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Association between glycemic index and glycemic load and the risk of incident coronary heart disease among Whites and African Americans with and without type 2 diabetes : the Atherosclerosis Risk in Communities study /

Hardy, Dale Sharon. Hoelscher, Deanna M., Aragaki, Corinne, Boerwinkle, Eric, Hardy, Robert J., January 2008 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Texas Health Science Center at Houston, School of Public Health, 2008. / "May 2008." Source: Dissertation Abstracts International, Volume: 69-02, Section: B, page: 0912. Adviser: Deanna M. Hoelscher. Includes bibliographical references (leaves 139-149).
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Biobehavioral triggers of cardiac arrhythmia during daily life : the role of emotion, physical activity, and heart rate variability /

McCeney, Melissa Kay. January 2004 (has links) (PDF)
Thesis (Ph. D.)--Uniformed Services University of the Health Sciences, 2004. / Typescript (photocopy).
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Etude de l'angioplastie guidée par tomographie en cohérence optique / Optical coherence tomography-guided angioplasty as a new tool to improve coronary evaluation and guide percutaneous coronary intervention procedures

Huang, Jianfeng 15 June 2018 (has links)
L'imagerie par tomographie en cohérence optique (OCT) est prometteuse comme support de la prise de décision au cours des procédures d'interventions coronariennes percutanées (PCI), pou évaluer les lésions athéromateuses, juger de la bonne implantation du stent, et dépister les lésions vasculaires dues au stent. L'OCT représente donc bien une aide potentielle pour le cardiologue interventionnel tout au long de la procédure de stenting, avec un impact certain sur la stratégie interventionnelle initialement programmée. De plus, l'OCT se révèle comme un nouvel outil pour prédire la dissection des bords de stent chez les patient avec ACS sans élévation du segment ST, rendant possible une stratification des patients quant à ce risque. Des essais cliniques randomisés sont maintenant nécessaires pour savoir si l'assistance par l'OCT pendant la procédure améliore le pronostic à long terme des patients après PCI / Optical Coherence Tomography (OCT) imaging is promising in decision making during Percutaneus Coronary Interventions {PCI) procedures, including evaluating controversial plaque lesions, assessing stent implantation, and surveying stent-related vascular injury. Thus, OCT has potential to guide interventional cardiologists throughout the stent implantation procedure, impacting on planned interventional strategy. In addition, OCT is the most novel image technology to predict stent edge dissection for patients with non-ST-segment elevation ACS, enabling risk stratification of patients who are at a higher risk of this complication. Large-scale randomized trials are now warranted to assess whether OCT results and guidance during de procedure improve long-term clinical outcomes of PCis.
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Modulação autonômica da frequência cardíaca e sua relação com os fatores de risco e o polimorfismo do gene da ECA de pacientes com doença arterial coronariana

Kunz, Vandeni Clarice 16 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4192.pdf: 6083601 bytes, checksum: a411c24424aa71f8ff5f0404ef48215b (MD5) Previous issue date: 2012-02-16 / Universidade Federal de Sao Carlos / The multifactorial nature of coronary artery disease (CAD) includes complications related to angina and acute myocardial infarction (AMI) and disorders involving sympathetic and parasympathetic cardiac autonomic modulation. The objective of this study was to evaluate the autonomic modulation of heart rate (HR) by linear and non-linear methods in healthy men and in patients with AMI and different percentages of coronary stenosis, as well as its relation with CAD risk factors. In order to evaluate heart rate variability (HRV), the HR and the RR intervals were recorded for 15 min in the supine position. Based on the results of this study, three manuscripts were written: The first manuscript presents the results of 10 men with AMI (57±9 years old) (2nd and 7th day after coronary event) and 11 healthy men (53±4 years old). The HRV analysis was carried out using linear methods in the time domain (TD=RMSSD and SDNN) and frequency domain (FD= low frequency (LF) and high frequency (HF) in normalized units (nu) and LF/HF) and using the non-linear methods approximate entropy (ApEn). A significant relationship between the linear and non-linear methods and the RMSSD, SDNN, LFun, HFun and LF/HF and ApEn indexes was observed. The linear and non-linear HRV indexes from the healthy group were higher than those of the AMI group on the 2nd and 7th days, which suggests that the analysis of HRV with linear methods in the TD and FD and the use of ApEn for linear analysis are in agreement, both for healthy subjects and patients after AMI. The second manuscript presents the results of 52 men (54±5 years old) divided into two groups with coronary obstruction CAD+ &#8805; 50% (n=18) and CAD- < 50% (n=17) and one control group (n=17). HRV analysis was carried out with Shannon entropy (SE) and symbolic analysis (0V and 2ULV). The patients with DAC+ presented lower SE (complexity), 2ULV (vagal predominance) and higher 0V (sympathetic predominance) than the DAC- and control groups, which indicates that cardiac autonomic disorder is related to the degree of coronary occlusion and to cardiac impairment. The third manuscript presents the results for risk factors, ACE I/D polymorphism and the indexes in the TD and FD of 151 patients with CAD (56±8 years old, DD=54, DI=70 and II=27). The results show that there was no relation between the ACE I/D polymorphism and HR, BP or HRV. However, the highest indexes of the HRV, which reflect vagal autonomic modulation, are related to a lower percentage of stenosis and the use of ACE inhibitors. / A doença arterial coronariana (DAC) é de natureza multifatorial sendo que as principais complicações estão relacionadas à angina e infarto agudo do miocárdio (IAM), apresentando disfunção da modulação autonômica cardíaca simpática e parassimpática. Assim, o objetivo foi avaliar a modulação autonômica da frequência cardíaca (FC), a partir de métodos lineares e não lineares, de homens saudáveis, de pacientes com IAM e com diferentes percentuais de estenose coronariana e sua relação com os fatores de risco para a DAC. Para a análise da variabilidade da FC (VFC) foi realizada a captação dos intervalos RR e da FC, durante 15 min na posição supina. A partir dos resultados do estudo foram elaborados três manuscritos. Primeiro manuscrito: Foram apresentados os resultados de 10 homens com IAM (57±9 anos) (avaliados no 2º e 7 º dia após evento coronariano) e 11 homens saudáveis (53±4 anos). A análise da VFC foi realizada utilizando-se dos métodos lineares no domínio do tempo (DT=RMSSD e RMSM) e da frequência (DF=baixa frequência (BF) e alta frequência (AF) em unidades normalizadas (un) e BF/AF) e pelo método não linear de entropia aproximada (EnAp). As análises da relação entre os métodos lineares e o não linear (índices RMSSD, RMSM, BFun, AFun e BF/AF com a EnAp) foi significativa. Os índices lineares e não linear da VFC do grupo saudável foram maiores em relação ao grupo IAM no 2º e no 7º dia. Os resultados mostram que os métodos lineares no DT e no DF e o não linear , são concordantes, para análise da VFC, tanto para voluntários saudáveis como para pacientes após o IAM. Segundo manuscrito: Foram apresentados os resultados de 52 homens (54±5 anos) divididos em três grupos, sendo dois grupos com obstrução coronariana DAC+ (&#8805; 50%; n=18) e DAC- (< 50%; n=17) e um grupo controle (n=17). A análise da VFC foi pela entropia de Shannon (ES) e análise simbólica (0V e 2ULV). Os pacientes com DAC+ apresentam menor ES (complexidade) e 2ULV (predominância vagal) e maior 0V (predominância simpática) quando comparado aos grupos DAC- e controle, o que indica que a disfunção autonômica cardíaca está relacionada ao grau de oclusão coronariana. Terceiro manuscrito: Foram apresentados os resultados da possível relação existente entre dos fatores de risco, do polimorfismo I/D do gene da ECA com os índices no DT e no DF de 151 pacientes com DAC (56±8 anos, DD=54, DI=70 e II=27). Os resultados mostram que não há relação entre o polimorfismo I/D do gene da ECA com a FC, PA e VFC. Já os maiores índices da VFC que refletem a modulação autonômica vagal estão relacionados ao menor percentual de estenose e ao uso de inibidores da ECA.
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Avaliação das variáveis cardiorrespiratórias, metabólicas, marcadores inflamatórios e dos polimorfismos genéticos da APOB e da ECA, em pacientes com doença arterial coronariana e/ou fatores de risco submetidos ao treinamento físico intervalado

Tamburús, Nayara Yamada 16 April 2015 (has links)
Submitted by Izabel Franco (izabel-franco@ufscar.br) on 2016-09-27T18:57:44Z No. of bitstreams: 1 TeseNYT.pdf: 1971234 bytes, checksum: 9fc5ce696bfeacd5e5da189ca3121acb (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T18:30:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseNYT.pdf: 1971234 bytes, checksum: 9fc5ce696bfeacd5e5da189ca3121acb (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T18:30:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseNYT.pdf: 1971234 bytes, checksum: 9fc5ce696bfeacd5e5da189ca3121acb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T18:30:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseNYT.pdf: 1971234 bytes, checksum: 9fc5ce696bfeacd5e5da189ca3121acb (MD5) Previous issue date: 2015-04-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Interval training (IT), combined with pharmacological therapy, has been strongly recommended for the management of coronary artery disease (CAD) and control of cardiovascular risk factors. However, the best protocol to be used it is still unclear. In this regard, the IT protocols based on ventilatory anaerobic threshold (VAT) can be an effective and safe strategy to prescribe the intensity of the exercise training as well as to promote improvement of the aerobic functional capacity, metabolic profile, cardiac autonomic modulation and to reduce inflammatory markers. Moreover, the adaptive responses to IT may differ between individuals. Part of this biological variability may be explained by the genetic polymorphisms involved in the synthesis of structural proteins or on the circulation enzymes. Based on this context, this thesis involved three studies. The first and second studies were conducted to investigate if the IT, based on intensities between 70 and 110% of the workload obtained in the VAT, could be effective to improve functional aerobic capacity and metabolic profile. Moreover, it was investigated if there was a relationship between the improvement in cardiac autonomic modulation with the reduction of the Creactive protein (CRP) in patients with CAD and/or cardiovascular risk factors. The results of the first study showed that the IT program increased aerobic functional capacity and reduced body mass and body mass index. The second study found that after the IT program, there was an increase of the parasympathetic autonomic modulation that was associated with a reduction in CRP levels. Given these findings, the third study was designed to investigate the improvement of the functional aerobic capacity and changes in lipid profile induced by IT, in relation to the apolipoprotein B (APOB) and the angiotensinconverting enzyme (ACE) genes polymorphisms. In this study, it was observed that the increase of the functional aerobic capacity was associated with the presence of the ACE I allele, whereas patients with polymorphism -7673G>A, in the APOB gene, presented increase of the low-density lipoprotein (LDL) levels over time. Considering the findings from these studies, the IT protocol promoted improvement of cardiac autonomic modulation, increase of aerobic functional capacity, reduction of inflammation e improvement of metabolic profile. These benefits on the cardiovascular and metabolic systems contribute to control of cardiovascular risk factors and primary and secondary prevention of CAD. Moreover, this IT protocol provides new possibilities on cardiac rehabilitation field, with respect to exercise training prescription at the VAT level. / O treinamento físico intervalado (TFI) tem sido fortemente recomendado, combinado com a terapia farmacológica, para o manejo da doença arterial coronariana (DAC) e controle dos fatores de risco cardiovascular. Entretanto, ainda há controvérsias com relação ao melhor protocolo a ser utilizado. Neste sentido, os protocolos de TFI preconizados a partir do limiar de anaerobiose ventilatório (LAV) pode ser uma estratégia efetiva e segura para determinar a intensidade de treinamento físico, além de ser capaz de promover melhora da capacidade funcional aeróbia, do perfil metabólico, da modulação autonômica cardíaca e redução de marcadores inflamatórios. Além disso, as respostas adaptativas promovidas pelo TFI podem diferir entre os indivíduos. Parte dessa variabilidade biológica pode ser explicada pelos polimorfismos genéticos envolvidos na síntese de proteínas estruturais e enzimas circulantes. Baseado neste contexto, esta tese envolveu três estudos. O primeiro e o segundo estudo foram conduzidos para investigar se o TFI, baseado em intensidades entre 70 a 110% da potência obtida no LAV, pode ser uma estratégia que contribua efetivamente para o ganho da capacidade funcional aeróbia e melhora do perfil metabólico; e se há uma relação entre a melhora da modulação autonômica da frequência com a redução da proteína C-reativa (PCR-us) em pacientes com DAC e/ou fatores de risco cardiovascular. Os resultados do primeiro estudo mostram que, o programa de TFI promoveu aumento da capacidade funcional aeróbia e redução da massa corporal e do índice de massa corporal. Já o segundo estudo, verificou que aumento da modulação autonômica parassimpática foi associado com a redução dos níveis de PCR-us após o programa de TFI. Diante desses achados, o terceiro estudo foi dedicado no sentido de investigar a melhora da capacidade funcional aeróbia e as mudanças do perfil lipídico, frente ao TFI, em relação aos polimorfismos do gene da apolipoproteína B (APOB) e da enzima conversora de angiotensina (ECA). Neste estudo, foi observado que o aumento da capacidade funcional aeróbia foi associado com a presença do alelo I do gene da ECA, enquanto que o aumento dos níveis da lipoproteína de baixa densidade (LDL), ao longo do tempo, foi evidenciado nos pacientes com o polimorfismo -7673G>A do gene da APOB. Considerando os achados apresentados nos três estudos, o TFI proposto promoveu melhora da modulação autonômica cardíaca, aumento da capacidade funcional aeróbia, redução da inflamação e melhora do perfil metabólico. Tais benefícios sobre o sistema cardiovascular e metabólico contribuem efetivamente o controle dos fatores de risco cardiovascular, uma vez que a atenção primária à saúde tem se tornado uma estratégia efetiva para o manejo da DAC. Além disso, o protocolo de TFI vislumbra novas possibilidades para a reabilitação cardíaca no que concerne a prescrição do TFI individualizado.
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Relação entre doenças periodontais e aterosclerose subclínica em indivíduos com hipercolesterolemia familiar / Association between periodontitis and subclinical atherosclerosis in familial hypercholesterolemia individuals

Carolina Letícia Zilli Vieira 28 January 2009 (has links)
Introdução: A periodontite é uma doença inflamatória caracterizada clinicamente pela destruição dos tecidos de suporte dental. Apresenta etiologia multifatorial, sendo a principal causa o acúmulo de bactérias patogênicas na superfície dentária. A periodontite tem sido associada ao avanço da aterosclerose. Os indivíduos portadores da hipercolesterolemia familiar apresentam o desenvolvimento precoce da doença aterosclerótica devido à exposição crônica a níveis altos de colesterol total e LDL-colesterol. Não existem estudos que analisem a associação entre a infecção periodontal e aterosclerose subclínica nessa população. Objetivo: Este trabalho analisou a relação entre a aterosclerose, coronariana, carotídea e/ou aórtica, e a doença periodontal em indivíduos com hipercolesterolemia familiar e em controles presumidamente sem a doença. Métodos: Foram incluídos 82 indivíduos com diagnóstico de hipercolesterolemia familiar pelo critério do U.S. MEDPED e 31 indivíduos saudáveis como grupo controle. A calcificação arterial coronariana foi avaliada por tomografia computadorizada e a medida realizada pelo método de Agatston. O espessamento médio-intimal carotídeo e o diâmetro da artéria carótida comum direita foram determinados por ultrassom pulsátil tipo echotracking. A rigidez arterial foi medida por meio da velocidade das ondas de pulso. Todos os indivíduos responderam a um questionário estruturado e foram submetidos à avaliação periodontal. A sondagem periodontal dos dentes foi realizada em seis sítios por dente em cada paciente. Dados sobre inflamação gengival, presença de placa bacteriana, profundidade de sondagem, recessão gengival e perda de inserção clínica foram coletados. As variáveis contínuas foram comparadas pelo do teste t de Student não pareado ou teste de Mann-Whitney. Para as variáveis categóricas, foram aplicados os testes de qui-quadrado ou teste exato de Fisher. Resultados: Dos indivíduos do grupo controle, 32,3% apresentam quadro de periodontite grave, enquanto que no grupo caso, 64,1% apresentou esse quadro (p = 0,001). Nos grupos controle e caso, 19,4% contra 43,4% apresentam respectivamente mais que 15% de sítios com profundidade de sondagem > 4mm (p=0,02). Na análise intragrupo os indivíduos com periodontite avançada apresentaram valores mais elevados de espessura médio-intimal (p=0,04), velocidade de onda de pulso (p=0,04), proteína Creativa (p=0,02) e leucócitos séricos (p=0,04). Periodontite grave não foi associada com calcificação arterial coronariana. Conclusões: Periodontite grave, aterosclerose subclínica e elevados marcadores inflamatórios foram mais comumente observados nos indivíduos com hipercolesterolemia familiar / Introduction: Periodontitis is an inflammatory disease with consequent destruction of teeth supporting tissues. It has multifactorial etiology, and its main cause is accumulation of periodontal pathogens on the dental surface. Periodontitis has been associated with the advance of atherosclerosis. Familial hypercholesterolemia patients display premature development of atherosclerosis due to chronic exposure to high levels of total cholesterol and LDL-c. The association between subclinical atherosclerosis and periodontitis in this population has not been previously studied. Objective: This study analyzed the relation between coronary and/or carotid atherosclerosis and the periodontitis in patients with familial hypercholesterolemia. Methods: 82 individuals with familial hypercholesterolemia according to the U.S. MEDPED criteria (case group) and 31 healthy individuals (control group) were enrolled. Subclinical atherosclerosis was evaluated by three methods: coronary artery calcification, common carotid-artery intima and media thickness and the diameter of right common carotid artery, and arterial stiffness measured by aortic pulse wave velocity. All individuals answered a structured questionnaire and were submitted to a complete periodontal evaluation. Gingival inflammation, the presence of bacterial biofilm, probing depth, gingival recession and clinical attachment level were examined in six sites per tooth in each individual. Continuous variables were compared by Student t test or Mann-Whitney test. For categorical variables, Chisquare or Fisher exact test were applied. Results: In the control group, 32.3% showed advanced periodontitis, whereas in the case group, 64.1 % showed advanced periodontitis (p=0,001). In control and case groups, 19.4% versus 43.4% respectively showed more than 15 % of sites with probing depth > 4mm (p=0,02). Intra-group analysis revealed that both FH and healthy individuals showed positive association between advanced periodontitis and higher values of intima-media thickness (p=0.04), pulse wave velocity (p=0.04), C-reactive protein (p=0.02) and serum leukocytes (p=0.04). Advanced periodontitis was not associated with coronary artery calcification. Conclusions: Advanced periodontitis, subclinical atherosclerosis and elevated inflammatory markers were more frequently observed in FH individuals
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Prevenção secundária da doença isquêmica coronariana na linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Secondary prevention of coronary heart disease at baseline of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Marina Gabriela Birck 04 October 2018 (has links)
Introdução. A doença isquêmica coronariana (DIC) ainda é a principal causa de morte no mundo. A sua prevenção secundária é essencial, uma vez que reduz novos eventos cardiovasculares e mortalidade, e pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo sociodemográficos. Objetivo. Avaliar a prevenção secundária da doença isquêmica coronariana na linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) (2008-2010). Métodos. Os dados foram analisados pelos testes: Kolmogorov-Smirnov, qui-quadrado, análise de variância (ANOVA), Mann-Whitney e regressão logística, conforme necessário. Resultados. Dos 15.094 participantes, 2,7% reportaram diagnóstico prévio de DIC. Destes, 16,3% não utilizavam qualquer medicamento recomendado pelas diretrizes, 22,7% relataram utilizar a combinação de antiplaquetário, betabloqueador, antagonista do sistema renina-angiotensina e hipolipemiante, e 12,1% a combinação de antiplaquetário, betabloqueador e hipolipemiante. Os principais fatores associados ao uso de medicamento foram renda [Razão de Chances (RC) = 2,041 Intervalo de Confiança de 95% (IC95%)1,07 a 3,89] e sexo (RC = 0,517 IC95% 0,31 a 0,85). A frequência de uso dos medicamentos se manteve semelhante conforme o tempo desde o evento isquêmico coronariano, exceto para o uso de apenas um medicamento, que foi aumentando conforme o tempo. Conclusão. A prevenção secundária foi menor do que o recomendado pelas diretrizes, principalmente em mulheres e participantes com menor renda, indicando uma necessidade de melhores políticas públicas que visam a prevenção secundária de DIC / Introduction. Coronary heart disease (CHD) remains the main cause of mortality worldwide. Secondary prevention of CHD is necessary and avoids new cardiovascular events and mortality. Several factors, including sociodemographic characteristics, contribute positively or negatively to secondary prevention. Objective. To evaluate secondary prevention of CHD in the baseline examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Methods. Kolmogorov-Smirnov test, chi-squared test, one-way analysis of variance (ANOVA), Mann-Whitney test and logistic regression models were performed, as necessary. Results. Of the 15,094 participants included, 2.7% reported previous diagnosis of CHD. Not using any drug was reported by 16.3% of participants with CHD and the use of recommended drugs were reported by 22.7% for the combination of four classes and 12.1% for the combination of antiplatelet medication, beta-blocker and lipid lowering. The main characteristics associated with medication use was income [Odds Ratio (OR) = 2.041; 95% Confidence Interval (95%CI) 1.07 to 3.89] and sex (OR = 0.517; CI95% 0.31 to 0.85). Frequency of medication use was similar among time since CHD event, except for the use of just one drug that increased over time. Conclusion. Use of secondary prevention for CHD was below the recommended guidelines, especially in women and participants with lower income, suggesting the need of public health policies addressing secondary prevention of CHD, especially in these high-risk groups
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Predição do sucesso da cirurgia de revascularização miocárdica em pacientes com coronariopatia difusa: a contribuição do heart team / Prediction of coronary artery bypass grafting success in patients with diffuse coronary artery disease: the heart team contribution

Luciana Oliveira Cascaes Dourado 29 May 2015 (has links)
Introdução: O papel do heart team tem se tornado importante na avaliação e estratégia terapêutica de pacientes portadores de cardiopatias complexas, como a doença arterial coronariana (DAC) difusa. Nos pacientes com indicação de cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), não existem, até o momento, dados que avaliem o papel do heart team na definição da melhor estratégia cirúrgica em pacientes com DAC difusa. Objetivo: O objetivo primário foi determinar a contribuição do heart team na predição do sucesso da CRM em pacientes com DAC difusa grave. Os objetivos secundários foram determinar o grau de concordância entre as avaliações dos examinadores quanto à estratégia de CRM, determinar a sensibilidade e a especificidade do heart team na predição de sucesso da CRM comparada à avaliação dos especialistas individualmente e determinar a taxa de oclusão dos enxertos arteriais e venosos em cada território coronariano. Métodos: Análise retrospectiva de dados coletados prospectivamente no \"Estudo multicêntrico randomizado de terapia celular em cardiopatias - doença isquêmica do coração\", no qual pacientes com portadores de DAC grave e difusa submetidos à CRM foram incluídos. A chance de sucesso da CRM em cada território coronariano com indicação anatômica de intervenção foi determinada por meio de uma escala proposta pelos autores com base na coronariografia pré-operatória. Definiu-se sucesso cirúrgico como a presença de pelo menos um enxerto pérvio por território coronariano nas coronariografias realizadas um ano após a CRM. As taxas de sucesso antecipadas pelo heart team e seus componentes separadamente foram comparadas com as taxas de sucesso observadas. Resultados: Incluíramse 57 pacientes (89,5% com padrão obstrutivo triarterial). Foram realizados 131 enxertos com taxa de oclusão geral de 19,1%, independentemente do tipo ou local implantado. A taxa de oclusão no território do ramo interventricular anterior (RIVA) foi observada em 13,7% dos casos vs. 25,9% no território não RIVA (P=0,08). Houve significativa menor oclusão dos enxertos arteriais (8,0%) quando comparados aos enxertos venosos (25,9%; P=0,01). Foi observada uma tendência à menor taxa de oclusão dos enxertos arteriais (7,0%) no território do RIVA em relação aos venosos (23,3%) no mesmo território (P=0,05); por outro lado, não houve diferença significativa entre as taxas de oclusão de enxertos arteriais (14,3%) e venosos (27,5%) no território não RIVA (P=0,5). O uso de enxerto venoso foi o único fator preditor independente para oclusão de enxerto (razão de chance = 4,02). Foram avaliados pelos examinadores 154 territórios, dentre os quais 53 no território RIVA, 48 no território do ramo circunflexo (CX) e 53 no território da artéria coronária direita (ACD). Dos 100 territórios tratados com enxerto vascular, 85 estavam protegidos um ano após a CRM, sendo 43 no território do RIVA, 23 no território do RCX e 19 no território da ACD. O grau de concordância entre os examinadores foi de razoável a moderado (? variando de 0,20 a 0,46). O heart team apresentou acurácia na predição de xix sucesso da CRM de 74,9%, sensibilidade de 63,6%, especificidade de 75,8%, valor preditivo positivo (VPP) de 75,6% e valor preditivo negativo (VPN) de 62,7%. Conclusão: O heart team contribuiu com boa acurácia, bom VPP e razoável VPN na predição de sucesso da CRM em pacientes com DAC difusa. O grau de concordância entre os examinadores para a estratégia de revascularização miocárdica foi de razoável a moderado. O heart team apresentou maior especificidade e menor sensibilidade na predição de sucesso da CRM quando comparado aos especialistas. A taxa de oclusão de enxertos arteriais em um ano foi significativamente menor que a dos venosos, entretanto, não houve diferença significativa entre a taxa de oclusão de enxertos em geral entre os territórios RIVA e não RIVA, e entre a taxa de oclusão de enxertos arteriais e venosos nos territórios RIVA e não / Introduction: The role of the heart team has become important in the assessment and therapeutic strategy of patients with complex cardiovascular conditions, such as diffuse coronary artery disease (CAD). In patients referred for coronary artery bypass grafting (CABG), there are no data evaluating the role of the heart team to define the best surgical strategy in patients with diffuse CAD. Objective: The primary objective was to determine the contribution of the heart team in predicting the success of CABG in patients with severe diffuse CAD. Secondary objectives were to determine the degree of agreement between the evaluations of the examiners on the CABG strategy, determine the sensitivity and specificity of the heart team evaluation in the prediction of CABG success compared to the experts´ individually and determine the rate of occlusion of arterial grafts and vein in each coronary territory. Methods: Retrospective analysis of prospectively collected data on \"Randomized multicenter study of cell therapy in heart diseases - ischemic heart disease,\" in which patients suffering from severe and diffuse CAD undergoing CABG were included. The chance of CABG success in each coronary territory with anatomical indication of intervention was determined by a scale proposed by the authors, based on preoperative coronary angiography. Surgical success was defined as the presence of at least one graft patency in coronary territory documented by coronary angiography performed one year after CABG. The anticipated heart team\'s and the experts\' success rates were compared with the success rates observed. Results: The study comprised 57 patients (89.5% with three-vessel obstructive pattern). 131 grafts were performed under general occlusion rate of 19.1%, regardless of the graft type or its location. The occlusion rate in the the left anterior descending artery (LAD) territory was observed in 13.7% of cases vs. 25.9% in the non-LAD territory (P = 0.08). There was a significant lower occlusion rate of arterial grafts (8.0%) when compared to venous grafts (25.9%; P = 0.01). A tendency to lower occlusion rate of arterial grafts was observed (7.0%) in the LAD territory compared to venous (23.3%) in the same territory (P = 0.05); on the other hand, there was no significant difference between arterial grafts occlusion rates (14.3%) and venous (27.5%) in the non-LAD territory (P = 0.5). The use of venous graft was the only independent predictor of graft occlusion (odds ratio = 4.02). The examiners evaluated 154 territories, of which 53 in the LAD territory, 48 in the left circumflex coronary artery (LCX) territory and 53 in the right coronary artery (RCA) territory. Among the 100 territories that were grafted, 85 were protected one year after CABG (43 in the territory of RIVA, 23 in the territory of the LCX and 19 within the ACD). The degree of agreement between the examiners was reasonable to moderate (k ranging from 0.20 to 0.46). The heart team presented 74.9% of accuracy in predicting CABG success, 63.6% of sensibility, 75.8% of specificity, 75.6% of positive predictive value (PPV) and 62.7% of negative predictive value (NPV). Conclusion: The heart team contributed with good accuracy, good PPV and reasonable NPV in the prediction of CABG success in patients with diffuse CAD. The degree of agreement between the examiners for myocardial revascularization strategy was reasonable to moderate. The heart team presented higher specificity and lower sensitivity in the prediction of CABG success when compared to experts separately. The arterial grafts occlusion rate in one year was significantly lower than the venous\' rate, however, there was no significant difference between the overall graft occlusion rate between LAD and non-LAD territories, and between the arterial and venous graft occlusion rate in the LAD and non-LAD territories
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Estudo comparativo das respostas ergoespirométricas em esteira de solo versus subaquática / Comparative study of ergospirometric parameters responses on land versus underwater treadmill exercise testes

Mauricio Koprowski Garcia 30 August 2016 (has links)
OBJETIVOS: Comparar as respostas do Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP) em imersão, numa esteira subaquáticas, com as de solo; investigar e entender o desempenho cardiorrespiratório de coronariopatas (DAC) durante esforço em imersão comparando-os aos do grupo de indivíduos saudáveis. Entender os procedimentos, materiais e equipamentos necessários na realização do teste em imersão e na coleta de dados reprodutíveis e confiáveis. MÉTODOS: O estudo contou com 40 indivíduos, sendo: 20 pacientes com diagnóstico médico de DAC, 63,7 ± 8,89 anos de idade e classificação I e II segundo New York Heart Association (NYHA) e 20 sujeitos saudáveis, 64,7 ± 7,09 anos; realizaram dois testes ergoespirométricos em uma instalação equipada com esteira no solo, piscina aquecida, esteira subaquática, analisador de gases e Eletrocardiograma (ECG). Foi calculado o Poder Estatístico do teste para ANOVA com erro beta de 0.861. Por ser um exame normatizado tecnicamente e reconhecidamente seguro, o primeiro teste foi realizado em esteira no solo de 3 a 7 dias deste, o segundo teste foi realizado em esteira subaquática com imersão ao nível do manúbrio, em uma piscina com temperatura controlada entre 33 e 34°C. Os dados foram coletados em 5 momentos expressivos: 1- Repouso; 2- Limiar Anaeróbio; 3- Ponto de Compensação Respiratória; 4- Esforço Máximo e 5- Recuperação. RESULTADOS: A análise de variância deste estudo revelou haver efeito principal para DAC nas variáveis: FC, VO2 e VCO2; (p > 0.01) em relação ao ambiente. O teste em imersão apresentou significância nas variáveis FC, VO2, VCO2 e VO2/FC (p > 0.01). As interações com estágio caracterizam o comportamento dos sujeitos ao longo do experimento e neste contexto, as variáveis PEB, FC, VO2, VCO2 e VO2/FC (p > 0.01) mostraram interações significantes entre estágio e ambiente. Em adição, há interação significante entre etiologia e estágio para as variáveis FC, VO2 e VCO2 (p > 0.01). DAC e saudáveis possuem comportamentos diferentes no decorrer dos estágios do experimento em relação a estas variáveis. Alterações eletrocardiográficas compatíveis com isquemia miocárdica ou arritmia não foram observadas e a Pressão Arterial Sistólica e Diastólica (PAS/D) não se alterou significativamente. Os indivíduos deste estudo tiveram percepção de esforço na Escala de Borg menor na água em todos os estágios do que em terra (p > 0.01). CONCLUSÃO: Os achados deste estudo mostram que os procedimentos operacionais, materiais e equipamentos utilizados no TECP em piscina produziram dados reprodutíveis, confiáveis e que atenderam as determinações estabelecidas no \"Clinician´s Guide to Cardioplulmonary Exercice Testing in Adults\". O esforço foi bem tolerado por todos os participantes, sem ocorrência de evento adverso. As diferenças estatísticas observadas nos testes na água contra os de solo nos levam a entender que o exercício em imersão pode ser realizado por pacientes com DAC e que os efeitos fisiológicos da imersão não causam qualquer risco para este grupo. Conclui-se também que por ser reprodutível e confiável, o teste em imersão pode ser adotado para prognosticar capacidades individuais de pacientes coronariopatas ao exercício dinâmico em piscina / OBJECTIVES: To compare responses to a Cardiopulmonary Exercise Test (CPX) conducted in water, (on a underwater treadmill), with the responses to the same tests conducted on land, (on a land treadmill); to investigate and assess the cardiorespiratory performance of coronary artery disease (CAD) patients while immersed in warm water when compared to the performance of healthy individuals; to assess the procedures, feasibility, resources and equipment required for conducting a CPX in individuals in water so as to collect reliable and replicable data. METHODS: The sample was comprised by 40 subjects, 20 of whom diagnosed with coronary artery disease (CAD) and aged 63.7 ± 8.89, functional class I and II (in compliance with the New York Heart Association [NYHA]), and 20 healthy subjects aged 64.7 ± 7.09. Two CPX tests were conducted in a facility equipped with a land treadmill, a warm pool, an underwater treadmill, a gas analyzer and an electrocardiogram (ECG) device. The statistical significances were calculated through a ANOVA test with (1 - beta) power of 0.861. As CPX is technically regulated and acknowledged as safe the first test was conducted on a land treadmill and the second test was conducted 3-7 days later on an underwater treadmill. Subjects were submerged in a temperature-controlled pool (33-34oC) with water at manubrium level. Data were collected at 5 relevant test stages or cardiorespiratory levels: 1- Rest; 2- Anaerobic Threshold (AT); 3- Respiratory Compensation Point (RCP); 4- Maximum Effort (ME); and 5- Recovery (R). FINDINGS: ANOVA analysis showed a major significance for CAD subjects regarding variables HB, VO2 and VCO2 (p < 0.01) in relation to the environment. The test performed with submerged patients showed some significance for variables HB, VO2, VCO2 and VO2/HB (p < 0.01). The stages for data collected featured the subjects performance throughout this experiment, and within the given context, variables RPE, HB, VO2, VCO2 and VO2/HB (p < 0.01) showed significant interactions between test stage and environment. Additionally, there was a significant interaction between the etiology and the test stage for variables HB, VO2 and VCO2 (p < 0.01). CAD patients and healthy subjects showed different performances throughout the test stages in relation to the referred variables. Electrocardiographic (ECG) changes that are compatible with myocardial ischemia or arrhythmia were not observed. Systolic and diastolic blood pressure (SDBP) did not show significant changes. The subjects of this study showed lower rates of Borg\'s perceived exertion scale in the water than at every one of the test stages on land (p < 0.01). CONCLUSION: This study show that the procedures, resources and equipment used during CPX conducted in a warm pool demonstrated to be feasible and yielded replicable and reliable data, which complied with the provisions of the \"Clinician´s Guide to Cardiopulmonary Exercise Testing in Adults\". The effort exerted was well tolerated by all the participants without any adverse events. Statistical differences observed in water versus on land allow us to conclude that patients with CAD are able to carry out physical activities in water and that the physiological effects of immersion do not present any risk for such patients. We may also conclude that given its replicability and reliability, CPX conducted in water may be used to diagnose and to estimate the exertion capability of CAD patients to perform dynamic exercise in a warm pool
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Preditores de melhora da contratilidade ventricular em pacientes com fração de ejeção < 50% submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica isolada / Predictors of improvement of ventricular contractility in patients with ejection fraction <50% undergoing isolated coronary artery bypass graft

Carlos Eduardo Mendonça Tomé 29 May 2018 (has links)
Introdução: Nos pacientes coronarianos, portadores de disfunção ventricular esquerda (DVE), a mortalidade cirúrgica da revascularização miocárdica é 3 a 4 vezes maior do que a encontrada em pacientes com função ventricular normal, sendo fundamental a seleção daqueles que efetivamente poderão ser beneficiados pela cirurgia. As metanálises indicam que a pesquisa da viabilidade miocárdica é útil nesta seleção, impactando em melhora da contratilidade ventricular e redução de mortalidade quando a revascularização é realizada em pacientes com ventrículo esquerdo viável; entretanto, os estudos clínicos randomizados não encontraram os mesmos resultados. Isso porque, apesar de 50% desses pacientes apresentarem quantidades substanciais de viabilidade miocárdica, nem todos conseguem melhorar a contratilidade ventricular esquerda após a revascularização, devido à existência de outros fatores que interferem nessa melhora. Objetivos: Determinar os fatores preditores de melhora da contratilidade ventricular esquerda em pacientes com fração de ejeção < 50% submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) isolada e o tempo necessário para a ocorrência dessa melhora contrátil. Métodos: Estudo prospectivo observacional que avaliou pacientes coronarianos com DVE submetidos a eletrocardiograma e ecocardiograma no pré-operatório e 1, 3, 6, 9 e 12 meses após a CRM, e à ressonância magnética cardíaca (RMC) com estresse farmacológico com dipiridamol e realce tardio com gadolínio no pré-operatório e após 3 e 12 meses da revascularização, buscando associações entre a melhora da contratilidade ventricular esquerda e as diversas variáveis dos pacientes. Resultados: Foram estudados 306 segmentos miocárdicos de 18 pacientes, com idade de 59,5 + 7,4 anos. Ocorreu melhora contrátil em 47 (29%) segmentos do ventrículo esquerdo que apresentavam alterações contráteis pré-operatórias (p < 0,0001). A análise multivariada identificou três fatores preditores de melhora da contratilidade ventricular esquerda: a ausência de onda Q patológica, que aumenta em 172% a chance de melhora, a presença de viabilidade miocárdica, que aumenta em 282% a chance de melhora e a ausência de isquemia miocárdica, que aumenta em 392% a chance de melhora (razão de chances 2,72, IC 95%, 1,24 a 5,92, p = 0,012; razão de chances 3,82, IC 95%, 1,79 a 8,16, p = 0,0005; e razão de chances 4,92, IC 95%, 2,13 a 11,36, p = 0,0002, respectivamente). Em 9 (75%) pacientes a melhora da contratilidade ventricular ocorreu nos 3 primeiros meses após a CRM e em 3 (25%) pacientes ocorreu nos 9 meses seguintes Conclusões: Os três fatores preditores de melhora da contratilidade ventricular esquerda encontrados foram a ausência de onda Q patológica no eletrocardiograma, e a presença de viabilidade e ausência de isquemia miocárdicas na RMC. A recuperação da contratilidade ventricular esquerda ocorreu predominantemente nos 3 primeiros meses após a CRM, no entanto foi verificada uma melhora progressiva até o final dos 12 meses de seguimento. / Introduction: In patients with coronary artery disease (CAD) and left ventricular dysfunction, the surgical mortality from coronary artery bypass graft (CABG) is 3 to 4 times higher than that reported for patients with normal ventricular function, and selecting those who can effectively benefit from the surgery is essential. Meta-analyses have indicate that myocardial viability assessment is useful in this selection, impacting on left ventricular contractility improvement and mortality reduction when revascularization is performed in patients with viable left ventricles; However, randomized clinical trials have not found the same results. Although 50% of these patients have substantial myocardial viability, not all of them can improve left ventricular contractility after revascularization, due to other factors that interfere with this improvement. Objectives: This study aims to determine the predictors of improvement in left ventricular contractility in patients with an ejection fraction of <50% who underwent isolated CABG, as well as the time required for this improvement in contractility. Methods: This prospective observational study assessed patients with CAD and left ventricular dysfunction who underwent electrocardiography and echocardiography during the preoperative period and 1, 3, 6, 9, and 12 months after CABG and cardiac magnetic resonance with pharmacological stress with dipyridamole and late gadolinium enhancement in the preoperative period and 3 and 12 months after revascularization, to determine the associations between the evolution of left ventricular contractility and several patient-related variables. Results: A total of 306 myocardial segments of the 18 patients, aged 59.5 ± 7.4 years, were studied. There was a contractile improvement in 47 (29%) segments of the left ventricle that presented preoperative contractile abnormalities (p < 0.0001). The multivariate analysis identified three predictors of left ventricular contractility improvement: the absence of pathological Q waves, which increases the chance of improvement by 172% (odds ratio (OR) 2.72, 95% confidence interval (CI), 1.24-5.92, p = 0.012), the presence of myocardial viability, which increases the chance of improvement by 282% (OR 3.82, 95% CI, 1.79-8.16, p = 0.0005), and the absence of myocardial ischemia, which increases the chances of improvement by 392%, (OR 4.92, 95% CI, 2.13-11.36, p = 0.0002). In 9 (75%) patients the improvement in ventricular contractility occurred in the first 3 months after CABG, and in 3 (25%) patients, it occurred in the following 9 months. Conclusions: The three predictors of left ventricular contractility improvement were the absence of pathological Q waves on an electrocardiogram, the presence of myocardial viability and the absence of signs of ischemia on cardiac MRI. The improvement in left ventricular contractility occurred predominantly in the first three months after CABG, but a progressive recovery was observed until the end of the 12-month follow-up period.

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