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Impacto e adesão à fortificação caseira com múltiplos micronutrientes em pó (MNP) na anemia e deficiência de micronutrientes em crianças de Rio Branco - Acre, Amazônia Ocidental Brasileira / Impact and adherence to the home fortification with multiple micronutrients in powder (MNP) on anemia and micronutrient deficiencies in children living in Rio Branco Acre, Western Brazilian AmazonOliveira, Cristieli Sergio de Menezes 21 November 2017 (has links)
Introdução: A anemia afeta 273 milhões (43 por cento) de crianças pré-escolares em todo o mundo e constitui-se uma prioridade mundial dado seu risco para morbidade infantil, prejuízo no desenvolvimento e repercussões na vida adulta. A fortificação caseira (FC) com múltiplos micronutrientes em pó (MNP) consiste em uma das estratégias mais promissoras para reduzir anemia e deficiência de micronutrientes em crianças de 6 a 23 meses. Contudo, a baixa adesão tem sido uma barreira para o seu sucesso. Poucos são os estudos que têm avaliado os fatores que influenciam a adesão ao uso dos MNP a fim de melhorar a efetividade de sua implementação. Objetivo: Avaliar o impacto da FC com MNP na anemia e deficiência de micronutrientes em crianças do município de Rio Branco, Acre, bem como a aceitação delas e os fatores associados à adesão dos cuidadores à intervenção. Métodos: Esta investigação integra o Estudo Nacional de Fortificação caseira da Alimentação Complementar (ENFAC), estudo multicêntrico realizado nos anos de 2012 e 2013 em quatro cidades brasileiras (Rio Branco, Olinda, Goiânia e Porto Alegre), cujo delineamento foi do tipo ensaio clínico pragmático controlado em Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Para a presente análise, foram considerados dados da cidade de Rio Branco Acre. No início do estudo, 150 crianças de 11 a 14 meses de idade foram recrutadas para composição do grupo controle (GC), na rotina de puericultura. Simultaneamente, e nas mesmas UBSs, 126 crianças de 6 a 8 meses de idade compuseram o grupo intervenção (GI) para receber FC com MNP adicionado diariamente na alimentação complementar (AC). A efetividade dos MNP foi avaliada comparando-se os grupos após 4-6 meses do início da intervenção, com os participantes do GI estando com a mesma idade do GC (11 a 14 meses). Os desfechos de interesse foram prevalências de anemia, DF, DVA, e outros micronutrientes; indicadores bioquímicos de inflamação e morbidades bem como o impacto do uso da fortificação nesses indicadores nutricionais e os fatores que influenciaram a adesão ao uso do sachê com MNP. Utilizaram-se teste de qui-quadrado de Pearson, teste de t Student ou de Mann-Whitney U e modelos de regressão de Poisson. Resultados: Os fatores associados à prevalência de anemia e o risco para esse desfecho foram: mãe ter mais de um filho [razão de prevalência (RP) (IC 95 por cento): 2,11 (1,06; 4,19)], ausência de TV a cabo ou internet no domicílio (como marcador de riqueza) [4,57 (1,13; 18,47)] e presença de desnutrição (escore Z do índice altura/idade <-2) [2,28 (1,28; 4,09)]. Introdução tardia de alimentos ricos ou promotores da absorção do ferro (ITARPAF) [1,92 (1,10; 3,37)], presença de inflamação/infecção [2,21 (1,38; 3,54)] e deficiências de vitaminas A [1,85(1,05; 3,28)] e B12 [1,90 (1,05; 3,46)] também relacionaram-se a > prevalência de anemia nas crianças estudadas. A respeito da DF, entre crianças cujas mães possuíam maior escolaridade a deficiência foi 17 por cento menor comparadas àquelas com menor escolaridade. A ITARPAF representou risco 26 por cento maior de DF em relação aos que tiveram a AC introduzida oportunamente. A DVA também foi associada à maior DF [1,37 (1,17; 1,61)]. Após a fortificação com MNP, as crianças do GI mostraram um risco menor de DF (72,4 por cento versus 25,2 por cento), DVA (18,4 por cento vs 4,7 por cento), de insuficiência de vitamina E (73,4 por cento vs 33,6 por cento), de infecção (Proteína C-reativa>5 mg/l: 21 por cento vs 9,5 por cento; Alfaglicoproteína >1g/l: 41 por cento vs 26,7 por cento), tosse (68,8 por cento vs 37,5 por cento) e chiado no peito (46,1 por cento vs 8,9 por cento), quando comparadas com as crianças do GC. Embora a aceitabilidade ao sachê tenha sido considerada boa ou excelente por 65,5 por cento dos cuidadores, a adesão completa à estratégia (60 sachês em 2-3 meses) foi de apenas 29 por cento das crianças estudadas. Os fatores relacionados à baixa adesão ao uso do sachê com MNP foram: hospitalização da criança no ano anterior à pesquisa [RP (IC 95 por cento): 1,68 (1,14; 2,45)], ter mãe adolescente [1,48 (1,01; 2,18)] e introdução precoce de fórmula infantil [1,92 (1,13; 3,29)]; já as crianças que iniciaram a AC com fruta tiveram melhor adesão ao consumo do sachê [0,56 (0,34; 0,93)]. Conclusão: Em uma área com marcantes iniquidades sociais de acesso a bens e serviços e de alta carga de morbidade, nossos achados ratificam o papel das deficiências de micronutrientes e infecção no risco para anemia, DF e DVA. O aconselhamento nutricional permanente quanto às práticas alimentares saudáveis na infância deve ser integrado à estratégia do MNP a fim de reduzir DF, DVA e de outros micronutrientes, assim como algumas morbidades. A incorporação da fortificação com múltiplos micronutrientes em pó deve considerar uma atenção redobrada às mães adolescentes no serviço de atenção primária à saúde nesta região da Amazônia. / Background: Anemia affects 273 million (43 per cent) of preschoolers around the world and is a global priority given its risk for child morbidity, developmental impairment and repercussions in adult life. Home fortification (HF) with multiple micronutrients powder (MNP) consists in one of the most promising strategies to reduce micronutrient deficiency and anemia in children aged 6-23 months. However, the poor compliance has been a barrier to its success. Few studies have evaluated the factors that influence MNP adherence in order to improve the effectiveness of its implementation. Objective: To assess the impact of home fortification with MNP on anemia and deficiency of micronutrients in children as well as the acceptance of them and the factors associated to the caregivers adherence to the intervention. Methods: This research is part of the Estudo Nacional de Fortificação caseira da Alimentação Complementar (ENFAC), a multicentre pragmatic controlled clinical trial carried out in the years of 2012 and 2013 in Basic Health Units (BHUs) from four Brazilian cities (Rio Branco, Olinda, Goiânia e Porto Alegre). For the present analysis, data from the city of Rio Branco - Acre were considered. In the beginning of the study, 150 children aged 11 to 14 months were recruited for composition of control group (CG), in childcare routine. Simultaneously, and in the same BHUs, 126 children aged 6 to 8 months comprised the intervention group (GI) to receive HF with MNP added daily in the complementary feeding (CF). The effectiveness of MNP was evaluated by comparing the groups after 4-6 months of the beginning of the intervention, with the GI participants being of the same age as the CG (11 to 14 months). Outcomes of interest were prevalence of anemia, ID, VAD, and other micronutrients; biochemical indicators of inflammation and morbidities as well as the impact of the use of fortification on these nutritional indicators and the factors that influenced adherence to the sachet use with MNP. Pearsons 2 test, Students t test or the MannWhitney U test and Poisson regression models were used in the analysis. Results: The main factors that influenced the prevalence of anemia and the risk of this outcome were: the mother having more than one child [prevalence ratio (CI 95 per cent): 2.11 (1.06; 4.19)], living in households without access to cable TV or internet (as a marker of wealth) [4.57 (1.13; 18.47)] and presence of stunting (Z-scores for length/height for- age < -2) [2.28 (1.28; 4.09)]. Late introduction of iron-rich foods or which promote its absorption [1.92 (1.10; 3.37)], presence of inflammation/infection [2.21 (1.38; 3.54)] and vitamin A [1.85 (1.05; 3.28)] and vitamin B12 deficiencies [1.90 (1.05; 3.46)] were also related with > risk of anemia in the study children. Regarding ID, among children whose mothers had a higher level of schooling a 17 per cent lower risk was observed when compared to those with lower schooling. The late introduction of iron-rich foods represented a 26 per cent higher risk of ID in relation to those who had the CF introduced timely. The VAD was also associated with highest ID risk [1.37 (1.17; 1.61)]. The IG children after home fortification with MNP showed a lower risk of ID (72.4 per cent versus 25.2 per cent), VAD (18.4 per cent vs 4.7 per cent), of vitamin E insufficiency (73,4 per cent vs 33,6 per cent), of infection (C-reactive protein>5 mg/l: 21 per cent vs 9.5 per cent; 1-acid glycoprotein>1g/l: 41 per cent vs 26.7 per cent), cough (68.8 per cent vs 37.5 per cent) and wheezing (46.1 per cent vs 8.9 per cent), when compared with the CG children. Although the overall acceptability of the MNP sachet was considered good or excellent by 65.5 per cent of caregivers, the complete adherence to the strategy (60 sachets in 2-3 months) was reached in only 29 per cent of the study children. The main factors related to the low adherence to the use of the MNP sachet were: hospitalization of the child in the year prior to the survey [prevalence ratio (CI 95 per cent): 1.68 (1.14, 2.45)], having teenage mother [1.48 (1.01; 2.18)] and early introduction of infant formula [1.92 (1.13; 3.29)]; children who started timely the CF with fruits had better adherence to the sachet consumption [0.56 (0.34, 0.93)]. Conclusion: In an area with marked social inequities in access to goods and services and with high burden of morbidity, our findings confirm the role of micronutrient deficiencies and infection status in the risk for anemia, ID and VAD. The continuous nutritional counseling to promote healthy eating practices in childhood should be integrated to the MNP strategy for reducing ID, VAD and other micronutrient deficiencies, as well as some morbidities. The implementation of MNP fortification should consider an increased attention to adolescent mothers in the primary health care services in this Amazonian region.
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Alimentação no primeiro ano de vida e presença de excesso de peso em lactentes e crianças no início da idade pré-escolar / Feeding in the first year of life and presence of overweight in infants and children in the early preschool ageLopes, Amanda Forster 24 February 2015 (has links)
Introdução - Fenômeno crescente, que envolve alta morbidade e mortalidade e consequentemente altos custos para os sistemas de saúde, a alta prevalência de obesidade está sendo encontrada também entre a população pediátrica e é considerado atualmente um problema de saúde pública. O aleitamento materno tem sido relacionado como fator protetor contra o desenvolvimento da obesidade na infância. Objetivo - Avaliar o estado nutricional de lactentes e crianças no início da idade pré-escolar e analisar a presença de excesso de peso e sua relação com o tempo de aleitamento materno e a idade de introdução de outros alimentos. Métodos - Estudo de coorte histórica no qual foram coletados dados antropométricos (peso e estatura) de crianças de 16 a 37 meses de idade de pré-escolas públicas no município de Taubaté- SP para a classificação de seu estado nutricional. Foram coletados, também, por meio de questionário respondido pelos pais ou responsáveis, o peso de nascimento e tipo de parto da criança e dados sobre a alimentação no primeiro ano de vida: tempo de aleitamento materno exclusivo ou não, idade de introdução leite não materno, água e/ou chá, papa de fruta, papa de vegetais e de guloseimas. O escore z do índice de massa corpórea para a idade (zIMC/I) foi considerada a variável desfecho. As análises entre a variável dependente e as variáveis independentes foram realizadas por meio de métodos estatísticos de correlação e de múltiplas variáveis. Resultados A frequência de crianças com excesso de peso foi de 27,4%. O tempo médio de aleitamento materno exclusivo e total foi respectivamente de 3 e 10 meses. As variáveis sexo, peso ao nascer e tempo total de aleitamento materno foram as que mostraram ter alguma correlação, significativa estatisticamente, com o escore z de IMC para a idade. Conclusões Observou-se uma elevada frequência de excesso de peso. O peso de nascimento elevado é fator de risco e os meninos apresentam menor risco de desenvolver excesso de peso no início da idade pré- 5 escolar. A duração total do aleitamento materno é fator de proteção contra o desenvolvimento precoce de excesso de peso. / Introduction - Growing phenomenon, which involves high morbidity and mortality and consequently high costs for health systems, the high prevalence of obesity has been found also among pediatric population and is currently considered a public health problem. Breastfeeding has been linked as a protective factor against the development of obesity in childhood. Objective - To assess the nutritional status of infants and children in early preschool age and examine the presence of excess weight and its relation to the duration of breastfeeding and age of introduction of other foods. Methods - Historical cohort study in which we collected anthropometric data (weight and height) of children 16-37 months of age in public preschools in the city of Taubaté- SP for the classification of nutritional status. Were also collected through a questionnaire answered by parents or guardians information about the children, such as birth weight and type of delivery, and the food in the first year of life: breastfeeding duration and age of introduction of milk not maternal, water and/or tea, fruit pope, pope of vegetables and of treats. The z-score of body mass index for age (zIMC/I) was considered the outcome variable. The analysis between the dependent variable and the independent variables were performed by statistical correlation methods and multiple variables. Results - The prevalence of children with overweight was 27.4 per cent . The mean duration of exclusive and full breastfeeding was 3 and 10 months, respectively. The variables sex, birth weight and total duration of breastfeeding were the ones that were shown to have some correlation, statistically significant, with BMI z score for age. Conclusions - The study population has a high prevalence of overweight. The high birth weight is a risk factor and the boys have a 7 lower risk of developing overweight at the start of pre- school age. The total duration of breastfeeding is a protective factor against early development of overweight.
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Adequação da alimentação no primeiro ano de vidaLucena, Regiane Fixina de 22 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-22 / OBJECTIVE: To describe the feeding, maternal and sociodemographic characteristics of
children under one year, met in primary care of Campina Grande-PB and check its impact on
the nutritional status of the same.
MÉDODO: A longitudinal study that followed a cohort of 202 children, starting from birth,
registered in urban units of the Family Health in Campina Grande- PB, between October 2005
and June 2008. Information on the type and period of introduction of foods, weight indicators
and length according to age, in addition to sociodemographic factors and maternal were
collected in the Family Health units or at home, when necessary, and subsequently organized
and analyzed in two semesters. Was used for classification of nutritional status, the Antro
software and for statistical analysis, Epi Info 3.5.3.
RESULTS: Only one child, from 202, introduced foods properly. Foods liquid, protein/dairy
and vegetables were the most introduced in the first half, with percentages of 98.02 %, 91.58
% and 88.61 %, respectively. There were statistically significant relationships the following:
maternal age and introduction of carbohydrates, maternal employment and family income and
preparations food; the number of pregnancies and the experience with her husband related to
the introduction of sugars. There was an increase in the frequency of nutritional disorders,
between the first and second halves of life for anthropometric indicators weight/height and
height/age, which are related to the introduction of carbohydrates and vegetables.
CONCLUSIONS: The introduction has proved inadequate food and associated
socioeconomic conditions limited, requiring rethinking effective interventions in primary care
to health food education. / OBJETIVO: Descrever a alimentação, características maternas e sociodemográficas de
crianças menores de um ano, atendidas na atenção primária de Campina Grande-PB e
verificar as repercussões sobre o estado nutricional.
MÉDODO: Estudo longitudinal que acompanhou uma coorte de nascimentos de 202
crianças, cadastradas nas unidades urbanas de Saúde da Família de Campina Grande-PB,
entre outubro de 2005 e junho de 2008. As informações sobre o tipo e período de introdução
dos alimentos, indicadores de peso e comprimento, segundo a idade, além dos fatores
sociodemográficos e maternos foram coletados nas unidades Saúde da Família ou nas
residências, sendo analisadas no primeiro e segundo semestres. Utilizou-se, para classificação
do estado nutricional, o software Antro e, para a análise estatística, o Epi Info 3.5.3.
RESULTADOS: Apenas uma criança, das 202, recebeu adequadamente os alimentos. Os
alimentos líquidos, proteicos/lácteos e vegetais foram os mais introduzidos no primeiro
semestre, com percentuais de 98,02%, 91,58% e 88,61%, respectivamente. Observou-se
associação estatisticamente significante entre idade materna e introdução dos carboidratos,
trabalho materno e uso de preparações; o consumo de açúcares associou-se à renda familiar,
ao número de gestações e à convivência marital. Houve aumento na frequência de desvios
nutricionais, entre o primeiro e segundo semestres de vida, para os indicadores
antropométricos peso/estatura e estatura/idade, sendo estes relacionados à introdução dos
carboidratos e vegetais.
CONCLUSÕES: A introdução alimentar mostrou-se inadequada e associada a condições
socioeconômicas limitadas, necessitando-se repensar intervenções efetivas da atenção
primária de saúde para a educação alimentar.
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Babillage et diversification alimentaire : pratiques et influence de l'exposition aux textures sur le contrôle oro-moteurLemarchand, Leslie 12 1900 (has links)
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Changements développementaux des capacités d'ajustement de la prise énergétique chez le nourrisson entre 11 et 15 mois : quels liens avec les caractéristiques infantiles, le type d'aliments offerts et les interactions avec la mère au cours du repas ? / Developmental changes in caloric compensation ability in infants between 11 and 15 months of age : which links with the infants' characteristics, the food offered and, the mother-infant interaction during the meal?Brugaillères, Pauline 21 June 2019 (has links)
Être capable d’ajuster les quantités consommées selon la densité énergétique des aliments contribue au maintien de l’équilibre de la balance énergétique. Dans un contexte de prévalence du surpoids chez l’enfant, il est crucial d’identifier les facteurs précoces susceptibles d’affecter les capacités d’ajustement énergétique. Durant toute la diversification alimentaire, les quantités ingérées, et donc les capacités d’ajustement énergétique, dépendent en partie de la qualité de l’interaction parent-enfant. Une étude épidémiologique suggère que les capacités d’ajustement énergétique se détérioreraient vers l’âge de un an. C’est aussi à cette période que survient le passage d’une alimentation spécifique bébé à une alimentation de type adulte.Aussi, dans ce travail, nous avons mis en place un suivi longitudinal afin de décrire, à l’aide d’une mesure expérimentale de compensation calorique, les changements développementaux des capacités d’ajustement énergétique entre 11 et 15 mois. Nous avons aussi exploré si certains facteurs relatifs aux caractéristiques individuelles des nourrissons, aux aliments qu’ils avaient consommés ou à l’interaction mère-nourrisson au cours du repas étaient liés aux capacités d’ajustement énergétique.Nous avons mis en évidence qu’à 11 et 15 mois les nourrissons sous-compensent leur prise énergétique à la suite de la consommation d’un premier aliment plus ou moins calorique, avec cependant de grandes différences interindividuelles. L’ajustement énergétique n’est pas meilleur si l’on considère l’ensemble des prises alimentaires au cours des 24h suivant la consommation de ce premier aliment. À 11 mois, les nourrissons ont de meilleures capacités d’ajustement énergétique lorsque, au cours du repas, la mère adapte le rythme des cuillerées à la taille des cuillerées ce qui pourrait refléter un nourrissage réceptif. À 15 mois, les nourrissons ajustent leur prise alimentaire sur des critères volumétriques plutôt que caloriques. Quel que soit l’âge, aucun lien n’a été mis en évidence entre l’expérience alimentaire des nourrissons (lactée et diversifiée) et leurs capacités d’ajustement énergétique. Concernant les changements développementaux, nous avons montré que les capacités d’ajustement énergétique se détériorent de 11 à 15 mois. Les nourrissons pour lesquels cette détérioration est plus importante sont perçus par leur mère comme étant plus ‘attirés’ par la nourriture. De plus, la détérioration des capacités d’ajustement énergétique est associée à une augmentation du z-IMC entre 11 et 15 mois et à un z-IMC plus élevé à 24 mois. Par ailleurs, plus les nourrissons sont exposés à des recettes de légumes de densité énergétique variable entre 8 et 11 mois, moins leur z-IMC est élevé à 8 mois et 11 mois. Ce travail souligne que les capacités d’ajustement énergétique sont associées à différents facteurs précoces relatifs au fonctionnement de la dyade mère-nourrisson et au statut pondéral des nourrissons. Ces résultats ouvrent un nouveau champ de recherche visant à comprendre la causalité de ces liens. In fine, cela permettrait de mieux accompagner les parents pour qu’ils adoptent des pratiques permettant le développement optimal des capacités d’ajustement énergétique de leur enfant au cours de la période clé des 1000 premiers jours. / Being able to adjust food intake according to the energy density of food is one way to self-regulate energy intake and maintain a healthy energy balance. In the context of the prevalence of overweight in children, it appears crucial to identify early factors that may affect caloric adjustment abilities. During the complementary feeding process, the amount consumed, and in turn, the caloric adjustment abilities depend in part on the quality of the caregiver-infant interaction. An epidemiological study suggests that caloric adjustment abilities might deteriorate around one year old; a time when the transition from baby-foods towards adult like foods occurs in the infant diet.In this work, we performed a laboratory-based assessment of the infants’ caloric adjustment ability by adapting the preload paradigm. By using a longitudinal approach, we first described the developmental changes in infants’ caloric adjustment ability between 11 and 15 mo. Then, we explored whether some factors related to the infants’ characteristics, the type of foods consumed or the mother-infant interaction during the meal were linked to the caloric adjustment ability.We showed that, at 11 and 15 mo, the infants under-compensated their energy intake after consuming a food preload more or less caloric. However, we observed large inter-individual variation in this ability. The level of caloric adjustment was not better when considering the total food intake during the 24 h following the food preload consumption. At 11 mo, infants had better caloric adjustment ability when the mother adapted the spoonful pace to the spoonful weight content; this dynamic during the meal could reflect a responsive feeding. At 15 mo, the infants exhibited a volumetric adjustment rather than a caloric adjustment. Regardless of the studied age, no significant links were found between the infants’ feeding experience (milk and complementary foods) and their caloric adjustment ability. Regarding the developmental changes, we observed that the infants’ caloric adjustment ability deteriorated from 11 to 15 mo. The more this deterioration, the more the infants were perceived as ‘attracted by food’ by their mothers. Moreover, the more this deterioration, the more the z-BMI increased between 11 and 15 mo, and the higher the z-BMI was at 24 mo. In addition, the more the infants were exposed to a wide range of energy density for the vegetable-based recipes between 8 and 11 mo, the lower their z-BMI was at 8 and at 11 mo. This work highlights that caloric adjustment ability is associated with various early factors related to the mother-infant dyadic functioning and the infants’ weight status. These results open up a new research field to understand the causality underpinning these links. In fine, this would allow to assist parents to support an optimal development of their infant’s caloric adjustment abilities during the key period of the first 1000 days.
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A alimentação de lactentes, filhos de mulheres/mães/adolescentes, no primeiro ano de vida: a construção de uma práticaCruz, Myrian Coelho Cunha da January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Objetivo: Conhecer como as práticas alimentares de lactentes, filhos de mães adolescentes, no primeiro ano de vida, são estruturadas em relação à amamentação e à alimentação complementar.
Materiais e métodos: Estudo qualitativo através da aplicação da teoria da estruturação. O cenário do estudo foi o município de Volta Redonda, RJ. A coleta de dados desenvolveu-se através de conversa com finalidade, guiada por roteiro temático. A amostragem constituiu-se pela saturação das respostas às unidades de registro do roteiro, com conteúdo advindo de 7(sete) entrevistas. Para análise, foram feitas decomposição e distribuição do material por unidades temáticas e de contexto, descrição em categorias, inferências e interpretação dos resultados.
Resultados: As mães que praticaram a amamentação exclusiva foram motivadas por questões além da sensibilidade às normas, enquanto que a introdução oportuna de alimentos teve distintos significados. A alimentação introduzida precocemente foi estabelecida pelas mães, conforme condições e conveniência. Tecendo escolhas, as mães submetem, criticamente, o discurso oficial. No cotidiano, participam da definição das práticas alimentares familiares, instituições de saúde e comunidade. A escuta às mães precisa ser efetiva, enquanto a fragmentação das políticas públicas deve ser superada, a fim de contemplar as necessidades e subjetividades do grupo de mulheres/mães/adolescentes. / Objective: To know how the feeding practices of infants, children of teenage mothers in the first year of life are structured in relation to breastfeeding and complementary feeding.
Methods: A qualitative study by applying the Theory of Social Structure. The study setting was the city of Volta Redonda, RJ. Data collection was developed through conversation with purpose, oriented by a thematic guide. The sample consisted of responses by saturation units, with content that comes from seven (7) interviews. For analysis, decomposition and distribution were made of the material by thematic units and context description categories, inference and interpretation of results. Results: Mothers who practiced exclusive breastfeeding have been motivated by issues that go beyond the standards of sensitivity, whereas the timely introduction of foods had different meanings. Foods were introduced earlier established by mothers, as conditions and convenience. Weaving choices, mothers undergo, critically, the official discourse. In daily life, participate in setting a family eating habits, health institutions and community. Listening to mothers needs to be effective. The fragmentation of public policies must be overcome in order to accommodate the needs and subjectivities of the group of women / mothers / adolescents.
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Práticas alimentares no primeiro ano de vida no município de Assis-SP: tendência temporal de 10 anos / Feeding practices in the first year of life at Assis-SP: time trend 10 yearsMarim, Marina Manduca Ferreira [UNESP] 27 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-27 / O objetivo deste estudo foi analisar a tendência temporal (2001-2011) de indicadores das práticas alimentares de crianças menores de um ano no município de Assis-SP a partir de sete inquéritos transversais realizados em 2001, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008 e 2011 concomitantemente a campanhas de vacinação. Trata-se de uma série histórica. A fonte dos dados é o Projeto AMAMUNIC realizado em Assis – SP , no qual as mães ou responsáveis pelas crianças menores de um ano são entrevistadas, respondendo sobre o consumo (current status) de uma lista de alimentos no dia anterior, entre eles leite materno, outros tipos de leite, água, chá, suco, mingau, comida de sal, alimentos adoçados e outros. Os inquéritos alcançaram cobertura entre 50 e 88% do número estimado de nascidos vivos. Os indicadores da qualidade da alimentação infantil utilizados foram construídos para o presente estudo com base na literatura, considerando-se as informações disponíveis nos bancos de dados e as pequenas diferenças entre os questionários aplicados de 2001 a 2007 (versão 1) e em 2008 e 2011 (versão 2). A análise estatística envolveu regressão linear simples para teste de tendência com avaliação da adequação dos modelos pelo teste de normalidade dos resíduos por Shapiro-Wilk. Todos os indicadores referentes ao aleitamento materno apresentaram aumento positivo, sendo a tendência temporal estatisticamente significativa para Aleitamento Materno Exclusivo em menores de seis meses, com aumento de 1,77pontos percentuais/inquérito e Aleitamento Materno entre as crianças com seis a 12 meses de idade, com aumento de 1,02 ponto percentual/inquérito. O indicador Início do Aleitamento Materno na Primeira Hora de Vida apresentou percentuais “bons” (50 – 89%) segundo a OMS, nos dois anos (2008 e 2011) em que foi estudado. O indicador Oportunidade da alimentação complementar manteve-se estável, alcançando em torno de 80% das crianças na década. Metade das crianças, tanto entre as amamentadas como entre as não amamentadas, não alcançaram a Variedade mínima recomendada de 5 grupos alimentares consumidos no dia anterior. Destaca-se ainda a baixa proporção que alcançou a Frequência Mínima de Refeições, especialmente no grupo de crianças não amamentadas (7,8% em 2008 e 9,6% em 2011). Alimentos industrializados (sucos artificiais, refrigerantes, biscoitos/salgadinhos e alimentos adoçados) foram consumidos pelas crianças menores de seis meses (8,1% comeram biscoito/salgadinho industrializado em 2011) e entre as crianças com idade de seis a 12 meses o percentual de consumidores foi alto, chegando, no caso do consumo de biscoito/salgadinho industrializado, a 76% em 2008 e 65,5% em 2011. Vistos em conjunto, os resultados apontam situação distante das recomendações desde o início até o final do período para a maior parte dos indicadores, com evolução positiva dos indicadores de aleitamento materno e estabilidade nos indicadores relativos a alimentação complementar. / The aim of this study was to analyze temporal trend (2001-2011) of infant feeding practice indicators at Assis-SP, from seven cross-sectional surveys performed in 2001, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008 and 2011 concomitantly with vaccination campaigns. This is a time series. The data source is the AMAMUNIC Project conducted in Assis - SP , in which mothers or guardians of children under one year old are interviewed, inquiring about the consumption (current status) of a list of foods, liquids and solids, the day before, including breast milk, other types of milk, water, tea, juice, porridge, salt food, sweetened foods and others. The surveys cover reached between 50 and 88% coverage of the estimated number of live births in those respective years. The variables / indicators of quality infant feeding used were built for this study based on the literature, considering the information available / not available in databases and small differences between the questionnaires 2001-2007 (version 1) and in 2008 and 2011 (version 2). Statistical analysis involved simple linear regression for trend test the adequacy of models residual analysis by Shapiro-Wilk. All breastfeeding indicators showed positive increase, having the temporal trend statistically significance Exclusive Breastfeeding for infants under six months infant, an increase of 1.77 percentage points by survey year and Breastfeeding among children six to 12 months of age old, an increase of 1.02 percentage points by survey year. Breastfeeding Initiation at the first hour of life presented "good" (50 to 89%) percentage according to the WHO, in the two years (2008 and 2011) they were studied. The Opportunity indicator remained stable, reaching around 80% of children in the decade. Half of the children, breastfed and non-breastfed, did not reach the minimum recommended Variety of 5 food groups consumed the day before. Low proportion that reached the Minimum Meal Frequency, especially in the non-breastfed group (7.8% in 2008 and 9.6% in 2011). Industrialized food (artificial juices, soft drinks, biscuits/snacks and sweetened foods) were consumed by children under six months old (8.1% ate industrialized biscuit / snack in 2011) and among children aged six to 12 months old the percentage of consumers was high, reaching, in case of industrialized biscuits/snacks consumption, up to 76% in 2008 and 65.5% in 2011. Taken together, the results indicate a far status of recommendation from the beginning to the end of the period for most indicators, with positive development in breastfeeding indicators and stability in the complementary feed indicators.
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Alimentação no primeiro ano de vida e presença de excesso de peso em lactentes e crianças no início da idade pré-escolar / Feeding in the first year of life and presence of overweight in infants and children in the early preschool ageAmanda Forster Lopes 24 February 2015 (has links)
Introdução - Fenômeno crescente, que envolve alta morbidade e mortalidade e consequentemente altos custos para os sistemas de saúde, a alta prevalência de obesidade está sendo encontrada também entre a população pediátrica e é considerado atualmente um problema de saúde pública. O aleitamento materno tem sido relacionado como fator protetor contra o desenvolvimento da obesidade na infância. Objetivo - Avaliar o estado nutricional de lactentes e crianças no início da idade pré-escolar e analisar a presença de excesso de peso e sua relação com o tempo de aleitamento materno e a idade de introdução de outros alimentos. Métodos - Estudo de coorte histórica no qual foram coletados dados antropométricos (peso e estatura) de crianças de 16 a 37 meses de idade de pré-escolas públicas no município de Taubaté- SP para a classificação de seu estado nutricional. Foram coletados, também, por meio de questionário respondido pelos pais ou responsáveis, o peso de nascimento e tipo de parto da criança e dados sobre a alimentação no primeiro ano de vida: tempo de aleitamento materno exclusivo ou não, idade de introdução leite não materno, água e/ou chá, papa de fruta, papa de vegetais e de guloseimas. O escore z do índice de massa corpórea para a idade (zIMC/I) foi considerada a variável desfecho. As análises entre a variável dependente e as variáveis independentes foram realizadas por meio de métodos estatísticos de correlação e de múltiplas variáveis. Resultados A frequência de crianças com excesso de peso foi de 27,4%. O tempo médio de aleitamento materno exclusivo e total foi respectivamente de 3 e 10 meses. As variáveis sexo, peso ao nascer e tempo total de aleitamento materno foram as que mostraram ter alguma correlação, significativa estatisticamente, com o escore z de IMC para a idade. Conclusões Observou-se uma elevada frequência de excesso de peso. O peso de nascimento elevado é fator de risco e os meninos apresentam menor risco de desenvolver excesso de peso no início da idade pré- 5 escolar. A duração total do aleitamento materno é fator de proteção contra o desenvolvimento precoce de excesso de peso. / Introduction - Growing phenomenon, which involves high morbidity and mortality and consequently high costs for health systems, the high prevalence of obesity has been found also among pediatric population and is currently considered a public health problem. Breastfeeding has been linked as a protective factor against the development of obesity in childhood. Objective - To assess the nutritional status of infants and children in early preschool age and examine the presence of excess weight and its relation to the duration of breastfeeding and age of introduction of other foods. Methods - Historical cohort study in which we collected anthropometric data (weight and height) of children 16-37 months of age in public preschools in the city of Taubaté- SP for the classification of nutritional status. Were also collected through a questionnaire answered by parents or guardians information about the children, such as birth weight and type of delivery, and the food in the first year of life: breastfeeding duration and age of introduction of milk not maternal, water and/or tea, fruit pope, pope of vegetables and of treats. The z-score of body mass index for age (zIMC/I) was considered the outcome variable. The analysis between the dependent variable and the independent variables were performed by statistical correlation methods and multiple variables. Results - The prevalence of children with overweight was 27.4 per cent . The mean duration of exclusive and full breastfeeding was 3 and 10 months, respectively. The variables sex, birth weight and total duration of breastfeeding were the ones that were shown to have some correlation, statistically significant, with BMI z score for age. Conclusions - The study population has a high prevalence of overweight. The high birth weight is a risk factor and the boys have a 7 lower risk of developing overweight at the start of pre- school age. The total duration of breastfeeding is a protective factor against early development of overweight.
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Avaliação dos efeitos da utilização do Manual de Apoio ao Tutor no contexto de implementação da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil / Evaluation of the use of the Manual to Support Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil TutorsGláubia Rocha Barbosa Relvas 08 August 2018 (has links)
Introdução: Intervenções educacionais que preparam as equipes de saúde para a promoção e apoio a práticas alimentares saudáveis na infância podem ser efetivas na melhoria dos desfechos relacionados à saúde, nutrição e desenvolvimento infantil. Objetivo: Avaliar se a utilização de um material de educação permanente, elaborado para apoiar o tutor da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB), é efetivo em melhorar indicadores de implementação da EAAB e indicadores de alimentação infantil em crianças menores de um ano. Métodos: Estudo de intervenção do tipo antes e depois realizado no município de Embu das Artes, SP. A intervenção consistiu em disponibilizar o Manual como material de apoio às atividades educativas sobre aleitamento materno e alimentação complementar que poderia ser usado por tutores da EAAB. Os tutores realizaram atividades de treinamento com as equipes de saúde durante oito meses. A coleta de dados ocorreu nos momentos pré e pós intervenção e em ambos foram aplicados: teste de conhecimentos sobre aleitamento materno (AM) e alimentação complementar (AC) aos tutores e profissionais de saúde; questionário auto aplicado junto aos gerentes para caracterização das UBS quanto às ações de promoção do AM e AC e entrevistas junto às mães sobre as práticas de alimentação da criança. Análise de dados: a tese gerou 3 manuscritos: No primeiro com o objetivo de avaliar as práticas de alimentação complementar das crianças de 6 a 12 meses utilizou-se análise de regressão de Poisson com modelagem hierarquizada para determinar os fatores associados ao consumo de alimentos ultra processados. O segundo e o terceiro manuscritos avaliaram os efeitos da intervenção. O segundo teve como foco a aplicação do Manual e sua influência na implementação da EAAB, utilizando duas abordagens: na quantitativa foram analisados dimensões e indicadores do processo de implementação com base no modelo lógico da intervenção e na qualitativa foi avaliada a percepção dos tutores acerca do processo de utilização do Manual. O terceiro manuscrito avaliou a efetividade do Manual na melhoria dos indicadores de alimentação infantil e para tanto utilizou-se análise de regressão de Poisson multinível com modelagem hierarquizada. Resultados: Manuscrito 1. A prevalência de consumo de alimentos ultra processados foi de 43,1% entre os menores de um ano. Baixa escolaridade materna e falta de atendimento na primeira semana de vida da criança foram fatores associados ao consumo de alimentos ultra processados. Manuscrito 2. O Manual foi utilizado por 9 dos 13 tutores do município e a intervenção em algum grau foi realizada em 11 de 13 UBS. Em média foram realizadas 3,5 [0-5] atividades complementares por UBS. A média de acertos dos tutores no teste de conhecimentos inicial foi 31,43 ± 5,25 e final 34,86 ± 4,45; p= 0,021. Entre os trabalhadores a média no pré-teste foi 26,09 ± 4,45 e no pós-teste 30,28 ± 3,55; p= 0,002. Em média o número de critérios de certificação alcançados pelas UBS foi maior depois da intervenção (pré 3 [1-6] versus pós 5 [3-6]) e apresentou consistência com a percepção de mudanças dos gerentes assim como com o número de atividades conduzidas pelos tutores. A avaliação da intervenção sob a ótica dos tutores revelou contribuições do uso do Manual para sua atuação. Manuscrito 3. A intervenção foi efetiva para a redução da falta de diversidade alimentar mínima e da falta de adequação alimentar, indicador que avalia a frequência, consistência e diversidade da AC. Porém, não se verificou efeito sobre a interrupção do AME. Conclusões: A investigação das práticas de alimentação infantil na população estudada evidenciou um alto consumo de alimentos ultra processados, reforçando a necessidade de intervenções que promovam práticas alimentares saudáveis na infância. O uso do Manual de Apoio ao Tutor melhorou o conhecimento dos tutores e trabalhadores da atenção básica e promoveu mudanças no processo de trabalho das equipes, refletidas no alcance dos critérios de certificação na EAAB, evidenciando o potencial de uma intervenção educativa usando metodologia crítico-reflexiva. Além disso, a intervenção mostrou-se efetiva para melhorar as práticas de alimentação complementar na população estudada. / Introduction - Educational interventions that prepare healthcare teams to promote infant feeding practices can be effective in improving outcomes related to health, nutrition and child development. Objective - To evaluate whether a continuing education tool (the Manual to Support Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB) Tutors) can improve EAAB implementation indicators and feeding practices in infants under one year of age. Methods - A before and after study was conducted at 13 primary healthcare units (PHU) in Embu das Artes, São Paulo. The intervention consisted in providing the Manual to support educational activities on breastfeeding and complementary feeding that could be used by tutors of EAAB. Tutors performed comprehensive training activities with healthcare teams over eight months. In both cross-sectional studies (pre and post intervention) a questionnaire was applied to the managers from the 13 PHU to characterize the healthcare service and actions to promote breastfeeding and complementary feeding; knowledge tests were also applied to tutors and health workers indicators of breastfeeding and complementary feeding practices were assessed by interviewing 1,159 mothers. Analysis: the thesis resulted in three manuscripts - The first one aimed to evaluate the complementary feeding practices of children from 6 to 12 months with a focus on the consumption of ultraprocessed foods (UPF) and multiple hierarchical models were performed. The second and third manuscripts evaluated the effects of the intervention. The second evaluated the application of the Manual and its influence on the implementation of EAAB, with two approaches: in the quantitative, the dimensions and indicators of the implementation process were analyzed based on the logical model of the intervention; in the qualitative approach the perception of the tutors about the process of manuals\' use was evaluated. The third manuscript evaluated the effectiveness of the Manual in improving indicators of infant feeding practices. Multivariate analysis was performed using Poisson multilevel regression Results: Manuscript 1: The prevalence of UPF consumption was 43.1% among children. Lower maternal education and lack of early assistance at the PHU were factors associated with higher UPF consumption. Manuscript 2: The Manual was used by 9 of 13 tutors and the intervention was performed in 11 of 13 PHU. In average, 3.5 [0-5] comprehensive training activities (CAs) were performed by PHU. The mean scores of tutors in the initial knowledge test were 31.43 ± 5.25 and final 34.86 ± 4.45; p = 0.021. Among health workers, the mean in the pre-test was 26.09 ± 4.45 and in the post-test 30.28 ± 3.55; p = 0.002. In average, the number of certification criteria fulfilled by the PHS was higher after intervention (before 3 [1-6]; after 5 [3-6]) and was consistent with the changes perceived by managers as well as with the number of CAs carried out by tutors. Tutors\' perception revealed contributions of the Manual for their action. Manuscript 3: The intervention was effective in reducing the lack of minimum food diversity and the lack of food adequacy, an indicator that evaluates the frequency, consistency and diversity of complementary feeding. However, there was no effect on interruption of exclusive breastfeeding. Conclusions: The investigation of infant feeding practices in the study population evidenced a high ultra-processed foods consumption, reinforcing the need of interventions to promote healthy eating practices in childhood. The use of the Manual to Support EAAB Tutors improved the knowledge of tutors and primary healthcare workers and promoted improvements in the work process of healthcare teams, reflected in the achievement of the EAAB certification criteria, evidencing the potential of an educational intervention using problem-based learning methodology. In addition, the intervention proved to be effective in improving complementary feeding practices in the study population.
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Factors impacting on feeding practices of infants 0-12 months which lead to malnutrition in a child welfare clinic in Tema Manhean (Tema New-Town), GhanaWilliams, Adwoa Durowaa 31 October 2014 (has links)
This cross-sectional exploratory and descriptive quantitative study explored the factors that impact on feeding practices of infants 0-12 months, encountered in the Child Welfare Clinic in Tema Manhean Health Centre and to determine the possible factors that lead to malnutrition.
The population for this study comprised all infants who attended the Child Welfare Clinic at the Tema Manhean Health Centre. Three hundred and ninety infants participated in this study. Data was collected by means of a structured questionnaire and analysed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) Version 20.
Findings of the study revealed that a larger number of the mothers were still breastfeeding at the time of data collection. All infants aged six months or older were given complementary foods. Some of the factors found to be associated with infant malnutrition included education of mother, employment status of mother, marital status, cultural practices and parity. / Health Studies / M.A.(Public Health)
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