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A filosofia da linguagem em Plat?oRibeiro, Andr? Ant?nio 01 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-01 / Na filosofia da Plat?o, as Id?ias s?o postuladas para serem a refer?ncia extraling??stica objetiva que garantiria a significabilidade da linguagem. O problema ? que, tal como apresentada nos di?logos Rep?blica e F?don, a Teoria das Id?ias tem graves inconsist?ncias, sendo a n?o menos importante o fato de n?o explicar como as Id?ias se relacionam com o mundo sens?vel, o que ? o mesmo que dizer que elas s?o incognosc?veis. Plat?o, atrav?s de uma cr?tica ? sua pr?pria Teoria das Id?ias e ?s concep??es de linguagem defendidas pelos sofistas, reformular?, em aspectos importantes, a sua Teoria. O que queremos enfatizar neste trabalho ? que, para essa reformula??o, Plat?o utilizar? a linguagem, tal como a usamos no dia-a-dia, como paradigma para resolver os problemas da Teoria das Id?ias, de modo que ela possa, sem aporias, ajudar no entendimento das diferen?as entre linguagem significativa e n?o-significativa. Ou seja: tentaremos mostrar que, se a Teoria das Id?ias foi postulada para garantir a significa??o ling??stica, a linguagem, por sua vez, servir? como modelo para ajudar a mesma Teoria a superar seus problemas.
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Da voz do outro ao encontro de mundos : Gadamer, o multiculturalismo e o di?logo de culturasHammes, Itamar Lu?s 19 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-19 / This doctoral dissertation deals with the contribution of Gadamer's philosophical hermeneutics to contemporary, ongoing debates on multiculturalism and the dialogue of cultures. Although Gadamer has not developed a political philosophy, he is often regarded as an author who contributed significantly to constructing an alternative account to multiculturalism or the dialogue of cultures. The question that guides the current research is as follows: Gadamer's philosophical hermeneutics, as a finite reflection is emancipated only in the encounter with the Other and to the extent that it holds that the deepening of self-understanding (Selbstverst?ndnis) is attached to the understanding of other world views and life forms, can it be presented as a rational alternative to multiculturalism and the dialogue of cultures? The thesis presented here shows precisely that possibility. To the extent that he does not accept a relativistic idea of absolute incommensurability or incommunicability of the diverse world views and ways of life, and insofar as he defends a critical dialogue based on the art of asking questions and being open, Gadamer proposes a rationality that carries nearly universal standards for a dialogue of cultures or multiculturalism. / A presente tese trata da contribui??o da hermen?utica filos?fica de Gadamer ao debate contempor?neo sobre multiculturalismo e di?logo de culturas. Embora Gadamer n?o tenha desenvolvido uma filosofia pol?tica, em diversos momentos ? lembrado como um autor que contribuiu significativamente na constru??o de uma alternativa ao multiculturalismo ou mesmo ao di?logo de culturas. A quest?o que orienta a presente investiga??o ? a seguinte: a hermen?utica filos?fica de Gadamer, enquanto uma reflex?o finita que se emancipa somente no encontro com o outro na medida em que entende que o aprofundamento da autocompreens?o (Selbstverst?ndnis) est? unido ao entendimento de outras vis?es de mundo e formas de vida, pode ser apresentada como uma racionalidade alternativa ao multiculturalismo ou di?logo de culturas? A tese ora apresentada evidencia tal possibilidade. Na medida em que n?o aceita uma ideia relativista de absoluta incomensurabilidade ou incomunicabilidade das diversas vis?es de mundo e formas de vida e, ao defender um di?logo cr?tico baseado na arte de perguntar e estar aberto a perguntas, Gadamer prop?e uma racionalidade que carrega padr?es quase universais para um di?logo de culturas ou multiculturalismo.
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Sobre a "tecnifica??o das m?os" (Zuhandenheit) : uma leitura do esquecimento do ser na era da t?cnicaSilva, Jayme Camargo da 19 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-19 / The present dissertation will concern about the philosophical problem of originary knowledge. At first, it will raise questions about 'how do we have access to our experiences on everyday life'. Later, it will discuss the effects of techniques in the process of knowledge concerned on these experiences. It will thematize the relationship between 'access to the experiences' technique' from the way that we handle our existence in this process. To achieve such an investigation, it will purpose the Martin Heidegger's thought as a theoretical basis. Since we work on philosophy, we will have to present this philosophical paradigm, i.e., defining our method the development of heideggerian philosophy. Heidegger thinks about this way on which the human being lives originarily the knowledge, since on his first lectures until Being and Time (1927). His objective on these writings is coming back on this relationship subject-object as a relationship which underlies every knowledge. The issue of 'readiness-of-hand' on Being and time is the culmination of this development. This notion claims that there is no such a distinction between subject and object in the a-theoretical and originary scope of Being-In. On this context, there is no subject or object. Heidegger is working on Dasein by describing the existence of man that lives the experiences. Any predicable object is ready-to-hand to Dasein, before the possibility to being an object or a subject. It means that this object is a historical equipment (Zeug) of Daseinon living the manners of his historical age. The turing point on his thought is to investigate the temporality as openess to Being generally. We let go the idea of Being as a transcendental idea even as a ready-to-hand of Dasein-to reach the time as an historical openess. Heidegger initiates to understand the history of the Western Civilization from the openess of age on which each metaphysical idea became possible. Ideas, substantia, cogito, ego transcendental and will to power are the ideas that define each age on its 'acces to reality'. The nietzschean's will to power, the men come to modern technique. The technique becomes the north to where every knowledge walks to. This dissertation will present the phenomena knowledge walks to. This dissertation will present the phenomena of 'technification of hands' as a consequence of this technical age on its originary access to knowledge. / A presente disserta??o tratar? do problema filos?fico do conhecimento origin?rio. Inicialmente abordar? o como temos acesso ?s nossas viv?ncias no cotidiano. Em um segundo momento discutir? os efeitos da t?cnica (tecnologia) no processo de conhecimento envolvido nestas viv?ncias. Tematizar? essa rela??o acesso ?s viv?ncias T?cnica a partir de como manuseamos a nossa exist?ncia neste processo. Para tal, utilizar? como matriz te?rica o pensamento do fil?sofo Martin Heidegger. Em se tratando de um trabalho em filosofia, estabelecer o paradigma significa definir o m?todo do trabalho. Identificamos a tem?tica com o desenvolvimento da filosofia heideggeriana. Heidegger investiga, nas primeiras li??es at? Ser e Tempo (1927), acerca do modo como o ser humano vivencia originariamente o conhecimento. Seu horizonte fundamental nesses escritos ? dar um passo atr?s na rela??o sujeito-objeto enquanto rela??o fundadora do conhecimento. O ponto culminante desse desenvolvimento ? a quest?o da manualidade-do-mundo em Ser e Tempo. Tal no??o ? a respons?vel por demonstrar que no ?mbito ateor?tico origin?rio atrav?s do ser-em de nossa exist?ncia n?o h? separa??o entre sujeito e objeto. No referido contexto, ? bem verdade, n?o h? falar em sujeito e objeto. Heidegger est? trabalhando com o Dasein ao descrever a exist?ncia do homem no vivenciar as viv?ncias. Um objeto predic?vel qualquer, antes de ser sujeito ou objeto de uma predica??o ? um ente ? m?o do Dasein.Isso significa ser um instrumento hist?rico do Dasein vivenciar as ocupa??es da ?poca hist?rica em que est? existindo. Logo, como ganho de Ser e Tempo, o fil?sofo elaborou o tempo (temporalidade Zeitlichkeit) como o sentido do ser. A virada no seu pensamento significa passar a investigar a temporalidade como abertura do ser em geral. Abandona-se o ser como conceito transcendental mesmo enquanto manual do Dasein para se pesquisar o tempo enquanto abertura hist?rica de ?poca. Heidegger passa a re-interpretar a hist?ria do ocidente a partir da abertura de ?poca que cada princ?pio metaf?sico constituiu. Ideias, subst?ncia, cogito, eu transcendental e vontade de poder s?o os princ?pios que designaram como cada ?poca na hist?ria do ocidente teve acesso ? realidade. Com a vontade de poder nietzscheana o homem chega ? t?cnica moderna. Ela se torna o princ?pio com o qual se d? o acesso ao conhecimento. Esta disserta??o demonstrar? o fen?meno da tecnifica??o das m?os como Esta disserta??o demonstrar? o fen?meno da tecnifica??o das m?os como consequ?ncia da era da T?cnica no modo de acesso origin?rio ao conhecimento.
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O cosmopolitismo kantiano : do melhoramento dos costumes humanos ? institui??o da pazZanella, Diego Carlos 30 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-30 / The aim of this thesis is to defend Kantian cosmopolitanism as a proposal to progressively and continuously organize the political and legal relations in the world. This proposal has, on the one hand, clearly Stoic roots. On the other hand, it shows the Enlightenment ideals of Kant s time as intrinsic to cosmopolitanism. Due to this, this proposal does not sufficiently separate the spheres of law and morality, which end up being the essential parts of Kantian cosmopolitanism. The moral sphere puts forward the idea that every rational being should think and act as a world citizen, so as to respect others. The political sphere puts forward the idea that global citizenship requires an international organization that administers the cosmopolitan law. In this sense, each of these spheres has a particular area of expertise: the moral domain manifests itself in people s relations with each other, while the political field is manifested in the structure of political and legal institutions and their relationships, whether between institutions themselves or between institutions and citizens. Moreover, this consideration also has to go through the understanding of human destiny, that is, by the understanding that the human beings are determined to live in society and improve themselves in it, as well as its institutions. / O objetivo dessa tese ? o de defender o cosmopolitismo kantiano como uma proposta que vise progressivamente e constantemente organizar as rela??es pol?tico-jur?dicas do mundo. Essa proposta possui, por um lado, claras ra?zes estoicas, por outro lado, apresenta os ideais iluministas da ?poca de Kant como intr?nsecos ao cosmopolitismo. Devido a isso, essa proposta n?o consegue desvincular muito bem as esferas do direito e da moral, as quais acabam sendo partes constitutivas do cosmopolitismo kantiano. A esfera moral apresenta a ideia de que todo ser racional deveria pensar e agir como um cidad?o do mundo, respeitando os demais. A esfera pol?tica apresenta a ideia de que a cidadania mundial exige uma organiza??o internacional que administre o direito cosmopolita. Nesse sentido, cada uma dessas esferas possui uma ?rea espec?fica de atua??o: o dom?nio moral se manifesta nas rela??es das pessoas entre si, enquanto que o dom?nio pol?tico se manifesta na estrutura??o pol?tico-jur?dica das institui??es e em suas rela??es, sejam elas das institui??es entre si mesmas ou entre institui??es e cidad?os. Al?m disso, essa reflex?o tamb?m tem que passar pela compreens?o do destino humano, ou seja, pela compreens?o de que o homem est? determinado a viver em sociedade e nela melhorar a si mesmo, assim como tamb?m as suas institui??es.
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Esclarecimento e estado: o aufgekl?rter kritiker como condi??o de possibilidade da reforma e evolu??o do estado na filosofia de Immanuel KantBresolin, Keberson 25 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-25 / This thesis aims to show what an enlightened individual (aufgekl?rter Kritiker) is and how he can contribute to the improvement of the State. In addition, our thesis seeks to highlight the fact that Kantian education is directed to moral, that is, discipline, cultivate, civilize and moralize aim the moral formation of men. However, education doesn t guarantee that individuals will become enlightened since the enlightenment (Aufkl?rung) is an internal process that each individual must reach himself. There is not any external requirement able to make someone enlightened, it is contradictory, because the only motive strong enough to make the individual undergo the process of Aufkl?rung comes from the internal and is expressed as a categorical commandment: you must become enlightened, use the reason as the only criteria of action. The moral law, expressed in the categorical imperative, offers a strong commandment to force individuals to move from the state of underage . So, to move from the underage status and to pass to the M?ndigkeit is what we name process of the Aufkl?rung and it calls the individual to assume himself as a rational subject owning his life and decisions. However, the process of Aufkl?rung can only happen in a situation where there is a certain social harmony, otherwise the people would concern with the defense of property and life than with leaving of underage. The State, through public laws, must guarantee the freedom and legal equality. Furthermore, it must allow the use of public reason by which the individual who performed the process of Aufkl?rung can publicly criticize the actions and decisions of the State. Thus, the State faces a continuous and evolutionary reform toward the idea of Republican State. Therefore, the relationship between the enlightened critic (aufgekl?rter Kritiker) and the State is crucial, because while the State guarantees the harmonious coexistence between the subjects and allows the freedom to use the public reason, the aufgekl?rter Kritiker uses the public reason to criticize the decisions, rules and laws of the State with the intention of improving it. The aufgekl?rter Kritiker s critique aims at the public improvement and doesn t promote private interests or communitarian ideas, as well as it doesn t incite the population to rebel. / A presente tese busca mostrar o que ? um indiv?duo esclarecido (aufgekl?rter Kritiker) e como ele pode contribuir para o aprimoramento do Estado. Al?m disso, nossa tese busca evidenciar que a educa??o kantiana direciona-se para a moral, ou seja, disciplinar, cultivar, civilizar e moralizar visam a forma??o moral do homem. No entanto, a educa??o n?o garante que os indiv?duos se tornar?o esclarecidos, visto ser o esclarecimento (Aufkl?rung) um processo interno, o qual cada indiv?duo deve por si mesmo faz?-lo. N?o existe uma obriga??o exterior capaz de tornar algu?m esclarecido, visto ser isso contradit?rio, pois o ?nico motivo suficientemente forte para obrigar o indiv?duo a fazer o processo da Aufkl?rung prov?m do foro interno e se expressa como um mandamento categ?rico: tu deves tornar-te esclarecido, usar a raz?o como crit?rio ?nico do agir. A lei moral, expressa no imperativo categ?rico, oferece um mandamento forte o suficiente para obrigar os indiv?duos a sair da menoridade. Assim, sair da menoridade e passar ? maioridade ? o que chamamos de processo da Aufkl?rung e convoca o indiv?duo a assumir-se verdadeiramente como um sujeito racional dono de sua pr?pria vida e decis?es. No entanto, o processo da Aufkl?rung s? pode acontecer em uma situa??o onde j? reina certa harmonia social, pois do contr?rio os indiv?duos preocupar-se-iam muito mais com a defesa de sua propriedade e de sua vida do que com a sa?da na menoridade. O Estado, atrav?s das leis p?blicas, precisa garantir a liberdade e a igualdade legal. Al?m disso, ele deve permitir o uso da raz?o p?blica, atrav?s da qual o indiv?duo que realizou o processo da Aufkl?rung pode criticar publicamente as medidas e decis?es do Estado. Desta forma, o Estado sofre uma cont?nua e evolutiva reforma em dire??o ? ideia de Estado Republicano. Portanto, a rela??o entre o cr?tico esclarecido (aufgekl?rter Kritiker) e o Estado ? fundamental, pois enquanto o Estado garante a conviv?ncia harm?nica entre os s?ditos e permite a liberdade de usar publicamente a raz?o, o aufgekl?rter Kritiker vale-se da raz?o p?blica para criticar as decis?es, regras, normas e leis do Estado com o intuito de melhor?-lo. A cr?tica do aufgekl?ter Kritiker visa o melhoramento p?blico e n?o promove interesses privados ou ideias comunitaristas, assim como n?o incita a popula??o a se rebelar.
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Traduzir o mundo vivido : a metaf?sica da linguagem de Walter BenjaminDal Forno, Ricardo Lavalhos 16 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-16 / The emergence of philosophical projects can be observed in German Philosophy in the last years, which address the issue of the alternatives to the philosophy in the context of the crisis in the concept of self-awareness . Among those positions that are born of the crisis of philosophy subjectivities is the language theory of Walter Benjamin. In this dissertation, the concept of lived world aims to talk about something that is presented as a founder philosophical act. It refers to a previous space and ante predicative from which the things take its place and start their movements in human experience. In Walter Benjamin this condition of being previous to the world is essentially linguistic. And that is why we speak of a translation of this world already always assumed. The philosopher makes it clear that part of the theoretical framework of transcendental philosophy of Kent, but, however, already points to overcome this way of thinking when it shows that the subjectivity does not determine the sense of the being, but experiments and participates in it.
In this way of thinking has been central the fact of the language, the sense and the history to be the a priori with which man operate its world. Thus passes the mediation categorical of the experience objects by subjectivity to a language as medial of all knowledge. And then the model of conscious philosophy must be substituted by the model of language philosophy. However, the language does not emerge here just as the natural human language, but as the universal instance of expression of all things, and thus coextensive to the world. The language, as a totality, appears in human thoughts, in their comprehensions, in their desires, in their landscapes and provides the text that the human knowledge seeks to be the translation in nominating speech. And with this, the epistemic authority moves from a subject that represents the world for a variety of linguistic interests of subjects nominators. Thus, the theory of Walter Benjamin, the man is no longer just "donor" and the meaning becomes too "participant" in the sense of the world / Na filosofia alem? dos ?ltimos anos se pode observar o surgimento de projetos filos?ficos que abordam a quest?o das alternativas para a Filosofia no contexto da crise do conceito de consci?ncia de si. Entre essas posi??es que nascem da crise das filosofias da subjetividade se encontra a teoria da linguagem de Walter Benjamin. Nesta disserta??o, conceito de mundo vivido pretende falar de algo que se apresenta como um ato filos?fico fundador. Ele se refere a um espa?o pr?vio e antepredicativo a partir de onde as coisas tomam seus lugares e iniciam seus movimentos na experi?ncia humana. Em Walter Benjamin essa condi??o de ser anterior do mundo ? essencialmente lingu?stico. E ? por isso que se fala de uma tradu??o desse mundo j? sempre presumido. O fil?sofo deixa claro que parte do quadro te?rico da filosofia transcendental de Kant, mas, no entanto, j? aponta para a supera??o dessa forma de pensar quando mostra que a subjetividade n?o determina o sentido do ser, mas experimenta e participa dele. Nessa nova forma de pensar se tem como central o fato de a linguagem, o sentido e a hist?ria serem o a priori com os quais o homem opera em seu mundo. Assim se passa da media??o categorial dos objetos da experi?ncia pela subjetividade para a linguagem como medial de todo conhecimento. E, portanto, o modelo da filosofia da consci?ncia deve substitu?do pelo modelo da filosofia da linguagem. Por?m, a linguagem n?o surge aqui apenas como a linguagem natural humana, mas como a inst?ncia universal de express?o de todas as coisas e, assim, coextensiva ao mundo. Ela, enquanto totalidade, aparece nos pensamentos humanos, nas suas compreens?es, nos seus desejos, nas suas paisagens e fornece o texto que o conhecimento humano procura ser a tradu??o em linguagem nomeadora. E, ent?o, a autoridade epist?mica se desloca de um sujeito que representa o mundo para uma multiplicidade de participa??es lingu?sticas de sujeitos nomeadores. Assim, na teoria de Walter Benjamin, o homem deixa de ser apenas doador do sentido e passa a ser tamb?m participador do sentido no mundo.
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Deleuze, ?tica e iman?nciaBorges, Charles Irapuan Ferreira 01 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-01 / This work aims to present the core of the conceptual framework of Gilles Deleuze s imanent ethics. Imanent ethics is referred here as a moral theory derived from the post-critical ontology which claims the absense of any transcendent principle to the process of formation of rules or moral norms. Instead, the imanent ethics theory sees in the genetic origin of reason itself the foundations of the practical rationality and action. / O presente trabalho tem por objetivo apresentar os principais elementos conceituais constitutivos da ?tica imanente de Gilles Deleuze. Por ?tica imanente entende-se uma teoria moral derivada da ontologia p?s-cr?tica que postula a n?o ader?ncia a qualquer princ?pio transcendente para a forma??o de regras ou normas morais. Pelo contr?rio, a ?tica imanente busca na origem gen?tica da pr?pria raz?o os fundamentos da racionalidade pr?tica e da a??o.
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O estatuto transcendente das perfectiones simpliciter na metaf?sica de Jo?o Duns ScotusLeite, Thiago Soares 03 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-03 / This PhD thesis aims to defend the transcendent status of pure perfections. In order to confirm our hypothesis, this study adopts the following route: in the introduction, we present the main elements of metaphysics before Duns Scotus that most influenced the Doctor Subtilis s system. There are three steps: the conception of science and metaphysics of substance put forward by Aristotle; the discussion about the object of study of first philosophy between the medieval Arabs, in particular, in the philosophies of Avicenna and Averroes; the concepts of being and essential order on Henry of Ghent. Holding these elements in mind, the first chapter contextualizes the scotistic conception of metaphysics. It deals with the following themes: the concept and the object of metaphysics according to Duns Scotus; the concept of being as the first object of human intellect; the univocity of being; the so called "second beginning of metaphysics". Since being is the first class of transcendent notions, scotistic metaphysics is configured not only as ontology, but also as a transcendent science. In this sense, it is necessary to clarify the concept of transcendent proposed by Duns Scotus, as well as dealing with transcendent classes too, namely: the coextensive attributes, the disjunctive attributes and the pure perfections. To carry out this task is the goal of our second chapter. As far as is known, the De primo principio is the first philosophical treatise entirely dedicated to prove the existence of God written by a Medieval Latin philosopher. Therefore, we center our discussion in this work which is the aim of the third chapter of the present study. Finally, our fourth and last chapter presents two ways in favor of the transcendent status of pure perfections. / A presente tese de doutoramento tem por finalidade defender o estatuto transcendente das perfei??es puras. A fim de confirmarmos nossa hip?tese, o presente trabalho adota o seguinte percurso: na Introdu??o, apresentamos os principais elementos da metaf?sica pr?-scotista que mais influenciaram o sistema do Doctor Subtilis. Tr?s s?o os passos dados: a concep??o de ci?ncia e a de metaf?sica da subst?ncia apresentadas por Arist?teles; a discuss?o acerca do objeto de estudo da filosofia primeira ocorrida entre os ?rabes medievais, em especial, nas filosofias de Avicena e Averr?is; os conceitos de ente e de ordem essencial em Henrique de Gand. De posse desses elementos, o cap?tulo primeiro contextualiza a concep??o scotista de metaf?sica. Aborda-se os seguintes temas: o conceito e o objeto da metaf?sica de acordo com Duns Scotus; o conceito ente como primeiro objeto do intelecto humano; a univocidade do termo ente ; o assim denominado segundo come?o da metaf?sica. Visto ser o ente a primeira classe das no??es transcendentes, a metaf?sica scotista se configura n?o apenas como ontologia, mas tamb?m como ci?ncia dos transcendentes. Nesse sentido, torna-se necess?rio explicitar a no??o de transcendente proposta por Duns Scotus, bem como abordar as demais classes de transcendentes, a saber: os atributos coextens?veis com o ente, os atributos disjuntivos e as perfei??es puras. Levar a cabo essa tarefa constitui-se no objetivo de nosso segundo cap?tulo. At? onde se conhece, o De primo principio ? o primeiro tratado absolutamente filos?fico dedicado a provar a exist?ncia de Deus escrito por um fil?sofo latino medieval. Por conseguinte, essa ? a obra de an?lise mais detida no cerne de nossa tese e que se constitui no terceiro cap?tulo do presente trabalho. Por fim, nosso quarto e ?ltimo cap?tulo apresenta duas vias a favor do estatuto transcendente das perfei??es puras.
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A utopia em Ernst Bloch: antinomia t?cnica como tens?o na esperan?a: ( Docta spes )Fossatti, Nelson Costa 27 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-27 / Bloch s ontology suggests different levels in the category of possibility, and, among them, the subjective possibility, which presupposes the human beings capacity to accomplish their daydreams and build their utopias that is a fact that triggers an instrumental rationality, determining the domain that men has towards nature. Another level of the possibility identifies, in the natura naturans movement, nature that produces nature , the domain that matter has towards man and the consequent degeneration of the matter in this relationship. Thus, our main objective is to present a blochiana solution to the conflict. According to Bloch, the possible dialectic is carried out through the organic interaction between the human being s tendencies as well as latencies of matter. The current study reflects this possibility and verifies that the process of the instrumentation of the world reveals the possible dialectic , which can be the solution of the of the impacts, that are trigged by the matter dynamic and the man s activity, that generates a relevant tension in docta spes, that is, clarified hope. So, we tried to demonstrate that the consequences of this conflict are appropriate for two movements: the first is generated by the human being s instrumentation, announced by Frankfurt School and was not understood by man in the XXI century; and the second has, as a consequence, the natural evolution of the science, that develops technologies which can build a new face to the world. Therefore, this research suggests that is necessary to rethink about the solution of organicity, man-matter, announced by Bloch, who introduced the ethic aspect in this relationship. / A ontologia de Bloch prop?e v?rios n?veis na categoria da possibilidade, entre elas, uma possibilidade subjetiva, que pressup?e a capacidade de o ser humano em realizar sonhos diurnos e construir suas utopias, fato gerador de uma racionalidade instrumental, determinando o dom?nio do homem na natureza. Outro n?vel de possibilidade identifica, no movimento da natura naturans, natureza que produz natureza, certa imposi??o ao ser humano, determinando o dom?nio da mat?ria sobre o homem e consequente degenera??o da mat?ria nesta rela??o. Esta disserta??o, portanto, objetiva apresentar a solu??o blochiana para este confronto. De acordo com Bloch, a dial?tica do poss?vel se realiza atrav?s da conviv?ncia org?nica entre as tend?ncias do ser humano e as lat?ncias da mat?ria. O estudo reflete esta possibilidade e verifica que o processo de instrumentaliza??o do mundo revela a dial?tica do poss?vel que pode ser solu??o incompreendida diante dos impactos decorrentes da din?mica da mat?ria e da atividade humana, causando, por conseguinte, significativa tens?o na docta spes, esperan?a esclarecida. Procura-se, ent?o, demonstrar que os reflexos desse confronto s?o apropriados por dois movimentos: o primeiro decorre da instrumentaliza??o do homem, j? denunciado pela Escola de Frankfurt e n?o compreendido pelo homem no s?culo XXI; o segundo tem como causa a evolu??o natural da ci?ncia, colocando em curso tecnologias capazes de edificar uma nova singularidade no mundo. Neste sentido, o estudo sugere repensar a solu??o de organicidade, homem-mat?ria, anunciada por Bloch, introduzindo como pressuposto o elemento ?tico nesta rela??o.
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A concep??o de linguagem de Thomas ReidFaller, Jacson Jonas 15 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-15 / The bulk of this thesis is devoted to proposing a crosscut reading of two great works of Thomas Reid (1710-1796), Essays on the Intellectual Powers of Man and An Inquiry into the Human Mind on the Principles of Common Sense, aiming at positing Reid s notion of language that underlies his theory of operations of the mind. For this, the work is divided into four main points: firstly, Reid s understanding of language is posted, as Reid conceives and organizes it; secondly, the reidian theory of operations of mind is examined as well as its division into social and solitary operation; thirdly, the subject of the testimony is explained so as to, lastly, end it by attempting to answer the question that underlies this research, namely, in what ways Reid s concept of language depicts the relations among world, mind, and language from Reid s own conceptions. / A presente disserta??o possui como proposta de trabalho uma leitura transversal de duas grandes obras de Thomas Reid (1710-1796), Essays on the Intellectual Powers of Man e An Inquiry into the Human Mind on the Principles of Common Sense, com o objetivo geral de tornar aparente a no??o reidiana de linguagem que subjaz ? sua teoria das opera??es da mente. Para cumprir com tal objetivo, divide-se este trabalho em quatro momentos principais: em primeiro lugar ? exposta a compreens?o reidiana de linguagem como Reid a concebe e a organiza; em seguida, disserta-se sobre a teoria reidiana das opera??es da mente, bem como sua divis?o entre opera??es sociais e opera??es solit?rias; logo ap?s, aos moldes de Reid, o tema do testemunho ? explanado para, enfim, encerrar a exposi??o com uma possibilidade de resposta ? quest?o que orienta esta pesquisa, a saber, o que esta concep??o de linguagem pode representar no que diz respeito ? rela??o entre mundo, mente e linguagem a partir do pensamento de Thomas Reid.
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