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Prevalência e fatores associados à desnutrição e à obesidade abdominal em pacientes em hemodiálise na cidade de Goiânia-Go / Prevalence and factors associated with abdominal obesity and malnutrition in hemodialysis patients in Goiânia-Go

FREITAS, Ana Tereza Vaz de Souza 24 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:25:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE ANA TEREZA.pdf: 2294961 bytes, checksum: ffd0798a9fedc7ba17064d061bcc48d7 (MD5) Previous issue date: 2011-11-24 / Introduction: parallel to the malnutrition, overweight, and especially abdominal fat, contribute to worse clinical outcomes in hemodialysis patients. Objective: To assess the prevalence and factors associated with malnutrition and abdominal obesity in hemodialysis (HD) patients. Methodology: cross sectional study with 344 patients over 18 years old. The dependent variables, malnutrition and abdominal obesity were obtained by the subjective global assessment (SGA) and waist circumference, respectively. The independent variables involved socioeconomic, demographic, lifestyle, medical history factors, energy and macronutrients intake. It was calculated the body mass index (BMI) and midarm muscle circumference (MAMC), body fat by the sum of four skinfolds (triceps, biceps, subscapular and suprailiac), serum albumin and creatinine. A statistical package Stata 8.0 was used. Student t test, Mann Whitney, chi-square and multiple Poisson regression, with a hierarchical model were used. The considered the level of significance was < 0.05. Results: the group was composed mostly by males (59,30%), with average age of 49.33 ± 13.76 years old and prevalence of moderate malnutrition in 22.4%, with no statistically significant difference between sexes (p=0,929). Malnourished patients had lower BMI, MAMC, % body fat, serum creatinine, p <0.001 and nPNA (p = 0.001). The following variables remained associated with malnutrition: age of 19 to 29 years (PR = 1.23, CI = 1.06 to 1.43), family income <2 minimum wages (PR = 1.13, CI = 1.01 -1.27), duration on HD &#8805; 60 months (PR = 1.08, CI = 1.01 to 1.16), Kt / V &#8805; 1.2 (RP = 1.12, CI = 1.03 1.22), caloric intake below 35 kcal / kg / day (PR = 1.22, CI = 1.10 - 1.34) and nPNA<1 (PR = 1.13, CI = 1.05 to 1.21). The prevalence of obesity was 44.77% (n=154). It was more prevalent in women (55.71%) than men (37.25%), p = 0.001. The end result of the multivariate analysis identified four factors independently associated with abdominal obesity in men: age over 40 years (PR = 1.22; 95%CI: 1.09 -1.37), economic class D/E (PR = 0.78, 95%CI: 0.68 - 0.90), duration on hemodialysis between 24 to 59 months (PR = 1.12; 95%CI: 1.001-1.26) and BMI &#8805; 25kg/m² (PR = 1.52; 95%CI 1.40 -1.65) and three factors in women: age over 40 years (PR = 1.43; 95%CI:1.27-1.60), protein intake below 1,2 g/kg/day (PR= 1.21; 95%CI= 1.05 - 1.39) and BMI &#8805; 25kg/m² (PR=1.37; 95%CI:1.26 1.49). Conclusion: There was a high prevalence of malnutrition and abdominal obesity in the population studied. The age below 29 years, low family income, longer hemodialysis period and inadequate protein and caloric intake were the factors associated with malnutrition. In the abdominal obesity, age over 40 years and overweight were associated in both men and women. In men belonging to lower socioeconomic classes and duration on hemodialysis between 2 and 5 years and women with protein intake below the recommended were also associated with abdominal obesity, emphasizing the importance of nutritional intervention because the inadequate food intake, a modifiable risk factor, was crucial in both situations. / Introdução: ao lado da desnutrição, o excesso de peso e, especialmente, a gordura abdominal, contribuem para piores desfechos clínicos em pacientes em hemodiálise. Objetivo: avaliar a prevalência e os fatores associados à desnutrição e à obesidade abdominal em pacientes em hemodiálise (HD). Metodologia: estudo transversal com 344 pacientes maiores de 18 anos. As variáveis dependentes, desnutrição e obesidade abdominal foram obtidas, respectivamente, pela avaliação subjetiva global (ASG) e pela circunferência da cintura. As independentes envolveram fatores socioeconômicos, demográficos, estilo de vida, história clínica, ingestão energética e macronutrientes. Foram calculados o índice de massa corporal (IMC), a circunferência muscular do braço (CMB) e a gordura corporal pelo somatório das quatro dobras cutâneas (triciptal, biciptal, subescapular e suprailíaca); Analisou-se os níveis séricos de albumina, creatinina, ureia pré e pós hemodiálise. Realizou-se teste t de Student, Mann Whitney, qui-quadrado e regressão de Poisson múltipla, a partir de modelo hierárquico, com nível de significância 5% pelo pacote estatístico Stata/SE, 8,0. Resultados: grupo composto por maioria do sexo masculino (59,30%), idade média de 49,33 ± 13,76 anos e prevalência de desnutrição moderada em 22,4%, sem diferença estatisticamente significativa entre os sexos (p=0,929). Pacientes considerados desnutridos apresentaram menor IMC, CMB, gordura corporal, creatinina sérica (p<0,001) e nPNA (p=0,001). As seguintes variáveis permaneceram associadas à desnutrição: idade de 19 a 29 anos (RP=1,23; IC=1,06-1,43), renda familiar < 2 salários mínimos (RP=1,13; IC=1,01-1,27), tempo em HD &#8805; 60 meses (PR=1,08; IC=1,01-1,16), Kt/V &#8805; 1,2 (RP=1,12; IC=1,03-1,22), ingestão calórica inferior a 35 kcal/kg/dia (RP=1,22; IC=1,10-1,34) e nPNA < 1 (RP=1,13; IC=1,05-1,21). Já a prevalência de obesidade abdominal foi de 44,77% (n=154) sendo mais prevalente nas mulheres (55,71%) em relação aos homens (37,25%), p= 0,001. O resultado final da análise multivariada identificou quatro fatores independentemente associados à obesidade abdominal em homens: idade superior a 40 anos (RP= 1,22; IC= 1,09 1,37), classe social D/E (RP= 0,78; IC= 0,68 0,90), tempo em hemodiálise entre 24 59 meses (RP=1,12; IC= 1,001 1,26) e IMC &#8805; 25 kg/m² (RP= 1,52; IC 1,40 1,65) e três fatores nas mulheres: idade nas faixas superiores a 40 anos (RP= 1,43; IC=1,27 1,60), ingestão proteica inferior a 1,2 g/kg/dia (RP= 1,21; IC= 1,05 1,39) e IMC &#8805; 25 kg/m² (RP= 1,37; IC= 1,26 1,49).Conclusão: observou-se alta prevalência de desnutrição e de obesidade abdominal na população estudada. Idade inferior a 29 anos, renda familiar baixa, maior tempo em tratamento de hemodiálise e ingestão calórica e proteica inadequadas foram os fatores associados à desnutrição. Na obesidade abdominal, a idade superior a 40 anos e o excesso de peso avaliado pelo IMC foram associados em homens e mulheres. Nos homens pertencer a classes econômicas mais baixas e tempo em tratamento de hemodiálise entre 2 e 5 anos e nas mulheres ingestão proteica inferior ao recomendado também associaram à obesidade abdominal, ressaltando a importância da intervenção nutricional, já que a ingestão alimentar inadequada, um fator de risco modificável, foi determinante nas duas situações.
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Concordância entre valores da circunferência da cintura ou índice de massa corporal no diagnóstico de excesso de peso em adolescentes / Agreement between values of waist circumference or body mass index in the diagnosis of overweight in adolescents.

Débora Rocha Oliveira 17 September 2012 (has links)
Introdução: A expansão da obesidade entre populações jovens tem aumentado de forma expressiva e contribui para a carga mórbida global de doenças. Inquéritos que avaliam a capacidade de índices baseados na massa corporal sensíveis à detecção de gordural corporal são relevantes e ainda escassos. Objetivo: Analisar o desempenho dos valores do índice de massa corporal (IMC) ou da circunferência da cintura (CC) no diagnóstico de excesso de peso em adolescentes. Métodos: Utilizamos dados de 1816 adolescentes do estudo Saúde e nutrição dos escolares adolescentes da zona oeste do município de São Paulo. O estado nutricional dos adolescentes foi descrito pelo IMC, CC e composição corporal inferida pelo ângulo de fase - dos parâmetros bioelétricos - e somatório das dobras cutâneas. As áreas sob curvas Receiver Operating Characteristic (AUC) foram calculadas para avaliar a capacidade do IMC e CC na triagem de adiposidade. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) e diagnóstico odds ratio (DOR) foram analisados para os sistemas de classificação do IMC (referência brasileira e internacional) e o critério da CC (referência holandesa). Resultados: IMC e CC apresentam correlação positiva (r = 0,77 e 0,73, respectivamente) com gordura das dobras. Em ambos os sexos, os três critérios sugerem adequada identificação do excesso de massa gordurosa (AUC 0,90) e valores elevados de especificidade e sensibilidade. Apesar da alta taxa de sensibilidade os VPP alcançam, em torno de 41 por cento nos meninos e 35 por cento nas meninas para o IMC e 49 e 38 por cento , respectivamente, para CC. Os valores do DOR são 64,6 e 38,6 para IMC pela referência nacional e internacional, respectivamente e 38,3 para CC nos meninos. Nas meninas, na mesma sequência os valores são 49,5, 56,2 e 31,9. Conclusão: A CC apresenta desempenho menor se comparado ao IMC no diagnóstico de excesso de adiposidade. Os resultados apóiam o uso do IMC para o monitoramento de saúde de adolescentes e, pela primeira vez apresentam essa evidência com base em análise bivariada da composição corporal / Introduction: The spread of obesity among young people has increased significantly and contributes to global disease burden morbid. Surveys that assess the ability of indices based on body mass sensitive detection gordural body are relevant and still scarce. Objective: To analyze the performance values of body mass index (BMI) or waist circumference (WC) in the diagnosis of overweight in adolescents. Methods: We used data from 1816 adolescents in the study \"Health and nutrition of schoolchildren in the west zone of São Paulo.\" The nutritional status of adolescents was described by BMI, waist circumference and body composition - inferred by the phase angle - the bioelectric parameters - and sum of skinfolds. Areas under Receiver Operating Characteristic curves (AUC) were calculated to assess the ability of BMI and WC in screening for adiposity. Sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) and diagnostic odds ratio (DOR) were analyzed for BMI classification systems (reference Brazilian and international) and the WC criterion (Dutch reference). Results: BMI and WC shows a positive correlation (r = 0.77 and 0.73, respectively) with fat skinfolds. In both gender the three criteria suggest proper identification of excess body fat (AUC 0.89) and high levels of specificity and sensitivity. Despite the high sensitivity rate the PPV achieve 41 per cent boys and 35 per cent in girls for BMI and 49 per cent and 38 per cent for WC, respectively. The values of DOR are 64.6 and 38.6 for BMI by national and international reference, respectively, and 38.3 for WC in boys. In girls, the same sequence values are 49.5, 56.2 and 31.9. Conclusion: The WC has underperformed compared to BMI in the diagnosis of excess adiposity. The results support the use of BMI for monitoring the health of adolescents and for the first time present this evidence based on bivariate analysis of body composition
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Obesidade geral, obesidade central e gravidade da doença arterial coronariana

Zen, Vanessa Ligocki January 2010 (has links)
Resumo: Doença cardiovascular (DCV) está entre as principais causas de morbimortalidade e obesidade é um de seus fatores de risco. O melhor prognóstico de pacientes obesos gerou um paradoxo e a investigação de outros indicadores de obesidade como preditores de doença arterial coronariana (DAC). A associação de razão cintura-quadril e circunferência da cintura, marcadores de obesidade central, com doença coronariana determinada angiograficamente ainda não respondeu essa questão adequadamente. Além disso, a associação com circunferência do pescoço, marcador de obesidade visceral, não foi avaliada. Nesse estudo, avaliou-se a associação de obesidade – central, visceral e geral - com gravidade e extensão da doença coronariana. Métodos e Resultados: Estudo caso-controle foi conduzido em 376 pacientes, com 40 anos ou mais, com doença coronariana crônica, submetidos à cineangiocoronariografia eletiva. Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência cintura, razão cintura-quadril (RCQ) e circunferência do pescoço foram aferidos. Doença coronariana significativa foi definida na presença de pelo menos 50% de estenose coronariana em um dos vasos epicárdicos (casos). Controles foram selecionados entre aqueles sem doença coronariana significativa. Foram identificados 155 casos e 221 controles e calculada odds ratio e IC 95%, com e sem controle para fatores de confusão. Houve predomínio de homens entre os casos, assim como idade entre 50-59 e mais de 70 anos. Razão cintura-quadril foi o principal preditor independente de DAC, seguido de circunferência do pescoço. Razão cintura-quadril associou-se fortemente com DAC nas análises univariada (OR= 3,7; IC 95%1,4-10,1 p=0,02) e o efeito tornou-se mais evidente na multivariada (OR= 4,0 IC 95% 1,3-12,1 p=0,03). Circunferência do pescoço só tornou-se significativamente associada no modelo multivariado (OR= 2,4 IC 95% 1,1-5,3 p= 0,04), assim como a categoria de obesidade do índice de massa corporal. Conclusões: Obesidade central, determinada por RCQ, é fator de risco independente para doença coronariana significativa, assim como circunferência do pescoço. / Introduction: Cardiovascular Disease is one of the main causes of morbimortality while the obesity is one of its risk factors. The best prognosis of obese patients has led to a paradox and the investigation of other obesity indicators as the coronary artery disease predictors (CAD). The association of waist-hip ratio and waist circumference, which are markers of central obesity with angiographically determined coronary disease has not yet answered that question adequately. In addition to that, the association with neck circumference as a marker of visceral obesity has not been evaluated. In this study, we have evaluated the association of central, visceral and general obesity with severity and extent of coronary artery disease. Methods and Results: A case-control study was conducted in 376 patients, aged 40 years or more, with chronic coronary disease, undergoing the elective cineangiography. Body Mass Index (BMI), waist circumference, waist-hip ratio (WHR), and neck circumference have been measured. Significant coronary disease was defined in the presence of at least 50% of coronary stenosis in one of the epicardial vessels or their branches, with diameter greater than three mm (cases). Controls have been selected among those without significant coronary disease. At the enrolment, 155 cases and 221 controls were identified. Odds ratios and the confidence intervals of 95% (95%CI) were calculated in the crude and multivariate analysis. There was a predominance of men in the cases, as well as aged 50-59 and over 70 years. The WHR was the main independent predictor of CAD, followed by the neck circumference. The waist-hip ratio was strongly associated with CAD in univariate analysis (OR= 3.7; 95%CI 1.4-10.1; P=0.02) and the effect became more evident controlling for confounding factors (OR = 4.0 95%CI 1.3-12.1; P=0.03). The neck circumference became significantly associated with CAD in the multivariate model (OR = 2.4 95% CI 1.1-5.3; P = 0.04), as well as obesity, in the category of BMI. Conclusions: Central obesity, as determined by WHR, was an independent risk factor for significant coronary disease, as well as the neck circumference.
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Associação entre transtornos mentais comuns e obesidade central

Souza, Maria Cláudia Schardosim Cotta de January 2013 (has links)
Introdução: Obesidade central é um fator de risco para o diabetes e as doenças cardiovasculares. O estudo da sua associação com os transtornos mentais comuns pode ajudar a entender melhor a epidemia de obesidade que acontece no Brasil, e a relação entre saúde mental e doenças crônicas. Objetivo: Investigar a associação entre transtornos mentais comuns e obesidade central em uma coorte ocupacional- ELSA-Brasil. Métodos: Para a avaliação do transtorno mental comum (TMC) foi aplicado o questionário CIS-R em 15102 participantes entre 35 e 74 anos. A circunferência da cintura foi aferida junto com outras medidas antropométricas. Variáveis demográficas e comportamentais também foram coletadas através de questionários. Resultados: O transtorno mental comum mostrou associação com obesidade central (RP = 1,30; IC95% 1,25-1,36), e mesmo quando ajustada para sexo, idade, raça/cor da pele e centro de investigação ELSA, continuou significativa a associação (RP = 1,21; IC95% 1,16-1,27). Os transtornos específicos depressão (RP = 1,24, IC95% 1,14-1,34), ansiedade (RP = 1,18, IC95% 1,12-1,24) e misto de ansiedade e depressão (RP = 1,12; IC95% 1,06-1,18) também se mostraram associados, inclusive quando ajustados para as mesmas covariáveis. Conclusão: Participantes com transtorno mental comum e com os diagnósticos específicos de depressão e ansiedade apresentam maior prevalência de obesidade central comparados com os que não apresentam transtornos mentais. / Background: Central obesity is a risk factor for diabetes and cardiovascular disease, and the study of its association with common mental disorders can help understand the obesity epidemic in Brazil, and the relationship between mental health and chronic diseases. Objective: To investigate the association between common mental disorders and central obesity in an occupational cohort ELSA-Brasil. Methods: Waist circumference, among other anthropometric measures, was obtained, and the CIS-R questionnaire was applied in 15102 participants between 35 and 74 years old. Demographic and behavioral variables were also obtained. Results: Common mental disorder was significantly associated with central obesity in crude analysis (PR = 1,30, CI95%: 1,25-1,36), and when adjusted for gender, age, skin color and center study (PR = 1,21, CI95%: 1,16 – 1,27). The specific mental disorders depression and anxiety were also associated. Conclusion: Participants with common mental disorder, and with specific diagnoses of depression and anxiety, report a higher prevalence of central obesity than people without a mental disorder.
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Impacto do suco de laranja e modificações dietéticas no perfil de risco cardiometabólico de indivíduos com síndrome metabólica /

Ponce, Olivia Francisco. January 2018 (has links)
Orientador: Thais Borges Cesar / Vivian Marques Miguel Suen / Anderson Marliere Navarro / Resumo: Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do consumo diário de suco de laranja sobre os parâmetros de risco cardiometabólicos em indivíduos com síndrome metabólica. Métodos: O desenho do estudo foi paralelo, controlado e randomizado e, todos os participantes foram previamente classificados com síndrome metabólica. Os voluntários foram orientados para o consumo de uma dieta nutricionalmente equilibrada, e energeticamente compatível com peso atual. Os participantes foram randomicamente divididos em: Grupo Controle (n=42), que foram submetidos à orientação nutricional durante todo o período do experimento, e Grupo Suco de Laranja (n=42), com orientação nutricional acompanhada da ingestão de 500 mL/dia de suco de laranja 100% integral durante 12 semanas. Parâmetros bioquímicos, metabólicos, antropométricos, hemodinâmicos, dietéticos foram analisados em intervalos regulares ao longo das 12 semanas de intervenção. Resultados: Os indivíduos de ambos os grupos apresentaram redução da circunferência da cintura (6%), área de gordura visceral (4,5%), pressão arterial sistólica e diastólica (8% e 9%,) e glicemia (3%) (p<0,05), sem alterações na massa muscular e níveis de insulina. Ambos os grupos apresentaram resultados semelhantes para consumo de energia e macronutrientes e, a ingestão de vitamina C e de ácido fólico foi 133% e 43%, respectivamente, maior no grupo suco de laranja em relação ao grupo controle ao final das 12 semanas de intervenção. Conclusão: Conclui-se, por... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: The objective of this study was to evaluate the effect of daily orange juice consumption on cardiometabolic risk parameters in subjects with metabolic syndrome. Methods: The study design was parallel, controlled and randomized, and all participants were previously classified with metabolic syndrome. The volunteers were oriented to the consumption of a nutritionally balanced diet, energetically compatible with current weight. The participants were randomly divided into: Control Group (n = 36), who underwent nutritional orientation throughout the experiment, and Orange Juice Group (n = 36), with nutritional orientation followed by ingestion of 500 mL / day of 100% whole orange juice for 12 weeks. Biochemical, metabolic, anthropometric, hemodynamic, dietary parameters were analyzed at regular intervals throughout the 12 weeks of intervention. Results: Individuals in both groups presented a reduction in waist circumference (6%), visceral fat area (4.5%), systolic and diastolic blood pressure (8% and 9%) and glycemia (3%) (p < 0.05), without changes in muscle mass and insulin levels. Both groups presented similar results for energy consumption and macronutrients, and vitamin C and folic acid intake were 133% and 43%, respectively, higher in the orange juice group than in the control group at the end of the 12 weeks of intervention. Conclusion: It was concluded, therefore, that the inclusion of orange juice in the diet of patients with metabolic syndrome did not promote adverse effects on body composition, cardiometabolic or hemodynamic risk factors, with a reduction on number of individuals diagnosed with metabolic syndrome, in addition to improving the quality of diet by increasing the intake of vitamins and bioactive compounds... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Sobre b-coloração de grafos com cintura pelo menos 6 / About b-coloring of graphs with waist at least 6

Lima, Carlos Vinicius Gomes Costa January 2013 (has links)
LIMA, Carlos Vinicius Gomes Costa. Sobre b-coloração de grafos com cintura pelo menos 6. 2013. 60 f. Dissertação (Mestrado em ciência da computação)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-07-11T12:13:18Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_cvgclima.pdf: 3781619 bytes, checksum: 164aea3629d83f1d6d8ba3efcf3ec056 (MD5) / Approved for entry into archive by Rocilda Sales (rocilda@ufc.br) on 2016-07-14T15:33:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_cvgclima.pdf: 3781619 bytes, checksum: 164aea3629d83f1d6d8ba3efcf3ec056 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-14T15:33:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_cvgclima.pdf: 3781619 bytes, checksum: 164aea3629d83f1d6d8ba3efcf3ec056 (MD5) Previous issue date: 2013 / The coloring problem is among the most studied in the Graph Theory due to its great theoretical and practical importance. Since the problem of coloring the vertices of a graph G either with the smallest amount of colors is NP-hard, various coloring heuristics are examined to obtain a proper colouring with a reasonably small number of colors. Given a graph G, the b heuristic of colouring comes down to decrease the amount of colors in a proper colouring c, so that, if all vertices of a color class fail to see any color in your neighborhood, then we can change the color to any color these vertices nonexistent in your neighborhood. Thus, we obtain a coloring c ′ with a color unless c. Irving and Molove defined the b-coloring of a graph G as a coloring where every color class has a vertex that is adjacent the other color classes. These vertices are called b-vertices. Irving and Molove also defined the b-chromatic number as the largest integer k, such that G admits a b-coloring by k colors. They showed that determine the value of the b-chromatic number of any graph is NP-hard, but polynomial for trees. Irving and Molove also defined the m-degree of a graph, which is the largest integer m(G) such that there are m(G) vertices with degree at least m(G) − 1. Irving and Molove showed that the m-degree is an upper limit to the b-chromatic number and showed that it is m(T) or m(T)−1 to every tree T, where its value is m(T) if, and only if, T has a good set. In this dissertation, we analyze the relationship between the girth, which is the size of the smallest cycle, and the b-chromatic number of a graph G. More specifically, we try to find the smallest integer g ∗ such that if the girth of G is at least g ∗ , then the b-chromatic number equals m(G) or m(G)−1. Show that the value of g ∗ is at most 6 could be an important step in demonstrating the famous conjecture of Erd˝os-Faber-Lov´asz, but the best known upper limit to g ∗ is 9. We characterize the graphs whose girth is at least 6 and not have a good set and show how b-color them optimally. Furthermore, we show how b-color, also optimally, graphs whose girth is at least 7 and not have good set. / O problema de coloração está entre os mais estudados dentro da Teoria dos Grafos devido a sua grande importância teorica e prática. Dado que o problema de colorir os vértices de um grafo G qualquer com a menor quantidade de cores é NP-difícil, várias heurísticas de coloração são estudadas a fim de obter uma coloração própria com um número de cores razoavelmente pequeno. Dado um grafo G, a heurística b de coloração se resume a diminuir a quantidade de cores utilizadas em uma coloração própria c, de modo que, se todos os vértices de uma classe de cor deixam de ver alguma cor em sua vizinhança, então podemos modificar a cor desses vértices para qualquer cor inexistente em sua vizinhança. Dessa forma, obtemos uma coloração c′ com uma cor a menos que c. Irving e Molove definiram a b-coloração de um grafo G como uma coloração onde toda classe de cor possui um vértice que é adjacente as demais classes de cor. Esses vértices são chamados b-vértices. Irving e Molove também definiram o número b-cromático como o maior inteiro k tal que G admite uma b-coloração por k cores. Eles mostraram que determinar o número b-cromático de um grafo qualquer é um problema NP-difícil, mas polinomial para árvores. Irving e Molove também definiram o m-grau de um grafo, que é o maior inteiro m(G) tal que existem m(G) vértices com grau pelo menos m(G)−1. Irving e Molove mostraram que o m-grau é um limite superior para número b-cromático e mostraram que o mesmo é igual a m(T) ou a m(T)−1, para toda árvore T, onde o número b-cromático é igual a m(T) se, e somente se, T possui um conjunto bom. Nesta dissertação, verificamos a relação entre a cintura, que é o tamanho do menor ciclo, e o número b-cromático de um grafo G. Mais especificamente, tentamos encontrar o menor inteiro g∗ tal que, se a cintura de G é pelo menos g∗, então o número b-cromático é igual a m(G) ou m(G)−1. Mostrar que o valor de g∗ é no máximo 6 poderia ser um passo importante para demonstrar a famosa Conjectura de Erdós-Faber-Lovasz, mas o melhor limite superior conhecido para g∗ é 9. Caracterizamos os grafos cuja cintura é pelo menos 6 e não possuem um conjunto bom e mostramos como b-colori-los de forma ótima. Além disso, mostramos como bicolorir, também de forma ótima, os grafos cuja cintura é pelo menos 7 e não possuem conjunto bom.
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"A importância do excesso de peso e da obesidade abdominal na determinação da hipertensão arterial sistêmica em adultos em uma população de funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo" / Importance of overweight and abdominal obesity on systemic arterial hypertension in adults in a population of a great hospital’s employees of Sao Paulo - Brazil

Flavio Sarno 30 March 2005 (has links)
Introdução: O excesso de tecido adiposo, tanto global quanto abdominal, tem se associado com o desenvolvimento de comorbidades, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) uma das mais importantes. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a influência de categorias de índice de massa corpórea (IMC) e de medida de cintura abdominal (CA) na ocorrência de HAS. Sujeitos e Métodos: Fizeram parte deste estudo transversal 1.584 indivíduos, com idades entre 18 e 64 anos (44,6% homens, idade média de 33,1 anos), funcionários de um hospital de grande porte de São Paulo, Brasil. Medida principal do desfecho: A HAS foi definida como sendo a medida da pressão arterial &#8805; 140/90 mmHg e/ou o uso de medicação anti-hipertensiva. O efeito do IMC e da CA sobre a pressão arterial foi estudado através de modelos de regressão logística, ajustados para potenciais variáveis de confusão. Foi calculado também aproximações do risco atribuível populacional (RAP) de HAS relacionado ao IMC e a CA. Resultados: A prevalência de HAS foi de 18,9%, sendo 26,9% no sexo masculino e 12,5% no sexo feminino. Foi observada uma tendência linear de associação entre as categorias de IMC e HAS, sendo que, tomando-se como base os indivíduos com IMC < 22,5, as razões de chance para a ocorrência de HAS foram de 2,1, 3,8 e 12 para homens com IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e &#8805; 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 1,6, 2,3 e 8,7, respectivamente. As razões de chance de HAS associadas a valores elevados de IMC se mantiveram significativas mesmo após o controle para CA. Os modelos de regressão logística construídos para CA indicaram razões de chance para a ocorrência de HAS de 2,2 e 5,9 para homens com CA entre 94 e 102 e &#8805; 102 cm, respectivamente. Para mulheres com CA de 80 a 88 e &#8805; 88 cm esses valores foram de 1,1 e 4,2, respectivamente. As razões de chance se mantiveram significativas mesmo após a inclusão do IMC nesses modelos. Na divisão por quartis do IMC e da CA foi observada a mesma tendência linear de associação com a HAS. O cálculo do RAP indicou que valores elevados de IMC (&#8805; 22,5) determinavam 73% da ocorrência de HAS em homens, sendo 8%, 31% e 34% dessa ocorrência atribuível a IMC de 22,5 a 25, de 25 a 30 e &#8805; 30, respectivamente. Para mulheres esses valores foram de 55%, 8%, 15% e 32%, respectivamente. Da mesma forma, valores elevados de CA em homens (&#8805; 94 cm) determinavam 50% da ocorrência de HAS, sendo 14% e 36% nos indivíduos com CA entre 94 e 102 cm e &#8805; 102 cm, respectivamente. Em mulheres esses valores foram de 44%, 2%, e 42% para medidas de CA &#8805; 80 cm, entre 80 e 88 cm e &#8805; 88 cm, respectivamente. Conclusão:Foi possível demonstrar relações, independentes de potenciais fatores de confusão, entre as categorias de IMC e de medida da cintura abdominal e a ocorrência de HAS. Essas relações se mantiveram significativas quando o IMC era ajustado para CA e quando a CA era ajustada para IMC, indicando que tanto o excesso de tecido adiposo abdominal quanto o excesso de tecido adiposo global representavam riscos para o desenvolvimento da HAS. Foi demonstrado também que o excesso de tecido adiposo, global e abdominal, responderam por grande parte da ocorrência de HAS em homens e mulheres e que valores de IMC comumente considerados como normais (22,5 a 24,9) já representam risco para o desenvolvimento de HAS. / Introduction: The excess of adipose tissue, global as much as abdominal, has been associated with development of comorbidities, which case systemic arterial hipertension (SAH) is one of the most important. Objectives: The aim of this study was to evaluate the relationship between categories of body mass index (BMI) and waist circumference (WC) on SAH. Subjects and Methods: A cross sectional analysis was conducted of 1,584 subjects aged 18 to 64 years (44,6% men, mean age 33,1 years) of a great hospital’s employees of Sao Paulo, Brazil. Principal outcome: The SAH was defined as blood pressure levels &#8805; 140/90 mmHg and/or use of anti-hypertensive medication. Logistic regression models, adjusted for potential’s confusion factors, studied the correlation between BMI and WC on SAH. The population attributable risk (PAR) of SAH related to BMI and WC was also calculated. Results: Prevalence of SAH was 18.9%, wich 26.9% in male and 12.5% in female. A linear trend relationship between categories of BMI and HAS was observed, and based in individuals with BMI < 22.5, odds ratio for HAS were 2.1, 3.8 and 12 for men with BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and &#8805; 30, respectively. For women these values were 1.6, 2.3 and 8.7, respectively. Odds ratio for HAS associated with high values of BMI remained significant, even after adjustement for WC. Logistic regression’s models for WC showed odds ratio for HAS of 2.2 and 5.9 for men with WC from 94 to 102 and &#8805; 102 cm, respectively. For women with WC from 80 to 88 and &#8805; 88 cm these values were 1.1 and 4.2, respectively. Odds ratios remained significant after inclusion of BMI in these models. A same linear trend relationship with SAH was observed in division for quartiles for BMI and WC. Calculation of RAP indicated that high values of BMI (&#8805; 22.5) determined 73% of occurrence of SAH in men and 8%, 31% and 34% of this occurrence were attributable to BMI from 22.5 to 25, 25 to 30 and &#8805; 30, respectively. For women these values were 55%, 8%, 15% and 32%, respectively. In the same way, high values of WC in men (&#8805; 94 cm) determined 50% of occurrence of SAH, which case 14% and 36% of this occurrence in individuals with WC from 94 to 102 cm and &#8805; 102 cm, respectively. In women these values were 44%, 2%, and 42% for WC &#8805; 80 cm, from 80 to 88 cm and &#8805; 88 cm, respectively. Conclusion: It was possible to demonstrate relationships, independent of potential’s confusion factors, between categories of BMI and waist circumference and occurrence of SAH. These relationships remained significant when BMI was adjusted for WC and when WC was adjusted for BMI, showing that excess of abdominal adipose tissue as much as excess of global adipose tissue represented a risk for development of SAH. It was also demonstrated that excess of adipose tissue, global and abdominal, was responsible for great part of occurrence of SAH in men and women and BMI from 22,5 to 24,9, commonly consider as normal, already represented a risk on development of SAH.
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Obesidade geral, obesidade central e gravidade da doença arterial coronariana

Zen, Vanessa Ligocki January 2010 (has links)
Resumo: Doença cardiovascular (DCV) está entre as principais causas de morbimortalidade e obesidade é um de seus fatores de risco. O melhor prognóstico de pacientes obesos gerou um paradoxo e a investigação de outros indicadores de obesidade como preditores de doença arterial coronariana (DAC). A associação de razão cintura-quadril e circunferência da cintura, marcadores de obesidade central, com doença coronariana determinada angiograficamente ainda não respondeu essa questão adequadamente. Além disso, a associação com circunferência do pescoço, marcador de obesidade visceral, não foi avaliada. Nesse estudo, avaliou-se a associação de obesidade – central, visceral e geral - com gravidade e extensão da doença coronariana. Métodos e Resultados: Estudo caso-controle foi conduzido em 376 pacientes, com 40 anos ou mais, com doença coronariana crônica, submetidos à cineangiocoronariografia eletiva. Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência cintura, razão cintura-quadril (RCQ) e circunferência do pescoço foram aferidos. Doença coronariana significativa foi definida na presença de pelo menos 50% de estenose coronariana em um dos vasos epicárdicos (casos). Controles foram selecionados entre aqueles sem doença coronariana significativa. Foram identificados 155 casos e 221 controles e calculada odds ratio e IC 95%, com e sem controle para fatores de confusão. Houve predomínio de homens entre os casos, assim como idade entre 50-59 e mais de 70 anos. Razão cintura-quadril foi o principal preditor independente de DAC, seguido de circunferência do pescoço. Razão cintura-quadril associou-se fortemente com DAC nas análises univariada (OR= 3,7; IC 95%1,4-10,1 p=0,02) e o efeito tornou-se mais evidente na multivariada (OR= 4,0 IC 95% 1,3-12,1 p=0,03). Circunferência do pescoço só tornou-se significativamente associada no modelo multivariado (OR= 2,4 IC 95% 1,1-5,3 p= 0,04), assim como a categoria de obesidade do índice de massa corporal. Conclusões: Obesidade central, determinada por RCQ, é fator de risco independente para doença coronariana significativa, assim como circunferência do pescoço. / Introduction: Cardiovascular Disease is one of the main causes of morbimortality while the obesity is one of its risk factors. The best prognosis of obese patients has led to a paradox and the investigation of other obesity indicators as the coronary artery disease predictors (CAD). The association of waist-hip ratio and waist circumference, which are markers of central obesity with angiographically determined coronary disease has not yet answered that question adequately. In addition to that, the association with neck circumference as a marker of visceral obesity has not been evaluated. In this study, we have evaluated the association of central, visceral and general obesity with severity and extent of coronary artery disease. Methods and Results: A case-control study was conducted in 376 patients, aged 40 years or more, with chronic coronary disease, undergoing the elective cineangiography. Body Mass Index (BMI), waist circumference, waist-hip ratio (WHR), and neck circumference have been measured. Significant coronary disease was defined in the presence of at least 50% of coronary stenosis in one of the epicardial vessels or their branches, with diameter greater than three mm (cases). Controls have been selected among those without significant coronary disease. At the enrolment, 155 cases and 221 controls were identified. Odds ratios and the confidence intervals of 95% (95%CI) were calculated in the crude and multivariate analysis. There was a predominance of men in the cases, as well as aged 50-59 and over 70 years. The WHR was the main independent predictor of CAD, followed by the neck circumference. The waist-hip ratio was strongly associated with CAD in univariate analysis (OR= 3.7; 95%CI 1.4-10.1; P=0.02) and the effect became more evident controlling for confounding factors (OR = 4.0 95%CI 1.3-12.1; P=0.03). The neck circumference became significantly associated with CAD in the multivariate model (OR = 2.4 95% CI 1.1-5.3; P = 0.04), as well as obesity, in the category of BMI. Conclusions: Central obesity, as determined by WHR, was an independent risk factor for significant coronary disease, as well as the neck circumference.
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Associação entre transtornos mentais comuns e obesidade central

Souza, Maria Cláudia Schardosim Cotta de January 2013 (has links)
Introdução: Obesidade central é um fator de risco para o diabetes e as doenças cardiovasculares. O estudo da sua associação com os transtornos mentais comuns pode ajudar a entender melhor a epidemia de obesidade que acontece no Brasil, e a relação entre saúde mental e doenças crônicas. Objetivo: Investigar a associação entre transtornos mentais comuns e obesidade central em uma coorte ocupacional- ELSA-Brasil. Métodos: Para a avaliação do transtorno mental comum (TMC) foi aplicado o questionário CIS-R em 15102 participantes entre 35 e 74 anos. A circunferência da cintura foi aferida junto com outras medidas antropométricas. Variáveis demográficas e comportamentais também foram coletadas através de questionários. Resultados: O transtorno mental comum mostrou associação com obesidade central (RP = 1,30; IC95% 1,25-1,36), e mesmo quando ajustada para sexo, idade, raça/cor da pele e centro de investigação ELSA, continuou significativa a associação (RP = 1,21; IC95% 1,16-1,27). Os transtornos específicos depressão (RP = 1,24, IC95% 1,14-1,34), ansiedade (RP = 1,18, IC95% 1,12-1,24) e misto de ansiedade e depressão (RP = 1,12; IC95% 1,06-1,18) também se mostraram associados, inclusive quando ajustados para as mesmas covariáveis. Conclusão: Participantes com transtorno mental comum e com os diagnósticos específicos de depressão e ansiedade apresentam maior prevalência de obesidade central comparados com os que não apresentam transtornos mentais. / Background: Central obesity is a risk factor for diabetes and cardiovascular disease, and the study of its association with common mental disorders can help understand the obesity epidemic in Brazil, and the relationship between mental health and chronic diseases. Objective: To investigate the association between common mental disorders and central obesity in an occupational cohort ELSA-Brasil. Methods: Waist circumference, among other anthropometric measures, was obtained, and the CIS-R questionnaire was applied in 15102 participants between 35 and 74 years old. Demographic and behavioral variables were also obtained. Results: Common mental disorder was significantly associated with central obesity in crude analysis (PR = 1,30, CI95%: 1,25-1,36), and when adjusted for gender, age, skin color and center study (PR = 1,21, CI95%: 1,16 – 1,27). The specific mental disorders depression and anxiety were also associated. Conclusion: Participants with common mental disorder, and with specific diagnoses of depression and anxiety, report a higher prevalence of central obesity than people without a mental disorder.
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Prevalência de fatores de risco cardiovasculares em escolares / Prevalence of cardiovascular risk factors in schoolchildren

Silva, Diego Alves da 06 July 2018 (has links)
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Method: An epidemiological study was carried out, with a cross-sectional study and a case-control study, in the city of Santo Antônio de Goiás, with students from 4 to 11 years of age enrolled in the public network. Anthropometric data (body mass index - BMI and waist circumference - WC), resting blood pressure (BP), fasting glycemia and lipid profile (high density lipoprotein HDL, low density lipoprotein LDL) were collected and evaluated, triglycerides - TG and total cholesterol - TC), besides the level of physical activity. Grouped CRFs were considered when the same individual had equal or more than 3 altered indicators. To verify the normality of the data, the Kolmogorov-Smirnov test was performed. Initially, data were analyzed for mean, standard deviation and frequency. The comparison of means between the groups was performed by Student's t-test for independent samples or Mann Whitney. The association between the variables (anthropometric, biochemical and hemodynamic) were evaluated by the Pearson's Chi-square test and correlation analysis between the absolute values of the variables indicative of the FRC was used the Spearman correlation, Regression analysis Binary Logistics to identify significant predictors for outcome: cardiovascular risk factors grouped and isolated. For all tests the significance level of 5% was adopted. Results: Of the 158 schoolchildren evaluated, 24.7% were overweight and 29.7% were abdominal adiposity. The prevalence of arterial hypertension was 11.4% and dyslipidemia 72.8%, only glycemia was identified within normal values for all children. The comparative analysis of CRF indicated association of BMI, MC and SBP in both preschoolers and schoolchildren with increased CD, in addition to higher PAD and TG values in students with increased CD. Positive and significant correlation was still found between CC values and SBP and DBP values for all children. In addition, the results of binary logistic regression showed that school-aged children with increased CD were 1.10 times more likely to present clustering risk factors. Conclusion: Dyslipidemia was the most prevalent CRF among preschoolers and schoolchildren, followed by abdominal adiposity and excess body weight. In the group of children evaluated, abdominal adiposity directly influenced blood pressure values in both groups and in triglyceride values in schoolchildren. CC was able to predict CRF in only the older group of children. / Introdução: Os fatores de risco cardiovasculares (FRC) podem iniciar na infância de forma sutil e, perdurar até a idade adulta, eles podem estar presentes de forma isolada ou agrupada em um mesmo indivíduo, e assim potencializar o risco cardiovascular. Um dos FRC mais presentes é a obesidade, em especial a abdominal que está fortemente associada às disfunções metabólicas. Portanto, é necessário instrumentos de fácil acesso para o rastreamento do risco cardiovascular ainda na infância. Na literatura os estudos sobre FRC em crianças, ainda são incipientes e necessitam ser melhor compreendidos, especialmente no estado de Goiás. Objetivo: Analisar os fatores de risco cardiovasculares agrupados, em pré-escolares e escolares, da cidade de Santo Antônio de Goiás. Método: realizou-se um estudo epidemiológico, com recorte transversal e delineamento caso-controle, na cidade de Santo Antônio de Goiás, com escolares de 4 a 11 anos de idade, matriculados na rede pública. Foram coletados e avaliados os dados antropométricos (índice de massa corporal – IMC e circunferência da cintura - CC), pressão arterial em repouso (PA), glicemia de jejum e perfil lipídico (Lipoproteína de Alta Densidade – HDL, Lipoproteína de Baixa Densidade – LDL, Triglicerídeos – TG e Colesterol Total – CT), além do nível de atividade física. Os FRC agrupados foram considerados quando o mesmo indivíduo apresentava igual ou mais que 3 indicadores alterados. Para averiguar a normalidade dos dados foi executado o teste Kolmogorov-Smirnov. Inicialmente, os dados foram analisados quanto média, desvio padrão e frequência. A comparação de médias entre os grupos foi realizada pelo teste-t de Student para amostras independentes ou Mann Whitney. A associação entre as variáveis (antropométricas, bioquímicas e hemodinâmicas) foram avaliadas pelo teste de Qui-quadrado de Pearson e análise de correlação entre os valores absolutos das variáveis indicativas dos FRC empregou-se a correlação de Spearman, também foi realizada a análise de Regressão Logística Binária para identificar previsores significativos para o desfecho: fatores de risco cardiovascular agrupados e isolados. Para todos os testes foi adotado o nível de significância de 5%. Resultados: Dos 158 escolares avaliados, 24,7% apresentavam excesso de peso e 29,7% adiposidade abdominal. A prevalência de hipertensão arterial foi de 11,4% e de dislipidemia 72,8%, apenas a glicemia foi identificada dentro dos valores de normalidades para todas as crianças. A análise comparativa dos FRC indicou associação do IMC, MC e PAS tanto nos pré-escolares e escolares com CC aumentada, além de maiores valores de PAD e TG em escolares com CC aumentada. Ainda foi encontrada correlação positiva e significativa entre os valores de CC com os de PAS, PAD de todas as crianças. Além disso, os resultados da regressão logística binária mostraram que crianças em idade escolar, com CC aumentada, tem 1,10 mais chances de apresentarem fatores de risco agrupados. Conclusão: A dislipidemia foi o FRC de maior prevalência entre pré-escolares e escolares, seguida adiposidade abdominal e excesso de peso corporal. No grupo de crianças avaliadas, a adiposidade abdominal influenciou diretamente os valores de pressão arterial em ambos os grupos e nos valores de triglicerídeos em escolares. A CC foi capaz de prever FRC somente no grupo de crianças mais velhas.

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