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Crise econÃmica americana dos anos 2000: anÃlise a partir de Minsky / American economic crisis of the 2000s: an analysis from MinskyElton Vianney Diogo 01 February 2013 (has links)
nÃo hà / O objetivo deste trabalho à apresentar uma interpretaÃÃo da crise financeira norte-americana iniciada em 2007, analisando as estruturas de financiamentos hipotecÃrios e os processos de endividamento das famÃlias americanas, de acordo com o arcabouÃo teÃrico sugerido por Hyman Minsky, utilizando seus estudos da Instabilidade Financeira. Destacamos dois elementos relevantes no processo de crise. O primeiro deles tem a ver com o fato das crises se portarem em ciclos, com inÃcio em uma fase de boom onde o cenÃrio macroeconÃmico à favorÃvel, atà que algum evento exÃgeno altera o cenÃrio e os agentes endividados, tornam-se insolventes. A partir daÃ, em busca de moeda para fazer frente a situaÃÃes de escassez monetÃria, passarÃo a liquidar seus ativos a preÃos cada vez menores e assim entra-se na fase de colapso. O segundo elemento à relacionado à excessiva liberalizaÃÃo financeira, ou seja, um problema da prÃpria estrutura do sistema financeiro que ao possuir um carÃter pouco regulado, especialmente com o advento de inovaÃÃes financeiras, contribuiria para a fragilizaÃÃo de todo o sistema.
A monografia procura demonstrar, portanto, que a instabilidade econÃmica ocorrida na crise norte-americana de 2007 tem relaÃÃo com a fragilidade do sistema financeiro, como Minsky evidencia em suas teorias. / The objective of this paper is to present an interpretation of the U.S. financial crisis started in 2007, analyzing the structures and processes mortgages indebtedness of U.S. households, according to the theoretical framework suggested by Hyman Minsky, using his studies Financial Instability . Featuring two important elements in the process of crisis. The first has to do with the fact that crises behave in cycles, beginning in a boom phase where the macroeconomic environment is favorable, until some exogenous event changes the scenario and the agents indebted, become insolvent. From there, in search of money to cope with shortages monetary, will liquidate its assets at ever lower prices and thus enters into the stage of collapse. The second element is related to excessive financial liberalization, ie a problem of the very structure of the financial system that has a character loosely regulated, especially with the advent of financial innovations, would contribute to weakening the whole system. The paper seeks to show, therefore, that the economic instability that occurred in the American crisis of 2007 has to do with the fragility of the financial system, as Minsky shows in their theories.
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Efeitos diferenciais dos determinantes da estrutura de capital nas empresas de capital aberto operando no Brasil, Argentina, México, Colômbia e ChilePadilha, Roberto Tavares de Laforet 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Nenhuma / Diversos estudos têm pesquisado sobre estrutura de capital e os fatores determinantes que influenciam no nível de endividamento das empresas. Variáveis internas das empresas como tamanho, rentabilidade, tangibilidade, risco, crescimento, liquidez e market to book value, assim como fatores externos como PIB, taxa de juros, taxa de câmbio, renda per capita, inflação e carga fiscal, foram estudadas por diversos autores como possíveis fatores determinantes da estrutura de capital. Todavia, pouco esses estudos conseguiram resultar em consenso pelos autores. Durand (1952) e Modigliani e Miller (1958, 1963) foram os pioneiros nas pesquisas sobre estrutura de capital das empresas. Assim, o objetivo deste estudo é investigar sobre a estrutura de capital e seus determinantes de empresas de cinco países latino-americanos, sendo eles Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, assim como os analisar os impactos da crise Subprime de 2008 na forma como estas empresas captaram recursos, através de dívidas ou de capital próprio. Para isto, utiliza-se o modelo de regressão com dados em painel, onde foi incluído na equação dados de 231 empresas entre os anos de 2003 e 2013. No modelo estimou-se a equação utilizando estimativas com técnicas específicas de efeitos fixos e aleatórios para decisão do modelo de regressão, realizando testes de Hausman, Wald e do log verossimilhança para avaliar a consistência das variáveis incluídas no modelo. Os resultados encontrados neste estudo confirmam as relevâncias das variáveis tamanho, rentabilidade, tangibilidade, risco, liquidez, market to book value e impostos na determinação do grau de endividamento das empresas. / Several studies have investigated the capital structure and the determinants that influence the level of indebtedness of companies. Internal variables of companies such as size, profitability, leverage, risk, growth, liquidity and market to book, as well as external factors such as GDP, interest rate, exchange rate, per capita income, inflation and tax burden, have been studied by several authors as potential determinants of capital structure. These studies, however, have not resulted in consensus by the authors. Durand (1952) as well as Modigliani and Miller (1958, 1963) were pioneers doing research on companies' capital structure. The objective of this study is to investigate the capital structure and its determinants in companies located in five Latin American countries, namely Argentina, Brazil, Chile, Colombia and Mexico, as well as analyze the impact of the 2008 Subprime crisis in the way these companies raised funds, through debt or equity. For this purpose, it is used the regression model with panel data, which included in the equation data of 231 companies between the years 2003 and 2013. In the model estimated the equation using the estimates with specific techniques of fixed and random effects regression model decision, performing Hausman, Wald and log likelihood tests to evaluate the consistency of the variables included in the model. The results of this study confirm the relevance of variable size, profitability, leverage, risk, liquidity, market to book value and taxes in determining the degree of indebtedness of companies.
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Discricionariedade e mandato de bancos centrais em contexto de desregulamentação financeira: o caso do Federal Reserve na crise de 2007 a 2009Mattos, Olívia Maria Bullio 19 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In mid-2007, the world faced one of the biggest crisis capitalism ever experienced, called the
subprime crisis, which originated in the US housing market. The Federal Reserve (Fed) had
to act promptly, trying to rescue the markets. However, the Federal Reserve, which had
always been pragmatic, found itself in great distress when the traditional tools of monetary
policy were not enough to stop the liquidity crisis. The Fed had to act aggressively both as a
lender of last resort and expanding the monetary base to halt the risk of a widespread
"default" in the inter-bank market. Using changes in the size and composition of the
Fed's Balance Sheet From July of 2007 to September of 2009, this dissertation analyses the
actions taken and new tools created to fight the crisis. Initially, the dissertation presents
the prevailing thesis up to the subprime crisis, which were the financial deregulation and the
monetary authority's goal of price stability. The dissertation then discusses the Post-
Keynesians and Minsky's take of the capitalistic economy, a more adequate view to
understand the crisis and the preceding financial processes. In conclusion, the lessons learned
from the subprime crisis are that we should rethink how we regulate financial institutions and
products created by such institutions in pursue of profit; we should also rethink the way we
do monetary policy and its objectives / Em meados de 2007, o mundo se viu a frente de uma das maiores crises financeiras já vividas
pelo capitalismo, a chamada crise subprime, que teve sua origem no mercado imobiliário
norte-americano. Foi necessário que o Federal Reserve (Fed) agisse e tentasse resgatar o
mercado. No entanto, o Banco Central americano, que sempre foi pragmático, se viu em
dificuldades quando os instrumentos tradicionais de política monetária não mais conseguiram
conter a crise de iliquidez. Foi preciso então atuar agressivamente como emprestador de
última instância e expandir a base monetária para conter os riscos de inadimplência
generalizada no mercado interbancário. Através da análise das mudanças na composição e
tamanho do Balance Sheet do Fed de julho de 2007 a setembro de 2009, esta dissertação
analisa as ações e novos instrumentos criados para conter a crise. Inicialmente apresenta-se
as teses dominantes até então, que eram de desregulamentação do mercado financeiro e de
mandato de estabilidade de preços para a autoridade monetária. Em seguida, discute-se o
entendimento de Minsky e dos pós-keynesianos da economia capitalista, uma visão mais
adequada para compreender a crise e os processos financeiros precedentes. Conclui-se que as
lições tiradas da crise mostram que deve-se repensar o formato de regulação das instituições
financeiras e dos produtos criados por elas para busca de lucros; deve-se rever a maneira
como é feita a política monetária e seus objetivos
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Risques liés de crédit et dérivés de crédit / Dependent credit risks and credit derivativesHarb, Étienne Gebran 08 October 2011 (has links)
Le premier volet de cette thèse traite de l’évaluation du risque de crédit. Après un chapitre introductif offrant une synthèse technique des modèles de risque, nous nous intéressons à la modélisation de la dépendance entre les risques de défaut par les copules qui permettent de mieux fonder les mesures du risque de crédit. Ces dernières assurent une description intégrale de la structure de dépendance et ont l’avantage d’exprimer la distribution jointe en termes des distributions marginales. Nous les appréhendons en termes probabilistes telles qu’elles sont désormais familières, mais également selon des perspectives algébriques, démarche à certains égards plus englobante que l’approche probabiliste. Ensuite, nous proposons un modèle général de pricing des dérivés de crédit inspiré des travaux de Cherubini et Luciano (2003) et de Luciano (2003). Nous évaluons un Credit Default Swap « vulnérable », comprenant un risque de contrepartie. Nous y intégrons la Credit Valuation Adjustment (CVA)préconisée par Bâle III pour optimiser l’allocation du capital économique. Nous reprenons la représentation générale de pricing établie par Sorensen et Bollier (1994) et contrairement aux travaux cités ci-dessus, le paiement de protection ne survient pas forcément à l’échéance du contrat. La dépendance entre le risque de contrepartie et celui de l’entité de référence est approchée par les copules. Nous examinons la vulnérabilité du CDS pour des cas de dépendance extrêmes grâce à un choix de copule mixte combinant des copules usuelles « extrêmes ». En variant le rho de Spearman, la copule mixte balaie un large spectre de dépendances, tout en assurant des closed form prices. Le modèle qui en résulte est adapté aux pratiques du marché et facile à calibrer.Nous en fournissons une application numérique. Nous mettons ensuite en évidence le rôle des dérivés de crédit en tant qu’instruments de couvertures mais aussi comme facteurs de risque, accusés d’être à l’origine de la crise des subprime. Enfin, nous analysons cette dernière ainsi que celle des dettes souveraines, héritant également de l’effondrement du marché immobilier américain. Nous proposons à la suite une étude de soutenabilité de la dette publique des pays périphériques surendettés de la zone euro à l’horizon 2016. / The first part of this thesis deals with the valuation of credit risk. After an introductory chapter providing a technical synthesis of risk models, we model the dependence between default risks with the copula that helps enhancing credit risk measures. This technical tool provides a full description of the dependence structure; one could exploit the possibility of writing any joint distribution function as a copula, taking as arguments the marginal distributions. We approach copulas in probabilistic terms as they are familiar nowadays, then with an algebraic approach which is more inclusive than the probabilistic one. Afterwards, we present a general credit derivative pricing model based on Cherubini and Luciano (2003) and Luciano (2003). We price a “vulnerable”Credit Default Swap, taking into account a counterparty risk. We consider theCredit Valuation Adjustment (CVA) advocated by Basel III to optimize theeconomic capital allocation. We recover the general representation of aproduct with counterparty risk which goes back to Sorensen and Bollier (1994)and differently from the papers mentioned above, the payment of protectiondoes not occur necessarily at the end of the contract. We approach the dependence between counterparty risk and the reference credit’s one with the copula. We study the sensitivity of the CDS in extreme dependence cases with a mixture copula defined in terms of the “extreme” ones. By varying the Spearman’s rho, one can explore the whole range of positive and negative association. Furthermore, the mixture copula provides closed form prices. Our model is then closer to the market practice and easy to implement. Later on, we provide an application on credit market data. Then, we highlight the role of credit derivatives as hedging instruments and as risk factors as well since they are accused to be responsible for the subprime crisis. Finally, we analyze the subprime crisis and the sovereign debt crisis which arose from the U.S. mortgage market collapse as well. We then study the public debt sustainability of the heavily indebted peripheral countries of the eurozone by 2016.
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Regulação do crédito bancário e desenvolvimento local: o debate sobre os resultados do Community Reinvestment Act dos Estados UnidosOliveira, Fabiana Franco de 22 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-22 / This paper seeks to analyze the debate on the results of the american local reinvestment law Community Reinvestment Act (CRA), aimed at the role of government regulating in expanding access to credit, as well its participation in local development. At the height of the Great Depression in the 1930s, the funding program for housing in the New Deal had as objective to create jobs for thousands of unemployed. The mortgage of the government, however, has not benefited everyone. A large inventory was designed to assess the residential areas of the country. The mapping of regions where the banks could not provide loans worth up to discriminatory criteria. The factors of exclusion had nothing to do with the solvency of the inhabitants, but with the conservation status of the neighborhoods and the presence of ethnic minorities on the spot. The practice was called redlining because the areas excluded from access to credit were red delineated on the maps prepared by the government. Researchers of urban planning in the United States argue that these maps were used by public and private entities to, years later, denying loans to people in black communities or low-income neighborhoods. The assumptions of redlining resulted in increasing the geographical and racial segregation and has contributed to urban decay. The CRA was created in 1977 to combat redlining in the granting of mortgage financing. While the immediate goal was to punish discrimination in the granting of loans, the issue of local economic development has been the more comprehensive target of the law. After 30 years of implementation, what were the results? Based on analysis of existing literature on the impact of CRA on access to credit for low-income communities and ethnic minorities, this study seeks answers to these questions. The object of this debate analysis also houses the controversy surrounding the relationship between the CRA and the credit crisis linked to the U.S. mortgage system / Este trabalho analisa o debate sobre os resultados da lei de reinvestimento local norte-americana Community Reinvestment Act (CRA), tendo em vista o papel da regulação governamental na ampliação do acesso ao crédito bancário e a participação deste do desenvolvimento local. No auge da Grande Depressão dos anos 1930, o programa de financiamento à habitação do New Deal tinha como objetivo criar postos de trabalho para milhares de desempregados. A garantia hipotecária do governo, no entanto, não beneficiou a todos. Um grande inventário foi criado para avaliar as áreas residenciais do país. O mapeamento das regiões onde credores hipotecários assegurados por fundos do governo não poderiam conceder empréstimos valeu-se de critérios discriminatórios. Os fatores de exclusão nada tinham a ver com a solvabilidade dos habitantes, mas com as características sócio-econômicas dos bairros e a presença de minorias no local. A prática foi denominada redlining , uma vez que as áreas excluídas do acesso ao crédito eram delimitadas em vermelho, nos mapas elaborados pelo governo. Pesquisadores do planejamento urbano nos Estados Unidos defendem que esses mapas foram utilizados por entidades públicas e privadas para, anos mais tarde, negar empréstimos a pessoas em comunidades negras ou bairros de baixa renda. Os pressupostos do redlining resultaram no aumento da segregação racial e geográfica, além de contribuir para a degradação urbana. O CRA foi criado em 1977 para combater a discriminação na concessão de financiamento hipotecário, mas a questão do desenvolvimento econômico local constituiu um alvo mais abrangente da lei. Após 30 anos de execução, quais foram os seus resultados? Com base na análise da literatura existente acerca do impacto do CRA no acesso ao crédito para comunidades de baixa renda e minorias étnicas, este trabalho busca respostas a essas questões. O debate objeto desta análise também abriga a polêmica em torno das relações entre o CRA e a crise de crédito ligada ao sistema hipotecário dos EUA, que eclodiu em 2007/2008, afetando países em todo o mundo
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