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Análise da competição entre os portos de Paranaguá e Santos para a movimentação de soja: aplicação de um modelo de equilíbrio espacial / not availableBulhões, Ronaldo 26 November 1998 (has links)
Este trabalho teve como objetivo fazer uma análise da competição entre os portos de Paranaguá e Santos para a movimentação de soja em grão, utilizando-se, como instrumento analítico, um modelo de equilíbrio espacial, o qual determinou quais as rotas de menor custo, as quantidades a serem transportadas e os preços nas regiões de oferta e demanda. Os resultados fornecidos pelo modelo para a exportação da soja mostraram que os fluxos devem ser originados naquelas regiões cujas necessidades internas foram satisfeitas e que possuam uma certa proximidade com os portos de exportação. No caso do porto de Paranaguá, a soja por ele escoada teve origem nos Estados do Paraná e Santa Catarina, com fluxos similares aos ocorridos na situação real, porém com volumes diferentes. Com relação ao porto de Santos, o fluxo de soja simulado pelo modelo para exportação não apresentou o mesmo comportamento da situação real, onde praticamente todos os Pólos do Estado de São Paulo exportavam a soja produzida por este porto. Os resultados mostraram que é mais viável os Pólos do Estado de São Paulo consumirem a produção local, de acordo com sua capacidade de industrialização, que exportar, uma vez que se destinar sua produção ao mercado externo, terá que importar de outros Estados para suprir suas necessidades de processamento, o que por sinal vem sendo observado ultimamente. Assim, a soja destinada ao porto de Santos, de acordo com a solução ótima, deve ter origem nos Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. As simulações realizadas com as variáveis exógenas do modelo (elasticidade- preço de oferta, elasticidade-preço de demanda e custos de transportes), demonstraram que a soja poderá tomar-se mais competitiva, principalmente no caso de melhorias no setor de infra-estrutura de transportes. Para melhor poder de análise da competição entre os portos de Paranaguá e Santos, a pesquisa abordou também outros aspectos relevantes, tais como vias de acesso e infra-estrutura física dos mesmos. No caso do acesso por rodovia, os dois portos enfrentam problemas com relação à transposição das cidades de Curitiba e São Paulo, onde há conflito de tráfego de caminhões com o tráfego urbano. Contudo, a transposição de Curitiba é menos congestionada que a de São Paulo. Por outro lado, com relação ao modal ferroviário, o porto de Santos possui uma melhor infra-estrutura nas vias de acesso que o porto de Paranaguá. No caso da infra-estrutura fisica, o porto de Paranaguá apresenta maior capacidade de recepção, armazenamento e embarque, sendo que sua capacidade total de embarque é duas vezes maior que o porto de Santos, o qual apresenta ainda limitações nos setores de recepção e armazenamento, além de uma tarifa portuária superior à tarifa portuária praticada em Paranaguá. De acordo com as análises sobre os resultados do modelo, pode-se inferir que para a soja originada nas regiões mais próximas aos portos (no caso Santa Catarina e Paraná com destino ao porto de Paranaguá e São Paulo e Minas Gerais com destino ao porto de Santos) praticamente não existe competição. Contudo, as limitações de infra- estrutura e os altos custos portuários, somados aos elevados custos de transportes, acabam por diminuir a vantagem que o porto de Santos possui sobre o porto de Paranaguá em relação à região Centro-Oeste e, até mesmo, para o Sul e Sudoeste de São Paulo, o que contribui para tornar o porto de Paranaguá mais competitivo que o porto de Santos no que diz respeito à soja oriunda dessa região, mesmo possuindo maior distância em relação ao porto de Santos. / not available
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Análise da competição entre os portos de Paranaguá e Santos para a movimentação de soja: aplicação de um modelo de equilíbrio espacial / not availableRonaldo Bulhões 26 November 1998 (has links)
Este trabalho teve como objetivo fazer uma análise da competição entre os portos de Paranaguá e Santos para a movimentação de soja em grão, utilizando-se, como instrumento analítico, um modelo de equilíbrio espacial, o qual determinou quais as rotas de menor custo, as quantidades a serem transportadas e os preços nas regiões de oferta e demanda. Os resultados fornecidos pelo modelo para a exportação da soja mostraram que os fluxos devem ser originados naquelas regiões cujas necessidades internas foram satisfeitas e que possuam uma certa proximidade com os portos de exportação. No caso do porto de Paranaguá, a soja por ele escoada teve origem nos Estados do Paraná e Santa Catarina, com fluxos similares aos ocorridos na situação real, porém com volumes diferentes. Com relação ao porto de Santos, o fluxo de soja simulado pelo modelo para exportação não apresentou o mesmo comportamento da situação real, onde praticamente todos os Pólos do Estado de São Paulo exportavam a soja produzida por este porto. Os resultados mostraram que é mais viável os Pólos do Estado de São Paulo consumirem a produção local, de acordo com sua capacidade de industrialização, que exportar, uma vez que se destinar sua produção ao mercado externo, terá que importar de outros Estados para suprir suas necessidades de processamento, o que por sinal vem sendo observado ultimamente. Assim, a soja destinada ao porto de Santos, de acordo com a solução ótima, deve ter origem nos Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. As simulações realizadas com as variáveis exógenas do modelo (elasticidade- preço de oferta, elasticidade-preço de demanda e custos de transportes), demonstraram que a soja poderá tomar-se mais competitiva, principalmente no caso de melhorias no setor de infra-estrutura de transportes. Para melhor poder de análise da competição entre os portos de Paranaguá e Santos, a pesquisa abordou também outros aspectos relevantes, tais como vias de acesso e infra-estrutura física dos mesmos. No caso do acesso por rodovia, os dois portos enfrentam problemas com relação à transposição das cidades de Curitiba e São Paulo, onde há conflito de tráfego de caminhões com o tráfego urbano. Contudo, a transposição de Curitiba é menos congestionada que a de São Paulo. Por outro lado, com relação ao modal ferroviário, o porto de Santos possui uma melhor infra-estrutura nas vias de acesso que o porto de Paranaguá. No caso da infra-estrutura fisica, o porto de Paranaguá apresenta maior capacidade de recepção, armazenamento e embarque, sendo que sua capacidade total de embarque é duas vezes maior que o porto de Santos, o qual apresenta ainda limitações nos setores de recepção e armazenamento, além de uma tarifa portuária superior à tarifa portuária praticada em Paranaguá. De acordo com as análises sobre os resultados do modelo, pode-se inferir que para a soja originada nas regiões mais próximas aos portos (no caso Santa Catarina e Paraná com destino ao porto de Paranaguá e São Paulo e Minas Gerais com destino ao porto de Santos) praticamente não existe competição. Contudo, as limitações de infra- estrutura e os altos custos portuários, somados aos elevados custos de transportes, acabam por diminuir a vantagem que o porto de Santos possui sobre o porto de Paranaguá em relação à região Centro-Oeste e, até mesmo, para o Sul e Sudoeste de São Paulo, o que contribui para tornar o porto de Paranaguá mais competitivo que o porto de Santos no que diz respeito à soja oriunda dessa região, mesmo possuindo maior distância em relação ao porto de Santos. / not available
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Direito tributário e livre concorrência: da interpretação e aplicação do artigo 146-A da Constituição Federal / Tax law and free competitionNogueira, Vinícius Alberto Rossi 29 May 2014 (has links)
Este trabalho tem por escopo analisar o conteúdo semântico do artigo 146-A da Constituição Federal a fim de delimitar o seu campo de incidência e, desta forma, tentar esclarecer em que medida o Direito Tributário e a livre concorrência podem se relacionar. A partir de uma breve análise dos três modelos de mercados competitivos, a saber: o mercado de concorrência perfeita, o mercado monopolista e o mercado oligopolista, tentaremos definir em quais circunstâncias a livre concorrência pode ser protegida ou fomentada pelo Estado e em quais circunstâncias deve o Estado se abster de intervir. Adiante, analisaremos as formas de intervenção do Estado no domínio econômico e, em especial, os instrumentos jurídicos que permitem ao Estado regular a livre concorrência nos mercados. A partir destas conclusões, analisaremos o texto normativo do artigo 146-A e tentaremos oferecer uma interpretação consistente de seu conteúdo semântico, levando-se também em consideração os demais dispositivos constitucionais que versam sobre a livre concorrência. Por fim, analisaremos criticamente os pontos de maior discussão na doutrina e na jurisprudência envolvendo o Direito Tributário e a livre concorrência. / This work aims at analysing the content of article 146-A of Federal Constitution so as to define its object and, as such, clarifying how Tax Law and free competition may Interact with one another. After a brief overview of the three main models of competitive markets, them being: the perfectly competitive Market, the monopolistic Market and the oligopolistic Market, it will try to define in which circumstances free competition may be protected or fostered by public policies. Further, it will analyse how public administration may intervene into the private economic domain, specially the legal instruments though which public administration may regulate competition levels within markets. Based on these conclusions, it will analyse the provisions of article 146-A trying to provide an interpretation consistent with its content, also taking into account others constitutional provisions governing the free competition in the markets. At last, it will analyse the main points of discussion by scholars and legal precedents regarding Tax Law and the free competition principle.
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Economia do compartilhamento e plataformas digitais : riscos da competição em indústrias de alta tecnologia e mercados de dois ladosCoutinho, Lorena Giuberti 04 December 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Economia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-01-02T19:32:39Z
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Previous issue date: 2018-03-01 / A pesquisa objetiva identificar a estrutura econômica em que se inserem as plataformas digitais da economia do compartilhamento e analisar os possíveis riscos trazidos pelas estratégias de competição utilizadas por essas plataformas sobre mercados e renda. Modelos de negócios hoje considerados exemplos bem-sucedidos da economia do compartilhamento são protagonizados por agentes empresariais com grande poder global. Forças de mercado atuantes sobre indústrias de alta tecnologia - como elevadas economias de escala, efeitos rede, maior capacidade de discriminação de preços e produtos, elevados custos de substituição - sugerem que plataformas populares desfrutam de significativa vantagem competitiva sobre as menos populares. Além disso, a estrutura de competição e as estratégias utilizadas por plataformas digitais de dois lados tendem a favorecer um equilíbrio em que uma “firma dominante” adquire parcela extraordinária do mercado e tem incentivos para reinvestir seus lucros na construção de barreiras à entrada de concorrentes. Nesse sentido, sugere-se que a economia do compartilhamento faz parte de uma estrutura de mercado sujeita à dinâmica “winner-takes-all”, caracterizada por elevada concentração de mercado e de renda / This research seeks to identify the economic structure of digital platforms of the sharing economy and to analyze potential risks brought by the competition and by the strategies used by these platforms, particularly on markets and income. Business models considered successful examples of the sharing economy are led by players with extraordinary global power. Economic forces at work in high-technology industries - such as high economies of scale, network effects, greater capacity to discriminate prices and products, switching costs, and privileged information - suggest that popular platforms enjoy a significant competitive advantage over the less popular. In addition, the competition structure and the strategies used by two-sided digital platforms tend to favor a balance in which a "dominant firm" acquires an extraordinary share of the market and thus has incentives to reinvest its profits in constructing barriers to the entry of competitors. Therefore, it is suggested that the sharing economy take part in a market dynamics of “winner-takes-all”, distinguished by a market structure highly concentrated.
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O processo administrativo no CADE e os problemas da regulação concorrencial brasileira / La procédure administrative au sein de CADE et les problèms de la réglementation de la concurrence bràsilienneTiciana Nogueira da Cruz Lima 01 June 2009 (has links)
Cette thèse de maîtrise analyse la procédure administrative au sein de Cade à partir dune approche instrumentaliste prenant en considération les spécificités de la législation sur la libre concurrence mise en oeuvre par Cade. Son objectif est didentifier et de traiter les particularités de la procédure administrative au sein de Cade. A cette fin, elle établit : (i) les principales caractéristiques des fonctions de Cade ; (ii) le régime juridique applicable à Cade; (iii) les limitations imposées à lactivité de Cade par la doctrine sur la procédure administrative ; (iv) une approche alternative des questions de procédure administrative centrée sur les spécificités de chaque procédure, impliquant une réflexion plus globale sur une théorie générale des procédures ; et (v) les propriétés fondamentales des trois valeurs constituant le coeur de cette théorie générale des procédures (perméabilité, fonctionnalité et moralité). Sur la base de ce cadre théorique, des problèmes concrets de garanties procédurales sont analysés : tout dabord, en évoquant les droits de participation dans la prise de décision en général ; ensuite, en abordant la problématique du droit dappel. / Essa dissertação versa sobre o processo administrativo do Cade a partir de uma visão instrumentalista que leva em conta a regulação da concorrência exercida pelo Conselho. O seu objetivo é delinear as particularidades do processo administrativo concorrencial brasileiro e seu regime legal. Para tanto, estabelece: (i) as características da função exercida pelo Cade; (ii) o regime jurídico ao qual se submete o Cade; (iii) as limitações da doutrina de processo administrativo para tratar do tema; (iv) uma proposta de abordagem para o tratamento de questões de processo administrativo que trás para o primeiro plano a consideração das particularidades dos processos específicos e implica também na reflexão sobre uma teoria geral dos processos; e (v) as características básicas dos três vetores que constituem o cerne dessa teoria geral e da própria noção de processo (permeabilidade, funcionalidade e moralidade). Percorrido esse percurso teórico, passa-se à discussão de problemas concretos debatidos na jurisprudência do Cade envolvendo o contraditório e o direito de defesa: primeiro pelo prisma da atuação dos administrados de maneira geral; depois tendo em vista especificamente a sistemática dos recursos.
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Direito tributário e livre concorrência: da interpretação e aplicação do artigo 146-A da Constituição Federal / Tax law and free competitionVinícius Alberto Rossi Nogueira 29 May 2014 (has links)
Este trabalho tem por escopo analisar o conteúdo semântico do artigo 146-A da Constituição Federal a fim de delimitar o seu campo de incidência e, desta forma, tentar esclarecer em que medida o Direito Tributário e a livre concorrência podem se relacionar. A partir de uma breve análise dos três modelos de mercados competitivos, a saber: o mercado de concorrência perfeita, o mercado monopolista e o mercado oligopolista, tentaremos definir em quais circunstâncias a livre concorrência pode ser protegida ou fomentada pelo Estado e em quais circunstâncias deve o Estado se abster de intervir. Adiante, analisaremos as formas de intervenção do Estado no domínio econômico e, em especial, os instrumentos jurídicos que permitem ao Estado regular a livre concorrência nos mercados. A partir destas conclusões, analisaremos o texto normativo do artigo 146-A e tentaremos oferecer uma interpretação consistente de seu conteúdo semântico, levando-se também em consideração os demais dispositivos constitucionais que versam sobre a livre concorrência. Por fim, analisaremos criticamente os pontos de maior discussão na doutrina e na jurisprudência envolvendo o Direito Tributário e a livre concorrência. / This work aims at analysing the content of article 146-A of Federal Constitution so as to define its object and, as such, clarifying how Tax Law and free competition may Interact with one another. After a brief overview of the three main models of competitive markets, them being: the perfectly competitive Market, the monopolistic Market and the oligopolistic Market, it will try to define in which circumstances free competition may be protected or fostered by public policies. Further, it will analyse how public administration may intervene into the private economic domain, specially the legal instruments though which public administration may regulate competition levels within markets. Based on these conclusions, it will analyse the provisions of article 146-A trying to provide an interpretation consistent with its content, also taking into account others constitutional provisions governing the free competition in the markets. At last, it will analyse the main points of discussion by scholars and legal precedents regarding Tax Law and the free competition principle.
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Fortalecimento das vantagens competitivas de Bio-Manguinhos no âmbito da inovação tecnológica de vacinas decorrentes da exposição à competição internacional / Strengthening the competitive advantages of Bio-Manguinhos in the technological innovation of vaccines from exposure to international competitionNunes, Daniele Kastrup January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / É importante compreender que para melhorar a questão da saúde pública é necessário produzir produtos com qualidade e em quantidade para atender às demandas públicas nacionais e internacionais. Para isso, é preciso desenvolver o complexo produtivo de bens e serviços de saúde. Diante da pressão do ambiente político e institucional em que o complexo econômico industrial da saúde está inserido, associado à necessidade de geração de novos produtos e da incerteza decorrente da globalização, a inovação tecnológica torna-se hoje elemento essencial para a obtenção de vantagem competitiva e sobrevivência das empresas. No caso de Bio-Manguinhos, o aprimoramento do controle e processos de produção da vacina febre amarela, com vista a atender os pré-requisitos necessários para a obtenção da certificação internacional, contribuiu significativamente para o fortalecimento das vantagens competitivas da organização. Em 2001, Bio-Manguinhos foi certificado pela Organização Mundial da Saúde para exportar a vacina febre amarela 5 e 50 doses. A certificação internacional foi obtida devido ao planejamento de longo prazo e à implementação de um rigoroso sistema de garantia da qualidade. Foram a melhoria e aperfeiçoamento dos processos de controle de qualidade e dos procedimentos de produção, que proporcionaram a entrada de Bio-Manguinhos no mercado externo de vacinas. Com a certificação, Bio-Manguinhos alcançou o reconhecimento mundial pela sua qualidade, garantindo com isso a sua competitividade no setor. Este trabalho teve por objetivo avaliar o ganho que a unidade obteve em função do procedimento para se obter esta certificação - processo esse chamado de pré qualificação - e o impacto da certificação internacional em inovações de processos, produtos e estrutura organizacional. / It is important to understand that in order to improve the public health system it is necessary to produce high quality products and in quantities to meet the national and international public demand. For this, we must develop and innovate in the goods and health services production complex. Under the pressure of political and institutional environment in which the health and economic-industrial complex is in, with the need to introduce new products and the
uncertainty concerning globalization, technological innovation is nowadays essential to
achieve competitive advantage and for survival of the companies. Regarding Bio-Manguinhos, the improvement of the control and production processes of yellow fever vaccine, in order to meet the pre-requisites necessary for obtaining the international certification, contributed significantly for the strengthening of internal
competitive advantages. In 2001, Bio-Manguinhos was certified by the World Health Organization to export yellow fever vaccine 5 and 50 doses. The international certification was obtained due to longterm planning and the implementation of a rigorous quality system. It was with the
improvement and development of quality control and production procedures, which provided the access of Bio-Manguinhos in the global vaccine market. With the certification, Bio-Manguinhos has achieved worldwide recognition for its quality, ensuring its competitiveness in the sector. The objective of this study was to evaluate the gain that Bio-Manguinhos obtained due
to the certification procedure – this process is also known as pre-qualification - and the
impact of international certification in innovating processes, products and organizational
structure.
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Identificação de competências organizacionais brasileiras no processo de internacionalização e inserção competitiva no mercado global / Searching Brazilian\'s organizational competences in competitive and international insertion at global marketsTeixeira, Carlos Honorato 07 November 2007 (has links)
Em qualquer lugar do mundo onde o fenômeno da Globalização já tenha se manifestado, e possivelmente ainda existam algumas regiões onde isso não ocorreu de modo significativo, as empresas se depararam com o desafio de enfrentar a concorrência global de produtos importados ou produzidos além fronteiras. Se a Globalização é algo bom ou ruim, em todas as suas perspectivas, ainda há discussões, mas parece nítido que é um fenômeno crescente e irreversível. Por outro lado, esforços são feitos por empresas no intuito de participar desse processo de inserção e participação no mercado global trilhando o rumo da internacionalização de seus negócios. Um fator chave desse processo de internacionalização é a competitividade. O aperfeiçoamento dos modelos de negócios, tecnologia e estratégia é o determinante do sucesso na busca por mercados globais. Dentro dessa perspectiva, a elaboração das estratégias das empresas passa pela utilização de capacidades, habilidades e processos que definem o grau de competitividade dessas organizações - suas competências. O processo de desenvolvimento de competências, alinhado à estratégia das empresas é componente fundamental para o sucesso financeiro e perpetuação das companhias no ambiente global. O presente trabalho propõe por meio de uma consulta a empresas, a identificação de competências específicas desenvolvidas originalmente no Brasil, em função das características locais e que tem sido determinantes no processo de inserção competitiva no mercado global. Fez-se aqui uma pesquisa de campo com uma amostra inicial de mais de 500 empresas consultadas e que desenvolvem competências organizacionais, quer localmente, quer internacionalmente. Realizou-se uma análise sobre as competências e comportamentos organizacionais em relação à origem das empresas, a internacionalização e os setores sobre possíveis elementos diferenciadores e específicos no Brasil. A constatação é que a origem das empresas é menos associado ao desenvolvimento de competências organizacionais, do que sua atuação em mercados mais competitivos ou atuando internacionalmente. / In any place of the world where the Globalization phenomenon has appeared, and possibly; there are still some few regions where this did not occur; companies has been facing the challenge to go across borders to face global competition of imported products. If the Globalization is a good or bad thing, it is not possible to say yet, but in all its perspectives, seem clear that it is an increasing and irreversible phenomenon. On the other hand, efforts are made by companies in intention to participate of this process and to be included in the global market, treading the route of the business internationalization. A key factor of the internationalization process is competitiveness. Perfectioning business models, technology and strategies is critical for success in the search for competitiveness and conquest and compete in global markets. From this perspective, building strategies for companies involve the use of capacities, abilities and processes that define the degree of competitiveness of these organizations - its so called competences. The process of developing competences must be aligned with company strategy as a basic tenet to the financial success and survival in the global environment. The work present a research in companies, which are installed in the country, and analyses how those companies developed specific competences originally in Brazil, in function specific local characteristics and if these have been determinant in their competitive insertion process in global markets. A field survey, with an initial sample of at least 500 companies was performed, among companies doing business and developing organizational competences in Brazil. Analyses were realized on competences and behaviors in relation to the origin of companies, internationalization and sectors, on possible and specifics elements of differentiation associated as Brazilian. The conclusion was that companies\' origin is less associated with the development of organizational competences, than it is performing in markets that are more competitive or acting abroad.
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Análise dos principais segmentos da indústria marítima brasileira: estudo das dimensões e dos fatores críticos de sucesso inerentes à sua competitividade. / Analysis of the principal segments of Brazilian maritime industry: study of dimensions and the critical success factors inherent to its competitiveness.Moura, Delmo Alves de 26 June 2008 (has links)
O escopo deste trabalho está na análise de competitividade da indústria marítima brasileira, embasado nos modelos de Slack, Bolwijn e Kumpe, fundamentados no modelo de cone de areia de Ferdows e De Meyer. O intuito foi descrever a fase atual da indústria marítima brasileira, principais entraves e características; localizar os principais estaleiros no Brasil; definir quais são os fatores críticos de sucesso inerentes a essa indústria, na visão dos próprios estaleiros, fundamentado nos estudos iniciais de John F. Rockart do MIT (USA); e analisar os quatros principais segmentos construção náutica, construção naval, construção de plataforma/UEP e reparo naval. O objetivo do trabalho foi analisar como os fatores críticos de sucesso desta indústria estão associados com as dimensões custo, qualidade, flexibilidade, tempo, confiabilidade e inovação. Quais são os pontos fortes e fracos da indústria marítima brasileira, descrita também por segmentos específicos, e quais são as ameaças e oportunidades que a indústria marítima nacional já enfrenta no país e no mundo e quais poderá enfrentar. Para realização deste trabalho foi necessário visitar, in loco, as instalações físicas dos estaleiros no Brasil, diversos atores relacionados com a indústria marítima brasileira, como associações de classe, sindicatos patronais, empresas de navegação, cadeia de suprimentos dos estaleiros e empresas fornecedoras de máquinas e equipamentos. Algumas visitas internacionais também foram realizadas para coleta de dados e análise da experiência de implantação de cluster marítimo em outros países, como a Holanda e a Noruega. Visitas internacionais também foram realizadas na Espanha, Portugal, Bulgária e Itália. O trabalho é pioneiro na abrangência da pesquisa em campo, na quantidade de estaleiros pesquisados, de diferentes segmentos da indústria marítima brasileira, num mesmo estudo, no levantamento dos fatores críticos de sucesso dessa indústria, na busca da associação desses fatores com as dimensões já citadas acima e na aplicação da análise multivariada de dados para inferir sobre a competitividade da indústria marítima doméstica. / The purpose of this study is analyzing the competitiveness of Brazilian maritime industry based on models of Slack, Bolwijn and Kumpe, justified in the sand cone model by Ferdows and De Meyer. The intention is describing the present situation of the industry, its main obstacles, characteristics and localization of the main shipyards in Brazil, defining its view on critical success factors by its own shipbuilders, based on previous studies by John F. Rockart from MIT (USA). The intention is, also, analyzing the four main segments of Brazilian maritime industry: Yachting construction, Navy construction, Platform construction/UEP and Repair. The objective of the study is analyzing how critical success factors of this industry are related to dimensions like Cost, Quality, Flexibility, Time, Reliability and Innovation. What the strong and weak points of Brazilian maritime industry are, described also to specific segments, and where the threats and opportunities lie whether inside the country or worldwide. In order to accomplish the goal of this work it was necessary to visit installations of Brazilian shipyards, class associations, unions, companies of navigation, supply chain and suppliers of machines and equipments. Also, international visits were made in order to collect information on the experience of cluster implementation in Holland, Norway, Spain, Portugal, Bulgaria and Italy. This is a pioneering fieldwork in quantity of shipyards for several different segments of Brazilian maritime industry, in the analysis of critical success factors and in the relation of these factors to the dimensions mentioned above, using multivariate analysis of data to study the level of competitiveness of Brazilian maritime industry.
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A falta de internacionalização dos bancos brasileiros / The lack of internationalization of Brazilian banksJabra, Diana Hanna Stiphan 05 October 2018 (has links)
Esta pesquisa apresenta as vantagens competitivas de propriedade e de localização e as motivações na internacionalização bancária de países desenvolvidos e em desenvolvimento, abordando a internacionalização dos bancos americanos, alemães, ingleses, espanhóis, asiáticos em geral e chineses, além dos bancos brasileiros. O objetivo é compreender porque apenas quatro bancos brasileiros se internacionalizaram. Para tanto, foram pesquisados os conceitos de internacionalização, o papel dos centros de serviços financeiros, as características de internacionalização das empresas manufatureiras e do setor de serviços, além do paradigma eclético e do modelo de Uppsala. Dentre as muitas motivações e determinantes para a internacionalização bancária, constatou-se que, no Brasil, a quantidade total de bancos é pequena e os bancos nacionais compõem pouco mais da metade deste total. O número de bancos grandes é diminuto e são estes que normalmente se internacionalizam nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Ou ainda, em menor grau, os bancos pequenos e médios com nichos de especialização e competências para a internacionalização, o que não há no Brasil. O apoio governamental sob a forma de políticas, financiamentos, seguros e outros incentivos não existe para a internacionalização bancária e nem para a das empresas, de um modo geral. Faltaram os fatores propulsores do lado real da economia, como a exposição internacional do país através de exportações, participação em cadeias de valor globais e os investimentos diretos externos da indústria manufatureira. Aliada a todos estes fatores, a economia brasileira é voltada para o mercado doméstico. As elevadas taxas de juros e elevados spreads aumentam o custo de capital para bancos e empresas, o que, para os bancos, não incentiva a exportação de capital para países com taxas de juros menores porque o lucro é uma finalidade por si mesmo e o que importa é o retorno ajustado ao risco do capital. No mercado interno, a competição entre os bancos é acirrada, independentemente da origem do capital dos mesmos. No passado recente novos concorrentes surgiram, as fintechs, que operam com menos regulação do que os bancos, e cujos negócios tem crescido rapidamente. Esta é uma pesquisa qualitativa baseada em fontes secundárias. / This research presents the competitive advantages of ownership and location and motivations in the banking internationalization of developed and developing countries, addressing the internationalization of American, German, English, Spanish, Asian and Chinese banks, as well as Brazilian banks. The purpose is to understand why only four Brazilian banks have internationalized. In order to do so, the concepts of internationalization, the role of financial services centers, the internationalization characteristics of manufacturing companies and the services sector, as well as the ecletic paradigm and the Uppsala model were researched. Among the many motivations and determinants for banking internationalization it has been verified that in Brazil the total number of banks is small and national banks make up slightly more than half of this total. The number of large banks is tiny and these are usually the banks that internationalize in developed and developing countries. Or, to a lesser degree, small and medium-sized banks with niches of specialization and skills for internationalization, which do not exist in Brazil. Government support in the form of policies, financings, insurance and other incentives does not exist for the internationalization of banks or for companies in general. There was a lack of drivers on the real side of the economy, such as the country\'s international exposure through exports, participation in global value chains and foreign direct investments of the manufacturing industry. Allied to these factors, the Brazilian economy is geared towards the domestic market. High interest rates and high spreads raise the cost of capital for banks and companies which, for banks, does not encourage the export of capital to countries with lower interest rates because profit is a purpose in itself and what counts is the risk ajusted return on capital. Locally, the competition amongst banks is fierce, regardless of their origin. In the recent past new competitors have emerged, fintechs, which operate with less regulation than banks and whose business has grown rapidly. This is a qualitative research based on secondary sources.
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