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Quest?o de m?todo em Ludwig Feuerbach :da carta a Karl Riedel aos princ?pios da filosofia do futuro

Sousa, Andr? Lu?s Bonfim 30 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 452402.pdf: 689277 bytes, checksum: 563596a7c118edf27967d0685722d587 (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / The title of this work indicates the followed ways: it is intended to comprehend the way whereby Feuerbach based his philosophical method. The trajectory of such grounding results, at the same time, in the comprehension and linkage of many methods, in a radical critique of the philosophical tradition, as well as, in a self-criticism of the author. These methods are released through an immanent analysis of four works: Letter to Karl Ridel, Abelard and Heloise or the Writer and the Human, A Series of Humorous Philosophical Aphorisms and The Essence of Christianity. The interpretation and criticism about the tradition is mainly exemplified in the second and third chapters. In front of the panorama between the Speculative Philosophy and German Idealism, Feuerbach states that there is a necessity to reform Philosophy, to thus, make itsubject of humanity. After dealing with such basic meaning, we are able to consider the question of method in Feuerbach, understanding it as a radical hermeneutics. / O t?tulo do presente trabalho indica os caminhos seguidos: pretende-se compreender o modo pelo qual Feuerbach fundamenta o seu m?todo filos?fico. A trajet?ria de tal fundamenta??o resulta, ao mesmo tempo, na compreens?o e articula??o de v?rios m?todos, numa cr?tica radical ? tradi??o filos?fica, bem como numa autocr?tica do pr?prio autor. Tais m?todos s?o expostos a partir de uma an?lise imanente de quatro obras b?sicas: a carta A Karl Riedel, Abelardo e Helo?sa ou O escritor e o Homem, Aforismos teol?gico-sat?ricos e A Ess?ncia do Cristianismo. A interpreta??o e cr?tica ? tradi??o ? exemplificada principalmente no segundo e terceiro cap?tulos. Diante do panorama da Filosofia especulativa e do Idealismo Alem?o, Feuerbach afirma a necessidade de uma reforma na filosofia, para, dessa forma, torn?-la assunto da humanidade. Abordado tal significado b?sico estamos em condi??es de avaliar a quest?o do m?todo em Feuerbach, compreendendo-o como uma hermen?utica radical.
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Estado de exce??o em Giorgio Agamben

Pontel, Evandro 06 January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 453107.pdf: 786257 bytes, checksum: d1f48d70f9b1683a7bae6bfccf087446 (MD5) Previous issue date: 2014-01-06 / This study investigates the notion of state of exception in Giorgio Agamben as an apparatus that captures the life of the citizen through its own suspension, an empty space of law, a zone of anomie in which all legal determinations come into a zone of indistinctness. The theorization of this legal institute is developed in a perspective of an genealogical and paradigmatic approach in order to situate it on the threshold of the contemporary world and its political consequences and what may mean to act politically today. In order to analyze modern theories of state, the italian thinker employs an artifice of Roman law: the iustitium the suspension, stoppage of law , that produced a legal vacuum. In the Modernity, the state of exception operates continuously with multidimensional forms in which the concentration field is the modern paradigm of the nomos an the bare life reaches its maximum indeterminacy . In the state of exception which unites norm and life, that applies disapplying itself, produces an anomie zone, the challenge is to paralyze the biopolitical machine of the state of exception which determines life on multiple levels, since the earliest eras of Western civilization. / Este estudo investiga o estado de exce??o em Giorgio Agamben enquanto dispositivo que, por meio do direito captura a vida do cidad?o, pela de sua pr?pria suspens?o, um espa?o vazio de direito, uma zona de anomia em que todas as determina??es legais entram em uma zona de indistin??o. A teoriza??o desse instituto jur?dico ? desenvolvida na perspectiva de uma abordagem geneal?gica e paradigm?tica em vista de situ?-lo no limiar da contemporaneidade, suas consequ?ncias em ?mbito pol?tico, e o que ainda pode significar agir politicamente na atualidade. Ao analisar as modernas teorias de estado, o pensador italiano emprega um artif?cio do direito romano: o iustitium, suspens?o, paralisa??o da lei, que em seu tempo produzia um v?cuo jur?dico. Na modernidade, o estado de exce??o continua a operar de modo permanente sob formas multidimensionais, nas quais o campo de concentra??o ? o paradigma moderno do nomos e a vida nua atinge sua m?xima indetermina??o. No estado de exce??o que une a norma e a vida, que se aplica se desaplicando, pela for?a-de-lei, produz uma zona anomia, o desafio reside em paralisar a m?quina biopol?tica do estado de exce??o, que determina a vida nas m?ltiplas esferas, desde os tempos primitivos da civiliza??o ocidental.
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A escritura da natureza : derrida e o materialismo experimental

Pinto Neto, Moys?s da Fontoura 18 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 454356.pdf: 2624723 bytes, checksum: 7fb4188229fd87478fc90d215439c0c3 (MD5) Previous issue date: 2013-12-18 / This thesis aims to read Derrida in a way to increase the speculative aspect of his thinking, in opposition with the dominant correlationist interpretation. The main keys for this reading are writing and diff?rance. For this task, I trace a polygonal articulation between Derrida, Quentin Meillassoux, Sigmund Freud and Catherine Malabou, trying to reconstruct the philosopher's positions in an affirmative way as materialism. The effect of this polyhedron works by contrasts, reflecting (as an inverted mirror) on other philosophers with whom Derrida debated all his life (especially Kant, Hegel, Levinas, Husserl and Heidegger). The figure is constructed in three moments: comparative, structural and experimental. The comparison emerges with a genealogy of Derrida's thinking departing from the French materialism of XXth Century, aiming to demonstrate that his thinking has never been oriented by the Kantian gaps between thing-in-itself and phenomenon, nature and culture, empirical and transcendental. It emerges in a specific philosophical, scientific, political and cultural context that is only now being reconstituted. Next step is the structural argument: departing from the critique of totality (Book), the thinking of writing appears as a graphematics that exceeds the traditional space where writing was enclosed, considering it as the facilitation (frayage) of form in the real, a non-hylomorphic (plastic) theory of form. To this graphematics is added spectrology (hauntology), virtual science that thinks reality in the general economy of diff?rance. From this general economy, restricted economies emerge: economimesis and economy of life_death. The graphems are inscribed in a surface without ground, empty and plastic, which Derrida nominates, remembering Plato, Khora. Finally, the third moment looks to relate experimentally Derrida's thinking with contemporary sciences (neuroscience and evolutionary biology), aiming to obliterate the boundaries between nature, culture and technology, on one side, and thinking and real, on the other. Writing and specters cross all these gaps in a generalized and hyper-historical materialism. / A tese procura ler a obra de Jacques Derrida para, opondo-se ? interpreta??o correlacionista predominante, potencializar o aspecto especulativo desse pensamento. As principais chaves de leitura s?o a escritura e a dyferen?a. Para tanto, tra?o uma articula??o poligonal entre Derrida, Quentin Meillassoux, Sigmund Freud e Catherine Malabou, buscando reconstruir as posi??es do fil?sofo de forma afirmativa enquanto um materialismo. O efeito desse poliedro funciona por contrastes, refletindo (como um espelho invertido) sobre outros pensadores com os quais Derrida debateu ao longo da sua vida (em especial Kant, Hegel, Levinas, Husserl e Heidegger). A figura ? constru?da em tr?s movimentos: comparativo, estrutural e experimental. A compara??o emerge a partir de uma genealogia do pensamento de Derrida a partir do que nomeio materialismo franc?s do s?culo XX, procurando demonstrar que esse pensamento nunca se orientou pelas cis?es kantianas entre coisa em si e fen?meno, natureza e humano, emp?rico e transcendental. Ele emerge em um espec?fico contexto fil?sofico, cient?fico, pol?tico e cultural que apenas recentemente vem sendo reconstitu?do. Tecido esse primeiro fio, passo ao argumento estrutural. A partir da cr?tica da ideia de totalidade (Livro), o pensamento da escritura aparece como grafem?tica que n?o se det?m no interior do espa?o no qual a escritura esteve confinada, pensando antes a escritura como forma sulcada do real, teoria n?o-hilem?rfica - pl?stica - da forma. A essa grafem?tica soma-se a espectrologia, ci?ncia do virtual que pensa o real no modo da economia geral da dyferen?a. Dessa economia geral inconsistente emergem economias restritas: econom?mesis e economia da vida_morte. Os grafemas inscrevem-se em uma superf?cie sem fundo, vazia e pl?stica, que Derrida nomeia, lembrando Plat?o, khora. Finalmente, o terceiro momento procura relacionar experimentalmente o pensamento de Derrida com as ci?ncias contempor?neas (neuroci?ncias e biologia evolucionista), almejando borrar as fronteiras entre natureza, cultura e tecnologia, de um lado, e pensamento e real, de outro. A escritura e os espectros atravessam todas essas cis?es em um materialismo generalizado e hiper-hist?rico.
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O argumento epistemol?gico de Anselmo

Ribeiro, Eduardo Silva 13 January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 342425.pdf: 392154 bytes, checksum: c7b6a690a884718cd02f3f683deb07d6 (MD5) Previous issue date: 2006-01-13 / O chamado argumento ontol?gico proposto por Anselmo no seu Proslogion ? examinado ? luz de uma nova caracteriza??o, apresentada por Ruth Marcus. Demonstra-se que, interpretado desse modo, o argumento possui uma natureza irredutivelmente epist?mica, e ent?o parte-se para a investiga??o da sua estrutura. Argumenta-se que ele pode ser interpretado com um ad hominem v?lido, dirigido ao Insensato, a quem Anselmo acusa de ser incapaz de ver as conseq??ncias da sua aquiesc?ncia ? afirma??o de que existe, em seu entendimento, um objeto que satisfaz a descri??o indefinida aliquid quo nihil maius cogitari possit, cometendo assim um certo tipo de contradi??o pragm?tica.
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Verdade e m?todo em Ren? Descartes

Gon?alves, Angela 12 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 461384.pdf: 621735 bytes, checksum: b8a7467d592d45d8f1c362fd57ba9624 (MD5) Previous issue date: 2014-08-12 / Dans ce travail, on montre la cause de l utilization d une m?thode pour Descartes, les pr?ceptes de cette m?thode et la relation de la m?me avec la v?rit?. Pour la recherche de la v?rit?, c est un instrument et un moyen indispensable, quand existent obscurit?s, complexit?s ? la resolution des probl?mes, il faut qu il intervienne. C est ? travers d elle qu on arrive aux ?vidences, id?es claires et distinctes. On a l ?vidence seulement ? travers de l intuition et de la deduction, c est sont les deux voies pour arriver ? la vraie science. Sont operations de l entendement claires et distinctes. Elles n a pas besoin de la m?thode parce qu elles sont ant?rieures ? lui, sont ? priori et sont justifi?es par si m?mes. Elles seulement interviennent ? la m?thode quand elles sont n?cessaires. On pr?sente les quatres pr?ceptes de la m?thode, mais pour Descartes, le pr?cept qui d?montre, qui montre comment on arrive ? la v?rit?, c est l analytique. La descendence m?thodologique de l auteur c est de l analyse des anciens g?om?tres et l alg?bre des modernes. C est que l auteur veut c est l ?vidence et la premi?re qu il a arriv?e, a ?t? le Cogito. Celui est obtenu par la m?thode. C est la premi?re v?rit? claire et distincte. A partir de ce l?, toutes les outres v?rit?s ?mergent du Cogito. Selon Descartes la connaissance va du subjectif au l objectif, Dieu, mais on d?fend que c est qui fondement le Cogito c est Dieu. On a fait un ?tude critique-comparatif entre le Discours de la M?thode et les M?ditations M?taphysiques pour montrer que les oeuvres ce diff?rencient selon l objectif de Descartes. / Neste trabalho, mostra-se o porqu? da utiliza??o de um m?todo por Descartes, os preceitos do mesmo e a rela??o do m?todo com a verdade. Para a procura da verdade ? um instrumento e meio imprescind?vel, quando existem obscuridades, complexidades na resolu??o de problemas, ? necess?rio que ele intervenha. ? atrav?s dele que se chega ?s evid?ncias, ideias claras e distintas. S? se tem evid?ncia atrav?s da intui??o e dedu??o, as duas vias para se chegar ? ci?ncia verdadeira. S?o opera??es do entendimento claras e distintas. Elas n?o precisam do m?todo porque s?o anteriores a ele, s?o ? priori, justificadas por si pr?prias. Elas interv?m no m?todo quando ? necess?rio. Apresenta-se os quatro preceitos do m?todo, mas o preceito que demonstra, que mostra como se chega ? verdade ? o anal?tico. A descend?ncia metodol?gica do autor ? da an?lise dos antigos ge?metras e da ?lgebra dos modernos. O que o autor quer ? evid?ncia, e a primeira a que chegou foi o Cogito. Este foi obtido pelo m?todo. ? a primeira verdade clara e distinta. A partir de ent?o todas as outras verdades emergem do Cogito. Segundo Descartes, o conhecimento vai do subjetivo ao objetivo, Deus, mas defende-se que quem fundamenta o Cogito ? Deus. Fez-se um estudo cr?ticocomparativo entre o Discurso do M?todo e as Medita??es Metaf?sicas, para mostrar que as obras se diferenciam segundo o objetivo de Descartes.
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A aten??o intencional na teoria da cogni??o de Pedro de Jo?o Olivi

Cenci, M?rcio Paulo 16 January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 464784.pdf: 287389 bytes, checksum: 3ed73704aa16e0589a4d7de65bae52f2 (MD5) Previous issue date: 2015-01-16 / This doctoral thesis aims to show that intentional attention is a pre-experiential element necessary to perceptual cognitive act. Peter John Olivi (1248 / 9-1298) supports the idea that intentional attention must be used as the condition for the active performance of perceptual cognitive act. Describing the type of access that the mind has of external objects is a principle of perceptual cognition theory. The hypothesis presented uses the theory of matter, the theory of soul and the theory of soul s potencies as a base for the theory of intentional attention. So, this work presents how Olivi elaborates a peculiar theory of matter and distinguishes corporal of spiritual matters (Chapter 1). Thus, especially in cognizant human beings, this distinction requires some explanation about the connection between spiritual matter and corporal matter. The theory of the human soul (Chapter 2) explains the union between body and mind and between the soul s potencies. In fact, Olivi s solution depends on the acceptance of a theory where the formal parts of the soul are linked under a principle of subordination and continuity (Chapter 3). Besides that, the necessity of intentional attention at the moment of the power orientation for this or that object is noticed in the performance of sensorial soul s potencies. However, this attention is a characteristic of mode of common sense action applied in the acts of the external senses. Therefore, the theoretical elements that are presupposed systematically for the treatment of intentional attention are given. The connection between attention and intentionality is the subject of the last and decisive chapter (Chapter 4). The intentionality is a natural component of sensory apprehension, but in Olivi it requires an active nature of the soul, since the intentional performance is essential to the soul and it is independent of intermediate representational elements such as species. Olivi does not reduce the cognitive act to active or passive mode of action, but adds the terminative cause as a function of object in the act of production. Then, the termination is crucial to show how cognitive attention is classified as intentional. Finally, the intentional attention as the condition which ensures immediate access to the external world objects is presented. / A presente tese de doutorado tem por finalidade mostrar que a aten??o intencional ? um elemento pr?-experiencial necess?rio ao ato cognitivo perceptual. Pedro de Jo?o Olivi (1247/8-1298) sustenta que a aten??o intencional tem de ser posta como a condi??o para o desempenho ativo do ato cognitivo perceptual. Um dos t?picos da teoria da cogni??o perceptual ? descrever o tipo de acesso que a mente tem aos objetos exteriores. A hip?tese apresentada no presente trabalho depende da teoria da mat?ria, da teoria da alma, da teoria das pot?ncias an?micas como pressupostos para a teoria da aten??o intencional. Sendo assim, apresenta-se como Olivi elabora uma teoria da mat?ria peculiar e distingue a mat?ria corporal da espiritual (Cap?tulo 1). Destarte, principalmente, em entes cognoscentes humanos, essa distin??o exige alguma explica??o da conex?o entre a mat?ria espiritual e a mat?ria corporal. Com o detalhamento da teoria da alma humana (Cap?tulo 2), explicita-se a coliga??o entre corpo e mente e tamb?m entre as pot?ncias an?micas. De fato, a solu??o de Olivi depende da admiss?o de uma teoria da alma em que as partes formais est?o coligadas sob um princ?pio de subordina??o e de continuidade (Cap?tulo 3). Al?m disso, em Olivi, no desempenho das pot?ncias an?micas sens?rias ? que se nota a necessidade da aten??o intencional quando da orienta??o da pot?ncia para um ou outro objeto. Mas essa aten??o ? pr?pria do modo de a??o do sentido comum aplicada aos atos dos sentidos exteriores. Assim, est?o dados os elementos te?ricos sistematicamente pressupostos para o tratamento da aten??o intencional. A conex?o entre aten??o e intencionalidade ? tema do ?ltimo e fundamental cap?tulo (Cap?tulo 4) deste trabalho. A intencionalidade ? um componente natural da apreens?o sensorial, mas em Olivi ela exige que a alma tenha uma natureza ativa, pois o desempenho intencional ? prec?puo ? alma e ? independente de elementos representacionais intermedi?rios como as species. Olivi n?o reduz o ato cognitivo ao modo de a??o ativo ou passivo, mas adiciona a causa terminativa como uma fun??o do objeto na produ??o do ato. A termina??o, ent?o, ? crucial para mostrar como a aten??o cognitiva ? classificada como intencional. Por fim, apresenta-se a aten??o intencional como a condi??o que garante o acesso imediato aos objetos do mundo exterior.
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Er?tica e ontologia : um ensaio sobre a quest?o da ontoteologia no pensamento de Or?genes de Alexandria

Marques, L?cio ?lvaro 27 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 464821.pdf: 1622851 bytes, checksum: af4813446767c62d5ce7d43dc21c6bbb (MD5) Previous issue date: 2014-11-27 / Two questions have supported our research: why is there something rather than nothing? (G. Leibniz) and the love of God, to be understood, presupposes the human love? (J. Y. Lacoste). They punctuate fundamental elements to the divine understanding. Being and love, since the Greek, Semitic and Johannine heritage, raise a question about the convergence or divergence between the concepts. Aware of the platonic (which puts the good beyond being ) and Aristotle‟s (which states God as beyond the intellect ) understandings, and also aware of Lacoste and Ricoeur readings about the sense and reach of being and love in the Western tradition, we ask: is it possible to understand and is it necessary to establish a relation between being and love to the understanding of God? That‟s the question we face by criticizing the ontotheology: the diversion operated by the early Christian thought about the sense of being and it forgetfulness, according to Heidegger, the L?vinas‟ refusal of the neutrality of the ontological thought, the search of a speech that thinks God without the contamination of being, the attempt of destruction of the idolatry of being and the understanding of a God that loves without Being by Marion. We don‟t judge enough the proposals of the criticism to the being of the ontotheology (Heidegger), the refusal of being (L?vinas) and the exclusive support to love (Marion), so were turn to the early Christian thought (Origen of Alexandria) to verify if we find a formulation of the divine understanding which did not restrict itself to the object of the ontotheological criticism as well as the exclusive theological speech about love. A curious formulation of our question is found in Joseph S. O‟Leary when he names the endogenous oxymoron to the Western philosophy as the necessity of reconciliating individuality and universality, liberty and logical necessity, personal God and enough reason. To affront the question, we turn to the first system of the early Christian thought. Origen of Alexandria seemed to us to be a reliable witness of the effort to conjugate the Greek heritage of being to the semitic tradition of the Exodus Metaphysics, beyond the Christian understanding of love. However, this undertaking claimed the formulation of a divine, unique and trinity ontology, and a divine and human erotics. At last, we verify the possibility of an articulation between the erotics, by means the possibility of the Impassive (passio caritatis Impassibilis), and the ontology, unique in the essence and - trinit in the hyp?stases (m?a ous?a tr?is hypost?seis), because this way we would answer the fundamental question not only about the Metaphysics but also about the Theology: is it possible to understand God as being and love? The possibility of an answer to the question depends on the conjunction between being and love in a concrete unicity, that is, is it possible to understand the unicity and the universality of Logos identifying them to the personified Logos? / Duas perguntas fomentaram nossa pesquisa: por que h? algo e n?o o nada? (G. Leibniz) e o amor de Deus, para ser compreendido, pressup?e o amor humano? (J.-Y. Lacoste). Elas pontuam elementos fundamentais ? compreens?o divina. O ser e o amor, desde a heran?a grega, semita e joanina, despertam uma interroga??o sobre a converg?ncia ou diverg?ncia entre os conceitos. Atentos ?s compreens?es plat?nica (que situa o bem para al?m do ser ) e ? aristot?lica (que afirma Deus como para al?m do intelecto ), conscientes tamb?m das leituras de Lacoste e Ricoeur sobre o sentido e alcance do ser e do amor na tradi??o ocidental, interrogamos: necessita-se estabelecer uma rela??o entre ser e amor para compreender Deus? Eis a quest?o que enfrentamos mediante as cr?ticas ? ontoteologia: o desvio operado pelo pensamento crist?o primitivo sobre o sentido do ser e seu esquecimento segundo Heidegger, a recusa levinasiana da neutralidade do pensamento ontol?gico, a busca de um discurso que pense Deus sem a contamina??o do ser, a tentativa de destrui??o da idolatria do ser e a compreens?o de um Deus que ama sem ser por Marion. Entre a cr?tica ao ser da ontoteologia (Heidegger), a recusa do ser (L?vinas) e a exclusiva ades?o ao amor (Marion), n?o encontramos respostas suficientes, por isso voltamos ao pensamento crist?o primitivo (Or?genes de Alexandria) para averiguar se encontramos uma formula??o da compreens?o divina que n?o se reduzisse ao objeto da cr?tica ontoteol?gica tanto quanto ao exclusivo discurso teol?gico sobre o amor. Uma formula??o curiosa da nossa quest?o encontra-se em Joseph S. O‟Leary ao nomear o oximoro end?geno ? filosofia ocidental como a necessidade de reconciliar individualidade e universalidade, liberdade e necessidade l?gica, Deus pessoal e raz?o suficiente. Para afrontar a quest?o, recorremos ao primeiro sistema de pensamento crist?o primitivo. Or?genes de Alexandria pareceu-nos uma testemunha fiel do esfor?o de conjugar a heran?a grega do ser ? tradi??o semita da metaf?sica ex?dica, al?m da compreens?o crist? do amor. Por?m, tal empreendimento exigiu a elabora??o de uma ontologia divina, una e trina, e uma er?tica divina e humana. Finalmente, averiguamos a possibilidade de uma articula??o entre a er?tica, mediante a passibilidade do Impass?vel (passio caritatis Impassibilis), e a ontologia, unit?ria na ess?ncia e trinit?ria nas hyp?stases (m?a ous?a tr?is hypost?seis), porque assim responder?amos ? quest?o fundamental tanto para a metaf?sica quanto para a teologia: ? poss?vel compreender Deus como ser e amor? A possibilidade de uma resposta ? quest?o depende da conjun??o entre ser e amor em uma unicidade concreta, isto ?, ? poss?vel compreender a unicidade e a universalidade do Logos identificando-as ao Logos encarnado?.
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A virtude socr?tica como fundamento de uma ?tica do cuidado de si

Santos, Romualdo Monteiro dos 27 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 465049.pdf: 547577 bytes, checksum: 02db0fc88e9eb27a12b53f67fd845e52 (MD5) Previous issue date: 2014-11-27 / This study aims at understanding how ethics of The Care of the Self by Socrates would instigate men to self-examination. How did The Care of the Self contribute for improvement of the soul. Socrates everlasting search for self-knowledge by men, consequently achieving virtue knowledge science. Psyche (soul) suffered an enormous transformation in comparison with the concepts of the word before Socrates. However, the main change consisted that the soul was the essence of men, with several consequences, such as search for human interior improvement. For Socrates, soul and body were distinct elements, however are part of unity and not something dual. The subject of the destiny of the soul was a platonic discovery, since Socrates did not have a metaphysical conception of the world, such as Platon suggested. Objectively, Socrates did not have interest in knowing what would be the destiny of the soul, since his ethics was centered in the integral man. The ethics of The Care of the Self made the individual capable, improved to face the major challenges in life. This would happen since he would be innerly capable to his self-examination. Hadot and Foucault studied the concept of epim?leia heauto? and in both there is the link of The Care of the Self with the practice of spiritual exercise. Nietzsche critics the Socratic morality and every form of religiosity. However, Hadot deals with the lovely hate of Nietzsche and Socrates. Also, from Nietzsche comes the nihilism, treated in the last chapter, when the traditional values lose their references; life loses meaning; there is no explanation of why? The present study tries to examine how Socratic ethics may be relevant for contemporary society. / Esta pesquisa visa compreender como a ?tica do Cuidado de Si em S?crates incitava aos homens que se auto-examinassem a si mesmos. Como o cuidado de si contribuiu para que o homem atingisse o aperfei?oamento da alma. A busca incessante de S?crates para que o homem se conhecesse a si mesmo, consequentemente, chegasse ? virtude - conhecimento, ci?ncia. A psyche (alma) sofreu uma enorme transforma??o na compara??o com a conceitua??o do termo antes de S?crates. Entretanto, a principal mudan?a consistia que a alma era a ess?ncia do homem, isto gerava muitas consequ?ncias, como a busca pelo aperfei?oamento do interior humano. Para S?crates, a alma e o corpo eram elementos distintos, com fun??es distintas, mas sempre fizeram parte de unidade e n?o de um dualismo. A quest?o do destino da alma foi uma descoberta plat?nica, visto S?crates n?o uma concep??o metaf?sica de mundo, conforme aquela criada por Plat?o. Objetivamente, S?crates n?o tinha interesse em saber qual seria o destino da alma, pois sua ?tica centrava-se no homem integral. A ?tica do cuidado de si tornava o indiv?duo plenamente preparado para enfrentar os maiores desafios proporcionado pela vida. Pois ele estaria habilitado interiormente devido ao seu autoexame. Hadot e Foucault pesquisaram sobre o conceito de epim?leia heauto? e em ambos existe a vincula??o do cuidado de si com a pr?tica dos exerc?cios espirituais. Nietzsche critica a moralidade socr?tica e toda forma de religiosidade. Mas existe algo trabalhado por Hadot, que ? ?dio amoroso de Nietzsche por S?crates. Tamb?m de Nietzsche vem a quest?o do niilismo tratado no ?ltimo cap?tulo, quando os valores tradicionais perdem os seus referenciais; a vida perde o sentido; n?o se tem uma explica??o do por qu?? Enfim, a pesquisa busca examinar como a ?tica socr?tica pode ser relevante na sociedade contempor?nea.
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?tica da mem?ria : imagens de Walter Benjamin

Mattos, Manuela Sampaio de 12 January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 466814.pdf: 911687 bytes, checksum: 1ad54bcb32c4ccdf5c952b3e72e01138 (MD5) Previous issue date: 2015-01-12 / This study aims to approach the subject ethics of memory in Walter Benjamin, with particu-lar emphasis on the large and singular work The Arcades Project . The work tries to face the proposed theme through the explanation of the fundamental concepts that integrates Benja-min s works, ideas that design the path which leads us to the theme ethics of memory . Ini-tially, it is discussed the concept of awakening as a wide idea, which is an extreme dialectical moment where every now is a given now of knowability . The notion of awakening is a threshold where apparent tiniest and undesirable images can be read, since every present mo-ment is permeated by images of the past that are synchronous to the present. The images do not belong to a specific time, but they become legible, like a lightning, only at a certain time. The interpretation of the images is directly related with the awakening from the myths and from the world of dreams which was the nineteenth century, taking into account that the most powerful myth of that century was (and still is) the myth of progress. Then, this work also ex-poses some considerations about what it means the dialectical images in Benjamin s work, and it also explains some ideas about literary montage as a method. All these points were vis-ited to direct and confirm the hypothesis that in the moment of awakening there is an ethics of memory in the work of Walter Benjamin. / Este trabalho procura abordar o tema da ?tica da mem?ria em Walter Benjamin, dando parti-cular ?nfase ? grande e singular obra das Passagens. Para o enfrentamento da quest?o, inici-almente s?o trabalhados conceitos fundamentais da obra do autor, os quais projetam o cami-nho que nos leva ? tem?tica da ?tica da mem?ria. Primeiramente, ? abordada a concep??o do despertar como um amplo conceito, que representa um momento dial?tico ao extremo, em que cada agora ? o agora de uma determinada cognoscibilidade. O despertar ? um limiar no qual imagens aparentemente ?nfimas e dispens?veis podem ser lidas, j? que todo presente ? perme-ado por imagens do passado que lhe s?o sincr?nicas. As imagens n?o pertencem a uma deter-minada ?poca, mas se tornam leg?veis, como um rel?mpago, apenas num momento espec?fico. O interpretar das imagens se relaciona diretamente com o despertar, tanto para os mitos quan-to para o mundo de sonhos do s?culo XIX, levando em conta que o mais potente mito daquele s?culo foi (e continua sendo) o mito do progresso. Este trabalho tamb?m exp?e algumas con-sidera??es acerca do que significa, na obra de Benjamin, as imagens dial?ticas, assim como algumas ideias a respeito da montagem liter?ria como m?todo. Tudo isso para direcionar e confirmar a hip?tese de que h?, no instante do despertar, uma ?tica da mem?ria na obra de Walter Benjamin.
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A quest?o acerca da origem e a apropria??o n?o-objetivante da tradi??o no jovem Heidegger

Sassi, Vagner 20 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 389786.pdf: 1193027 bytes, checksum: 6b3ef09123bda13559d1a23631306b9a (MD5) Previous issue date: 2007-03-20 / A presente tese pretende oferecer uma contribui??o para as investiga??es que se ocupam do pensamento do jovem Heidegger. Seu intento principal ser? aclarar o modo como, no fim da ontologia tradicional, ele desenvolveu a quest?o acerca da origem, possibilitando uma apropria??o n?o-objetivante da tradi??o crist? e filos?fica. Partindo de uma compreens?o metaf?sico-tradicional, Heidegger d? um passo atr?s em dire??o a uma compreens?o f?ctico-hermen?utica do homem, do mundo e da hist?ria. Essa nova atitude filos?fica, identificada pelo jovem Heidegger, ora como ci?ncia origin?ria, ora como hermen?utica da facticidade, permite-lhe apontar para uma apropria??o origin?ria da tradi??o. Nela, o decisivo n?o est? na repeti??o reprodutivo-dogm?tica de conte?dos objetivados a modo de teorias e doutrinas, mas antes na re-peti??o cada vez cr?tico-criativa da pr?pria experi?ncia f?ctica da vida que est? na origem, tanto do cristianismo como da filosofia

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