• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 17
  • Tagged with
  • 17
  • 7
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Sob escombros fumegantes: humor e memória como modos de utopia na poesia de José Paulo Paes / Under steaming debris: wit and memory as ways for a utopia in José Paulo Paes poetry

Sergio Guilherme Cabral Bento 21 October 2015 (has links)
A poesia de José Paulo Paes, produzida ao longo de mais de meio século, exibe uma considerável diversidade de formas e conteúdos, desde manifestações líricas a poemas em prosa, de experimentações visuais e fotográficas a brevíssimos textos cômicos. De forma geral, porém, a contraposição entre o desencanto e a utopia é um fundo temático que subsiste em boa parte desta obra, com oscilações entre ambos os polos. O presente trabalho sustenta que, apesar dos momentos em que há de fato um exaurimento da esperança diante do mundo e suas instituições opressoras, a tônica de sua poética é a presença de uma voz utópica, mais definida e clara até os anos 50, e que vai empalidecendo sistematicamente a partir da década seguinte, com a consagração da sociedade de consumo e do capitalismo tardio. Tal vetor de resistência atinge o quase desaparecimento, metaforizado pelos escombros, que, ainda fumegantes, conservam contudo a possibilidade da utopia. Esta, raramente enunciada de forma explícita, expressa-se primordialmente por dois modos distintos, a saber: a) a memória, primeiramente enquanto tentativa de intervenção política por meio da revisitação histórica, e posteriormente como rememoração individual, retorno à infância em uma estética tardia de natureza narrativa, de pouquíssimos efeitos poéticos, que se afasta do estilo consagrado do escritor em livros anteriores; b) o humor, que evolui de uma ironia mais direta e agressiva ao epigrama chistoso, elaborada forma poemática que consiste em obter comicidade a partir de trocadilhos, paronomásias, homonímias, enfim, com o trabalho linguístico. A partir, então, de ambas as estratégias, o poeta, de maneiras diferentes, se aproxima da oralidade, seja no ato de narrar histórias, seja na manipulação lúdica dos significantes, o que remonta às tradições de povos antigos e/ou sem uma cultura escrita. Tal retorno ao passado da humanidade (ou do sujeito, o in fans, aquele que não fala) é uma saída da História, uma negação do nefasto tempo presente e um modo de existir possível à utopia. Tal postura, em Paes, é satírica, bem como política. Por conta disso, a fim de se expandirem as possibilidades de iluminação crítica do período, faz-se ainda um painel acerca da poesia engajada e do chiste no pós-guerra brasileiro. / José Paulo Paes poetry, written throughout over fifty years, displays a considerable diversity of both form and content, ranging from lyric manifestation to prose poems, from visual and photographic experimental poetry to short comic texts. In general terms, however, the opposition discouragement/utopia is the thematic scenery that persists over most of his works, oscillating between both poles. The present dissertation defends that, in spite of several moments in which it is noticeable the fatigue of his hopes due to the world´s oppressing institutions, the major tone of his poetics is the existence of a utopian voice, more defined up to the fifties, that gradually weakens from the sixties on, after the consolidation of late capitalism and the mass consumption society. Such resistance arm practically vanishes away, which is portrayed by the metaphor \"debris\", which, nonetheless, are still \"steaming\", conserving the possibility of utopia. The latter, rarely expressed in an explicit way, is presented basically by two different modes: a) the memory, firstly as an attempt of a political intervention through the historical re-analysis, and, afterwards, by the personal remembrance, the return to childhood in a rather peculiar esthetical form: through narrative verses with no or very few poetic effects, far from the style the author used to have in previous books; b) the humor, which evolves from a more direct and sharp irony to the witty epigram, an elaborate poematic structure that obtains humor from puns, paronyms, homonyms, i.e., with the linguistic handling. Then, both strategies, in different ways, lead the poet to approach the orality in his works, be it in the act of narrating, be it in the joyful work of the signifier, which brings such poetry to the tradition of ancient societies and/or societies with no written culture. Such return to the past of humanity (or of the infant, from the Latin in fans, the one who does not speak) is an exit from History, a negation of the horrid present and a possible mode of existing for utopia. This posture, in Paes, is both satirical and political. Due to that, an after war Brazilian poetry overview has been done concerning both topics, so that they can be enlightened in such generation.
12

Brincadeira de feira: por uma poética teatral no folguedo popular / Broma de feria: por una poética teatral en el folguedo popular

Velasquez, Juan Carlos Suarez Copa 18 October 2018 (has links)
Essa dissertação trata de cartografar e problematizar uma explosão da produção teatral em São Paulo nesta virada de século. Mais especificamente, a forma como parte das centenas de grupos que surgiram na cidade, pois passamos de 11 grupos em 1993, para cerca de 1,5 mil hoje, passaram a buscar, no Folguedo Popular e no Circo brasileiro, um ponto de partida para sua criação poética. Grandes instituições como o Sesc seguiram o movimento e criaram programações específicas destas linguagens. Faço esse estudo dentro do universo da Filosofia do Teatro e das ciências do Teatro trazidas por Jorge Dubatti e por Samuel Beckett, quando esse fala sobre ver e falar do teatro; com a produção partilhada de conhecimento junto da mestra em brincadeiras, atriz, parceira de vida artística e conhecedora da arte popular Ana Maria Carvalho. Primeiramente, discorro sobre a explosão da produção teatral e sua singularidade, pois ela ocorreu antes mesmo da criação dos financiamentos públicos. Houve a criação de um capital poético, pois a produção artística foi uma arma contra a Barbárie na cidade, no Centro e na Periferia, onde ela aconteceu com muito mais força. Os grupos passam a beber de três fontes: grupos antigos que já têm a cultura popular como base de sua criação, como o Teatro Ventoforte; nos folguedos estabelecidos na metrópole, como a Festa do Boi no Morro do Querosene ou na brincadeira de Cavalo Marinho de grupos como o Boi da Garoa, entre outras brincadeiras de quintal e de terreiro; por fim, de mestres migrantes ou indígenas - caso do jovem cearense e colaborador de vários grupos, vindo de família de Drama de Quintal, Cleydson Catarina; ou dos grupos de palhaços indígenas Hotxuás que recebem grupos de palhaços daqui ou que são trazidos para a cidade para discorrer sobre sua metodologia. Quem os procura são jovens diretores, protagonistas daquela transformação no cenário teatral, caso do grupo Clariô. Assim, fechamos um ciclo que merece ter sua produção de conhecimento cartografada e territorializada dentro da memória de nosso teatro. A pergunta que me faço, a partir de uma visão radicalmente qualitativa é: Que poética buscamos ao olhar o folguedo Popular? O que há neles que chama a atenção de quem quer renovar o Teatro agora? Que movimento é esse que busca, em palhaços de cara preta, matrizes de nossa interpretação? Que se transforma e passa a ser, em larga escala e a exemplo de toda América Latina, Pedagógico e Popular? A Brincadeira é uma palavra usada por todos no fazer artístico popular, que fomenta hoje um teatro feito em trens, em janelas, de trás para a frente do público, em estações lotadas de ônibus, no meio do rio Tietê, em feiras livres. Houve os palhaços da Feira do sertão, agora, a Feira da cidade: a Brincadeira de Feira. / Esta disertación trata de dibujar y problematizar una explosión de la producción teatral en São Paulo en esta vuelta de siglo. Más específicamente, la forma como parte de los cientos de grupos que surgieron en la ciudad (uma evolucion de 11 grupos en 1993, para unos 1.500 hoy) pasaron a buscar, en las tradiciones populares y en el circo brasileño, un nuevo punto de partida para su creación poética. Gran instituciones como el Sesc siguieron el movimiento y crearon programaciones específicos para estos lenguajes. Hago este estudio en el universo de la Filosofía del Teatro y de las ciencias del teatro elaboradas por Jorge Dubatti y por Samuel Beckett, cuando éste habla de ver y hablar del teatro, con la producción compartida de conocimiento junto de la maestra en chistes bailables, actriz, compañera de la vida artística y conocedora del arte popular, Ana Maria Carvalho. En primer lugar, discurro sobre la explosión de la producción teatral y su singularidad, esta ocurrió antes de la creación de las financiaciones públicas. Se creó un \"capital poético\", pues la producción artística fue un arma contra la barbarie en la ciudad, en el centro y en la periferia, donde se produjo con mucha más fuerza. Los grupos pasan a beber de tres fuentes: grupos antiguos que ya tienen la cultura popular como base de su creación, como el Teatro Ventoforte; en las manifestaciones establecidas en la metrópolis, como la Fiesta del Boi en el Morro do Querosene o en la broma del Caballo Marino de grupos como el Boi da Garoa, entre otros juegos de quintal y de plazas espirituales com Umbanda o Candomblé; por fin, de maestros migrantes o indígenas - caso del joven cearense y colaborador de muchos grupos, viniendo de familia de \"Drama de Quintal\", Cleydson Catarina; o de los grupos de payasos indígenas Hotxuás que reciben grupos de payasos de aquí o que son traídos a la ciudad para discurrir sobre su metodología. Quien los busca son jóvenes directores, protagonistas de aquella transformación en el escenario teatral, caso del grupo Clariô. Así, cerramos un ciclo que merece tener su producción de conocimiento dibujada y territorializada dentro de la memoria de nuestro teatro. La pregunta que me hago, a partir de una visión radicalmente cualitativa, es: ¿Qué poética buscamos al mirar la manifestacion popular? ¿Qué hay en ellos que llama la atención de quien quiere renovar el Teatro ahora? ¿Qué movimiento es el que busca, en payasos de cara negra, matrices de nuestra interpretación? ¿Qué se transforma y esta listo a ser, a gran escala y como ejemplo de toda la América Latina, \"Pedagógico y Popular\"? La Broma es una palabra usada por todos en el hacer artístico popular, que dá fuerza hoy a un teatro hecho en trenes, en ventanas, de atrás para el público, en estaciones llenas de autobús, en medio del río Tietê, en ferias libres. Hubo los payasos de la feria del sertón (desertazio), ahora, la feria de la ciudad: La Broma de la Feria.
13

A palavra como processo reflexivo: a poesia da invencionice de Manoel de Barros

Moncinhatto, Maria Adriana Silva 25 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:59:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Adriana Silva Moncinhatto.pdf: 490729 bytes, checksum: d64a0d457af72fba1284df280edf5919 (MD5) Previous issue date: 2009-08-25 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / This research work aims to show the word as creative process in the trilogy Memórias Inventadas, work of the poet Manoel de Barros, which includes the following books: A Infância (2007), A Segunda Infância (2008), A Terceira Infância (2009). For this, we try to understand how the poet makes use of the metapoetry and wit, understood here as compositive elements that expose to the reader the do poetic in its most original and creative form. We introduce the concept of metalanguage from authors Haroldo de Campos, Samira Chalhub and João Alexandre Barbosa, establishing relations between the metalanguage and the poetic work of Manoel de Barros. If in the concept of wit, we work with Sigmund Freud s theories, about the wit as sparkly unconsciousness and André Jolles, for whom the wit can be considered a so-called "simple forms." For this search, we focus on the picture of the child be and/or little boy and the images of "things from the ground" to put in evidence the do poetic that appropriates of the organic element to turn it into, metalinguistically, material of poetry. We also observe how Manoel de Barros puts in check the common place and works with the most unusual the creation of a trans-world from the metaphorization and said of mind, revised as graces, responsible for the wit effect in the poems. Finally, we analyze the barreana s poetic construction through the perspective of the invention or reinvention, once the reader merges in a constantly recreated and highly imagery world that invites him to join their misplaced / Este trabalho de pesquisa tem por objetivo mostrar a palavra como processo criativo na trilogia Memórias Inventadas, obra do poeta Manoel de Barros, que compreende os seguintes livros: A Infância (2007), A Segunda Infância (2008), A Terceira Infância (2009). Para isso, buscamos compreender como o poeta faz uso da metalinguagem e do chiste, entendidos aqui como elementos compositivos que expõem o fazer poético ao leitor na sua forma mais original e criativa. Apresentamos o conceito de metalinguagem a partir dos autores Haroldo de Campos, Samira Chalhub e João Alexandre Barbosa, estabelecendo relações entre a metalinguagem e a obra poética de Manoel de Barros. Já no conceito de chiste trabalhamos com as teorias de Sigmund Freud, a respeito do chiste como inconsciência lampejada e de André Jolles, para quem o chiste pode ser considerado uma das chamadas formas simples . Para tal busca, nos detemos na figura do ser criança e/ou menino e nas imagens das coisas do chão para pôr em evidencia um fazer poético que se apropria do elemento orgânico para transformá-lo metalinguisticamente em material de poesia. Observaremos, ainda, como Manoel de Barros coloca em xeque o lugar comum e trabalha com o que há de mais inusitado a criação de um trans-mundo a partir da metaforização e dos ditos de espírito reelaborados ao modo de gracejos, responsáveis pelo efeito chistoso nos poemas. Por fim, analisaremos a construção poética barreana a partir da perspectiva da invenção ou reinvenção, uma vez que o leitor amalgama-se num mundo constantemente recriado e altamente imagético que o convida a participar de seus despropósitos
14

Brincadeira de feira: por uma poética teatral no folguedo popular / Broma de feria: por una poética teatral en el folguedo popular

Juan Carlos Suarez Copa Velasquez 18 October 2018 (has links)
Essa dissertação trata de cartografar e problematizar uma explosão da produção teatral em São Paulo nesta virada de século. Mais especificamente, a forma como parte das centenas de grupos que surgiram na cidade, pois passamos de 11 grupos em 1993, para cerca de 1,5 mil hoje, passaram a buscar, no Folguedo Popular e no Circo brasileiro, um ponto de partida para sua criação poética. Grandes instituições como o Sesc seguiram o movimento e criaram programações específicas destas linguagens. Faço esse estudo dentro do universo da Filosofia do Teatro e das ciências do Teatro trazidas por Jorge Dubatti e por Samuel Beckett, quando esse fala sobre ver e falar do teatro; com a produção partilhada de conhecimento junto da mestra em brincadeiras, atriz, parceira de vida artística e conhecedora da arte popular Ana Maria Carvalho. Primeiramente, discorro sobre a explosão da produção teatral e sua singularidade, pois ela ocorreu antes mesmo da criação dos financiamentos públicos. Houve a criação de um capital poético, pois a produção artística foi uma arma contra a Barbárie na cidade, no Centro e na Periferia, onde ela aconteceu com muito mais força. Os grupos passam a beber de três fontes: grupos antigos que já têm a cultura popular como base de sua criação, como o Teatro Ventoforte; nos folguedos estabelecidos na metrópole, como a Festa do Boi no Morro do Querosene ou na brincadeira de Cavalo Marinho de grupos como o Boi da Garoa, entre outras brincadeiras de quintal e de terreiro; por fim, de mestres migrantes ou indígenas - caso do jovem cearense e colaborador de vários grupos, vindo de família de Drama de Quintal, Cleydson Catarina; ou dos grupos de palhaços indígenas Hotxuás que recebem grupos de palhaços daqui ou que são trazidos para a cidade para discorrer sobre sua metodologia. Quem os procura são jovens diretores, protagonistas daquela transformação no cenário teatral, caso do grupo Clariô. Assim, fechamos um ciclo que merece ter sua produção de conhecimento cartografada e territorializada dentro da memória de nosso teatro. A pergunta que me faço, a partir de uma visão radicalmente qualitativa é: Que poética buscamos ao olhar o folguedo Popular? O que há neles que chama a atenção de quem quer renovar o Teatro agora? Que movimento é esse que busca, em palhaços de cara preta, matrizes de nossa interpretação? Que se transforma e passa a ser, em larga escala e a exemplo de toda América Latina, Pedagógico e Popular? A Brincadeira é uma palavra usada por todos no fazer artístico popular, que fomenta hoje um teatro feito em trens, em janelas, de trás para a frente do público, em estações lotadas de ônibus, no meio do rio Tietê, em feiras livres. Houve os palhaços da Feira do sertão, agora, a Feira da cidade: a Brincadeira de Feira. / Esta disertación trata de dibujar y problematizar una explosión de la producción teatral en São Paulo en esta vuelta de siglo. Más específicamente, la forma como parte de los cientos de grupos que surgieron en la ciudad (uma evolucion de 11 grupos en 1993, para unos 1.500 hoy) pasaron a buscar, en las tradiciones populares y en el circo brasileño, un nuevo punto de partida para su creación poética. Gran instituciones como el Sesc siguieron el movimiento y crearon programaciones específicos para estos lenguajes. Hago este estudio en el universo de la Filosofía del Teatro y de las ciencias del teatro elaboradas por Jorge Dubatti y por Samuel Beckett, cuando éste habla de ver y hablar del teatro, con la producción compartida de conocimiento junto de la maestra en chistes bailables, actriz, compañera de la vida artística y conocedora del arte popular, Ana Maria Carvalho. En primer lugar, discurro sobre la explosión de la producción teatral y su singularidad, esta ocurrió antes de la creación de las financiaciones públicas. Se creó un \"capital poético\", pues la producción artística fue un arma contra la barbarie en la ciudad, en el centro y en la periferia, donde se produjo con mucha más fuerza. Los grupos pasan a beber de tres fuentes: grupos antiguos que ya tienen la cultura popular como base de su creación, como el Teatro Ventoforte; en las manifestaciones establecidas en la metrópolis, como la Fiesta del Boi en el Morro do Querosene o en la broma del Caballo Marino de grupos como el Boi da Garoa, entre otros juegos de quintal y de plazas espirituales com Umbanda o Candomblé; por fin, de maestros migrantes o indígenas - caso del joven cearense y colaborador de muchos grupos, viniendo de familia de \"Drama de Quintal\", Cleydson Catarina; o de los grupos de payasos indígenas Hotxuás que reciben grupos de payasos de aquí o que son traídos a la ciudad para discurrir sobre su metodología. Quien los busca son jóvenes directores, protagonistas de aquella transformación en el escenario teatral, caso del grupo Clariô. Así, cerramos un ciclo que merece tener su producción de conocimiento dibujada y territorializada dentro de la memoria de nuestro teatro. La pregunta que me hago, a partir de una visión radicalmente cualitativa, es: ¿Qué poética buscamos al mirar la manifestacion popular? ¿Qué hay en ellos que llama la atención de quien quiere renovar el Teatro ahora? ¿Qué movimiento es el que busca, en payasos de cara negra, matrices de nuestra interpretación? ¿Qué se transforma y esta listo a ser, a gran escala y como ejemplo de toda la América Latina, \"Pedagógico y Popular\"? La Broma es una palabra usada por todos en el hacer artístico popular, que dá fuerza hoy a un teatro hecho en trenes, en ventanas, de atrás para el público, en estaciones llenas de autobús, en medio del río Tietê, en ferias libres. Hubo los payasos de la feria del sertón (desertazio), ahora, la feria de la ciudad: La Broma de la Feria.
15

O Cheiro de Deus e o chiste de Roberto Drummond: fórmulas tradicionais de um romance contemporâneo e brasileiro / The smell of God and the joke of Roberto Drummond : traditional formulae of a contemporany brazilian novel

Renan Ji 25 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O romance O cheiro de Deus representa a culminância do projeto estético-literário de Roberto Drummond. O autor concebe um épico capaz de mimetizar, numa perspectiva moderna, a narrativa clássica e preservar a origem popular e contemporânea de sua literatura. Dois eixos norteiam aqui a abordagem da obra: um, dedicado à fonte clássica e mitológica do romance; o outro, atento às intervenções da tradição popular com que o paradigma erudito se reconfigura. O primeiro capítulo se dedica à análise das imagens presentes no romance, a partir de correntes variadas dos estudos acerca do mito, e das negociações do paradigma romanesco com os procedimentos de composição do épico, sistematizados por Emil Staiger. O eixo dedicado ao cânone termina com a reflexão filosófico-estética das formas e dos gêneros, baseada nas ideias de Friedrich Nietzsche e de Mikhail Bakhtin. O segundo capítulo prossegue com a investigação do veio popular, introduzido no sistema romanesco através da referência a outras linguagens artísticas, do riso e da metáfora olfativa presente no título. Vistas em separado, 1- as referências estéticas a outras formas de arte permitem compreender a ligação entre a ingenuidade das representações de Roberto Drummond e a arte naïf; a irresistível tendência ao sentimentalismo e aos atos derramados, e o melodrama; o conceito de fórmulas de páthos (Aby Warburg) e a força do imaginário popular no romance. 2- As formas do riso, com ênfase na teoria freudiana do chiste, revelam as estratégias do discurso empenhado em sabotar suas interdições. 3- A metáfora do cheiro de Deus sintetiza todas as linhas desenvolvidas anteriormente, ao se configurar como fator cosmológico do romance. Assim, a inspiração clássica e épica, perpassada pelo riso e por expressões de arte popular, gera mais do que uma obra exótica, irreverente e naïf, como as que peculiarizam o estilo do autor: torna o romance um projeto nada ingênuo de construção ficcional, gerenciado pela metáfora olfativa. Esta dissertação, portanto, investiga como tais eixos antitéticos e complementares acionam fórmulas tradicionais e atuais, frequentando tanto as altas esferas evanescentes, divinas e literárias, quanto o habitus da descontração e da superficialidade contemporâneas, na mesma medida em que a simples e poderosa metáfora do cheiro de Deus traduz a convergência existente entre eles / The novel O cheiro de Deus represents the culmination of Roberto Drummonds aesthetic project. The author creates an epic that simulates, in a modern perspective, the classic genre of narrative, but preserving the popular and contemporary origins of the Brazilian writer. The approach of this novel is divided into two axis: one is dedicated to the classic and mythological sources; the other regards the interventions of the popular tradition with which the erudite paradigm reconfigures. The first chapter leads with the images present in the novel, establishing ground on the various trends of the myth studies, as well on the mediation of the epic paradigm, systematically described by Emil Staiger. The axis dedicated to the canon ends with a philosophical and aesthetic reflection about literary forms and genres, based on the considerations of Friedrich Nietzsche and Mikhail Bakhtin. The second chapter proceeds with the investigation of the popular vein, introduced in the fictional system by three different strategies: the reference to other forms of art, the laughter and the olfactory metaphor present in the title. Seen separately, 1- the aesthetic references from other forms of art allow to comprehend the link between the naivety of Roberto Drummonds representations and naïf painting; the overwhelming tendency to sentimentalism to emotional gesture, and melodrama; the concept of emotional formulae or Pathosformeln (Aby Warburg) and the power of popular imaginary in the novel. 2- The categories of laughter, with emphasis on the freudian theory of the joke, reveal the strategies of the discourse engaged in sabotaging its interdictions. 3- Smell of God as metaphor synthesizes all the lines of thought developed earlier, whereas it configures itself as the cosmological factor of the story. In this manner, the classic and epic inspiration, under the influence of the laughter and popular art expressions, generates more then an exotic, irreverent and naïf literary piece, like the ones that usually identifies the peculiar style of the author: it turns this novel into a project of fictional creation that has no naivety at all, commanded by the olfactory metaphor. This dissertation, therefore, investigates how these two antithetical and complementary axis activate traditional and present formulas of representation, supporting the evanescent, divine and literary high spheres, as well the habitus of contemporary casualness and superficiality in Drummonds novel. The simple and powerful methaphor of the smell of God translates such convergence
16

[en] HORROR NEWS: A PSYCHOANALYTIC STUDY / [pt] NOTÍCIAS DO HORROR: UM ESTUDO PSICANALÍTICO

PATRICIA PALOMBINI DE ALENCAR GURGEL 14 July 2017 (has links)
[pt] O presente trabalho tem como objetivo fazer da exposição do horror pela indústria da comunicação um meio de abordagem, talvez privilegiado, de determinadas formas de experiência de algo do real - tal como Lacan o concebeu no Seminário 17, a saber, como o impossível - na cultura. Partiremos da premissa de que toda experiência de real se dá na cultura-linguagem, o que não nos compromete com a crença na homogeneidade dessa experiência. Formularemos, então, duas possíveis hipóteses. A primeira é de que se pode ter notícias do real sobre a forma de ruptura. Já em nossa segunda hipótese, examinaremos se podemos ter dele notícias de forma adequada ao funcionamento e aos objetivos culturais. Tomaremos esse recorte teórico como a base para a nossa análise sobre o horror, verificando em que medida a exposição do horror pela indústria da comunicação pode entrar em conformidade com nossas duas hipóteses. O chiste e a latusa nos servirão, desse modo, como vias de acesso a experiências com algo do real, uma vez que tais experiências se dão a partir do objeto e são internas às criações culturais. Será pela via desses conceitos que entenderemos que o capitalismo e a psicanálise possuem um importante ponto de contato e será também através deles que tentaremos apontar para um ponto fundamental em que a psicanálise e os ditos da indústria da comunicação se diferenciam. / [en] The objective of this paper is to make the communication industry s exposition of horror be a perhaps privileged way of approaching certain forms of experiencing something real - as Lacan conceived in Seminar 17, that is, like the impossible - in culture. We will rely on the premise that all experience of what is real takes place in culture-language, which does not require us to the believe in the homogeneity of that experience. We will formulate, then, two possible hypotheses. The first is that one can have real news about the form of rupture. In our second hypothesis, we will examine whether we can receive real news in a way that is adequate to cultural functioning and goals. This theoretical framework will be the basis for our analysis of horror, verifying to what extent the communication industry s exposition of horror conforms to our two hypotheses. Wit and latusa will thereby serve as paths of access to experiences with something real to them, since such experiences come from the object and are internal to cultural creations. It will be by means of these concepts that we will understand that capitalism and psychoanalysis have an important point of contact, and it will also be through them that we will try to indicate a fundamental point in which psychoanalysis and the communication industry s messages differ.
17

O Cheiro de Deus e o chiste de Roberto Drummond: fórmulas tradicionais de um romance contemporâneo e brasileiro / The smell of God and the joke of Roberto Drummond : traditional formulae of a contemporany brazilian novel

Renan Ji 25 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O romance O cheiro de Deus representa a culminância do projeto estético-literário de Roberto Drummond. O autor concebe um épico capaz de mimetizar, numa perspectiva moderna, a narrativa clássica e preservar a origem popular e contemporânea de sua literatura. Dois eixos norteiam aqui a abordagem da obra: um, dedicado à fonte clássica e mitológica do romance; o outro, atento às intervenções da tradição popular com que o paradigma erudito se reconfigura. O primeiro capítulo se dedica à análise das imagens presentes no romance, a partir de correntes variadas dos estudos acerca do mito, e das negociações do paradigma romanesco com os procedimentos de composição do épico, sistematizados por Emil Staiger. O eixo dedicado ao cânone termina com a reflexão filosófico-estética das formas e dos gêneros, baseada nas ideias de Friedrich Nietzsche e de Mikhail Bakhtin. O segundo capítulo prossegue com a investigação do veio popular, introduzido no sistema romanesco através da referência a outras linguagens artísticas, do riso e da metáfora olfativa presente no título. Vistas em separado, 1- as referências estéticas a outras formas de arte permitem compreender a ligação entre a ingenuidade das representações de Roberto Drummond e a arte naïf; a irresistível tendência ao sentimentalismo e aos atos derramados, e o melodrama; o conceito de fórmulas de páthos (Aby Warburg) e a força do imaginário popular no romance. 2- As formas do riso, com ênfase na teoria freudiana do chiste, revelam as estratégias do discurso empenhado em sabotar suas interdições. 3- A metáfora do cheiro de Deus sintetiza todas as linhas desenvolvidas anteriormente, ao se configurar como fator cosmológico do romance. Assim, a inspiração clássica e épica, perpassada pelo riso e por expressões de arte popular, gera mais do que uma obra exótica, irreverente e naïf, como as que peculiarizam o estilo do autor: torna o romance um projeto nada ingênuo de construção ficcional, gerenciado pela metáfora olfativa. Esta dissertação, portanto, investiga como tais eixos antitéticos e complementares acionam fórmulas tradicionais e atuais, frequentando tanto as altas esferas evanescentes, divinas e literárias, quanto o habitus da descontração e da superficialidade contemporâneas, na mesma medida em que a simples e poderosa metáfora do cheiro de Deus traduz a convergência existente entre eles / The novel O cheiro de Deus represents the culmination of Roberto Drummonds aesthetic project. The author creates an epic that simulates, in a modern perspective, the classic genre of narrative, but preserving the popular and contemporary origins of the Brazilian writer. The approach of this novel is divided into two axis: one is dedicated to the classic and mythological sources; the other regards the interventions of the popular tradition with which the erudite paradigm reconfigures. The first chapter leads with the images present in the novel, establishing ground on the various trends of the myth studies, as well on the mediation of the epic paradigm, systematically described by Emil Staiger. The axis dedicated to the canon ends with a philosophical and aesthetic reflection about literary forms and genres, based on the considerations of Friedrich Nietzsche and Mikhail Bakhtin. The second chapter proceeds with the investigation of the popular vein, introduced in the fictional system by three different strategies: the reference to other forms of art, the laughter and the olfactory metaphor present in the title. Seen separately, 1- the aesthetic references from other forms of art allow to comprehend the link between the naivety of Roberto Drummonds representations and naïf painting; the overwhelming tendency to sentimentalism to emotional gesture, and melodrama; the concept of emotional formulae or Pathosformeln (Aby Warburg) and the power of popular imaginary in the novel. 2- The categories of laughter, with emphasis on the freudian theory of the joke, reveal the strategies of the discourse engaged in sabotaging its interdictions. 3- Smell of God as metaphor synthesizes all the lines of thought developed earlier, whereas it configures itself as the cosmological factor of the story. In this manner, the classic and epic inspiration, under the influence of the laughter and popular art expressions, generates more then an exotic, irreverent and naïf literary piece, like the ones that usually identifies the peculiar style of the author: it turns this novel into a project of fictional creation that has no naivety at all, commanded by the olfactory metaphor. This dissertation, therefore, investigates how these two antithetical and complementary axis activate traditional and present formulas of representation, supporting the evanescent, divine and literary high spheres, as well the habitus of contemporary casualness and superficiality in Drummonds novel. The simple and powerful methaphor of the smell of God translates such convergence

Page generated in 0.0392 seconds