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O cuidado com a alimentação de crianças menores de um ano na perspectiva materna / The care of food in children less than one year old in maternal perspective.

Pelegrin, Rosileia Carolina Prearo 17 November 2008 (has links)
No primeiro ano de vida, os cuidados com a criança são de importância vital devido ao fenômeno do crescimento/desenvolvimento e sua dependência. Neste contexto, um fator imprescindível dentre suas necessidades básicas é a nutrição. Oferecer à criança alimentos que não o leite materno antes do sexto mês de vida é, em geral, desnecessário e pode deixar a criança mais susceptível a diarréias, infecções respiratórias e desnutrição. Entretanto, a introdução tardia de alimentos não lácteos no esquema alimentar infantil leva ao aparecimento de retardo de crescimento e deficiências nutricionais. O Ministério da Saúde, bem como a OMS, preconizam o aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade e a oferta do leite materno até os dois anos. O objetivo deste estudo constituiu analisar o cuidado materno na alimentação das crianças menores que um ano, considerando o perfil da alimentação ofertada pelas mães e a compreensão que estas fazem destes cuidados às crianças. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, baseado em dados quantitativos e qualitativos. É parte de um projeto multicêntrico intitulado Deficiência de ferro em crianças entre 3 a 12 meses: compreensão de determinantes biológicos, sociais, e suas implicações para o incentivo ao aleitamento materno exclusivo. Foi realizado no ambulatório da Unidade Distrital de Saúde Dr. Marco Antônio Sahão, na cidade de Ribeirão Preto-SP e constituído por 122 mães. Os dados foram coletados através de um instrumento adaptado e entrevista após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados quantitativos foram analisados no programa SPSS (versão 11.5), realizando-se uma distribuição simples de freqüência. O conteúdo das entrevistas foi categorizado com base na técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Observou-se que 5,7% recebiam AME, 10,6% estavam em AMP e 47,5% em AM. As demais 44 estavam desmamadas ou nunca mamaram. Das 70 crianças menores de 6 meses, 82,8 % faziam uso de água / chá, 61,4% continha frutas em sua dieta, 32,8 % consumiam legumes, 7,2 % verduras e um pequeno percentual caldo de carne e carne. Quando analisamos as crianças maiores de 6 meses, idade em que se recomenda a introdução da alimentação complementar, identificamos o consumo reduzido de verduras ( 55,8%), de carnes (65,4% ) e feijão (32,7%). Quanto à análise qualitativa, sobre a primeira categoria temática, identificamos os seguintes núcleos de sentido: a criança como centro de atenção; prover a criança de suas necessidades; alimentação como espaço de presença materna. Na segunda categoria temática, o significado os alimentos, depreendemos dois núcleos de sentido: o bom alimento é o que sustenta a criança; o bom alimento é o que tem vitaminas. Na terceira categoria temática, o significado da alimentação, identificou-se quatro núcleos de sentido: faz a criança ficar saudável e se desenvolver; a criança precisa comer muito e de tudo; é uma parte do processo da vida que ela aprende a comer; adaptando a criança à comida da família e a família à comida da criança. Tanto as mulheres como os profissionais de saúde carecem de melhor instrumentalização quanto a alimentação complementar e os guias alimentares que, embora representem um importante instrumento na educação nutricional, requerem adequações que considerem não só as crianças em aleitamento materno mas também as especificidades que ocorrem na alimentação infantil. Importante considerar a mulher como agente do cuidado na alimentação infantil e provê-la de suporte necessário a condução de práticas alimentares que atendam as recomendações para uma alimentação complementar adequada e oportuna. / In the first year of life, the care with child is vital importance due to the phenomenon of growth / development and its dependence. In this context, a vital factor among their basic needs is the nutrition. Offer the child food than breast milk before the sixth month of life is generally unnecessary and can leave the child more susceptible to diarrhea, respiratory infections and malnutrition. However, the late introduction of foods no milk in infant feeding scheme leads to the emergence of growth retardation, and nutritional deficiencies. The Ministry of Health and the OMS recommend exclusive breastfeeding up to 6 months of age and supply of milk up to two years old. The purpose of this study was examining the care of maternal nutrition in children less than one year old, considering the profile of the food offered by mothers and understanding that they do care for these children. This is a descriptive and exploratory study, based on quantitative and qualitative data. It is part of a multicentric project entitled \"Iron deficiency in children between 3 to 12 months: understanding determinants of biological, social and their implications for the encouragement of exclusive breastfeeding\". It was done in the Ambulatory Unit of the District Health Dr. Marco Antonio Sahão in the city of Ribeirão Preto-SP and formed by 122 mothers. The data were collected through an interview and adapted after the signature of the Free and Informed Consent Term. The figures quantitative were analyzed in SPSS (version 11.5), holding up a simple distribution of frequency. The content of the interviews was categorized based on technical analysis of content, thematic way. It was observed that 5.7% received AME, 10.6% were in AMP and 47.5% in AM. The other 44 were weaned or never breastfeeding. Of the 70 children under 6 months, 82.8% were using water / tea, 61.4% contained fruit in their diet, 32,8% consumed vegetables, 7.2% vegetables and a small percentage of meat and meat broth . When we analyses children older than 6 months, age at which recommends the introduction of supplementary feeding, identified the reduced consumption of vegetables (55.8%), meat (65.4%) and beans (32.7%). As for the qualitative analysis on the first thematic category, we identified the following clusters of meaning: the child as the centre of attention, provide the child of their needs; nutrition as an area of maternal presence. In the second thematic category, meaning the food, deduct two clusters of meaning: the good food is what sustains the child, the good food is what has vitamins. In the third thematic category, the meaning of food, there were identified four clusters of meaning: does the child stay healthy and develop, the child needs to eat well and everything, is a part of the process of life she learns to eat; adapting the child to the familys food and the familys food of the child. Both women and health care professionals need further instrumentation on complementary feeding and food guides that while representing an important tool in nutritional education, require adjustments they consider not only children in breastfeeding but also the specific features that occur in food child. Its important to consider the woman as the agent of care in infant feeding and it provides the support needs to the conduct of feeding practices that meet the recommendations for a timely and appropriate complementary feeding.
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PRÁTICAS ALIMENTARES AOS SEIS MESES DE VIDA DAS CRIANÇAS NASCIDAS NA CIDADE DE PELOTAS, RS

Fontana, Fernanda 22 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Fontana.pdf: 326156 bytes, checksum: fd4437423217e76b840e0dd2b5f52b3e (MD5) Previous issue date: 2009-10-22 / Introduction: Maternal breastfeeding is a relevant issue on infant health, its time span is still low, as well as the introduction of complementary feeding is precautious and performed in an inappropriate manner. The present study aims at showing the baby feeding practices at six month old, in the city of Pelotas, RS. Methods: Prospective cohort study, concerning babies born between September of 2002 and May 2003. Data were obtained by means of interviews, at maternity wards and at home, at 30, 90, and 180 days old. Bivaried and multivaried analyses were performed. Results: 931 babies were followed up and 51.1% of these babies were being breastfed at the age of six months. The fact of the mother being an out worker, smoking during pregnancy, and the time of pregnancy being lower than 37 weeks, were associated to weaning at six month old, as well to the use of a bottle and a pacifier. The utilization of a cup or a glass were protective factors of the maternal breastfeeding. About 80% and 70% of the babies, received a bottle or a pacifier, respectively. Conclusions: In spite of the importance and incentive towards maternal breastfeeding, its time span is lower than that recommended by the WHO, thus showing the need for the elaboration and maintenance of projects and campaigns which encourage breastfeeding as well as its advantages and benefits / Introdução: O aleitamento materno é um tema relevante na saúde infantil, sua duração ainda é curta, assim como a introdução de alimentos complementares é precoce e realizada de maneira inadequada. O presente estudo visa demonstrar as práticas alimentares de bebês aos seis meses de idade da cidade de Pelotas, RS. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, envolvendo bebês nascidos entre setembro de 2002 e maio de 2003, com dados obtidos por entrevistas nas maternidades e no domicílio, aos 30,90 e 180 dias de vida. Foram realizadas análises bi e multivariadas. Resultados: Entrevistaram-se 931 mães de bebês com seis meses de idade, dos quais 51,1% estavam sendo amamentados. O fato de a mãe estar trabalhando fora, fumar durante a gravidez e o tempo de gestação ser inferior a 37 semanas, foram fatores associados ao desmame aos seis meses de idade, bem como, o uso de mamadeira e chupeta. A utilização de utensílios como xícara e copo foram fatores de proteção ao aleitamento materno. Cerca de 80% recebiam mamadeira e 70% usavam bico. Conclusões: Apesar da importância e do incentivo ao aleitamento materno, sua duração é inferior ao preconizado pela OMS, demonstrando a necessidade de elaborar e manter projetos e campanhas que estimulem a amamentação e reforcem suas vantagens e benefícios
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Assessment of complementary feeding of Canadian infants

Qasem, Wafaa 05 May 2015 (has links)
Health Canada recommends exclusive breastfeeding (EBF) until 6 months followed by introducing iron-rich complementary foods (CFs) such as iron-fortified cereal and meat to prevent iron deficiency (ID). There is a concern that consumption of CFs with high iron dose may predispose infants to inflammation through reactive oxygen species (ROS) generation in their intestinal tract. The nutrient intake from these recommended first CFs had not been assessed in terms of meeting the daily requirements. Therefore the aim of this study was to assess if the recommended CFs are safe from a free radical and inflammatory perspective and to assess these CFs in relation to socio-demographic characteristics, feeding patterns, nutrient intake, iron status and growth. Eighty-seven EBF infants were randomly assigned to receive one of the following: iron-fortified cereal (Cer), iron-fortified cereal with fruit (Cer+Fr), meat (M). Urine and stool samples were collected before and after introduction of CFs to assess the following markers: urinary F2-Isoprostanes, fecal ROS, fecal iron and fecal calprotectin. Blood was collected from 18 infants to measure iron parameters. Socio-demographic characteristics and feeding patterns were obtained using questionnaires. Nutrient intake was collected using 3-day dietary records. There are maternal factors that were associated with selected feeding patterns. Nutrient intake was only adequate when provided by both breast milk and CFs. Plasma ferritin decreased over time in all groups (p = 0.04). Infants in M group had lower fecal iron than infants in Cer and Cer+Fr groups (p < 0.001, p = 0.014, respectively). An increase in fecal ROS formation (p < 0.002) after the introduction of CFs was observed. There are maternal socio-demographic factors such as lower parity and lower BMI that need to be targeted in the future to optimize feeding time, type and frequency. Infants with EBF may be at risk of developing ID despite the provision of iron-rich CFs. Untargeted iron fortification may result in untoward effects including ROS generation in the infant’s intestinal tract. In future, if these findings are further confirmed in EBF and formula-fed infants, reconsidering the strategies of iron fortifications to both meet infants’ requirements and minimizing oxidative stress maybe warranted. / October 2015
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O cuidado com a alimentação de crianças menores de um ano na perspectiva materna / The care of food in children less than one year old in maternal perspective.

Rosileia Carolina Prearo Pelegrin 17 November 2008 (has links)
No primeiro ano de vida, os cuidados com a criança são de importância vital devido ao fenômeno do crescimento/desenvolvimento e sua dependência. Neste contexto, um fator imprescindível dentre suas necessidades básicas é a nutrição. Oferecer à criança alimentos que não o leite materno antes do sexto mês de vida é, em geral, desnecessário e pode deixar a criança mais susceptível a diarréias, infecções respiratórias e desnutrição. Entretanto, a introdução tardia de alimentos não lácteos no esquema alimentar infantil leva ao aparecimento de retardo de crescimento e deficiências nutricionais. O Ministério da Saúde, bem como a OMS, preconizam o aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade e a oferta do leite materno até os dois anos. O objetivo deste estudo constituiu analisar o cuidado materno na alimentação das crianças menores que um ano, considerando o perfil da alimentação ofertada pelas mães e a compreensão que estas fazem destes cuidados às crianças. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, baseado em dados quantitativos e qualitativos. É parte de um projeto multicêntrico intitulado Deficiência de ferro em crianças entre 3 a 12 meses: compreensão de determinantes biológicos, sociais, e suas implicações para o incentivo ao aleitamento materno exclusivo. Foi realizado no ambulatório da Unidade Distrital de Saúde Dr. Marco Antônio Sahão, na cidade de Ribeirão Preto-SP e constituído por 122 mães. Os dados foram coletados através de um instrumento adaptado e entrevista após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados quantitativos foram analisados no programa SPSS (versão 11.5), realizando-se uma distribuição simples de freqüência. O conteúdo das entrevistas foi categorizado com base na técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Observou-se que 5,7% recebiam AME, 10,6% estavam em AMP e 47,5% em AM. As demais 44 estavam desmamadas ou nunca mamaram. Das 70 crianças menores de 6 meses, 82,8 % faziam uso de água / chá, 61,4% continha frutas em sua dieta, 32,8 % consumiam legumes, 7,2 % verduras e um pequeno percentual caldo de carne e carne. Quando analisamos as crianças maiores de 6 meses, idade em que se recomenda a introdução da alimentação complementar, identificamos o consumo reduzido de verduras ( 55,8%), de carnes (65,4% ) e feijão (32,7%). Quanto à análise qualitativa, sobre a primeira categoria temática, identificamos os seguintes núcleos de sentido: a criança como centro de atenção; prover a criança de suas necessidades; alimentação como espaço de presença materna. Na segunda categoria temática, o significado os alimentos, depreendemos dois núcleos de sentido: o bom alimento é o que sustenta a criança; o bom alimento é o que tem vitaminas. Na terceira categoria temática, o significado da alimentação, identificou-se quatro núcleos de sentido: faz a criança ficar saudável e se desenvolver; a criança precisa comer muito e de tudo; é uma parte do processo da vida que ela aprende a comer; adaptando a criança à comida da família e a família à comida da criança. Tanto as mulheres como os profissionais de saúde carecem de melhor instrumentalização quanto a alimentação complementar e os guias alimentares que, embora representem um importante instrumento na educação nutricional, requerem adequações que considerem não só as crianças em aleitamento materno mas também as especificidades que ocorrem na alimentação infantil. Importante considerar a mulher como agente do cuidado na alimentação infantil e provê-la de suporte necessário a condução de práticas alimentares que atendam as recomendações para uma alimentação complementar adequada e oportuna. / In the first year of life, the care with child is vital importance due to the phenomenon of growth / development and its dependence. In this context, a vital factor among their basic needs is the nutrition. Offer the child food than breast milk before the sixth month of life is generally unnecessary and can leave the child more susceptible to diarrhea, respiratory infections and malnutrition. However, the late introduction of foods no milk in infant feeding scheme leads to the emergence of growth retardation, and nutritional deficiencies. The Ministry of Health and the OMS recommend exclusive breastfeeding up to 6 months of age and supply of milk up to two years old. The purpose of this study was examining the care of maternal nutrition in children less than one year old, considering the profile of the food offered by mothers and understanding that they do care for these children. This is a descriptive and exploratory study, based on quantitative and qualitative data. It is part of a multicentric project entitled \"Iron deficiency in children between 3 to 12 months: understanding determinants of biological, social and their implications for the encouragement of exclusive breastfeeding\". It was done in the Ambulatory Unit of the District Health Dr. Marco Antonio Sahão in the city of Ribeirão Preto-SP and formed by 122 mothers. The data were collected through an interview and adapted after the signature of the Free and Informed Consent Term. The figures quantitative were analyzed in SPSS (version 11.5), holding up a simple distribution of frequency. The content of the interviews was categorized based on technical analysis of content, thematic way. It was observed that 5.7% received AME, 10.6% were in AMP and 47.5% in AM. The other 44 were weaned or never breastfeeding. Of the 70 children under 6 months, 82.8% were using water / tea, 61.4% contained fruit in their diet, 32,8% consumed vegetables, 7.2% vegetables and a small percentage of meat and meat broth . When we analyses children older than 6 months, age at which recommends the introduction of supplementary feeding, identified the reduced consumption of vegetables (55.8%), meat (65.4%) and beans (32.7%). As for the qualitative analysis on the first thematic category, we identified the following clusters of meaning: the child as the centre of attention, provide the child of their needs; nutrition as an area of maternal presence. In the second thematic category, meaning the food, deduct two clusters of meaning: the good food is what sustains the child, the good food is what has vitamins. In the third thematic category, the meaning of food, there were identified four clusters of meaning: does the child stay healthy and develop, the child needs to eat well and everything, is a part of the process of life she learns to eat; adapting the child to the familys food and the familys food of the child. Both women and health care professionals need further instrumentation on complementary feeding and food guides that while representing an important tool in nutritional education, require adjustments they consider not only children in breastfeeding but also the specific features that occur in food child. Its important to consider the woman as the agent of care in infant feeding and it provides the support needs to the conduct of feeding practices that meet the recommendations for a timely and appropriate complementary feeding.
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Prática alimentar do lactente: influência do estilo parental e estilo de alimentar adotados por mães adolescentes

COSTA, Karla Adriana Oliveira da 25 February 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-07-15T14:39:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) karla dissertação pronta digital3.pdf: 1413056 bytes, checksum: 216b784f5b524f5d8222a45a796649ed (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-15T14:39:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) karla dissertação pronta digital3.pdf: 1413056 bytes, checksum: 216b784f5b524f5d8222a45a796649ed (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 / CAPES / O tipo de interação que ocorre entre pais e filhos é um reflexo dos tipos de estilos educativos parentais. Os pais têm papel determinante na formação das práticas alimentares dos filhos em decorrência do tipo de cuidado adotado. O objetivo do estudo foi avaliar a influência dos estilos parentais e estilos maternos de alimentar crianças pequenas adotados pelas mães adolescentes e adultas em relação às práticas alimentares dos seus filhos durante o período de alimentação complementar. O estudo foi comparativo e envolveu um grupo de mães adolescentes, entre 15 e 19 anos, e um grupo de mães adultas, com idades entre 24 e 44 anos, responsáveis pelo cuidado de filhos entre nove e 24 meses, em três Unidades de Saúde da Família da cidade do Recife. As participantes responderam a um formulário para avaliação das condições socioeconômicas da família, inventário de estilos e práticas parentais, formulário de estilos maternos de alimentar crianças pequenas e uma avaliação das práticas alimentares infantis. Observamos que as mães adolescentes apresentaram uma maior frequência de parentalidade de risco, quando comparadas às mães adultas. E essas ofereceram aos seus filhos mais alimentos do grupo V (açúcares, doces, óleos e gorduras) (p=0,03). Quando considerada a idade da criança, foram mais negligentes (p=0,05) com os menores de 18 meses e referiram maior abuso físico com os maiores desta idade (p=0,03). Observamos tendência das mães adolescentes adotarem estilos não responsivos de alimentar a criança pequena. E ao se considerar a idade da criança, as mães adolescentes apresentaram mais frequentemente estilo responsivo com os filhos mais velhos (p=<0,01) e passivo com os menores de 18 meses (p=0,04). Dentre as mães que apresentaram estilo responsivo de alimentar, as adolescentes ofereceram com maior frequência alimentos do grupo V (p=0,03), o mesmo ocorreu com o estilo autoritário e passivo. Os resultados sugerem que é importante conhecer os estilos parentais e estilos de alimentar as crianças de mães adolescentes e relacioná-los com a prática alimentar dos seus filhos no período de alimentação complementar. / The type of interaction that occurs between parents and children is a reflection of the kind of parental educational styles. Parents have a decisive role in shaping the eating habits of children due to the adopted type of care. The aim of the study was to evaluate the influence of maternal parenting styles and styles of food young children adopted by adolescent and adult mothers in relation to the eating habits of their children during the complementary feeding period. The study was comparative and involves a group of adolescent mothers between the age of 15 and 19, and a group of adult mothers, aged 24 and 44, responsible for the care of children between nine and 24 months in three Health Units family of Recife. The participants answered a to evaluate the socioeconomic conditions of the family, inventory of styles and parenting practices, form styles maternal feeding young children and evaluation of children's eating practices. We observed that teenage mothers had a higher frequency of risk parenting when compared to adult mothers. And these offer their children more food group V (sugars, sweets, oils and fats) (p = 0.03). When considering the child's age, they were more neglectful (p = 0.05) with less than 18 months and reported greater physical abuse with the largest of this age (p = 0.03). We observed trend of adolescent mothers adopt nonresponsive styles of feeding the young child. When considering the age of the child, adolescent mothers were had a more often responsive style with older children (p = <0.01) and passive style with less than 18 months (p = 0.04). Among mothers who had responsive style food, adolescents offered more frequently food group V (p = 0.03), the same happened with the authoritarian and passive style. The results suggest that it is important to know the parental styles and maternal style of feeding the children of teenage mothers and relate them with the eating practices of their children in complementary feeding period.
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Práticas maternas na implementação dos dez passos para alimentação saudável no primeiro ano de vida

SOUSA, Nayara Francisca Cabral de 26 February 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2017-04-17T18:25:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação-versão final.pdf: 1993829 bytes, checksum: 4034b8048d708b7d845851b0fc09f713 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T18:25:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação-versão final.pdf: 1993829 bytes, checksum: 4034b8048d708b7d845851b0fc09f713 (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Os primeiros anos de vida são essenciais na formação dos hábitos alimentares, que sofrem influência da alimentação dos pais, condições socioeconômicas e culturais. Considerando a disponibilidade do manual “Dez passos para uma alimentação infantil saudável: guia alimentar para crianças menores de dois anos” para os profissionais e sua aplicabilidade no cenário da Atenção Básica, este estudo objetivou avaliar as práticas maternas na alimentação de crianças menores de um ano, segundo as recomendações dos dez passos. Estudo transversal e analítico, desenvolvido nas Unidades Básicas de Saúde do Distrito Sanitário IV, Recife-PE. Como resultado da dissertação, foram elaborados dois artigos: o primeiro, intitulado “Intervenções educativas na promoção da alimentação saudável em menores de dois anos: revisão integrativa” objetivando investigar intervenções educativas para promoção da alimentação saudável em crianças menores de dois anos. A busca foi realizada entre outubro e novembro de 2014, utilizando os descritores intervention study, health education, infant food e weaning indexados na LILACS, CINAHL e SCOPUS. A amostra, constituída de 24 publicações, evidenciou a orientação verbal como principal estratégia educativa. Recursos audiovisuais, sonoros e portáteis também mostraram-se eficazes na promoção da alimentação saudável. Intervenções educativas auxiliam na formação de conhecimentos, promovendo amamentação exclusiva até o sexto mês de vida e introdução oportuna e correta de alimentos. O segundo artigo, “Práticas maternas na implementação dos dez passos para alimentação infantil saudável em menores de um ano” foi desenvolvido com 151 mães/cuidadores de crianças de 12 a 23 meses e 29 dias. Os dados foram coletados entre julho e setembro de 2015 por meio de um formulário socioeconômico e outro de práticas alimentares, o qual foi submetido a processo de validação de conteúdo com oito especialistas. Para análise foi construído um escore de cumprimento dos dez passos, considerando a principal recomendação de cada passo. Os dados foram tabulados e validados no software EpiInfo versão 3.5.4 e analisados no IBM SPSS versão 18.0. A investigação da associação dos escores com as variáveis independentes foi realizada pelo teste qui-quadrado ou teste de Fisher. A regressão de Poisson com variância robusta investigou a influência das variáveis 26 sociodemográficas, maternas, nascimento, cuidado com a criança e educação em saúde na prática alimentar adequada, estimando-se as razões de prevalência e os respectivos intervalos de confiança. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco, sob protocolo 1.052.807. Os resultados do manuscrito original evidenciaram uma mediana de apenas 20,0% na implementação dos dez passos. Os fatores determinantes para mãe/cuidador conseguir realizar o maior número de passos, que configuram a prática de alimentação saudável, foram Trabalho materno remunerado fora do lar, residir com o companheiro e realizar sete ou mais consultas em puericultura. Conclui-se que a prática alimentar materna na implementação dos dez passos para uma alimentação infantil saudável em menores de um ano é inadequada e sofre interferência de fatores relacionados a rede social, assistência e educação em saúde. / The first years of life are essential in the formation of eating habits, which are influenced by the power of parents, socioeconomic and cultural conditions. Considering the availability of the manual "Ten steps to a healthy infant feeding: food guide for children under two years" for professionals and their applicability in the primary care setting, this study aimed to evaluate maternal practices in the feeding of children under one year according to the recommendations of the ten steps. cross-sectional analytical study carried out in the Basic Health Units of Health District IV, Recife-PE. As a result of the dissertation, two articles were developed: the first, entitled "Educational interventions to promote healthy eating in children under two years: an integrative review" aiming to investigate educational interventions to promote healthy eating in children under two years. The search was carried out between October and November 2014, using the descriptors study intervention, health education, infant food and weaning indexed in LILACS, CINAHL, and Scopus. The sample consisted of 24 publications showed verbal guidance as the main educational strategy. audiovisual, sound and portable features also proved effective in promoting healthy eating. educational interventions help in the formation of knowledge, promoting exclusive breastfeeding until the sixth month of life and timely and correct introduction of food. The second article, "Maternal practices in the implementation of the ten steps to healthy infant feeding in children under one year" was developed with 151 mothers / caregivers of children 12-23 months and 29 days. Data were collected between July and September 2015 through a socioeconomic form and other feeding practices, which was submitted to content validation process with eight experts. For analysis it built a score of compliance with the ten steps, considering the main recommendation of each step. Data were tabulated and validated in Epi Info version 3.5.4 software and analyzed using SPSS version 18.0. The association research of scores with the independent variables was performed using the chi-square test or Fisher's exact test. Poisson regression with robust variance investigated the influence of sociodemographic variables, maternal, birth, care for the child and health education on proper feeding practices, estimating prevalence ratios and confidence intervals. This study was approved by the Ethics Committee on Health Sciences Center of the Federal University of Pernambuco, under protocol 28 1,052,807. The results of the original manuscript showed a median of only 20.0% in the implementation of the ten steps. The determining factors for mother / caregiver accomplish the greatest number of steps that constitute the practice of healthy eating were breast Paid work outside the home, living with a partner and carry seven or more queries on childcare. We conclude that maternal feeding practices in the implementation of the ten steps to a healthy infant feeding in infants under one year is inadequate and suffers interference factors related to social networking, care and health education.
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Babillage et diversification alimentaire : pratiques et influence de l'exposition aux textures sur le contrôle oro-moteur / Babbling and complementary feeding : practices and influence of food texture exposure on the oro-motor control

Lemarchand, Leslie 26 February 2019 (has links)
Au cours de la première année de vie, l’enfant passe progressivement d’une alimentation exclusivement lactée à une alimentation familiale grâce à une période de diversification alimentaire. C’est également au cours de cette période qu’apparaissent le babillage et la mastication tous deux associés à l’émergence d’oscillations rythmiques mandibulaires (MacNeilage, 1998). Ce geste moteur commun ainsi que la cooccurrence des troubles alimentaires et des troubles du langage/parole suggèrent l’existence d’un lien entre le développement des activités de parole et d’alimentation. À ce jour, nonseulement peu d’études ont examiné les caractéristiques du développement précoce de ces deux activités, mais il en existe aussi très peu qui ont cherché à vérifier expérimentalement ce lien. Ce projet de thèse vise à répondre à ces deux objectifs. La première partie de notre travail vise ainsi à décrire les conduites alimentaires du jeune enfant français au cours de la diversification alimentaire et à les comparer aux recommandations des organismes de santé publique (OMS, Inpes). Un questionnaire parental intitulé « Inventaire des Conduites Alimentaires » a été créé et a permis d’examiner les modalités d’introduction des aliments complémentaires, et notamment de celles des textures, au sein d’un échantillon de 806 enfants français au développement typique. La deuxième partie de notre recherche a pour objectif d’examiner le lien existant entre le babillage et la mastication au sein de deux études. En nous appuyant sur des données acoustiques et vidéo, nous avons tout d’abord examiné de manière longitudinale les trajectoires développementales des patrons temporels syllabiques etmasticatoires entre 8 et 14 mois chez 4 enfants québécois. Nous avons ensuite analysé les caractéristiques de ces patrons temporels chez 14 enfants français âgés de 10 mois en fonction du développement des gestes communicatifs et du type de textures consommées. Les résultats obtenus mettent en évidence un âge de transition alimentaire compris entre 4 et 5 mois ainsi qu’une introduction séquentielle des textures lors de la diversification alimentaire. Par ailleurs, les trajectoires des patronssyllabiques et masticatoires obtenues suggèrent d’une part une amélioration globale du contrôle oromoteur entre 10 et 12 mois et d’autre part que les patrons temporels syllabiques subissent l’influence du type de textures auquel l’enfant est régulièrement exposé. Nos observations font ainsi émerger des arguments en faveur de l’existence d’une interdépendance unilatérale entre les activités de parole et d’alimentation à un stade précoce du développement. / During the first years of life, the child gradually moves from an exclusively milk diet to a family diet through a period of complementary feeding. It is also during this period that babbling and mastication appear. They are both associated with the emergence of mandibular rhythmic oscillations (MacNeilage, 1998). This common motor gesture and the co-occurrenceof eating disorders and speech / language disorders suggest a link between the development of speech and eating activities. To date, only few studies described the characteristics of the early development of these two activities, and there are also very few that have tried to verify this link experimentally. This PhD project aims to meet these two goals. The first part of our workpursue the objective of describing the feeding behavior of young French children during complementary feeding period and to compare them with the recommendations of public health organizations (WHO, Inpes). A parental questionnaire entitled "Inventaire des Conduites Alimentaires" was created and allowed to examine the modalities of introduction of complementary foods, including those of textures, in a sample of 806 French typically developing children. The second part of our work aims to test the link between babbling and chewing in two studies. Using acoustic and video data we first examined longitudinally thedevelopmental trajectories of syllabic and masticatory temporal patterns between 8 and 14 months in 4 Quebecers children. Afterwards, we analyzed the characteristics of these temporal patterns in 14 French 10 months old children according to the development of communicative gestures and the type of textures consumed. The results show an average age of food transitionbetween 4 and 5 months and a sequential introduction of textures during dietary diversification. Moreover, the trajectories of the syllabic and masticatory patterns obtained suggest on the one hand an overall improvement of the oro-motor control between 10 and 12 months, and on the other hand that the syllabic temporal patterns would be influenced by the type of textures to which the child is regularly exposed. These observations thus give rise to arguments for the existence of a one-sided interdependence between speech and feeding activities at an early stage of development.
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Alimentação de crianças menores de 18 meses atendidas pelo PSF em dois municípios de São Paulo / Feeding children younger than 18 months cared by Brazilian Family Health Program (PSF) in two cities in São Paulo

Marcolino, Fernanda Ferreira 09 August 2010 (has links)
Introdução: A alimentação infantil adequada compreende a prática do aleitamento materno e a introdução oportuna de alimentos complementares. O conhecimento dessas práticas fornece subsídios para melhor direcionar ações de promoção da alimentação. Objetivo: Avaliar as práticas de alimentação de crianças menores de 18 meses de idade atendidas pelo PSF de Itapira e Peruíbe, SP. Métodos: Estudo transversal com 783 cuidadores entrevistados no domicílio em 2007. Informações sócio-demográficas, de saúde e de práticas alimentares obtidas por questionário semi-estruturado. Avaliação das práticas alimentares com enfoque no uso dos novos indicadores da OMS e recebimento ou não do benefício do Programa Bolsa Família (PBF). Análise estatística por meio de freqüências simples, teste de qui-quadrado de Pearson e análise de regressão logística bivariada. Resultados: O aleitamento materno esteve mais presente em Peruíbe do que Itapira, tanto o aleitamento materno exclusivo entre os menores de 6 meses (41,3por cento x 21,6 por cento ; p=0,003) como a amamentação continuada com um ano de idade (65 por cento x 39,8 por cento ; p = 0,001). Houve introdução precoce de fruta e papa salgada nas duas localidades. Os indicadores da OMS introdução de sólidos e semi-sólidos, diversidade mínima da dieta, freqüência mínima de refeições e dieta mínima aceitável alcançaram alta freqüência de adequação em ambos os municípios. Entre as crianças de 6 a 17 meses, o consumo diário de frutas, legumes e verduras, carnes e ovos e o consumo habitual de salgadinhos/frituras e refrigerante estiveram presentes em cerca de 50por cento das dietas. Comportamentos de alimentação responsiva, como um adulto alimentar ou assistir à criança e ter um prato separado para sua alimentação, foram referidos por mais de 75por cento das mães. Não foi encontrada associação entre qualquer tipo de alimento consumido pelas crianças entre 6 e 17 meses e o recebimento do PBF em ambos os municípios. Conclusões: As práticas alimentares das crianças menores de 18 meses estão aquém das recomendações. Os indicadores da OMS devem incluir outros aspectos da alimentação e serem analisados em conjunto para análise fidedigna das práticas alimentares infantis. Os resultados apontam a necessidade de readequar os programas de promoção de práticas alimentares infantis a todas as famílias atendidas pelo PSF, em particular no que se refere ao aleitamento materno, à introdução precoce de alimentos e à qualidade da dieta / Introduction: Appropriate infant feeding encompasses the practice of breastfeeding, and timely complementary feeding. Knowing these practices provides support for a better guidance of infant and young child feeding promotion. Objective: Assess the feeding practices of children younger than 18 months cared by Brazilian Family Health Program (PSF) of Itapira and Peruíbe, SP. Methods: Crossectional study with 783 caregivers interviewed at home in 2007. Socio-demographic, health, and feeding practices data obtained through a semistructured questionnaire. Assessment of feeding practices with WHO new indicators as references, as well as have received or not the Family Grant Program (Programa Bolsa Família PBF). Statistical analysis through simple frequencies, Pearsons chi-square, and bivariate logistic regression. Results: Breastfeeding was more prevalent in Peruíbe than in Itapira, either exclusive breastfeeding among infants younger than 6 months (41.3 per cent x 21.6 per cent; p=0.003), and continued breastfeeding at 1 year (65 per cent x 39.8 per cent; p = 0.001). It was found an early introduction of fruits and semi-solid food in both localities. WHO indicators, such as introduction of solid, semi-solid or soft foods, minimum dietary diversity, minimum meal frequency and minimum acceptable diet achieved high rates of appropriateness in both localities. Among 6-7-month-old infants the daily ingestion of fruit, vegetables and greens, meat and eggs, and the ordinary ingestion of chips/fries, and carbonated beverages were present in about 50 per cent of the diets. Responsive feeding behavior, showing adequate infant-caregiver relationship during meals, was referred by 75 per cent of mothers. It was not found any association between any kind of food ingested by 6- to-17-month old infants and the granting of the PBF in both cities. Conclusions: The feeding practices of infants younger than 18 months are behind the recommendations. The WHO indicators must include other feeding aspects and be analysed as a whole for a reliable analysis of the infant and young child feeding practices. The results point to the need of readjusting the programs which promote infant feeding practices for all families cared by the PSF, particularly referring to breastfeeding, early introduction of foods, and diet quality
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Fortificação da alimentação complementar com múltiplos micronutrientes em pó na prevenção da anemia e no estado nutricional de vitamina A em crianças da Atenção Básica &ag / Fortification of complementary feeding with multiple micronutrients in powder in the prevention of anemia and vitamin A status in children from Primary Health Centers

Silva, Lara Lívia Santos da 17 November 2017 (has links)
Introdução - A anemia e a deficiência de vitamina A (DVA) estão entre os principais problemas de saúde pública no mundo. No Brasil, 20,9 por cento das crianças menores de cinco anos apresentam anemia e 17,4 por cento DVA. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde recomendou o uso de múltiplos micronutrientes em pó (MNP) para assegurar o aporte adequado de vitaminas e minerais da alimentação complementar. Embora essa estratégia seja considerada eficaz na prevenção da anemia ferropriva, é ainda controverso seu impacto no estado nutricional de vitamina A. Objetivo - Os objetivos desta tese foram: avaliar o impacto da fortificação da alimentação complementar com MNP no estado nutricional de vitamina A (artigo 1), investigar fatores associados à anemia (artigo 2) e descrever o estado nutricional de folato e vitamina B12 e o efeito dessas vitaminas no risco para anemia (artigo 3) em crianças atendidas em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Métodos - Trata-se de um estudo de intervenção multicêntrico, do tipo ensaio pragmático, realizado em 24 UBS de quatro cidades brasileiras (Goiânia, Olinda, Porto Alegre e Rio Branco) - Estudo Nacional de Fortificação caseira da Alimentação Complementar (ENFAC). A coleta de dados ocorreu entre junho de 2012 e junho de 2013. No início do estudo, o grupo controle (GC) foi constituído por crianças de 10 a 14 meses de idade (n=521) atendidas na rotina vigente de puericultura e, paralelamente, o grupo intervenção (GI) foi constituído por crianças entre seis e oito meses de idade (n=462) que passaram a receber a intervenção com MNP uma vez ao dia por um período de dois a três meses. No artigo 1, modelos de regressão de Poisson multinível foram utilizados para analisar o impacto da fortificação no estado nutricional de vitamina A, comparando-se as crianças do GI, após quatro a seis meses de acompanhamento, com as crianças do GC. Nos artigos 2 e 3, modelos de regressão de Poisson multinível foram utilizados para investigar fatores associados ao risco para anemia (concentração de hemoglobina sanguínea <110 g/L) e o efeito combinado do estado nutricional de vitamina B12 e folato em relação ao risco de anemia. Resultados - No artigo 1, a prevalência da DVA (retinol sérico <0,7 ?mol/L) nas crianças do GC foi de 16,2 por cento enquanto no GI foi de 7,5 por cento , representando uma redução de 55 por cento na prevalência de DVA no GI quando comparado ao GC. Esta redução foi também significativa na vigência ou ausência do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. A média ajustada das concentrações de vitamina A melhorou no GI, quando comparado ao GC, com um desvio à direita na distribuição da vitamina A. No artigo 2 foi observado que 23,1 por cento das crianças do GC apresentavam anemia, sendo a presença de mais de uma criança <5 anos na casa, introdução de frutas e legumes após oito meses de idade, desnutrição, hospitalização prévia e menores concentrações de folato associados ao maior risco para anemia. No artigo 3, observou-se elevada concentração mediana de folato sérico (39,7 nmol/L) e 15 por cento de deficiência de vitamina B12 (< 148 pmol/L). O efeito combinado de altas concentrações de folato com valores de vitamina B12 >= 148 pmol/L reduziu o risco para anemia enquanto que a condição de altas concentrações de folato com baixas concentrações de vitamina B12 não foi associada a maior risco para anemia nessa população. Conclusões - A fortificação da alimentação complementar com MNP reduziu a prevalência de DVA e melhorou o estado nutricional desta vitamina nas crianças participantes do ENFAC. Estratégias para apoio, promoção e proteção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável são essenciais para a prevenção da anemia e garantia de um estado nutricional adequado de micronutrientes na infância. / Introduction - Anemia and vitamin A deficiency (VAD) are among the major public health problems in the world. In Brazil, 20.9 per cent of children under five years of age have anemia and 17.4 per cent VAD. Recently, the World Health Organization recommended the use of multiple micronutrients in powder form (MNP) to promote adequate intake of vitamins and minerals in complementary feeding. Although this strategy is considered effective in the prevention of iron deficiency anemia, its impact on the nutritional status of vitamin A is still controversial. Objectives - The objectives of this thesis were: to evaluate the impact of fortification of complementary feeding with MNP on vitamin A status (article 1), to investigate factors associated with anemia (article 2) and to assess the nutritional status of folate and vitamin B12 and explore their combined effect on anaemia risk (article 3) in young Brazilian children attended at Primary Health Centers (PHC). Methods - This is a multicenter study, pragmatic intervention trial, carried out in 24 PHC in four Brazilian cities (Goiânia, Olinda, Porto Alegre and Rio Branco) - Estudo Nacional de Fortificação caseira da Alimentação Complementar (ENFAC). Data collection took place between June 2012 and June 2013. At study baseline, the control group (CG) consisted of children 10-14 months old (n = 521) attending in routine pediatric health care and, in parallel, the intervention group (IG) was composed of children between 6-8 months old (n = 462) who followed the MNP intervention once daily for a period of two to three months. In article 1, multilevel Poisson regression models were used to analyze the impact of fortification on vitamin A status, comparing the IG children, after four to six months follow-up, with the CG children. In articles 2 and 3, multilevel Poisson regression models were used to investigate risk factors for anemia (blood hemoglobin concentration <110 g/L) and the combined effect of folate and vitamin B12 status on anemia risk among CG children. Results - In article 1, the prevalence of VAD (serum retinol <0.7 ?mol/L) in the CG was 16.2 per cent , while in the IG was 7.5 per cent , representing a 55 per cent reduction in the prevalence of VAD in the IG when compared to the CG. This reduction was also significant when stratifying the study centers by coverage of the National Vitamin A Supplementation Program. The adjusted mean of vitamin A serum concentrations improved in the IG compared with CG children, with a shift to the right in the vitamin A distribution. In article 2, it was observed that 23.1 per cent of children in the CG had anemia, with more than one child <5 years old in the household, introduction of fruits and vegetables after eight months of age, stunting, previous hospitalization and lower concentrations of serum folate associated with increased risk for anemia. In article 3, a high median serum folate (39.7 nmol/L) and 15 per cent of vitamin B12 deficiency (<148 pmol/L) were observed in these children. The combined effect of high serum folate concentration (>= 50.1 nmol/L) and vitamin B12 >= 148 pmol/L significantly reduced the risk for anemia whereas the condition of high serum folate concentrations and low vitamin B12 concentrations was not associated with an increased risk for anemia in this population. Conclusion - The fortification of complementary feeding with MNP reduced the prevalence of VAD and improved the vitamin A status in children participating in the ENFAC. Strategies to support, promote and protect breastfeeding and healthy complementary feeding are essential for the prevention of anemia and ensuring an adequate nutritional status of micronutrients in childhood.
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Aleitamento materno e alimenta??o complementar em crian?as menores de um ano: chamada neonatal, RN, 2010

Tin?co, Lorena dos Santos 12 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:43:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LorenaST_DISSERT.pdf: 1648474 bytes, checksum: 9bdfb46c7b2691f0acb49a1d5650de29 (MD5) Previous issue date: 2013-12-12 / Avaliar os dados de aleitamento materno e alimenta??o complementar de crian?as menores de um ano, do Rio Grande do Norte (RN), de acordo com o que ? preconizado pelas pol?ticas e a??es de alimenta??o e nutri??o. M?todos: Foi analisado o banco de dados da Chamada Neonatal do RN, pesquisa realizada pelo Minist?rio da Sa?de em 2010. A amostra analisada foi de 837 pares m?e/filho que responderam ao question?rio da pesquisa nos munic?pios investigados. Foram analisadas a preval?ncia de dados de aleitamento materno exclusivo (AME), na primeira hora de vida, parcial (AMP) e total (AMT), assim como dos alimentos ingeridos, pelas crian?as, nas ultimas 24 horas anterior a entrevista. As frequ?ncias e m?dias foram feitas pelo comando Complex samples, no SPSS? 20.0, com IC95%. Foram estimadas as medianas de tempo de AME e AMT, assim como a mediana de tempo de introdu??o dos grupos de alimentos consumidos, em rela??o a idade da crian?a pelo m?todo de probitos. Foi feita associa??o das probabilidades de tempo de AME e AMT com as vari?veis sociodemogr?ficas e de pr?-natal (p<0.05). Resultados: Foram encontradas m?dias de idades de 5,28 ? 3,4 meses e 25,9 ? 6,4 anos, para crian?as e m?es, respectivamente. A pr?tica de aleitamento na primeira hora de vida foi considerada boa (66,6%) e o percentual de AME (20%) razo?vel,segundo a Organiza??o Mundial da Sa?de, 2008. Mais da metade das crian?as (55,1%) estavam em AMP. No total 60% estavam sendo amamentadas (AMT) ao final do primeiro ano de vida. O AME teve mediana de 63 dias e AMT de 358 dias. Estes dados n?o se diferenciaram muito entre a capital e os munic?pios do interior. A maioria das m?es entrevistadas (73,8%) referiu ter tido orienta??o sobre aleitamento no pr?- natal, tendo associa??o (p=0,03) com a probabilidade de tempo de AME, por?m com pouca explicabilidade (R2= 0,011). ?gua ou ch?, alimentos l?cteos, frutas, legumes e verduras foram introduzidos precocemente com medianas menores que 180 dias. O aleitamento tende a diminuir e os alimentos tendem a aumentar o consumo de acordo com a idade da crian?a, com aumento exponencial do grupo calorias vazias . Conclus?es: Conclui-se que mesmo com maioria das crian?as amamentadas at? um ano de vida, poucas estavam em AME e introduziram alimentos precocemente, n?o tendo resultado satisfat?rio frente ao preconizado pelas pol?ticas p?blicas de alimenta??o e nutri??o

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