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Silagem de resíduos da cadeia produtiva da mandioca como fonte alimentar de ruminantesSANTOS, Leones Costa dos 26 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The technique of forage conservation has been adopted to address the shortage of food
for use in feed for livestock, especially during the dry season . This study aimed to
assess the quality of silage upper third of cassava increased with different inclusion
levels of cassava peel in different storage times ( 60 and 90 days ) . The material was
ensiled in 30 experimental silos made of PVC pipe . The cassava peel was added to the
material at the time of ensiling , based on natural matter , with the following levels : 0.0
g / kg (T1), 100.0 g / kg (T2), 200.0 g / kg (T3), 300.0 g / kg (T4) and 400.0 g / kg (T5)
inclusion of cassava peel . The silos were opened after 60 and 90 days of ensiling . We
determined the chemical composition - bromatological , the fractionation of protein and
carbohydrates and degradation kinetics study using the technique of in situ . The
inclusion of cassava peel silage to be incorporated in the upper third of the aerial part of
cassava increased the dry matter content of the silage . However , protein levels
decreased linearly as the inclusion of cassava peel , as well as fiber and indigestible
fractions of protein and carbohydrates . By analyzing the curve of the potential
degradability of silages with 60 days of storage showed higher values for treatments 300
and 400 g / kg immediately at the initial time of incubation and lower values for the
treatment without the addition of the shell. Regarding the effective degradability of DM
and NDF of silages with 90 days of storage, it was found that treatment with 400g/kg of
hulls showed the most degradability pass rates 2 % 5 % 8 % as a consequence of the
greater amount of non-fiber carbohydrates . Soon silages upper third cassava showed
good fermentation quality and nutrition and the storage time of 60 and 90 days with
inclusion levels of 300 and 400 g / kg of bark. / A técnica de conservação de forragem tem sido adotada para suprir a escassez de alimentos, para uso na alimentação dos rebanhos, principalmente durante o período seco. Objetivou-se avaliar a qualidade da silagem do terço superior da mandioca acrescida com diferentes níveis de inclusão da casca da mandioca em tempos de armazenamento diferentes (60 e 90 dias). O material foi ensilado em 30 silos experimentais confeccionados em tubo de PVC. A casca de mandioca foi adicionada ao material no momento da ensilagem, com base na matéria natural, sendo nos seguintes níveis: 0,0 g/kg (T1); 100,0 g/kg (T2); 200,0 g/kg (T3); 300,0 g/kg (T4) e 400,0 g/kg (T5) de inclusão da casca de mandioca. Os silos foram abertos após 60 e 90 dias da data da ensilagem. Foi determinada a composição química-bromatológica da silagem, o
fracionamento da proteína e carboidratos e o estudo cinética de degradação através da técnica da degradabilidade in situ. A inclusão da casca de mandioca ao ser incorporada nas silagens do terço superior da parte aérea da mandioca aumentou o teor de matéria seca das silagens. Entretanto, os teores da proteína diminuíram linearmente com a inclusão da casca de mandioca, assim como as fibras e as frações indigestíveis da proteína e dos carboidratos. Ao analisar a curva da degradabilidade potencial das silagens com 60 dias de armazenamento foram observados maiores valores para os tratamentos 300 e 400 g/kg logo nos tempos iniciais de incubação e menores valores para o tratamento sem a adição da casca. No tocante a degradabilidade efetiva da MS e FDN das silagens com 90 dias de armazenamento, verificou-se que o tratamento com 400g/kg de inclusão de casca foi o que apresentou a maior degradabilidade para as taxas de passagem 2% 5% 8%, como conseqüência da maior quantidade de carboidratos não fibrosos. Logo as silagens do terço superior de mandioca apresentaram boa qualidade fermentativa e nutricional com tempo de armazenamento de 60 e 90 dias com níveis de inclusão de 300 e 400 g/kg de casca.
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Aproveitamento do Hidrolisado da casca de mandioca como substrato para a produção de carotenoides por leveduras isoladas da Região Amazônica / Utilization of the cassava peel hydrolyzate as a substrate for the production of carotenoids by yeasts isolated from the Amazon RegionTorres, Daiana Rodrigues 29 March 2019 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo o aproveitamento do hidrolisado de cascas de mandioca para produção de pigmentos carotenoides. Para isso, foi realizado o isolamento de leveduras provenientes da Região Amazônica, caracterização das cascas de mandioca e obtenção dos hidrolisados por via ácida (HA) e enzimática (HE). Por fim, foram avaliados o efeito da relação C:N e da luminosidade sobre a produção de carotenoides pelas leveduras previamente selecionadas nos hidrolisados. Os extratos carotenogênicos foram caracterizados quanto ao potencial anti-oxidante e antimicrobiano, sendo ainda avaliado o uso da biomassa seca como agente pigmentante em um material polimérico. Foram isoladas sete colônias pigmentadas (4 do solo, 2 de água e 1 de fruto), as quais foram identificadas como pertencentes ao gênero Rhodotorula. Com relação as cascas de mandioca, o principal componente em % m/m foi o amido (71,0), seguido da lignina (13,0), glucana (4,6), xilana (2,4), cinzas (2,6) e extrativos (4,6). Na melhor condição de hidrólise ácida (1% H2SO4, 10% sólidos, 120 min), foi obtido 48 g/L de glicose, o que correspondeu a uma eficiência de 67%. Já para a hidrólise enzimática (3000 U Termamyl 2X, 240 U AMG XXL, 14% sólidos, 65 min) obtevese 80,8 g/L de glicose, correspondendo a uma eficiência de 79,5%. Nas condições de cultivo empregando HA ou HE contendo cerca de 50,0 g/L de glicose sem qualquer suplementação (pH inicial 6,0, temperatura de 30ºC, agitação de 200rpm e na presença de luminosidade) foi possível selecionar a cepa Rh S2 no HA e a Rh RNA no HE, as quais apresentaram, respectivamente (12,7 g/L e 7,6 mg/L) e (22,8 g/L e 11,2 mg/L) de biomassa e carotenoides totais. O maior potencial antioxidante foi obtido com a cepa Rh S2 que apresentou cerca de 30% de redução do radical DPPH sendo que ambos extratos apresentaram ação anti-microbiana frente à Escherichia coli e Aspergillus fumigatus. Quanto as propriedades mecânicas do compósito formulado com a biomassa seca da cepa Rh S2, ficou demonstrada a possibilidade do uso desta biomassa como agente pigmentante em resinas poliméricas. Estes resultados revelam o grande potencial das leveduras selecionadas para a produção de carotenoides a partir de um subproduto da agroindústria, ressaltando ainda suas importantes propriedades biológicas e de pigmentação, as quais poderão ser exploradas em diferentes aplicações. / The present work had as objective the utilization of the hydrolyzate of cassava peels for the production of carotenoid pigments. For this, the yeast from the Amazon region was isolated, characterizing the cassava peels and acid hydrolysates (HA) and enzymatic (HE). Finally, the effect of the C: N ratio and the luminosity on carotenoid production by the selected yeasts in the hydrolysates were evaluated. Carotenogens extracts are characterized as antioxidant and antimicrobial potential, and the use of dry biomass as a pigment agent in a polymeric material is also evaluated. Seven pigmented colonies (4 soil, 2 water and 1 fruit) were isolated, as were the communities as individuals belonging to the genus Rhodotorula. Compared with cassava peels, the main component in% by weight of starch (71.0), followed by lignin (13.0), glucan (4.6), xylan (2.4), ashes (26) and extractives (4.6). The acid hydrolysis condition (1% H2 SO4, 10% solids, 120 min) was 48 g/L glucose, corresponding to an efficiency of 67%. Already for an enzymatic hydration (3000 U Termamyl 2X, 240 U AMG XXL, 14% solids, 65 min), 80.8 g/L of glucose was obtained, corresponding to an efficiency of 79.5%. In the ingestion conditions using HA or HE of about 50.0 g/L of glucose without any supplement (initial pH 6.0, temperature of 30 ° C, agitation of the presence light) it was possible to select the strain Rh S2 in HA and Rh RNA is not HE, as it is today (12.7 g/L and 7.6 mg/L) and (22.8 g/L and 11.2 mg/L) biomass and total carotenoids. The highest antioxidante potential was obtained with the Rh S2 protein which had about 30% reduction of the DPPH radical, with both extracts being moved against the microbiota against Escherichia coli and Aspergillus fumigatus. Regarding the mechanical properties of the compound formulated with a dry biomass of the strain Rh S2, the possibility of the use of this biomass as pigment agent in polymer resins has been demonstrated. This research was useful to increase the potential of selected yeasts for the production of carotenoids from a by-product of agroindustry, highlighting their historical and pigmentation characteristics, such as the ports explored in different applications.
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Utilização da casca de mandioca na dieta de ruminantesSANTOS, Viviany Lúcia Fernandes dos 23 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-23 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Two assays, respectively with milking cows and fistulated sheep, evaluated the cassava peel in ruminant diet. Experiment with milking dairy cows evaluated the effect of corn replacement by cassava peel on intake, digestibility, production, composition and profile of fatty acids in the milk and a synthesis of microbial protein. Eight cows were distributed in a 4 x 4 latin square design. Experimental treatments consisted of four corn replacement levels by cassava peels (0, 33, 66 and 100%). Corn replacement by cassava peel linearly decreased intake and the digestibility of dry matter, organic matter and non-fibrous carbohydrates, although the intake of neutral detergent fiber and crude protein was not changed. Linear decrease for milk production was also registered. Milk contents (g/kg), fat, protein, lactose and total solids were not altered. The profile of milk´s fatty acids was altered when corn was replaced by cassava peel. The concentration of short chain fatty acids was not affected by the replacement but it changed the concentration of middle chain and long chain fatty acids. Unsaturated fatty acids were not altered but saturated fatty acids were modified by the replacement. They had a quadratic behavior, similar to desirable fatty acids. Results show that cassava peels did not replace corn in milking cows. Assay with sheep evaluated the effect of the replacement of corn by dehydrated and ground cassava peel on the intake and digestibility of nutrients, pH and ammoniac nitrogen concentration (N-NH3) and volatile fatty acids in the rumen liquid and the ruminal dynamics of fibrous compounds. Five castrated Santa Inês sheep with cannulae in the rumen were used. The animals were randomly distributed in a 5 x 5 design. Experimental treatments consisted of replacement of corn by cassava peel (0, 25, 50, 75 and 100%). Intake and digestibility of the nutrients were not changed when corn was replaced by cassava peel. Substitution did not alter pH and ruminal N-NH3 concentration. No interaction was extant between substitution levels and collection timetable. Replacement affected molar concentration of propionate and the acetate:propionate ratio. Replacement levels did not affect the ruminal mass of neutral detergent fiber and non-digestible neutral detergent fiber, ingestion rates, digestion and passage of neutral detergent fiber. Results show that corn may be replaced by cassava peel in sheep diet. / Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar a casca de mandioca na dieta de ruminantes, sendo o primeiro com vacas em lactação e o segundo com ovinos fistulados. No experimento realizado com as vacas em lactação avaliou-se o efeito da substituição do milho pela casca de mandioca sobre o consumo, digestibilidade, produção, composição e perfil de ácidos graxos do leite e síntese de proteína microbiana. Oito vacas da raça Holandesa foram distribuídas em dois quadrados latinos 4 x 4. Os tratamentos experimentais consistiram de quatro níveis de substituição do milho pela casca de mandioca (0, 33, 66 e 100%). A substituição do milho pela casca de mandioca diminuiu linearmente o consumo e a digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica e carboidratos não fibrosos, mas não alterou o consumo de fibra em detergente neutro e proteína bruta. Também foi verificada diminuição linear para a produção de leite. Os componentes do leite (g/kg), gordura, proteína, lactose e sólidos totais não foram influenciados. A concentração dos ácidos graxos de cadeia curta não foi modificada, entretanto, alterou a concentração dos ácidos graxos de cadeia média e dos ácidos graxos de cadeia longa. Os ácidos graxos insaturados não diferiram, já os ácidos graxos saturados apresentaram comportamento quadrático, assim como os ácidos graxos desejáveis. Com base nos resultados encontrados, a casca de mandioca desidratada não substituiu o milho para vacas em lactação. No experimento com os ovinos objetivou-se avaliar o efeito da substituição do milho pela casca de mandioca desidratada e moída, sobre o consumo e digestibilidade dos nutrientes, o pH e a concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) e ácidos graxos voláteis no líquido ruminal e a dinâmica ruminal da fibra em detergente neutro. Foram utilizados cinco ovinos da raça Santa Inês, com cânulas no rúmen. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos experimentais consistiram da substituição do milho pela casca de mandioca (0, 25, 50, 75 e 100%). O consumo e a digestibilidade dos nutrientes não foram alterados quando o milho foi substituído pela casca de mandioca. A substituição não alterou os valores de pH e as concentrações de N-NH3 ruminais. Não houve interação entre os níveis de substituição e os horários de coleta. Porém, tanto o pH quanto a concentração de N-NH3 foram influenciados pelos horários de coleta. Verificou-se influência da substituição na concentração molar de propionato e na relação acetato:propionato. Não houve efeito dos níveis de substituição sobre a massa ruminal de fibra em detergente neutro e de fibra em detergente neutro indigestível, bem como para as taxas de ingestão, digestão e passagem da fibra em detergente neutro. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que o milho pode ser substituído pela casca de mandioca na dieta de ovinos.
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Utilização do amido da casca de mandioca na produção de vinagre: características físico-químicas e funcionais / Use of starch from cassava peel in the production of vinegar: physicochemical and functional characteristicsSOUTO, Luciana Reis Fontinelle 30 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-30 / The present work aimed to produce vinegar from cassava peel, as well to evaluate its physicochemical and functional characteristics. Thus cassava peel was sanitized, dried in an
oven at 55ºC, for 24 hours and grinded. Cassava peel showed pH 4.85 ± 0.05, humidity 72.53 ± 0.09 g (100g)-¹; flour humidity 11.75 ± 0.09 g (100g)-¹; 5.18 ± 0.13 mL NaOH 1M (100g)-¹ of acidity; 60.68 ± 1.86 g (100g)-¹ of amid; 1.08 ± 0.03 g (100g)-¹ of reducing sugar; 1.63 ± 0.04 g (100g)-¹ of ashes; 0.86 ± 0.02 g (100g)-¹ of lipids and 3.97 ± 0.05 g (100g)-¹ of proteins. The enzymatic hydrolysis optimization was carried out by Central Composite Rotational Design (CCRD), divided in two essays. In the first essay it was analyzed the effects of α-amylase [10 to 50 U (g amid)-¹] concentrations and of enzyme amyloglucosidase [80 to 400
U (g amid)-¹]. In the second essay it was studied the action of each enzyme separately (liquefaction and saccharification). In liquefaction it was varied the temperature (25 to 50°C),
concentration of α-amylase [4 to 20 U (g amid)-¹] and time (30 to 120 minutes). In saccharification it was varied the concentration of amyloglucosidase [200 to 300 U (g amid)-¹]
and time (12 to 36 hours), with the fixed temperature at 60°C. The variable responses to the essays were the percentage of amid conversion into reducing sugar and soluble solids content. From the results obtained in the optimization, the production of the hydrolyzed was carried out in a higher scale. The liquefaction was accomplished with 12 U (g amid) of α-amylase, at 37°C for 75 minutes and the saccharification with 200 U (g amid) amyloglucosidase at 60°C for 15.5 hours. The hydrolyzed presented pH 4.54 ± 0.005; 9.5 ± 0.05°Brix of soluble solids, sourness 3.92 ± 0.19 mL (100 mL)-¹; and reducing sugar 91.84 ± 1.8 g (100g)-¹ To the alcoholic fermentation, the hydrolyzed has its soluble solids adjusted to 14° Brix with commercial sugar addition. The alcoholic fermentation was carried out in plastic container of
20L capacity, simulating a Batch reactor. In each container, it was added 10L of hydrolyzed in the presence of 1% [m (v)-¹] of commercial baker's yeast. It was incubated the container in
shaker at 28°C, 50 rpm, for 24 hours. The alcoholic fermentation presented sourness of 57.97 ± 2.68 meq (L)-¹; 0.094 g (100g) -¹ of reducing sugar; relative density at 20°C of 0.9885; pH 4.45; 4.33°Brix of soluble solids and real alcoholic content of 6.80 mL (100 mL)-¹. Through the alcoholic content of the fermented, it was necessary to add commercial grain alcohol 96°GL to the acetic fermentation. This was accomplished by submerse method, using
standing acetifiers, with temperature adjusted to 30°C and the air flow rate to 5L (min)-¹. The inoculum used came from strong rice vinegar. The vinegar obtained were vacuum-filtered
using white tipping paper and Büchner funnel and undergone to pasteurization at 65°C for 5 minutes. The yield of acetic fermentation was high (96.72%) and the productivity oscillated along the cycles, getting its higher value at 0.22 [g L (h)-¹]. The cassava by-product vinegar presented 6.88 ± 0.47 g acetic acid (100 mL)-1; 1.76 ± 0.07 g (L)-¹ of ashes; relative density at 20°C of 1.0160 ± 0,0011; dried powder 15.60 ± 0.57 g (L)-¹; 0.19 ± 0.01 mL (100 mL)-¹ real
alcoholic content, pH 3.32 ± 0.11; antioxidant capacity 25.96 ± 1.49% DPPH; 204.70 ± 1.49 mg EAG (100 mL)-¹ of total polyphenols; and 19.35 ± 1.08 mg Ecat (100 mL)-¹ of condensed tannins. The cassava by-product vinegar produced answered the Brazilian laws specifications and presented physicochemical and functional characteristics similar to the commercial vinegars. Thus, the utilization of cassava by-product to the vinegar production is
technologically viable, showing to be a good option of this waste product valorization. / O presente trabalho objetivou produzir vinagre a partir da casca de mandioca, assim como avaliar as suas características físico-químicas e funcionais. Para tal, a casca de mandioca foi sanitizada, seca em estufa a 55°C, por 24 horas e triturada. A casca de mandioca apresentou pH de 4,85 ± 0,05; 72,53 ± 0,09 g (100g)-¹ de umidade; umidade da farinha de 11,75 ± 0,14 g (100g)-¹; 5,18 ± 0,13 mL NaOH 1M (100g)-¹ de acidez; 60,68 ± 1,86 g (100g)-¹ de amido;
1,08 ± 0,03 g (100g)-¹ de açúcar redutor; 1,63 ± 0,04 g (100g)-¹ de cinzas; 0,86 ± 0,02 g (100g)-¹ de lipídios e 3,97 ± 0,05 g (100g)-¹ de proteínas. A otimização da hidrólise enzimática foi realizada por meio do delineamento composto central rotacional (DCCR), dividida em dois ensaios. No primeiro ensaio analisou-se os efeitos das concentrações da enzima α-amilase [10 a 50 U (g amido)-¹] e da enzima amiloglucosidase [80 a 400 U (g amido)-¹] e no segundo ensaio estudou-se a ação de cada enzima separadamente (liquefação e sacarificação). Na liquefação variou-se a temperatura (25 a 50°C), concentração de α-amilase [4 a 20 U (g amido)-¹] e tempo (30 a 120 minutos). Na sacarificação variou-se a concentração de amiloglucosidase [200 a 300 U (g amido)-¹] e tempo (12 a 36 horas), sendo a temperatura fixa em 60°C. As variáveis respostas para os ensaios foram a porcentagem de conversão do amido em açúcares redutores e o teor de sólidos solúveis. A partir dos resultados obtidos na
otimização, a produção do hidrolisado foi realizada em maior escala. A liquefação foi realizada com 12 U (g amido)-¹ de α-amilase, a 37°C por 75 minutos e a sacarificação com
200 U (g amido)-¹ de amiloglucosidase a 60°C por 15,5 horas. O hidrolisado apresentou pH de 4,54 ± 0,005; 9,5 ± 0,05°Brix de sólidos solúveis, acidez de 3,92 ± 0,19 mL (100 mL)-¹; e
91,84 ± 1,8 g (100g)-¹ de açúcares redutores. Para a fermentação alcoólica, o hidrolisado teve seu teor de sólidos solúveis ajustado para 14°Brix com a adição de açúcar comercial. A fermentação alcoólica foi realizada em recipiente de plástico de 20 L de capacidade, simulando um reator de batelada. Em cada recipiente, adicionou-se 10 L de hidrolisado na presença de 1% [m (v)-¹] de fermento biológico comercial. Incubou-se os recipientes em shaker a 28ºC, 50 rpm, por 24 horas. O fermentado alcoólico apresentou acidez de 57,97 ±
2,68 meq (L)-¹; 0,094 ± 0,008 g (100g) -¹ de açúcar redutor; densidade relativa a 20°C de 0,9885 ± 0,0024; pH de 4,45 ± 0,05; 4,33 ± 0,12°Brix de sólidos solúveis e grau alcoólico real de 6,80 ± 0,17 mL (100 mL)-¹. Mediante ao teor alcoólico do fermentado, foi necessário adicionar álcool comercial de cereal 96°GL para a fermentação acética. Esta foi realizada pelo método submerso, utilizando acetificador de bancada, com temperatura ajustada em 30°C e a vazão de ar em 5 L (min)-¹. O inóculo utilizado foi oriundo de vinagre forte de arroz. Os vinagres obtidos foram filtrados a vácuo utilizando papel filtro e funil de Büchner e submetidos à pasteurização a 65°C por 5 minutos. O rendimento da fermentação acética foi alto (96,72%) e a produtividade oscilou ao longo dos ciclos, tendo seu maior valor em 0,22 [g
L (h)-¹]. O vinagre de casca de mandioca apresentou 6,88 ± 0,47 g ácido acético (100 mL)-¹; 1,76 ± 0,07 g (L)-¹ de cinzas; densidade relativa a 20°C de 1,0160 ± 0,0011; extrato seco de 15,60 ± 0,57 g (L)-¹; 0,19 ± 0,01 mL (100 mL)-¹ de grau alcoólico real, pH de 3,32 ± 0,11;
capacidade antioxidante de 25,96 ± 1,49 % DPPH; 204,70 ± 1,49 mg EAG (100 mL)-1 de fenóis totais; e 19,35 ± 1,08 mg Ecat (100 mL)-¹ de taninos condensados. O vinagre de casca
de mandioca produzido atendeu as especificações da legislação brasileira e apresentou características físico-químicas e funcionais similares a vinagres comerciais. Sendo assim, o aproveitamento da casca de mandioca para a produção de vinagre se mostrou viável tecnologicamente, apresentando-se como uma boa opção de valorização deste resíduo.
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Avaliação do potencial biotecnológico da farinha de casca de mandioca na obtenção de acetato de etila com microrganismo Ceratocystis fimbriataAraújo, Kyzzes Barreto 25 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / One of the promising ways for the residues utilization is through the development of
biotechnological processes for the production of a large number of metabolites of
industrial interest, such as the production of bioaromas. The fungus Ceratocystis
fimbriata has the potential to synthesis of esters producing varieties of flavor
compounds such as ethyl acetate, responsible for a diversity of fruit flavors. The
objective this work was utilize and evaluate the biotechnological potential of cassava
rind, one of the agro-industrial waste more produced in the Sergipe state, for the
production of ethyl acetate through the solid state fermentation. All procedure
performed obeyed an experimental design of eleven experiments corresponding to an
experimental design 22 trials plus 4 axial points and three repetitions at the central point,
with the variable sample mass and moisture content. The volatile compound ethyl
acetate was quantified by headspace analysis on a gas chromatograph and it was found
that the best experiment for the production of ethyl acetate was (91,92 μmol.L-1) with
50% humidity and 14:23 g weight dried for 48 hours fermentation. As of the best result
was done other fermentation for separating the aroma using NaCl at a concentration of
5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30% and 35%. It was observed that NaCl concentration of
30% obtained best value (3303,60 μmol.L-1). This result has been done an increased
scale to verify the influence of producing the compound ethyl acetate in a larger surface
area where the experiments were performed in 1000 ml Erlenmeyer flask (10%, 20%,
30 % of the quantity of inoculum) and 2000 ml Erlenmeyer flask (50% of the quantity
of inoculum). Chromatographic analysis found that 30% of saline best recovered the
ethyl acetate in a 1000 ml Erlenmeyer flask with 30% inoculum (19,38 μmol.L-1). / Uma das formas promissoras para o aproveitamento de resíduos é através do
desenvolvimento de processos biotecnológicos para produção de um grande número de
metabólitos de interesse industrial, como por exemplo, a produção de bioaromas. O
fungo Ceratocystis fimbriata tem potencial para síntese de ésteres produzindo
variedades de compostos de aromas, como o acetato de etila, responsável por umas
diversidades de aromas de frutas. O objetivo deste trabalho foi aproveitar e avaliar o
potencial biotecnológico da casca de mandioca, um dos resíduos agroindustriais mais
produzidos no estado de Sergipe, para produção de acetato de etila através da
fermentação em estado sólido. Todo o procedimento realizado obedeceu a um
planejamento experimental de onze experimentos que corresponde um planejamento
experimental 22 ensaios acrescidos de 4 pontos axiais e 3 repetições no ponto central,
tendo como variáveis a massa da amostra e o teor de umidade. O composto volátil
acetato de etila foi quantificado através da análise de headspace no cromatógrafo a gás e
foi detectado que o melhor experimento para produção do acetato de etila foi (91,92
μmol.L-1) com 50% de umidade e 14,23 g de massa seca durante 48 horas de
fermentação. A partir do melhor resultado obtido foi realizado outra fermentação para
separação do aroma utilizando NaCl numa concentração de 5%, 10%, 15%, 20%, 25%,
30% e 35%. Foi observado que a concentração de NaCl de 30% obteve melhor valor
(3303,60 μmol.L-1). Com este resultado, foi realizado um aumento de escala para
verificar a influência da produção do composto acetato de etila numa maior área
superficial onde os experimentos foram realizados em erlenmeyer de 1000 ml (10%,
20%, 30% de quantidade de inóculo) e 2000 ml (50% de quantidade de inóculo). A
análise cromatográfica detectou que a solução salina de 30% recuperou melhor o acetato
de etila no erlenmeyer de 1000 ml com 30% de inóculo (19,38 μmol. L-1).
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Biossorção do corante azul reativo 5G em efluentes têxteis utilizando resíduos agroindustriais / Biosorption of reactive blue dye 5G in textile effluents using agro-industrial wasteHonorato, Andressa Colussi 31 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-31 / Fundação Araucária / The pollution by synthetic dyes from the dyeing process has seriously damaged the aquatic biota of receivers bodies, requiring thus, efficient and inexpensive alternatives to remove these contaminants before they are released to the environment. An alternative method is adsorption using agro industrial biomass as adsorbents, which besides removing of the environmental dyes have the advantage of the reuse of waste that would be discarded. In this work, the sheath peach palm and cassava peel, both in its form in nature and chemically treated, were studied as its adsorption capacity of reactive blue dye 5G. The characterization of the samples was realized using MEV and spectroscopy in infrared region which identified the presence of carboxylic groups, hydroxyl and carbonyl in both materials. Was also evaluated from the TGA the thermal behavior of the samples, it can noted three stages of degradation: Moisture removal, decomposition of hemicellulose, cellulose and lignin. The kinetic test showed a equilibration time of 20 to 200 minute for cassava biomass of cassava in nature and modified, respectively. For biomass from peach palm the adsorption equilibrium time was from 600 minutes for both adsorbents. The model of pseudo-second order was the that best fit to the experimental data for both, however, the peach palm in nature also follows a kinetics described by intra-particle diffusion model. The experimental data obtained in equilibrium test were adjusted to Freundlich isotherm model, suggesting that the removal of the dye is based in a multilayer adsorption on the surface of the adsorbents. The maximum biosorption capacity was 21.3 mg g-1 for modified cassava biomass and 21.4 mg g-1 for biomass from peach palm in nature. Both adsorbents when applied in industrial effluent showed good efficiency in removal of this dye in aqueous medium. Thus, aiming at industrial application, it becomes feasible work with the biomass of peach palm and cassava in nature form, due to its low cost of implementation and not generate new waste resulting from the modification. Thus, the use of sheath of peach palm and cassava to be a alternative for the adsorption of the dye reactive blue 5G in aqueous effluents. / A poluição por corantes sintéticos oriundos do processo de tingimento tem danificado seriamente a biota aquática dos corpos receptores, necessitando assim de alternativas eficientes e baratas que removam esses contaminantes antes que sejam lançados ao meio ambiente. Um processo alternativo é adsorção utilizando biomassas agroindustriais como adsorventes, que além de removerem os corantes do ambiente possuem como vantagem o reaproveitamento de resíduos que seriam descartados. Neste trabalho, a bainha do palmito pupunha e a casca de mandioca, ambos em sua forma in natura e quimicamente tratados, foram estudados quanto a sua capacidade de adsorção do corante azul reativo 5G. A caracterização dos materiais foi realizada utilizando MEV e espectroscopia na região do infravermelho a qual identificou a presença de grupos carboxílicos, hidroxila e carbonila em ambos materiais. Também foi avaliado a partir do TGA o comportamento térmico das amostras, o qual observou três estágios de degradação: remoção da umidade, decomposição da hemicelulose, celulose e lignina. O teste cinético apresentou um tempo de equilíbrio de 20 e 200 minutos para a biomassa de mandioca in natura e modificada, respectivamente. Para a biomassa do palmito pupunha o tempo de equilíbrio de adsorção foi a partir de 600 minutos para ambos adsorventes. O modelo de pseudo-segunda ordem foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais, entretanto, para o palmito in natura segue-se também uma cinética descrita pelo modelo de difusão intra-particula. Os dados experimentais obtidos no teste de equilíbrio foram ajustados ao modelo isotérmico de Freundlich, sugerindo que a remoção do corante baseia-se em um processo de adsorção de multicamadas sobre a superfície dos adsorventes. A capacidade máxima de biossorção foi de 21.03 mg g-1 para a biomassa de mandioca modificada e 21.43 mg g-1 para a biomassa do palmito pupunha in natura. Todos os materiais quando aplicados ao efluente industrial bruto demonstraram boa eficiência na remoção do corante presente em meio aquoso. Assim, visando à aplicação industrial, torna-se viável trabalhar com as biomassas de palmito e mandioca em sua forma in natura, devido seu baixo custo na aplicação e não geração de novos resíduos oriundos da modificação. Desta forma, a utilização da bainha do palmito pupunha e da casca de mandioca mostrou ser uma alternativa promissora para a adsorção do corante azul reativo 5G em efluentes aquosos.
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Segurança microbiológica dos resíduos sólidos de fecularia e aplicação em bolos para a alimentação humana / Microbiological safety of solid waste and starch application in cakes for human consumptionSOUZA, Thaísa Anders Carvalho 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-28 / This study aimed to verify the microbiological safety of solid waste from cassava starch (peel and bagasse), with different times of storage at room temperature with and without chemical treatment and apply peels and dried cassava bagasse in the formulation of gluten-free cake mixes substituting rice flour. The pH values ranged from 5.3 to 4.3 in fresh cassava peel, while the cassava peel sanitized between 5.6 and 4.4. The pH values ranged from 5.24 to 5.92
on fresh cassava bagasse, while in the acidified cassava bagasse these values were between 4.7 and 5.5. The time significantly influenced the pH values of all samples of peel and cassava bagasse during storage at room temperature. None of the samples of flour and cake analyzed was detected Salmonella, and counting of Bacillus cereus, Clostridium sp. and fecal coliform (45 °C). There were only counts of
coliforms, yeasts and molds in peel flour and cassava bagasse flour. All instrumental parameters of color, pH and moisture of the samples of rice flour, peel flour and cassava bagasse flour, showed differences. The rice flour had become clearer, with less red and yellow color when compared to the peel flour and cassava bagasse flour. The pH differed among the three flours, being the pH of the rice flour larger than those
observed in flours of peel and cassava bagasse. The moisture content of rice flour was lower than the peel flour and cassava bagasse flour. The flours of peel and cassava bagasse showed higher contents of ash, total dietary fiber, soluble and insoluble fiber and lower protein and
carbohydrates, in addition to the total energy. The specific volumes of experimental cakes made with rice flour and cassava peel flour did not differ in any treatment, already in those made with cassava bagasse flour, treatments with 75% and 100% substitution of rice flour by cassava bagasse flour differed from other treatments. The crumbs of cakes tended to stain darker with increasing levels of replacement of rice flour by peel flour and cassava bagasse flour. In relation to moisture all the cakes made with experimental flours were different, except the cake without replacement and with 25% substitution of rice flour with cassava bagasse flour. The performance index also tended to increase proportionately to the increase levels of replacement of rice flour by flour of peel and cassava bagasse flour. The ash, lipids and total and insoluble dietary fibers tended to increase in the cakes with replacement of rice flour by peel flour and cassava bagasse flour, carbohydrates, protein and total energy were lower in cakes with increasing replacement of flour waste. All experimental cakes exceeded the cutoff point (score 6) for acceptance testing in sensorial analysis. Cassava peel sanitized and acidified cassava bagasse can be considered safe for use as an ingredient (flour) in the formulation of food products, especially those who suffer heat treatment. The results obtained in the formulations of the cakes were adequate, since they showed satisfactory results in relation to the physical, nutritional, microbiological safety and sensory characteristics. / Este trabalho objetivou verificar a segurança microbiológica dos resíduos sólidos de fecularia de mandioca (cascas e bagaço), com diferentes tempos de armazenamento a temperatura ambiente com e sem tratamento químico e aplicar as cascas e bagaço de mandioca desidratados na formulação de misturas de bolos sem glúten em substituição a farinha de arroz. Os valores de pH variaram entre 5,3 a 4,3 na casca de mandioca in natura, enquanto na casca de mandioca sanitizada entre 5,6 e 4,4. Os valores de pH variaram entre 5,24 a 5,92 no bagaço de mandioca in natura, enquanto no bagaço de mandioca acidificado estes valores
ficaram entre 4,7 e 5,5. O tempo influenciou significativamente os valores de pH de todas as amostras de casca e de bagaço de mandioca durante o armazenamento a temperatura ambiente. Em nenhuma das amostras de farinhas e de bolos avaliadas foi detectada presença de Salmonella sp, e contagem de Bacilus cereus, Clostridium sp. e coliformes termotolerantes (45 °C). Apenas verificaram-se contagens de coliformes totais e bolores e leveduras nas farinhas de cascas e de bagaço de mandioca. Todos os parâmetros instrumentais de cor, o pH e a umidade das amostras de farinha de arroz, farinha de casca de mandioca e farinha de bagaço de mandioca, apresentaram diferenças. A farinha de arroz apresentou-se mais clara, com coloração menos avermelhada e amarelada, quando comparada às farinhas de casca e de
bagaço de mandioca. O pH diferiu entre as três farinhas, sendo o pH da farinha de arroz maior que o observado nas farinhas de casca e de bagaço de mandioca. A umidade da farinha de arroz foi menor que as das farinhas de casca de mandioca e de bagaço de mandioca. As farinhas de casca e de bagaço de mandioca apresentaram teores superiores de cinzas, fibras alimentares total, solúvel e insolúvel e inferiores de proteínas e carboidratos, além do valor energético total. Os volumes específicos dos bolos experimentais formulados com farinha de arroz e farinha de casca de mandioca não diferiram em nenhum dos tratamentos, já nos formulados com farinha de bagaço de mandioca, os tratamentos com 75% e 100% de substituição da farinha de arroz pela farinha de bagaço de mandioca diferiram dos demais tratamentos. Os miolos dos bolos apresentaram tendência à coloração mais escura, com o aumento dos níveis de substituição da farinha de arroz pela farinha de casca e de bagaço de mandioca. Em relação à umidade todos os bolos experimentais formulados com as farinhas apresentaram diferença, exceto o bolo sem substituição e com 25% de substituição de farinha de arroz por farinha de bagaço de mandioca. O índice de rendimento também apresentou tendência a aumentar proporcionalmente ao aumento dos níveis de substituição de farinha de arroz por farinha de casca e de bagaço de mandioca. As cinzas, os lipídeos e as fibras alimentares total e insolúvel apresentaram tendência de aumentar nos bolos com substituição de farinha de arroz pela farinha de casca e de bagaço de mandioca, já os carboidratos, proteínas e o valor energético total apresentaram valores inferiores nos bolos com o aumento
da substituição das farinhas dos resíduos. Todos os bolos experimentais superaram o ponto de corte (escore 6) para o teste de aceitação na análise sensorial. A casca de mandioca sanitizada e o bagaço de mandioca acidificado podem ser considerados seguros para utilização como ingrediente (farinha) em formulações de produtos alimentícios, principalmente aqueles que sofrerão tratamento térmico. Os resultados obtidos nas formulações dos bolos foram
adequados, uma vez que estes apresentaram resultados satisfatórios em relação às características físicas, valor nutricional, segurança microbiológica e características sensoriais.
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