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Consumo alimentar e metabolismo mineral e ósseo em mulheres idosas com sarcopenia / Dietary intake and bone mineral metabolism in elderly women with sarcopeniaPatricia de Souza Genaro 08 March 2010 (has links)
Introdução a redução da massa muscular esquelética relacionada à idade, denominada sarcopenia, está associada com maior incidência de quedas, fraturas e dependência funcional em idosos. Muitos são os fatores que podem contribuir para o surgimento da sarcopenia, dentre eles a deficiência de vitamina D e a inadequação do consumo alimentar, principalmente a ingestão de proteína. Objetivos investigar a relação da sarcopenia com o consumo alimentar e concentração sérica de 25(OH)D. Métodos Foram avaliadas 200 mulheres acima de 65 anos, sendo 35 com sarcopenia e 165 sem sarcopenia. Avaliou-se a densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, fêmur proximal e a composição corporal (massa muscular total, massa muscular esquelética, massa adiposa, conteúdo mineral ósseo do corpo total) por meio do densitômetro de dupla emissão com fonte de raios-X (DXA), avaliação radiográfica das colunas dorsal e lombar (T4 a L4). Foi realizada também avaliação da ingestão alimentar (diário de três dias), bioquímica do metabolismo mineral e ósseo (cálcio total, fósforo, creatinina, albumina, paratormônio intacto, calcidiol) e a história clínica das pacientes. Resultados O presente estudo observou que as pacientes que apresentavam um consumo de proteína acima de 1,2g/kg/dia apresentaram massa muscular total [33,94 (4,72) vs 31,87 (3,52) kg, p=0,020], massa muscular esquelética [14,54 (2,38) vs 13,38 (1,95) kg, p=0,013], CMO do corpo total [1,945 (0,325) vs 1784 (0,265) g, p=0,005], DMO de corpo total [1,039 (0,109) vs 0,988 (0,090) g/cm2, p=0,011], DMO coluna lombar [0,983 (0,192) vs 0,903 (0,131) g/cm2, p=0,014], DMO colo de fêmur [0,813 (0,117) vs 0,760 (0,944) g/cm2, p=0,017] e DMO fêmur total [0,868 (0,135) vs 0,807 (0,116) g/cm2, p=0,026] significativamente maior quando comparado com pacientes que apresentavam consumo de proteína abaixo de 0,8g/kg/dia. Além disso, a ingestão de aminoácidos essenciais, principalmente os de cadeia ramificada como a valina [3,10 (0,89) vs 3,40 (1,04) g/dia, p=0,044] foi significantemente menor em mulheres com sarcopenia. O consumo de proteína se correlacionou positivamente com o índice de massa muscular esquelética (r=0,157; p=0,028) e a DMO do trocânter (r=0,185; p=0,010). Adicionalmente, a deficiência de vitamina D associados ao PTH elevado (> 65pg/dL), hiperparatiroidismo secundário, a prevalência de sarcopenia aumentada (77,1 vs 22,9%, p=0,032), além disso mulheres com hiperparatiroidismo secundário apresentaram massa muscular total [29,70 ( 2,99) vs 31,84 (3,65), p=0,043], índice de massa muscular esquelética [5,51 (0,55) vs 5,92 (0,78), p=0,043] significativamente menor. Alta prevalência de deficiência de vitamina D em mulheres com sarcopenia (71,4%). As mulheres com deficiência de vitamina D apresentaram massa muscular total [30,30 (2,92) vs 32,14 (3,84) kg, p=0,007], massa muscular esquelética apendicular [12,71 (1,59) vs 13,55 (0,82) kg, p=0,031]; índice de massa muscular esquelética [5,67 ( 0,60) vs 5,98 (0,82) kg/m2, p=0,030] e fêmur total BMD [0,791 (0,107) vs 0,838 (0,116) g/cm2, p=0,035] significativamente menor. Conclusões - A ingestão de proteínas acima 1,2g/kg/d, especialmente aminoácidos essenciais e suplementação de vitamina D deve ser considerada como terapia preventiva na redução da massa muscular e óssea em mulheres idosas / Introduction - Reduction of skeletal muscle mass, called sarcopenia, is associated with increased incidence of falls, fractures and functional dependence in the elderly. There are many factors that can contribute to the development of sarcopenia, among them the vitamin D deficiency and inadequate food intake, especially protein intake. Objectives - to investigate the relationship among sarcopenia, dietary intake and serum concentration of 25(OH)D. Methods - We evaluated 200 women over 65 years, 35 with sarcopenia and 165 without sarcopenia. Bone mineral density of lumbar spine, proximal femur and body composition (total muscle mass, skeletal muscle mass, fat mass, bone mineral content of the whole body) were assessed by Dual energy X-ray absorptiometry (DXA), radiological evaluation of the dorsal columns and lumbar (T4 to L4). Three-day dietary records were undertaken to estimate dietary intake and serum total albumin, calcium, phosphorus, creatinin, intact parathyroid hormone, 25(OH)D were measured. Results - Patients who presented protein intake above 1.2g/kg/day showed total muscle mass [33.94 (4.72) vs 31.87 (3.52) kg, p=0.020], muscle mass skeletal [14.54 (2.38) vs 13.38 (1.95) kg, p=0.013], total body BMC [1.945 (0.325) vs 1784 (0.265) g, p=0.005], total body BMD [1.039 (0.109) vs 0.988 (0.090) g/cm2, p=0.011], lumbar spine BMD [0.983 (0.192) vs 0.903 (0.131) g/cm2, p=0.014], femoral neck BMD [0.813 (0.117) vs 0.760 (0.944) g/cm2, p=0.017] and total femur BMD [0.868 (0.135) vs 0.807 (0.116) g/cm2, p=0.026] significantly higher when compared with patients who presented protein intake below 0.8g/kg/day. Essential amino acids intake, especially branched chain such as valine [3.10 (0.89) vs 3.40 (1.04) g/day, p=0.044] was significantly lower in women with sarcopenia. Protein intake positively correlated to skeletal muscle mass index (r=0.157, p=0.028) and trochanter BMD (r=0.185, p=0.010). Additionaly, presence of sarcopenia increases more than 20% when vitamin D deficiency is associated to PTH levels higher than 65pg/dL (77.1 vs 22.9%; p=0.032). Women with secondary hyperparathyroidism presented significantly lower total muscle mass [29.70 (2.99) vs 31.84 (3.65); p=0.043], SMMI [5.51 (0.55) vs 5.92 (0.78); p=0.043]. it was also observed high prevalence of vitamin D deficiency in women with sarcopenia (71.4%). Women with deficiency of vitamin D presented significantly lower TSMM [30.30 (2.92) vs 32.14 (3.84) kg; p=0.007], ASMM [12.71 (1.59) vs 13.55 (0.82) kg; p=0.031]; SMMI [5.67 (0.60) vs 5.98 (0.82) kg/m2; p=0.030] and total femur BMD [0.791 (0.107) vs 0.838 (0.116) g/cm2; p=0.035]. Conclusions Protein intake above 1.2g/kg/d, particularly essencial amino acids and vitamin D supplementation should be considered as preventive therapy in reducing muscle and bone mass in elderly women
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Pressão arterial, crescimento alcançado e estado nutricional de crianças de seis e de dez anos de idade de escolas públicas de Florianópolis, Santa Catarina / Blood pressure, attained growth and nutritional status of children of six and ten years of age of public schools of Florianopolis, Santa CatarinaJane Laner Cardoso 01 August 2014 (has links)
Introdução: A detecção de hipertensão arterial sistêmica (HAS) em crianças vem aumentando e tem sido relacionada ao aumento da prevalência da obesidade na infância. A evidência da transição nutricional em escolares torna importante o desenvolvimento de pesquisas que avaliem a relação entre pressão arterial (PA), crescimento e estado nutricional em escolares. Objetivos: Avaliar a PA, o crescimento e o estado nutricional de crianças de seis e sete anos e de nove e dez anos de idade de escolas públicas de Florianópolis, SC. Métodos: estudo transversal, analítico de uma amostra aleatória e probabilística de 1082 escolares, de dois grupos de idade. Foram avaliados indicadores antropométricos e de composição corporal: peso (P), estatura (E), prega cutânea tricipital (PCT), circunferência da cintura (CC), cintura abdominal (CA), razão de CC/E e CA/E e índice de massa Corporal (IMC), área gorda (AGB) e área muscular do braço (AMB), analisados pelos referenciais da OMS de 2007 e de Frisancho. Os níveis pressóricos foram classificados individualmente em percentis em relação ao referencial norte-americano, para sexo, idade e estatura, segundo o preconizado pelo National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood Pressure in Children and Adolescents (NHBPEP). Analisou-se a correlação entre crescimento, estado nutricional, composição corporal e a PA nos dois grupos etários e as relações com peso de nascimento e estado nutricional. A análise de risco para a razão CC/E (sensibilidade e especificidade) foi calculada pela curvas ROC. Resultados: os escolares apresentaram crescimento adequado, superior ao do referencial; observou-se pressão arterial alterada em 13,8 por cento das crianças, com frequência maior para as mais velhas (17,6 por cento ). A análise isolada da PA sistólica e da diastólica revelou a mesma tendência. Quanto ao estado nutricional verificou-se 25,1 por cento das crianças com sobrepeso e 13,0 por cento com obesidade, destas 4,4 por cento apresentavam obesidade grave, mais frequente nos meninos (7,1 por cento ), independentemente da idade. Os níveis de PA (sistólica e/ou diastólica) foram maiores quanto maior o escore z de estatura. Quanto a composição corporal, a PA elevada esteve associada de maneira significante a maiores escores z de IMC, AGB, AMB, PCT, CC, razão da CC/E e CA/E e a uma menor proporção ( por cento ) de AMB. Na Análise de Regressão Múltipla a CC/E mostrou uma OR de 25842,37 e pela curva ROC o ponto de corte otimizado para razão da CC/E foi >0,49, (56,1 por cento de Sensibilidade e 72,6 por cento de Especificidade). Conclusões: Os escolares têm crescimento adequado, superior ao proposto pela OMS e sem relação com o peso de nascimento. Apresentam também prevalência elevada (13.7 por cento ) de pré-hipertensão e hipertensão arterial, que tende a aumentar com a idade. Têm prevalência elevada (42,5 por cento ) de sobrepeso, obesidade e obesidade grave, que é proporcionalmente mais elevada entre meninos (7,1 por cento ). Apresentam maiores níveis de PA quanto maior o seu crescimento em estatura e um maior risco de elevação de PA associado a uma maior massa corpórea, maior AMB e menor proporção ( por cento ) de AMB. A razão de circunferência da cintura para a estatura em escolares além de apresentar correlação com a PA elevada, se mostra, para ambos os sexos e nas diferentes idades, um bom marcador de alterações de pressão arterial. / Introduction: The detection of Systemic Arterial Hypertension (SAH) in children is increasing and is being associated with increased prevalence of obesity in childhood. The evidence of the nutritional transition in schoolchildren makes it important to develop studies to evaluate the relationships between blood pressure (BP), growth and nutritional status of schoolchildren. Objectives: Evaluate BP, growth and nutritional status of children six and seven, and nine and 10 years of age, who attend public schools in Florianópolis, Santa Catarina Method: A cross sectional analytical study of a probabilistic sample of 1,082 school children from two age groups. The following anthropometric and body composition data were evaluated: Weight (W), Height (H), Triceps Skinfold Thickness (TST), Waist Circumference (WC), Abdominal Waist (AW), ratio of WC/H and AW/H, Body Mass Index (BMI), Arm Fat Area (AFA) and Arm Muscle Area (AMA). These measurements were analysed based on the WHO reference (2007) and Frisancho tables. Blood pressure levels were individually classified in percentiles according to the U.S. benchmark test in relation to sex, age and height in line with the recommendations of the National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood Pressure in Children and Adolescents (NHBPEP). We analysed the correlation between growth, nutritional status, body composition and BP of the two age groups, as well as the relationship between birth weight and nutritional status. Sensitivity and specificity analyses for the WC/H ratio were calculated by ROC curve. Results: The results showed that the school children had adequate growth and that these measurements were higher than the U.S. benchmark; blood pressure changes were observed in 13.8 per cent of children, most often in the older group (17.6 per cent ). The separate analysis of systolic and diastolic blood showed the same trend. Regarding nutritional status, 25.1 per cent were overweight and 13.0 per cent were obese; 4.4 per cent of the sample evinced severe obesity (more frequent in boys, at 7.1 per cent ) regardless of age. BP levels (systolic/diastolic) were higher in children with high z-scores for height. BP also was significantly associated with higher z-scores for BMI, AFA, AMA, TST and WC, WC/H and AW/H ratio, and an AMA smaller proportion ( per cent ). In the multiple regression analysis, the WC/H and AW/H showed an OR of 25842.37, and in the ROC curve, the optimized cut-off point for the WC/H was > 0.49 (56.1 per cent of Sensitivity and 72.6 per cent of Specificity). Conclusions: The school-children evinced adequate growth, higher than the values proposed by WHO, regardless their birth weight. They also showed a high frequency of pre-high blood pressure and of hypertension (13.7 per cent ), which tends to increase with age. They had a high prevalence (42.5 per cent ) of being overweight and obese, especially severely obese (7.1 per cent higher in boys). They presented greater BP levels associated with a higher stature, as well as an increased risk of BP elevation associated with a higher body mass index, a higher AMB and a smaller AMA proportion ( per cent ). The ratio of waist circumference to height in school aged children, in addition to its correlation with elevated BP, has shown to be a good marker of changes in blood pressure for both sexes and in different age groups.
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Alterações da composição corporal durante a gestação e sua associação com o peso ao nascer / Body composition changes during pregnancy and its association with birth weightCarolina Harumi Kurashima 27 March 2014 (has links)
A gestação traz diversas alterações metabólicas, fisiológicas e no estilo de vida da mulher, que podem influenciar o ganho ponderal durante a gestação. O ganho ponderal durante a gestação é composto por: massa livre do gordura e tecido adiposo (materno), placenta, fluido amniótico e feto - entretanto não estão claros quais fatores estão associados à composição corporal materna, e se a gordura ou água (principal componente do tecido magro) estão associados ao peso ao nascer. Objetivo. Avaliar o efeito das mudanças da composição corporal durante a gestação sobre o peso ao nascer e os fatores potencialmente modificáveis associados (atividade física). Metodologia. Foi estudada uma coorte de 152 gestantes clientes do Hospital Amparo Maternal, São Paulo. As informações foram obtidas através de entrevistas com as gestantes, em três momentos para investigar a atividade física. O exame antropométrico foi realizado a cada consulta pré-natal, sendo o exame constituído de medidas de peso, altura, circunferência de braço, coxa e panturrilha, e pregas cutâneas de coxa e das regiões subescapular e tricipital, e bioimpedância. A análise de dados longitudinais foi realizada através de análises de regressão linear mista para verificar impactos das variáveis independentes sobre o a composição corporal. Para relacionar o efeito das mudanças na composição corporal durante a gestação sobre o peso ao nascer, foram utilizados modelos GAMLSS (modelo aditivo generalizado para locação, escala e forma), que permitem considerar ajuste para os parâmetros de dispersão. Foi considerado nível de significância inferior a 5%. Resultados. Os ganhos semanais de Água Corporal Total (ACT), Massa Livre de Gordura (MLG) não são diferentes entre os estados nutricionais. A velocidade de ganho semanal de Peso e Massa Gordurosa (MG) são menores para gestantes obesas (-14g/sem p=0,008 e -22g/sem p<0,001, respectivamente). Para cada aumento do nível de atividade física, há diminuição da velocidade de ganho de peso (- 25g/sem, p=0,001); ACT (-13g/sem, p=0,046) e MG (-13g/sem, p=0,049). As mulheres brancas apresentaram 1,5kg (p=0,027) a menos de MG comparadas com outras raças (negras, mulatas, amarelas). O peso padronizado do recém-nascido aumenta em média 9,44g/sem (p=0,017) se a taxa de MLG aumenta em uma unidade; a taxa de MG quase mostrou associação, o acréscimo do peso padronizado seria de 12,04g/sem (p=0,051) se a taxa de MG aumentasse em uma unidade. Em outro modelo, o peso padronizado do recém-nascido aumenta em 10,17g/sem (p=0,022) conforme a taxa de Água corporal (kg/sem) aumenta em uma unidade. Novamente, a taxa de massa gordurosa quase mostrou associação, o peso padronizado do recém-nascido aumentaria em 12,20g/sem (p=0,051) conforme a taxa de Massa gordurosa (kg/sem) aumentasse em uma unidade. Conclusão. A gestação é um período em que ocorrem diversas modificações na composição corporal, na qual a mulher pode ganhar peso em excesso. A atividade física pode ser benéfica para diminuir a velocidade de ganho de peso e massa gordurosa. O peso do recém-nascido está associado à MLG e MG, e ganhos excessivos podem ser prejudiciais ao feto / Pregnancy is a period of metabolic, physiological, and lifestyle changes, that may influence gestational weight gain. Weight gain during pregnancy is composed of fat free mass and fat mass (maternal), placenta, amniotic fluid and fetus. However, it is unclear what factors are associated with maternal body composition, and it is unclear if fat or water (major component of lean tissue) is associated with birth weight. Objective. Evaluate changes in body composition during pregnancy, potentially modifiable associated factors (physical activity) and its effect on birth weight. Methods. A cohort study of 152 healthy low-income pregnant women of one hospital clinics of São Paulo city. Data of biological, obstetrical and socioeconomic variables were obtained from interviews, and in three moments to investigate physical activity. Maternal weight, height, skinfold thickness (thigh, subscapular and triceps), circumferences (thigh, arm, calf) and bioelectrical impedance were measured at each prenatal visit. Longitudinal data were analysed using mixed models to assess the impact of independent variables on body composition. GAMLSS (Generalized Additive Models for Location, Scale and Shape) was used to evaluate the effect of body composition changes on birth weight. Results. Weekly gains of Total Body Water (TBW) and Fat Free Mass (FFM) were not different among the four nutritional states (BMI). The velocity of weekly gain of Weight and Fat Mass (FM) were smaller for obese women (-14g/week, p=0.008 and -22g/wk p<0.001, respectively). For each increase in physical activity level, the speed of weight, TBW and FM gains decrease (- 25g/wk, p=0.001; -13g/wk, p=0.046; -13g/wk, p=0.049, respectively). White women had 1.5kg less FM than other races (black, mullato, asian). The standardized birth weight increase 9.44g/wk (p=0.017) if the rate of FFM increase one unit; the rate of FM almost was significant, for each increase of one unit of rate of FM, it would be an increase of 12.04g/wk (p=0.051) on standardized birth weight. In another model, the standardized birth weight increase 10.17g/wk (p=0.022) and 12.20g/wk (p=0.051) if the rate of TBW and FM increase in one unit. Conclusion. Pregnancy is a period of many body composition changes, and the women can have excess of weight gain. Physical activity may be beneficial to decrease the velocity of weight and fat mass gains. The birth weight is associated with FFM and FM, and excessive gains may be harmful to the fetus
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Estado nutricional e composição corporal de pacientes em hemodiálise, segundo ganho de peso interdialítico / Nutritional status and body composition of hemodialysis patients, according interdialytic weight gainHolland, Héric 18 November 2016 (has links)
Introdução: O ganho de peso interdialítico (GPID), aquele ganho entre sessões de diálise, pode ser considerado um preditor da qualidade de vida e da mortalidade em pacientes de hemodiálise (HD). Fatores nutricionais podem estar envolvidos na preservação ou piora destes parâmetros e estas relações não estão investigadas detalhadamente. Objetivo: Este estudo objetivou avaliar o estado nutricional e composição corporal de pacientes em hemodiálise, em relação ao GPID. Métodos: Foi um estudo transversal, com 102 pacientes em HD, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 80 anos e sem quadros agudos de infecção e/ou inflamação, foi realizado em dois centros de diálise, no Hospital das Clínicas e no Serviço de Nefrologia ambos na cidade de Ribeirão Preto - São Paulo. Após o tratamento dialítico, foi avaliado o estado nutricional por meio de dados antropométricos (índice de massa corporal, circunferência da cintura, circunferência do quadril, dobras cutâneas e dinamometria manual) além do uso da análise subjetiva global de 7 pontos, de dados de ingestão alimentar avaliados por registro alimentar de 24 horas e de dados bioquímicos e a composição corporal foi avaliada utilizando a bioimpedância unifrequencial - BIA, a análise de bioimpedância vetorial - BIVA e a bioimpedância multifrequencial por espectroscopia - BIS. Resultados: Pacientes com maior ganho de peso interdialítico apresentaram significativamente maior índice de massa corporal (24,5±4,1 vs 28,8±5,5kg/m²), excesso de gordura corporal (22,7±9,5 vs 31,7±14,4kg), sendo evidenciada uma predominância da gordura na região abdominal (91,3±10,8 vs 101,5±15,1cm), de água corporal total (33,4±7,7 vs 40,1±8,6L) e água extracelular (15,1±3,4 vs 18,1±4,2L) além do maior consumo de sódio (2278±755 vs 2906±650mg) e de gorduras (59,8±17,6 vs 71,8±23g). A BIA superestimou a quantidade de água corporal nos pacientes em HD e, consequentemente as massas corporais hidratadas. Ao comparar os valores de BIVA vs BIS foi evidenciada apenas uma fraca concordância (kappa = 0,34). Conclusão: Pacientes com maior GPID além de mais água extracelular apresentam maior gordura corporal e consumo de alimentos ricos em gordura e sódio. A BIS pode ser um método que melhor avalia pacientes em HD com sobrecarga hídrica e desta forma, poderia auxiliar no manejo do GPID, individualizando o cuidado nutricional destes pacientes e propiciando maior qualidade de vida. / Introduction The interdialytic weight gain (IDWG), that gain between dialysis sessions, may be considered a predictor of quality of life and mortality in hemodialysis (HD) patients. Nutritional factors may be involved in preserving or worsening of these parameters and these relations are not investigated in detail. Objective: This study aimed to evaluate the nutritional status and body composition in hemodialysis patients, in relation to the IDWG. Methods: It was a cross-sectional study of 102 HD patients, of both sexes, 18 and 80 years old and without acute episodes of infection and / or inflammation, was conducted in two dialysis centers, at the Hospital and the Service Nephrology both in the city of Ribeirão Preto - São Paulo. After dialysis, it evaluated the nutritional status through anthropometric data (body mass index, waist circumference, hip circumference, skinfold thickness and handgrip strength) and the use of subjective global analysis of 7 points, food intake data assessed by food record 24 hours and biochemical data and body composition was assessed using bioimpedance unifrequencial - BIA, the bioimpedance vector analysis - BIVA and multifrequency bioimpedance spectroscopy - BIS. Results: Patients with higher interdialytic weight gain had significantly higher body mass index (24.5±4.1 vs 28.8±5.5kg/m²), excess body fat (22.7±9.5 vs 31.7±14,4kg), evidencing a predominance of fat in the abdominal region (91.3±10.8 vs 101.5±15,1cm), total body water (33.4±7.7 vs 40.1±8,6L) and water extracellular (15.1±3.4 vs 18.1±4,2L) in addition to the increased consumption of sodium (2278 ± 755 vs. 2906 ± 650mg) and fat (59.8±17.6 vs 71.8±23g). The BIA overestimated the amount of body water in HD patients and consequently the body hydrated masses. When comparing the values of BIVA vs BIS was evidenced only a weak agreement (kappa = 0.34). Conclusion: Patients with higher IDWG as well as more extracellular water have higher body fat and consumption of foods high in fat and sodium. The BIS may be a method that better evaluates HD patients with fluid overload and thus, could help in the management of IDWG, individualizing the nutritional care of these patients and providing better quality of life.
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Avaliação da atividade física, composição corporal e gasto energético total em adolescentes obesos e eutróficos / Evaluation of physical activity, body composition and total energy expenditure in obese and nonobese adolescentsSilva, Lara Bergamo 10 November 2016 (has links)
Adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social. Essa faixa etária, ao longo dos anos tem apresentado aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade e danos e agravos à saúde provocados pelas comorbidades associadas. Os fatores que contribuem para esse processo são a alimentação e a inatividade física, portanto conhecer e saber escolher o melhor método para avaliar gasto energético basal e total, atividade física e a composição corporal dessa população ajuda os profissionais da saúde a trilharem soluções mais promissoras para o combate da obesidade e a formação de adultos mais saudáveis. O objetivo principal do presente estudo foi avaliar Gasto Energético e fatores diretamente relacionados como Consumo Alimentar e Padrão de Atividade Física em Adolescentes Obesos e Eutróficos. Foram estudados 86 adolescentes obesos e eutróficos de idade de 11 a 14 anos de ambos os sexos de escolas públicas e particulares de Ribeirão Preto. Foi avaliada a atividade física por meio do acelerômetro tri-axial, a composição corporal por absorcimetria de raio X de dupla energia, bioimpedância elétrica e óxido de deutério e gasto energético basal por calorimetria indireta e gasto energético total por água duplamente marcada. Os dados foram analisados pelo teste de normalidade Kolmogorov Smirnov, teste Anova com pós teste de Tukey e comparações por método Bland-Altman. O peso muscular pelo DXA de adolescentes obesos foi maior do que em adolescentes eutróficos. Houve diferença estatística entre obesos e eutróficos nas variáveis MMkg, MM%, MGkg e MG%. Analisando a composição corporal por BIA e OD podemos ver que a BIA superestima os resultados. Quanto ao gasto energético, não houve diferença estatística entre os grupo em relação ao GEB e GET, para o GET ser maior independe da atividade física em número de passos no dia, pois o GEB em X obesos (meninos e meninas) é maior quando comparado com eutróficos. O nível de atividade física dos adolescentes se mostrou semelhante entre os obesos e eutróficos, apesar dos obesos darem muito menos passos ao longo do dia. Em nosso estudo todas as variáveis foram diferentes entre os grupos. Foi constatado que os adolescentes obesos apresentam maior GEB por terem maior massa muscular, o que já eleva o GET, apesar de apresentarem AF menos intensa que os eutróficos, confirmando nossa hipótese inicial. / Adolescence is the transitional period between childhood and adulthood, characterized by the impulses of the physical, mental, emotional, sexual and social development. This age group, all over the years, has shown increasing prevalence of overweight and obesity, damage and health problems caused by associated comorbidities. Factors that contribute to this process are the diet and physical inactivity, so knowing how to choose the best method to assess basal and total energy expenditure, physical activity and body composition of this population helps health professionals to find the best solutions to deal with obesity and how to guide their patients on how to become healthier adults. The main objective of this study was to evaluate Energy Expenditure and directly related factors such as Food Consumption and Physical Activity in Adolescents Obese and Eutrophic. We studied 86 adolescents aged between 11 and 14 years of both genders, obese and non-obese, from public and private schools in Ribeirão Preto. Physical Activity was evaluate by tri-axial accelerometer, body composition by dual-energy X-ray absorptiometry, electric bioimpedance and deuterium oxide, and basal energy expenditure was evaluate by indirect calorimetry and total energy expenditure by doubly labeled water. Data was analysed by Kolmogorov Smirnov to check normality, Anova with post test Tukey and comparisons by Bland-Altman method. The muscle weight by DXA of obese adolescents was higher than in normal weight adolescents. There was statistical difference between obese and normal weight in MMkg variables, MM % BFkg and BF %. Analyzing body composition by BIA and OD we can see that the BIA overestimates the results. In relation to the energy expenditure, there was no statistical difference between the groups in relation to the REE and TEE to the TEE be most independent of physical activity in number of steps in the day, because the REE in obese (boys and girls) is higher as compared with eutrophic. XII The level of physical activity in adolescents was similar between the obese ones and normal weight ones, while obese ones had much less steps throughout the day. In our study all the variables were different between the grupos. We found that obese adolescents have higher REE because they have more muscle mass, which already raises the TEE, despite having less intense physical activity that eutrophic adolescents, confirming our initial hypothesis.
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Consumo alimentar e metabolismo mineral e ósseo em mulheres idosas com sarcopenia / Dietary intake and bone mineral metabolism in elderly women with sarcopeniaGenaro, Patricia de Souza 08 March 2010 (has links)
Introdução a redução da massa muscular esquelética relacionada à idade, denominada sarcopenia, está associada com maior incidência de quedas, fraturas e dependência funcional em idosos. Muitos são os fatores que podem contribuir para o surgimento da sarcopenia, dentre eles a deficiência de vitamina D e a inadequação do consumo alimentar, principalmente a ingestão de proteína. Objetivos investigar a relação da sarcopenia com o consumo alimentar e concentração sérica de 25(OH)D. Métodos Foram avaliadas 200 mulheres acima de 65 anos, sendo 35 com sarcopenia e 165 sem sarcopenia. Avaliou-se a densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, fêmur proximal e a composição corporal (massa muscular total, massa muscular esquelética, massa adiposa, conteúdo mineral ósseo do corpo total) por meio do densitômetro de dupla emissão com fonte de raios-X (DXA), avaliação radiográfica das colunas dorsal e lombar (T4 a L4). Foi realizada também avaliação da ingestão alimentar (diário de três dias), bioquímica do metabolismo mineral e ósseo (cálcio total, fósforo, creatinina, albumina, paratormônio intacto, calcidiol) e a história clínica das pacientes. Resultados O presente estudo observou que as pacientes que apresentavam um consumo de proteína acima de 1,2g/kg/dia apresentaram massa muscular total [33,94 (4,72) vs 31,87 (3,52) kg, p=0,020], massa muscular esquelética [14,54 (2,38) vs 13,38 (1,95) kg, p=0,013], CMO do corpo total [1,945 (0,325) vs 1784 (0,265) g, p=0,005], DMO de corpo total [1,039 (0,109) vs 0,988 (0,090) g/cm2, p=0,011], DMO coluna lombar [0,983 (0,192) vs 0,903 (0,131) g/cm2, p=0,014], DMO colo de fêmur [0,813 (0,117) vs 0,760 (0,944) g/cm2, p=0,017] e DMO fêmur total [0,868 (0,135) vs 0,807 (0,116) g/cm2, p=0,026] significativamente maior quando comparado com pacientes que apresentavam consumo de proteína abaixo de 0,8g/kg/dia. Além disso, a ingestão de aminoácidos essenciais, principalmente os de cadeia ramificada como a valina [3,10 (0,89) vs 3,40 (1,04) g/dia, p=0,044] foi significantemente menor em mulheres com sarcopenia. O consumo de proteína se correlacionou positivamente com o índice de massa muscular esquelética (r=0,157; p=0,028) e a DMO do trocânter (r=0,185; p=0,010). Adicionalmente, a deficiência de vitamina D associados ao PTH elevado (> 65pg/dL), hiperparatiroidismo secundário, a prevalência de sarcopenia aumentada (77,1 vs 22,9%, p=0,032), além disso mulheres com hiperparatiroidismo secundário apresentaram massa muscular total [29,70 ( 2,99) vs 31,84 (3,65), p=0,043], índice de massa muscular esquelética [5,51 (0,55) vs 5,92 (0,78), p=0,043] significativamente menor. Alta prevalência de deficiência de vitamina D em mulheres com sarcopenia (71,4%). As mulheres com deficiência de vitamina D apresentaram massa muscular total [30,30 (2,92) vs 32,14 (3,84) kg, p=0,007], massa muscular esquelética apendicular [12,71 (1,59) vs 13,55 (0,82) kg, p=0,031]; índice de massa muscular esquelética [5,67 ( 0,60) vs 5,98 (0,82) kg/m2, p=0,030] e fêmur total BMD [0,791 (0,107) vs 0,838 (0,116) g/cm2, p=0,035] significativamente menor. Conclusões - A ingestão de proteínas acima 1,2g/kg/d, especialmente aminoácidos essenciais e suplementação de vitamina D deve ser considerada como terapia preventiva na redução da massa muscular e óssea em mulheres idosas / Introduction - Reduction of skeletal muscle mass, called sarcopenia, is associated with increased incidence of falls, fractures and functional dependence in the elderly. There are many factors that can contribute to the development of sarcopenia, among them the vitamin D deficiency and inadequate food intake, especially protein intake. Objectives - to investigate the relationship among sarcopenia, dietary intake and serum concentration of 25(OH)D. Methods - We evaluated 200 women over 65 years, 35 with sarcopenia and 165 without sarcopenia. Bone mineral density of lumbar spine, proximal femur and body composition (total muscle mass, skeletal muscle mass, fat mass, bone mineral content of the whole body) were assessed by Dual energy X-ray absorptiometry (DXA), radiological evaluation of the dorsal columns and lumbar (T4 to L4). Three-day dietary records were undertaken to estimate dietary intake and serum total albumin, calcium, phosphorus, creatinin, intact parathyroid hormone, 25(OH)D were measured. Results - Patients who presented protein intake above 1.2g/kg/day showed total muscle mass [33.94 (4.72) vs 31.87 (3.52) kg, p=0.020], muscle mass skeletal [14.54 (2.38) vs 13.38 (1.95) kg, p=0.013], total body BMC [1.945 (0.325) vs 1784 (0.265) g, p=0.005], total body BMD [1.039 (0.109) vs 0.988 (0.090) g/cm2, p=0.011], lumbar spine BMD [0.983 (0.192) vs 0.903 (0.131) g/cm2, p=0.014], femoral neck BMD [0.813 (0.117) vs 0.760 (0.944) g/cm2, p=0.017] and total femur BMD [0.868 (0.135) vs 0.807 (0.116) g/cm2, p=0.026] significantly higher when compared with patients who presented protein intake below 0.8g/kg/day. Essential amino acids intake, especially branched chain such as valine [3.10 (0.89) vs 3.40 (1.04) g/day, p=0.044] was significantly lower in women with sarcopenia. Protein intake positively correlated to skeletal muscle mass index (r=0.157, p=0.028) and trochanter BMD (r=0.185, p=0.010). Additionaly, presence of sarcopenia increases more than 20% when vitamin D deficiency is associated to PTH levels higher than 65pg/dL (77.1 vs 22.9%; p=0.032). Women with secondary hyperparathyroidism presented significantly lower total muscle mass [29.70 (2.99) vs 31.84 (3.65); p=0.043], SMMI [5.51 (0.55) vs 5.92 (0.78); p=0.043]. it was also observed high prevalence of vitamin D deficiency in women with sarcopenia (71.4%). Women with deficiency of vitamin D presented significantly lower TSMM [30.30 (2.92) vs 32.14 (3.84) kg; p=0.007], ASMM [12.71 (1.59) vs 13.55 (0.82) kg; p=0.031]; SMMI [5.67 (0.60) vs 5.98 (0.82) kg/m2; p=0.030] and total femur BMD [0.791 (0.107) vs 0.838 (0.116) g/cm2; p=0.035]. Conclusions Protein intake above 1.2g/kg/d, particularly essencial amino acids and vitamin D supplementation should be considered as preventive therapy in reducing muscle and bone mass in elderly women
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Associação entre composição corporal e indicadores de estilo de vida em crianças fisicamente ativasDias, Raquel da Luz January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Objectives: To analyze the association between body make-up and lifestyle indexes in physically active children. Methods: A cross-sectional, observational, descriptive-analytical study was carried out with 56 children, at ages between 6 and 10 years, who attended Grêmio Náutico União Sports School, in July of 2004. The variables under analysis were age, gender, weight, height, skin folds of triceps and calf, BMI, fat percentage, practice of physical activity in school and at home, hours spent with TV, computer and games, sleep hours, and frequency of food consumption. The parents informed weight and height (for BMI calculation) and physical activity habit. Questionnaires were answered by the children and their parents after signing a free informed consent form for participation in the study. This was carried out after consideration and approval by the HSL-PUCRS Scientific Commission and the PUCRS Research Ethics Committee. Results: The prevalence of overweight assessed through BMI was 23. 2% and of obesity was 14. 3%; by the classification through fat percentage, 19. 6% were overweight and 14. 3% were obese. The consumption by food groups wasn´t suitable for the group age, since the children consumed cereals, bread, pasta, vegetables and fruits below the recommended one, while consumption of meat, dairy products, fat, oil, sugar and candy was above. The leguminous group was the one closest to recommendations. Average consumption of calories, macronutrients and micronutrients was adequate (except for fibers and calcium, which was below the recommended level). Most children practiced activities outside the GNU schools, slept for an adequate time, watched TV for over 2 hours a day and used computer and videogame for less than 2 hours/day. Most mothers were eutrophic and most fathers suffered from overweight/obesity, both being used to practicing some physical activity on a weekly basis. Conclusion: There was no significant association between body make-up (assessed by BMI) and lifestyle, except for zinc, which was taken at lower amounts by children with overweight/obesity. When body make-up was evaluated by fat percentage, the only association found was between consumption of foods in the group of cereals, bread and pasta and proteins per weight kg. There was no association of the parents´ BMI and their practice of physical activity with their children´s body make-up. / Objetivos: Analisar a associação entre composição corporal e indicadores de estilo de vida em crianças fisicamente ativas. Métodos: Foi realizado um estudo do tipo transversal, observacional, individuado e descritivo-analítico com 56 crianças, em idade entre 6 e 10 anos, freqüentadoras das Escolinhas Esportivas do Grêmio Náutico União, em julho de 2004. As variáveis analisadas foram idade, sexo, peso, altura, dobras cutâneas do tríceps e da panturrilha, IMC, % gordura, prática de atividade física na escola e em casa, horas gastas com TV, computador e games, horas de sono e freqüência de consumo de alimentos. Os pais informaram peso e altura (para cálculo IMC), hábito de atividades físicas. Foram utilizados questionários respondidos pelas crianças e pelos pais, após assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido para a participação no estudo. Este foi realizado posteriormente à apreciação e aprovação da Comissão Científica do HSL-PUCRS, do Comitê de Ética em Pesquisa-PUCRS. Resultados: A prevalência de sobrepeso avaliada através do IMC foi de 23,2% e de obesidade foi de 14,3%; pela classificação através do % gordura, 19,6% tinham sobrepeso e 14,3% eram obesos. O consumo por grupos de alimentos não foi adequado para a faixa etária, pois as crianças consumiam cereais, pães e massas, vegetais e frutas abaixo do recomendado; e carnes, lacticínios, gorduras, óleos, açúcares e doces acima. O grupo das leguminosas foi o que mais se aproximou das recomendações. O consumo médio de calorias, macronutrientes e micronutrientes, foi adequado (com exceção das fibras e do cálcio que foi abaixo do recomendado). A maioria das crianças praticava atividades fora das escolinhas do GNU, dormia horas de sono adequadas, assistia televisão por mais de 2 horas/dia e utilizava computador e videogame menos de 2 horas/dia.A maioria das mães era eutrófica e a maioria dos pais era portador de sobrepeso/obesidade, sendo que ambos possuíam o hábito de praticar alguma atividade física semanal. Conclusão: não houve associações significativas entre composição corporal (avaliado através do IMC) e estilo de vida, com exceção do zinco que era consumido em menores teores em crianças com sobrepeso/obesidade. Quando a composição corporal foi avaliada pelo % gordura, a única associação encontrada foi entre o consumo de alimentos do grupo dos cereais, pães e massas e proteínas por kg/peso. Não houve associação do IMC dos pais e da prática de atividade física dos mesmos com a composição corporal dos filhos.
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Efeitos de fatores antropométricos na resposta do controle autonômico cardíaco e variáveis cardiorrespiratórias após exercício aeróbio submáximo em homens fisicamente ativos /Fontes, Anne Michelli Gomes Gonçalves. January 2018 (has links)
Orientador: Vitor Engrácia Valenti / Banca: Luiz Carlos Marques Vanderlei / Banca: Patrícia de Souza Rossignoli / Resumo: Introdução: A regulação autonômica e as variáveis cardiorrespiratórias após o exercício são influenciadas por diversos fatores, e dentre esses estão incluídos os fatores antropométricos e mais especificadamente, a relação cintura-quadril (RCQ) e a relação cintura-estatura (RCE). Entretanto não está claro na literatura se em homens saudáveis fisicamente ativos a resposta após o exercício é diferente entre sujeitos em faixas diferentes, porém, dentro da normalidade. Objetivo: Verificar os efeitos de diferentes fatores antropométricos na resposta do controle autonômico cardíaco e variáveis cardiorrespiratórias após exercício aeróbio submáximo em homens fisicamente ativos. Materiais e Métodos: O estudo foi realizado em homens saudáveis com idade entre 18 e 30 anos, divididos em grupos de acordo com a RCQ (G1: menor que 0,83 e G2: entre 0,83 e 0,88) e RCE (G1: entre 0,40 e 0,45, e G2: entre 0,45 e 0,50). Não foram analisados indivíduos com distúrbios cardiorrespiratórios, neurológicos, musculoesqueléticos, renais, metabólicos, endócrinos e demais comprometimentos conhecidos ou relatados que impedissem a realização dos procedimentos, indivíduos com PAS > 130mmHg e PAD > 90mmHg em repouso, tabagistas, etilistas, sujeitos sob medicação, além de indivíduos sedentários e insuficientemente ativos segundo o IPAQ. Os grupos foram submetidos a dois protocolos: teste de esforço máximo, realizado para determinação da velocidade máxima (Vmáx), e protocolo de exercício aeróbio submáximo compos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Autonomic regulation and cardiorespiratory variables after exercise are influenced by several factors, including anthropometric factors and, more specifically, waist-hip ratio (WHpR) and waist-height ratio (WHtR).However, it is not clear in the literature whether in healthy physically active men the response after exercise is different between subjects with different values, but within the normal range. Objective: To verify the effects of different anthropometric factors on the response of cardiac autonomic control and cardiorespiratory variables after aerobic submaximal exercise in physically active men. Materials and Methods: The study was performed in healthy men aged 18 to 30 years, divided into groups according to WHpR (G1: less than 0.83 and G2: between 0.83 and 0.88) and WHtR (G1: between 0.40 and 0.45, and G2: between 0.45 and 0.50). We did not analyze individuals with cardiorespiratory, neurological, musculoskeletal, renal, metabolic, endocrine disorders and other known or reported impairments that impede the performance of the procedures, individuals with SBP > 130mmHg and DBP > 90mmHg at rest, smokers, alcoholics, subjects under medication, as well as sedentary, insufficiently active and very active individuals according to IPAQ. The groups were submitted to two protocols: cardiopulmonary exercise testing, performed to determine the maximum velocity (Vmax), and submaximal aerobic exercise protocol composed of 15 minutes of rest, 30 minutes of treadmil... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeitos da suplementação de taurina associada ao treinamento aeróbico intervalado sobre a concentração de irisina, o gasto energético e a composição corporal de mulheres obesas /Miranda, Gabriela Batitucci. January 2017 (has links)
Orientador: Ellen Cristini Freitas / Banca: Cláudia Regina Cavaglieri / Banca: Marcelo Papoti / Resumo: Introdução: A irisina é uma miocina secretada pelo músculo esquelético quando estimulado pelo exercício físico e que vem sendo descrita como uma possível ferramenta terapêutica na obesidade por sinalizar o aumento do gasto energético e escurecimento do tecido adiposo branco (TAB). Entretanto, muitos mecanismos de ação dessa molécula ainda permanecem obscuros. A taurina por vias semelhantes à irisina, também está associada a modulações do metabolismo energético com ações promissoras no controle de desordens metabólicas. Dessa forma, acredita-se que a suplementação crônica de taurina associada ao treinamento físico possa otimizar as concentrações de irisina após o exercício. Objetivo: Avaliar os efeitos da suplementação de taurina associada ao treinamento físico aquático intervalado sobre as concentrações plasmáticas de irisina, o gasto energético, composição corporal e aptidão física, em mulheres obesas. Métodos: Participaram do estudo 22 mulheres com idade entre 25 a 45 anos, sedentárias, classificadas com obesidade grau I (IMC ≥30─≤35Kg/m²) e sem comorbidades. Os sujeitos foram submetidos a um treinamento físico aquático intervalado por 8 semanas, sendo 3x/semana e duração de 50 minutos a sessão. Foram suplementados com 3g de taurina ou placebo e divididos em 2 grupos: grupo controle (GC) e grupo taurina (GTAU). As avaliações do consumo alimentar, do Gasto Energético de Repouso (GER) por calorimetria indireta, da composição corporal por óxido de deutério, as medidas antropom... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Irisin is a myokine secreted by skeletal muscle when stimulated by physical exercise and has been described as a possible therapeutic tool in obesity because it signals increased energy expenditure and darkening of white adipose tissue (WAT). However, many mechanisms of action of this molecule still remain obscure. Taurine by irisin-like pathways is also associated with modulations of energy metabolism with promising actions in the control of metabolic disorders. Thus, it is believed that chronic taurine supplementation associated with physical training can optimize irisin concentrations after exercise. Objective: To evaluate the effects of taurine supplementation associated with interval aquatic physical training on plasma irisin concentrations, energy expenditure, body composition and physical fitness in obese women. Methods: Twenty-two women aged 25 to 45 years, sedentary, with grade I obesity (BMI ≥30-35 kg / m²) and without comorbidities participated in the study. The subjects were submitted to an aquatic physical training interval for 8 weeks, being 3x / week and duration of 50 minutes the session. They were supplemented with 3g of taurine or placebo and divided into 2 groups: control group (CG) and taurine group (GTAU). Assessment of dietary intake, Resting Energy Expenditure (REE) by indirect calorimetry, body composition by deuterium oxide, anthropometric measurements, analysis plasma taurine of HPLC, Multiplex irisin and physical fitness variables were... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Metabolismo energético, composição corporal e consumo alimentar na cirurgia bariátrica /Ravelli, Michele Novaes. January 2017 (has links)
Orientador: Maria Rita Marques de Oliveira / Coorientador: Carlos Ducatti / Banca: Rozangela Verlengia / Banca: Thabata Koester Weber / Banca: Karina Pfrimer / Banca: Ellen Cristini de Freitas / Resumo: Objetivo: verificar a influência do bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR) nas mudanças de composição corporal, gasto energético total (GET) e na acurácia das equações preditivas de GET, nos momentos pré e 6 e 12 meses após a cirurgia bariátrica. Métodos: Participaram da pesquisa 20 mulheres (IMC: 40 e 50 kg/m2; idade de 20 a 45 anos). As variáveis do estudo foram coletada nos momentos pré, 6 e 12 meses pós-cirurgia. O GET, massa livre de gordura (MLG) e massa gorda (MG) foram mensurados pela técnica da água duplamente marcada. O nível de atividade física (NAF) e o gasto de energia em atividade física (GEAF) foram obtidos por meio acelerômetro. O consumo energético foi obtido por três registros alimentares. Foram selecionadas as seguintes equações preditivas de gasto energético: Harris e Benedict (1819), World Health Organization (WHO-1985), Mifflin-St Jeor et al (1990), De Lorenzo et al (2001), por Müller et al (2004), Henry (Oxford - 2005), Dietary Reference Intake (DRI - 2005) e Lazzer et al (2007). Resultados: A perda ponderal (6 meses: -31 ± 4kg; 12 meses: -38 ± 6kg) teve contribuição de 17% e 16% da perda de MLG nos momentos 6 e 12 meses, respectivamente. O valor da razão MLG/MG passou de 0,93 ± 0,12kg do momento pré-cirurgia para 1,54 ± 0,4kg e 1,98 ± 0,6kg nos momentos 6 e 12 meses pós-operatórios (p<0,05). O GET reduziu 20% (-612 ± 317 kcal.dia-1) aos 6 meses -10% (-447 ± 516 kcal.dia-1) aos 12 meses de cirurgia, em relação ao valor pré-cirúrgico (p<0.05). Quando corrig... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: To verify the influence of Roux-en-Y gastric bypass (RYGP) on changes in body composition (BC), total energy expenditure (TEE) and in the accuracy of the predictive equations of TEE, at the moments before and six and twelve months after bariatric surgery. Methods: Twenty women (BMI: 40 and 50 kg/m 2 ; aged 20 to 45 years) participated in the study. The study variables were collected at pre, 6 and 12 months postoperatively. TEE, fat-free mass (FFM) and fat mass (FM) were measured by the doubly labeled water technique. The physical activity levels (PAL) and energy expenditure in physical activity (EEPA) were obtained through accelerometer. Energy intake (EI) was calculated using 3 days of dietary diaries. The following predictive energy expenditure equations were selected: Harris and Benedict (1819), World Health Organization (WHO-1985), Mifflin-St Jeor et al (1990), De Lorenzo et al (2001), Müller et al (2004), Henry (Oxford - 2005), Dietary Reference Intake (DRI - 2005), and Lazzer et al (2007). Results: The weight loss (6 months: -31 ± 4kg, 12 months: -38 ± 6kg) had a contribution of 17% and 16% of FFM loss at moments 6 and 12 months, respectively. The FFM/FM ratio increased from 0.93 ± 0.12kg from preoperative time to 1.54 ± 0.4kg and 1.98 ± 0.6kg at moments 6 and 12 postoperative months (p<0.05). The TEE reduced at 6 months 20% (-612 ± 317 kcal.dia-1 ) and -10% (-447 ± 516 kcal.dia-1 ) at 12months after surgery, in relation to the preoperative value (p <0.05). When corrected for lean mass, TEE/FFM showed no significant difference at the end of the first year. From the TEE data measured in relation to the predicted values by an equation developed for these patients, the adaptive thermogenesis was evidenced at 6 months... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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