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  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
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O design de brinquedos voltado para as crianças com deficiência visual

Kamisaki, Margareth Sayuri [UNESP] 25 August 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-08-25Bitstream added on 2014-06-13T20:36:57Z : No. of bitstreams: 1 kamisaki_ms_me_bauru.pdf: 1965161 bytes, checksum: fdc98995bcad70bb38d9defceda13104 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O brinquedo é um objeto lúdico que a criança utiliza durante boa parte da sua infância, proporcionando-lhe um desenvolvimento por meio de desafios e descobertas, representando, portanto, um elo importantíssimo entre a criança e o aprendizado. O designer tem um papel fundamental quando projeta um brinquedo. Ele deve ter a consciência de que desenvolve uma ferramenta de auxilio na formação de uma mentalidade dinâmica e criativa, além de construir um artefato que transmita prazer, alegria e satisfação. Entretanto, quando a criança não enxerga o produto, torna-se complexa a maneira de compreender como se projetar um brinquedo para este tipo de usuário. É nesta questão que se atem este trabalho, que visa relacionar três pontos: o design de brinquedos e a deficiência visual; com o intuito de apontar características que sejam fundamentais na elaboração de um projeto de brinquedos para crianças não videntes. Desta forma, espera-se que esta pesquisa sirva como parâmetro para futuros projetos de brinquedos / Toy is a playful object that the child uses during a big part of the childhood, providing the child a growth through challanges and discoreries, representing a very important link between the child and learning. The designer has an important role when designing a toy. He must be aware that the develops a helping tool in the formation of a creative and dynamic mentality and besides creating an article that shows pleasure, happiness and satisfaction. However, when the child cannot see the product, the way of understanding how to design a toy for this kind of user becomes complex. That is the thing this jobs is focused on, the aim to relate three points: the universal design, toys design, and sight deficiency in order to help show characteristics that are basic to elaborate of toys project to kids that cannot see. By doing this we hope that this research can be helpful as exemple to future toys projects
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Comparação entre o desempenho funcional de crianças com síndrome de down e crianças com desenvolvimento típico dos 2 aos 7 anos de idade

Opermann, Camila Zanette January 2014 (has links)
Introdução: A síndrome de Down (SD) é a alteração cromossômica mais comum entre os humanos. O desenvolvimento funcional da criança com a síndrome é prejudicado pelas alterações neuromotoras, musculoesqueléticas, cardiológicas entre outras que a caracterizam. Objetivos: Comparar o desempenho funcional de crianças com SD com o de crianças com desenvolvimento típico (DT) dos dois aos sete anos de idade, provenientes da cidade de Porto Alegre e região metropolitana. Verificar a influência de características familiares e de patologias no desenvolvimento funcional das crianças e seus maiores déficits. Métodos: Estudo observacional com delineamento transversal, com amostragem por conveniência. Utilizou-se o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI) para comparar o desenvolvimento funcional dos dois grupos de crianças. Os grupos também foram comparados por faixas etárias de um ano e seis meses. Foi utilizado um questionário para verificar as características familiares e patologias associadas às crianças. Resultados: Participaram 95 crianças, sendo 49 com SD e 46 com DT. Os dois grupos apresentaram diferença estatística em todas as áreas do PEDI analisadas quando comparados em conjunto ou por faixas etárias. As crianças com SD tiveram os escores abaixo do esperado em todas as áreas do PEDI, exceto quanto à assistência do cuidador nas áreas de mobilidade e função social. As características familiares que influenciaram no desenvolvimento funcional foram: profissão da mãe fora do lar, grau de instrução do pai e a frequência na escola. A presença de patologias associadas à síndrome não influenciou o desempenho funcional na SD. Discussão/conclusão: Tanto as crianças com SD como as com DT tiveram dificuldades funcionais, porém nas com SD elas apresentaram-se em atividades menos complexas. As limitações cognitivas nas crianças com SD pode ter influenciado no desenvolvimento funcional. A profissão da mãe fora do lar e frequência na escola podem ter sido favoráveis devido à convivência com outras pessoas e crianças. Provavelmente, com o avanço das cirurgias cardíacas e demais tratamentos, as patologias associadas não influenciaram o desenvolvimento das crianças com SD. Foi verificado nesse estudo que as crianças com SD apresentaram desenvolvimento funcional abaixo do esperado em todas as áreas do PEDI. Quando comparados os dois grupos e subgrupos por faixa etária, crianças com SD e com DT, observou-se que as diferenças mantiveram-se mesmo nas faixas etárias superiores. Não temos como prever o desenvolvimento de uma criança com SD, porém podemos investir na sua independência e qualidade de vida. / Introduction: Down syndrome (DS) is the most common chromosome abnormalities among humans. The functional development of the child with the syndrome is impaired by neuromotor, musculoskeletal, cardiac abnormalities that characterize among others. Objectives: To compare the functional performance of Down syndrome (DS) children with that of children with typical development (TD) from two to seven years of age, from the city of Porto Alegre and its metropolitan area. To investigate the influence of family characteristics and pathologies in the functional development of children and their larger deficits. Methods: Observational study with cross-sectional design with convenience sampling. We used the Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) to compare the functional development of the two groups of children. The groups were also compared by age, using age ranges of one year and six months. A questionnaire was used to assess family characteristics and pathologies associated with children. Results: Participants were 95 children, 49 with DS and 46 with TD. The two groups displayed statistical differences in all areas of the PEDI analyzed, when compared together and also in comparisons involving age groups. Children with DS had scores lower than controls in all areas of the PEDI, except for caregiver assistance in the areas of mobility and social function. Family characteristics that influence the functional development were: mother's profession outside the home, level of parent education and school attendance. The presence of pathologies associated with the syndrome did not influence the functional performance in SD. Discussion/conclusion: Both the children with DS and those with TD had functional difficulties; however, for those with DS, the difficulties appeared in less complex activities. Cognitive limitations in the children with DS may have had an influence on the functional development. The profession of the mother outside the home and school attendance may have been favorable due to interaction with other people and children. Probably, with the advancement of cardiac surgery and other treatments associated pathologies did not influence children's development. It was found in this study that children with DS showed lower than expected functional development in all areas of the PEDI. When comparing the two groups and subgroups by age, children with DS and DT, it was observed that the differences remained even in old age. We cannot predict the development of children with DS; however, we can invest in their independence and quality of life.
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Comparação entre o desempenho funcional de crianças com síndrome de down e crianças com desenvolvimento típico dos 2 aos 7 anos de idade

Opermann, Camila Zanette January 2014 (has links)
Introdução: A síndrome de Down (SD) é a alteração cromossômica mais comum entre os humanos. O desenvolvimento funcional da criança com a síndrome é prejudicado pelas alterações neuromotoras, musculoesqueléticas, cardiológicas entre outras que a caracterizam. Objetivos: Comparar o desempenho funcional de crianças com SD com o de crianças com desenvolvimento típico (DT) dos dois aos sete anos de idade, provenientes da cidade de Porto Alegre e região metropolitana. Verificar a influência de características familiares e de patologias no desenvolvimento funcional das crianças e seus maiores déficits. Métodos: Estudo observacional com delineamento transversal, com amostragem por conveniência. Utilizou-se o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI) para comparar o desenvolvimento funcional dos dois grupos de crianças. Os grupos também foram comparados por faixas etárias de um ano e seis meses. Foi utilizado um questionário para verificar as características familiares e patologias associadas às crianças. Resultados: Participaram 95 crianças, sendo 49 com SD e 46 com DT. Os dois grupos apresentaram diferença estatística em todas as áreas do PEDI analisadas quando comparados em conjunto ou por faixas etárias. As crianças com SD tiveram os escores abaixo do esperado em todas as áreas do PEDI, exceto quanto à assistência do cuidador nas áreas de mobilidade e função social. As características familiares que influenciaram no desenvolvimento funcional foram: profissão da mãe fora do lar, grau de instrução do pai e a frequência na escola. A presença de patologias associadas à síndrome não influenciou o desempenho funcional na SD. Discussão/conclusão: Tanto as crianças com SD como as com DT tiveram dificuldades funcionais, porém nas com SD elas apresentaram-se em atividades menos complexas. As limitações cognitivas nas crianças com SD pode ter influenciado no desenvolvimento funcional. A profissão da mãe fora do lar e frequência na escola podem ter sido favoráveis devido à convivência com outras pessoas e crianças. Provavelmente, com o avanço das cirurgias cardíacas e demais tratamentos, as patologias associadas não influenciaram o desenvolvimento das crianças com SD. Foi verificado nesse estudo que as crianças com SD apresentaram desenvolvimento funcional abaixo do esperado em todas as áreas do PEDI. Quando comparados os dois grupos e subgrupos por faixa etária, crianças com SD e com DT, observou-se que as diferenças mantiveram-se mesmo nas faixas etárias superiores. Não temos como prever o desenvolvimento de uma criança com SD, porém podemos investir na sua independência e qualidade de vida. / Introduction: Down syndrome (DS) is the most common chromosome abnormalities among humans. The functional development of the child with the syndrome is impaired by neuromotor, musculoskeletal, cardiac abnormalities that characterize among others. Objectives: To compare the functional performance of Down syndrome (DS) children with that of children with typical development (TD) from two to seven years of age, from the city of Porto Alegre and its metropolitan area. To investigate the influence of family characteristics and pathologies in the functional development of children and their larger deficits. Methods: Observational study with cross-sectional design with convenience sampling. We used the Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) to compare the functional development of the two groups of children. The groups were also compared by age, using age ranges of one year and six months. A questionnaire was used to assess family characteristics and pathologies associated with children. Results: Participants were 95 children, 49 with DS and 46 with TD. The two groups displayed statistical differences in all areas of the PEDI analyzed, when compared together and also in comparisons involving age groups. Children with DS had scores lower than controls in all areas of the PEDI, except for caregiver assistance in the areas of mobility and social function. Family characteristics that influence the functional development were: mother's profession outside the home, level of parent education and school attendance. The presence of pathologies associated with the syndrome did not influence the functional performance in SD. Discussion/conclusion: Both the children with DS and those with TD had functional difficulties; however, for those with DS, the difficulties appeared in less complex activities. Cognitive limitations in the children with DS may have had an influence on the functional development. The profession of the mother outside the home and school attendance may have been favorable due to interaction with other people and children. Probably, with the advancement of cardiac surgery and other treatments associated pathologies did not influence children's development. It was found in this study that children with DS showed lower than expected functional development in all areas of the PEDI. When comparing the two groups and subgroups by age, children with DS and DT, it was observed that the differences remained even in old age. We cannot predict the development of children with DS; however, we can invest in their independence and quality of life.
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Direitos humanos da pessoa com deficiência: percepção de mães e pais cuidadores / Human rights of a person with disability: perception of mothers and fathers caregivers

Spini, Marta Rezende 05 August 2016 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-09-16T12:57:39Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marta Rezende Spini - 2016.pdf: 1176447 bytes, checksum: 8295b14efb9c3c3785a258a420f01cdc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-09-16T13:24:47Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marta Rezende Spini - 2016.pdf: 1176447 bytes, checksum: 8295b14efb9c3c3785a258a420f01cdc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-16T13:24:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marta Rezende Spini - 2016.pdf: 1176447 bytes, checksum: 8295b14efb9c3c3785a258a420f01cdc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-08-05 / The issue of human rights of people with disabilities has been the interest of many current studies. This research has as main topic the caregiver of children with disabilities. In this point of view, this study aims to describe and analyze the knowledge of parents about the rights of children with disabilities and if this knowledge provides their empowerment and strengthening it in the daily care of their child. The analysis was based on a qualitative perspective into social constructionism and was organized from three categories: a) Invisibility in visible; b) My, yours, our right; c) collective rights. The social constructionism provides an invitation to dialogue, legitimizing and encouraging the understanding of the interviewed. The methodological reference was guided into the qualitative approach and the constructionist assumptions. The participants are parents of disabled children of 0-6 years old, attending three institutions in Itumbiara, Goiás: APAE, AMA and NAPEO. The choice of the period 0-6 years old was due to changes and acquisitions that occur in children overall development period. The caregivers participated in a semistructured interview and a focus group, in which were discussed the human rights, about children with disabilities and care. The data analysis was guided by social constructionist proposal supported by extensive reading of the transcribed interviews and analysis of issues raised from this material. The categories afforded by the caregiver's relationship with their family, the various institutions attending the children and society as a whole allowed to demonstrate an awareness about the care and necessary changes from the understanding of human rights. The need to create mechanisms and strategies in which the family participates as an active voice and able to mobilize changes emerged as need for contextualized care forms involving multidisciplinary and interdisciplinary teams and extended networks. In view of this, arises the question about from which place the caregiver can speak from his experiences in seeking joint solutions with the society. / A temática dos direitos humanos da pessoa com deficiência tem sido interesse em diversos estudos. Esta pesquisa tem como tópico principal o cuidador da criança com deficiência. Sob essa ótica, o objetivo do presente estudo foi descrever e analisar o conhecimento dos direitos da criança com deficiência a partir de seus pais e mães cuidadores e se esse conhecimento propicia o seu empoderamento, fortalecendo-o no cuidado diário com sua criança. A análise foi fundamentada numa perspectiva qualitativa de cunho construcionista social e foi organizada a partir de três categorias: a) Invisibilidade na visibilidade; b) Meu, seu, nosso direito; c) Direito coletivo. O construcionismo social proporciona um convite ao diálogo legitimando e privilegiando o entendimento daquele que está sendo entrevistado. O referencial metodológico foi guiado a partir da abordagem qualitativa e pressupostos do construcionismo. Os participantes foram pais e mães de crianças com deficiência de 0 a 6 anos de idade que frequentam três instituições em Itumbiara, Goiás: APAE, AMA e NAPEO. A escolha do período de 0 a 6 anos de idade foi devido às mudanças e aquisições que ocorrem nesse período do desenvolvimento global da criança. Os cuidadores participaram de uma entrevista semiestruturada e um grupo focal, em que foram abordados direitos humanos, criança com deficiência e cuidados. A análise dos dados foi guiada pela proposta construcionista social respaldada pela leitura ampla do material transcrito e na análise dos temas levantados a partir da leitura. As categorias propiciadas pelas formas como as relações do cuidador com seu núcleo familiar,as várias instituições que frequenta e a sociedade como um todo permitiram demonstrar uma conscientização a respeito dos cuidados e mudanças necessárias a partir da compreensão dos direitos humanos. A necessidade de se criar mecanismos e estratégias nas quais a família participe como voz ativa e mobilizadora de mudanças surgiram enquanto necessidade de uma contextualização de formas de cuidado que envolva equipe multiprofissional e interdisciplinar e redes ampliadas. Dado o exposto, surge o questionamento de qual lugar o cuidador possa falar a partir de sua vivência na busca de soluções conjuntas com a sociedade.
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Qualidade espacial para pessoas com deficiência intelectual: investigando modos de obter a opinião de crianças pequenas com Sí­ndrome de Down / Spatial quality for people with intellectual disabilities: investigating ways to obtain the opinion of young children with Down\'s Syndrome

Queiroz, Virginia Magliano 08 April 2019 (has links)
As crianças pequenas, com idade entre 4 e 7 anos, ainda são pouco reconhecidas como protagonistas dos estudos acadêmicos, notadamente em Arquitetura e Urbanismo, embora desde a década de 1970 essa inquietação esteja presente na literatura. No Brasil é relativamente recente a preocupação em considerá-las interlocutoras competentes para fornecerem informações sobre si mesmas (as primeiras teses nesse campo datam do início dos anos 2000), participação notada sobretudo em estudos que utilizaram observação participante, nos quais ocasionalmente as crianças foram contatadas. Essa situação está se modificando, mas a passos lentos, pois ouvir crianças pequenas não é tarefa fácil, em especial aquelas com deficiência intelectual. A psicologia, a educação e a sociologia, por vezes, consideram a opinião de crianças pequenas com deficiência, apesar de poucos estudos abrirem espaço para a voz daquelas com deficiência intelectual. Os pesquisadores em campos de Arquitetura e Urbanismo se aventuraram ainda menos nessa área, logo, pouco se sabe sobre a opinião dessas crianças sobre o ambiente, principalmente em relação à percepção e à qualificação espacial. Ao investigar tal questão, esta tese objetiva adaptar e aplicar à Arquitetura e Urbanismo instrumentos de coleta de dados provenientes de psicologia, educação e sociologia, direcionados a crianças pequenas com deficiência intelectual. A tese é resultado de pesquisa de caráter qualitativo, exploratório e interdisciplinar, por meio de revisão bibliográfica e estudos de caso em quatro instituições especializadas no atendimento de pessoas com deficiência intelectual. A elaboração e a aplicação dos instrumentos de pesquisa especialmente preparados para interlocução com crianças pequenas com Síndrome de Down têm ancoragem nas entrevistas com profissionais e nos grupos focais com pais de crianças atendidas pelos mesmos. Os dados coletados permitem a elaboração de diretrizes específicas para o aperfeiçoamento do material técnico desenvolvido e indica modos para facilitar o planejamento e a realização de pesquisas voltadas para esse público-alvo. Espera-se, assim, contribuir para futuras pesquisas que considerem a opinião destes usuários no que tange à qualidade espacial dos ambientes em que se inserem e, ao mesmo tempo, apoiar arquitetos e urbanistas no exercício profissional voltado a este perfil de usuários. / Young children, ages 4 to 7, are still little recognized as protagonists of academic studies, notably in Architecture and Urbanism, even though since the 1970s this concern is already present on literature. In Brazil, the preoccupation in considering young children as competent interlocutors to provide information on themselves are relatively recent (first dissertations on this field are from the early 2000s). Such participation is noted mainly in studies that utilized participant observation, in which children were occasionally contacted. This situation is changing, however gradually, because listening to young children is no easy task, especially those with intellectual disability. Psychology, Education and Sociology often consider young children with disability\'s opinion, although few studies open space for those with intellectual disability. The researchers on the fields of Architecture and Urbanism venture even less on that particular field, thus, little is known about those children\'s opinion on the environment, mainly related to the perception and spatial qualification. Investigating such question, this thesis aims to adapt and apply to Architecture and Urbanism tools for data collection coming from Psychology, Education and Sociology, directed to Young children with intellectual disability. Assuming the qualitative, exploratory and interdisciplinary characters of the thesis, an extensive bibliographical review supports the realization of case studies in four institutions that are specialized on taking care for people with intellectual disability. At an early stage, we developed specialist panels (interviews with professional and focal groups with parents of those children), which aided on elaboration and application of research tools specially prepared for interlocution with young children with Down Syndrome. The collected data allowed elaboration of specific guidelines to the improvement of the technical material developed indicating methods to facilitate planning and realization of researches to that target audience. It is expected, then, to contribute to future researches that consider the opinion of these users on what\'s relative to the spatial quality of the environments in which they are inserted, and at the same time, support architects and urbanists on exercising their profession referent to this user profile.
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A participação feminina no processo de inclusão escolar de crianças com deficiência visual

Uzêda, Sheila de Quadros 17 April 2013 (has links)
Submitted by sheila uzeda (sheilauzeda@yahoo.com.br) on 2014-07-10T12:43:29Z No. of bitstreams: 1 Tese_Final SHEILA UZEDA.pdf: 2396521 bytes, checksum: 88a4445f14827f7d8423a5229544ae37 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2014-07-11T16:29:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Final SHEILA UZEDA.pdf: 2396521 bytes, checksum: 88a4445f14827f7d8423a5229544ae37 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-11T16:29:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_Final SHEILA UZEDA.pdf: 2396521 bytes, checksum: 88a4445f14827f7d8423a5229544ae37 (MD5) / FAPESB e CNPQ / RESUMO O presente trabalho investigou a participação de mães e avós no processo de inclusão escolar de crianças com deficiência visual, na Educação Infantil, articulando com questões socioeconômicas e de gênero. Tratou-se de uma proposta de análise histórico-cultural das relações entre três categorias socialmente construídas – gênero, deficiência e inclusão –, tendo como foco o relato de mulheres responsáveis pelo cuidado e educação de crianças com deficiência visual. As reflexões sobre deficiência e inclusão pautaram-se nos estudos de Vygotsky sobre desenvolvimento, aprendizagem e deficiência. A perspectiva epistemológica que embasou as discussões sobre gênero e justificou a opção metodológica por priorizar o discurso feminino foi a Teoria do Ponto de Vista Feminista (Feminist Standpoint Theory). A coleta de dados foi realizada no Centro de Intervenção Precoce do Instituto de Cegos da Bahia, situado na cidade de Salvador, local onde crianças de 0 a 5 anos, que apresentavam deficiência visual, eram atendidas. A pesquisa configurou-se qualitativa, do tipo estudo de caso, e foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 10 mulheres. Foi possível constatar, através dos relatos das entrevistadas: sobrecarga de trabalho em função de tentativas de conciliar atividade laboral, cuidados com filho, casa e atendimentos especializados; escolha da escola, matrícula e acompanhamento da inclusão vivenciados como atribuições predominantemente femininas; maternidade, falta de rede de suporte familiar e social para dividir as tarefas que envolviam as crianças e rotina de atendimentos especializados considerados fatores que excluem ou dificultam a inserção e permanência das mulheres no mercado de trabalho; baixa renda e falta de vagas na rede pública de ensino, resultando, em alguns casos, num processo precário de inclusão em escolas de pequeno porte, sem infraestrutura e sem qualificação docente; relatos de violação de direitos relativos à educação da criança com deficiência visual e atitudes de fragilidade e submissão femininas diante das situações de exclusão vivenciadas pelas crianças; reconhecimento da importância da intervenção precoce e do AEE como fatores que contribuem para qualidade do processo inclusivo. Palavras-chave: Crianças com deficiência visual – Educação. Inclusão Escolar. Identidade de Gênero na Educação. / ABSTRACT This present study investigated mothers and grandmothers' participation in the school inclusion process of children with visual disability, in Infant Education, articulating with socio-economic and gender questions. It was about a historic-cultural proposal among three categories – gender, disability and inclusion – having as a focus the accounting of women responsible for care and education of children with visual disability. The reflections about disability and inclusion were based on Vygotsky's studies of development, learning and disability. The epistemological perspective which supported discussions on gender and justified a methodological option in prioritizing feminine discourse was the Feminist Standpoint Theory. Data collection was realized in Centro de Intervenção Precoce do Instituto de Cegos da Bahia, located in the city of Salvador, where children aged from 0 to 5 years who presented visual disability were attended. It was a qualitative case study approach and semistructured interview was done in 10 women. It was possible to note through the respondents' accountings: overload of work due to conciliation attempts of laboral activity, care of son, home and specific service; selecting school, school enrollment and inclusion follow-up seen as predominantly women's duties; maternity, lack of familiar and social support network to share duties related to children and daily routine of specialized service considered to be excluding and dificulty factors for insertion and permanence of women in the labour market; low income and lack of vacancy in public school resulting, in some cases, in deficient inclusion process in small scale schools without infrastruture and qualified docent; accountings of rights violation related to education of children with visual disability and attitudes of feminine fragility and submission in the face of exclusion situations experienced by children; acknowledgment of the importance of early intervetion and specialized educational as contributing factors to the quality of inclusive process. Key words: School Inclusion. Visual Disability. Gender.
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Crescimento e desenvolvimento de crianças com microcefalia associado a Síndrome Congênita do Zika vírus no Brasil

França, Thaís Lorena Barbosa de 18 June 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-07-03T15:33:51Z No. of bitstreams: 1 ThaisLorenaBarbosaDeFranca_DISSERT.pdf: 761497 bytes, checksum: 8a454cd3dbe4065084fc68115a108d83 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-07-11T14:08:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ThaisLorenaBarbosaDeFranca_DISSERT.pdf: 761497 bytes, checksum: 8a454cd3dbe4065084fc68115a108d83 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-11T14:08:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ThaisLorenaBarbosaDeFranca_DISSERT.pdf: 761497 bytes, checksum: 8a454cd3dbe4065084fc68115a108d83 (MD5) Previous issue date: 2018-06-18 / Introdução: O surto do Zika vírus na América Latina no período de 2015-2016 ocasionou um aumento repentino no número de manifestações graves e relatos de alterações congênitas em recém-nascidos no Brasil. Objetivo: Este é o primeiro estudo que avaliou e comparou o crescimento e desenvolvimento cognitivo e motor de crianças com microcefalia por Síndrome Congênita da Zika (SCZ) em relação às crianças típicas. Método: Estudo observacional, analítico, transversal, com oito crianças com SCZ e 16 crianças típicas, com média de idade de 20,5 meses (± 2,1) em uma região do nordeste brasileiro. Resultados: Considerando a média, às crianças com SCZ apresentaram desempenho extremamente baixo no domínio motor global e no domínio cognitivo, já as crianças típicas apresentaram desempenho médio nos domínios cognitivo e motor. Conclusões: As crianças com SCZ apresentaram média de crescimento (perímetro cefálico e peso) menor que as crianças típicas. Portanto, as crianças com SCZ estão em risco de atraso de crescimento e desenvolvimento em comparação com as crianças típicas. / Introduction: The outbreak of Zika virus in Latin America in the period 2015-2016 has caused a sudden increase in the number of severe manifestations and reports of congenital changes in newborns in Brazil. Objective: This is the first study that evaluated and compared the growth and cognitive and motor development of children with microcephaly due to Congenital Zika Virus Syndrome (CZS) in relation to typical children. Methods: An observational, analytical, cross-sectional study with eight children with CZS and 16 typical children, with a mean age of 20.5 months (± 2.1) in a region of northeastern Brazil. Results: Considering the mean, children with CZS presented extremely low performance in the motor domain and in the cognitive development domain, whereas typical children presented average performance in the cognitive and motor development domains. Conclusion: Children with CZS presented a mean growth rate (head circumference and weight) lower than typical children. Therefore, children with CZS are at risk for growth retardation and development compared to typical children.
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Crianças com deficiência: compreendendo seu cotidiano e a importância do uso de recursos tecnológicos na atenção em Terapia Ocupacional / Children with disabilities: understanding their daily lives and the importance of technology resources in attention in Occupational Therapy

Varela, Renata Cristina Bertolozzi 01 September 2010 (has links)
A pesquisa coloca em questão a utilização de recursos tecnológicos, também denominados Tecnologia Assistiva ou Tecnologia de Assistência, no trabalho do terapeuta ocupacional com crianças com deficiência. Tem como objetivo compreender o cotidiano dessas crianças, caracterizando as atividades por elas realizadas no contexto sociocultural em que estão inseridas, e investigar como utilizam os recursos tecnológicos. Apresenta o conceito de cotidiano, entendido como o lugar de confronto entre a natureza e a cultura, o individual e o genérico, o panorama social da deficiência na infância e seu impacto na estruturação das atividades cotidianas. Relaciona os conceitos e as concepções de recursos tecnológicos e as práticas do terapeuta ocupacional, partindo do pressuposto de que o processo de utilização destes recursos é multidimensional e envolve fatores biomecânicos, funcionais, afetivos, subjetivos, éticos e políticos. A pesquisa foi realizada com crianças atendidas em uma Unidade Básica de Saúde localizada na periferia da zona oeste do Município de São Paulo. Fundamentada na metodologia de pesquisa qualitativa, analisou dois principais temas -- atividades cotidianas e recursos tecnológicos --, investigados em duas etapas. Na primeira etapa, 22 crianças, com idade entre 0 a 14 anos, cadastradas no serviço de saúde, foram caracterizadas mediante estudo de seus prontuários e visita domiciliar para aplicação de um formulário respondido pelos cuidadores. O formulário continha questões sobre histórico da deficiência, composição e renda familiar, tratamentos de reabilitação realizados, escolas frequentadas e atividades que compõem o cotidiano da criança. Além disso, foram escolhidas algumas atividades (posicionamento em casa, transferências, locomoção, alimentação, higiene bucal, higiene, banho, uso do banheiro, vestuário, brincar e comunicação) a serem investigadas quanto à utilização de recursos tecnológicos, a frequência de uso e a fonte de obtenção desses recursos e o tipo de ajuda recebida pela criança na execução da atividade. Na segunda etapa, foram escolhidas cinco crianças do grupo inicialmente caracterizado para observação das atividades cotidianas e realização de entrevista semiestruturada com os cuidadores principais. O roteiro de entrevista considerou a percepção dos cuidadores sobre as atividades da criança, as dificuldades e a necessidade de auxílio em função da deficiência, além da função dos recursos tecnológicos. Foi feito um registro fotográfico dos recursos utilizados pelas crianças. Verificou-se que as atividades realizadas se organizam em função do tempo, dos espaços, dos modos de agir da criança e de seus cuidadores, das relações familiares e sociais estabelecidas, bem como da possibilidade de acesso a serviços nas áreas de Saúde, Educação e Cultura. As crianças utilizavam recursos tecnológicos em atividades executadas em seus domicílios, escolas e outros ambientes, o que em alguns casos favoreceu a vivência nos domínios típicos do cotidiano. A existência do recurso não garantiu sua utilização e a falta de recursos para algumas atividades interferiram no desenvolvimento, na aprendizagem e na participação das crianças. Muitas características do cotidiano descritas na literatura puderam ser identificadas como fatores que influenciam no modo como os recursos são ou não utilizados, como a espontaneidade, o pragmatismo e o economicismo. Os recursos para locomoção são os mais especializados e mais frequentemente usados e foram adquiridos com subsídios públicos. A maioria dos recursos usados em outras atividades, como alimentação, vestuário e uso do banheiro, não são especializados, tendo sido implementados a partir de soluções encontradas pelas próprias famílias, que adaptaram seus modos de agir e os utensílios disponíveis no ambiente. Os dados obtidos confirmaram os pressupostos da pesquisa e servem de base para fundamentar a prática do terapeuta ocupacional, valorizando uma abordagem que considera as diferentes dimensões envolvidas na utilização dos recursos, vividas no cotidiano da criança, para que possam ser reais instrumentos de aquisição de autonomia e independência, e também facilitadores de sua inclusão social. / The research calls into question the use of technological resources, also known as Assistive Technology or Technology Service, in the work of the occupational therapist with children with disabilities. The study also aims to understand the daily lives of these children, describing the activities performed on the sociocultural context in which they operate, and investigate how to utilize technological resources. It introduces the concept of everyday life, understood as the place of confrontation between nature and culture, individual and generic, the social landscape of childhood disability and its impact on the structuring of daily activities. It also relates the concepts and principles of technological resources and practices of occupational therapists, on the assumption that the process of use of that resources is multidimensional, involving biomechanical, functional, emotional, subjective, political and ethical factors. The survey was conducted with children attended by a primary care unit located on the western outskirts of São Paulo. Grounded in qualitative research methodology, it examined two main themes -- daily activities and technological resources --, investigated in two stages. In the first stage, 22 children, aged 0-14 years, enrolled in the health service, were characterized by the study of their medical records and home visits for the application of a form completed by the caregivers. The form contained questions about history of disability, family composition and income, rehabilitation treatments performed, schools attended and activities that comprise the everyday life of the child. In addition, some activities were chosen (placement at home, transfers, locomotion, feeding, oral hygiene, hygiene, bathing, using the bathroom, dressing, playing and communication) to be investigated in terms of the use of technological resources, the frequency of use and the source for obtaining the resource and the type of aid received by the child in the execution of the activity. In the second stage, five children were chosen from the group formerly described for observation of their daily activities and conduction of semi-structured interviews with primary care providers. The interview considered the caregivers perception about the child\'s activities, the difficulties and the need of assistance due to the disability, as well as the role of the technological resources. A photographic record of the resources used by children has been provided. It was found that the activities are organized according to time, space, modes of action adopted by children and by their caregivers, established family and social relationships and the possibility of accessing services in the areas of Health, Education and Culture. Children used technology resources in activities performed at their homes, schools and other surroundings, which in some cases favored the typical experience in the scope of daily life. The existence of the resource did not ensure its usage and the lack of resources for some activities affected the development, the learning and the participation of the children. Many features of daily life described in the literature could be identified as factors that influence on the way the resources are used or not, such as spontaneity, pragmatism and economicism. Technological resources for transportation are the most specialized and most frequently used ones and were acquired by means of public funds. Most of the resources used in other activities, such as feeding, dressing, using the bathroom, are not specialized and were provided out of solutions designed by the families themselves, who adapted their modes of action and the tools available at their domain. The obtained data confirm the assumptions of the research and serve as a basis to justify the practice of occupational therapists, emphasizing an approach that considers the different dimensions involved in the use of resources, experienced on the daily living of the child so that they can be real instruments that foster autonomy and independence, and also facilitators of their social inclusion.
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Crianças com deficiência: compreendendo seu cotidiano e a importância do uso de recursos tecnológicos na atenção em Terapia Ocupacional / Children with disabilities: understanding their daily lives and the importance of technology resources in attention in Occupational Therapy

Renata Cristina Bertolozzi Varela 01 September 2010 (has links)
A pesquisa coloca em questão a utilização de recursos tecnológicos, também denominados Tecnologia Assistiva ou Tecnologia de Assistência, no trabalho do terapeuta ocupacional com crianças com deficiência. Tem como objetivo compreender o cotidiano dessas crianças, caracterizando as atividades por elas realizadas no contexto sociocultural em que estão inseridas, e investigar como utilizam os recursos tecnológicos. Apresenta o conceito de cotidiano, entendido como o lugar de confronto entre a natureza e a cultura, o individual e o genérico, o panorama social da deficiência na infância e seu impacto na estruturação das atividades cotidianas. Relaciona os conceitos e as concepções de recursos tecnológicos e as práticas do terapeuta ocupacional, partindo do pressuposto de que o processo de utilização destes recursos é multidimensional e envolve fatores biomecânicos, funcionais, afetivos, subjetivos, éticos e políticos. A pesquisa foi realizada com crianças atendidas em uma Unidade Básica de Saúde localizada na periferia da zona oeste do Município de São Paulo. Fundamentada na metodologia de pesquisa qualitativa, analisou dois principais temas -- atividades cotidianas e recursos tecnológicos --, investigados em duas etapas. Na primeira etapa, 22 crianças, com idade entre 0 a 14 anos, cadastradas no serviço de saúde, foram caracterizadas mediante estudo de seus prontuários e visita domiciliar para aplicação de um formulário respondido pelos cuidadores. O formulário continha questões sobre histórico da deficiência, composição e renda familiar, tratamentos de reabilitação realizados, escolas frequentadas e atividades que compõem o cotidiano da criança. Além disso, foram escolhidas algumas atividades (posicionamento em casa, transferências, locomoção, alimentação, higiene bucal, higiene, banho, uso do banheiro, vestuário, brincar e comunicação) a serem investigadas quanto à utilização de recursos tecnológicos, a frequência de uso e a fonte de obtenção desses recursos e o tipo de ajuda recebida pela criança na execução da atividade. Na segunda etapa, foram escolhidas cinco crianças do grupo inicialmente caracterizado para observação das atividades cotidianas e realização de entrevista semiestruturada com os cuidadores principais. O roteiro de entrevista considerou a percepção dos cuidadores sobre as atividades da criança, as dificuldades e a necessidade de auxílio em função da deficiência, além da função dos recursos tecnológicos. Foi feito um registro fotográfico dos recursos utilizados pelas crianças. Verificou-se que as atividades realizadas se organizam em função do tempo, dos espaços, dos modos de agir da criança e de seus cuidadores, das relações familiares e sociais estabelecidas, bem como da possibilidade de acesso a serviços nas áreas de Saúde, Educação e Cultura. As crianças utilizavam recursos tecnológicos em atividades executadas em seus domicílios, escolas e outros ambientes, o que em alguns casos favoreceu a vivência nos domínios típicos do cotidiano. A existência do recurso não garantiu sua utilização e a falta de recursos para algumas atividades interferiram no desenvolvimento, na aprendizagem e na participação das crianças. Muitas características do cotidiano descritas na literatura puderam ser identificadas como fatores que influenciam no modo como os recursos são ou não utilizados, como a espontaneidade, o pragmatismo e o economicismo. Os recursos para locomoção são os mais especializados e mais frequentemente usados e foram adquiridos com subsídios públicos. A maioria dos recursos usados em outras atividades, como alimentação, vestuário e uso do banheiro, não são especializados, tendo sido implementados a partir de soluções encontradas pelas próprias famílias, que adaptaram seus modos de agir e os utensílios disponíveis no ambiente. Os dados obtidos confirmaram os pressupostos da pesquisa e servem de base para fundamentar a prática do terapeuta ocupacional, valorizando uma abordagem que considera as diferentes dimensões envolvidas na utilização dos recursos, vividas no cotidiano da criança, para que possam ser reais instrumentos de aquisição de autonomia e independência, e também facilitadores de sua inclusão social. / The research calls into question the use of technological resources, also known as Assistive Technology or Technology Service, in the work of the occupational therapist with children with disabilities. The study also aims to understand the daily lives of these children, describing the activities performed on the sociocultural context in which they operate, and investigate how to utilize technological resources. It introduces the concept of everyday life, understood as the place of confrontation between nature and culture, individual and generic, the social landscape of childhood disability and its impact on the structuring of daily activities. It also relates the concepts and principles of technological resources and practices of occupational therapists, on the assumption that the process of use of that resources is multidimensional, involving biomechanical, functional, emotional, subjective, political and ethical factors. The survey was conducted with children attended by a primary care unit located on the western outskirts of São Paulo. Grounded in qualitative research methodology, it examined two main themes -- daily activities and technological resources --, investigated in two stages. In the first stage, 22 children, aged 0-14 years, enrolled in the health service, were characterized by the study of their medical records and home visits for the application of a form completed by the caregivers. The form contained questions about history of disability, family composition and income, rehabilitation treatments performed, schools attended and activities that comprise the everyday life of the child. In addition, some activities were chosen (placement at home, transfers, locomotion, feeding, oral hygiene, hygiene, bathing, using the bathroom, dressing, playing and communication) to be investigated in terms of the use of technological resources, the frequency of use and the source for obtaining the resource and the type of aid received by the child in the execution of the activity. In the second stage, five children were chosen from the group formerly described for observation of their daily activities and conduction of semi-structured interviews with primary care providers. The interview considered the caregivers perception about the child\'s activities, the difficulties and the need of assistance due to the disability, as well as the role of the technological resources. A photographic record of the resources used by children has been provided. It was found that the activities are organized according to time, space, modes of action adopted by children and by their caregivers, established family and social relationships and the possibility of accessing services in the areas of Health, Education and Culture. Children used technology resources in activities performed at their homes, schools and other surroundings, which in some cases favored the typical experience in the scope of daily life. The existence of the resource did not ensure its usage and the lack of resources for some activities affected the development, the learning and the participation of the children. Many features of daily life described in the literature could be identified as factors that influence on the way the resources are used or not, such as spontaneity, pragmatism and economicism. Technological resources for transportation are the most specialized and most frequently used ones and were acquired by means of public funds. Most of the resources used in other activities, such as feeding, dressing, using the bathroom, are not specialized and were provided out of solutions designed by the families themselves, who adapted their modes of action and the tools available at their domain. The obtained data confirm the assumptions of the research and serve as a basis to justify the practice of occupational therapists, emphasizing an approach that considers the different dimensions involved in the use of resources, experienced on the daily living of the child so that they can be real instruments that foster autonomy and independence, and also facilitators of their social inclusion.
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Identificação de incapacidades em crianças com deficiência inclusas em escolas municipais pertencentes à DRE-Diretoria Regional de Educação Penha - São Paulo, por meio do PEDI-Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade / Identification of incapacities in children with disabilities studing at public schools subordinated to DRE - Regional Board of Education Penha , SP, by PEDI - Pediatric Evaluation of disability inventory

Teles, Fernanda Moreira [UNIFESP] 26 May 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-05-26 / Introdução – Inclusão é o movimento da sociedade para produzir a igualdade de oportunidades para todos. No âmbito individual, a inclusão supõe que cada um tenha a possibilidade de fazer suas próprias escolhas e construir sua própria identidade pessoal e social. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 estabelece o dever do Estado com a educação mediante a garantia de ensino fundamental obrigatório e gratuito para todos, inclusive aos que a ele não tiveram acesso na idade própria e, ainda, atendimento educacional especializado às pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. A deficiência pressupõe a existência de variações de algumas habilidades que sejam qualificadas como restrições ou lesões. No Brasil, segundo o IBGE (2000) a prevalência de deficiência na população era de 14, 5%; em São Paulo, dados da Secretaria Municipal de Saúde, apontam para uma prevalência de 6,59%. Objetivos - Descrever as incapacidades de alunos em processo de inclusão por meio do inventário de avaliação pediátrica de incapacidade (PEDI). Métodos – tipo de estudo: transversal analítico; população: 181 alunos de 7 a 10 anos em processo de inclusão em 32 escolas da rede municipal da DRE – Delegacia Regional de Ensino Penha – São Paulo (SP). Variáveis: idade e série escolar; tipos de deficiência constantes de laudo do prontuário da criança. Instrumento: inventário de avaliação pediátrica de incapacidade (PEDI) que por meio de questionário aplicado ao cuidador avalia 197 atividades nas áreas de auto-cuidado, mobilidade e função social e a necessidade de assistência do cuidador para as mesmas funções. Análise estatística: utilizados teste t-student, análise de variância (ANOVA), análise de variância de medidas repetidas; para todos os testes considerou-se significância estatística (p < 0,5). Resultados – dos 181 alunos, 39 (21,5%) eram menores de 8 anos, 32 (17,7%) tinham 8 anos, 57 (31,5%) tinham 9 anos e 53 (29,3%) tinham 10 anos ou mais; em relação à série escolar, 35 (19,3%) estavam na 1ª série, 46 (25,4%) na 2ª série, 50 (27,6%) na 3ª série e 50 (27,6%) na 4ª série. Quanto aos tipos de deficiências, foram classificados em: Conduta típica – 30,4%, Deficiência física – 14, 9%, Deficiência global do desenvolvimento – 6,6%, Dislexia – 1,1 %, Distúrbios de fala – 7,2%, Deficiência visual – 2,8%, Múltiplas deficiências – 18,2%, Síndrome de Down – 9,4%, Síndromes genéticas – 6,6%. Diferenças estaticamente significantes no desempenho dos alunos, segundo o PEDI, foram observadas nas escalas de auto-cuidado (média de 77,8% na 1ª série e de 95,2% na 4ª série - p) e mobilidade (média de 90,0% na 1ª série e 99,8% na 4ª série) entre as séries, mas não entre as idades, ainda que apresentasse uma tendência de desempenho crescente – auto-cuidado (média de 85,7% em menores de 8 anos e 90,4% em crianças com 10 anos ou mais) e mobilidade (média 88, 9% em menores de 8 anos e 97,6% em crianças com 10 anos ou mais). Na função social não houve diferença entre as série ou idades. Em relação aos grupos de deficiências, na área de função social observaram-se as menores médias quando comparadas às outras áreas (auto-cuidado e mobilidade): conduta típica (71,9%), deficiência global do desenvolvimento (58,7%), distúrbios de fala (53,7%), múltiplas deficiências (75,1%), síndrome de Down (61,0%) , síndromes genéticas (55,8%). O grupo de alunos com deficiência física apresentou como área mais afetada a mobilidade com média de 62,7%. Para todos os grupos, as médias referentes à assistência do cuidador para as funções refletiram a necessidade de ajuda que essas crianças requerem no cotidiano. Conclusões – A função social foi a mais comprometida em todos os grupos e o instrumento de PEDI – Inventário de avaliação pediátrica de incapacidade permitiu a identificação de incapacidades por grupo de deficiência e individual, podendo constituir instrumento importante para intervenção direcionada e acompanhamento na escola. / Introduction – Inclusion is the movement of the society to provide everyone with equal opportunities. In the individual context, the inclusion assumes that every individual has the possibility of making their own choices and build their own personal and social identity. In Brazil, the Federal Constitution from 1988 establishes the obligation of the State with the education by assuring compulsory and free basic education for everyone, including those who had no access to it at proper age, and also specialized educational services for people with disabilities, preferably in the regular education system. The disability presupposes the existence of variations of some skills which are classified as restrictions or injuries. In Brazil, according to IBGE (2000) the prevalence of disability in the population was 14, 5%; in São Paulo, data from the Municipal Health Department, it indicates a prevalence of 6.59%. Objectives – Describe the inabilities of students in the inclusion process through the pediatric evaluation of inabilities (PEDI). Methods – type of study: cross-sectional analysis; population: 181 students 7-10 years old in inclusion process in 32 municipal schools of DRE - the Regional Education Penha - São Paulo (SP). Variables: age, school grade level, kind of disability contained in the records of the child’ reports. Instrument: inventory of pediatric evaluation of disability (PEDI) that, through a questionnaire applied to the caregiver, assesses 197 activities in the areas of self-care, mobility and social function and the need of the caregiver assistance for these functions. Statistical analysis: used t-student test, analysis of variance (ANOVA), analysis of variance with repeated measurements; for all tests it was considered statistical significant (p <0.5). Results – out of the 181 students, 39 (21.5%) were less than 8 years old, 32 (17.7%) were 8 years old, 57 (31.5%) were 9 years old and 53 (29.3%) were 10 years old or more, as far as grade is concerned, 35 (19.3%) were in the 1st grade, 46 (25.4%) in the 2nd grade, 50 (27.6%) in the 3rd grade and 50 (27.6%) in 4th grade. As to the types of disabilities, they were classified as typical Conduct - 30.4%, Physical handicap - 14, 9%, Global development disability - 6.6%, Dyslexia - 1.1%, Speech disorders - 7.2 % Visual impairment - 2.8% Multiple disabilities - 18.2%, Down syndrome - 9.4%, Genetic syndromes - 6.6%. Statistically significant differences in student performance, according to the PEDI, were observed in the self-care scales (average of 77.8% in the 1st grade and 95.2% in the 4th grade - p) and mobility (average of 90.0 % in grade 1st grade and 99.8% in the 4th grade) between the grades, but not between the ages, despite indicating a trend towards increasing performance - self-care (average of 85.7% in children under 8 years old and 90 4% in 10-yearl-olds or older children) and mobility (average of 88, 9% in children under 8 years old and 97.6% 10-yearl-olds or older children). In social function there was no difference between the grades or ages. As regards disability groups, in the area of social function the lowest averages were observed when compared to other areas (self-care and mobility): typical conduct (71.9%), global developmental disability (58.7%) , speech disorders (53.7%), multiple disabilities (75.1%), Down syndrome (61.0%), genetic syndromes (55.8%). The group of students with physical disabilities presented mobility as the most affected area with an average of 62.7%. For all groups, the average result concerning the assistance of the caregiver for specific roles reflected the need of help that these children require in activities of daily living. Conclusions - The social function was the most impaired in all groups and the PEDI instrument - Inventory of pediatric evaluation of disability - led to the identification of inabilities by group and individual disability, which may constitute an important tool for targeted intervention and follow-up at school. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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