much is known about the pathogenesis of this cancer and its precancerous lesions. It is known that infection of the human papillovirus (HPV) virtually occurs in all cases. However, the majority of women infected by this virus do not develop cancer. Thus, related factors, co-factors, are very important in relation to the response to the infectious agent, to the persistence of the infection, and to the progression of precancerous lesions into invasive lesions. Some of these co-factors are well known; smoking, high parity, use of oral contraceptive for long periods, and co-infection with HIV. Other co-factors are being investigated. One of the factors least studied is the feature of the host and its capacity to respond to the infection and malignancy. Family history conveys the genetic, environmental and cultural characteristics of the individual. Family history of cancer is a greater or smaller risk factor in almost all cases of cancer. However, this co-factor has not been thoroughly studied as regarding cervix cancer. The objective of this thesis is to examine the association between family history of cancer and cervix cancer risk. Although some population-based studies as well as others - some with hospital samples – have been carried out, there is no systematic review of such studies. A systematic review of the 20 articles that analyzed this association was performed and it confirmed excess in risk, approximately two fold, among women with relatives of first degree with family history of cervix cancer. Furthermore, the analysis of two data bases, one case-control study in the east of the USA and a cross-sectional study in a region of Costa Rica. In both studies there was a positive association of history of cancer in first-degree relatives and risk for cervix cancer. Hence, this study concludes that cancer family history is a co-factor for uterine cervix cancer.
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Expressão imunohistoquímica da proteína pRb na mucosa esofágica de indivíduos sob risco para carcinoma epidermóide de esôfago

Contu, Simone Santana January 2001 (has links)
O câncer de esôfago é a sexta neoplasia maligna mais comum no mundo. No Rio Grande do Sul, Brasil, o carcinoma epidermóide de esôfago apresenta coeficientes de mortalidade elevados e com tendência ascendente com, pelo menos, o dobro dos coeficientes padronizados de mortalidade encontrados em outros estados brasileiros ou em países do cone sul da América latina. O diagnóstico tardio parece ser o principal responsável pelo mau prognóstico. Nos últimos anos, diversos estudos têm demonstrado a possibilidade de identificação das lesões precursoras do câncer esofágico, mas sem repercussão no prognóstico, até o momento. Considera-se, atualmente, que a carcinogênese esofágica está relacionada a uma interação entre fatores ambientais e anormalidades genéticas Recentemente, estudos em biologia molecular têm demonstrado a influência dos fatores reguladores do ciclo celular no prognóstico de diversas moléstias, inclusive o câncer. O Rb é um gene supressor tumoral envolvido no mecanismo de controle do ciclo celular, cuja expressão tem sido demonstrada no câncer do esôfago. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da perda da expressão da proteína pRb na mucosa esofágica de indivíduos sob risco para o carcinoma epidermóide de esôfago, bem como relacionar esta expressão com o consumo de tabaco, álcool e chimarrão, achados histopatológicos e cromoscopia com lugol. Foram estudados 170 casos e 20 controles através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal anti-pRb em amostras teciduais fixadas em formalina e armazenadas em parafina. Um total de 33 casos demonstrou perda da expressão imunohistoquímica da proteína pRb, determinando uma prevalência de 19,4% na amostra estudada. Não houve associação estatisticamente significativa entre a perda da expressão da proteína pRb e as variáveis idade, raça, exposição ao fumo, álcool e chimarrão, bem como a cromoendoscopia com lugol. Foi demonstrada uma associação significativa entre a perda da expressão da pRb com a história de câncer na família. Da mesma forma, foi demonstrada uma associação linear significativa entre a perda da pRb e o grau histopatológico das lesões. Estes resultados demonstraram uma influência da proteína pRb na evolução da carcinogênese esofágica e permitem sugerir que os indivíduos expostos aos fatores de risco estudados sejam candidatos a uma maior vigilância.

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