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Associação entre transtornos mentais comuns e obesidade centralSouza, Maria Cláudia Schardosim Cotta de January 2013 (has links)
Introdução: Obesidade central é um fator de risco para o diabetes e as doenças cardiovasculares. O estudo da sua associação com os transtornos mentais comuns pode ajudar a entender melhor a epidemia de obesidade que acontece no Brasil, e a relação entre saúde mental e doenças crônicas. Objetivo: Investigar a associação entre transtornos mentais comuns e obesidade central em uma coorte ocupacional- ELSA-Brasil. Métodos: Para a avaliação do transtorno mental comum (TMC) foi aplicado o questionário CIS-R em 15102 participantes entre 35 e 74 anos. A circunferência da cintura foi aferida junto com outras medidas antropométricas. Variáveis demográficas e comportamentais também foram coletadas através de questionários. Resultados: O transtorno mental comum mostrou associação com obesidade central (RP = 1,30; IC95% 1,25-1,36), e mesmo quando ajustada para sexo, idade, raça/cor da pele e centro de investigação ELSA, continuou significativa a associação (RP = 1,21; IC95% 1,16-1,27). Os transtornos específicos depressão (RP = 1,24, IC95% 1,14-1,34), ansiedade (RP = 1,18, IC95% 1,12-1,24) e misto de ansiedade e depressão (RP = 1,12; IC95% 1,06-1,18) também se mostraram associados, inclusive quando ajustados para as mesmas covariáveis. Conclusão: Participantes com transtorno mental comum e com os diagnósticos específicos de depressão e ansiedade apresentam maior prevalência de obesidade central comparados com os que não apresentam transtornos mentais. / Background: Central obesity is a risk factor for diabetes and cardiovascular disease, and the study of its association with common mental disorders can help understand the obesity epidemic in Brazil, and the relationship between mental health and chronic diseases. Objective: To investigate the association between common mental disorders and central obesity in an occupational cohort ELSA-Brasil. Methods: Waist circumference, among other anthropometric measures, was obtained, and the CIS-R questionnaire was applied in 15102 participants between 35 and 74 years old. Demographic and behavioral variables were also obtained. Results: Common mental disorder was significantly associated with central obesity in crude analysis (PR = 1,30, CI95%: 1,25-1,36), and when adjusted for gender, age, skin color and center study (PR = 1,21, CI95%: 1,16 – 1,27). The specific mental disorders depression and anxiety were also associated. Conclusion: Participants with common mental disorder, and with specific diagnoses of depression and anxiety, report a higher prevalence of central obesity than people without a mental disorder.
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Diabete melito referida: incidência e preditores, em coorte de idosos domiciliados no município de São Paulo: Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento / Reported Diabetes: incidence and predict in cohort eldery people, resident in the city of São Paulo SABE Survey: Health, Wellbeing and AgingAlmeida, Manuela Ferreira de 15 September 2010 (has links)
A incidência de diabete melito (DM) tem aumentado, principalmente em idosos. Evidências epidemiológicas mostram que obesidade e gordura abdominal constituem fator de risco para o desenvolvimento de DM. Objetivo: Verificar a associação da incidência de DM referida com obesidade e gordura abdominal, em coorte de idosos domiciliados no município de São Paulo/Brasil - 2000 e 2006. Casuística e métodos: Foram utilizados dados do Estudo SABE Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, longitudinal, epidemiológico, de base domiciliar, realizado no município de São Paulo, em 2000 (2.143 idosos), e em 2006 (1.115 idosos). A população de estudo foi constituída por idosos ( 60 anos), de ambos os sexos, selecionados por amostra probabilística, e que não referiram DM, em 2000, e que apresentaram todos os dados necessários a este estudo. As variáveis analisadas foram: DM referida, com alternativa de resposta dicotômica (sim ou não), obesidade, pelo índice de massa corporal - IMC 30 kg/m², gordura abdominal (circunferência da cintura CC 88 cm, para mulheres, e 102 cm, para homens; e razão cintura/quadril RCQ 1, para homens, e 0,85, para mulheres) e características sociodemográficas (sexo, grupo etário, escolaridade, companhia no domicílio). Para verificar a associação entre as variáveis, utilizou-se teste Rao Scott, para amostra complexa, e regressão logística múltipla (p<0,05) e o programa Stata/SE 10.0 for Windows. Resultados: Dos 1.115 idosos, foram reavaliados 914, sendo que 72 constituíram os novos casos de Manuela F. de Almeida DM (7,7 por cento /1.000 pessoa/ano). Verificou-se que a maior proporção (58 por cento ) de indivíduos que referiram DM, era composta por mulheres. Ainda que a obesidade tenha se associado, positivamente, com referência de DM, constatou-se que a RCQ (OR=2,32; IC=1,47-3,67) e CC (OR= 2,33; IC=1,44-3,77) foram preditoras para DM referida. Conclusão: De todas as variáveis analisadas, apenas a gordura abdominal constituiu fator de risco para incidência da doença, no período de 6 anos / The incidence of diabetes mellitus (DM) has increased, mainly in aged persons. Epidemiological evidences show that obesity and abdominal fat constitute risk factor for development of DM. Objective: To verify the association the incidence of DM with obesity and abdominal fat, in cohort of elderly domiciled in São Paulo / Brazil - 2000 and 2006. Casuistic and methods: It were analized data of the SABE Survey, a longitudinal, epidemiologic and household based study, carried in the city of São Paulo, in 2000 (2,143 elderlies) and 2006 (1,115 elderlies). The study population was constituted by aged ( 60 years), of both gender, selected by probabilist sample, who did not reported DM, in 2000, with all necessary data to this study. The analized variables were: reported DM, with dicotomic answer (yes or no), obesity, by body mass index - BMI 30 kg/m², abdominal fat (waist circunference - WC 88 cm, for women, and 102 cm, for men; and waist-to-hip ratio WHR 1, for men, and 0.85, for women) and socio-demographics characterstics (gender, age group, educational status and home company). To verify the association among the variables, it was applied the Rao Scott test, for complex samples, multiple logistic regression (p<0.05) and statistical software Stata/SE 10.0 for Windows. Results: Out of the 1,115 elderlies, it were re-assessed 914, being 72 as new cases of DM (7.7 per cent /1,000 people/year). It was verified that a greater proportion (58 per cent ) of the subjects who reported DM, was Manuela F. de Almeida composed by females. Even though obesity was positively associated to reported DM, WHR (OR=2.33; IC=1.47-3.77) and WC (OR= 2.32; IC=1.44-3.67) were predictors for DM. Conclusion: Of all variables analized, only abdominal fat was considered risk factor for the incidence of this disease, in a period of 6 years
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Estado nutricional, composição corporal e peso ao nascer de crianças de 2 a 6 anos de idade de creches públicas de Taubaté, SP / Nutritional status, body composition and birth weight of 2 to 6 year old children of public daycare centers in Taubaté, SPMachado, Thais Costa 30 November 2012 (has links)
Introdução - A partir dos estudos de Barker observou-se que o baixo peso ao nascer está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas no adulto. Estudos sobre a composição corporal na infância também podem contribuir para a compreensão de seu papel no risco de desenvolvimento de doenças crônicas em etapas posteriores da vida. Objetivo - Analisar as relações entre o peso ao nascer, a composição corporal e o estado nutricional em crianças de 2 a 6 anos de idade. Métodos - Estudo de coorte histórica a partir de uma amostra aleatória probabilística, por conglomerados, das creches públicas de Taubaté - SP (2008 e 2009) compondo uma amostra de 950 crianças. As medidas antropométricas das crianças utilizadas ao nascimento foram peso e comprimento e as na idade pré-escolar foram peso, estatura, circunferência do braço (CB), circunferência da cintura (CC), dobra cutânea tricipital (DCT) e dobra cutânea subescapular (DCSE). Para avaliação do estado nutricional, utilizou-se o Índice de Massa Corpórea (IMC) em escore z e pontos de corte internacionalmente aceitos. Para a avaliação da composição corporal utilizouse a área muscular do braço (AMB) e a área gorda do braço (AGB) em escores z e a razão CC para estatura (CC/E). As análises foram realizadas a partir dos parâmetros de tendência central, dispersão e proporções, adotando-se um nível de significância de 5 por cento . Resultados - A média de peso ao nascer (PN) dos pré-escolares foi de 3150,1g com um desvio padrão (dp) de 487,7g e uma mediana de 3142,5g. As médias e os dp do escore z de estatura, peso e IMC foram: -0,05 (1,06), 0,27 (1,21), 0,43 (1,22), respectivamente. Nos préescolares nascidos com 3000g ou mais, a estatura atual correlacionou-se positivamente com o PN (r =0,16 e p<0,0001). Nos pré-escolares como um todo, quanto maior o PN, maior o IMC (r P =0,19 e p<0,0001). A mediana do escore z de IMC nos pré-escolares nascidos com mais de 3500g foi superior à observada nas demais faixas de PN. Pela regressão linear múltipla, cada aumento de 1kg no peso ao nascer corresponde um aumento de 0,45 escores z no IMC na idade pré-escolar. Observou-se uma correlação direta entre o PN e a AMB (r P =0,13 e p<0,0001) e a AGB (r =0,10 e p=0,003). Os pré-escolares com excesso de peso e que nasceram abaixo da mediana de PN apresentaram uma menor AMB em comparação com os nascidos acima da mediana. Não houve diferença para as medianas de AGB ou de CC entre esses grupos de peso ao nascer. A razão CC/E mostrou correlação direta com o IMC (r P =0,78), a AMB (r P =0,52), a AGB (r P =0,66) e com a proporção da AGB (r =0,54), p<0,0001. Já entre a razão CC/E e a proporção de AMB corrigida observou-se uma correlação inversa (r = -0,38), p<0,0001. Conclusões - Quanto maior o peso ao nascer das crianças, maior o seu IMC na idade pré-escolar. A massa magra e a massa gorda corporal também são maiores na idade pré-escolar nas crianças com maior peso de nascimento. O importante é que nos pré-escolares com excesso de peso a massa magra é menor nos que nasceram com menor peso, sem que se observe diferença para a massa gorda corporal em função do peso ao nascer. Quanto maior a razão CC/E também será maior a quantidade de massa magra e de massa gorda corporal, contudo o aumento da razão CC/E é acompanhado por um aumento desproporcionalmente maior da massa gorda em comparação com o da magra / Introduction - Barker studies evinced that low birth weight is a risk factor to develop chronic diseases in adults. Research about children body composition can also contribute to understand its role in the development of chronic diseases in later stages in life. Objective - To analyze the relationship among birth weight, body composition and nutritional status of 2 to 6 years old children. Methods - Historical cohort study of a probabilistic randomized sample by conglomerates, of public day care centers in Taubaté, SP (2008-2009) that resulted in a final sample of 950 children. The childrens anthropometric measures collected at preschool age were weight, height, upper arm circumference (AC), waist circumference (WC), triceps skinfold (TS), and subscapular skinfold (SS). Birth weight and length were retrospectively corrected. Body Mass Index (BMI) Z score was used to evaluate the children nutritional status based on cut-off points internationally accepted. Upper arm muscle area (UMA) and upper arm fat area (UFA) in Z-scores, and the waist-toheight ratio (WHtR) were used to evaluate the body composition. The analysis was carried out from measures of central tendency, dispersion and proportions, adopting a level of significance of 5%. Results - The mean birth weight (BW) of the preschool children was 3150.5g with a standard deviation (SD) of 487.7g and the median of BW was 3142.5g. The means and the SD of the Z-score of height, weight and BMI at pre-school age were respectively: -0.05(1.06), 0.27(1.21), 0.43(1.22). Height of preschool children born with 3000g or more showed a direct correlation with BW (r =0.16; p<0.0001). In the preschool sample as a whole, the higher the BW the higher the BMI (r P =0.19; p<0.0001). The median preschool children Z-score of BMI of the group born with more than 3500g was superior to the one observed in the group born with lower weight. By a multiple linear regression each increase of 1kg in the birth weight corresponds to an increase of 0,45 z scores in the BMI at preschool age. It was also observed a direct correlation between BW and the UMA (r P P =0.13; p<0.0001) and the UFA (r =0.10; p=0.003). The preschool children with excess of weight and that were born below the median of BW showed a lower UMA in comparison to those born with a weight above the median. There was no difference to the medians of UFA or WC according to birth weight. The WHtR showed a direct correlation with the BMI (r P P =0.78), the UMA (r =0.52), the UFA (r P =0.66) and the arm fat index (% fat area), r P P =0.54, p<0.0001. On the other hand it was observed an inverse correlation between the WHtR and the proportion of the UMA corrected (% muscle area), r = -0.38 and p<0.0001. Conclusions - The higher the childrens birth weight, the higher their BMI in preschool age. The lean and the fat body masses are also higher in the preschool age in children with a higher birth weight. The most relevant things observed is that in preschool children with excess of weight the lean mass is lower in the ones who were born with a lower weight, and that there were no correlation between UFA and birth weight. The higher the WHtR it will also be higher the amount of lean and fat mass; however the increase of the WHtR is followed by a disproportionately higher increase of the fat body mass when compared to that of the lean body mass.
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Obesidade centralizada e stress psicossocial em mulheres de um município da grande São Paulo / Abdominal obesity and psychosocial stress on women from one cty of the great São PauloBullentini, Berenice Edna 25 September 2008 (has links)
Objetivo. Ao mesmo tempo em que a obesidade aumenta no mundo todo e se torna cada vez mais um problema de Saúde Pública, o stress aumenta no cotidiano das pessoas e na busca pela sobrevivência. Verificar a possível associação entre prevalências de obesidade centralizada e indicadores de stress é o objetivo desse trabalho. Métodos. Utilizam-se dados de um estudo transversal, com informações de 298 mulheres de 20 a 59 anos, moradoras de um município da Grande São Paulo, as quais responderam questionários especialmente elaborados para avaliar o stress psicológico. O diagnóstico de obesidade centralizada foi feito através da medida da circunferência da cintura (CC) e da razão cinturaquadril (RCQ). O stress psicológico foi medido em escores atribuídos às respostas dos questionários e classificado em 3 categorias: isento, resistência e exaustão. A análise estatística foi realizada mediante dois modelos de regressão linear generalizada múltipla entre a variável resposta obesidade centralizada em duas categorias (sim, não) e o stress psicológico em três fases (isento, resistência e exaustão), controlando-se as variáveis demográficas: idade e escolaridade. Resultados. As prevalências de obesidade centralizada foram semelhantes nos dois modelos, respectivamente 40,6 % e 42% para CC e RCQ. As prevalências de stress psicológico foram 61,7% e 8,4% para as fases resistência e exaustão. As associações entre a categoria sim foram positivas e significantes, respectivamente para CC e RCQ (RP 1,51, P 0,028 e RP 1,52, P 0,022) com o stress na fase de exaustão, com o aumento da idade (RP 1,02, P 0,001 e RP 1,01, P 0,002) e com baixa escolaridade (RP 0,67, P 0,030 e RP 0,59, P 0,005). O teste de tendência foi positivo (P 0,029) para a categoria sim do RCQ e aumento das categorias de stress. Conclusões. A fase de exaustão do stress mostrou associação positiva e significante com a obesidade centralizada nos dois modelos estudados, CC e RCQ. O teste significante de tendência com a RCQ sugere efeito gradativo das fases do stress sobre a obesidade centralizada. São necessários, no entanto, outros estudos que comprovem a associação da obesidade centralizada com o stress subdividido em categorias. / Objective. When observing modern life nowadays we find out that, at the same time that obesity increases all around the world and becomes a real concern to public health authorities, we also see stress proliferating in peoples everyday life, specially in the fight for survival. The purpose of this work is to verify the association between prevalence of abdominal obesity and stress indicators. Methods. This work uses given data of a transversal study, containing information of 298 women aged between 20 and 59, inhabitants of the Great São Paulo, who had been submitted to questionnaires especially formulated to evaluate psychological stress. The diagnosis of abdominal obesity was made using two models: measuring Waist Circumference (WC) and Waist - Hip ratio (WHR). Psychological stress was measured in scores attributed to answers of the questionnaires and classified in 3 categories: Exempt, Resistance and Exhaustion. The statistics analysis were carried through two models of multiple generalized linear regression between the variable which is the answer- abdominal obesity focused in two categories (Yes, No) and psychological stress focused in three categories (Exempt, Resistance, Exhaustion) maintaining under control the demographic variables such as age and scholarship. Results. The results referring to the prevalence of abdominal obesity were similar in the two models showing respectively 40.6% and 42% for WC and WHR. The results on the prevalence of psychological stress were 61.7% and 8.4% respectively for the phase of Resistance and the phase of Exhaustion. The associations in the Yes category were classified as being positive and significant, for WC and WHR respectively, Prevalence Ratio PR 1,51, significancy P 0,028 and PR 1,52, P 0,022 for the stress in the phase of Exhaustion, when considered also an increase in age (PR 1,02, P 0,001 and PR 1,01, P 0,002) and a decrease in the level of education (PR 0,67, P 0,030 and PR 0,59, P 0,005) The trend analysis was positive (P 0,029) for the increase of the WHR and the categories of stress. Conclusions. The phase of Exhaustion of Stress showed positive and significant association with the Abdominal Obesity in the two models, WC and WHR. The positive results in the trend tests with the WHR suggest that abdominal obesity may be gradually affected by the phases of stress. Nevertheless, there is the need of further investigation to confirm the association between abdominal obesity and the various categories of stress.
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Hipertensão arterial sistêmica referida: incidência e associação com estado nutricional e gordura abdominal, em idosos domiciliados no município de São Paulo: SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento / Self-reported hypertension: its incidence and association with both nutritional status and abdominal fat in elderly people of São Paulo: SABE Survey - Health, Wellbeing and AgeingFidelix, Marcia Samia Pinheiro 03 May 2011 (has links)
Introdução: Segundo a literatura, a incidência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem aumentado, particularmente em idosos, e as evidências epidemiológicas mostram que o estado nutricional e gordura abdominal estão associados, positivamente, com o desenvolvimento dessa doença. Objetivo: Verificar a associação entre incidência de HAS referida e estado nutricional e gordura abdominal, em idosos do município de São Paulo/Brasil - 2000 e 2006. Casuística e métodos: Trata-se de estudo de coorte, epidemiológico, de base domiciliar, realizado no município de São Paulo, utilizando dados do Estudo SABE . Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, em 2000 (2.143 idosos), e em 2006 (1.115 idosos). A população de estudo foi constituída por idosos (≥66 anos), de ambos os sexos, selecionados por amostra probabilística, e que não referiram HAS, em 2000, e que apresentaram todos os dados necessários a este estudo. As variáveis analisadas foram: HAS referida, com alternativa de resposta dicotômica (sim ou não), estado nutricional, pelo índice de massa corporal - baixo peso (IMC< 23 kg/m2) e excesso de peso (IMC ≥30 kg/m2), gordura abdominal (circunferência da cintura - CC ≥ 88 cm, para mulheres, e ≥ 102 cm, para homens; e razão cintura/quadril - RCQ ≥ 1, para homens, e ≥ 0,85, para mulheres) e características sociodemográficas: sexo, grupos etários (60 a 74 anos; ≥ 75 anos), escolaridade e tabagismo. Para verificar a associação entre as variáveis, utilizou-se teste Rao & Scott, para amostra complexa, regressão logística múltipla (p<0,05) e o programa Stata/SE 10.0 for Windows. Resultados: Dos 1.115 idosos, foram reavaliados 522, sendo 164 novos casos de HAS referida (33,61/ 1.000 pessoa/ano). A maior proporção de idosos que referiram HAS era composta por mulheres (55%), do grupo de 60 a 74 anos (86%). Excesso de peso e gordura abdominal foram associadas, positivamente, com referência de HAS em homens e mulheres, com diferença estatística para CC (OR= 3,18; IC95% 1,02-9,93; p=0,04), em mulheres. Conclusão: Constatou-se que a gordura abdominal esteve associada positiva e significativamente com incidência de HAS referida, em mulheres, após 6 anos de acompanhamento. / Introduction: According to scientific literature, the incidence of hypertension (HBP- high blood pressure) has increased, particularly in the elderly, and epidemiological evidence shows that both the nutritional status and abdominal fat are positively associated with the development of this disease. Objective: To verify the association between incidence of hypertension and both the nutritional status and abdominal fat of elderly people in São Paulo / Brazil - 2000 and 2006. Casuistic and methods: This is a cohort study, epidemiological and household based study, carried out in the city of São Paulo, using data from the SABE Survey - Health, Wellbeing and Aging in 2000 (2.143 individuals), and 2006 (1115 individuals). The study population consisted of elderly people (≥ 66 years) of both genders, selected by probabilistic sample, who did not reported HBP in 2000 and with all the necessary data for this study. The analyzed variables were: reported HBP (yes or no), nutritional status, by body mass index - underweight (BMI <23 kg / m2) and overweight (BMI ≥ 30 kg / m2) , abdominal fat (waist circumference - WC ≥ 88 cm for women and ≥ 102 cm for men, waistto- hip ratio (WHR ≥ 1, for men and ≥ 0.85, for women) and socio-demographic characteristics: gender, age groups (60 to 74 years, ≥ 75 years), educational status and smoking. To verify the association among the variables, we used the Rao Scott test, for complex samples, multiple logistic regression (p<0.05) and the Stata software (Stata/SE 10.0 for Windows). Results: Out of the 1,115 elderly individuals in 2006, 522 were reassessed, resulting in 164 elderly persons who referred being new cases of hypertension (33.61 / 1,000 person/years). The majority of individuals who reported HBP were women (55%), belonging to the group among 60 to 74 years of age (86%). Overweight and abdominal fat were positively associated to hypertension in men and women, with statistical significance, according to the waist-to-hip ratio WHR of women (OR = 3.18; 95% CI=1.02 - 9.93, p = 0.04). Conclusion: abdominal fat was positively associated with the incidence of hypertension in women, after 6 years of follow-up.
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Periodontite Severa como um indicador para diagnóstico precoce de Síndrome Metabólica / Severe periodontitis as a risk indicator for metabolic syndrome diagnosticDébora Cristina Rodrigues do Amarante 31 March 2010 (has links)
A Periodontite e a Síndrome Metabólica (SM) podem estar associadas com inflamações sistêmicas e resistência insulínica, e assim as duas condições poderiam estar interrelacionadas. O objetivo deste estudo foi investigar a condição periodontal de pacientes não diabéticos com a SM, e avaliar sua relação com os valores dos componentes metabólicos da SM. Foram selecionados 165 pacientes não diabéticos com SM, 135 dentados (31 homens e 104 mulheres) entre 30 e 82 anos e 30 edentados. Sessenta e quatro pacientes não diabéticos e sem SM foram divididos em dois grupos: grupo saudável periodontalmente e grupo com Periodontite Severa. A avaliação da SM foi baseada nos critérios definidos pela Federação Internacional de Diabetes em 2005. Excluindo os edentados do grupo de pacientes com SM, 14,8% pacientes eram saudáveis periodontalmente, 40,7% com Periodontite moderada e 44,4% com Periodontite Severa. Entre os marcadores sistêmicos do grupo com SM, somente o IMC do grupo com Periodontite não severa foi significativamente maior quando comparado ao grupo com Periodontite Severa e ao grupo desdentado. A extensão e severidade da doença periodontal nos pacientes com Periodontite Severa com ou sem SM eram semelhantes. Pacientes com Periodontite Severa e SM tinham valores médios de glicemia, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e IMC significativamente maiores do que os observados nos pacientes com Periodontite Severa sem SM. No grupo sem SM os pacientes com Periodontite Severa apresentaram valores de HDL e circunferência da cintura significativamente diferentes dos pacientes saudáveis periodontalmente. Concluindo,a Periodontite Severa em pacientes com a SM e sem o Diabetes apresenta um padrão semelhante a indivíduos sem a SM. Pacientes com Periodontite Severa sem diagnóstico de SM devem ser investigados para SM. / Periodontitis and Metabolic Syndrome (MS) may be associated with systemic inflammation and insulin resistance, and a relationship between them may exist. The purpose of this study was to investigate the periodontal status of non-diabetic patients with MS, and determine whether the periodontal status is consistent with the values of the metabolic components of MS. We examined 165 non-diabetic patients with MS and 64 non-diabetic patients without MS (patients without MS were divided into two groups: group periodontal healthy and group with Severe Periodontitis). It were used the most recent definition by International Diabetes Federation in 2005. Patients with MS, excluded edentulous individuals, were 14,8% periodontally healthy, 40,7% with Moderate Periodontitis and 44,4% with Severe Periodontitis. Between the metabolic components of the MS group, only the Body Mass Index(BMI) of the individuals with non-severe Periodontitis was significantly higher than the Severe Periodontitis and edentulous individuals. The Severe Periodontitis extension and severity in patients with or without MS were similar. Patients with MS and Severe Periodontitis have glycemic, waist circumference, systolic blood pressure and BMI significantly greater than patients without MS with Severe Periodontitis. The group without MS and with Severe Periodontitis showed significantly different HDL and waist circumference values than periodontally healthy without MS group. In conclusion, Severe Periodontitis is similar in individuals with or without MS. Patients with Severe Periodontitis without diagnostic of MS should be encouraged to their primary care physician for blood glucose tests.
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Obesidade centralizada e stress psicossocial em mulheres de um município da grande São Paulo / Abdominal obesity and psychosocial stress on women from one cty of the great São PauloBerenice Edna Bullentini 25 September 2008 (has links)
Objetivo. Ao mesmo tempo em que a obesidade aumenta no mundo todo e se torna cada vez mais um problema de Saúde Pública, o stress aumenta no cotidiano das pessoas e na busca pela sobrevivência. Verificar a possível associação entre prevalências de obesidade centralizada e indicadores de stress é o objetivo desse trabalho. Métodos. Utilizam-se dados de um estudo transversal, com informações de 298 mulheres de 20 a 59 anos, moradoras de um município da Grande São Paulo, as quais responderam questionários especialmente elaborados para avaliar o stress psicológico. O diagnóstico de obesidade centralizada foi feito através da medida da circunferência da cintura (CC) e da razão cinturaquadril (RCQ). O stress psicológico foi medido em escores atribuídos às respostas dos questionários e classificado em 3 categorias: isento, resistência e exaustão. A análise estatística foi realizada mediante dois modelos de regressão linear generalizada múltipla entre a variável resposta obesidade centralizada em duas categorias (sim, não) e o stress psicológico em três fases (isento, resistência e exaustão), controlando-se as variáveis demográficas: idade e escolaridade. Resultados. As prevalências de obesidade centralizada foram semelhantes nos dois modelos, respectivamente 40,6 % e 42% para CC e RCQ. As prevalências de stress psicológico foram 61,7% e 8,4% para as fases resistência e exaustão. As associações entre a categoria sim foram positivas e significantes, respectivamente para CC e RCQ (RP 1,51, P 0,028 e RP 1,52, P 0,022) com o stress na fase de exaustão, com o aumento da idade (RP 1,02, P 0,001 e RP 1,01, P 0,002) e com baixa escolaridade (RP 0,67, P 0,030 e RP 0,59, P 0,005). O teste de tendência foi positivo (P 0,029) para a categoria sim do RCQ e aumento das categorias de stress. Conclusões. A fase de exaustão do stress mostrou associação positiva e significante com a obesidade centralizada nos dois modelos estudados, CC e RCQ. O teste significante de tendência com a RCQ sugere efeito gradativo das fases do stress sobre a obesidade centralizada. São necessários, no entanto, outros estudos que comprovem a associação da obesidade centralizada com o stress subdividido em categorias. / Objective. When observing modern life nowadays we find out that, at the same time that obesity increases all around the world and becomes a real concern to public health authorities, we also see stress proliferating in peoples everyday life, specially in the fight for survival. The purpose of this work is to verify the association between prevalence of abdominal obesity and stress indicators. Methods. This work uses given data of a transversal study, containing information of 298 women aged between 20 and 59, inhabitants of the Great São Paulo, who had been submitted to questionnaires especially formulated to evaluate psychological stress. The diagnosis of abdominal obesity was made using two models: measuring Waist Circumference (WC) and Waist - Hip ratio (WHR). Psychological stress was measured in scores attributed to answers of the questionnaires and classified in 3 categories: Exempt, Resistance and Exhaustion. The statistics analysis were carried through two models of multiple generalized linear regression between the variable which is the answer- abdominal obesity focused in two categories (Yes, No) and psychological stress focused in three categories (Exempt, Resistance, Exhaustion) maintaining under control the demographic variables such as age and scholarship. Results. The results referring to the prevalence of abdominal obesity were similar in the two models showing respectively 40.6% and 42% for WC and WHR. The results on the prevalence of psychological stress were 61.7% and 8.4% respectively for the phase of Resistance and the phase of Exhaustion. The associations in the Yes category were classified as being positive and significant, for WC and WHR respectively, Prevalence Ratio PR 1,51, significancy P 0,028 and PR 1,52, P 0,022 for the stress in the phase of Exhaustion, when considered also an increase in age (PR 1,02, P 0,001 and PR 1,01, P 0,002) and a decrease in the level of education (PR 0,67, P 0,030 and PR 0,59, P 0,005) The trend analysis was positive (P 0,029) for the increase of the WHR and the categories of stress. Conclusions. The phase of Exhaustion of Stress showed positive and significant association with the Abdominal Obesity in the two models, WC and WHR. The positive results in the trend tests with the WHR suggest that abdominal obesity may be gradually affected by the phases of stress. Nevertheless, there is the need of further investigation to confirm the association between abdominal obesity and the various categories of stress.
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Estado nutricional, composição corporal e peso ao nascer de crianças de 2 a 6 anos de idade de creches públicas de Taubaté, SP / Nutritional status, body composition and birth weight of 2 to 6 year old children of public daycare centers in Taubaté, SPThais Costa Machado 30 November 2012 (has links)
Introdução - A partir dos estudos de Barker observou-se que o baixo peso ao nascer está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas no adulto. Estudos sobre a composição corporal na infância também podem contribuir para a compreensão de seu papel no risco de desenvolvimento de doenças crônicas em etapas posteriores da vida. Objetivo - Analisar as relações entre o peso ao nascer, a composição corporal e o estado nutricional em crianças de 2 a 6 anos de idade. Métodos - Estudo de coorte histórica a partir de uma amostra aleatória probabilística, por conglomerados, das creches públicas de Taubaté - SP (2008 e 2009) compondo uma amostra de 950 crianças. As medidas antropométricas das crianças utilizadas ao nascimento foram peso e comprimento e as na idade pré-escolar foram peso, estatura, circunferência do braço (CB), circunferência da cintura (CC), dobra cutânea tricipital (DCT) e dobra cutânea subescapular (DCSE). Para avaliação do estado nutricional, utilizou-se o Índice de Massa Corpórea (IMC) em escore z e pontos de corte internacionalmente aceitos. Para a avaliação da composição corporal utilizouse a área muscular do braço (AMB) e a área gorda do braço (AGB) em escores z e a razão CC para estatura (CC/E). As análises foram realizadas a partir dos parâmetros de tendência central, dispersão e proporções, adotando-se um nível de significância de 5 por cento . Resultados - A média de peso ao nascer (PN) dos pré-escolares foi de 3150,1g com um desvio padrão (dp) de 487,7g e uma mediana de 3142,5g. As médias e os dp do escore z de estatura, peso e IMC foram: -0,05 (1,06), 0,27 (1,21), 0,43 (1,22), respectivamente. Nos préescolares nascidos com 3000g ou mais, a estatura atual correlacionou-se positivamente com o PN (r =0,16 e p<0,0001). Nos pré-escolares como um todo, quanto maior o PN, maior o IMC (r P =0,19 e p<0,0001). A mediana do escore z de IMC nos pré-escolares nascidos com mais de 3500g foi superior à observada nas demais faixas de PN. Pela regressão linear múltipla, cada aumento de 1kg no peso ao nascer corresponde um aumento de 0,45 escores z no IMC na idade pré-escolar. Observou-se uma correlação direta entre o PN e a AMB (r P =0,13 e p<0,0001) e a AGB (r =0,10 e p=0,003). Os pré-escolares com excesso de peso e que nasceram abaixo da mediana de PN apresentaram uma menor AMB em comparação com os nascidos acima da mediana. Não houve diferença para as medianas de AGB ou de CC entre esses grupos de peso ao nascer. A razão CC/E mostrou correlação direta com o IMC (r P =0,78), a AMB (r P =0,52), a AGB (r P =0,66) e com a proporção da AGB (r =0,54), p<0,0001. Já entre a razão CC/E e a proporção de AMB corrigida observou-se uma correlação inversa (r = -0,38), p<0,0001. Conclusões - Quanto maior o peso ao nascer das crianças, maior o seu IMC na idade pré-escolar. A massa magra e a massa gorda corporal também são maiores na idade pré-escolar nas crianças com maior peso de nascimento. O importante é que nos pré-escolares com excesso de peso a massa magra é menor nos que nasceram com menor peso, sem que se observe diferença para a massa gorda corporal em função do peso ao nascer. Quanto maior a razão CC/E também será maior a quantidade de massa magra e de massa gorda corporal, contudo o aumento da razão CC/E é acompanhado por um aumento desproporcionalmente maior da massa gorda em comparação com o da magra / Introduction - Barker studies evinced that low birth weight is a risk factor to develop chronic diseases in adults. Research about children body composition can also contribute to understand its role in the development of chronic diseases in later stages in life. Objective - To analyze the relationship among birth weight, body composition and nutritional status of 2 to 6 years old children. Methods - Historical cohort study of a probabilistic randomized sample by conglomerates, of public day care centers in Taubaté, SP (2008-2009) that resulted in a final sample of 950 children. The childrens anthropometric measures collected at preschool age were weight, height, upper arm circumference (AC), waist circumference (WC), triceps skinfold (TS), and subscapular skinfold (SS). Birth weight and length were retrospectively corrected. Body Mass Index (BMI) Z score was used to evaluate the children nutritional status based on cut-off points internationally accepted. Upper arm muscle area (UMA) and upper arm fat area (UFA) in Z-scores, and the waist-toheight ratio (WHtR) were used to evaluate the body composition. The analysis was carried out from measures of central tendency, dispersion and proportions, adopting a level of significance of 5%. Results - The mean birth weight (BW) of the preschool children was 3150.5g with a standard deviation (SD) of 487.7g and the median of BW was 3142.5g. The means and the SD of the Z-score of height, weight and BMI at pre-school age were respectively: -0.05(1.06), 0.27(1.21), 0.43(1.22). Height of preschool children born with 3000g or more showed a direct correlation with BW (r =0.16; p<0.0001). In the preschool sample as a whole, the higher the BW the higher the BMI (r P =0.19; p<0.0001). The median preschool children Z-score of BMI of the group born with more than 3500g was superior to the one observed in the group born with lower weight. By a multiple linear regression each increase of 1kg in the birth weight corresponds to an increase of 0,45 z scores in the BMI at preschool age. It was also observed a direct correlation between BW and the UMA (r P P =0.13; p<0.0001) and the UFA (r =0.10; p=0.003). The preschool children with excess of weight and that were born below the median of BW showed a lower UMA in comparison to those born with a weight above the median. There was no difference to the medians of UFA or WC according to birth weight. The WHtR showed a direct correlation with the BMI (r P P =0.78), the UMA (r =0.52), the UFA (r P =0.66) and the arm fat index (% fat area), r P P =0.54, p<0.0001. On the other hand it was observed an inverse correlation between the WHtR and the proportion of the UMA corrected (% muscle area), r = -0.38 and p<0.0001. Conclusions - The higher the childrens birth weight, the higher their BMI in preschool age. The lean and the fat body masses are also higher in the preschool age in children with a higher birth weight. The most relevant things observed is that in preschool children with excess of weight the lean mass is lower in the ones who were born with a lower weight, and that there were no correlation between UFA and birth weight. The higher the WHtR it will also be higher the amount of lean and fat mass; however the increase of the WHtR is followed by a disproportionately higher increase of the fat body mass when compared to that of the lean body mass.
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A composição corporal, resistência à leptina e função tireóidea são programadas em ratos cujas mães foram tratadas com leptina no início da lactação / The body composition leptin resistance and thyroid function are programmed in rats whose mothers were treated with leptin in early lactationFernanda Pereira Toste 27 March 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares demonstram tendência geral de declínio, mas, em países em desenvolvimento como o Brasil a ocorrência destes eventos é crescente. A obesidade e principalmente a localização
intra-abdominal de gordura, relaciona-se com a ocorrência de doença crônica e diferentes tipos de dietas tem sido testados na busca pela efetiva redução da adiposidade. Fatores biológicos como a resistência à insulina pode interferir na resposta obtida com intervenções nutricionais. O objetivo deste estudo foi avaliar se a perda de peso e as mudanças ocorridas na composição corporal de mulheres
saudáveis, eutróficas ou com sobrepeso, submetidas a um programa de prevenção de ganho de peso foram influenciadas pela resistência à insulina no inicio da
intervenção. Trata-se de um estudo observacional prospectivo. 203 mulheres foram alocadas randomicamente para dieta de baixo e alto índice glicêmico. Destas, 185,
foram avaliadas quanto a presença de resistência a insulina na linha de base, 34,6% foram classificadas como resistentes a insulina segundo o índice HOMA-IR, no ponto de corte 2,71. As medidas antropométricas de localização de gordura, circunferência da cintura (CC) e relação cintura quadril (RCQ) associaram-se com a resistência a insulina do inicio do estudo, sendo a RCQ a mais fortemente associada
(razão de prevalência: 2,28; p=0,0005, enquanto que para CC o valor foi 1,53; p=0,04). A análise da modificação do peso e das medidas antropométricas de composição corporal ao longo dos 6 meses de acompanhamento não demonstrou
diferença estatisticamente significante entre os grupos com e sem resistência a insulina. Em conclusão, embora a resistência à insulina tenha se correlacionado com a localização de gordura avaliada principalmente pela relação cintura quadril no inicio do estudo, ela não foi capaz de explicar mudanças na composição corporal e de peso em resposta a uma intervenção nutricional. / Pups leptin injection on the first 10 days of lactation programmes for higher food intake (FI), body mass (BM), lean mass, thyroid function, hyperleptinemia and resistance
to its action and lower leptin receptor (ObRb) expression on 150 days-old rats. When mothers were leptin-treated on the last 3 days of lactation, it seems to reproduce
partially this programming effect, except for higher visceral fat mass (VFM). So, we evaluated the offspring metabolic phenotype when the mothers were treated with leptin in the first 10 days of lactation. On birth, the lactating Wistar rats were divided into: Leptin (LEP) treated with recombinant leptin (8mg/100g, PC, sc) for the first 10 days of lactation and Control (C) saline-treated in the same conditions. The mothers BM and FI were monitored daily and they were milked at the 21st day of lactation. LEP mothers had lower BM during lactation (~6%, p <0.05) and normal FI. The mothers sacrifice
occurred to the end of lactation. The leptin concentration of LEP mothers was normal in serum and milk, while T3 was normal in serum and higher in milk (+30%, p <0.05). The
offspring BM and FI was monitored daily and accompanied by 4 on 4 days after weaning until 180 days of age. The LEP offspring had lower BM during lactation (~5%, p<0.05)
and from the day 69 onward higher BM (+10%, p<0.05), while the FI was higher (+17%, p<0.05) at day 145 onward. The leptin resistance test was performed at 30 and 180 days. Both group was subdivided into: CLEP and LEPLEP treated with leptin (0.5 mg / kg / ip PC); CSAL and LEPSAL treated with saline. The animals were sacrificed at 21, 30 and 180 days. We collected the VFM, carcass, blood (glycemia, leptin, total T3 and T4, TSH, insulin) and liver (GPDm activity). LEP offspring had higher T3 at 21 days, but
not significant (p = 0.06) and when they were 30 days-old they already present leptin resistance and lower serum T3 (-20%,p<0.05). At 180 days they had higher VFM (+57%,
p<0.05), total body fat (+40%, p<0.05), leptin resistance, hyperleptinemia (+1,35x, p<0.05) with normal 125I thyroid uptake, serum T4 and TSH and lower GPDm activity at 30 and 180 day (-42% and -57%,p< 0.05 respectively). So, the mother's hyperleptinaemia in the beginning of lactation programs as early as the 30 days-old offspring: leptin resistance and hypothyroidism, probably by a higher leptin transfer through the milk. We suggested that the levels of leptin in early lactation are determinants of the physiological regulation of energy balance in adulthood. We suggest that the programming effects are dependent on the way that leptin reaches the offspring. The present study seems more physiological and reproduces almost completely the programming effect in the adulthood when the
mothers were leptin-injected at the end of lactation and, partially reproduces the effects when leptin was directally injected in the pups.
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A composição corporal, resistência à leptina e função tireóidea são programadas em ratos cujas mães foram tratadas com leptina no início da lactação / The body composition leptin resistance and thyroid function are programmed in rats whose mothers were treated with leptin in early lactationFernanda Pereira Toste 27 March 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares demonstram tendência geral de declínio, mas, em países em desenvolvimento como o Brasil a ocorrência destes eventos é crescente. A obesidade e principalmente a localização
intra-abdominal de gordura, relaciona-se com a ocorrência de doença crônica e diferentes tipos de dietas tem sido testados na busca pela efetiva redução da adiposidade. Fatores biológicos como a resistência à insulina pode interferir na resposta obtida com intervenções nutricionais. O objetivo deste estudo foi avaliar se a perda de peso e as mudanças ocorridas na composição corporal de mulheres
saudáveis, eutróficas ou com sobrepeso, submetidas a um programa de prevenção de ganho de peso foram influenciadas pela resistência à insulina no inicio da
intervenção. Trata-se de um estudo observacional prospectivo. 203 mulheres foram alocadas randomicamente para dieta de baixo e alto índice glicêmico. Destas, 185,
foram avaliadas quanto a presença de resistência a insulina na linha de base, 34,6% foram classificadas como resistentes a insulina segundo o índice HOMA-IR, no ponto de corte 2,71. As medidas antropométricas de localização de gordura, circunferência da cintura (CC) e relação cintura quadril (RCQ) associaram-se com a resistência a insulina do inicio do estudo, sendo a RCQ a mais fortemente associada
(razão de prevalência: 2,28; p=0,0005, enquanto que para CC o valor foi 1,53; p=0,04). A análise da modificação do peso e das medidas antropométricas de composição corporal ao longo dos 6 meses de acompanhamento não demonstrou
diferença estatisticamente significante entre os grupos com e sem resistência a insulina. Em conclusão, embora a resistência à insulina tenha se correlacionado com a localização de gordura avaliada principalmente pela relação cintura quadril no inicio do estudo, ela não foi capaz de explicar mudanças na composição corporal e de peso em resposta a uma intervenção nutricional. / Pups leptin injection on the first 10 days of lactation programmes for higher food intake (FI), body mass (BM), lean mass, thyroid function, hyperleptinemia and resistance
to its action and lower leptin receptor (ObRb) expression on 150 days-old rats. When mothers were leptin-treated on the last 3 days of lactation, it seems to reproduce
partially this programming effect, except for higher visceral fat mass (VFM). So, we evaluated the offspring metabolic phenotype when the mothers were treated with leptin in the first 10 days of lactation. On birth, the lactating Wistar rats were divided into: Leptin (LEP) treated with recombinant leptin (8mg/100g, PC, sc) for the first 10 days of lactation and Control (C) saline-treated in the same conditions. The mothers BM and FI were monitored daily and they were milked at the 21st day of lactation. LEP mothers had lower BM during lactation (~6%, p <0.05) and normal FI. The mothers sacrifice
occurred to the end of lactation. The leptin concentration of LEP mothers was normal in serum and milk, while T3 was normal in serum and higher in milk (+30%, p <0.05). The
offspring BM and FI was monitored daily and accompanied by 4 on 4 days after weaning until 180 days of age. The LEP offspring had lower BM during lactation (~5%, p<0.05)
and from the day 69 onward higher BM (+10%, p<0.05), while the FI was higher (+17%, p<0.05) at day 145 onward. The leptin resistance test was performed at 30 and 180 days. Both group was subdivided into: CLEP and LEPLEP treated with leptin (0.5 mg / kg / ip PC); CSAL and LEPSAL treated with saline. The animals were sacrificed at 21, 30 and 180 days. We collected the VFM, carcass, blood (glycemia, leptin, total T3 and T4, TSH, insulin) and liver (GPDm activity). LEP offspring had higher T3 at 21 days, but
not significant (p = 0.06) and when they were 30 days-old they already present leptin resistance and lower serum T3 (-20%,p<0.05). At 180 days they had higher VFM (+57%,
p<0.05), total body fat (+40%, p<0.05), leptin resistance, hyperleptinemia (+1,35x, p<0.05) with normal 125I thyroid uptake, serum T4 and TSH and lower GPDm activity at 30 and 180 day (-42% and -57%,p< 0.05 respectively). So, the mother's hyperleptinaemia in the beginning of lactation programs as early as the 30 days-old offspring: leptin resistance and hypothyroidism, probably by a higher leptin transfer through the milk. We suggested that the levels of leptin in early lactation are determinants of the physiological regulation of energy balance in adulthood. We suggest that the programming effects are dependent on the way that leptin reaches the offspring. The present study seems more physiological and reproduces almost completely the programming effect in the adulthood when the
mothers were leptin-injected at the end of lactation and, partially reproduces the effects when leptin was directally injected in the pups.
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