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Avaliação da efetividade de uma intervenção psicossocial para melhorar a adesão do paciente à terapia antirretroviral da Aids: ensaio controlado aleatório utilizando monitoramento eletrônico / Evaluation of the effectiveness of a psychosocial intervention to improve patient adherence to antiretroviral therapy of AIDS: randomized clinical trial using electronic monitoringCáritas Relva Basso 07 May 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O sucesso da terapia antirretroviral de alta potência depende da manutenção de altas taxas de adesão do paciente ao tratamento, o que provocou a implementação de intervenções para melhorar a adesão nos programas de Aids em todo o mundo. No Brasil há poucos estudos sobre a efetividade destas intervenções e apenas um foi aleatório e controlado. Este estudo objetiva avaliar a efetividade de uma intervenção psicossocial para melhorar a adesão de pessoas vivendo com HIV e Aids à terapia antirretroviral. MÉTODOS: Consentiram em participar do estudo 121 dos 363 pacientes com carga viral >50 cópias/ml e com mesmo esquema antirretroviral por no mínimo seis meses, em acompanhamento no Centro de Referência e Treinamento em DST e Aids - São Paulo/Brasil. Todos os participantes utilizaram monitoramento eletrônico de medicação por 60 dias sendo então aleatorizados na proporção de 1:1 para os grupos de intervenção (GI) e controle (GC). O GI recebeu o cuidado usual do serviço e participou de quatro encontros individuais de uma hora com profissional de saúde previamente capacitado a intervalos de 15 dias. O GC recebeu apenas o cuidado usual. O desfecho primário foi a adesão medida pelo monitoramento eletrônico no momento da alocação nos grupos (início da intervenção), após 30, 60, 90 e 120 dias. A medida secundária foi a carga viral no início e no final do estudo. A análise foi feita por intenção de tratamento. RESULTADOS: Não houve diferença estatística significativa nas medidas de adesão segundo percentual de doses tomadas, de doses tomadas no horário e proporção de pacientes com adesão >= 95%, entre os grupos GI e GC durante o período da intervenção (medidas de 30 e 60 dias). Entretanto, a evolução da proporção de pacientes com adesão >= 95% entre o início da intervenção e o primeiro seguimento pós intervenção (medida de 90 dias) mostrou aumento no GI e declínio no GC, embora sem significado estatístico. O GI mostrou queda significativa em todas as medidas de adesão de 60 dias (final da intervenção) e 120 dias (final do seguimento). A carga viral média diminuiu significativamente entre o início e o final do estudo em ambos os grupos, sem diferença estatística significativa entre o GI e o GC. CONCLUSÕES: A intervenção não provocou aumento na adesão dos participantes do estudo. O discreto aumento na proporção de aderentes no grupo da intervenção em relação ao controle durante o período da intervenção sugere, contudo, que o número de participantes - bem menor do que a estimativa amostral - possa ter comprometido os resultados pela falta de poder estatístico suficiente para mostrar diferenças entre os grupos. A redução nos níveis de carga viral foi benéfica, pois se associa com a diminuição da mortalidade e da progressão para Aids. Registro do Ensaio: National Institute of Healthy - Clinical Trials: NCTOO716040 / INTRODUCTION: The success of the antiretroviral therapy depends on high patient adherence to treatment, which has led to the implementation of interventions aimed at enhancing adherence in AIDS programs worldwide. Few studies have been performed in Brazil investigating the effectiveness of these interventions, and only one randomized controlled study is available. The aim of this study is to assess the effectiveness of a psychosocial intervention in improving adherence to antiretroviral treatment among individuals living with HIV and AIDS. METHOD: A total of 121 out of 363 patients with viral load > 50 copies/ml and in use of the same antiretroviral scheme for at least six months were recruited from the Reference and Training Center for STD and AIDS - São Paulo/Brazil. All participants used electronic monitoring of medication for 60 days and were randomized in a 1:1 ratio for the intervention group (IG) and control (CG) The IG, in addition to receiving standard care, took part in four 1-hour meetings, held every fortnight by a trained-health professional. The CG received standard care only. The study was run for six month. The primary outcome was adherence measured by electronic monitoring at the time of allocation groups (commencement of intervention), after 30, 60, 90 and 120 days. The secondary measure was the viral load at baseline and end-point of the study. The analysis was done by intention to treat. RESULTS: Comparison between IG and CG during the intervention period revealed no statistically significant difference in adherence in terms of percentage of doses taken, percentage of doses taken on time, or proportion of patients with adherence >= 95%. However, the evolution of the proportion of patients with adherence >= 95% between the commencement of intervention and follow-up after first intervention (as of 90 days) showed increased adherence in the GI and a tendency for reduced adherence in the CG, although this did not reach statistical significance. A significant decrease in all measures of adherence was observed between 60 days (end of intervention) and 120 days (study end-point). Viral load was found to decrease between baseline and study end-point in both groups (p<0.0001), but presented no statistically significant difference between the IG and CG. CONCLUSIONS: The intervention did not lead to increased adherence among study participants The slight increase in the proportion of adherent participants in the intervention group compared to control during the intervention period suggests, however, that the number of participants - far less than the estimated sample-may have affected the results by the lack of sufficient statistical power to show differences between the groups. Reduced viral load can be beneficial to patients since it is associated with lower mortality and disease progression. National Institute of Healthy - Clinical Trials: NCTOO716040
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"Estudo comparativo dos efeitos de um protocolo de cinesioterapia respiratória desenvolvido em dois diferentes meios, aquático e terrestre, na função respiratória de idosos" / Comparative effects of a respiratory exercise protocol developed in two different ways, aquatic and terrestrial, in the respiratory function of elderlyMaiza Ritomy Ide 09 December 2004 (has links)
O envelhecimento populacional é uma preocupação mundial, acarretando prejuízos pulmonares. A cinesioterapia respiratória é muito utilizada, mas pouco relacionada com o meio aquático e idosos. Este estudo analisou os efeitos da cinesioterapia respiratória realizada bem dois meios - aquático e terrestre - na força muscular respiratória, flexibilidade e expansibilidade torácica de idosos. Completaram o estudo 59 sujeitos entre 60 e 65 anos, randomizados em três grupos. Dois deles realizaram exercícios respiratórios em meios aquático e terrestre. O terceiro atuou como controle. Comparando os grupos, observou-se uma melhora estatisticamente significativa da força muscular inspiratória do grupo que realizou atividades na água. As demais variáveis não sofreram alteração significativa / Aging of the population is a mundial concern. It causes damages in the pulmonary system. Respiratory exercises are too much used, but not so much related with the aquatic environment and aged. This study analised the effects of the respiratory exercise realized in two environments - aquatic and earth - in the respiratory muscle strength, thoracic mobility and flexibility in healthy aged. Completed the study 59 subjects between 60 and 65 years, randomized in three groups. Two of then realized respiratory exercises in earth and water and the third one acted as a control. Comparing the groups, there was a stastically significance improve in the inspiratory muscle strength in the water group. All of the other variables analised didn't change with the intervention
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Influência da terapia hormonal sobre a pressão ocular de mulheres na pós-menopausa / The influence of hormonal therapy on intraocular pressure in post-menopausal womenAdriana Silva Borges Giampani 08 April 2005 (has links)
Este estudo teve por objetivo avaliar a influência da terapia hormonal sobre a pressão ocular de mulheres na pós-menopausa. A amostra foi constituída por 58 olhos de 58 pacientes no período da pós-menopausa, com indicação de terapia hormonal, com idade entre 41 e 65 anos, que não tenham utilizado hormônio nos últimos três meses. As pacientes foram randomizadas (por sorteio) em dois grupos: terapia hormonal contínua (n=32) com comprimidos de estradiol 2 mg e acetato de noretisterona 1 mg, diário durante três meses e grupo controle placebo (n=26). O estudo foi realizado de forma cega pela investigadora principal. As pacientes foram avaliadas quanto à pressão ocular, paquimetria, ceratometria e dosagens dos hormônios sexuais pré e pós-tratamento. A média de idade foi de 54,21 anos ± 4,95, sendo 53,66 anos ± 5,60 no grupo com terapia hormonal e de 54,88 anos ± 4,01 no grupo placebo. Não houve diferença significativa entre os grupos com relação a idade (p= 0,352), índice de massa corporal (p= 0,818), pressão ocular (p=0,697), ceratometria (p > 0,05), paquimetria central (p=0,580), e dosagens dos hormônios sexuais (p>0,05) no pré-tratamento. A pressão ocular média pré-tratamento foi de 14,08 mmHg ± 1,96 no grupo terapia hormonal e de 13,81 mmHg ± 3,28 no grupo placebo. Houve redução significativa da pressão ocular média entre o pré e o pós-tratamento (p=0,0009) no grupo terapia hormonal e redução não significativa no grupo placebo (p=0,108). Na avaliação entre os grupos, não houve diferença estatística nos valores de pressão ocular média no pós-tratamento. Na avaliação entre os grupos, não houve diferença estatisticamente significativa para os valores de paquimetria e ceratometria. O grupo com terapia hormonal apresentou aumento significativo dos níveis hormonais de estradiol e redução significativa nas dosagens hormonais médias de LH e FSH no pós-tratamento com 30, 60 e 90 dias (p=0,000). As dosagens hormonais no grupo placebo não apresentaram variação estatisticamente significante. No grupo terapia hormonal, houve correlação diretamente proporcional entre as pressões oculares médias e níveis hormonais de LH e FSH, e correlação inversamente proporcional com níveis hormonais de estradiol. Em resumo, houve redução da pressão ocular média no grupo terapia hormonal entre o pré e o pós-tratamento e os níveis pressóricos neste grupo se correlacionaram com os níveis hormonais de LH, FSH e estradiol / This trial aimed to assess the influence of hormonal therapy on intraocular pressure in post-menopausal women. The sample had 58 eyes of 58 patients during menopause period, indicated for hormonal therapy, they were between the age of 41 and 65 years, who have not taken hormone in the past three months. Patients were randomized (raffle) in two groups: continuous hormonal therapy (n=32) with 2 mg of estradiol and 1 mg daily of norethisterone acetate for three months and controlled placebo group (n=26). It was a blind study carried out by the main investigator. Patients were assessed regarding ocular pressure, pachymetry, keratometry and sex hormone\'s dosages, pre and post treatment. The average was 54.21 years old ± 4.95, where 53.66 years old ± 5.60 in the group with hormonal therapy and 54.88 years old ± 4.01 in the placebo group. There was no significant difference between the groups regarding age (p= 0.352), body mass index (p= 0.818), ocular pressure (p=0.697), keratometry (p > 0.05), central pachymetry (p=0.580), and sex hormone dosages (p>0.05) during pre treatment. The average pre treatment pressure was 14.08 mmHg ± 1.96 in the hormonal therapy group and 13.81 mmHg ± 3.28 in the placebo group. There was a significant reduction in the average ocular pressure between the pre and post treatment (p=0.0009) in the hormonal therapy group and not a significant reduction in the placebo group, (p=0.108). There was no statistically difference between the groups in the average ocular pressure values after treatment. There were no statistically significant differences between the two groups in the values of pachymetry and keratometry. The hormonal therapy group showed a significant increase in estradiol hormonal levels and a significant reduction in the average hormonal dosages of LH e FSH in the post treatment after 30, 60 and 90 days (p=0.000). The hormonal dosages in the placebo group no showed significant changed. In the hormonal group, there was a direct and proportional relation between the average ocular pressure and LH and FSH hormonal levels and a proportional contrariwise correlation with estradiol hormonal levels. In summary, there was a reduction in the ocular pressure average in the hormonal therapy group between the pre and post treatment and the pressure levels in this group were correlated with the hormonal levels of LH, FSH and estradiol
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Efetividade de um programa de treino de equilíbrio no estado funcional e na freqüência de quedas em mulheres idosas com osteoporose: estudo randomizado e controlado / Effectiveness of a balance training program on functional status and falling frequency in elderly women with osteoporosis: a randomized controlled studyMadureira, Melisa Moreira 28 February 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O propósito deste estudo foi investigar a efetividade de um programa de treino de equilíbrio na mobilidade, no equilíbrio funcional e estático, e nas quedas em mulheres com osteoporose. MÉTODOS: foram selecionadas consecutivamente 66 mulheres idosas do Ambulatório de Doenças Osteometabólicas e randomizadas em 2 grupos: Intervenção - composto de 34 pacientes submetidas ao treino de equilíbrio, e Controle - composto de 32 pacientes sem intervenção. O equilíbrio funcional e estático, a mobilidade e as quedas foram avaliados antes e após 12 meses da intervenção utilizando-se: Berg Balance Scale (BBS), Clinical Test Sensory Interaction Balance (CTSIB) e Timed \"Up and Go\" Test (TUGT). A intervenção utilizou técnicas para melhorar o equilíbrio e a mobilidade, consistindo de 1 hora sessão/semana, e um programa de exercícios em casa. RESULTADOS: Sessenta mulheres completaram o estudo e foram analisadas. Uma diferença no escore da BBS foi significativamente maior no grupo Intervenção comparada ao Controle (5,5 ± 5,67 vs. -0,5 ± 4,88 e P<0,001). Semelhantemente, o número de pacientes no grupo Intervenção apresentou melhora em duas condições do CTSIB comparado com o Controle (condição 5 - olhos vendados e superfície instável: 13 vs. 1 paciente, P<0,001; e condição 6 - olhos abertos, superfície instável e cúpula visual 12 vs. 1 paciente, P=0,001). Adicionalmente, as diferenças entre o TU> foram reduzidas no grupo Intervenção comparado com o Controle (-3,65 ± 3,61 vs. 2,27 ± 7,18 segundos, P<0,001). Notavelmente, essa melhora foi paralela à redução do número de quedas/paciente no grupo Intervenção comparada ao Controle (-0,77 ± 1,76 vs. 0,33 ± 0, 96, P=0,018). CONCLUSÃO: este estudo prospectivo longitudinal demonstrou que uma intervenção utilizando o treino de equilíbrio é extremamente efetiva na melhora do equilíbrio funcional e estático, da mobilidade e redução das quedas em mulheres idosas com osteoporose. / INTRODUCTION: The purpose of this study was to investigate the effect of a 12-month Balance Training Program on balance, mobility and falling frequency in women with osteoporosis. METHODS: Sixty-six consecutive elderly women were selected from the Osteometabolic Disease Outpatient Clinic and randomized into 2 groups: the Intervention Group, submitted for balance training; and the Control, without intervention. Balance, mobility and falling frequency were evaluated before and at the end of the trial using: the Berg Balance Scale (BBS), the Clinical Test Sensory Interaction Balance (CTSIB) and the Timed \"Up & Go\" Test (TUGT). Intervention used techniques to improve balance consisting of one hour sessions/week and a home-based exercise program. RESULTS: Sixty women completed the study and were analyzed. The BBS difference was significant higher in the intervention compared to control (5.5 ± 5.67 vs. -0.5 ± 4.88 score, P<0.001). Similarly, the number of patients in intervention group presented improvement in 2 conditions of CTSIB compared to controls (eyes closed and compliance surface condition: 13 vs. 1 patient, P<0.001; eyes open, visual conflict and compliance condition: 12 vs. 1 patient, P=0.001). Additionally, the difference between the TUGT were reduced in the intervention group compared to control (-3.65 ± 3.61 vs. 2.27 ± 7.18 seconds, P<0.001). Notably, this improvement was paralleled by a reduction in the number of falls in the intervention group compared to control (-0.77 ± 1.76 vs. 0.33±0.96, P<0.018). CONCLUSION: This longitudinal prospective study demonstrated that a intervention using balance training is effective in improving functional and static balance, mobility and falling frequency in elderly women with osteoporosis.
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Terapia hormonal e sexualidade em mulheres na pós-menopausa / Hormone therapy and sexuality in postmenopausal womenPenteado, Sônia Regina Lenharo 14 September 2004 (has links)
OBJETIVOS. Verificar os efeitos da terapia hormonal com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, na sexualidade e nos sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa e comparar os dois tipos de terapia hormonal. CASUÍSTICA. Selecionaram-se sessenta mulheres sexualmente ativas, com queixas sexuais, com relacionamento estável com parceiro capacitado para o coito, com idade de 42 a sessenta anos (média etária 52,1 + 4 anos) e tempo de menopausa de um a 28 anos (média 5,6 anos). Excluíram-se mulheres com doenças sistêmicas, doenças psiquiátricas, endócrinas, distopias genitais, tabagistas e usuárias de terapia hormonal ou de medicamentos que apresentavam interferência na sexualidade. METODOLOGIA. Realizou-se estudo de coorte progressiva, duplo-cego, randomizado, com duração de 12 meses. As mulheres foram divididas em dois grupos: EP (n=29), medicadas com estrogênios conjugados (EEC) 0,625 mg + acetato de medroxiprogesterona (AMP) 2,5 mg + placebo, e grupo EP+A (n=31), medicadas com EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + metiltestosterona 2,0 mg. Para estudar a sexualidade, utilizou-se o Questionário Sexual do Hospital das Clínicas e foram avaliados o desejo sexual, a excitação e a capacidade orgástica nas atividades desenvolvidas com o parceiro, o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro, a dispareunia, a secura vaginal e a freqüência sexual. Para as análises estatísticas, utilizaram-se Modelos Lineares Gerais para Medidas Repetidas, Análise de Variância (ANOVA), Modelos de Regressão Logística Multinomial e Qui-quadrado de Pearson. O nível de significância foi de 5%. RESULTADOS. Nos grupos EP e EP+A, houve aumento no escore de desejo sexual vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro (F=18,334; p<0,001), no escore de excitação sexual (F=14,022; p < 0,001), na capacidade orgástica (F=34,650; p < 0,001) e na freqüência sexual (F=7,687; p=0,008), bem como redução da secura vaginal (?2=44,153; p<0,001), da dispareunia (?2=34,447; p < 0,001) e do índice menopausal de Kupperman (F=158,460; p < 0,001). A análise comparativa entre os grupos EP e EP+A mostrou maior interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro (?2=11,551; p=0,021) e mais altos índices de Castelli I (F=8,542; p < 0,001) e índices de Castelli II (F=11,500; p < 0,001) no grupo EP+A. Não se observaram hirsutismo nem alopécia em nenhum dos grupos; acne grau I foi observada em duas mulheres do grupo EP e em 13 do grupo EP+A. CONCLUSÕES. As terapias hormonais com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, causaram impacto positivo em todos os parâmetros sexuais e nos sintomas climatéricos analisados. A associação de metiltestosterona ao tratamento estro-progestacional aumentou o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro e os índices de Castelli I e II. Nos demais parâmetros estudados, não houve diferença entre os dois grupos / Objectives: To verify the effects of hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives when used singly or combined with methyltestosterone, on sexuality and on climacteric symptoms in postmenopausal women. Subjects: The series included sixty-sexually active women, with sexual complaints, in a stable relationship with a partner capable of intercourse, ages ranging from 42 to sixty years (average 52,1 + 4) and menopause time from one to 28 years (average 5,6). Excluded were women with systemic diseases, psychiatric and endocrine disorders, genital dystopias, smokers and those on hormone therapy or medications that affect sexuality. Method: A double blind, randomized, progressive cohort study was performed over a twelve month period. The women were divided into two groups: EP (n=29), medicated with conjugated estrogens (EEC) 0,625 mg + medroxyprogesterone acetate (AMP) 2,5 mg + placebo, and group EP+A (n=31), medicated with EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + methyltestosterone 2,0 mg. For the study of sexuality, the Hospital das Clínicas Sex Questionnaire was utilized, assessing sexual desire linked exclusively to activities developed with the partner; excitation and orgasmic capacity in activities with the partner; sexual interest not linked exclusively to activities developed with the partner; dyspareunia, vaginal dryness and sexual frequency. For statistical analysis, the General Linear Models for Repeated Measures, Analysis of Variance (ANOVA), Multinomial Logistic Regression Models and Pearson Chi square were employed. A 5% significance level was adopted. Results: In groups EP and EP+A, was observed an increase in the sexual desire score linked exclusively to activities developed with the partner (F=18,334; p<0,001), sexual excitation (F=14,002; p<0,001), orgasmic capacity (F=34,650; p < 0,001) and in sexual frequency (F=7,687; p=0,008), as well as an reduction in vaginal dryness (x2=44,153; p < 0,001), dyspareunia (x2=34,447; p < 0,001) and in the Kupperman menopausal index (F=158,460; p < 0,001). Comparative analysis between groups EP and EP+A revealed a greater sexual interest not linked exclusively to activities with the partner (x2=11,551; p=0,021) and higher Castelli I index (F=8,542; p < 0,001) and Castelli II index (F=11,500; p<0,001) in group EP+A. Neither hirsutism nor alopecia were noticed in either group; Class I acne was observed in two women of group EP and in 13 of group EP+A. Conclusion: Hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives used singly or together with methyltestosterone had a positive result on all sexual parameters and on climacteric symptoms analyzed. Association of methyltestosterone to estrogen-progesterone treatment increased sexual interest not linked exclusively to activities with the partner and Castelli I and II indexes. No difference between the two groups in the other parameters studied was demonstrated
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Eficácia de um programa de exercícios respiratórios aquáticos em indivíduos com fibromialgia: ensaio clínico randomizado / Efficacy of Aquatic Respiratory Exercise-Based Program in Patients with Fibromyalgia: randomized clinical trialIde, Maiza Ritomy 14 May 2008 (has links)
A fibromialgia é uma patologia crônica, de causa desconhecida. É caracterizada por dor, distúrbios do sono e fadiga. Também se observa a presença de distúrbios psicossomáticos como depressão, fobia, síndrome do pânico e ansiedade, aumentando ainda mais a complexidade dos sintomas da doença, além de conduzir a prejuízos na qualidade de vida e capacidade funcional do indivíduo acometido. O tratamento da patologia é difícil, devido à incompleta compreensão da doença e a presença de sintomas muitas vezes atípicos e amplamente diversificados. Diversas modalidades terapêuticas têm sido utilizadas, com diferentes graus de eficácia, incluindo fisioterapia, massagem, acupuntura, exercícios aquáticos, aeróbicos e de fortalecimento, além de terapias cognitivo-comportamentais. Este estudo objetiva avaliar os efeitos de um programa de exercícios respiratórios aquáticos na qualidade de vida, capacidade funcional, dor, dispnéia, ansiedade e qualidade do sono de mulheres com fibromialgia. Foram selecionadas 40 mulheres com idades entre 20 e 60 anos, randomizadas em dois grupos de 20 pacientes: exercícios respiratórios aquáticos (EX) e controle (CT). O grupo EX realizou exercícios durante uma hora, quatro vezes por semana, durante quatro semanas. O programa foi elaborado para seguir uma seqüência incluindo: I) aquecimento (5 minutos); II) exercícios respiratórios, constituídos de cinco padrões respiratórios diferentes e realizados concomitantemente a movimentos de tronco e membros (45 minutos); III) relaxamento (10 minutos). Ambos os grupos realizaram ainda atividades recreacionais, sedentárias, uma hora por semana, uma vez por semana, durante quatro semanas. Foram aplicados questionários antes e depois das intervenções para avaliar a qualidade de vida e capacidade funcional (\"Medical Outcome Study 36 - Item Short Form\" - SF-36, \"Fibromyalgia Impact Questionnaire\" - FIQ), ansiedade (\"Hamilton Anxiety Scale\" - HAS) e qualidade do sono (\"Pittsburg Sleep Quality Index\" - PSQI). O número de pontos dolorosos e dor (VAS - escala visual analógica) também foram avaliados. Na avaliação inicial não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos no número de pontos dolorosos, dor e escores de todos os questionários aplicados. Após as intervenções, o grupo EX, comparado com o grupo CT, apresentou melhora dos escores do questionário SF-36 (aspectos físicos p=0,001, dor p=0,001, vitalidade p=0,009, aspectos sociais p=0,001, aspectos emocionais p=0,001), FIQ (escore total p=0,049, faltas ao trabalho p=0,036, fadiga p=0,013, cansaço matinal p=0,007), dor (VAS p=0,029), dispnéia (VAS p=0,004), ansiedade (HAS p=0,005) e qualidade do sono (PSQI p=0,004). Conclui-se que um programa de exercícios respiratórios aquáticos melhora a qualidade de vida, capacidade funcional, dor, dispnéia, ansiedade e qualidade do sono em pacientes com fibromialgia, podendo se tornar uma medida terapêutica relevante no tratamento destes pacientes. / Fibromyalgia syndrome is a chronic rheumatic condition with unknown etiology and unclear pathogenesis. It is characterized by pain, sleep disturbances and fatigue. Psychological symptoms are also observed, including mood disturbance, anxiety, depression, phobia and panic syndrome, contributing to the complex disease symptomatology, as well as to the reduced quality of life and impaired functional capacity observed in these patients. Due to an incomplete understanding of the disease mechanisms, in addition to multiple, non visible symptoms typical of FMS, a patient\'s treatment is a challenging task. Widely varied therapeutic approaches ranging from physical therapy, massage, acupuncture, aerobic and strengthening exercises to cognitive-behavioral therapies have been applied with variable efficacy. This study assessed the effects of aquatic respiratory exercise-based program in the quality of life, functional capacity, pain, dyspnea, anxiety and quality of sleep in patients with fibromyalgia syndrome. Forty women, aged between 20 and 60, were randomly assigned into 2 groups of 20 patients: aquatic respiratory exercise-based program (EX) and control group (CT). EX group performed the exercise program, for 1-hour, 4 times a week, for 4 weeks, which included: I) warm-up; II) respiratory exercises, consisting of 5 different breathing patterns, along with upper, lowers limbs and trunk movements (45min); III) relaxation exercises. Both groups were included in supervised-recreational activities, for 1-hour, once a week, for 4 weeks. Questionnaires were applied before and after intervention to assess quality of life and functional capacity (Medical Outcome Study 36-Item Short Form - SF-36, Fibromyalgia Impact Questionnaire - FIQ), anxiety (Hamilton Anxiety Scale - HAS) and quality of sleep (Pittsburg Sleep Quality Index - PSQI). Number of tender points and pain (VAS - visual analogue scale) were also evaluated. At baseline there was no difference between groups, including number of tender points, pain and questionnaire responses. After intervention, EX group, compared with CT group, showed improvement in SF-36 scores (physical functioning p=.001, bodily pain p=.001, vitality p=.009, social functioning p=.001, emotional role p=.001), in FIQ (total score p=.049, work missed p=.036, fatigue p=.013, morning tiredness p=.007) plus in VAS-pain (p=.029), VAS-dyspnea (p=.004), anxiety (HAS p=.005), and quality of sleep (PSQI p=.004). Short-term aquatic respiratory exercisebased program improved quality of life, functional capacity, pain, dyspnea, anxiety and quality of sleep in patients with fibromyalgia and may be a relevant addition to the treatment of these patients.
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Prevenção da obesidade em crianças e adolescentes por meio da atividade física e educação nutrocional: meta-análise de ensaios randomizados desenvolvidos em ambiente escolar\" / Obesity prevention in children and teenagers through physical activity and nutrition education: Meta-analysis of randomized trials in the school environmentGuerra, Paulo Henrique de Araujo 15 April 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A alta prevalência da obesidade infantil em diferentes partes do planeta a posiciona como um dos principais focos de atenção da saúde pública, conhecida a associação dos seus agravos às doenças cardiovasculares e à morte prematura. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as intervenções escolares que se utilizam das práticas em atividade física e educação nutricional na antropometria e na pressão arterial de crianças e adolescentes. MÉTODOS: Os artigos foram recuperados por buscas sistemáticas em quatorze bases de dados eletrônicas e por busca manual em listas de referências, com atualização até 30 de setembro de 2012. Dois revisores independentes avaliaram os trabalhos e extraíram os dados. Os trabalhos deveriam atender adequadamente aos seguintes critérios de elegibilidade: população dos 6 aos 18 anos de idade; intervenções comunitárias randomizadas no ambiente escolar, fundamentadas nas práticas em atividade física ou educação nutricional, ou nas duas formas combinadas; presença de grupo controle em paralelo, com seguimento concomitante; descrição de pelo menos um dos desfechos: índice de massa corporal, peso corporal e pressão arterial. A meta-análise foi desenvolvida pelo modelo de efeito randômico, com diferença padronizada entre médias pelo método de Hedges. Também foi realizada a meta-análise de regressão para identificação das fontes de heterogeneidade entre os ensaios, envolvendo as variáveis tempo e tipo de intervenção, faixa etária e qualidade. O grau de heterogeneidade entre os estudos foi verificado pelas estatísticas Q de Cochran e I2, e o viés de publicação foi avaliado subjetivamente por meio da distribuição no gráfico funnel plot. RESULTADOS: Dos 5.899 trabalhos inicialmente recuperados, 140 tiveram seus dados extraídos e 60 remanesceram para a composição das sínteses, assim subdivididas: 12 em atividade física, 8 em educação nutricional e 40 com intervenção combinada. A análise das intervenções combinadas apresentou significância estatística a favor do grupo de intervenção no índice de massa corporal, com a magnitude e variabilidade na medida do efeito em diferença padronizada de -0,14 (IC95%: -0,24 a -0,03; p=0,01; n=29471; I2= 94,4%), ao contrário dos resultados obtidos nas duas intervenções em separado, que não foram conclusivos. No desfecho peso corporal, os resultados foram significantes nas intervenções em atividade física (-0,14; IC95%: -0,27 a -0,02; I2= 7,84%) e nas combinadas (-0,65; IC95%: -1,17 a -0,13; I2= 99,3%). As análises da pressão arterial não obtiveram resultados com significância estatística. O conjunto de todas as intervenções com dados em índice de massa corporal, incluindo 55 estudos, mostrou o resultado de -0,02 (IC95%: -0,03 a 0,00; I2= 94,5%), e nenhuma das covariáveis incluídas na meta-regressão, tempo de intervenção, qualidade metodológica do estudo e faixa etária da população mostrou significância para explicar a heterogeneidade observada. A análise de subgrupos mostrou redução do efeito no estrato por tempo de intervenção curto, de até quatro meses, com estimativa de -0,04 (IC95%: -0,06 a -0,03; I2= 96,6%), e na faixa etária dos seis aos dez anos, com estimativa de -0,23 (IC95%: -0,27 a -0,19; I2= 97,9%). CONCLUSÕES: As intervenções escolares que combinaram atividade física e educação nutricional mostraram redução do índice de massa corporal, ao contrário das intervenções que se utilizaram destes elementos em separado. Os efeitos positivos estão associados aos estudos com menor tempo entre as avaliações iniciais e finais e com as faixas populacionais mais jovens. A alta heterogeneidade observada compromete a validade externa dos resultados e sugere cautela quanto à capacidade de generalização para outras populações. / INTRODUCTION: Because of its high prevalence of in different parts of the planet childhood obesity is one of the main public health issues, with obesity worsening known to be associated with cardiovascular diseases and premature death. The aim of this study was to evaluate school interventions that use physical activity and nutrition education practices in anthropometric measurements and blood pressure in children and teenagers. METHODS: The articles were retrieved via a systematic search of fourteen electronic databases and manual search through reference lists updated until September 30, 2012. Two independent reviewers assessed studies and extracted data. The papers should meet the following eligibility criteria: population aged 6 to 18 years old; randomized community interventions targeting the school environment based on physical activity or nutrition education practices, or a combination of the two approaches; placebo- controlled parallel group and concomitant monitoring; description of at least one of the outcomes: body mass index, body weight and blood pressure. Random-effects meta-analysis was used, with Hedges\'g standardized mean differences. Also, meta-analysis was performed to identify sources of heterogeneity between trials, involving the variables such as duration and type of intervention, age group and quality. The degree of heterogeneity between studies was assessed using Cochran\'s Q statistics and I2 tests, and publication bias was subjectively assessed by a funnel plot. RESULTS: Of the 5,899 papers initially retrieved, 140 were data-extracted and 60 were used in synthesis, as follows: 12 in physical activity, 8 in nutrition education and 40 in combined intervention. Analysis of the combined interventions showed that BMI was statistically more significant in the combined intervention group, with magnitude and variability in the measure of the effect size in standardized difference of (-0.14; CI95%: -0.24 to -0.03; p=0.01; n=29471; I2= 94.4%), unlike the results obtained in the two separate interventions, which were not conclusive. Regarding the body weight outcome, the results were significant for physical activity (-0.14; CI95%: -0.27 to -0.02; I2= 7.84%) and in the combined interventions (-0.65; CI95%: -1.17 to -0.13; I2= 99.3%). Blood pressure analyses did not obtain statistically significant results. The set of all interventions with BMI data (55 studies), showed the result of -0.02 (CI95%: -0.03 to 0.00; I2= 94.5%), and none of the covariates included in meta-analysis, intervention duration, methodological quality of the study and population age could explain the heterogeneity observed. Subgroup analysis showed a reduced effect in the short intervention duration stratum (up to four months), with an estimate of -0.04 (CI95%: -0.06 to -0.03; I2= 96.6%), and in the age group of 6-10 years old, with an estimate of -0.23 (CI95%: -0.27 to -0.19; I2= 97.9%). CONCLUSIONS: The school interventions that combined physical activity and nutrition education led to reduced body mass index, unlike the interventions that used these approaches separately. The positive effects are associated with studies with shorter periods of time between the initial and final evaluations and younger populations. The high heterogeneity observed jeopardizes the external validity of the results and suggests caution in generalizing these findings to other populations.
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Eficácia de um programa de exercícios respiratórios aquáticos em indivíduos com fibromialgia: ensaio clínico randomizado / Efficacy of Aquatic Respiratory Exercise-Based Program in Patients with Fibromyalgia: randomized clinical trialMaiza Ritomy Ide 14 May 2008 (has links)
A fibromialgia é uma patologia crônica, de causa desconhecida. É caracterizada por dor, distúrbios do sono e fadiga. Também se observa a presença de distúrbios psicossomáticos como depressão, fobia, síndrome do pânico e ansiedade, aumentando ainda mais a complexidade dos sintomas da doença, além de conduzir a prejuízos na qualidade de vida e capacidade funcional do indivíduo acometido. O tratamento da patologia é difícil, devido à incompleta compreensão da doença e a presença de sintomas muitas vezes atípicos e amplamente diversificados. Diversas modalidades terapêuticas têm sido utilizadas, com diferentes graus de eficácia, incluindo fisioterapia, massagem, acupuntura, exercícios aquáticos, aeróbicos e de fortalecimento, além de terapias cognitivo-comportamentais. Este estudo objetiva avaliar os efeitos de um programa de exercícios respiratórios aquáticos na qualidade de vida, capacidade funcional, dor, dispnéia, ansiedade e qualidade do sono de mulheres com fibromialgia. Foram selecionadas 40 mulheres com idades entre 20 e 60 anos, randomizadas em dois grupos de 20 pacientes: exercícios respiratórios aquáticos (EX) e controle (CT). O grupo EX realizou exercícios durante uma hora, quatro vezes por semana, durante quatro semanas. O programa foi elaborado para seguir uma seqüência incluindo: I) aquecimento (5 minutos); II) exercícios respiratórios, constituídos de cinco padrões respiratórios diferentes e realizados concomitantemente a movimentos de tronco e membros (45 minutos); III) relaxamento (10 minutos). Ambos os grupos realizaram ainda atividades recreacionais, sedentárias, uma hora por semana, uma vez por semana, durante quatro semanas. Foram aplicados questionários antes e depois das intervenções para avaliar a qualidade de vida e capacidade funcional (\"Medical Outcome Study 36 - Item Short Form\" - SF-36, \"Fibromyalgia Impact Questionnaire\" - FIQ), ansiedade (\"Hamilton Anxiety Scale\" - HAS) e qualidade do sono (\"Pittsburg Sleep Quality Index\" - PSQI). O número de pontos dolorosos e dor (VAS - escala visual analógica) também foram avaliados. Na avaliação inicial não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos no número de pontos dolorosos, dor e escores de todos os questionários aplicados. Após as intervenções, o grupo EX, comparado com o grupo CT, apresentou melhora dos escores do questionário SF-36 (aspectos físicos p=0,001, dor p=0,001, vitalidade p=0,009, aspectos sociais p=0,001, aspectos emocionais p=0,001), FIQ (escore total p=0,049, faltas ao trabalho p=0,036, fadiga p=0,013, cansaço matinal p=0,007), dor (VAS p=0,029), dispnéia (VAS p=0,004), ansiedade (HAS p=0,005) e qualidade do sono (PSQI p=0,004). Conclui-se que um programa de exercícios respiratórios aquáticos melhora a qualidade de vida, capacidade funcional, dor, dispnéia, ansiedade e qualidade do sono em pacientes com fibromialgia, podendo se tornar uma medida terapêutica relevante no tratamento destes pacientes. / Fibromyalgia syndrome is a chronic rheumatic condition with unknown etiology and unclear pathogenesis. It is characterized by pain, sleep disturbances and fatigue. Psychological symptoms are also observed, including mood disturbance, anxiety, depression, phobia and panic syndrome, contributing to the complex disease symptomatology, as well as to the reduced quality of life and impaired functional capacity observed in these patients. Due to an incomplete understanding of the disease mechanisms, in addition to multiple, non visible symptoms typical of FMS, a patient\'s treatment is a challenging task. Widely varied therapeutic approaches ranging from physical therapy, massage, acupuncture, aerobic and strengthening exercises to cognitive-behavioral therapies have been applied with variable efficacy. This study assessed the effects of aquatic respiratory exercise-based program in the quality of life, functional capacity, pain, dyspnea, anxiety and quality of sleep in patients with fibromyalgia syndrome. Forty women, aged between 20 and 60, were randomly assigned into 2 groups of 20 patients: aquatic respiratory exercise-based program (EX) and control group (CT). EX group performed the exercise program, for 1-hour, 4 times a week, for 4 weeks, which included: I) warm-up; II) respiratory exercises, consisting of 5 different breathing patterns, along with upper, lowers limbs and trunk movements (45min); III) relaxation exercises. Both groups were included in supervised-recreational activities, for 1-hour, once a week, for 4 weeks. Questionnaires were applied before and after intervention to assess quality of life and functional capacity (Medical Outcome Study 36-Item Short Form - SF-36, Fibromyalgia Impact Questionnaire - FIQ), anxiety (Hamilton Anxiety Scale - HAS) and quality of sleep (Pittsburg Sleep Quality Index - PSQI). Number of tender points and pain (VAS - visual analogue scale) were also evaluated. At baseline there was no difference between groups, including number of tender points, pain and questionnaire responses. After intervention, EX group, compared with CT group, showed improvement in SF-36 scores (physical functioning p=.001, bodily pain p=.001, vitality p=.009, social functioning p=.001, emotional role p=.001), in FIQ (total score p=.049, work missed p=.036, fatigue p=.013, morning tiredness p=.007) plus in VAS-pain (p=.029), VAS-dyspnea (p=.004), anxiety (HAS p=.005), and quality of sleep (PSQI p=.004). Short-term aquatic respiratory exercisebased program improved quality of life, functional capacity, pain, dyspnea, anxiety and quality of sleep in patients with fibromyalgia and may be a relevant addition to the treatment of these patients.
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Efetividade de um programa de treino de equilíbrio no estado funcional e na freqüência de quedas em mulheres idosas com osteoporose: estudo randomizado e controlado / Effectiveness of a balance training program on functional status and falling frequency in elderly women with osteoporosis: a randomized controlled studyMelisa Moreira Madureira 28 February 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O propósito deste estudo foi investigar a efetividade de um programa de treino de equilíbrio na mobilidade, no equilíbrio funcional e estático, e nas quedas em mulheres com osteoporose. MÉTODOS: foram selecionadas consecutivamente 66 mulheres idosas do Ambulatório de Doenças Osteometabólicas e randomizadas em 2 grupos: Intervenção - composto de 34 pacientes submetidas ao treino de equilíbrio, e Controle - composto de 32 pacientes sem intervenção. O equilíbrio funcional e estático, a mobilidade e as quedas foram avaliados antes e após 12 meses da intervenção utilizando-se: Berg Balance Scale (BBS), Clinical Test Sensory Interaction Balance (CTSIB) e Timed \"Up and Go\" Test (TUGT). A intervenção utilizou técnicas para melhorar o equilíbrio e a mobilidade, consistindo de 1 hora sessão/semana, e um programa de exercícios em casa. RESULTADOS: Sessenta mulheres completaram o estudo e foram analisadas. Uma diferença no escore da BBS foi significativamente maior no grupo Intervenção comparada ao Controle (5,5 ± 5,67 vs. -0,5 ± 4,88 e P<0,001). Semelhantemente, o número de pacientes no grupo Intervenção apresentou melhora em duas condições do CTSIB comparado com o Controle (condição 5 - olhos vendados e superfície instável: 13 vs. 1 paciente, P<0,001; e condição 6 - olhos abertos, superfície instável e cúpula visual 12 vs. 1 paciente, P=0,001). Adicionalmente, as diferenças entre o TU> foram reduzidas no grupo Intervenção comparado com o Controle (-3,65 ± 3,61 vs. 2,27 ± 7,18 segundos, P<0,001). Notavelmente, essa melhora foi paralela à redução do número de quedas/paciente no grupo Intervenção comparada ao Controle (-0,77 ± 1,76 vs. 0,33 ± 0, 96, P=0,018). CONCLUSÃO: este estudo prospectivo longitudinal demonstrou que uma intervenção utilizando o treino de equilíbrio é extremamente efetiva na melhora do equilíbrio funcional e estático, da mobilidade e redução das quedas em mulheres idosas com osteoporose. / INTRODUCTION: The purpose of this study was to investigate the effect of a 12-month Balance Training Program on balance, mobility and falling frequency in women with osteoporosis. METHODS: Sixty-six consecutive elderly women were selected from the Osteometabolic Disease Outpatient Clinic and randomized into 2 groups: the Intervention Group, submitted for balance training; and the Control, without intervention. Balance, mobility and falling frequency were evaluated before and at the end of the trial using: the Berg Balance Scale (BBS), the Clinical Test Sensory Interaction Balance (CTSIB) and the Timed \"Up & Go\" Test (TUGT). Intervention used techniques to improve balance consisting of one hour sessions/week and a home-based exercise program. RESULTS: Sixty women completed the study and were analyzed. The BBS difference was significant higher in the intervention compared to control (5.5 ± 5.67 vs. -0.5 ± 4.88 score, P<0.001). Similarly, the number of patients in intervention group presented improvement in 2 conditions of CTSIB compared to controls (eyes closed and compliance surface condition: 13 vs. 1 patient, P<0.001; eyes open, visual conflict and compliance condition: 12 vs. 1 patient, P=0.001). Additionally, the difference between the TUGT were reduced in the intervention group compared to control (-3.65 ± 3.61 vs. 2.27 ± 7.18 seconds, P<0.001). Notably, this improvement was paralleled by a reduction in the number of falls in the intervention group compared to control (-0.77 ± 1.76 vs. 0.33±0.96, P<0.018). CONCLUSION: This longitudinal prospective study demonstrated that a intervention using balance training is effective in improving functional and static balance, mobility and falling frequency in elderly women with osteoporosis.
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Terapia hormonal e sexualidade em mulheres na pós-menopausa / Hormone therapy and sexuality in postmenopausal womenSônia Regina Lenharo Penteado 14 September 2004 (has links)
OBJETIVOS. Verificar os efeitos da terapia hormonal com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, na sexualidade e nos sintomas climatéricos em mulheres na pós-menopausa e comparar os dois tipos de terapia hormonal. CASUÍSTICA. Selecionaram-se sessenta mulheres sexualmente ativas, com queixas sexuais, com relacionamento estável com parceiro capacitado para o coito, com idade de 42 a sessenta anos (média etária 52,1 + 4 anos) e tempo de menopausa de um a 28 anos (média 5,6 anos). Excluíram-se mulheres com doenças sistêmicas, doenças psiquiátricas, endócrinas, distopias genitais, tabagistas e usuárias de terapia hormonal ou de medicamentos que apresentavam interferência na sexualidade. METODOLOGIA. Realizou-se estudo de coorte progressiva, duplo-cego, randomizado, com duração de 12 meses. As mulheres foram divididas em dois grupos: EP (n=29), medicadas com estrogênios conjugados (EEC) 0,625 mg + acetato de medroxiprogesterona (AMP) 2,5 mg + placebo, e grupo EP+A (n=31), medicadas com EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + metiltestosterona 2,0 mg. Para estudar a sexualidade, utilizou-se o Questionário Sexual do Hospital das Clínicas e foram avaliados o desejo sexual, a excitação e a capacidade orgástica nas atividades desenvolvidas com o parceiro, o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro, a dispareunia, a secura vaginal e a freqüência sexual. Para as análises estatísticas, utilizaram-se Modelos Lineares Gerais para Medidas Repetidas, Análise de Variância (ANOVA), Modelos de Regressão Logística Multinomial e Qui-quadrado de Pearson. O nível de significância foi de 5%. RESULTADOS. Nos grupos EP e EP+A, houve aumento no escore de desejo sexual vinculado, exclusivamente, às atividades desenvolvidas com o parceiro (F=18,334; p<0,001), no escore de excitação sexual (F=14,022; p < 0,001), na capacidade orgástica (F=34,650; p < 0,001) e na freqüência sexual (F=7,687; p=0,008), bem como redução da secura vaginal (?2=44,153; p<0,001), da dispareunia (?2=34,447; p < 0,001) e do índice menopausal de Kupperman (F=158,460; p < 0,001). A análise comparativa entre os grupos EP e EP+A mostrou maior interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro (?2=11,551; p=0,021) e mais altos índices de Castelli I (F=8,542; p < 0,001) e índices de Castelli II (F=11,500; p < 0,001) no grupo EP+A. Não se observaram hirsutismo nem alopécia em nenhum dos grupos; acne grau I foi observada em duas mulheres do grupo EP e em 13 do grupo EP+A. CONCLUSÕES. As terapias hormonais com derivados estrogênicos e progestogênicos, isolados ou associados à metiltestosterona, causaram impacto positivo em todos os parâmetros sexuais e nos sintomas climatéricos analisados. A associação de metiltestosterona ao tratamento estro-progestacional aumentou o interesse sexual não vinculado, exclusivamente, às atividades com o parceiro e os índices de Castelli I e II. Nos demais parâmetros estudados, não houve diferença entre os dois grupos / Objectives: To verify the effects of hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives when used singly or combined with methyltestosterone, on sexuality and on climacteric symptoms in postmenopausal women. Subjects: The series included sixty-sexually active women, with sexual complaints, in a stable relationship with a partner capable of intercourse, ages ranging from 42 to sixty years (average 52,1 + 4) and menopause time from one to 28 years (average 5,6). Excluded were women with systemic diseases, psychiatric and endocrine disorders, genital dystopias, smokers and those on hormone therapy or medications that affect sexuality. Method: A double blind, randomized, progressive cohort study was performed over a twelve month period. The women were divided into two groups: EP (n=29), medicated with conjugated estrogens (EEC) 0,625 mg + medroxyprogesterone acetate (AMP) 2,5 mg + placebo, and group EP+A (n=31), medicated with EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg + methyltestosterone 2,0 mg. For the study of sexuality, the Hospital das Clínicas Sex Questionnaire was utilized, assessing sexual desire linked exclusively to activities developed with the partner; excitation and orgasmic capacity in activities with the partner; sexual interest not linked exclusively to activities developed with the partner; dyspareunia, vaginal dryness and sexual frequency. For statistical analysis, the General Linear Models for Repeated Measures, Analysis of Variance (ANOVA), Multinomial Logistic Regression Models and Pearson Chi square were employed. A 5% significance level was adopted. Results: In groups EP and EP+A, was observed an increase in the sexual desire score linked exclusively to activities developed with the partner (F=18,334; p<0,001), sexual excitation (F=14,002; p<0,001), orgasmic capacity (F=34,650; p < 0,001) and in sexual frequency (F=7,687; p=0,008), as well as an reduction in vaginal dryness (x2=44,153; p < 0,001), dyspareunia (x2=34,447; p < 0,001) and in the Kupperman menopausal index (F=158,460; p < 0,001). Comparative analysis between groups EP and EP+A revealed a greater sexual interest not linked exclusively to activities with the partner (x2=11,551; p=0,021) and higher Castelli I index (F=8,542; p < 0,001) and Castelli II index (F=11,500; p<0,001) in group EP+A. Neither hirsutism nor alopecia were noticed in either group; Class I acne was observed in two women of group EP and in 13 of group EP+A. Conclusion: Hormone therapy with estrogen and progesterone derivatives used singly or together with methyltestosterone had a positive result on all sexual parameters and on climacteric symptoms analyzed. Association of methyltestosterone to estrogen-progesterone treatment increased sexual interest not linked exclusively to activities with the partner and Castelli I and II indexes. No difference between the two groups in the other parameters studied was demonstrated
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