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Periodontite Severa como um indicador para diagnóstico precoce de Síndrome Metabólica / Severe periodontitis as a risk indicator for metabolic syndrome diagnosticDébora Cristina Rodrigues do Amarante 31 March 2010 (has links)
A Periodontite e a Síndrome Metabólica (SM) podem estar associadas com inflamações sistêmicas e resistência insulínica, e assim as duas condições poderiam estar interrelacionadas. O objetivo deste estudo foi investigar a condição periodontal de pacientes não diabéticos com a SM, e avaliar sua relação com os valores dos componentes metabólicos da SM. Foram selecionados 165 pacientes não diabéticos com SM, 135 dentados (31 homens e 104 mulheres) entre 30 e 82 anos e 30 edentados. Sessenta e quatro pacientes não diabéticos e sem SM foram divididos em dois grupos: grupo saudável periodontalmente e grupo com Periodontite Severa. A avaliação da SM foi baseada nos critérios definidos pela Federação Internacional de Diabetes em 2005. Excluindo os edentados do grupo de pacientes com SM, 14,8% pacientes eram saudáveis periodontalmente, 40,7% com Periodontite moderada e 44,4% com Periodontite Severa. Entre os marcadores sistêmicos do grupo com SM, somente o IMC do grupo com Periodontite não severa foi significativamente maior quando comparado ao grupo com Periodontite Severa e ao grupo desdentado. A extensão e severidade da doença periodontal nos pacientes com Periodontite Severa com ou sem SM eram semelhantes. Pacientes com Periodontite Severa e SM tinham valores médios de glicemia, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e IMC significativamente maiores do que os observados nos pacientes com Periodontite Severa sem SM. No grupo sem SM os pacientes com Periodontite Severa apresentaram valores de HDL e circunferência da cintura significativamente diferentes dos pacientes saudáveis periodontalmente. Concluindo,a Periodontite Severa em pacientes com a SM e sem o Diabetes apresenta um padrão semelhante a indivíduos sem a SM. Pacientes com Periodontite Severa sem diagnóstico de SM devem ser investigados para SM. / Periodontitis and Metabolic Syndrome (MS) may be associated with systemic inflammation and insulin resistance, and a relationship between them may exist. The purpose of this study was to investigate the periodontal status of non-diabetic patients with MS, and determine whether the periodontal status is consistent with the values of the metabolic components of MS. We examined 165 non-diabetic patients with MS and 64 non-diabetic patients without MS (patients without MS were divided into two groups: group periodontal healthy and group with Severe Periodontitis). It were used the most recent definition by International Diabetes Federation in 2005. Patients with MS, excluded edentulous individuals, were 14,8% periodontally healthy, 40,7% with Moderate Periodontitis and 44,4% with Severe Periodontitis. Between the metabolic components of the MS group, only the Body Mass Index(BMI) of the individuals with non-severe Periodontitis was significantly higher than the Severe Periodontitis and edentulous individuals. The Severe Periodontitis extension and severity in patients with or without MS were similar. Patients with MS and Severe Periodontitis have glycemic, waist circumference, systolic blood pressure and BMI significantly greater than patients without MS with Severe Periodontitis. The group without MS and with Severe Periodontitis showed significantly different HDL and waist circumference values than periodontally healthy without MS group. In conclusion, Severe Periodontitis is similar in individuals with or without MS. Patients with Severe Periodontitis without diagnostic of MS should be encouraged to their primary care physician for blood glucose tests.
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Hipertensão arterial sistêmica referida: incidência e associação com estado nutricional e gordura abdominal, em idosos domiciliados no município de São Paulo: SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento / Self-reported hypertension: its incidence and association with both nutritional status and abdominal fat in elderly people of São Paulo: SABE Survey - Health, Wellbeing and AgeingMarcia Samia Pinheiro Fidelix 03 May 2011 (has links)
Introdução: Segundo a literatura, a incidência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem aumentado, particularmente em idosos, e as evidências epidemiológicas mostram que o estado nutricional e gordura abdominal estão associados, positivamente, com o desenvolvimento dessa doença. Objetivo: Verificar a associação entre incidência de HAS referida e estado nutricional e gordura abdominal, em idosos do município de São Paulo/Brasil - 2000 e 2006. Casuística e métodos: Trata-se de estudo de coorte, epidemiológico, de base domiciliar, realizado no município de São Paulo, utilizando dados do Estudo SABE . Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, em 2000 (2.143 idosos), e em 2006 (1.115 idosos). A população de estudo foi constituída por idosos (≥66 anos), de ambos os sexos, selecionados por amostra probabilística, e que não referiram HAS, em 2000, e que apresentaram todos os dados necessários a este estudo. As variáveis analisadas foram: HAS referida, com alternativa de resposta dicotômica (sim ou não), estado nutricional, pelo índice de massa corporal - baixo peso (IMC< 23 kg/m2) e excesso de peso (IMC ≥30 kg/m2), gordura abdominal (circunferência da cintura - CC ≥ 88 cm, para mulheres, e ≥ 102 cm, para homens; e razão cintura/quadril - RCQ ≥ 1, para homens, e ≥ 0,85, para mulheres) e características sociodemográficas: sexo, grupos etários (60 a 74 anos; ≥ 75 anos), escolaridade e tabagismo. Para verificar a associação entre as variáveis, utilizou-se teste Rao & Scott, para amostra complexa, regressão logística múltipla (p<0,05) e o programa Stata/SE 10.0 for Windows. Resultados: Dos 1.115 idosos, foram reavaliados 522, sendo 164 novos casos de HAS referida (33,61/ 1.000 pessoa/ano). A maior proporção de idosos que referiram HAS era composta por mulheres (55%), do grupo de 60 a 74 anos (86%). Excesso de peso e gordura abdominal foram associadas, positivamente, com referência de HAS em homens e mulheres, com diferença estatística para CC (OR= 3,18; IC95% 1,02-9,93; p=0,04), em mulheres. Conclusão: Constatou-se que a gordura abdominal esteve associada positiva e significativamente com incidência de HAS referida, em mulheres, após 6 anos de acompanhamento. / Introduction: According to scientific literature, the incidence of hypertension (HBP- high blood pressure) has increased, particularly in the elderly, and epidemiological evidence shows that both the nutritional status and abdominal fat are positively associated with the development of this disease. Objective: To verify the association between incidence of hypertension and both the nutritional status and abdominal fat of elderly people in São Paulo / Brazil - 2000 and 2006. Casuistic and methods: This is a cohort study, epidemiological and household based study, carried out in the city of São Paulo, using data from the SABE Survey - Health, Wellbeing and Aging in 2000 (2.143 individuals), and 2006 (1115 individuals). The study population consisted of elderly people (≥ 66 years) of both genders, selected by probabilistic sample, who did not reported HBP in 2000 and with all the necessary data for this study. The analyzed variables were: reported HBP (yes or no), nutritional status, by body mass index - underweight (BMI <23 kg / m2) and overweight (BMI ≥ 30 kg / m2) , abdominal fat (waist circumference - WC ≥ 88 cm for women and ≥ 102 cm for men, waistto- hip ratio (WHR ≥ 1, for men and ≥ 0.85, for women) and socio-demographic characteristics: gender, age groups (60 to 74 years, ≥ 75 years), educational status and smoking. To verify the association among the variables, we used the Rao Scott test, for complex samples, multiple logistic regression (p<0.05) and the Stata software (Stata/SE 10.0 for Windows). Results: Out of the 1,115 elderly individuals in 2006, 522 were reassessed, resulting in 164 elderly persons who referred being new cases of hypertension (33.61 / 1,000 person/years). The majority of individuals who reported HBP were women (55%), belonging to the group among 60 to 74 years of age (86%). Overweight and abdominal fat were positively associated to hypertension in men and women, with statistical significance, according to the waist-to-hip ratio WHR of women (OR = 3.18; 95% CI=1.02 - 9.93, p = 0.04). Conclusion: abdominal fat was positively associated with the incidence of hypertension in women, after 6 years of follow-up.
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Peso ao nascer e sua associação com pressão arterial e estado nutricional na adolescência / Birthweight and its association with blood pressure and nutritional in adolescents aged 12 to 18 yearsFerreira, Vanessa Roriz 13 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-13 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Individuals with extreme birth weights, consequence of inadequate intrauterine development, are prone to developing diseases in adult life, phenomenon called “programming” or “fetal origin of diseases hypothesis”. The objective of this study was to investigate the association between birth weight, blood pressure and nutritional status of adolescents. It is a cross-sectional study performed in Goiânia/GO in 2010-2011. The study analyzed 829 adolescents, aged between 12 and 18, enrolled in public and private schools of the capital city. It was investigated birth weight, blood pressure, through four office measurements and through home blood pressure and nutritional status, through body mass index by age, height index for the age and waist circumference. Low (< 2.5 kg) and high birth weight (≥ 4 kg) prevalence in this population was 8.7% and 9.0%, respectively. Overweight presented high prevalence in both genders (22.9%), more sharply in boys (29.2%), compared to girls (18.1%) (p<0.01). Low weight reached less than 4% of adolescents, with similar expression between genders. Mild low height occurred in approximately 6% of adolescents, with considerable predominance in females (7.9%) in regard to males (3.9%) (p<0.018). Higher office blood pressure frequency in boys (11.0%) when compared to girls (6.6%) (p=0,029) was observed. Alterations in home blood pressure (3.8%) were significantly below those observed for office blood pressure (8.5%). Low height odds ratio was 2.4 times higher among adolescents with low birth weight (IC 95%= 1.1-5.1; p=0.027). In the simple linear regression analysis, for each 100 g increase in birth weight, height increased by 0.33 cm (IC 95%= 0.23-0.43; p<0.01). After multiple analysis, the increase was of 0.28 cm (IC 95%=0.18-0.37; p<0.01). Birth weight did not influence the blood pressure (office and home) of adolescents (p>0.05). Initially, birth weight elevation increased the body mass index and the waist circumference of adolescents, however, this relation was not sustained statistically significant after adjustment for confounding variables. It is concluded that birth weight is associated to height in adolescence, reinforcing the plausibility of fetal programming. In this perspective, maternal health promotion, focusing on adequate nutrition and prenatal, would increase the survival chance of the newborn and avoid growth problems in childhood and adolescence. / Indivíduos nos extremos de peso ao nascer, consequência de um inadequado desenvolvimento intrauterino, são predispostos a desenvolver doenças na vida adulta, fenômeno denominado “programação” ou “hipótese da origem fetal das doenças”. O objetivo desse estudo foi investigar a associação do peso ao nascer com a pressão arterial e o estado nutricional de adolescentes. Trata-se de um estudo transversal, realizado em Goiânia/GO em 2010-2011. Foram estudados 829 adolescentes, com idades entre 12 e 18 anos, matriculados em escolas públicas e privadas da capital. Investigou-se o peso ao nascer, a pressão arterial, por meio de quatro medidas casuais e da monitorização residencial da pressão arterial e o estado nutricional, por meio do índice de massa corporal por idade, índice altura para idade e circunferência da cintura. A prevalência de baixo peso ao nascer (< 2,5 kg) e elevado peso ao nascer (≥ 4 kg) nessa população foi de 8,7% e 9,0%, respectivamente. O excesso de peso teve prevalência elevada nos dois sexos (22,9%), de forma mais acentuada nos meninos (29,2%), comparados às meninas (18,1%) (p<0,01). O baixo peso atingiu menos de 4% dos adolescentes, com magnitude semelhante entre os sexos. A baixa estatura leve ocorreu em cerca de 6% dos jovens, com predominância considerável no sexo feminino (7,9%) com relação ao masculino (3,9%) (p<0,018). Foi observada maior frequência de pressão arterial casual elevada nos rapazes (11,0%) que nas moças (6,6%) (p=0,029). As alterações na monitorização residencial (3,8%) ficaram muito aquém das observadas na pressão arterial casual (8,5%). A razão de chances de baixa estatura foi 2,4 vezes maior entre adolescentes com baixo peso ao nascer (IC95%= 1,1-5,1; p=0,027). Na análise de regressão linear simples, para cada aumento de 100 g no peso ao nascer, a estatura aumentou em 0,33 cm (IC 95%= 0,23-0,43; p<0,01). Após análise múltipla, o aumento foi de 0,28 cm (IC 95%=0,18-0,37; p<0,01). O peso ao nascer não influenciou na pressão arterial (casual e residencial) dos adolescentes (p>0,05). Inicialmente, a elevação do peso ao nascer aumentou o índice de massa corporal e a circunferência da cintura dos adolescentes, mas essa relação não se manteve estatisticamente significativa após ajuste por variáveis de confusão. Conclui-se que o peso ao nascer está associado à estatura na adolescência, reforçando a plausibilidade da programação fetal. Nessa perspectiva, a promoção da saúde materna, com enfoque na nutrição e pré-natal adequados, aumentaria a chance de sobrevivência do recém-nascido e evitaria problemas de crescimento na infância e adolescência.
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Associação entre índice de massa corporal, circunferência da cintura, relação cintura estatura e os níveis pressóricos de crianças entre dois e cinco anos de idade / Association between body mass index, waist circumference and waistheight ratio and blood pressure levels in children of two to five years oldSchincaglia, Raquel Machado 10 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / In the last decades the prevalence of hypertension has increased among children.
Lack of diagnosis of the disease in this age group and hence the lack of treatment,
can anticipate the appearance of damage to vital organs such as kidneys and heart
and increase the chance of maintenance of high blood pressure in adulthood. It is
known that the development of hypertension is related to several factors among
which we can mention the excess weight. The objective of this study was to
investigate the association between waist-height ratio, body mass index and waist
circumference with blood pressure levels in children between two and five years. It is
cross-sectional study on a household basis that evaluated 279 children aged
between two and five years. Anthropometric indices were investigated (waist-height
ratio, body mass index and waist circumference), sociodemographic characteristics
(age, maternal age, maternal education, economic status) and outcomes systolic and
diastolic blood pressure. Associations were estimated by multiple linear regression
analysis and predictive capacity by the area under the ROC curve (Receiver-
Operating Characteristic). The median age was 3.5 years (2.9 to 4.3). Observed
prevalence of high blood pressure 21.5%, 69.2% ratio increased height-waist, 11.5%
of overweight and 21.1% of increased waist circumference. Children with increased
height-waist ratio or overweight had a higher prevalence of high blood pressure (p
<0.05). The increase of one unit of height-waist ratio was associated with increased
of 1.78 and 3,53mmHg in systolic and diastolic, respectively, while the one-unit
increase in body mass index was associated with increase of 1,0mmHg systolic (p
<0.05). Increased waist circumference was not associated with systolic and diastolic
pressures. The waist-height ratio showed higher area under the ROC curve 0.70
(0.63-.078) followed by body mass index 0.62 (0.54-0.70)(p <0.05). We conclude that
relationship height-waist ratio and body mass index showed positive associations
with blood pressure levels of children aged between two and five years. These
indices show good predictive ability for high blood pressure in these children. / Nas últimas décadas, a prevalência de hipertensão arterial tem aumentado entre as
crianças. A ausência de diagnóstico da doença nesta faixa etária e,
consequentemente a falta de tratamento, pode antecipar o aparecimento de lesões
em órgãos vitais como rins e coração e ampliar a chance de manutenção de níveis
pressóricos elevados na idade adulta. Sabe-se que o desenvolvimento da
hipertensão arterial está relacionado a alguns fatores dentre os quais cita-se o
excesso de peso. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre a relação
cintura-estatura, índice de massa corporal e circunferência da cintura com os níveis
de pressão arterial em crianças entre dois e cinco anos. Trata-se de estudo
transversal de base populacional e domiciliar, no qual foram avaliadas 279 crianças
com idade entre dois e cinco anos. Foram investigados índices antropométricos
(relação cintura-estatura, índice de massa corporal e circunferência da cintura),
características sociodemográficas (idade, idade materna, escolaridade materna,
classe econômica) e os desfechos pressão arterial sistólica e diastólica. As
associações foram estimadas pela análise de regressão linear múltipla e a
capacidade preditiva pela área da curva ROC (Receiver-Operating Characteristic). A
mediana de idade das crianças foi 3,5 anos (2,9-4,3). Observou-se prevalência de
pressão arterial elevada de 21,5%, 69,2% de relação cintura-estatura aumentada,
11,5% de excesso de peso e 21,1% de circunferência da cintura aumentada. As
crianças com relação cintura-estatura aumentada ou excesso de peso apresentaram
maiores prevalências de pressão arterial elevada (p<0,05). O aumento de uma
unidade de relação cintura-estatura estava associado à elevação de 1,78 e
3,53mmHg nas pressões sistólica e diastólica, respectivamente, enquanto que o
aumento de uma unidade no índice de massa corporal estava associado à elevação
de 1,0mmHg na pressão sistólica (p<0,05). O aumento da circunferência da cintura
não apresentou associação com as pressões sistólica e diastólica. A Relação
cintura-estatura apresentou maior área sob a curva ROC 0,70(0,63-0,78) seguida
pelo índice de massa corporal 0,62(0,54-0,70)(p<0,05). Conclui-se que a relação
cintura-estatura e o índice de massa corporal apresentaram associações positivas
com os níveis pressóricos de crianças com idade entre dois e cinco anos. Estes
índices apresentam boa capacidade preditiva para a pressão arterial elevada nestas
crianças.
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Relação entre o perfil nutricional e parâmetros bioquímicos em crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 / Relationship between nutritional profile and biochemical parameters in children and adolescents with type 1 diabetes mellitusTELES, Sheylle Almeida da Silva 18 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-18 / Introduction: Diabetes mellitus type 1 (DM1) is caused by partial or total destruction
of the beta cells of islets of Langerhans, with a resulting deficiency in insulin
production. Metabolic complications associated with type 1 diabetes results from
chronic hyperglycemia and are mainly cardiovascular diseases, which begin in the
first years after diagnosis, even in children and adolescents. Objective: To evaluate
the relationship between nutritional and biochemical profiles in children and
adolescents with DM1. Methods: Cross-sectional study with 54 patients treated at
the Clinic of Endocrinology, Hospital das Clinicas, Federal University of Goiás. Data
collected were: socioeconomic-demographic (age, sex, education, income), food
(dietetic habits, three 24-hour recalls); clinical (insulin), anthropometric (weight,
height, skinfolds, waist circumference-CC), biochemical (casual glucose GLC and
post-prandial GLPP, glycated hemoglobin HbA, lipid profile including triglycerides
TG, total seric cholesterol CTs, low density lipoprotein LDL, very low density
lipoprotein VLDL and high density lipoprotein HDL). Body fat was estimated using
the equation developed specifically for people aged eight to 18 years. HbA was
converted to an index (inHbA). Statistical analysis was performed using the statistical
package SPSS version 18.0. Were used descriptive statistics, Kolmogorov Smirnov
(p> 0.05), Student t test (p <0.05), qui square (p<0,05) and Pearson correlation (p
<0.05). Results: The average income per capita was R$ 263.8 ± 183.0 and insulin
therapy was mostly composed of three doses a day (72,2%). Most individuals
showed height (92.6%) and body mass index BMI (87%) appropriate for age. Those
with adequate glycemic control had lower GLC (p = 0.002) and GLPP (p <0.001).
Were identified correlations between inHbA and CC (p = 0.013), GLC (p = 0.014),
GLPP (p <0.001), TG (p <0.001) and VLDL (p <0.001). The consumption of sugary
products was mentioned by six per cent of the individuals. There was a higher
adequacy of parameters wich measure lipid profile compared to those which evaluate
glucose control: inHbA (64%); GLPP (18%), CTs (88%), LDL (92%), TG (76%) and
HDL (84%). There was negative correlation between CTs and carbohydrate intake
(r=- 0.324, p= 0.022) and positively with lipid (r= 0.315, p= 0.026), both after
adjustment for total calories, indicating that individuals who consumed a diet with
higher proportion of lipids and therefore with less carbohydrates, showed higher
concentrations of CTs. Conclusion: Glicemic control is associated with CC, GLC,
GLPP, TG and VLDL. The levels of CTs are directly associated with the consumption
of lipids. / Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é causado pela destruição parcial ou
total das células beta das ilhotas de Langerhans, com a consequente deficiência na
produção de insulina. As complicações metabólicas associadas ao DM1 decorrentes
da hiperglicemia crônica são principalmente doenças cardiovasculares, que têm
início nos primeiros anos após o diagnóstico, mesmo em crianças e adolescentes.
Objetivo: Avaliar a relação entre os perfis nutricional e bioquímico em crianças e
adolescentes portadores de DM1. Metodologia: Estudo transversal com 54
indivíduos atendidos no Ambulatório de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da
Universidade Federal de Goiás. Coletaram-se dados: socioeconômico-demográficos
(idade, sexo, escolaridade, renda); alimentares (hábitos dietéticos, três recordatórios
de 24 horas); clínicos (insulinoterapia); antropométricos (peso, estatura, dobras
cutâneas, circunferência da cintura CC); bioquímicos (glicemias casual GLC e
pós-prandial GLPP, hemoglobina glicada HbA, perfil lipídico, incluindo triglicérides
TG, colesterol total sérico CTs, lipoproteína de baixa densidade LDL, lipoproteína
de muito baixa densidade VLDL e lipoproteína de alta densidade HDL). A gordura
corporal foi estimada por meio do cálculo em equação desenvolvida especificamente
para indivíduos entre oito a 18 anos. A HbA foi convertida em índice da HbA (inHbA).
A análise estatística foi procedida por meio do pacote estatístico SPSS versão 18.0.
Utilizaram-se estatística descritiva, teste de Kolmogorov Smirnov (p>0,05), t de
Student (p<0,05), qui quadrado (p<0,05) e correlação de Pearson (p<0,05).
Resultados: A renda média per capita foi de R$ 263,8±183,0 e predominou o
esquema insulínico composto por três aplicações (72,2%) de insulina/dia. A maioria
dos indivíduos apresentou estatura (92,6%) e Índice de Massa Corporal IMC (87%)
adequados para a idade. Aqueles com controle glicêmico adequado apresentaram
menores GLC (p=0,002) e GLPP (p<0,001). Houve correlação positiva entre o inHbA
e CC (p=0,013), GLC (p=0,014), GLPP (p<0,001), TG (p<0,001) e VLDL (p<0,001).
O consumo de produtos açucarados foi referido por seis por cento dos indivíduos.
Identificou-se maior adequação dos parâmetros que medem o perfil lipídico em
comparação aos que avaliam a glicemia: inHbA (64%); GLPP (18%); CTs (88%), LDL
(92%), TG (76%) e HDL (84%). Houve correlação negativa entre CTs e consumo de
carboidratos (r= -0,324; p= 0,022) e positiva com o de lipídeos (r= 0,315; p= 0,026),
ambos após ajuste pelas calorias totais, sinalizando que indivíduos que consumiram
uma dieta com maior proporção de lipídeos, e consequentemente com menos
carboidratos, apresentaram maiores concentrações de CTs. Conclusão: O controle
glicêmico está associado a CC, GLC, GLPP, TG e VLDL. Os níveis de CTs estão
associados diretamente ao consumo de lipídeos.
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Correlação da resistência à insulina, circunferência da cintura, e índice de massa corporal com a pressão arterial de adolescentes / Correlation of insulin resistance, waist circunference and body mass index with blood pressure of adolescentsMorais, Polyana Resende Silva de 25 September 2015 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-03-09T17:10:40Z
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Previous issue date: 2015-09-25 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Introduction: Among the major risk factors for cardiovascular diseases are
high blood pressure (hypertension), obesity and insulin resistance (IR).
Studies show that blood pressure (BP) increases progressively with an
increase of the body mass index (BMI) and in individuals with increased waist
circumference (WC), they have a higher risk of developing hypertension, IR
and other metabolic disorders since childhood. Objective: To evaluate the
correlation between RI, WC and BMI in adolescents with altered levels of
PA. Methods: Cross-sectional study with a representative sample of 1025
adolescents aged 12 to 17 years enrolled in public and private schools in a
large city. Two groups were evaluated, one formed by the PA that had
changed the assessment by casual measurement and / or Home Blood
Pressure Measurement (HBPM) and another group formed by those with
normal BP. Evaluated anthropometric indicators for BMI and WC calculation.
Classified as abnormal blood pressure those with BP percentile> 90 on
casual measurement and / or HBPM. Measured fasting plasma glucose and
plasma insulin using the HOMA-IR index as indicative of RI. Results: We
studied 162 adolescents (35 normal BP group and 127 of the amended BP
group) and 61.1% (n = 99) boys, mean age 14.9 ± 1.62 years. Observed 38
children (23.5%) with abnormal HOMA-IR index. Teenagers with altered BP
had significantly higher mean values of WC, BMI and HOMA-IR (p <0.05).
The WC was higher in boys in both groups (p <0.05), and only changed the
BP group was observed HOMA-IR values higher among girls (p <0.05). The
correlation between BMI and HOMA-IR in altered pressure group, was
moderate and significant (ρ = 0.394; p <0.001), higher than that found in the
normal pressure group. The correlation between WC and HOMA-IR was also
significant and moderate and similar in both groups (ρ = 0.345; p = <0.05). In
HOMA-IR logistic regression analysis was predictor of change in BP (OR =
2.0 / p = 0.001).Conclusion: There is a significant association between RI
and PA with impact since childhood. The correlation and association between
cardiovascular risks markers observed stronger in the amended BP group
suggests that primary prevention measures such risk factors should be
implemented early. / Introdução: Dentre os principais fatores de risco para doenças
cardiovasculares (DCV) estão a hipertensão arterial (HA), a obesidade e a
resistência insulínica (RI). Estudos mostram que a pressão arterial (PA)
aumenta progressivamente com o aumento do índice de massa corporal
(IMC) e indivíduos com circunferência da cintura (CC) aumentada possuem
um risco maior para desenvolverem HA, RI e outras alterações metabólicas
desde a infância. Objetivo: Avaliar a correlação entre RI, CC e IMC em
adolescentes com níveis alterados de PA. Método: Estudo transversal com
amostra representativa de 1025 adolescentes de 12 a 17 anos matriculados
em escolas públicas e privadas de uma cidade de grande porte. Foram
avaliados dois grupos, um formado pelos que apresentaram PA alterada na
avaliação pela medida casual e/ou da Medida Residencial da Pressão
Arterial (MRPA) e outro formado por aqueles com a PA normal. Avaliados
indicadores antropométricos para cálculo do IMC e CC. Classificados como
pressão arterial alterada aqueles com percentil de PA >90 na medida casual
e/ou MRPA. Dosados glicemia de jejum e insulina plasmática, utilizando o
índice de HOMA-IR como indicativo de RI. Resultados: Estudados 162
adolescentes (35 do grupo PA normal e 127 do grupo de PA alterada),
sendo 61.1% (n=99) meninos, com idade média 14.9 ± 1.62 anos.
Observados 38 adolescentes (23.5%) com índice de HOMA-IR alterado. Os
adolescentes com PA alterada apresentaram valores médios
significativamente maiores de CC, IMC e HOMA-IR (p<0.05). A CC foi
superior nos meninos em ambos os grupos (p<0.05), e só no grupo PA
alterada foi possível observar valores de HOMA-IR superior entre as
meninas (p<0.05). A correlação entre IMC e HOMA-IR no grupo pressão
alterada, foi moderada e significativa (ρ = 0.394; p< 0.001), superior ao
encontrado no grupo pressão normal. A correlação entre CC e HOMA-IR
também foi significativa e moderada e semelhante em ambos os grupos (ρ =
0.345; p = < 0.05). Na análise de regressão logística HOMA-IR foi preditor
para a alteração da PA (OR = 2.0 / p = 0.001). Conclusão: Há associação
significativa entre RI e PA com impacto desde a infância. A correlação e
associação entre os marcadores de RCVs observada mais forte no grupo PA
alterada sugere que medidas de prevenção primária desses FR devem ser
implementadas precocemente.
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Diabete melito referida: incidência e preditores, em coorte de idosos domiciliados no município de São Paulo: Estudo SABE - Saúde, Bem-estar e Envelhecimento / Reported Diabetes: incidence and predict in cohort eldery people, resident in the city of São Paulo SABE Survey: Health, Wellbeing and AgingManuela Ferreira de Almeida 15 September 2010 (has links)
A incidência de diabete melito (DM) tem aumentado, principalmente em idosos. Evidências epidemiológicas mostram que obesidade e gordura abdominal constituem fator de risco para o desenvolvimento de DM. Objetivo: Verificar a associação da incidência de DM referida com obesidade e gordura abdominal, em coorte de idosos domiciliados no município de São Paulo/Brasil - 2000 e 2006. Casuística e métodos: Foram utilizados dados do Estudo SABE Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, longitudinal, epidemiológico, de base domiciliar, realizado no município de São Paulo, em 2000 (2.143 idosos), e em 2006 (1.115 idosos). A população de estudo foi constituída por idosos ( 60 anos), de ambos os sexos, selecionados por amostra probabilística, e que não referiram DM, em 2000, e que apresentaram todos os dados necessários a este estudo. As variáveis analisadas foram: DM referida, com alternativa de resposta dicotômica (sim ou não), obesidade, pelo índice de massa corporal - IMC 30 kg/m², gordura abdominal (circunferência da cintura CC 88 cm, para mulheres, e 102 cm, para homens; e razão cintura/quadril RCQ 1, para homens, e 0,85, para mulheres) e características sociodemográficas (sexo, grupo etário, escolaridade, companhia no domicílio). Para verificar a associação entre as variáveis, utilizou-se teste Rao Scott, para amostra complexa, e regressão logística múltipla (p<0,05) e o programa Stata/SE 10.0 for Windows. Resultados: Dos 1.115 idosos, foram reavaliados 914, sendo que 72 constituíram os novos casos de Manuela F. de Almeida DM (7,7 por cento /1.000 pessoa/ano). Verificou-se que a maior proporção (58 por cento ) de indivíduos que referiram DM, era composta por mulheres. Ainda que a obesidade tenha se associado, positivamente, com referência de DM, constatou-se que a RCQ (OR=2,32; IC=1,47-3,67) e CC (OR= 2,33; IC=1,44-3,77) foram preditoras para DM referida. Conclusão: De todas as variáveis analisadas, apenas a gordura abdominal constituiu fator de risco para incidência da doença, no período de 6 anos / The incidence of diabetes mellitus (DM) has increased, mainly in aged persons. Epidemiological evidences show that obesity and abdominal fat constitute risk factor for development of DM. Objective: To verify the association the incidence of DM with obesity and abdominal fat, in cohort of elderly domiciled in São Paulo / Brazil - 2000 and 2006. Casuistic and methods: It were analized data of the SABE Survey, a longitudinal, epidemiologic and household based study, carried in the city of São Paulo, in 2000 (2,143 elderlies) and 2006 (1,115 elderlies). The study population was constituted by aged ( 60 years), of both gender, selected by probabilist sample, who did not reported DM, in 2000, with all necessary data to this study. The analized variables were: reported DM, with dicotomic answer (yes or no), obesity, by body mass index - BMI 30 kg/m², abdominal fat (waist circunference - WC 88 cm, for women, and 102 cm, for men; and waist-to-hip ratio WHR 1, for men, and 0.85, for women) and socio-demographics characterstics (gender, age group, educational status and home company). To verify the association among the variables, it was applied the Rao Scott test, for complex samples, multiple logistic regression (p<0.05) and statistical software Stata/SE 10.0 for Windows. Results: Out of the 1,115 elderlies, it were re-assessed 914, being 72 as new cases of DM (7.7 per cent /1,000 people/year). It was verified that a greater proportion (58 per cent ) of the subjects who reported DM, was Manuela F. de Almeida composed by females. Even though obesity was positively associated to reported DM, WHR (OR=2.33; IC=1.47-3.77) and WC (OR= 2.32; IC=1.44-3.67) were predictors for DM. Conclusion: Of all variables analized, only abdominal fat was considered risk factor for the incidence of this disease, in a period of 6 years
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Níveis séricos de leptina e sua relação com a circunferência abdominal, com o ganho de peso gestacional e com o índice de massa corporal de gestantes do pré-natal de risco habitual, usuárias do SUS, atendidas em uma maternidade de Juiz de Fora, MGCastellano Filho, Didier Silveira 29 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A obesidade na gravidez está relacionada com resultados adversos e com risco
gestacional aumentado. A leptina é uma adipocitocina sintetizada no tecido adiposo,
principalmente no visceral, que, na gestação, é também produzida pela placenta,
desempenhando um importante papel na regulação do metabolismo energético e na
instalação da resistência fisiológica à insulina. Níveis séricos de leptina mais
elevados do que os encontrados na gestação normal, têm sido relacionados com
diversas complicações obstétricas. Considerando-se a hipótese de que a obesidade
abdominal (OA) na gestação implicaria, provavelmente, em uma liberação mais
elevada de adipocitocinas na circulação materna, aumentando o risco gestacional,
elaboramos este trabalho que teve como objetivos: avaliar a correlação entre a
circunferência abdominal (CA) materna medida antes da 12ª semana de gestação e
os níveis séricos de leptina durante a gravidez; comparar os níveis séricos de leptina
entre gestantes com e sem OA diagnosticada no início da gestação; avaliar o
comportamento do peso materno e dos níveis séricos de leptina durante a gestação,
em pacientes sem sobrepeso e com sobrepeso/obesidade; e avaliar o ganho de
peso total e percentual durante a gravidez como possíveis fatores que influenciam
os níveis séricos de leptina. Foi conduzido um estudo prospectivo que incluiu 40
gestantes atendidas no pré-natal de risco habitual. A CA foi medida antes da 12ª
semana, e os níveis séricos de leptina dosados, pelo método de ELISA, entre a 9ª e
a 12ª, a 25ª e a 28ª e entre a 34ª e a 37ª semanas de gestação. Considerando a CA,
a coorte foi dividida em dois grupos: com OA (CA ≥ 88 cm) e sem OA (CA < 88 cm).
De acordo com o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, a amostra foi
dividida em dois grupos: sem sobrepeso (IMC < 25 kg/m2) e com
sobrepeso/obesidade (IMC ≥ 25 kg/m2). Considerou-se o valor de p<0,05. Verificouse
uma correlação positiva entre a medida da CA avaliada antes da 12ª semana de
gestação e a média dos níveis séricos de leptina (r=0,7; p<0,0001). A média dos
níveis séricos de leptina no grupo das gestantes com OA (41,9 ± 3,5 ng/mL) foi
superior comparado ao grupo das pacientes sem OA (23,6 ± 2,7 ng/mL) (p<0,0002).
Houve aumento progressivo de ganho de peso materno durante a gravidez, em
ambos os grupos. Encontramos um aumento progressivo, estatisticamente
significante, dos níveis de leptina no grupo de gestantes sem sobrepeso (p < 0,001).
Não houve diferença estatisticamente significante entre o ganho de peso gestacional
total nos dois grupos. O ganho percentual de peso durante a gravidez foi
significativamente maior (p < 0,001) no grupo de pacientes sem sobrepeso.
Concluindo, existe uma correlação positiva entre a medida da CA aferida antes da
12ª semana de gestação e a média dos níveis séricos de leptina durante a gravidez;
pacientes com diagnóstico de OA antes da 12ª semana de gestação apresentam,
durante a gravidez, níveis séricos médios de leptina superiores àquelas que não
apresentaram OA antes da 12ª semana de gestação; a CA medida antes da 12ª
semana de gestação demonstra ser um método válido e simples para se predizer os
níveis séricos de leptina durante todo o período gestacional; o peso materno
aumenta, progressivamente, durante a gestação, tanto nas pacientes sem
sobrepeso quanto naquelas com sobrepeso/obesidade; os níveis séricos de leptina
aumentam, progressivamente, durante a gravidez, nas pacientes sem sobrepeso; as
pacientes sem sobrepeso apresentam maior ganho de peso percentual na gestação
do que aquelas com sobrepeso/obesidade; o aumento dos níveis séricos de leptina
durante a gravidez no grupo de gestantes sem sobrepeso parece ser explicado pelo
maior ganho de peso percentual destas pacientes, quando comparadas àquelas com
sobrepeso/obesidade. / Obesity is associated with adverse pregnancy outcomes and increased gestational
risk. Leptin is an adipocytokine synthesized in adipose tissue, particularly in visceral
that, during pregnancy, is also produced by the placenta and plays an important role
in the regulating of energy metabolism and physiological insulin resistance. Serum
leptin levels higher than those found in normal pregnancy have been related with
several obstetric complications. Considering the hypothesis that abdominal obesity
(AO) in pregnancy could possibly result in a higher release of proinflammatory
cytokines in the maternal circulation, increasing gestational risk, we elaborated this
work that aimed to: to evaluate the correlation between maternal waist circumference
(WC) measured before the 12th week of gestation and serum leptin levels during
pregnancy; to compare the leptin levels of women with and without abdominal
obesity (AO) diagnosed in early pregnancy; to evaluate the behavior of maternal
weight and serum leptin levels during the pregnancy in overweight/obese and nonobese
pregnant women; and to assess total and percent weight gain during
pregnancy as possible factors that influence leptin levels. We perform a prospective
study including 40 pregnant women receiving low-risk prenatal care. WC was
measured before the 12th week and serum leptin levels were measured, by ELISA,
between the 9th and 12th, 25th and 28th and 34th and 37th weeks pregnancy.
According to WC measurement, the cohort was divided into two groups: with AO (WC
≥ 88 cm) and without AO (WC < 88 cm). Based on their pre-pregnancy body mass
indices (BMIs), the sample was divided in: non-overweight weight (BMI of < 25
kg/m2) and overweight/obese (BMI of ≥25 kg/m2). The level of significance was set at
p < 0.05. A positive correlation was obtained between the WC measured during the
same period and the mean serum leptin levels (r=0.7; p<0.0001). The mean leptin
levels in pregnant patients with AO (41.9±3.5 ng/mL) were higher than in patients
without AO (23.6 ± 2.7ng/mL) (p<0.0002). There was an increased progressive
maternal weight gain during pregnancy in both groups. There was an increased
progressive in leptin levels in both groups, however, the increase was significantly
higher in the patients without overweight (p <0.001). There was no difference
between gestational total weight gain in both groups. The percent weight gain during
pregnancy was significantly higher (p <0.001) in the group without overweight. In
conclusion, there is a positive correlation between WC measured before the 12th
week of pregnancy and the mean serum leptin levels during pregnancy; pregnant
women with AO evaluated before the 12th week present higher levels of serum leptin
during pregnancy, than those without AO; WC measure before the 12th week of
pregnancy is a valid and simple method to predict serum leptin levels throughout
pregnancy; maternal weight increase during pregnancy in both, non-overweight and
overweight/obese patients; the serum leptin levels increase during pregnancy in nonoverweight
patients; the percent weight gain in pregnancy is higher in non-overweight
pregnant women compared to overweight/obese; the increase in serum leptin levels
during pregnancy in non-overweight patients seems to be explained by the greater
percent weight gain of these women, compared to overweight/obese.
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Intervenção nutricional educativa em pacientes submetidos à angioplastia transluminal coronária: ensaio clínico randomizado / Educative nutritional intervention in patients submitted to percutaneous transluminal coronary angioplasty: randomized clinical trialVieira, Lis Proença 23 February 2017 (has links)
Intervenção nutricional educativa em pacientes submetidos à angioplastia transluminal coronária: ensaio clínico randomizado [Tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2016. INTRODUÇÃO: Mudanças no estilo de vida são estimuladas na prevenção primária e secundária da doença arterial coronária. A educação para promoção de saúde requer uma atividade capaz de problematizar a realidade do indivíduo e capacitá-lo para escolhas conscientes. Considerando os aspectos pluridimensionais da alimentação e a dificuldade de mudanças no comportamento alimentar, o objetivo deste estudo foi analisar a efetividade de uma intervenção nutricional educativa em pacientes submetidos à angioplastia transluminal coronária (ATC) quanto à mortalidade e recorrência de eventos como infarto agudo do miocárdio (IAM), revascularização cirúrgica do miocárdio (RM) ou nova ATC em até um ano de acompanhamento. Os objetivos secundários incluíram consumo alimentar; medidas antropométricas e bioquímicas; estágios de mudança do comportamento alimentar e a ocorrência de eventos cardiovasculares em até quatro anos de seguimento, além de uma análise qualitativa dos fatores socioculturais e atitudinais que influenciaram as práticas alimentares dessa população. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico controlado, randomizado e pragmático, com duração de um ano, relativo aos cuidados clínico-nutricionais nos grupos controle e intervenção, sendo neste adicionadas oficinas educativas de nutrição com abordagem construtivista. O ensaio foi complementado com um estudo de coorte para observar eventos cardiovasculares em até quatro anos. Foram alocados 200 pacientes, sendo 101 no grupo intervenção. Ao final do primeiro ano e depois de quatro anos, foram calculadas a redução do risco absoluto e o risco relativo como medidas de incidência cumulativa, respectivamente. RESULTADOS: Ao final de um ano de seguimento, nos grupos intervenção e controle, respectivamente, houve cinco e sete óbitos (p = 0,53); cinco e seis IAM (p = 0,73); quatro e seis re-ATC (p = 0,50); e quatro e quatro RMs (p = 0,98). Após quatro anos, os RR entre os grupos de intervenção e controle foram 0,75 (IC95% 0,35-1,58) para óbito; 0,89 (IC95% 0,34-2,28) para IAM; 0,86 (IC95% 0,40-1,84) para re-ATC e 1,14 (IC95% 0,38-3,40) para RM. Quanto à ingestão alimentar, observou-se redução de gordura saturada (p=0,04) e aumento de fibras (p=0,03) e potássio (p=0,01) no grupo intervenção comparado ao controle. As medidas antropométricas e bioquímicas não apresentaram diferença entre os grupos. A análise estratificada mostrou um efeito protetor para a circunferência da cintura nos subgrupos de idosos [-2.6 cm (IC95% -4,7; -0.6)] e até quatro anos de estudo [-2.5 cm (IC95% -4,9; -0,1)], com interação entre eles (p=0,02). Quanto à mudança de comportamento, houve um aumento no número de indivíduos nos estágios de ação/manutenção de 2,2 vezes (IC95%1,0;5,2) no grupo intervenção, porém sem diferença entre os grupos. Foram identificados fatores socioculturais relacionados ao prazer, hábito, cultura e medo, bem como fatores atitudinais como mudanças declaradas, ambivalência e resistência que permearam as práticas alimentares independente do estágio de mudança, além do conhecimento adquirido, explícito ou ausente. CONCLUSÕES: A intervenção educativa pareceu vantajosa, embora a amostra não tenha sido suficiente para ser conclusiva quanto à ocorrência de eventos cardiovasculares. Houve redução de gordura saturada e aumento no consumo de fibras e potássio, porém sem melhora nas medidas antropométricas e bioquímicas, exceto um menor acúmulo de gordura abdominal em idosos e sujeitos com baixa escolaridade. Há de se fortalecer o debate dos aspectos culturais que constituem o espaço social alimentar e repensar a orientação valorizando as mudanças positivas e escolhas alimentares dentro de um contexto de padrão alimentar saudável / INTRODUCTION: Changes in lifestyle are encouraged in primary and secondary prevention of coronary artery disease. The education for health promotion requires an activity capable of problematizing the individual\'s reality and enabling him to make conscious choices. Considering the multidimensional aspects of feeding and the difficulty of changes in eating behavior, the objective of this study was to analyze the effectiveness of a nutrition education intervention program on mortality and recurrence of events as acute myocardial infarction (AMI), revascularization with re-percutaneous coronary intervention (re-PCI), or coronary artery bypass graft (CABG) surgery after one year of follow-up in patients who previously underwent elective PCI. The secondary objectives included food consumption, anthropometric and biochemical parameters, stages of dietary change, and recurrence of cardiovascular events after four years of follow-up, besides a qualitative analysis of the cultural and attitudinal factors that influenced the dietary practices of this population. METHODS: A controlled, randomized, and pragmatic clinical trial was performed during one-year, related to the clinical and nutritional care in the control and intervention groups, and nutrition education workshops that adopted a constructivist approach were additionally applied to the intervention group. The trial was complemented with a cohort study to observe cardiovascular events up to four years of follow-up. Two hundred patients were allocated, 101 in the intervention group. The absolute risk reduction and the risk ratio were calculated as measures of the cumulative incidence after one and four years, respectively. RESULTS: After one year of follow-up, in the intervention and control groups, respectively, there were five and seven deaths (p=0,53); five and six AMIs (p=0,73); four and six re-PCIs (p=0,50); and four and four CABGs (p=0,98). After four years, the risk ratios between intervention and control groups were 0,75 (95%CI 0,35-1,58) for death, 0.89 (95%CI 0,34-2,28) for AMI, 0,86 (95%CI 0,40-1,84) for re-PCI, and 1,14 (95%CI 0,38-3,40) for CABG. Regarding food consumption, a decrease in saturated fat (p = 0.04) and increase in fiber (p = 0.03) and potassium (p = 0.01) intakes were observed in the intervention group compared to the control group. Anthropometric and biochemical measurements did not show any difference between groups. The stratified analysis showed a protective effect for waist circumference in the elderly [-2.6 cm (95%CI-4,7; -0,6)] and individuals up to four years of study [-2.5 cm (95%CI -4,9 ;-0,1)] subgroups, with interaction between them (p = 0,02). Regarding the change in dietary behaviour, there was an increase in the number of individuals in the action/maintenance stages of 2.2 times (95%CI 1,0; 5,2) in the intervention group, but with no difference between the groups. Factors related to pleasure, habit, culture and fear were identified, as well as attitudinal factors such as stated changes, ambivalence and resistance that permeated eating practices regardless of the stage of change, as well as acquired, explicit or absent knowledge. CONCLUSION: The educational intervention seemed advantageous, although the sample was not enough to be conclusive about the occurrence of cardiovascular events. There was a reduction in saturated fat and an increase in fiber and potassium consumption, but there was no improvement in anthropometric and biochemical measurements, except for a lower accumulation of abdominal fat in the elderly and subjects with low schooling. There is a need to strengthen the debate on the cultural aspects that constitute the food social space and rethink the orientation by valuing positive changes and food choices within a healthy eating pattern
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Obesidade abdominal, dinapenia e obesidade abdominal dinapênica como fatores associados à quedas em idosos residentes no Município de São Paulo - Estudo SABEMáximo, Roberta de Oliveira 15 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-15 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objective: The aim of the present study was to investigate associations between abdominal obesity/dynapenia/dynapenic abdominal obesity and a single fall/recurrent falls as well as determine the effect size of such associations using two cutoff points for dynapenia. Methods: A cross-sectional study was conducted with 1.063 older adults pertaining to the third wave of the Saúde, Bem Estar e Envelhecimento (SABE – Health, Wellbeing and Ageing) study. Abdominal obesity was defined as a waist circumference of >102 cm for men and > 88 cm for women. The following were the cutoff points for dynapenia: grip strength < 30 kg for men and < 20 kg for women or < 26 kg for men and < 16 kg for women. Dynapenic abdominal obesity was defined by the combination of abdominal obesity and dynapenia. Regarding the outcome, the individuals were classified as non-fallers, single fallers or recurrent fallers. Socioeconomic, neuropsychiatric and environmental factors as well as living habits, polypharmacy, health status and functionality were the control variables in the multinomial regression models. Results: Adopting a cutoff point of 30/20, only one association was found: dynapenic abdominal obesity and a single fall (RRR = 2.37; 95% CI: 1.48-3.80). However, adopting a cutoff point of 26/16, dynapenic abdominal obesity (RRR = 1.93; 95% CI: 1.09-3.44), abdominal obesity (RRR = 1.65; 95% CI: 1.08-2.52) and dynapenia (RRR = 1.77; 95% CI: 1.01-3.13) were associated with a single fall, with a larger effect size of the association with dynapenic abdominal obesity than the other two conditions. Moreover, dynapenia defined using the 26/16 cutoff point was associated with recurrent falls (RRR = 2.39; 95% CI: 1.19-4.82). Conclusions: The cutoff point used to define dynapenia affects associations between abdominal obesity/dynapenia/dynapenic abdominal obesity and a single fall/recurring falls. A cutoff point of 26/16 is better for identifying such associations. / Objetivo: Investigar a associação de obesidade abdominal (OA), dinapenia e obesidade abdominal dinapênica (OA/D) com queda única e quedas recorrentes, assim como o tamanho do efeito de tais associações, adotando duas notas de cortes para dinapenia. Método: Estudo transversal com 1.063 idosos provenientes da terceira onda do Estudo SABE. OA foi definida como circunferência de cintura > 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres. As notas de corte para dinapenia foram: força de preensão manual < 30 kg para homens e < 20 kg para mulheres ou < 26 kg para homens e < 16 kg para mulheres. OA/D foi definida pela associação de OA e dinapenia. Quanto ao desfecho, os idosos foram classificados como não caidores, caidores únicos ou recorrentes. Fatores socioeconômicos, neuropsiquiátricos, ambientais, hábitos de vida, polifarmácia, estado de saúde e funcionalidade foram variáveis de controle nos modelos de regressão multinomial. Resultados: Adotando a nota de corte 30/20, encontramos somente a associação entre OA/D e queda única (RRR = 2,37 IC 95% 1,48–3,80). Em contrapartida, adotando a nota de corte 26/16 tanto a OA/D (RRR = 1,93 IC 95% 1,09–3,44), quanto a OA (RRR = 1,65 IC 95% 1,08–2,52) e a dinapenia (RRR = 1,77 IC 95% 1,01–3,13) associaram-se à queda única, sendo o tamanho do efeito da associação maior com OA/D do que com as duas condições isoladas. Além disso, a dinapenia definida com o corte 26/16 associou-se com quedas recorrentes (RRR = 2,39 IC 95% 1,19–4,82). Conclusões: A nota de corte adotada para definir dinapenia modifica as associações de OA, dinapenia, OA/D com queda única e recorrente, sendo o corte 26/16 melhor para identificá-las. / FAPESP: 2015/18291-7
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