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Distribuição miocárdica de Tc-99m sestamibi : avaliação em modelos de angioplastia coronariana em humanos e de fracionamento celular em ratos

Carvalho, Paulo de Araújo January 1994 (has links)
O presente estudo objetivou avaliar a distribuição miocârdica de 99mTc-sestamibi utilizando os modelos de fracionanlento celular em coração de rato isolado e perfundido, e de angioplastia coronariana em humanos. Com o objetivo de abordar a aparente discrepância existente en tre dados obtidos em células em cultura e preparações de corações íntegros, foram utilizados corações de rato perfundidos através da preparação de Langendorff e perfundidos com hexakis (2-nlctoxi isobutil isonitrila) tccnécio(I) (99mTcMIBI). Os corações foram fracionados através de técnica pàdronizada de centrify gação e as frações contendo 99mTc-MIBI foram correlacionadas ao marcador mitocondrial malato desidrogenase (MDH) e a substratos mitocondriais. A fração "citosólica" continha 88% (84-96) do total de 99mTc-MIBI, mas também continha 91%(89-94) de toda a atividade de MDH determinada através desta nletodologia. A análise cromatográfica da atividade na fração citosólica demonstrou que> 95% deste agente estava presente como complexo catiônico original livre; sua localização, portanto, não estava relacionada à ligação a moléculas com baixo pêso molecular. A adição do desacoplador mitocondrial CCCP (5 JlM) aos sedimentos "mitocondrial" e de "fragmentos celulares" liberou até 84% do conteúdo de 99mTc-MIBI e a adição do substrato mitocondrial succinato (10 JlM) na presen ça de rotenona (1 JlM) aumentou em 139% o conteúdo de 99mTc-MIBI em relação ao controle. Estes dados indicam que aproximadamente 90% da atividade "in vivo" de 99mTc-MIBI está associada à mitocôndria de forma dependente de energia como um complexo catiônico livre que migra durante o fracionamento e centrifugação. Para avaliar o benefício precoce da angioplastia coronanana transluminal percutânea (ACTP) bem sucedida, foi utilizada a tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT) da perfusão miocárdica com 99mTc-MIBI em nove pacientes consecutivos. O SPECT de estresse miocárdico foi obtido através do estímulo com marca-passo artificial imediatamente antes da ACTP e 16 a 20 horas após, sendo que as imagens perfusionais foram obtidas 2 a 3 horas após o estímulo com marca-passo e injeção de 99mTc-MIBI. Re-estenose foi demonstrada angiograficamente em 3 pacientes, os quais não apresentaram m~ lhora da perfusão após ACTP. Quatro pacientes assintomáticos até 7 meses após ACTP apresentaram melhora média de 15% da perfusão segmentar após o procedimento. Dois pacientes apresentaram dor torácica após ACTP, sendo que um d~ tes demonstrou patência do vaso tratato e melhora> 15% da perfusão deste território. O segundo paciente não apresentou melhora da perfusão (não foi obtida cor. relação angiográfica). Estas observações preliminares sugerem que o 99mTc-sestamibi é importante complemento à angiografia na estimativa da extensão de miOcárdio "sob risco" antes e após a ACTP. / The present study evaluated the myocardial distribution of 99mTc-sestamibi using models of coronary angioplasty in humans and of celular fractionation in isolated perfused rat hearts. To address the apparent discrepancy between cultured cells and whole heart preparations, Langendorff-perfused rat healts loaded with hexakis (2-methoxyisobutyl isonitrile) technetium (I) (99mTc...MIBI) were fractionated by a standard differential centrifugation lnethod and fractional contents of 99mTcMIBI were correlated with the mitochondrial marker, malate dehydrogenase (MDH), and mitochondrial substrates. The "cytosolic" fraction nominally contained 88% (84-96) of total 99mTc-MIBI,but also contained 91%(89-94) of total MDH activity by this method. Chromatographic analysis of activity in the "cytosº lic" fraction demonstrated that > 95%of the agent was present as the original free cationic complex; binding to a small molecular weight cytosolic protein was not involved in localization. Addition of the mitochondrial uncoupler CCCP (5 JlM) to both "mitochondrial" and "cell fragment" peUets released up to 84% of 99mTc-MIBI content and addition of the mitochondrial substrate succinate (lQJM) in the presence of rotenone (lIJM) enhanced 99mTc-MIBI content by up to 139% over the controI. These correlative data from rat hearts indicate that approximately 90% of 99mTc-MIBI activity in vivo is associated with mitochondria in an energy-dependent manner as a free cationic complex, but migrates during fractionation/ centrifugation. To assess the early benefits of successful percutaneous translunlinal coronary angioplasty (PTCA), 99mTc-MIBI Single Photon Emission Comrn ted Tomography (SPECT) was used in nine consecutive patients. SPECT stress studies were done by artificial cardiac pacing just prior to PTCA and 16-20 hours later, with perfusion imagens obtained 2-3 hours after pacing stress and 99mTcMIBI injection. Angiographic restenosis was delnonstrated in three patients at a later date, and alI of these showed no significant improvement on the perfusion study after PTCA. AlI four patients asymptomatic at 7 months following PTCA had an avarege 15% ·improvement in segmentaI perfusion .afier the procedure. In two patiens symptomatic afier PTCA, one showed angiographic patency and had > 15%improvement in perfusion, while the second showed no scintigraphic lmprovement (no angiographic data obtained). These preliminary observations suggest that 99mTc-sestamibi is an iUlportant adjunct to angiography in estimating the amount of myocardium "at risk" before and after PTCA.
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Escores de risco e volume plaquetário médio como preditores de desfechos clínicos adversos em pacientes submetidos à implante de válvula aórtica transcateter (TAVI)

Fuchs, Felipe Costa January 2016 (has links)
Base teórica A maioria dos escores usados para predizer risco de mortalidade associado a procedimentos invasivos foi avaliada em pacientes submetidos a diferentes tipos de cirurgia cardíaca aberta, não sendo testada sua precisão em pacientes submetidos a substituição da válvula aórtica percutânea. No entanto, o German Aortic Valve (German AV) score foi desenvolvido utilizando exclusivamente pacientes submetidos a substituição da valva aórtica (percutânea ou cirúrgica). Além disso, volume plaquetário médio (VPM), um biomarcador de reatividade plaquetária, tem sido associado a complicações vasculares e sangramento em pacientes submetidos à implantação valvar aórtica transcateter (TAVI). Portanto, o objetivo dessa tese foi comparar modelos de scores de riscos cirúrgicos gerais, Society of Thoracic Surgeons (STS) e European European System for Cardiac Operative Risk Evaluation (EuroSCORE) ao German AV score e verificar a associação entre VPM e desfechos clínicos em pacientes submetidos a TAVI, bem como determinar sua capacidade de prever mortalidade por qualquer causa em 30 dias. Métodos Essa tese apresenta dois estudos de coorte realizados em um único centro. Para o estudo de escore de risco, foram incluídos 502 pacientes consecutivamente submetidos a TAVI no Hospital da Universidade de Bonn, na Alemanha. No estudo de VPM, 620 pacientes consecutivamente submetidos à TAVI foram incluídos. Os dados clínicos e laboratoriais de todos os pacientes foram coletados prospectivamente. Desfechos primários foram mortalidade por qualquer causa em 30 dias (em ambos os estudos) e em um ano (estudo escores de risco). O estudo VPM utilizou um desfecho secundário composto por sangramento maior, complicações vasculares maiores ou menores. Avaliou-se a correlação entre os escores de risco e analisaram-se Curvas ROC (Receiver Operating Characteristic curve) para cada score. Calculou-se ainda a calibração de cada modelo de risco e as taxas de sobrevida pós-TAVI usando a análise de sobrevida de Kaplan-Meier. No estudo de VPM a análise da curva ROC foi realizada para determinar estatística-C (área sob a curva, AUC) para avaliar a capacidade do VPM predizer mortalidade em 30 dias. Resultados No estudo de escores de risco, as taxas de mortalidade para 30 dias e 1 ano de seguimento foram 6,0 e 20,3%, respectivamente. As taxas de mortalidade em 30 dias preditas pelos escores foram 23,9 ± 16,7 para o EuroSCORE logístico; 8,3 ± 7,8 para EuroSCORE II; 7,6 ± 6,3 para STS e 7,5 ± 7,3 para o escore German AV. Os coeficientes de correlação entre escore German AV e EuroSCORE logístico, STS e EuroSCORE II foram r = 0,62 (P <0,001), r = 0,69 (P <0,001) e r = 0,55 (P <0,001), respectivamente. As AUCs para mortalidade em 30 dias obtidas nos scores foram 0,68 (IC95% 0,59-,78) para EuroSCORE; 0,68 (IC95% 0,59-0,77) para escore German AV; 0,65 (IC95% 0,55-,75) para EuroSCORE II; e 0,63 (IC95% 0,53-0,74) para STS. As AUCs para a mortalidade em um ano foram: EuroSCORE logístico 0,74 (IC95% 0,69-0,80); EuroSCORE II 0,69 (IC95% 0,62-0,75); STS score 0,69 (IC95% 0,64-0,75) e escore German AV 0,68 (IC95% 0,62- 0,74). Comparação de curvas ROC não mostrou diferenças estatisticamente significativas entre os scores, tanto para mortalidade em 30 dias quanto em um ano e todos os quatro scores apresentaram calibração aceitável. No estudo de VPM, as hemorragias graves e as complicações vasculares maiores e menores ocorreram em 6,9, 10,4 e 16,5% dos pacientes, respectivamente. Mortalidade em trinta dias foi 6,3% e VPM associou-se independentemente com mortalidade em 30 dias no modelo de regressão de Cox ajustado para idade, sexo (HR 1,49; IC95% 1,14-1,95; P=0,004). O desfecho composto secundário associou-se apenas com o tercil inferior de VPM. Análise da curva ROC mostrou que VPM tem capacidade moderada de predizer mortalidade em 30 dias com estatística-C de 0,67 (IC95%: 0,59-0,75). As curvas de Kaplan-Meier para mortalidade em 30 dias mostraram que VPM categorizado em tercis identificou categorias de risco independentes para tercil superior de VPM, estando associado a maior taxa de mortalidade, e para o tercil inferior, associado a menor taxa de mortalidade (P = 0,001). Conclusões O escore German AV apresenta boa discriminação para a predição de mortalidade em 30 dias, em comparação com escores de risco cirúrgico. Para a mortalidade em um ano, o EuroSCORE logístico fornece a melhor estimativa de risco. O escore German AV, tanto quanto os scores tradicionais não possuem boa calibração. A inclusão de novos fatores de risco nos modelos de risco atuais é necessária para refinar a estimativa do risco e, consequentemente, a seleção dos pacientes para procedimentos TAVI. O VPM é preditor independente de mortalidade em 30 dias em pacientes submetidos à TAVI. Além disso, valores baixos de VPM estão associados com sangramento maior e complicações vasculares menores ou maiores. Considerando que VPM já está disponível rotineiramente na maioria das instituições em todo o mundo, deve ser considerada sua incorporação na prática clínica para a avaliação de risco em candidatos à TAVI. / Background Most currently used scores to predict procedural risks were based on patients submitted to different types of open heart surgery, lacking precision for percutaneous aortic valve replacement. However, the German Aortic Valve Score (German AV score) is a risk model based exclusively on aortic valve replacement (percutaneous and open heart). In addition, mean platelet volume (MPV), a biomarker of platelet reactivity, has been associated with vascular and bleeding complications in patients submitted to transcatheter aortic valve implantation (TAVI). Therefore, the aim this thesis was compare general surgical risk score models (STS and EUROSCORE) to the German AV score and verify the association between MPV and clinical outcomes in patients submitted to TAVI as well as determine its ability to predict 30- day mortality. Methods This thesis comprises a single center cohort study that generated two studies. For the risk score study, 502 consecutive patients who underwent TAVI at the University Hospital of Bonn, Germany were included. In the MPV study, 620 consecutive TAVI patients were included. Clinical and laboratory data for all patients were prospectively collected. Primary endpoints were all-cause mortality at 30 days (for both studies) and one year (for risk scores study). For the MPV study, secondary outcome was a composite endpoint of major bleeding, major or minor vascular complications. Correlation between risk scores was verified and receiver operating characteristic (ROC) curves for each score were calculated. Calibration of all risk models was assessed and survival rates after TAVI were determined using the Kaplan-Meier survival analysis. For the MPV study, ROC curve analysis was performed to determine C-statistics to assess MPV ability to predict 30-day mortality. Results Mortality rates for 30-day and 1-year follow-up were 6.0 and 20.3%, respectively in the risk scores study. Predicted 30-day mortality was 23.9 ± 16.7 for the logistic EuroSCORE, 8.3 ± 7.8 for EuroSCORE II, 7.6 ± 6.3 for STS and 7.5 ± 7.3 for the German AV Score. Correlation between the German AV Score and logistic EuroSCORE, STS and EuroSCORE II were r = 0.62 (P < 0.001), r = 0.69 (P < 0.001) and r = 0.55 (P < 0.001) respectively. The AUC for 30-day mortality across scores were 0.68 (95%CI 0.59-0.78) for EuroSCORE; 0.68 (95%CI 0.59-0.77) for the German AV Score; 0.65 (95%CI 0.55-0.75) for EuroSCORE II, and 0.63 (95%CI 0.53-0.74) for STS score. For 1-year mortality, AUC were: logistic EuroSCORE 0.74 (95%CI 0.69-0.80); EuroSCORE II 0.69 (95%CI 0.62-0.75); STS score 0.69 (95%CI 0.64-0.75), and German AV Score 0.68 (95%CI 0.62-0.74). Comparison of ROC curves showed no significant difference between all scores for 30-day and 1-year mortality and all four scores showed acceptable calibration. Major bleeding, major and minor vascular complications occurred in 6.9, 10.4 and 16.5% of patients, respectively. Thirty-day mortality was 6.3% in the MPV study, and MPV was independently associated with 30-day mortality in the Cox regression model adjusted for age, sex and (HR 1.49, CI95% 1.14-1.95;P=0.004) The secondary composite outcome was associated only with the lower MPV tertile. ROC curve analysis demonstrated a moderate ability of MPV to predict 30-day mortality with an C-statistic of 0.67 (95%CI: 0.59-0.75). Kaplan-Meier 30-day mortality curves for MPV categorized in tertiles demonstrated three independent risk categories, with the upper MPV tertile being associated with higher mortality rates and the lower tertile with the lowest (P=0.001). Conclusions The German AV score demonstrates good discrimination for the prediction of 30-day mortality in comparison to surgical risk scores. For 1-year mortality, the logistic EuroSCORE provides the best risk estimation. The German AV Score, alike the traditional scores, lacks calibration. Inclusion of novel risk factors into the current risk models is needed to refine risk estimation and, consequently, patient selection for TAVI procedures. Baseline mean platelet volume independently predicts 30-mortality in patients submitted to TAVI. In addition, low MPV values are associated with the composite clinical endpoint of major bleeding, minor or major vascular complications. Conceding that MPV is already routinely available in most institutions worldwide, its incorporation into clinical practice for risk assessment in TAVI candidates should be considered.
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Uso de stents coronarianos recobertos de heparina em pacientes de alto risco

Casco Raudales, Jose Jesus January 1999 (has links)
INTRODUÇÃO: Os pacientes que preenchem características clinicas, demográficas e/ou angiográficas de alto risco, quando submetidos a intervenções percutâneas, geralmente apresentam um baixo índice de sucesso e alta incidência de complicações isquêmicas agudas e de reestenose. A nossa hipótese é que, tratando este grupo de alto risco com o implante de Stents recobertos de heparina conseguiremos mudar favoravelmente esses índices. OBJETIVO: Comparar a incidência de reestenose angiográfica e de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), seis meses após a randomização, entre o implante de Stents recobertos de heparina e a angioplastia (ACTP) convencional em pacientes de alto risco. Secundariamente, comparar a incidência de ECAM durante hospitalização inicial e de eventos vasculares/hemorrágicos na fase hospitalar. MATERIAL E MÉTODOS: De 1053 intervenções realizadas entre janeiro de 1997 e dezembro de 1998, 68 Pc portadores de cardiopatia isquêmica grave e sintomática, foram randomizados para serem tratados com o implante de Stents (St) recobertos de heparina (n=35) ou com ACTP convencional (Ac) (n=33). Para serem incluídos no estudo, os pacientes deveriam apresentar, além de sintomas ou sinais de isquemia miocárdica grave, uma ou mais das seguintes características clínicas ou angiográficas: pacientes idosos (:?: 70 anos), portadores de diabete melito, angina instável (ou IAM em curso ou recente); classe funcional IH ou IV (da CCS), insuficiência cardíaca congestiva, disfunção sistólica do VE (FE < 40%), choque cardiogênico ou lesões tipo 132 ou C do ACC/ AHA. Os pacientes foram avaliados clinicamente no 1°, 3° e 6° mês pós-procedimento. No 6° mês (ou antes se necessário) foram submetidos a nova cinecoronariografm. RESULTADOS: Dos 68 Pc, 13,20/0 não completaram o seguimento clínico, a análise angiográfica fmal incluiu somente 59 Pc (29 e 30 para os grupos St e Ac respectivamente). O sucesso foi 91,40/0 e 84,80/0 para os grupos St e Ac (p=NS). A incidência de eventos cardíacos adversos maiores hospitalares para os grupos St e Ac respectivamente foram: mortalidade 2,90/0 vs. 0,00/0; IAM fatal e não fatal 8,60/0 vs. 12,1%; CRM de urgência ou nova intervenção 0,00/0 vs. 9,10/0. A análise combinada de ECAM nesta fase foi de 8,60/0 vs. 15,20/0 (p=NS). A incidência de hemorragia maior, hemorragia menor e as complicações vasculares foram semelhantes para ambos os grupos. A reestenose angiográfica foi 24,1% e 43,3% nos grupos St e Ac (p=0,2). As mudanças no diâmetro luminal mínimo (DLM) para os grupos St e Ac respectivamente foram: ganho inicial 1,89 ± 0,44 mm vs. 1,49 ± 0,49 mm (p=0,002); a perda em 06 meses foi em média de 0,55 ± 0,33 mm vs. 0,51 ± 0,23 mm (p=NS) e o ganho liquido fmal 1,34 ± 0,56 mm vs. 1,00 ± 0,62 mm (p=0,034). A análise combinada dos ECAM no fmal dos seis meses demonstrou uma diferença estatisticamente significativa favorecendo o grupo Stent (24,10A> vs. 53,3%, p=0,042). A taxa de incidência de revascularização (cirúrgica ou percutânea) foi 13,8% (grupo Stent) vs. 43,30/0 (grupo ACTP) (p=0,027). O índice de sobrevida livre de eventos em 06 meses foi significativamente mais alto no grupo Stent (75,9% vs. 46,70/0, p=0,042). CONCLUSÕES: A estratégia de implante de Stents heparinizados em pacientes de alto risco, seria uma alternativa satisfatória de tratamento, com índices de complicações semelhantes às da ACTP convencional, porém, acarretando uma adequada incidência de reestenose, uma diminuição significativa na taxa de eventos cardíacos adversos maiores, um menor índice de revascu1arização do vaso alvo e um aumento significativo na sobrevida livre de eventos, pelo menos nos primeiros seis meses do acompanhamento destes pacientes. / OBJECTIVES: This study sought to test the hypothesis that the treatment with heparin-coated stents in high-risk patients could change in a favourable way the restenosis rates and decrease the incidence of major adverse coronary events (MACE) at 6-month follow-up. BACKGROUND: Patients that fulfIll clinicaI, demographic and/or angiographic criteria for high risk when undergoing percutaneous coronary interventions (PCI) usually have a low success rate and both high acute ischemic complications and high restenosis rates. We postulate that treating this high-risk group of patients heparin-coated stents could change in a favourable way these rates and d(:;crease the major adverse coronary events (MACE) at 6-month follow-up. METHODS: We recruited 68 patients between January 1997 and December 1998 from 1053 who underwent PCI. Patients were random1y assigned to heparin-coated stent (ST) implantation (n=35) or balloon angioplasty (BA) (n=33). Patients were eligible for inclusion li they had symptoms or signs of myocardial ischemia and one or more of the following clinicaI and/or angiographic characteristic: age ~ 70, diabetes mellitus, unstable angina (or evolving AMI), 3-4 CCS score for angina, congestive heart failure, left-ventricular systolic dysfunction (EF < 400/0), cardiogenic shock, or type B2 or C lesions (ACC/ARA). ClinicaI follow-up was done at one, three and six months. At the six month a new corona:ry angiography was performed. RESULTS: From the original 68 patients 13.20/0 were lost to follow-up, so 59 patients were incIuded in the [mal angiographic analysis. Success rate was 91.40/0 vs 84.80/0 for ST and BA groups respectively (p=NS). The in-hospital cardiac event rates for both the ST and BA groups were: death 2.90/0 vs 0.0%; fatal and no-fatal AMI 8.60/0 vs 12.10/0; emergency CABO or PCI 0.00/0 vs 9.10/0. The in-hospital combined MACE rate was 8.60/0 vs. 15.20/0 (p=NS). The incidences of bleeding and/or vascular complications were similar in both groups. The angiographic restenosis rate was 24,1% vs. 43,3% in ST and BA groups respectively (p=0,2). The changes in minimalluminal diameter (MLD) for both ST and BA group were: acute gain 1,89 ± 0,44 mm vs. 1,49 ± 0,49 mm (p=0,002); 6-month mean 10ss 0,55 ± 0,33 mm vs. 0,51 ± 0,23 mm (p=NS) and net gain 1,34 ± 0,56 mm vs. 1,00 ± 0,62 mm (p=0,034). The late (6-month) MACE shown a significant statistical difference favorable to ST group (24,1% vs. 53,30/0, p=O,042). The late revascularization rate (surgical or PCI) for ST and BA groups was 13,8% vs. 43,30/0 (p=O,027). Finally, the 6-month event-free survival rate was significant higher in the ST group (75,9% vs. 46,70/0, p=O,042). CONCLUSIONS: Implanting heparin-coated coronary Stents in high risk patients seems to be a better approach of treatment, with complication rates similar to balloon angioplasty; however, it has a more reasonable restenosis rate, with a significant decrease in both major adverse coronary event and target vessel revascularization rates as well as a significant increase in event-free survival rates, during the 6-month follow-up period.
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Estudo da atividade inflamatória e plaquetária em pacientes com doença arterial coronária estável, submetidos a tratamentos com duas estratégias hipolipemiantes intensivas: sinvastatina 80mg e ezetimiba 10mg/sinvastatina 20mg / Study of the inflammatory and platelet activity in patients with stable coronary artery disease, treated with two antilipemic strategies: simvastatin 80 mg and ezetimibe 10 mg/simvastatin 20 mg

Antonio Eduardo Pereira Pesaro 22 March 2010 (has links)
Introdução. Em pacientes com doença arterial coronária (DAC) estável, não está claro se os efeitos da redução do colesterol sobre a inflamação, agregação plaquetária e células endoteliais progenitoras (CEPs) diferem entre duas estratégias hipolipemiantes: ezetimiba associada à sinvastatina em dose moderada e sinvastatina isolada em dose elevada. Objetivo. Avaliar os efeitos de sinvastatina em dose elevada comparada a ezetimiba associado à sinvastatina em dose moderada sobre a inflamação, agregação plaquetária e CEPs. Métodos e Resultados. Pacientes com DAC estável (n=83, 63 ± 9 anos, 48 homens), em uso de sinvastatina 20 mg, foram randomizados para tratamento com sinvastatina 80 mg (S80) ou ezetimiba 10 mg/sinvastatina 20 mg (E10/S20), por seis semanas. O perfil metabólico e lipídico, a proteína C-reativa (PCR), molécula de adesão intercelular solúvel (sICAM)-1, proteína quimiotática de monócitos (MCP)-1, interleucinas (IL) -1, -6 e -10, glicoproteína CD-40 ligante solúvel (sCD-40L), LDL oxidado (LDLox), células endoteliais progenitoras (CEPs) e a agregação plaquetária pelo platelet function analyzer (PFA)-100 foram avaliados antes e após o tratamento. Os níveis basais de lipídios, marcadores inflamatórios, CEPs e PFA-100 foram similares em ambos os grupos. Após o tratamento com S80 e E10/S20, ambos os grupos apresentaram: (1) Redução significante e similar de LDL-C (-23 + 30% vs -29 + 13%, respectivamente; p=0,46), Apo-B (-22 + 15% vs -18 + 17%, respectivamente; p=0,22) e LDLox (-18 + 47% vs -15 + 33%, respectivamente; p=0,65); (2) Redução modesta, similar e não significativa de PCR (-16% [IIQ: -42 - 7] vs -11% [IIQ= -37 26], respectivamente; p= 0,3). Nenhuma alteração significante foi encontrada nos marcadores inflamatórios restantes ou nas CEPs. (3) O PFA-100 elevou-se significativamente com E10/S20, mas não com S80 (27 + 43% vs 8 + 33%, respectivamente; p=0,02). Conclusão. Nossos dados demonstram que em pacientes com DAC estável: (1) Tanto S80 como E10/S20 são igualmente eficientes na redução de LDL-C e apresentam efeitos anti-inflamatórios semelhantes; (2) E10/S20 apresentou efeito antiagregante plaquetário mais eficiente do que S80. Portanto, apesar de apresentarem efeitos hipolipemiantes e anti-inflamatórios semelhantes, E10/S20 promoveu maior efeito pleiotrópico antiagregante plaquetário do que S80, a despeito da dose quatro vezes menor de estatina na combinação. Novos estudos são necessários para elucidar os efeitos antiplaquetários da ezetimiba / Background. Among patients with stable coronary artery disease (CAD), it is not clear if the effects of cholesterol reduction on inflammation, platelet aggregation and endothelial progenitor cells (EPCs) differ between combined ezetimibe plus moderate-dose simvastatin and high-dose simvastatin alone. Objective. We sought to test the effects of a higher simvastatin dosage compared with combined treatment with ezetimibe plus a moderate simvastatin dose, on inflammation, platelet aggregation and EPCs. Methods and Results. CAD patients (n=83, 63 ± 9 years, 48 men), on simvastatin 20 mg, were randomly allocated to receive the combination ezetimibe 10 mg/simvastatin 20 mg (E10/S20) or simvastatin 80 mg (S80), for 6 weeks. Lipid profile, inflammatory markers (C-reactive protein [CRP], interleukin -1, -6 and -10, monocyte chemotactic protein (MCP)-1, soluble intercellular adhesion molecule (sICAM)-1, soluble CD-40 ligand [sCD-40L] and oxidized LDL [oxLDL]), platelet aggregation (platelet function analyzer [PFA]-100) and EPCs were determined before and after treatment. Baseline lipids, inflammatory markers and PFA-100 were similar in both groups. After treatment, S80 and E10/S20 patients presented: (1) significant and similar reductions on LDL-C (-23 + 30% vs -29 + 13%, respectively; p=0.46), Apo-B (-22 + 15% vs -18 + 17%, respectively; p=0.22) and oxLDL (-18 + 47% vs -15 + 33%, respectively; p=0.65), and (2) modest lowering on CRP (-16% [IIQ: - 42 - 7] vs -11% [IIQ= -37 26], respectively; p= 0.3). No significant changes were denoted among other inflammatory markers or EPCs. (3) PFA-100 increased significantly with E10/S20 but not with S80 (27 + 43% vs 8 + 33%, p=0.02). Conclusions. These data show that among stable CAD patients: (1) both E10/S20 and S80 are equally effective in reducing LDL-C, and have similar anti-inflammatory effects. (2) E10/S20 is more effective than S80 in inhibiting platelet aggregation. Thus, despite similar lipid lowering and antiinflammatory effects, and a dose four times less of simvastatin, E10/S20 induced a greater pleiotropic platelet inhibition than S80. The potentially favorable antiplatelet effects of E10/S20 merit further study
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Uso de stents coronarianos recobertos de heparina em pacientes de alto risco

Casco Raudales, Jose Jesus January 1999 (has links)
INTRODUÇÃO: Os pacientes que preenchem características clinicas, demográficas e/ou angiográficas de alto risco, quando submetidos a intervenções percutâneas, geralmente apresentam um baixo índice de sucesso e alta incidência de complicações isquêmicas agudas e de reestenose. A nossa hipótese é que, tratando este grupo de alto risco com o implante de Stents recobertos de heparina conseguiremos mudar favoravelmente esses índices. OBJETIVO: Comparar a incidência de reestenose angiográfica e de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM), seis meses após a randomização, entre o implante de Stents recobertos de heparina e a angioplastia (ACTP) convencional em pacientes de alto risco. Secundariamente, comparar a incidência de ECAM durante hospitalização inicial e de eventos vasculares/hemorrágicos na fase hospitalar. MATERIAL E MÉTODOS: De 1053 intervenções realizadas entre janeiro de 1997 e dezembro de 1998, 68 Pc portadores de cardiopatia isquêmica grave e sintomática, foram randomizados para serem tratados com o implante de Stents (St) recobertos de heparina (n=35) ou com ACTP convencional (Ac) (n=33). Para serem incluídos no estudo, os pacientes deveriam apresentar, além de sintomas ou sinais de isquemia miocárdica grave, uma ou mais das seguintes características clínicas ou angiográficas: pacientes idosos (:?: 70 anos), portadores de diabete melito, angina instável (ou IAM em curso ou recente); classe funcional IH ou IV (da CCS), insuficiência cardíaca congestiva, disfunção sistólica do VE (FE < 40%), choque cardiogênico ou lesões tipo 132 ou C do ACC/ AHA. Os pacientes foram avaliados clinicamente no 1°, 3° e 6° mês pós-procedimento. No 6° mês (ou antes se necessário) foram submetidos a nova cinecoronariografm. RESULTADOS: Dos 68 Pc, 13,20/0 não completaram o seguimento clínico, a análise angiográfica fmal incluiu somente 59 Pc (29 e 30 para os grupos St e Ac respectivamente). O sucesso foi 91,40/0 e 84,80/0 para os grupos St e Ac (p=NS). A incidência de eventos cardíacos adversos maiores hospitalares para os grupos St e Ac respectivamente foram: mortalidade 2,90/0 vs. 0,00/0; IAM fatal e não fatal 8,60/0 vs. 12,1%; CRM de urgência ou nova intervenção 0,00/0 vs. 9,10/0. A análise combinada de ECAM nesta fase foi de 8,60/0 vs. 15,20/0 (p=NS). A incidência de hemorragia maior, hemorragia menor e as complicações vasculares foram semelhantes para ambos os grupos. A reestenose angiográfica foi 24,1% e 43,3% nos grupos St e Ac (p=0,2). As mudanças no diâmetro luminal mínimo (DLM) para os grupos St e Ac respectivamente foram: ganho inicial 1,89 ± 0,44 mm vs. 1,49 ± 0,49 mm (p=0,002); a perda em 06 meses foi em média de 0,55 ± 0,33 mm vs. 0,51 ± 0,23 mm (p=NS) e o ganho liquido fmal 1,34 ± 0,56 mm vs. 1,00 ± 0,62 mm (p=0,034). A análise combinada dos ECAM no fmal dos seis meses demonstrou uma diferença estatisticamente significativa favorecendo o grupo Stent (24,10A> vs. 53,3%, p=0,042). A taxa de incidência de revascularização (cirúrgica ou percutânea) foi 13,8% (grupo Stent) vs. 43,30/0 (grupo ACTP) (p=0,027). O índice de sobrevida livre de eventos em 06 meses foi significativamente mais alto no grupo Stent (75,9% vs. 46,70/0, p=0,042). CONCLUSÕES: A estratégia de implante de Stents heparinizados em pacientes de alto risco, seria uma alternativa satisfatória de tratamento, com índices de complicações semelhantes às da ACTP convencional, porém, acarretando uma adequada incidência de reestenose, uma diminuição significativa na taxa de eventos cardíacos adversos maiores, um menor índice de revascu1arização do vaso alvo e um aumento significativo na sobrevida livre de eventos, pelo menos nos primeiros seis meses do acompanhamento destes pacientes. / OBJECTIVES: This study sought to test the hypothesis that the treatment with heparin-coated stents in high-risk patients could change in a favourable way the restenosis rates and decrease the incidence of major adverse coronary events (MACE) at 6-month follow-up. BACKGROUND: Patients that fulfIll clinicaI, demographic and/or angiographic criteria for high risk when undergoing percutaneous coronary interventions (PCI) usually have a low success rate and both high acute ischemic complications and high restenosis rates. We postulate that treating this high-risk group of patients heparin-coated stents could change in a favourable way these rates and d(:;crease the major adverse coronary events (MACE) at 6-month follow-up. METHODS: We recruited 68 patients between January 1997 and December 1998 from 1053 who underwent PCI. Patients were random1y assigned to heparin-coated stent (ST) implantation (n=35) or balloon angioplasty (BA) (n=33). Patients were eligible for inclusion li they had symptoms or signs of myocardial ischemia and one or more of the following clinicaI and/or angiographic characteristic: age ~ 70, diabetes mellitus, unstable angina (or evolving AMI), 3-4 CCS score for angina, congestive heart failure, left-ventricular systolic dysfunction (EF < 400/0), cardiogenic shock, or type B2 or C lesions (ACC/ARA). ClinicaI follow-up was done at one, three and six months. At the six month a new corona:ry angiography was performed. RESULTS: From the original 68 patients 13.20/0 were lost to follow-up, so 59 patients were incIuded in the [mal angiographic analysis. Success rate was 91.40/0 vs 84.80/0 for ST and BA groups respectively (p=NS). The in-hospital cardiac event rates for both the ST and BA groups were: death 2.90/0 vs 0.0%; fatal and no-fatal AMI 8.60/0 vs 12.10/0; emergency CABO or PCI 0.00/0 vs 9.10/0. The in-hospital combined MACE rate was 8.60/0 vs. 15.20/0 (p=NS). The incidences of bleeding and/or vascular complications were similar in both groups. The angiographic restenosis rate was 24,1% vs. 43,3% in ST and BA groups respectively (p=0,2). The changes in minimalluminal diameter (MLD) for both ST and BA group were: acute gain 1,89 ± 0,44 mm vs. 1,49 ± 0,49 mm (p=0,002); 6-month mean 10ss 0,55 ± 0,33 mm vs. 0,51 ± 0,23 mm (p=NS) and net gain 1,34 ± 0,56 mm vs. 1,00 ± 0,62 mm (p=0,034). The late (6-month) MACE shown a significant statistical difference favorable to ST group (24,1% vs. 53,30/0, p=O,042). The late revascularization rate (surgical or PCI) for ST and BA groups was 13,8% vs. 43,30/0 (p=O,027). Finally, the 6-month event-free survival rate was significant higher in the ST group (75,9% vs. 46,70/0, p=O,042). CONCLUSIONS: Implanting heparin-coated coronary Stents in high risk patients seems to be a better approach of treatment, with complication rates similar to balloon angioplasty; however, it has a more reasonable restenosis rate, with a significant decrease in both major adverse coronary event and target vessel revascularization rates as well as a significant increase in event-free survival rates, during the 6-month follow-up period.
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Classificação de bifurcações em imagens de tomografia de coerência óptica intravascular utilizando redes neurais e máquinas de vetores de suporte

Porto, Carmina Dessana Nascimento, 92-98277-4777 17 April 2017 (has links)
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Avaliação seriada por ultrassom intracoronário do suporte vascular bioabsorvível com eluição de novolimus DESolveTM / Serial assessment by intracoronary ultrasound bioresorbable coronary scaffold eluting with novolimus DESolveTM

Gentil Barreira de Aguiar Filho 03 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Os suportes vasculares bioabsorvíveis (SVB) surgiram com a finalidade de aumentar a segurança tardia das intervenções coronárias percutâneas (ICP). Estes dispositivos liberam o fármaco antiproliferativo no local da obstrução e são absorvidos com o passar do tempo. A utilização do ultrassom intracoronário (USIC) pode ajudar na avaliação do processo de absorção deste dispositivo. OBJETIVOS: Primário: avaliar e comparar, pelo USIC, o volume e a área da luz, do vaso e do SVB imediatamente após o implante da prótese, e, tardiamente, aos 6 e 18 meses. Objetivos secundários: avaliar e comparar, pelo USIC, o volume e área da placa imediatamente após o implante da prótese, e, tardiamente, aos 6 e 18 meses e os diâmetros do vaso, lúmen e SVB após ICP e no seguimento. Percentual de estenose e perda tardia do lúmen pela angiografia no seguimento e incidência de eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) até os 18 meses. MÉTODO: Trata-se de um estudo prospectivo, não randomizado com a inclusão de 20 pacientes que foram submetidos ao implante do SVB DESolve®. Foi realizado o USIC após o procedimento e aos 6 e 18 meses de seguimento. RESULTADOS: Dos 20 pacientes selecionados, um paciente recusou realizar o USCI aos 6 meses e dois não realizaram o exame aos 18 meses, sendo excluídos do estudo. Totalizando 17 pacientes analisados. A idade média foi de 58,59 ± 8,73 anos e 70,6% eram do sexo masculino. O quadro clínico predominante era de angina estável. A via de acesso preferencial foi a radial, todos os pacientes foram submetidos à pré e pós-dilatação e o sucesso angiográfico ocorreu em todos os casos. No seguimento, houve aumento significativo na área (6,41 ± 1,35 mm2 vs. 7,35 ± 1,53 mm2, p < 0,002), volume (101,19 ± 20,9 mm3 vs. 118,51 ± 26,6 mm3, p = 0,001) e diâmetros do dispositivo, pelo USIC, aos 6 meses quando comparado ao procedimento índice. Não houve alteração significativa nas áreas, nos volumes e nos diâmetros do vaso e lúmen, em qualquer comparação no seguimento. A perda tardia foi de 0,22 ± 0,30 mm aos 6 e de 0,33 ± 0,44 mm aos 18 meses. Não houve nenhum caso de reestenose angiográfica e trombose do dispositivo. No seguimento, não houve casos de ECAM. CONCLUSÕES: A ICP com a utilização do SVB DESolve® para o tratamento da doença arterial coronária não complexa demonstrou resultados promissores. Houve aumento do volume e área do dispositivo aos 6 meses e uma supressão eficaz da hiperplasia intimal sem ECAM no seguimento. / INTRODUCTION: The bioresorbable vascular scaffolds (BVS) emerged in order to increase late safety of percutaneous coronary interventions (PCI). These devices release the antiproliferative drug to the site of obstruction and are absorbed over time. The use of intravascular ultrasound (IVUS) can help in the evaluation of this device absorption process. OBJECTIVES: The primary endpoint was to evaluate and compare, through IVUS, the volume and the area of the lúmen, the vessel and the device immediately after its implantation, and later at 6 and 18 months. The secondary endpoints were to evaluate and compare, through IVUS, the volume and the area of the plaque immediately after its implantation, and later at 6 and 18 months and diameters of the vessel, lúmen and BVS after PCI and at follow-up. Percentage of stenosis and late lúmen loss by angiography and incidence of major adverse cardiac events (MACE) up to 18 months. METHOD: This is a prospective, non-randomized study, with the inclusion of 20 patients who underwent implantation of DESolveTM. IVUS was performed after the procedure and at 6 and 18 months of follow-up. RESULTS: Of the 20 patients selected, one patient refused to perform the USCI at 6 months and two did not undergo the exam at 18 months and were excluded from the study. In total, 17 patients were analyzed. The average age was 58.59 ± 8.73 years and 70,6% were male. The most common clinical presentation was stable angina. The preferred vascular acess was to radial, all patients underwent pre- and post-dilation and angiographic success occurred in all cases. At follow-up there was a significant increase in area (6,41 ± 1,35 mm2 vs. 7,35 ± 1,53 mm2, p < 0,002), volume (101,19 ± 20,9 mm3 vs. 118,51 ± 26,6 mm3, p = 0,001) and diameters of the device, by IVUS, at 6 months when compared to the index procedure. There was no significant change in the areas, volumes and diameters of the vessel and lúmen, in any comparison at follow-up. The late loss was 0,22 ± 0,30 mm at 6 and 0,33 ± 0,44 mm at 18 months. There were no cases of restenosis and scaffold thrombosis. During follow-up there was no case of MACE. CONCLUSIONS: PCI with the use of DESolve scaffold for the treatment of non-complex coronary artery disease has shown promising results. There was an increase in the volume and area of the device at 6 months and an effective suppression of intimal hyperplasia without MACE at follow-up.
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Avaliação da eficácia tardia após o implante de um stent miniaturizado, farmacológico versus não-farmacológico, em artérias coronárias de pequeno calibre / Evaluating the effectiveness late after implantation of a miniaturized drug eluting stent versus a bare metal stent with the same platform in percutaneous coronary angioplasty of small vessels

Flavio Roberto Azevedo de Oliveira 11 May 2012 (has links)
Os vasos de fino calibre apresentam maior risco para reestenose e revascularização da lesão alvo. Limitações relacionadas com a navegabilidade dos sistemas de dilatação por balão e menor capacidade de acomodação da neoíntima podem contribuir para isto. O stent autoexpansível de nitinol Sparrow® dedicado a vaso de calibre < 2,75 mm, resultou num conjunto com perfil de um fio-guia 0,014\". Testado na forma de stent de metal puro no estudo CARE I, revelou-se seguro e eficaz em vasos de fino calibre. Este estudo avaliou, de forma pioneira, o despenho de um stent autoexpansível farmacológico neste cenário. O objetivo primário foi comparar a perda luminal tardia no vaso-alvo pela angiografia coronária quantitativa ao final de oito meses, entre os stents Sparrow® farmacológico e não farmacológico, em coronárias com diâmetro de referência < 2,75 mm. Casuística e métodos: Os pacientes foram randomizados de forma prospectiva em dois grupos para procedimento de angioplastia: um grupo com o emprego o stent Sparrow® farmacológico (sirolimus), e ou outro grupo com o stent Sparrow® na versão não farmacológica. Análise pela angiografia coronária quantitativa foi realizada imediatamente antes e após o procedimento e aos oito meses, com seguimento clínico de 24 meses. Foi utilizado o programa IBM SPSS Statistics® para análise estatística e foi considerado nível de significância de 5% e poder de 80% para o cálculo do tamanho da amostra. Resultados: 24 pacientes foram randomizados, 12 no grupo com stent farmacológico Sparrow® e 12 no grupo com a versão não farmacológica. Na avaliação angiográfica aos oito meses verificou-se significativa redução de perda luminal tardia no grupo com o stent farmacológico Sparrow® em comparação com grupo com a versão não farmacológica (0,25 + 0,16 mm versus 0,97 + 0,76 mm, p = 0,008, IC 95% de -1,19 ; -0,22). No seguimento clínico de 12 meses, não foram observados eventos cardíacos adversos maiores (morte, infarto ou necessidade de revascularização do vaso alvo) no grupo com stent farmacológico. Não ocorreu trombose intrastent. Conclusão: Em pacientes submetidos à angioplastia transluminal percutânea em artérias coronárias com diâmetro de referência < 2,75 mm, o emprego do stent farmacológico autoexpansível Sparrow®, em comparação com a versão não farmacológica do mesmo stent, resultou em significativa redução de perda luminal tardia, sem ocorrência de eventos clínicos que deponham contra a segurança do dispositivo pesquisado. / Small vessels represent a group with high risk for restenosis and target lesion revascularization. Limitations associated with navigability of balloon dilation systems and less accommodating of the neointima may contribute to this. The self-expanding Sparrow® stent system dedicated to the vessel size <2.75 mm resulted in a profile similar to a 0.014\" guide wire angioplasty. Tested as bare metal stent in the CARE trial I, the Sparrow® stent system has proved to be safe and effective in small vessels. This study evaluated, for the first time, the performance of a self-expanding drug eluting stent in this scenario. The primary objective was to compare the in-stent late lumen loss by quantitative coronary angiography at the end of eight months between the Sparrow® drug-elutig stent and Sparrow® bare metal stent in coronary arteries with reference diameter <=2.75 mm. Materials and methods: Patients were prospectively randomized (1:1) Analysis by quantitative coronary angiography was performed immediately before and after the procedure and at eight months with clinical follow-up to 12 months. We used the IBM® SPSS for statistical analysis and was considered a significance level of 5% and 80% power for the calculation of sample size. Results: 24 patients were randomized, 12 in each group. At Eight months follow-up there was significant reduction in late lumen loss in the Sparrow® drug-eluting stent group compared to the Sparrow® bare metal stent group (0.25 ± 0.16 mm vs. 0.97 + 0.76 mm, p = 0.008, 95% CI -1.19 to -0.22). Up to 12 months of clinical follow-up there no cases of death, myocardial infarction and target vessel revascularization Of note, there was no stent thrombosis. Conclusion: In patients undergoing percutaneous transluminal angioplasty in coronary arteries with reference diameter <= 2.75 mm, the use of Sparrow® drug-eluting stent, compared to the Sparrow® bare metal stent, resulted in significant less late loss without occurrence of clinical events that weigh against the security of device.
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Estudo randomizado da intervenção coronária percutânea após administração da rosuvastatina para prevenção de infarto do miocárdio periprocedimento / Randomized trial of percutaneous coronary intervention after administration of rosuvastatin for the prevention of periprocedural myocardial infarction

Kleber Bomfim Araújo Martins 28 April 2014 (has links)
Introdução: Embora a intervenção coronária percutânea esteja associada a baixos índices de complicações, o infarto do miocárdio periprocedimento tem sido apontado como um fator negativo nos resultados clínicos. Os ensaios clínicos randomizados e as revisões sistemáticas recentes confirmaram que uma alta dose de estatina antes da intervenção coronária percutânea eletiva reduz o risco para a ocorrência do infarto do miocárdio periprocedimento. Objetivos: O objetivo desta pesquisa foi aferir a eficácia da pré-administração de uma dose de ataque de rosuvastatina na redução do infarto do miocárdio periprocedimento em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea eletiva com stent coronário. Métodos: De março de 2011 a dezembro de 2013, um total de 528 pacientes portadores de doença coronária estável em uso de estatina (há mais de 7 dias), submetidos à intervenção coronária percutânea eletiva em artéria coronária nativa (e lesão não reestenótica) foram randomizados prospectivamente em único centro, para receberem dose única de ataque de rosuvastatina (40 mg via oral, 2 a 6 horas prévio ao procedimento; grupo rosuvastatina; n=264) versus tratamento padrão (ausência da administração de rosuvastatina; grupo controle; n=264). O objetivo primário foi analisar a incidência intra-hospitalar de infarto do miocárdio periprocedimento (elevação da fração miocárdica da creatina-quinase massa maior que 3 vezes o limite superior do normal). Os objetivos secundários foram analisar a incidência da elevação da fração miocárdica da creatina-quinase massa acima de 1 vez o limite superior do normal e a incidência de eventos adversos graves como infarto agudo do miocárdio com supra desnível do segmento ST, revascularização emergencial do vaso-alvo (percutânea ou cirúrgica) e óbito intra-hospitalar. Resultados: O desfecho primário ocorreu em 7,6% dos pacientes tratados com rosuvastatina e em 4,8% no grupo controle (p = 0,200); ao consideramos o desfecho secundário (elevação da fração miocárdica da creatina-quinase maior que uma vez o limite superior do normal), verificamos que o grupo rosuvastatina apresentou mais desfechos quando comparado ao grupo controle (26,2% vs 18,4%, p = 0,039). Não houve diferença nos eventos adversos graves intra-hospitalar sendo 0% no grupo da rosuvastatina e 0,8% no controle devido a infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST. Conclusões: Esta pesquisa sugere que a administração de dose de ataque de rosuvastatina prévio à intervenção coronária percutânea eletiva, em pacientes com doença coronária estável e em uso de estatina, aumenta a chance de elevação da fração miocárdica da creatina-quinase massa. Este efeito não foi significante para o desfecho primário (infarto do miocárdio periprocedimento) que foi pouco frequente neste estudo, mas foi significante para o desfecho secundário (elevação da creatina-quinase massa acima de 1 vez o limite superior do normal). As taxas de eventos clínicos adversos graves intra-hospitalar não foram afetadas pelo tratamento. / of complications, periprocedural myocardial infarction has been appointed as a negative factor in clinical outcomes. Randomized clinical trials and recent systematic reviews have confirmed that a high dose of statin before elective percutaneous coronary intervention reduces the risk of periprocedural myocardial infarction. Objectives: The objective of this study was to assess the efficacy of a loading dose of rosuvastatin pre-administration in reducing periprocedural myocardial infarction, in patients undergoing elective percutaneous coronary intervention with stable coronary artery disease on statin use for more than 7 days. Methods: From March 2011 to December 2013, a total of 528 patients with stable coronary artery disease on statin use (more than 7 days) who underwent elective percutaneous coronary intervention in native artery (and non restenosis lesion) were prospectively randomized in a single center to receive either a pre-procedural loading dose of Rosuvastatin (40 mg oral, 2 to 6 hours prior to the procedure; rosuvastatin group, n=264) or standard treatment (without administration of rosuvastatin; control group, n = 264). The primary endpoint was in-hospital stay incidence of periprocedural myocardial infarction (creatine kinase-myocardial band elevation greater than the three times the upper limit of normal). The secondary end points were in hospital stay incidence of creatine kinase-myocardial band elevation greater than once the upper limit of normal and the incidence of major adverse events as acute myocardial infarction with ST segment elevation, emergency target vessel revascularization (percutaneous or surgical) and death. Results: The primary end point occurred in 7.6% of patients treated with rosuvastatin loading dose and in 4.8% in the control group (p = 0.200); there was a higher incidence in elevation of post-procedural creatine kinase-myocardial band greater than once the upper limit of normal in the rosuvastatin group (26.2% vs 18.4%, p = 0.039). There were no differences in the rate of major adverse events with 0% in the rosuvastatin group and 0.8% in control driven by acute myocardial infarction with ST-segment elevation in hospital stay. Conclusions: This study suggest that loading dose of rosuvastatin prior to elective percutaneous coronary intervention, in patients with stable coronary disease on prior statin use increases the chance of creatine kinase-myocardial band elevation. This effect was not significant for the primary outcome (periprocedural myocardial infarction) that was uncommon in this study, but was significant for the secondary outcome (creatine-kinase elevation once the upper limit of normal). The rates of major adverse major events were not affected by treatment during hospital stay.
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Elaboração de um Escore de Risco para Síndrome Coronária Aguda em hospital terciário privado / Preparation of a risk score to acute coronary syndrome in private tertiary hospital

Edson Renato Romano 11 July 2013 (has links)
Introdução: As diretrizes atuais recomendam classificar o risco de doentes com síndrome coronária aguda (SCA), visando a embasar decisões terapêuticas e para informar pacientes e equipe de saúde. Há diversos modelos prognósticos para pacientes com SCA, que, no entanto, podem ter limitações de calibração ou discriminação em função de terem sido elaborados há vários anos e em outras populações. Objetivo: Elaborar escores prognósticos para predição de eventos desfavoráveis em 30 dias e 6 meses, em população não selecionada portadora de SCA, com ou sem supradesnivelamento do segmento ST (SST), atendida em hospital privado terciário. Métodos: Trata-se de uma coorte prospectiva de pacientes recrutados consecutivamente de 1º de agosto de 2009 até 20 de junho de 2012. Definimos como desfecho primário composto a ocorrência de óbito por qualquer causa, infarto ou reinfarto não fatais, acidente vascular cerebral (AVC) não-fatal, parada cardiorrespiratória revertida e sangramento maior. As variáveis preditoras foram selecionadas a partir de dados clínicos, laboratoriais, eletrocardiográficos e da terapêutica. O modelo final foi obtido por meio de regressão logística e submetido à validação interna, utilizando-se técnica de bootstrap. A performance, calibração e discriminação do modelo final foram avaliadas com a estatística Brier escore, o teste de Hosmer-Lemeshow e a área sob a curva ROC (AROC), respectivamente. Resultados: A amostra de desenvolvimento dos escores foi de 760 pacientes, dos quais 132 com diagnóstico de SCA com SST e 628 com SCA sem SST. A média de idade foi de 63,2 anos (± 11,7), sendo 583 homens (76,7%). O modelo final para predição de eventos em 30 dias contém cinco variáveis preditoras: idade >=70 anos, antecedente de neoplasia, fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ?40%, valor de troponina I > 12,4ng/ml e trombólise química. O valor de P do teste de Hosmer-Lemeshow foi 0,72. Na validação interna, a estatística C foi de 0,71, e Brier escore, 0,06. O modelo final para predição de eventos em 6 meses é composto das seguintes variáveis: antecedente de neoplasia, FEVE <40%, trombólise química, troponina I >14,3ng/ml, creatinina >1,2mg/dl, antecedente de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e hemoglobina <13,5g/dl. O valor de P do teste de Hosmer-Lemeshow foi 0,38. Na validação interna, a estatística C foi de 0,69, e Brier escore, 0,08. Conclusão: Desenvolvemos escores (Escores HCor) de fácil utilização e boa performance para predição de eventos adversos em 30 dias e 6 meses em pacientes com síndrome coronária aguda, com ou sem SST, atendidos em hospital terciário privado. / Introduction: Current guidelines recommend classifying the risk of acute coronary syndrome (ACS) with the aim of improving therapeutic decisions and better communicate prognosis to patients and healthcare personnel. There are several prognostic models for ACS patients. However, these may have limited calibration and discrimination as they were elaborated several years ago and using different populations. Objective: To develop prognostic scores for prediction of unfavorable events on 30 days and 6 months in an unselected population of ST-segment elevation ACS or non-ST-segment elevation ACS, admitted to a private tertiary hospital. Methods: We conducted a prospective cohort enrolling all eligible patients from August 1, 2009 to June 20, 2012. Our primary composite endpoint for both the 30-day and 6-month models was death from any cause, non-fatal myocardial infarction or re-infarction, non-fatal cerebrovascular accident (CVA), non-fatal cardiac arrest and major bleeding. Predicting variables were selected for clinical, laboratory, electrocardiographic and therapeutic data. We elaborated the final models using logistic regression, and used boostrap analysis for internal validation. We used Brier score, Hosmer-Lemeshow goodness-of-fit test and area under the ROC curve to assess global performance, calibration and discrimination, respectively. Results: We considered 760 patients for the development sample, of which 132 had ST-segment elevation ACS and 628 non-ST-segment elevation ACS. The mean age was 63.2 years (± 11.7), and 583 were men (76.7%). The final model to predict 30-day events is comprised by five independent variables: age >= 70 years, history of cancer, ejection fraction (LVEF) ? 40%, troponin I value of ?12.4 ng /ml and chemical thrombolysis. Hosmer-Lemeshow p-value was 0.72. In the internal validation analysis, C statistics was 0.71 and Brier score 0.06. The final model to predict 6-month events also includes history of of neoplasia, LVEF ? 40%, chemical thrombolysis, troponin >14.3 ng/ml, and three additional variables: creatinine ? 1.2 mg/dl, history of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and hemoglobin ? 13.5 g/dl. Hosmer-Lemeshow p-value was 0.38. In the internal validation analysis, C statistics was 0.69 and Brier score 0.08. Conclusion: We elaborated prognostic scores (HCor Score) of easy application and good performance for predicting adverse events in 30 days and 6 months for patients with ST-elevation and non-ST elevation ACS admitted to a tertiary private hospital.

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