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Memórias da educação pelo cordel em Recife na década de 70: um estudo de caso em educação

Silva, Adélia Alves da 21 March 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-04-10T12:16:41Z No. of bitstreams: 2 Dissertaçao ADELIA da Silva.pdf: 1722363 bytes, checksum: 9a42b63c1507dfce2dcc7626583cfeee (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T12:16:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertaçao ADELIA da Silva.pdf: 1722363 bytes, checksum: 9a42b63c1507dfce2dcc7626583cfeee (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-03-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo é o resultado de uma reflexão sobre as contribuições da literatura de cordel para a educação escolar. A abordagem metodológica utilizada foi desenvolvida a partir do estudo de caso Memórias da Educação pelo Cordel em Recife na Década de 70: Um estudo de caso em Educação. As técnicas adotadas para a coleta de dados foram: entrevistas e pesquisa documental, para analisar os dados coletados, recorremos a analise de conteúdos. Destarte, o cordel é tomado como um conteúdo de aprendizagem, revelando-se um importante recurso didático-pedagógico a ser utilizado no ambiente de sala de aula. A partir da trajetória do cordel, durante as aulas na 4ª série da Escola Professora Eunice Beltrão localizada no bairro da Estância em Recife no ano de 1974, a Professora Leyde, inspirada na experiência de docente do Movimento de Cultura Popular, dos anos 1960, levou para a sala de aula o folheto como ferramenta pedagógica e as manifestações da cultura popular nordestina, numa época em que a escola era pensada como um laboratório e que dali deveriam sair formulas prontas. Ou seja, a escola representava um espaço onde deveriam sair profissionais preparados tecnicamente para atender as necessidades desenvolvimentistas do Governo. O universo pesquisado é formado por cinco alunos e a Professora Regente de uma turma de 4ª série da Escola Estadual Professora Eunice Beltrão, localizada no bairro da Estância na cidade do Recife no ano de 1974. Também, contribuíram com a pesquisa, quatro antigos moradores daquela localidade. O estudo serviu para evidenciar a importância da literatura de cordel no processo de formação educacional e social daqueles alunos, tendo influenciado também, para a escolha profissional de Cordelista de um dos discentes. O estudo Também, trouxe a tona, a história e origem da Escola Professora Eunice Beltrão que no passado, foi à residência de uma senhora chamada Dona Sebastiana que cedeu sua casa para o governo construir uma escola e foi morar em um comodo nos fundos daquela Instituição escolar.
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Novos olhares, novas costuras... o movimento hip hop e suas práticas educativas na escola

MOURA, Renata Paula dos Santos 28 July 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-01-15T19:02:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Renata Moura - Dissertação Versão Final (1).pdf: 1962079 bytes, checksum: a2981188e0497462370adfc511a83897 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-15T19:02:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Renata Moura - Dissertação Versão Final (1).pdf: 1962079 bytes, checksum: a2981188e0497462370adfc511a83897 (MD5) Previous issue date: 2015-07-28 / CAPES / Este estudo teve como objetivo analisar como as ações advindas do movimento hip hop – espaço de produção e de transmissão de saberes – dialogam com a gestão da escola pública, refletindo mais especificamente as práticas educativas promovidas por meio do hip hop e suas repercussões no cotidiano escolar. Consideramos as formas que a gestão escolar utiliza para incorporar (ou não) as manifestações juvenis em seu contexto organizacional e problematizamos a participação dos jovens e esses outros sujeitos na escola. Neste sentido, tratamos aqui de expandir nossa ―conversa‖ para além dos muros da escola e adotamos como ―porta de entrada‖ o movimento hip hop, sujeito da pesquisa. O hip hop é um movimento juvenil urbano, artístico-cultural e sociopolítico que reúne quatro elementos artísticos e um quinto elemento político denominado ‗conhecimento e sabedoria‘, que perpassa os demais. Propomos reflexões a partir desta interseção entre a educação não escolar e escolar - este espaço formativo que emana linguagens das juventudes e constitui sujeitos ativos em diferentes espaços. Como é que a gestão escolar se implica (ou poderia se implicar) com o hip hop agindo dentro de ―seu‖ espaço e com a interação dos estudantes e demais sujeitos escolares? Como o movimento repercute suas ações na escola (e para com a gestão escolar)? Como as ações advindas do hip hop dialogam com a gestão da escola pública? Seria possível uma abertura da escola para outros saberes e para outros sujeitos? E que outras pedagogias dialogariam com os jovens? Essas e outras questões refletimos no decorrer da nossa ―conversa‖. A pesquisa qualitativa de inspiração etnográfica desenvolveu um estudo de caso em uma escola pública estadual de ensino médio localizada na cidade do Recife, escolhida justamente pela forte expressão do hip hop. Os principais conceitos abordados são a origem e a concepção do movimento hip hop (MATSUNAGA, 2008). Diante da diversidade de culturas juvenis existentes atualmente, o hip hop, vem adquirindo significativa visibilidade entre jovens de diferentes camadas populares. Compreendemos que a juventude constitui um momento determinado, mas não se reduz a uma passagem; ela assume uma importância em si mesma. Todo esse processo é influenciado pelo meio social concreto no qual se desenvolve e pela qualidade das trocas que este proporciona (DAYRELL, 2002). Neste sentido, problematizamos que a cultura organizacional dificilmente representa um universo homogêneo e, portanto, uma cultura dominante e diversas outras culturas convivem numa mesma escola (BOTLER, 2010). Dentre as conclusões, enfatizamos que ao estudarmos como as ações advindas do movimento hip hop dialogam com a gestão da escola pública, compreendemos que as relações que se estabelecem entre os jovens via hip hop ocorrem por meio de momentos ricos de trocas não só de conhecimentos, mas também de afeto e experiências de vida. Além disso, a relação entre a cultura de rua e a escola só é possível com uma abertura para a comunidade, assim como para projetos sociais - que tem e/ou desenvolvem parcerias - ou em escolas que tem uma proposta diferenciada, que precisam, sobremaneira, do apoio decisivo da gestão escolar, o que é fundamental para que ocorram as ações, atuando como mediação entre escola e projetos.
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Patrimonialização das culturas populares : visões, reinterpretações e transformações no contexto do frevo pernambucano

Eduardo Pinheiro Sarmento, Luiz 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo798_1.pdf: 5031173 bytes, checksum: ef9b68ee96ba6947a0b127f5d137096e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho analisa uma experiência de patrimonialização das chamadas culturas populares, a partir de um estudo de caso do frevo pernambucano. Volta-se, especificamente, para a compreensão e avaliação dos discursos que nortearam e justificaram o ato político do registro do frevo como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil , e sua inscrição no Livro das Formas de Expressão . Procura-se, por conseguinte, observar as dificuldades, limites e impactos decorrentes da intervenção do Estado no sentido de preservar práticas culturais dinâmicas e o processo a que estão sujeitas estas expressões para serem reconhecidas como patrimônio cultural. Para tanto, inicialmente, faz-se, a partir das vozes e testemunhos dos agentes produtores do frevo e dos gestores públicos envolvidos, um estudo acerca do conjunto processual político, metodológico e burocrático, por que esta forma de expressão passou para ter se tornado um patrimônio nacional e, logo em seguida, apresentam-se as repercussões, opiniões e impactos, do ponto de vista social, econômico e simbólico, advindos deste processo de patrimonialização e, em especial, da salvaguarda do bem
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Cordel informativo : tecendo a trama entre cultura popular e cultura midiática

Paulino da Silva, Thiago January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:31:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4767_1.pdf: 1438283 bytes, checksum: 2ed21bce9038d4f902f492660f0fb345 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / A afirmação de que o cordel, visto como voz do povo , é um mediador entre cultura popular e cultura hegemônica não é nova. Esta dissertação, no entanto, investiga os fios desta mediação. Para tal recupera, inicialmente, a construção do complexo e contraditório conceito de cultura popular, examina as estratégias do cordel em luta por sua sobrevivência, enfoca a linguagem enquanto mediação homem/mundo e a mídia como fonte de informação. Usando a cultura midiática como recorte da cultura hegemônica, a investigação se delimita a cordéis informativos que tratam do 11 de setembro e fatos correlatos. A influência da cultura midiática nos folhetos aparece, não só como fonte noticiosa, mas também destaque dado aos líderes políticos, à espetacularização e enfoque sensacionalista das tragédias. Mais do que reproduzir o já noticiado, o cordel apresenta a sua versão rimada dos fatos através de uma linguagem que transita entre o padrão e variedades sociais/regionais de linguagem próprias das classes populares. Na disputa por legitimidade, o cordel reafirma, através destes usos da linguagem, sua identificação com as classes populares diante da desqualificação imposta pela cultura hegemônica. Mais subjetiva do que objetiva, a linguagem assume, por vezes, um tom satírico, mordaz, irreverente, presente também na paródia, na carnavalização dos fatos. Há, reiteradamente, uma ressignificação da tradição reinventando, em temáticas novas, formas coletivas consagradas pelo uso
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A CULTURA POPULAR NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: USOS E APROPRIAÇÕES EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE SERRA/ES

ZANDOMINEGUE, B. A. C. 19 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:36:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5391_dissertação Bethania Alves.pdf: 8113462 bytes, checksum: 761a4021804efc6bbfbbddf464854f33 (MD5) Previous issue date: 2012-03-19 / Este trabalho tem como objeto de estudo os usos e as apropriações que os praticantes do cotidiano de uma escola pública de Serra/ES fazem da cultura popular no contexto das aulas de Educação Física. Tem como objetivos centrais compreender o consumo produtivo das manifestações provenientes da cultura popular no contexto compartilhado, analisar as figuras do aprender valorizadas pelos praticantes nas relações estabelecidas com essas manifestações e identificar os desafios encontrados para trabalhá-las na escola. Para tanto, adota os Estudos com o Cotidiano como pressuposto teórico-metodológico, em que os dados foram produzidos com os diferentes praticantes presentes no contexto compartilhado (professores, alunos, equipe pedagógica, comunidade local), e utiliza dados provenientes de diferentes fontes, como o diário de campo, narrativas, entrevistas semiestruturadas e em grupo focal, imagens iconográficas, vídeos, redações dos alunos e documentos pedagógicos. No processo de análise, os dados oriundos de diferentes fontes foram articulados, considerando o contexto sociointeracional de sua produção. O consumo produtivo da cultura popular no contexto compartilhado denota os seguintes usos e apropriações: relação da cultura local com a global; valorização da autonomia e da participação dos alunos na construção do saber; produção do conhecimento em redes; sensação de pertencimento à comunidade escolar; e abordagem de temas transversais, como gênero e racismo. Nas relações que os praticantes estabeleceram com as manifestações provenientes da cultura popular, as figuras do aprender por eles valorizadas se manifestaram em três dimensões: imbricação do eu; objetivação-denominação e distanciaçãoregulação. Quanto aos desafios encontrados para a inserção da cultura popular no cotidiano das aulas de Educação Física, sobressaem: os preconceitos associados à religiosidade dos alunos e das famílias; a disputa de poder simbólico entre os professores na autoria dos projetos e no reconhecimento de suas produções; o grau de participação diferenciada dos professores na execução dos projetos relacionados com a cultura popular; e a precária estrutura física da escola
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O balancê no Arraial da Capital : quadrilha e tradição no São João do Recife

Menezes Neto, Hugo 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1018_1.pdf: 6406833 bytes, checksum: b5da9248d47b5745ffd02fe319e86b1d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho analisa os usos da tradição nas quadrilhas juninas do Recife e Região Metropolitana. Dedica-se especificamente à compreensão de três principais aspectos: o campo de embates simbólicos que se forma com o agenciamento dos conteúdos tradicionais pelos quadrilheiros; os agentes e as formas de regulação desses conteúdos; e como a tradição se coaduna com outras categorias, suscitadas a partir da organização interna e da dinâmica de produção, para a conformação da idéia de movimento quadrilheiro. Para tanto, revisita a história das quadrilhas juninas do Recife e Região Metropolitana, a fim de entender como as mudanças estéticas impulsionaram a constituição do referido campo. Ainda procura analisar a interação entre as quadrilhas juninas a comunidade, os concursos e o poder público, pensando como essa relação incide sobre os conteúdos da tradição. Por fim, lança um olhar sobre a organização interna das quadrilhas juninas com o intuito de mostrar os bastidores da manifestação artística mais emblemática São João do Recife, fazendo um exercício reflexivo para perceber como a tradição atravessa sua dinâmica de preparação e de que forma compõe importante valor constitutivo da idéia de um movimento quadrilheiro
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Viradas e marcações : a participação de pessoas de classe média nos grupos de maracatu de baque-virado do Recife-PE

Leal Esteves, Leonardo 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1031_1.pdf: 9437944 bytes, checksum: 415ed9c68fb36b55f52bcd0684036762 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O maracatu de baque-virado é uma manifestação de cultura popular que, por muito tempo, foi desprestigiada e perseguida pelas classes dominantes em Pernambuco e que estava predominantemente associada às camadas subalternas das cidades do Recife e de Olinda. Nos últimos anos, contudo, o maracatu passou a despertar um forte interesse em pessoas de classe média em Pernambuco. Observa-se uma inserção cada vez maior destas pessoas em grupos novos, chamados em geral de grupos de percussão , assim como, uma crescente participação destes novos interessados em grupos antigos, conhecidos como maracatus-nação . Esta pesquisa foi realizada, então, com o objetivo de compreender práticas, interesses e tensões ligados a estas atuais relações das pessoas de classe média com o maracatu de baque-virado. Aparentemente, após um longo período de discriminação e de perseguição, o maracatu passou a oferecer a possibilidade de distinção e de acúmulo de capital social e econômico para estas pessoas. Mas estas viradas em alguns aspectos do âmbito cultural parecem ser acompanhadas de marcações no nível social, na medida em que a aproximação que estas pessoas passaram a estabelecer em relação ao popular parece, algumas vezes, reforçar a distância social que as separa das classes subalternas
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Resistência e apropriação de práticas do management no organizar de coletivos da cultura popular

HOLANDA, Luciana Araújo de 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6626_1.pdf: 1853511 bytes, checksum: 7ffb82095db98be879c2847c74dc4a25 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A racionalidade dominante na modernidade ocidental produz a inexistência de outro princípio de organização produtiva e social que não seja o do mercado. Assistimos à emergência de uma sociedade managerial e ao fenômeno de empresarização de diversas esferas da vida social, inclusive a cultura. Difunde-se no campo da cultura um discurso que apregoa a necessidade de profissionalização das organizações culturais através da adoção de práticas do management, sobretudo o marketing e a gestão de projetos, subordinadas a critérios de eficiência, rentabilidade e competitividade, típicos do mundo do business. Enquanto muitas organizações transformam seus objetivos, estruturas e processos a fim de adaptarem-se às exigências do mercado, coletivos de cultura popular, sem fins lucrativos, resistem e procuram a preservação da tradição de suas práticas organizativas espontâneas, permeadas por substantividade. O presente trabalho, de natureza predominantemente qualitativa, teve por objetivo compreender a construção do organizar de coletivos de cultura popular e a apropriação de práticas do management pelos sujeitos que deles participam. Constatou-se que apesar da maioria deles ter formalizado, em algum grau, sua gestão para captar recursos (via leis de incentivo ou editais públicos e privados) e garantir sua sobrevivência, suas estruturas apresentam baixo grau de complexidade, baixo grau de especialização e alto grau de centralização. A noção de organizar dos coletivos de cultura popular é contingencial, está em permanente construção e engloba, para além da dimensão técnica, a dimensão política e subjetiva. Seus membros se apropriam de práticas do management a partir do conhecimento tácito enraizado nas suas experiências, vinculando alguns aspectos das ferramentas empresariais às necessidades e interesses dos coletivos. Espera-se, com os resultados desta pesquisa, estimular outros estudos e contribuir para a construção de um corpus de conhecimento específico e pertinente aos propósitos dos coletivos de cultura popular.
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O Universo do Boi da Ilha : um olhar sobre o bumba-meu-boi em São Luís do Maranhão

Santos Sanches, Abmalena January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4628_1.pdf: 921335 bytes, checksum: 336fe180a4a3d8856244eaa2c77fff79 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Este trabalho tem como tema a brincadeira de bumba-meu-boi na cidade de São Luís, no Maranhão. Esta é abordada como produção da criatividade humana, ou seja, como produção simbólica, expressa através de ritos, mitos, danças, cantos, cores e estilos, ethos e visão de mundo dos grupos envolvidos. Mas também, como manifestação inserida no cenário dinâmico das relações sociais e culturais presentes na sociedade maranhense, onde cada vez mais são estabelecidas trocas, contatos e mudanças entre o local e global. Esta inserção faz com que o bumba-meu-boi se reelabore e se ressignifique, através de uma dinâmica de adaptação , ou seja, da inclusão e exclusão de elementos, o que garante a sua continuidade. O bumba-meu-boi assume no atual contexto da cidade de São Luís a condição de bem de consumo , sendo disponibilizado para os diversos segmentos sociais. Assim, torna-se conhecido como símbolo da tradição maranhense e passa à condição de elemento de identidade cultural do referido Estado. O que o leva a adquirir maior projeção, divulgação, e, até mesmo, revitalização, abrindo assim possibilidades para agregação de outros sentidos
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O reparo de objetos na sociedade do descartavel : resistencia e preservação

Abreu, Eide Sandra Azevedo 07 August 1996 (has links)
Orientador: Ana Maria de Niemeyer / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-21T10:45:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Abreu_EideSandraAzevedo_M.pdf: 3637698 bytes, checksum: 1c94d51a602da37c04bd8a862186a9be (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: Não informado / Abstract: Not Informed / Mestrado / Mestre em Sociologia

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