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Margens limiares da prosa contempor?nea : a po?tica do fragmento em Eles Eram Muitos Cavalos, de Luiz Ruffato, e ?, de Nuno RamosCoutinho, Ilmara Valois Bacelar Figueiredo 29 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-29 / This thesis investigates the constant fragment of contemporary prose, having as empirical universe, the literary works They were many horses (Eles eram muitos cavalos) by Luiz Ruffato (2013) and ? by Nuno Ramos (2008). In the seam of the undisciplined rooting that goes amalgamating themes, speeches, points of view, languages, space-times, among other territorialities put in dispersion, the poetic of fragment is built up through the intemperatedness of "eternal return" (Nietzsche, 1999 ), which expressiveness discusses the shattered, self-reflexive and multireferenced condition of the contemporaneity. It is a literature of multi-referential nature, theoretically founded by Agamben (2013), Barthes (2003, 2004, 2007a, 2007b, 2009), Bauman (1998, 2005), Benjamin (1987, 1994, 2000, 2009), Blanchot (2005, 2010a, 2010b, 2011), Canclini (2008), Dalcastagn? (2012), Deleuze & Guattari (1977, 1995), Deleuze (1990), Derrida (2001, 2005), Dias (2011), Foucault (2000, 2007, 2011), Hall (2003), Meffesoli (2007), Mos? (2005), Nietzsche (1999), Schollhammer (2011), Steiner (2012), Vaihinger (2011), among other authors. During the study, it was possible to deepen the perception that the order of the fragment, in the literary works studied here, is the order of roaming as much the writing will shape up lacunar, nomadic, unpredictable, as the propensity to apply for readings based on the clash of the (im) possibilities concerning the construction of the senses. The results indicate a prose geared to disallow exclusivist territorialities to differentiated spheres of knowledge, questioning the power of language by exposing ruins-powers that can multiply in the silent intervals that constitute them. The poetic of fragment is a literature of thresholds margins, requesting reader crossroad grip as well as drawing a pessimistic critique of capitalist societies, whose values of spectacle bear the misery of social existence and the trivialization of life. / Esta tese investiga o fragmento constante da prosa contempor?nea tendo como universo emp?rico as obras liter?rias Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato (2013), e ?, de Nuno Ramos (2008). No veio do enraizar indisciplinado que vai amalgamando temas, discursos, pontos de vista, linguagens, espa?os-tempos, entre outras territorialidades postas em dispers?o, a po?tica do fragmento edifica-se por meio da intempestividade de um eterno retorno (NIETZSCHE, 1999) cuja expressividade problematiza a condi??o estilha?ada, multirreferenciada e autorreflexiva da contemporaneidade. Trata-se de uma pesquisa bibliogr?fica, de natureza multirreferencial, fundamentada teoricamente por Agamben (2013), Barthes (2003, 2004, 2007a, 2007b, 2009), Bauman (1998, 2005), Benjamin (1987, 1994, 2000, 2009), Blanchot (2005, 2010a, 2010b, 2011), Canclini (2008), Dalcastagn? (2012), Deleuze & Guatarri (1977, 1995), Deleuze (1990), Derrida (2001, 2005) Dias (2011), Foucault (2000, 2007, 2011), Hall (2003), Maffesoli (2007), Mos? (2005), Nietzsche (1999), Schollhammer (2011), Steiner (2012), Vaihinger (2011), entre outros. Durante o estudo, foi poss?vel adensar a percep??o de que a ordem do fragmento, nas obras liter?rias aqui estudadas, ? a ordem da itiner?ncia tanto na forma como as escritas v?o moldando-se lacunares, n?mades, imprevis?veis, quanto na propens?o por solicitar leituras sediadas no entrechoque das (im)possibilidades concernentes ? constru??o dos sentidos. Os resultados apontam uma prosa voltada a desautorizar territorialidades exclusivistas para esferas diferenciadas do conhecimento, indagando o poder da linguagem por exposi??o de ru?nas-pot?ncias que podem se multiplicar nos intervalos silenciosos que as constituem. A po?tica do fragmento, faz uma literatura de margens limiares, solicitando ader?ncia leitora encruzilhada, bem como tra?ando uma cr?tica pessimista ?s sociedades capitalistas, cujos valores de espet?culo ostentam a mis?ria da exist?ncia social e a banaliza??o da vida.
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Mansueto Bernardi e o esp?rito franciscanoGermann, Aline Rullian 23 January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-01-23 / O esp?rito franciscano que guiava a vida de Mansueto Bernardi tamb?m guiou seus poemas, j? que os mesmos s?o valiosos divulgadores dos ideais franciscanos. A partir dos poemas em que estes aspectos ficam evidentes, realiza-se um estudo que busca comprovar a predomin?ncia da luz ou da sombra na produ??o po?tica de Mansueto Bernardi, Terra Convalescente
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A vontade geral : do s?culo XVII ? democracia digitalPereira, Tiago Porto 22 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-22 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The Modern Age provided the Philosophy with a wide number of influential thinkers, whose theories keep actual until nowadays. Among these notorious authors was Jean-Jacques Rousseau, remarkable by the volont? g?n?rale concept. Nevertheless, the expression was not created by him and has been used with diverse purposes since Samuel Pufendorf. Therefore, what the Citizen of Geneva in fact made was the appropriation of the expression and its secularization, attitude that revolutionized the political thinking by removing the power of the ruler and laying it amongst the citizens. Almost 240 years have passed since Rousseau?s death and both society and politics became more complex. With the arrival of the Internet and the strengthening of the network society, governance forms that employ digital platforms began to be discussed by theorists from distinct fields of knowledge. Amid the several political models thus emerged, the digital democracy arises with the promise of promoting an environment suitable for the citizen?s participation. Considering these facts, the present work sought to investigate the general will?s idea in two moments: first, since the concept?s genesis until Rousseau; second, how the constitutive elements of the volont? g?n?rale are found in John Rawls? philosophy and in the digital democracy. Therefore, our intent is to understand how the concept could keep itself present until now, showing how the Citizen of Geneva?s theory still dialogues with us on the XXI century. / A Modernidade ofereceu ? Filosofia um grande n?mero de influentes pensadores cujas teorias at? os dias de hoje se mant?m atuais. Dentre esses c?lebres autores figurou Jean-Jacques Rousseau, famoso sobretudo pelo conceito de volont? g?n?rale. Entretanto, o termo n?o foi cria??o sua, sendo usado com fins diversos desde Samuel Pufendorf. Dessa forma, o que o Cidad?o de Genebra de fato realizou foi a apropria??o do termo e sua seculariza??o, atitude que revolucionou o pensamento pol?tico ao retirar o poder do governante e deposit?-lo nas m?os dos cidad?os. Quase 240 anos se passaram desde a morte de Rousseau e tanto a sociedade quanto a pol?tica se complexificaram. Com o advento da Internet e da consolida??o de uma sociedade em rede, formas de governan?a a partir das plataformas digitais come?aram a ser debatidas por te?ricos dos mais distintos campos do saber. Dentre os v?rios modelos pol?ticos assim surgidos, desponta a democracia digital com a promessa de promover um ambiente prop?cio para a participa??o cidad?. Considerando esses dados, o presente trabalho busca investigar a ideia de uma vontade geral em dois momentos distintos: inicialmente, desde a g?nese do conceito at? Rousseau; em seguida, como os elementos que constituem a volont? g?n?rale s?o encontrados na filosofia de John Rawls e na democracia digital. A nossa inten??o ?, portanto, compreender como o conceito pode se manter presente at? a atualidade, demonstrando como a teoria do Cidad?o de Genebra ainda dialoga conosco no s?culo XXI.
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I. Kant e G. W. F. Hegel e a hist?ria da filosofia como um sistema de raz?oLara, Eduardo Garcia 01 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-01 / The present dissertation aims to analyze the relationship between ?Science? and the ?History of Philosophy? in Immanuel Kant and Georg Wilhelm Friedrich Hegel from the reading, respectively, of the chapters on the ?History of Pure Reason? (A852-856/B880- 884) and on the ?Architectonic of Pure Reason? (A832-B860/A851-B879) in the first Critique, and the Introduction of 1823-1827/1828 to the ?Lectures on the History of Philosophy?. The questions guiding the dissertation are ?how Kant's and Hegel's systems, although oriented towards a systematic conception of science, allow an extrinsic intervention of the historical condition of Philosophy?? and ?how such historical condition affects the constitution of scientific theories??. Although Kant provides it with a regulative function and Hegel gives it, instead, a constitutive character, it will be attempted to show that, despite fundamental differences, both authors agree that the study of the History of Philosophy must display a systematic orientation that considers it as a development towards a scientific understanding of the discipline. According to such perspective, philosophical systems exhibit the development of reason through which it grasps its organizational scheme and the History of Philosophy is, therefore, a latent totality governed by the tension between the architectonics inherent to reason and its particular stage of manifestation. It is also argued that the answers these two authors provided to the problem of the scientific foundation of the study of the history of philosophy when developing their propaedeutic efforts to this discipline feature specific functions regarding the way they characterize the scientific enterprise. To put it another way, it is about understanding how a systematic theory of rationality can make possible an articulated vision of history as an intrinsic dimension of reason itself in the light of the externality of the empirical historical process. From the issue of the apparent relationship of mutual exclusion between the invariance, or eternity, of logical truth and the constitutive mutability of time, it will be possible to find a theoretical and conceptual framework during German idealism that allows analyzing the mode those two philosophers understand rationality and the foundations of philosophy. / A presente disserta??o tem como objetivo analisar a rela??o entre ?Ci?ncia? (?Wissenschaft?) e ?Hist?ria da Filosofia? (?Geschichte der Philosophie?) em Immanuel Kant (1724-1804) e Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) a partir da leitura, respectivamente, dos cap?tulos ?A Hist?ria da Raz?o Pura? (A852?856/B880?884) e ?Arquitet?nica da Raz?o Pura? (A832-B860/A851-B879), da primeira Cr?tica, e da Introdu??o de 1823-1827/1828 aos ?Cursos sobre a Hist?ria da Filosofia?. As perguntas que norteiam o trabalho s?o: ?como os sistemas de Kant e Hegel, ainda que orientados a uma concep??o sistem?tica de ci?ncia, permitem a interven??o extr?nseca da condi??o hist?rica da Filosofia?? e ?como essa condi??o hist?rica afeta a constitui??o da cientificidade das teorias cient?ficas??. Embora Kant confira-lhe uma fun??o regulativa e Hegel, em vez disso, um car?ter constitutivo, procurar-se-? mostrar que, apesar das diferen?as fundamentais, os dois autores concordam que o estudo da Hist?ria da Filosofia deve exibir uma orienta??o sistem?tica que considere seu objeto de estudo a partir do seu desenvolvimento em dire??o a uma compreens?o cient?fica da disciplina. Nesta perspectiva, os sistemas filos?ficos exp?em o autodesenvolvimento da raz?o atrav?s do qual apreendem o seu esquema organizativo e a Hist?ria da Filosofia ? uma totalidade latente governada pela tens?o entre a arquitet?nica inerente ? raz?o e o seu est?gio particular de manifesta??o. Argumenta-se tamb?m que as respostas que esses dois autores forneceram ao problema da fundamenta??o cientifica do estudo da Hist?ria da Filosofia quando elaboram seus esfor?os de proped?utica ? disciplina apresentam fun??es espec?ficas ao pr?prio modo como caracterizam a constitui??o do empreendimento cientifico. Colocando-se de outro modo, trata-se de compreender como uma teoria sistem?tica da racionalidade pode tornar poss?vel uma vis?o articulada da hist?ria como dimens?o intr?nseca da pr?pria raz?o ? luz da aparente externalidade do processo hist?rico emp?rico. A partir da aparente rela??o de exclus?o m?tua da invari?ncia, ou eternidade, da verdade e a mutabilidade constitutiva do tempo, ter-se-?, no Idealismo Alem?o, a constru??o de um arcabou?o te?rico-conceitual que permite analisar o pr?prio modo como os dois fil?sofos pensam a racionalidade e os fundamentos do filosofar.
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O Ogro que virou pr?ncipe : uma an?lise dos intertextos presentes em ShrekCorr?a, Ad?ni 12 January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-01-12 / A presente disserta??o O OGRO QUE VIROU PR?NCIPE: UMA AN?LISE DOS INTERTEXTOS PRESENTES EM SHREK enquadra-se na ?rea de Produ??o Cultural para Crian?as, fazendo uma interface entre literatura infantil e filme direcionado ao p?blico infantil. O objeto deste trabalho s?o os filmes Shrek I e Shrek II, juntamente com a obra de William Steig, de mesmo t?tulo, e contos de fadas com os quais os filmes entret?m rela??es dial?gicas em v?rios planos. Investigou-se como aparece representada a intertextualidade entre as formas narrativas f?lmica e verbal, tendo por base estudos de v?rios autores sobre a intertextualidade. De Lotman obteve-se o apoio te?rico quanto ?s quest?es relativas ? narrativa cinematogr?fica, e a an?lise dos textos foi orientada pelo modelo actancial proposto por Greimas. Buscou-se a origem dos contos de fadas, tra?ando uma breve evolu??o da literatura infantil, com destaque para o conceito de conto e caracteriza??o de sua estrutura. Como o foco central deste trabalho ? a narrativa cinematogr?fica, mostra-se um breve hist?rico do cinema de anima??o e, principalmente, da produ??o cultural destinada ao p?blico infantil. Desenvolveu-se a an?lise e a interpreta??o, n?o s? do conto A bela adormecida, nas vers?es de Perrault e dos Irm?os Grimm, como da obra Shrek, escrita por William Steig, e dos dois filmes da s?rie Shrek, tendo-se constatado a exist?ncia de intertextualidade principalmente sob a forma de par?dia, chegando ao grotesco. Tal procedimento n?o se limita apenas ? estrutura textual, est? tamb?m no aproveitamento de elementos tem?ticos e na adapta??o das personagens j? consagradas pelo p?blico que s?o retomadas na narrativa f?lmica. A pr?pria obra de William Steig, Shrek, que deu nome ao filme, foi utilizada como intertexto Al?m disso, identificaram-se in?meras cita??es de cenas de filmes destinados a adultos. O estudo desenvolvido p?de constatar que o tradicional, o antigo, ressurgem e unem-se ao moderno, nas produ??es art?sticas atuais para crian?as, mostrando a import?ncia que a literatura oral continua tendo, em especial os contos de fadas, j? que, passado muito tempo, seus temas ainda alimentam o imagin?rio infantil porque universais e s?o retomados pelo cinema contempor?neo
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Al?m de Gustavo Barroso : o antissemitismo na a??o integralista brasileira (1932-1937)Vieira, Newton Colombo de Deus 21 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-21 / This research seeks to study the anti Semitism within the A??o Integralista Brasileira, a political movement emerged in Brazil in the 1930s, influenced by european fascism and with considerable accession of militants. The Integralist movement was led by Plinio Salgado, and below it, the chain of command, Gustavo Barroso and Miguel Reale. Gustavo Barroso stood out for leading a radical anti-Semitic current, sometimes conflicting with other movement leaders. The current Barroso had a significant acceptance by some militant fundamentalists, who have published works of extensive anti-Semitic content. In the papers published by the movement, this anti Semitism ends up in the background, however, does not disappear completely. / Este trabalho busca fazer um estudo do antissemitismo no interior da A??o Integralista Brasileira, movimento pol?tico surgido no Brasil dos anos 1930, influenciado pelo fascismo europeu e com consider?vel ades?o de militantes. O movimento integralista era liderado por Pl?nio Salgado, tendo abaixo de si, na cadeia de comando, Gustavo Barroso e Miguel Reale. Gustavo Barroso se destacou por encabe?ar uma corrente antissemita radical, por vezes, entrando em conflito com as outras lideran?as do movimento. A corrente de Barroso teve uma relevante aceita??o por alguns militantes integralistas, que publicaram obras de extenso conte?do antissemita. Nos jornais editados pelo movimento, esse antissemitismo acaba ficando em segundo plano, no entanto, n?o desaparece totalmente.
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Conflito, argumento e negocia??o : San Tiago Dantas e a Confer?ncia de Punta Del Este, 1962Azevedo, Arthur Schreiber de 31 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-31 / This dissertation deals with the actions of the Brazilian Chancellor San Tiago during the negotiations of the Punta del Este Conference, 1962. It aims understand a conceptual change in Brazil's international insertion during this negotiation, changing from Pan-Americanism, which prescribed a priority relation with the United States and with inter-American system, for the neutralism and/or Latin Americanism, which prescribed the universalization of these relations globally, and also the deepening relationship between the underdeveloped countries of the continent. The dissertation concludes that, initially, Dantas intended to prevent the convening of the Conference because it could cause negative innovations in the functioning of the Inter-American system, incorporating harmful aspects of the cold war. He elaborated, with this objective, a plan of neutralization of Cuba to isolate it from that influence system, favoring the regional rather than global. However, as their strategies failed, the Brazilian Chancellor changed its initial position, prescribing that the Cuban case should be treated as an event of the dynamics of the cold war, favoring the global from the regional front. With this conceptual change, it is possible to perceive the inflection on Brazil's international insertion. / A presente disserta??o trata da atua??o do chanceler brasileiro San Tiago durante as negocia??es da Confer?ncia de Punta del Este, 1962. O objetivo ? compreender uma mudan?a conceitual na inser??o internacional do Brasil durante essa negocia??o, de um pan-americanismo, o qual prescrevia como priorit?ria as rela??es com os Estados Unidos e com sistema interamericano, para o neutralismo e/ou latino-americanismo, que prescrevia a universaliza??o dessas rela??es no ?mbito global e, tamb?m, o aprofundamento das rela??es entre os pa?ses subdesenvolvidos do continente. A disserta??o conclui que, inicialmente, Dantas pretendia evitar a convoca??o da Confer?ncia porque ela poderia causar inova??es negativas no funcionamento do sistema interamericano, incorporando aspectos prejudiciais da Guerra Fria. Ele elaborou, com esse objetivo, um plano de neutraliza??o de Cuba para isolar o sistema dessa influ?ncia, privilegiando o regional em detrimento do global. No entanto, conforme suas estrat?gias de negocia??o falhavam, o chanceler brasileiro modificou sua posi??o inicial, prescrevendo, por fim, que o caso cubano deveria ser tratado como um evento da din?mica da Guerra Fria, privilegiando o global frente ao regional. Com essa mudan?a conceitual, ? poss?vel perceber a inflex?o na inser??o internacional do Brasil.
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Influ?ncias greco-romanas na Hisp?nia: coloniza??o, arquitetura e urbanismo de Emerita Augusta (s?culos I a.C. ao II d.C.)De Le?o, Nat?lia Munaro 05 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-05 / This study analyzes the trajectory of expansion of Western Greco-Roman colonization along the Mediterranean, until reaching Iberian Peninsula. Therefore, it verified political-strategic importance and wealth of resources Hispania territory used to offer, attracting Mediterranean colonizers who founded several colonial towns in order to settle at the peninsular territory. Through the phenomenon of colonization, trades and inter-ethnic contacts, Greco-Roman colonial towns have achieved great success and led Iberian Peninsula to a long process of cultural influences by both Hellenism and Romanization, culminating, thus, in Greek-Roman culture spreading in Hispania. Ancient colonial towns have registered Greco-Roman influences that has remained expressed via urbanism and architecture, legated to posterity mainly by its ruins of monuments and buildings found in situ. Process of Romanization was highlighted in this study based on analysis of archaeological, architectural and urban vestiges evidence of the capital of Province of Hispana Ulterior of Lusitania the Roman colonial town of Emerita Augusta during the High Roman Empire period. Characteristics that used to comprise a Roman colonial town can show how magnificent and influent this provincial town was then, besides revealing the importance of that culture in antiquity and their influence to the present. / Esse estudo analisa a trajet?ria da expans?o da coloniza??o greco-romana ocidental pelo Mediterr?neo, at? chegar ? Pen?nsula Ib?rica. Para tanto, verificou-se a import?ncia pol?tica-estrat?gica e riqueza de fonte recursal que o territ?rio hispano oferecia, atraindo colonizadores mediterr?neos que se utilizaram da funda??o de diversas cidades coloniais para se estabelecerem pelo territ?rio peninsular. Atrav?s deste fen?meno colonizador, das trocas comerciais e dos contatos inter?tnicos, as cidades coloniais greco-romanas alcan?aram grande ?xito e implicaram que a Pen?nsula Ib?rica sofresse um longo processo de influ?ncias culturais tanto do helenismo como da romaniza??o, culminando portanto, na difus?o da cultura grecoromana pela Hisp?nia. As antigas cidades coloniais registraram as influ?ncias grecoromanas que permaneceram expressas via urbanismo e arquitetura, legados ? posteridade, principalmente, atrav?s de suas ru?nas de monumentos e edif?cios encontrados in situ. O processo de romaniza??o foi destacado neste estudo a partir da an?lise de evid?ncias de vest?gios arqueol?gicos, arquitet?nicos e urbanos da capital da Prov?ncia Hispana Ulterior da Lusit?nia, a cidade colonial romana de Emerita Augusta, em per?odo do Alto Imp?rio Romano. Tais caracter?sticas que compunham uma cidade colonial romana podem apontar a magnific?ncia e influ?ncia de uma cidade provincial em seu tempo, al?m de revelar a import?ncia desta cultura na Antiguidade e tamb?m seus reflexos em per?odo atual.
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Aufkl?rung : dever moral e condi??o do aprimoramento estatalBresolin, Keberson 07 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-07 / Podemos dizer que toda filosofia de Kant tem em vista a Aufkl?rung, ou seja, o processo onde os indiv?duos tornam-se esclarecidos. A palavra Aufkl?rung ? mais bem traduzida por esclarecimento e n?o por Iluminismo ou ilustra??o, pois ? uma tarefa sempre presente e v?lida para todas as ?pocas, n?o se limitando a um determinado per?odo. Aufkl?rung ? sair da menoridade, ou seja, sair da condi??o humilhante de ser comandado por outrem. Menoridade ? sin?nimo de heteronomia, isto ?, tomar preceitos e f?rmulas de outros como seus. Menoridade ?, como a pr?pria palavra indica, condi??o de crian?a, precisando de algo ou de algu?m para dizer o que, como e para que fazer. Nesta condi??o de crian?as os indiv?duos transferem para fora de si a conduta de sua vida. Assim sendo, n?o ? preciso usar seu pr?prio entendimento, pois tudo est? pr?-determinado. Por outro lado, a maioridade ? a situa??o do indiv?duo esclarecido, ou ainda, o Aufkl?rer. Maioridade ? autonomia, onde nenhum preconceito exterior diz o que fazer. A raz?o ? a ?nica fonte de verdade. Todo resto ? tido como heter?nomo e, conseq?entemente, eliminado como princ?pio da a??o. Ser Aufkl?rer ? condi??o de possibilidade de ser seu pr?prio legislador. Portanto, maioridade ? pressuposto fundamental para aquela compreens?o positiva de liberdade. Logo, estar na maioridade significa n?o mais um servilismo dogm?tico como ocorria na menoridade, antes, ? ter a si mesmo como ponto de partida para toda e qualquer tarefa. Ser esclarecido ? utilizar o que nos ? mais pr?prio e ?ntimo, a saber, a raz?o. Logo, a menoridade deve ser substitu?da pela maioridade. Ora, a Aufkl?rung ? justamente o processo onde os indiv?duos passam da menor ? maioridade. ? por este fato que Aufkl?rung ? traduzida por esclarecimento, pois ? um processo que transcende uma ?poca. Consequentemente, ? preciso abandonar aquele estado de incompet?ncia para tornar-se dono de si mesmo. Deste modo, Aufkl?rung ? uma m?xima que exorta todos os homens a usar a pr?pria raz?o. Todavia, Kant depara-se com um problema: como fazer os indiv?duos entrarem na maioridade? Sabemos que o impulso para sair da menoridade n?o pode ser externo ao sujeito, mas deve estar nele mesmo. ? sob esta perspectiva que nosso autor poder? dizer: o esclarecimento ? dever moral de cada indiv?duo. A mola propulsora do processo da Aufkl?rung ? o dever. O dever cont?m em si o conceito de boa vontade. Logo, toda a??o por dever ? boa e embasada na raz?o. ? dever de todos os indiv?duos, portanto, fazer a ?bergang da menor ? maioridade. Esta ?bergang ? um processo moral-individual intransfer?vel e plenamente poss?vel. Obviamente, a Aufkl?rung ganha car?ter de imperativo categ?rico. Deste modo, a m?xima de permanecer na menoridade n?o pode ser aceita, uma vez que n?o possui envergadura universal. Por isso, mesmo sendo a Aufkl?rung um processo interno, possui uma extens?o ao coletivo. Assim, na perspectiva kantiana, ser Aufkl?rer ? contribuir com o progresso do Estado atrav?s do uso p?blico da raz?o. Para falar publicamente apenas o Aufkl?rer est? capacitado, pois n?o protege ou favorece seus interesses ou de algum grupo, mas favorece a todos, pelo fato da cr?tica estar fundamentada na raz?o. Entrar na maioridade ? uma obriga??o incondicional que a pr?pria raz?o exorta a cada sujeito. Servir-se do pr?prio entendimento ?, em ?ltima an?lise, auto-emancipa??o, condi??o indispens?vel para a efetiva??o da liberdade. Assim sendo, o Aufkl?rer possui uma fun??o importante na dimens?o p?blica, a saber, usar a cr?tica para contribuir no progresso estatal. Para isso, vai dizendo Kant, ? necess?rio que o Estado forne?a a possibilidade do uso p?blico da raz?o, isto ?, deixar o esclarecido falar livremente aos cidad?os. Por conseguinte, a cr?tica, fundada sempre na raz?o, ser? a prova de fogo das leis promulgadas pelo Estado, fazendo este progredir para o melhor. O progresso do Estado ? legal, pois est? localizado no ?mbito externo. Logo, a hist?ria ? o palco de sua constru??o. Todavia, a concep??o kantiana de hist?ria n?o se preocupa com os eventos ocorridos, mas ocupa-se em redigir uma hist?ria segundo a id?ia de como deveria ser o curso do mundo se tivesse que ajustar-se a certos fins racionais. A hist?ria, para Kant, n?o est? localizada no ?mbito te?rico-especulativo, mas no ?mbito pr?tico, de car?ter a priori. O filosofo de K?nigsberg deixa claro que sua inten??o n?o ? a elabora??o de uma hist?ria emp?rica, muito menos uma filosofia da hist?ria. Sua pretens?o ? uma hist?ria filos?fica, designada pelo termo Weltgeschichte. Essa concep??o de hist?ria n?o ? uma quimera, pois a pr?pria natureza encaminha-se para um fim. Deste modo, a hist?ria ser? o modo de considerar o amontoado de fatos desorganizados, como se (als ob) dirigindo a um certo fim. Isso apenas ser? poss?vel mediante o peculiar conceito de natureza. A concep??o desta natureza vai muito al?m daquela natureza concebida na primeira cr?tica, pois ela n?o ? mais vista sob a base do ju?zo determinante, mas do ju?zo regulativo. Esta ?ltima esp?cie de ju?zo nada acrescenta e nada atrapalha o ju?zo determinante, ? somente uma perspectiva que a raz?o adota para ver al?m da mera causalidade. A natureza ?, portanto, teleol?gica, ou seja, ? como se (als ob) ela encaminhasse o g?nero humano a seu pr?prio fim. Para isso, ela utiliza a mis?ria humana, a saber, usa o ego?smo, os interesses pr?prios, a ?nsia de poder, etc. para elevar o g?nero humano a est?gios mais elevados. O Aufkl?rer, que contribui para o progresso, n?o entra em conflito com este conceito de natureza, pois esta ? apenas uma maneira da raz?o ganhar for?a onde ainda n?o conseguia impor sua voz. A natureza, em ?ltima an?lise, ? uma trabalhadora da raz?o, conduzindo o homem at? onde apenas a raz?o pode mandar. Descarta-se, por conseguinte, a acusa??o de Kant ser um providencialista, pois, como ficou claro, natureza teleologicamente concebida (a priori) ? uma condi??o para a raz?o conceber um plano oculto em meio aos acontecimentos isolados. O progresso para o melhor ? poss?vel, na vis?o de Kant, se aquele que prediz algo do futuro encaminha sua a??o para concretizar tal predi??o. Ora, ? justamente o que faz o Aufkl?rer, ou seja, diz o que ? melhor para o dom?nio p?blico e age para que tal aconte?a. A cr?tica ? parte do pr?prio agir. Para o melhor entende-se uma constitui??o republicana, onde a id?ia do contrato origin?rio (vontade de todos) ? tomada como crit?rio. A constitui??o republicana n?o se cristalizar? completamente na experi?ncia, justamente por ser uma id?ia da raz?o. No entanto, ? uma obriga??o pr?tica sempre presente aproximar o Estado efetivado da id?ia republicana. Ora, para a forma??o de um Estado, ? necess?rio sair do estado de natureza, onde n?o existe lei, muito menos legislador. Em tal estado a for?a ? a lei. De acordo com o fil?sofo de K?nigsberg, ? preciso sair do estado brutal para constituir um Estado de Direito. Neste ?ltimo, a lei assegura os direitos cong?nitos e adquiridos. No estado de Direito a lei tamb?m garante a coexist?ncia pac?fica entre os homens, pois quem transgredi-la est? sujeito ? coa??o. Coa??o n?o fere a liberdade, pelo contr?rio, coa??o restaura a liberdade lesada. Por conseguinte, a passagem do estado de natureza ao Estado Civil ocorre mediante a id?ia do contrato. Este contrato, chamado por Kant de contrato original, n?o se realizou em algum momento hist?rico, ? apenas uma id?ia da raz?o. Id?ia que considera todas as vontades unidas para sair daquele estado selvagem e n?o apenas uma determinada parte. O Estado Civil garante o meu e o teu; garante a conviv?ncia entre os homens, mesmo havendo neles uma tend?ncia ego?sta. Assim, o Estado ? fundamental para a Aufkl?rung, assim como esta ? fundamental para Aquele. Ora, n?o ? poss?vel que algum indiv?duo fa?a a ?bergang da menor ? maioridade se ainda precisa da for?a para manter sua vida e sua propriedade. A garantia da conviv?ncia regulada pela lei, permite aos indiv?duos fazerem aquele processo moral-interno que o torna senhor de si. No entanto, ? preciso mais uma condi??o por parte do Estado, a saber, permitir que o Aufkl?rer possa utilizar sua cr?tica publicamente. ? desta forma que se estabelece uma circularidade evolutiva, n?o viciosa, entre Aufkl?rer cr?tico e Estado Civil, ou seja, o Estado garante as condi??es de conviv?ncia/seguran?a e uso p?blico da raz?o e o Aufkl?rer, ap?s sair da menoridade, utiliza sua cr?tica para contribuir no progresso rumo ? constitui??o republicana. Kant, contudo, deixa claro que a cr?tica no seu uso p?blico n?o pode fomentar revoltas contra o Estado. Nosso autor n?o admite qualquer forma de resist?ncia contra o Estado estabelecido, pois, por pior que possa ser sua administra??o, ? a fonte da lei. Destruir o Estado ? voltar ao estado de natureza. Portanto, o Estado pode dizer: raciocinai o quanto quiser e sobre o que quiser, mas obedecei. Logo, a cr?tica ? admitida somente enquanto contribui para o progresso do Estado. Para finalizar, ? desde um impulso interno que vimos o progresso do Estado, ou seja, o dever moral de esclarecer-se favorece ao progresso do Estado em dire??o a id?ia republicana. Portanto, a circularidade que a? se estabelece ? progressiva e favorece ao ?mbito p?blico. Ser senhor de si, por conseguinte, al?m de ser um bem a si mesmo, ? contribuir para o desenvolvimento ao melhor da humanidade.
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O argumento da an?mn?sis na filosofia de Plat?oRocha, Gabriel Rodrigues 08 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-08 / A pesquisa apresenta como objetivo principal investigar o conceito da reminisc?ncia (an?mn?sis), bem como suas poss?veis implica??es na teoria do conhecimento de Plat?o. Isto implica: a) analisar o que ? alma (psych?) em Plat?o; b) analisar o argumento da reminisc?ncia utilizado como justificativa da imortalidade (ath?natos) da psych?; c) trabalhar com a hip?tese de que a reminisc?ncia serve para mostrar a unidade da Virtude (Aret?); d) Demonstrar ser a reminisc?ncia uma tentativa de justificativa te?rica, utilizada por Plat?o, servindo como fundamento de sua Teoria (The?r?a) das Id?ias (Id?ai).
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