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Estudo da frequência de infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) e da expressão de p16 e p53 nas neoplasias intraepiteliais e no carcinoma invasivo da superfície ocular / Study of the frequency of human papilloma virus (HPV) infection and expression of p16 and p53 in intrapithelial neoplasias and invasive squamous cell carcinoma of the ocular surfaceMariano, Carolline Fontes Alves 23 March 2018 (has links)
A neoplasia escamosa da superfície ocular constitui é uma das lesões mais frequentes que envolve a conjuntiva ou a córnea e tem como principais fatores de risco a exposição solar (radiação ultravioleta), a infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) e os estados de imunodeficiência, especialmente a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Em suas formas mais avançadas, a neoplasia pode cursar com infiltração do globo ocular, da órbita e, mais raramente, com ocorrência de metástases para linfonodos ou a distância. O presente estudo teve como objetivo investigar os dados clínicos, histopatológicos, a presença de HPV e a expressão das proteínas p16 e p53 em 45 casos de neoplasia escamosa da superfície ocular diagnosticados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, no período de 2005-2015. Avaliação histopatológica das lesões, estudo imuno-histoquímico para a detecção das proteínas e hibridização in situ cromogênica (CISH) para a detecção do DNA de HPV de alto e baixo grau foram realizados em todas as amostras. As lesões foram mais frequentes em homens de cor branca, com idade superior a 40 anos. A avaliação histopatológica revelou 31 casos (69%) de carcinoma invasivo e 14 casos (31%) de carcinoma in situ. Em 6 casos (13%) foi detectado DNA de HPV de alto grau por CISH. A frequência de expressão de proteínas p53 e p16 foi alta nas lesões, 89% e 53%, respectivamente. Em nosso estudo, a neoplasia escamosa da superfície ocular predomina em homens de cor branca, com idade acima dos 40 anos, com presença de HPV de alto grau em 13% dos casos. A expressão de p16 não apresentou um valor preditivo positivo alto quanto a possibilidade de associação com o vírus. / Ocular surface squamous neoplasia (OSSN) is one the most frequent lesions involving the conjunctiva or cornea and its main risk factors are solar exposure (ultraviolet radiation), human papilloma virus (HPV) infection and immunodeficiency states, especially human immunodeficiency virus (HIV) infection. In advanced cases one can observe eyeball or orbital infiltration and, rarely, lymph node or distant metastases. The present study aimed to investigate the clinical and histopathological data, as well as the presence of HPV and the expression of proteins p16 e p53 in 45 cases of OSSN diagnosed at the Clinics Hospital of Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo, from 2005 through 2015. Histopathological examination, immunohistochemical study for proteins p16 and p53, and chromogenic in situ hybridization (CISH) for low and high grade HPV were performed in all samples. Lesions were more frequent in white males, above 40 years old. Histopathological examination revealed 31 cases (69%) of invasive carcinoma and 14 cases (31%) of carcinoma in situ. In 6 cases (13%) high grade HPV was detected by CISH. The expressions of p53 and p16 were high, 89% and 53%, respectively. In our study, increased incidence of OSSN was observed in white males, above 40 years old, with high grade HPV in 13% of the cases. The expression of p16 did not show a high positive predictive value for HPV positivity in OSSN.
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Alterações conjuntivais induzidas por análogos das prostaglandinas e maleato de timolol: estudo histomorfométrico / Conjunctival changes induced by prostaglandin analogues and timolol maleate: a histomorphometric studyHeloisa Helena Abil Russ Giacometti 17 September 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar alterações histológicas induzidas por análogos de prostaglandinas e maleato de timolol na conjuntiva de coelhos. Cinqüenta coelhas da raça Nova Zelândia com idade e peso semelhantes foram divididos em cinco grupos de dez animais. Os olhos esquerdos foram tratados com uma gota diária de bimatoprosta 0,03%, travoprosta 0,004%, latanoprosta 0,005%, maleato de timolol 0,5% ou lágrimas artificiais contendo cloreto de benzalcônio (CBA) durante 30 dias. Os olhos contra-laterais serviram como controles. Realizaram-se biópsias na conjuntiva limbar superior com dimensões de 5 mm x 5 mm no oitavo e trigésimo dias em cinco coelhos de cada grupo. A conjuntiva foi imediatamente fixada com formaldeído a 10% por 24 horas, seguido de coloração por Hematoxilina-Eosina (HE) e Ácido Periódico de Shiff (PAS) e avaliação qualitativa por microscopia óptica. A avaliação histo-morfométrica quantitativa foi realizada usando o programa Image Pro-Plus 4.5. Os parâmetros avaliados foram: infiltrado inflamatório, espessura epitelial, número de células caliciformes, diâmetro e número de vasos sanguíneos. Observou-se leve infiltrado inflamatório focal no tecido conectivo subepitelial nos olhos controle e do grupo CBA, que consistia de aglomerados de linfócitos e raros neutrófilos. Todos os demais grupos exibiram no oitavo e trigésimo dias de tratamento infiltrado inflamatório moderado, composto por linfócitos e neutrófilos, que foi mais denso no grupo tratado com maleato de timolol do que nos grupos dos análogos de prostaglandinas. No trigésimo dia, o grupo que recebeu timolol mostrou aumento da densidade subepitelial de colágeno e aumento estatisticamente significante da espessura epitelial (P=0,004), que não foram observados nos demais grupos. Observou-se um aumento estatisticamente significante do número de vasos no grupo tratado com timolol (P=0,001). O diâmetro vascular no grupo que recebeu travoprosta apresentou aumento estatisticamente significante no oitavo dia de tratamento (P=0,008) e redução no 30º dia (P=0,035). A densidade de células caliciformes aumentou significativamente no grupo que recebeu travoprosta no oitavo dia (P=0,001) e no 30º dia nos grupos tratados com bimatoprosta (P=0,002) e latanoprosta (P=0,009). Conclui-se que, na conjuntiva de coelhos, o número de células caliciformes aumenta com o uso de análogos das prostaglandinas. O estudo sugere que essas drogas, entretanto, induzem menos alterações que o maleato de timolol na conjuntiva de coelhos / The purpose of this study was to compare histological changes induced by prostaglandin analogues and timolol maleate in the rabbit conjunctiva. Fifty New Zealand female rabbits with similar age and weight were divided in five groups of 10 animals. The left eyes were treated with one daily drop of bimatoprost 0,03%, travoprost 0,004%, latanoprost 0,005%, timolol maleate 0,5% or artificial tears containing benzalkonium chloride (BAC) for 30 days. The fellow eyes served as controls. Limbal superior conjunctival biopsies of 5 mm x 5 mm were performed at the 8th and 30th day in five rabbits of each group each time. The conjunctiva was immediately fixed with 10% formaldehyde for 24 hours, followed by Hematoxiline-Eosine (HE) and Periodic Acid Shiff (PAS) staining and optical qualitative microscopic evaluation. Morphohistometric quantitative analyses were conducted using the Image Pro-Plus 4.5 software. The evaluated parameters were: inflammatory infiltrate, epithelial thickness, number of goblet cells, diameter and number of blood vessels. A low level infiltration, consisting of localized clusters of lymphocytes and rare neutrophils, was observed in the subepithelial connective tissue of the control eyes and in the BAC group. At the 8th and 30th day post treatment, all other groups exhibited a diffuse inflammatory infiltrate, composed by lymphocytes and neutrophils, which was denser in the timolol group than in the prostaglandin analogue groups. At the 30th day, the timolol group also showed an increased subepithelial collagen density and a significant increase in epithelial thickness (P=0.004), which was not present in the other groups. A significant increase (P =0.001) in the number of blood vessels was observed in the group treated with timolol. An initial increase in the vascular diameter was observed at the 8th day in the travoprost group (P=0,008) although a significant reduction was observed at the 30th day (P =0,035). The goblet cell density was significantly increased at the 8th day in the group treated with travoprost (P =0.001) and at the 30th day in those treated with bimatoprost (P =0.002) and latanoprost (P =0.009). We conclude that an increase in the number of goblet cell was initially observed with the use of all prostaglandin analogues. This study suggests that these drugs, however, induce fewer changes than timolol maleate in the rabbit conjunctiva
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Influencia do uso topico episcleral intra-operatorio de mitomicina C na proliferação e diferenciação de celulas epiteliais da cornea de coelhasPoterio, Marisa Braga 16 April 2003 (has links)
Orientadores: Ana Maria Marcondes, Newton Kara Jose / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T16:35:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Poterio_MarisaBraga_D.pdf: 773656 bytes, checksum: 72542a4d45c8aefe15115e27725a70ba (MD5)
Previous issue date: 2003 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da mitomicina C (MMC) a 0,02%, aplicada em dose única por 3 minutos, na proliferação e diferenciação das células do epitélio da córnea de coelhas. Durante o procedimento cirúrgico aplicou-se MMC ou soro fisiológico (SF) sendo a droga a ser utilizada em cada animal (nos 2 olhos) definida por sorteio. A solução sorteada foi aplicada topicamente na episclera da região limbar temporal, com o tecido epitelial da córnea íntegro (em um olho) e após a desepitelização parcial (no olho contra-lateral). Os animais foram distribuídos em lotes A (20 olhos), B (16 olhos) e C (14 olhos) e sacrificados respectivamente no 4º, 15º e 45º dia de experimento. Para estimular a proliferação celular, os animais do lote C foram submetidos à desepitelização da córnea central 3 dias antes do dia do sacrifício. Para o estudo da diferenciação do epitélio da córnea empregou-se anticorpos monoclonais (AE-1, AE-3 e AE-5). Para a análise da proliferação celular utilizou-se solução de
5-bromo-2-deoxiuridina (BrdU), aplicada via endovenosa em todos os animais, 24 horas antes do sacrifício. Nas lâminas preparadas para o estudo com BrdU, sob microscopia óptica foram definidas as porções temporal, nasal e central da córnea. Em cada porção contou-se, o número de células com expressão positiva deste marcador, em 3 campos aleatórios, definidos com objetiva milimetrada. A média aritmética dos 3 campos foi utilizada para análise estatística. Os resultados das médias e desvios-padrão do número de células marcadas pela BrdU nos lotes A, B e C utilizando-se a técnica de desepitelização parcial prévia da córnea e solução fisiológica, nas regiões temporal, central e nasal foram respectivamente de 15,07 ± 12,18; 5,53 ± 5,11; 1,80 ± 2,37 no lote A, 11,17 ± 11,15; 8,50 ± 7,18; 9,67 ± 9,09 no lote B e 12,34 ± 9,02; 15,67 ± 5,84; 3,78 ± 2,80 no lote C. Com a mesma técnica cirúrgica
usando-se a MMC, foram respectivamente: 6,60 ± 5,33; 3,80 ± 6,36 e 1,93 ± 2,14 no lote A, 3,09 ± 2,40; 4,34 ± 2,97 e 2,59 ± 0,63 no lote B e 5,83 ± 8,55; 6,17 ± 1,55; 4,42 ± 2,63 no lote C. Para a técnica de desepitelização parcial da córnea após a aplicação de solução fisiológica as médias foram respectivamente: 13,80 ± 8,51; 7,47 ± 3,79; 3,07 ± 1,55 no lote A, 5,67 ± 4,49; 4,75 ± 2,13; 3,84 ± 3,45 no lote B e 6,78 ± 3,35; 11,67 ± 2,97; 3,78 ± 1,39 no lote C. Quando foi aplicado MMC e utilizada a técnica de desepitelização parcial da córnea após a aplicação de solução, 8,73 ± 7,35; 7,60 ± 6,88; 3,27 ± 1,85 no lote A, 1,75 ± 0,78; 3,92 ± 3,06; 2,67 ± 1,98 no lote B e 2,83 ± 3,54; 2,50 ± 2,08; 8,75 ± 9,62 no lote C. As diferenças entre MMC e SF foram significativas nos animais dos lotes A, B e C, nas áreas central e temporal das córneas estudadas quando a técnica de desepitelização parcial prévia foi aplicada. Não houve diferença entre as drogas quando se utilizou a técnica de desepitelização parcial da córnea após a aplicação de solução. Nas lâminas coradas com o AE1/AE3 e AE5 não houve interferência na diferenciação celular independentemente da droga ou da técnica. Esses resultados sugerem que a MMC a 0,02% em aplicação única episcleral por 3 minutos atua restritamente no local onde as células foram expostas e tem um efeito prolongado sobre a proliferação celular, na técnica de desepitelização parcial prévia / Abstract: This study was performed to evaluate the influence of 0,02% mitomycin C (MMC), applied on a single dose for 3 minutes, in proliferation and differentiation of the cornea rabbits epithelium cells. During the surgery procedure, MMC or 0,9% physiologic saline solution (SF) was applied and the solution for each animal (both eyes) was performed by raffle. A topic solution was applied at episclera of the temporal limbic area, with intact epithelial tissue (one eye) and after partial corneal desepithelization (other eye). The animals were arranged in a group A (20 eyes), group B (16 eyes) and group C (14 eyes). They were sacrificed respectively at 4th , 15th and 45th days of the post-operative. To stimulate cell proliferation, the animals of group C were submitted to central corneal desepithelization 3 days before the sacrifice day. Cellular differentiation markers (AE1, AE3 and AE5) were used for differentiation study of the corneal epithelium. A cellular proliferation marker 5-Bromo-2-Deoxyuridine (BrdU) was applied by intravenous injection in all of the animals, 24hs before the sacrifice. In the slides labeled with BrdU technique, the nasal, temporal and central areas were determined under optic microscopy. The number of labeled cells was counted in 3 different fields of each area using millimeter lenses. The arithmetic means of the 3 different fields was used for statistical analysis. The mean and standard deviation of the number of labeled cells with BrdU marker in A, B and C groups using previous partial corneal desepithelization technique and SF at temporal, central and nasal area were respectively 15.07 ± 12.18; 5.53 ± 5.11; 1.80 ± 2.37 in group A, 11.17 ± 11.15; 8.50 ± 7.18; 9.67 ± 9.09 in group B e 12.34 ± 9.02; 15.67 ± 5.84; 3.78
± 2.80 in group C. Using the same technique and MMC the results were: 6.60 ± 5.33; 3.80 ± 6.36 e 1.93 ± 2.14 in group A, 3.09 ± 2.40; 4.34 ± 2.97 e 2.59 ± 0.63 in group B e 5.83
± 8.55; 6.17 ± 1.55; 4.42 ± 2.63 in group C. For the corneal desepithelization surgical technique after SF application, the results were: 13.80 ± 8.51; 7.47 ± 3.79; 3.07 ± 1.55 in group A, 5.67 ± 4.49; 4.75 ± 2.13; 3.84 ± 3.45 in group B e 6.78 ± 3.35; 11.67 ± 2.97; 3.78 ± 1.39 in group C. When MMC was applied in the same surgical technique, the results were: 8.73 ± 7.35; 7.60 ± 6.88; 3.27 ± 1.85 in group A, 1.75 ± 0.78; 3.92 ± 3.06; 2.67
± 1.98 in group B e 2.83 ± 3.54; 2.50 ± 2.08; 8.75 ± 9.62 in group C. The difference between MMC and SF were statistically significant at central and temporal areas when previous partial corneal desepithelization was performed in all groups. There was no difference between drugs when corneal desepithelization technique was used after solution application. There was no difference between differentiation cells in the slides labeled with AE1, AE3 and AE5 when drugs or surgical technique were analysed. These results suggests that 0,02% MMC applied for 3 minutes at the episclera, acts only at the exposed cells and have late effect under the cell proliferation, when the previous partial desepithelization surgery was applied. / Doutorado / Oftalmologia / Doutor em Ciências Médicas
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Ação de prostaglandinas tópicas na conjuntiva de coelhos.Aguiar, Evian Valli January 2019 (has links)
Orientador: Eliane Chaves Jorge / Resumo: A utilização prolongada de colírios análogos de prostaglandinas (AP) no tratamento do glaucoma tem sido associada a alterações tóxicas e inflamatórias dos tecidos oculares. As causas destes efeitos adversos locais ainda não são bem conhecidas. Uma das hipóteses aventadas seria o efeito citotóxico dos conservantes dos colírios e outra o envolvimento das metaloproteinases, cuja expressão estaria relacionada às alterações estruturais induzidas pelo uso crônico dos AP. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a conjuntiva de coelhos submetidos à tratamento ocular tópico com AP e solução conservante por meio de estudo histológico, morfométrico e imuno-histoquímico. Material e Métodos: Quarenta coelhos adultos sadios da raça Norfolk, de ambos os sexos, com peso entre 1500 e 2500g, foram divididos por sorteio em quatro grupos experimentais. Os olhos direitos dos animais foram tratados com uma gota diária de bimatoprosta 0,03%, travoprosta 0,004%, latanoprosta 0,005%, e solução conservante por 30 dias (20 animais) e 60 dias (20 animais). Todos os coelhos foram submetidos à avaliação clínica oftalmológica com documentação fotográfica. Após a eutanásia, os olhos foram enucleados e preparados para análise histológica, morfométrica e imuno-histoquímica com pesquisa de expressão de metaloproteinase 2 (MMP2). Resultados: Houve aumento de espessura epitelial e estromal em todos os grupos tratados, principalmente no grupo latanoprosta com 30 dias e bimatoprosta com 60 dias (p<0,001). A ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Prolonged use of prostaglandin (PA) analog drops in the treatment of glaucoma has been associated with toxic and inflammatory changes in ocular tissues. The causes of these local adverse effects are not yet well known. One of the hypotheses proposed would be the cytotoxic effect of the preservatives of the eye drops and another the involvement of the metalloproteinases, whose expression would be related to the structural alterations induced by the chronic use of PA. Objective: The objective of this study was to evaluate the conjunctiva of rabbits submitted to topical ocular treatment with PA and preservative solution by histological, morphometric and immunohistochemical study. Material and Methods: Forty healthy adult Norfolk rabbits, weighing between 1500 and 2500g, were divided by lot into four experimental groups. The right eyes of animals were treated with a daily drop of 0.03% bimatoprost, 0.04% travoprost, 0.005% latanoprost, and placebo preservative solution for 30 days (20 animals) and 60 days (20 animals). All rabbits were submitted to clinical ophthalmological evaluation with photographic documentation. After euthanasia, the eyes were enucleated and prepared for histological, morphometric and immunohistochemical analysis with metalloproteinase 2 (MMP2) expression research. Results: There was an increase in epithelial and stromal thickness in all treated groups, mainly in the 30 day latanoprost group and 60 day bimatoprost group (p <0.001). Histological analysis with... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Análise comparativa da influência do pericôndrio no crescimento conjuntival sobre enxertos de cartilagem auricular em reconstrução palpebral: estudo experimental em coelhos / Comparative analysis of the influence of perichondrium on conjunctival epithelialization on cartilage grafts in eyelid reconstruction: experimental study in rabbitsSantos, Marcelus Vinicius de Araujo 11 June 2008 (has links)
Enquanto o papel dos enxertos cartilaginosos na reconstrução da lamela interna palpebral está bem estabelecido, o crescimento da conjuntiva sobre ele, proveniente de áreas adjacentes, necessita de comprovação mais aprofundada. Este estudo tem como objetivos analisar comparativamente, após a reconstrução palpebral inferior com enxertos de cartilagem auricular conchal com e sem pericôndrio, em ambas as pálpebras inferiores de coelhos, a presença de crescimento conjuntival sobre os enxertos, a área de epitelização conjuntival sobre eles, a integridade da estrutura corneana dos globos oculares em contato com os enxertos cartilaginosos e a presença de alterações das áreas dos enxertos de cartilagem com e sem pericôndrio, após sua implantação. Foram utilizados, para o experimento, 50 coelhos albinos adultos da raça New Zealand (Oryctolagus cuniculus), entre 3 e 4 meses de vida, com pesos médios variando de 2,5 a 3,0 quilogramas no início do experimento, provenientes do biotério da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Cem pálpebras inferiores foram reconstruídas em sua lamela interna, com enxertos autógenos de cartilagem auricular conchal, e cobertos com retalho miocutâneo. As pálpebras do lado direito receberam enxerto de cartilagem com pericôndrio posicionado em contato direto com o globo ocular, enquanto as do lado esquerdo foram reconstruídas da mesma forma, porém com enxertos cartilaginosos sem pericôndrio. A cada semana, em um total de 5 semanas, eram sacrificados 10 animais após a reconstrução palpebral, e suas pálpebras inferiores foram analisadas macroscópica e histologicamente. A planimetria digital demonstrou que, com 5 semanas, a área média das cartilagens com pericôndrio apresentava redução de 8,33%, e a área média das cartilagens sem pericôndrio encontravase reduzida em 18,52%. Detectou-se, em cada semana de avaliação, que as áreas das cartilagens com pericôndrio se apresentaram significativamente maiores do que aquelas sem pericôndrio nas semanas 4 e 5 (p=0,0003 e p=0,0001, respectivamente), e uma tendência para significância na semana 2 (0,0706). Na primeira e terceira semanas, a diferença entre as áreas se manteve igual (p=0,8583 e p=0,2092). Em relação ao crescimento conjuntival, observouse que a diferença porcentual do crescimento sobre as cartilagens com e sem pericôndrio foi de 11,41% na primeira semana do experimento, de 13,64% na segunda semana, de 18,69% na terceira, de 10,38% na quarta, e de 6,17% na quinta. Observou-se, em cada semana do experimento, que a porcentagem média de crescimento da conjuntiva nas pálpebras reconstruídas com enxerto condro-pericondral apresentou-se significativamente maior do que aquelas apenas com enxerto cartilaginoso nas 5 semanas do experimento (p<0,0001). Observou-se que houve crescimento conjuntival sobre os enxertos de cartilagem em contato direto com o globo ocular, ocorrendo tanto nas cartilagens com pericôndrio, como naquelas que não o possuíam. A área de cobertura conjuntival com 5 semanas nas cartilagens com pericôndrio, foi maior do que a observada nas cartilagens sem pericôndrio. Não houve ceratite ou úlceras de córnea na maioria da amostra estudada e houve diminuição das áreas dos enxertos cartilaginosos em graus variados, com maior intensidade nos enxertos sem pericôndrio. / Although the role of cartilage grafts in reconstruction of the posterior eyelid lamella is well established, conjunctival epithelialization on such grafts has yet to be fully proven. The aim of this study is to perform a comparative analysis, after inferior eyelid reconstruction in rabbits with cartilage grafts with and without perichondrium, the presence of conjunctival epithelialization over conchal cartilage grafts, the area of conjunctival epithelialization over those grafts, the integrity of the corneal structure in contact with the cartilage grafts and the variation of the areas of the cartilage grafts with and without perichondrium. Fifty adult albino New Zealand rabbits (Oryctolagus cuniculus) between 3 and 4 months of age with average weights from 2.5 to 3.0 kilograms from the University of São Paulo Medical School animal colony were used for the experiment. The posterior lamellae of 100 lower eyelids from were reconstructed with autogenous grafts of conchal ear cartilage and covered with a myocutaneous flap. In the right eyelids, cartilage was grafted with the perichondrium in direct contact with the eyeball, while the left eyelids were reconstructed in a similar manner but using cartilage grafts without perichondrium. The animals were sacrificed after 1, 2, 3, 4 and 5 weeks after eyelid reconstruction, and their lower eyelids were analyzed macroscopically and histologically. The digital planimetry has demonstrated that in the first week of the experiment there was a reduction of 8,33%, in the average area of the cartilages with perichondrium and a reduction of 18,52% in the average area of the cartilages with perichondrium. The average areas of the cartilages with perichondrium were significantly larger than those on cartilages without perichondrium in weeks 4 and 5 (p=0,0003 and p=0,0001, respectively) and tended to vary over the week 2 (0,0706). No difference was noted between the areas in weeks 1 and 3 (p=0,8583 and p=0,2092). When the conjunctival growth was assessed, it was found that the percentage difference in conjunctival epithelialization on the cartilage with perichondrium and that without perichondrium was 11.41% in the first week of the experiment, 13.64% in the second week, 18.69% in the third, 10.38% in the fourth and 6.17% in the fifth. The average percentage conjunctival epithelialization in the eyelids reconstructed with a cartilage graft with perichondrium was significantly higher for the five weeks of the experiment than that in the eyelids reconstructed with cartilage without perichondrium (p<0.0001). It was found that there was conjunctival growth on the cartilage grafts with and without perichondrium when they were placed in direct contact with the eye. The area of the epithelialization on cartilages with perichondrium was larger than that on cartilages without perichondrium in week 5. Neither keratitis nor corneal ulcers were observed during the 5 weeks of the experiment in the majority of the animals operated on and there was reduction in the areas of the grafts in various degrees, with larger intensity in the grafts without perichondrium.
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Suplementação oral com óleos de linho e peixe para o tratamento da ceratoconjuntivite seca em cães / Supplementation with linseed and fish oil for treatment of keratoconjunctivitis sicca in dogsGuberman, Úrsula Chaves [UNESP] 14 August 2015 (has links) (PDF)
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000866549.pdf: 1249047 bytes, checksum: fb12f6b451fca36393121a26b2c8f5b5 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A ceratoconjuntivite seca (CCS) é uma afecção de caráter inflamatório, comum em cães. O uso do ômega 3 e 6 no tratamento de humanos e coelhos com CCS tem sido pesquisado devido ao potencial efeito imunomodulador desses ácidos graxos, porém não há relatos do seu uso em cães com essa afecção. Objetivou-se avaliar o efeito dos óleos de linho e peixe, produtos ricos em ômega 3 e 6, administrados por via oral, na produção lacrimal e inflamação ocular de cães com CCS. Foram utilizados 45 cães, sendo 15 sem CCS, constituindo o grupo controle (GC), e 30 com CCS. Estes foram divididos de forma randomizada e cega em dois grupos: grupo tratado com óleo de linho (GL) e grupo tratado com óleo de peixe (GP); cada animal recebeu, por via oral, uma cápsula a cada 24 horas durante 60 dias, de acordo com o seu grupo. Exame clínico, teste lacrimal de Schirmer 1, teste de ruptura do filme lacrimal e teste de fluoresceína foram realizados antes do início do tratamento (M0) e aos 15 (M15), 30 (M30), 45 (M45) e 60 (M60) dias de tratamento. A citologia de impressão de superfície ocular foi realizada no M0, M30 e M60, enquanto a biópsia conjuntival para histopatologia foi obtida antes do tratamento e no momento final de avaliação. Houve diminuição significativa da hiperemia conjuntival nos cães de ambos os grupos tratados aos 60 dias. Na análise histopatológica, detectou-se diminuição da espessura epitelial no GL e GP, diminuição da queratinização no GL e diminuição do infiltrado de células inflamatórias no GP ao final do tratamento. Não houve diferença significativa nas demais avaliações. Conclui-se que os óleos de linho e peixe não aumentam a produção lacrimal até 60 dias do tratamento, porém melhoram a qualidade da superfície ocular. O óleo de peixe reduz o quadro inflamatório. Desta forma, o tratamento com óleo de linho ou peixe pode ser indicado como terapia adjuvante para cães com CCS / The keratoconjunctivitis sicca (KCS) is inflammatory and a common disease in dogs. The use of omega 6 and 3 for treatment in humans and rabbits has been researched because of the potential immunomodulatory effect of these fatty acids, but there are no reports of its use in dogs with this condition. The aim of this study was to investigate the effect of linseed oil and fish oil, products rich in omega 3 and 6, administered orally on tear production and ocular inflammation in dogs with KCS. For this study we used 45 dogs: 15 without KCS, constituting the control group (CG) and 30 with KCS. A randomized, double-blind clinical study was performed in assigned to treatment orally with oil fish (FO) or linseed oil (LO), both once daily for 60 days. More 15 dogs with no KCS were evaluated for a control group (CG). Clinical examination of the eye, Schirmer tear tests I, tear film breakup time, fluorescein test were performed prior to treatment (M0) and at days 15 (M15), 30(M30), 45(M45) and 60(M60) after initiation of treatment. The impression cytology on ocular surface was performed at M0, M30 and M60. The conjunctival histopathological analysis was only performed prior to treatment and at day 60 after treatment. That was a significant decrease in conjunctival hyperemia in dogs of both treatments at day 60. The histopathological analysis revealed a decrease in the epithelial thickness both in FO and LO, a decrease on the degree of keratinization in LO and a decrease inflammatory cell infiltration in FO. There were no significant differences in the others evaluations in both groups. The analyzed results demonstrate that although both treatments administered orally do not increase tear production within 60 days of treatment, it improve the ocular surface. Thus, fish oil reduces eye inflammation. Therefore, treatment with linseed oil or fish may be indicated as adjunctive therapy for dogs with KCS
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Análise comparativa da influência do pericôndrio no crescimento conjuntival sobre enxertos de cartilagem auricular em reconstrução palpebral: estudo experimental em coelhos / Comparative analysis of the influence of perichondrium on conjunctival epithelialization on cartilage grafts in eyelid reconstruction: experimental study in rabbitsMarcelus Vinicius de Araujo Santos 11 June 2008 (has links)
Enquanto o papel dos enxertos cartilaginosos na reconstrução da lamela interna palpebral está bem estabelecido, o crescimento da conjuntiva sobre ele, proveniente de áreas adjacentes, necessita de comprovação mais aprofundada. Este estudo tem como objetivos analisar comparativamente, após a reconstrução palpebral inferior com enxertos de cartilagem auricular conchal com e sem pericôndrio, em ambas as pálpebras inferiores de coelhos, a presença de crescimento conjuntival sobre os enxertos, a área de epitelização conjuntival sobre eles, a integridade da estrutura corneana dos globos oculares em contato com os enxertos cartilaginosos e a presença de alterações das áreas dos enxertos de cartilagem com e sem pericôndrio, após sua implantação. Foram utilizados, para o experimento, 50 coelhos albinos adultos da raça New Zealand (Oryctolagus cuniculus), entre 3 e 4 meses de vida, com pesos médios variando de 2,5 a 3,0 quilogramas no início do experimento, provenientes do biotério da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Cem pálpebras inferiores foram reconstruídas em sua lamela interna, com enxertos autógenos de cartilagem auricular conchal, e cobertos com retalho miocutâneo. As pálpebras do lado direito receberam enxerto de cartilagem com pericôndrio posicionado em contato direto com o globo ocular, enquanto as do lado esquerdo foram reconstruídas da mesma forma, porém com enxertos cartilaginosos sem pericôndrio. A cada semana, em um total de 5 semanas, eram sacrificados 10 animais após a reconstrução palpebral, e suas pálpebras inferiores foram analisadas macroscópica e histologicamente. A planimetria digital demonstrou que, com 5 semanas, a área média das cartilagens com pericôndrio apresentava redução de 8,33%, e a área média das cartilagens sem pericôndrio encontravase reduzida em 18,52%. Detectou-se, em cada semana de avaliação, que as áreas das cartilagens com pericôndrio se apresentaram significativamente maiores do que aquelas sem pericôndrio nas semanas 4 e 5 (p=0,0003 e p=0,0001, respectivamente), e uma tendência para significância na semana 2 (0,0706). Na primeira e terceira semanas, a diferença entre as áreas se manteve igual (p=0,8583 e p=0,2092). Em relação ao crescimento conjuntival, observouse que a diferença porcentual do crescimento sobre as cartilagens com e sem pericôndrio foi de 11,41% na primeira semana do experimento, de 13,64% na segunda semana, de 18,69% na terceira, de 10,38% na quarta, e de 6,17% na quinta. Observou-se, em cada semana do experimento, que a porcentagem média de crescimento da conjuntiva nas pálpebras reconstruídas com enxerto condro-pericondral apresentou-se significativamente maior do que aquelas apenas com enxerto cartilaginoso nas 5 semanas do experimento (p<0,0001). Observou-se que houve crescimento conjuntival sobre os enxertos de cartilagem em contato direto com o globo ocular, ocorrendo tanto nas cartilagens com pericôndrio, como naquelas que não o possuíam. A área de cobertura conjuntival com 5 semanas nas cartilagens com pericôndrio, foi maior do que a observada nas cartilagens sem pericôndrio. Não houve ceratite ou úlceras de córnea na maioria da amostra estudada e houve diminuição das áreas dos enxertos cartilaginosos em graus variados, com maior intensidade nos enxertos sem pericôndrio. / Although the role of cartilage grafts in reconstruction of the posterior eyelid lamella is well established, conjunctival epithelialization on such grafts has yet to be fully proven. The aim of this study is to perform a comparative analysis, after inferior eyelid reconstruction in rabbits with cartilage grafts with and without perichondrium, the presence of conjunctival epithelialization over conchal cartilage grafts, the area of conjunctival epithelialization over those grafts, the integrity of the corneal structure in contact with the cartilage grafts and the variation of the areas of the cartilage grafts with and without perichondrium. Fifty adult albino New Zealand rabbits (Oryctolagus cuniculus) between 3 and 4 months of age with average weights from 2.5 to 3.0 kilograms from the University of São Paulo Medical School animal colony were used for the experiment. The posterior lamellae of 100 lower eyelids from were reconstructed with autogenous grafts of conchal ear cartilage and covered with a myocutaneous flap. In the right eyelids, cartilage was grafted with the perichondrium in direct contact with the eyeball, while the left eyelids were reconstructed in a similar manner but using cartilage grafts without perichondrium. The animals were sacrificed after 1, 2, 3, 4 and 5 weeks after eyelid reconstruction, and their lower eyelids were analyzed macroscopically and histologically. The digital planimetry has demonstrated that in the first week of the experiment there was a reduction of 8,33%, in the average area of the cartilages with perichondrium and a reduction of 18,52% in the average area of the cartilages with perichondrium. The average areas of the cartilages with perichondrium were significantly larger than those on cartilages without perichondrium in weeks 4 and 5 (p=0,0003 and p=0,0001, respectively) and tended to vary over the week 2 (0,0706). No difference was noted between the areas in weeks 1 and 3 (p=0,8583 and p=0,2092). When the conjunctival growth was assessed, it was found that the percentage difference in conjunctival epithelialization on the cartilage with perichondrium and that without perichondrium was 11.41% in the first week of the experiment, 13.64% in the second week, 18.69% in the third, 10.38% in the fourth and 6.17% in the fifth. The average percentage conjunctival epithelialization in the eyelids reconstructed with a cartilage graft with perichondrium was significantly higher for the five weeks of the experiment than that in the eyelids reconstructed with cartilage without perichondrium (p<0.0001). It was found that there was conjunctival growth on the cartilage grafts with and without perichondrium when they were placed in direct contact with the eye. The area of the epithelialization on cartilages with perichondrium was larger than that on cartilages without perichondrium in week 5. Neither keratitis nor corneal ulcers were observed during the 5 weeks of the experiment in the majority of the animals operated on and there was reduction in the areas of the grafts in various degrees, with larger intensity in the grafts without perichondrium.
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Suplementação oral com óleos de linho e peixe para o tratamento da ceratoconjuntivite seca em cãesGuberman, Úrsula Chaves. January 2015 (has links)
Orientador: Cláudia Valéria Seullner Brandão / Banca: Claudia Helena Pellizzon / Banca: Karina Preising Aptekmann / Resumo: A ceratoconjuntivite seca (CCS) é uma afecção de caráter inflamatório, comum em cães. O uso do ômega 3 e 6 no tratamento de humanos e coelhos com CCS tem sido pesquisado devido ao potencial efeito imunomodulador desses ácidos graxos, porém não há relatos do seu uso em cães com essa afecção. Objetivou-se avaliar o efeito dos óleos de linho e peixe, produtos ricos em ômega 3 e 6, administrados por via oral, na produção lacrimal e inflamação ocular de cães com CCS. Foram utilizados 45 cães, sendo 15 sem CCS, constituindo o grupo controle (GC), e 30 com CCS. Estes foram divididos de forma randomizada e cega em dois grupos: grupo tratado com óleo de linho (GL) e grupo tratado com óleo de peixe (GP); cada animal recebeu, por via oral, uma cápsula a cada 24 horas durante 60 dias, de acordo com o seu grupo. Exame clínico, teste lacrimal de Schirmer 1, teste de ruptura do filme lacrimal e teste de fluoresceína foram realizados antes do início do tratamento (M0) e aos 15 (M15), 30 (M30), 45 (M45) e 60 (M60) dias de tratamento. A citologia de impressão de superfície ocular foi realizada no M0, M30 e M60, enquanto a biópsia conjuntival para histopatologia foi obtida antes do tratamento e no momento final de avaliação. Houve diminuição significativa da hiperemia conjuntival nos cães de ambos os grupos tratados aos 60 dias. Na análise histopatológica, detectou-se diminuição da espessura epitelial no GL e GP, diminuição da queratinização no GL e diminuição do infiltrado de células inflamatórias no GP ao final do tratamento. Não houve diferença significativa nas demais avaliações. Conclui-se que os óleos de linho e peixe não aumentam a produção lacrimal até 60 dias do tratamento, porém melhoram a qualidade da superfície ocular. O óleo de peixe reduz o quadro inflamatório. Desta forma, o tratamento com óleo de linho ou peixe pode ser indicado como terapia adjuvante para cães com CCS / Abstract: The keratoconjunctivitis sicca (KCS) is inflammatory and a common disease in dogs. The use of omega 6 and 3 for treatment in humans and rabbits has been researched because of the potential immunomodulatory effect of these fatty acids, but there are no reports of its use in dogs with this condition. The aim of this study was to investigate the effect of linseed oil and fish oil, products rich in omega 3 and 6, administered orally on tear production and ocular inflammation in dogs with KCS. For this study we used 45 dogs: 15 without KCS, constituting the control group (CG) and 30 with KCS. A randomized, double-blind clinical study was performed in assigned to treatment orally with oil fish (FO) or linseed oil (LO), both once daily for 60 days. More 15 dogs with no KCS were evaluated for a control group (CG). Clinical examination of the eye, Schirmer tear tests I, tear film breakup time, fluorescein test were performed prior to treatment (M0) and at days 15 (M15), 30(M30), 45(M45) and 60(M60) after initiation of treatment. The impression cytology on ocular surface was performed at M0, M30 and M60. The conjunctival histopathological analysis was only performed prior to treatment and at day 60 after treatment. That was a significant decrease in conjunctival hyperemia in dogs of both treatments at day 60. The histopathological analysis revealed a decrease in the epithelial thickness both in FO and LO, a decrease on the degree of keratinization in LO and a decrease inflammatory cell infiltration in FO. There were no significant differences in the others evaluations in both groups. The analyzed results demonstrate that although both treatments administered orally do not increase tear production within 60 days of treatment, it improve the ocular surface. Thus, fish oil reduces eye inflammation. Therefore, treatment with linseed oil or fish may be indicated as adjunctive therapy for dogs with KCS / Mestre
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Caracterización geométrica del tejido conjuntivo escleral y su relación con el estudio de la miopíaBataille, Laurent 21 June 2021 (has links)
La miopía es el defecto refractivo del ojo más frecuente. En los últimos años, ha crecido la preocupación por el incremento exponencial de la prevalencia de la miopía en la población juvenil, existiendo una gran presión para la investigación y desarrollo de nuevas técnicas para la predicción y el control de la elongación axial del ojo, que es la principal responsable del crecimiento de la miopía. El riesgo de padecer enfermedades como glaucoma o maculopatías se incrementa muy significativamente a medida que la miopía aumenta. De ahí, la importancia de conocer si existen factores geométricos a nivel de esclera que nos permitan predecir qué casos son más susceptibles de cambios en esclera que conduzcan al alargamiento del ojo y, por consiguiente, al crecimiento de la miopía. Según la literatura, las tecnologías que aparecen actualmente clínicamente aplicables para el análisis de las propiedades geométricas de la estructura esclero-conjuntival se basan en el uso de la tomografía de coherencia óptica de segmento anterior (AS-OCT), la perfilometría o la cámara Scheimpflug. Las tecnologías de ASOCT necesitan una serie de mejoras para alcanzar una caracterización clínica precisa y reproducible de esta estructura. De las técnicas de perfilometria, la perfilometría de dominio de Fourier con el sistema Eye Surface Profiler (ESP) es actualmente la tecnología más avanzada de uso clínico disponible en Europa que proporciona un análisis muy completo de las propiedades geométricas de la estructura escleral-conjuntival humana. Dentro de las tecnologías de cámara Scheimpflug, ha aparecido recientemente en el mercado el módulo de perfil corneo escleral (CSP) del sistema Pentacam que permite obtener datos clínicos de la morfología escleral-conjuntival, especialmente para la adaptación de lentes de contacto esclerales y blandas. La comparación de las mediciones corneo-esclerales obtenidas con estos dos últimos sistemas (ESP y módulo CSP del Pentacam) ha permitido concluir que las medidas no son intercambiables. El módulo de perfil corneo-escleral del sistema Pentacam da unas medidas de altura sagital mayores y unas medidas de esfera de mejor ajuste (BFS) escleral más pronunciadas. Por otro lado, el análisis de la consistencia de las medidas geométricas corneo-esclerales proporcionadas por el sistema ESP ha permitido concluir que las medidas con dicho sistema son altamente repetibles a pesar de la rapidez de la medida, especialmente en lo que respecta a la altura sagital. Además, la medida es mínimamente invasiva, recogiendo en una rápida toma todos los datos necesarios para caracterizar la geometría corneo-escleral sin necesidad de realizar múltiples medidas en distintas posiciones como ocurre con el sistema SMap3D (basado en perfilometria de multiples miradas) o el módulo de CSP del sistema Pentacam. Con este mismo sistema ESP, en la presente tesis se ha permitido apreciar que la asimetría nasotemporal de las alturas sagitales podría ser un buen biomarcador de cambios miópicos. Además, se ha definido modelos con variaciones interoculares que demuestran que la longitud axial podría predecirse con niveles aceptables de precisión mediante una ecuación lineal considerando variables refractivas, corneales y corneoesclerales. Son necesarios más casos para lograr una mayor predictibilidad y una mejor estabilidad de los modelos, así como para confirmar la importancia de incluir la medida de altura sagital mínima en las predicciones. Esta última parte, es un estudio preliminar que proporciona información clave sobre el valor potencial de la geometría de la esclerótica anterior para la predicción de la longitud axial.
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Efeitos de níveis elevados de poluição atmosférica na superfície ocular de controladores de tráfego e taxistas na cidade de São Paulo / Effects of high levels of environmental air pollution on ocular surface of traffic controllers and taxi drivers in Sao Paulo cityTorricelli, André Augusto Miranda 25 June 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos de níveis altos de poluição ambiental do ar na superfície ocular de controladores de tráfego e taxistas da cidade de São Paulo, incluindo avaliação de sinais e sintomas, da osmolaridade lacrimal e da quantidade de células caliciformes obtidas na citologia de impressão conjunctival. Verificar a correlação destes achados entre si e com os níveis de dióxido de nitrogênio (NO2), e de material particulado menor que 2,5 ?m (PM2,5) a que foram expostos. Métodos: Taxistas e controladores de tráfego de São Paulo, Brasil participaram do estudo. Foram mensuradas as médias individuais de 24 horas de exposição ao NO2 e ao PM2,5 em quatro diferentes ocasiões. Na primeira e terceira visitas, os indivíduos foram submetidos ao questionário Ocular Surface Disease Index (OSDI), avaliação na lâmpada de fenda, estimação do tempo de ruptura do filme lacrimal (TRFL), teste de Schirmer e tingimento com corantes vitais da córnea e conjuntiva. Na segunda e quartas visitas, amostras de lágrima foram coletadas do olho direito para análise da osmolaridade, enquanto amostras de citologias de impressão conjuntivais foram coletadas do olho esquerdo. Para estimar os efeitos dos poluentes (PM2,5 e NO2) nos desfechos ao longo do período do estudo adotamos equações de estimativas generalizadas considerando efeitos fixos para medidas repetidas. Correlações entre os níveis de NO2 ou PM2,5, os achados clínicos, o valor da osmolaridade lacrimal e a quantidade de células caliciformes foram investigadas. Resultados: Setenta e um taxistas e controladores de tráfego, entre 31 e 65 anos de idade, foram incluídos no estudo. Os níveis de exposição à poluição do ar permaneceram muito elevados, como notado pelos níveis médios de PM2,5 de 40 ?g/m3 e pelos níveis médios de NO2 constantemente acima de 100 ?g/m3 durante todo o estudo. Poucos sintomas foram relatados no questionário OSDI com pontuação (média ± desvio padrão) de 9,18 ± 6,81 e 8,27 ± 11,92 na primeira e terceira visita, respectivamente. O TRFL foi reduzido com valores médios de 5 segundos, enquanto o teste de Schirmer apresentou valores médios acima de 10 mm com ampla variabilidade. O tingimento com corante vital fluoresceína foi menor do que quatro em todos os olhos, exceto por um (0,7%) indivíduo com pontuação de 5. A pontuação do corante vital lissamina verde foi normal em 124 (87,3%) olhos na primeira visita e em 120 (84,5%) olhos na terceira visita. Os resultados do análise da osmolaridade lacrimal na segunda e quarta visitas foram dentro dos limites da normalidade com médias ± desvio padrão de 298,56 ± 23,19 e 303,73 ± 23,52 mOsmol/Kg, respectivamente. No que se refere a densidade de células caliciformes, os valores médios ± desvio padrão foram 464,42 ± 256,66 e 407,82 ± 269,18 xx células/mm2 na conjuntiva bulbar e 735,52 ± 295,87 e 707,92 ± 272,51 células/mm2 na conjuntiva tarsal, na segunda e quarta visita, respectivamente. Uma significativa e negativa correlação foi encontrada entre PM2,5 e osmolaridade lacrimal (p<0.05). Um aumento de 10 ?m/m3 nos níveis de PM2,5 foi associado a uma diminuição de 10,9 mOsmol/Kg na osmolaridade lacrimal. Também houve uma correlação negativa, embora não estatisticamente significativa, entre NO2 e osmolaridade lacrimal. Nenhuma correlação foi encontrada entre a contagem de células caliciformes conjuntivais e os níveis de NO2 ou PM2,5 assim como nenhuma correlação foi encontrada entre o questionário OSDI ou os achados clínicos e a exposição à poluição do ar. Conclusão: Exposição à altos níveis de poluição do ar diminui a osmolaridade do filme lacrimal e influencia a estabilidade do filme lacrimal embora não seja acompanhada de sintomais e outros sinais clínicos em indivíduos sem doenças oculares. Alterações no filme lacrimal associado com modificações na densidade de células caliciformes podem fazer parte de uma resposta adaptativa da superfície ocular a exposição à poluição do ar / Purpose: To evaluate the effect of high levels of environmental air pollution on ocular surface of taxi drivers and traffic controllers of São Paulo, including the assessment of signs and symptoms, tear osmolarity assays, and goblet cells count from conjunctival impression cytology. To verify whether there is correlation between such findings as well as with nitrogen dioxide (NO2) levels and particulate matter smaller than 2.5 ?m (PM2.5) levels to which they were exposed. Methods: Taxi drivers and traffic controllers from São Paulo, Brazil were enrolled into the study. Mean individual levels of 24-hours exposure to nitrogen dioxide (NO2) and particulate matter smaller than 2.5 ?m (PM2.5) were assessed on 4 different occasions. On the first and third visits, subjects were submitted to clinical evaluations including the administration of the Ocular Surface Disease Index (OSDI) questionnaire, slit-lamp examination, estimation of tear breakup time (BUT), the Schirmer test, and vital staining of the cornea and conjunctiva. On the second and fourth visits, tear samples were collected from right eye for osmolarity assays, while conjunctival impression cytology was collected from left eye. To estimate the effect of the air pollutants (NO2 and PM2.5) on the endpoints throughout the study generalized estimating equations were adopted. Correlations between NO2 or PM2.5 levels, clinical findings, tear osmolarity and goblet cells density were investigated. Results: Seventy-one taxi drivers and traffic controllers, aged from 31 to 65, were enrolled in the study. Air pollution exposure levels remained very high, as noted by the mean PM2.5 levels of 40 ?m/m3 and the mean NO2 levels constantly above of 100 ?m/m3 during the period of study. Few symptoms were reported in the OSDI questionnaire with score (mean ± standard deviation) of 9.18 ± 6.81 e 8.27 ± 11.92 at the first and third visit, respectively. BUT was low with mean values of 5 seconds, while Schirmer test showed mean values above 10 mm with wide variability. The corneal vital staining score with fluorescein was inferior to 4 in all but one eye (0.7%) with a score of 5. The conjunctival vital staining score with lissamine green was considered normal in 124 eyes (87.3%) in the first visit and in 120 eyes (84.5%) in the third visit. The results of the osmolarity assay at the second and fourth visits were within normal limits with mean ± standard deviation of 298.56 ± 23.19 and 303.72 ± 23.52 mOsmol/kg, respectively. Regarding goblet cells density, the mean ± standard deviation values were 464.42 ± 256.66 and 407.82 ± 269.18 cells/mm2 on bulbar conjunctiva and 735.52 ± 295.87 and 707.92 ± 272.51 cells/mm2 on the tarsal conjunctiva, at the second and fourth visit, respectively. A significant and negative correlation was found between PM2.5 and tear film osmolarity (p<0.05). xxiii An increase of 10 ?m/m3 in PM2.5 levels was associated with 10.9 mOsmol/Kg decrease in tear osmolarity. There also was a negative correlation, though not statistically significant, between NO2 and tear osmolarity No correlation was found between conjunctival goblet cells count and NO2 or PM2.5 levels as well as no correlation was found between OSDI questionnaire or clinical findings and air pollution exposure. Conclusion: Exposure to high levels of air pollution reduces tear film osmolarity and influences tear film stability, although it is not associated with symptoms and other clinical signs in individual without ocular disease. Alterations on tear film osmolarity combined to goblet cells density modification may be part of an adaptive ocular surface response to air pollution exposure
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