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Conhecimentos tradicionais do Cerrado : sobre a memória de Dona Flor, raizeira e parteiraAttuch, Iara Monteiro January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2006. / Submitted by Luana Patrícia de Oliveira Porto (luana_porto_23@hotmail.com) on 2009-12-06T00:41:01Z
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Previous issue date: 2006 / O estudo trata dos conhecimentos de povos tradicionais associados à
biodiversidade do Cerrado brasileiro e das relações interculturais que se
estabelecem entre seus detentores e membros da sociedade envolvente. A
autora analisa os saberes de Dona Flor, raizeira e parteira, integrante do
Povoado do Moinho, comunidade negra localizada no município de Alto
Paraíso, Goiás. Trabalhos antropológicos sobre memória coletiva são aqui
utilizados como estratégia metodológica para abordar o saber da raizeira.
Os olhares que médicos e enfermeiros das instituições públicas de saúde
municipal têm sobre especialistas de saúde deste tipo são também foco
desta pesquisa com o objetivo de trazer à luz visões de intermedicalidade. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study focus the knowledges of traditional people associated to the
biodiversity of the Brazilian Cerrado and about the intercultural relations
that are established between the owners of these knowledges and the
evolving society. The author analyses the wisdom of Dona Flor, raizeira –
a special kind of healer who use different parts of local plants to make
medicines and cure people - and midwife, who integrates the Moinho
Village, a black community located in Alto Paraíso, state of Goiás.
Anthropological works about the colective memory are here used as
methodological strategy to work on the wisdom of the raizeira. The gazes
of municipal doctors and nurses on this type of traditional health specialist
are also the focus of the research, which looks after bring to light some
visions of intermedicality.
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A prática do ucó : cosmo-ontologia manjaco sobre materialização do corpo na diversidade corporalMendes, Irina January 2018 (has links)
Durante época colonial, portugueses em sua missão civilizadora, consideravam que todo era primitivo e inferior. E que a medicina tradicional, deveria ser descartada para abrir caminho a iluminação ocidental. Os curandeiros tradicionais foram demitidos como charlatães. Os hospitais foram construídos nos centros urbanos, onde a medicina tradicional quase desapareceu. Obviamente, a nação recém-independente herdou um pouco de ideologias europeias, contudo, ainda salvaguarda os valores tradicionais milenares. A medicina tradicional herdada dos seus antepassados em matéria de saberes, relacionamento e regras de conduta, sobreviveu à invasão ocidental, e hoje, isso trouxe um conflito entre duas ideologias. É do povo guineense que a pesquisa está falando concretamente. Portanto, esta pesquisa aborda a temática sobre a cosmo-ontologia do grupo étnico manjaco sobre fenômeno Ucó e o dilema da modernidade na Guiné Bissau. Partindo do conhecimento da sua cosmovisão e concepções sobre a doença e a cura, presume-se alcançar o universo das representações sobre Saúde e doença e a análise dos itinerários terapêuticos explorados na procura da cura no âmbito tradicional e da biomedicina. A construção desta análise sustenta-se na pesquisa etnográfica em Canhob, Norte da Guiné-Bissau, na ONG “Menino Deus” e no Hospital nacional Simão Mendes em Bissau. Pretende-se dar conta cosmologia sobre Ucó ou “meninos Irãs” entre os Manjaco, desde o ponto fundamental da sua coletividade e cultural, até um eixo periférico à sua racionalidade. Durante trajetos terapêuticos, há uma procura no sentido de diminuir o sofrimento, que se vai acedendo espaço do grupo étnico e atinge a esfera social, isto é, há uma oscilação entre rede cura tradicional e biomedicina, tentando-se acumular o melhor de cada um dos sectores de cuidados. / During colonial times, Portuguese in their civilizing mission, considered that everything was primitive and inferior. And that traditional medicine should be discarded to make way for Western enlightenment. Traditional healers were dismissed as charlatans. Hospitals were built in urban centers, where traditional medicine almost disappeared. Obviously, the newly independent nation has inherited some European ideologies, yet it still safeguards the traditional millennial values. The traditional medicine inherited from its ancestors in matters of knowledge, relationship and rules of conduct survived the Western invasion, and today, this has brought about a conflict between two ideologies. It is the Guinean people that the research is speaking concretely. Therefore, this research deals with the thematic on the cosmo-ontology of the manjaco ethnic group about Ucó phenomenon and the dilemma of modernity in Guinea Bissau. Starting from the knowledge of their worldview and conceptions about the disease and the cure, it is presumed to reach the universe of the representations on Health and disease and the analysis of the therapeutic routes explored in the search of the cure in the traditional scope and of the biomedicine. The construction of this analysis is based on the ethnographic research in Canhob, North of Guinea-Bissau, the NGO "Menino Deus" and the Simão Mendes National Hospital in Bissau. It is intended to account for cosmology on Ucó or "Iranian boys" among the Manjaco, from the fundamental point of its collective and cultural, to an axis peripheral to its rationality. During therapeutic pathways, there is a search to reduce suffering, that is accessing space of the ethnic group and reaches the social sphere, that is, there is an oscillation between traditional healing network and biomedicine, trying to accumulate the best of each one care sectors.
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Corpo de planta : terapias e magias dxs curiosxs da baixa Amazônia do Peru, sob uma perspectiva situada de gênero e de saúde popularEchazú Böschemeier, Ana Gretel 31 March 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2015-10-28T14:28:58Z
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2015_AnaGretelEchazuBoschemeier.pdf: 16183509 bytes, checksum: 2d78c9fd5131ce8f4d4f3d460d88e962 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-11-05T11:15:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2015_AnaGretelEchazuBoschemeier.pdf: 16183509 bytes, checksum: 2d78c9fd5131ce8f4d4f3d460d88e962 (MD5) / A presente tese é uma etnografia situada em Tamshiyacu, povoado da baixa Amazônia peruana que é muito conhecido por seus albergues destinados a cerimônias com ayahuasca no marco do turismo xamânico. Partindo da proposta de uma desconstrução daquilo que chamo aqui o mito político do "homem-xamã-que-cura-com ayahuasca", delineio uma análise crítica da literatura relativa a magias e terapias populares na floresta do Peru. Com base na etnografia realizada estabeleço que: xs especialistas em questão não são somente homens, não são exclusivamente xamãs, não apenas curam — mas também podem fazer dano intencionalmente — e não só lançam mão da ayahuasca na preparação de seus remédios mágicos e terapêuticos. Com o intuito de apresentar uma diversidade que excede à restrição conceitual inerente a esse mito, o trabalho de campo se baseia em observações participantes e narrativas de vida que focalizam as relações de gênero entre mulheres/homens e plantas a partir das práticas terapêuticas e mágicas de curiosxs locais (entre elxs, xamãs, curandeirxs, purguerxs, sobadorxs[de mulheres grávidas], sobadoxs de lisiadxs, naturalistas, yerberxs e parteirxs) e na relação com suas/seus pacientes. Como proposta de análise, desenvolvo aqui uma reflexão sobre aspectos do corpo humano que, na concepção local, são idênticos aos das plantas. O fato de entrar em contato com um vegetal específico provoca uma ressonância corporal que, na direção desejada, facilita ou promove o alívio ou a cura da perturbação. A noção corriqueira que coloca ao corpo humano como uma materialidade fundamentalmente afim com as plantas favorece paralelos imaginários e práticos entre as mulheres e homens do mundo humano e uma multiplicidade de seres que pertencem ao mundo não-humano, propiciando magias e curas através da permanente relação de tensão e colaboração entre esses dois territórios. Muitas vezes, esses vínculos se estabelecem em uma linguagem que é genderizada[gendered], e que se define através do caminho da escolha de palos, que são certo tipo de vegetais vinculados à masculinidade, assim como de hierbas, vegetais que se relacionam com a feminilidade. A presente tese também explora as exceções que representam as mulheres e os homens que acessam, de maneira alternada, aos dois mundos. / The present thesis is an ethnography located in Tamshiyacu, a small town of the low Peruvian Amazon that is well known by its resorts dedicated to Ayahuasca ceremonies on the context of shamanic tourism. Starting from the proposal of deconstruction of what I call the political myth of the "male-shaman-that heals-with Ayahuasca" I critically analyze the literature related to magic and popular therapies in Peru. Based on the ethnographic fieldwork, I conclude that: healers/magicians are not only men, they are not exclusively shamans, they do not only heal — but also intend to cause harm — and not only administrate Ayahuasca in their magic/therapeutical preparations. In order to present a diversity that exceeds the conceptual restriction inherent to that myth, the fieldwork is based on participant observations and life narratives that focalize the gender relationship between women/men and plants readable on the therapeutic and magic practices of local curiosxs[specialists on magics and therapies], between those who we can count xamãs, curandeirxs, purguerxs, sobadorxs[of pregnant women], sobadoxs de lisiadxs, naturalistas, yerberxs and parterxs, and in the relationship with their patients. As an analysis proposal, I develop here a reflection on aspects of human body that are identical to those of plants. The fact of getting in touch with a specific vegetal creates a corporeal resonance that facilitates oupromoves the release ou cure of the perturbation. The common notion that human body has a materiality that is fundamentally related with plants enhances imaginary and practical parallels between women, men and a multiplicity of beings that belong to the non-human world, propiciating magic and healing by the permanent tension between those two territories. Many times, those relationships are stablished in a language that is gendered, and its defined from the choice of palos, certain kind of vegetals linked to masculinity, as well as of hierbas, vegetals related to feminility. The present thesis explores also the exceptions that represent women and men that access on alternative ways to both worlds. / La presente tesis es una etnografía situada en Tamshiyacu, pueblo de la baja Amazonía peruana que es muy conocido por sus albergues destinados a ceremonias con ayahuasca en el marco del turismo chamánico. Partiendo de la propuesta de una deconstrucción de aquello que llamo aquí el mito político del "hombre-chamán-que-cura-con ayahuasca", delineo un análisis crítico de la literatura relativa a magias y terapias populares en la selva del Perú. Con base en la etnografía realizada establezco que: lxs especialistas en cuestión no son solamente hombres, no son exclusivamente chamanes, no solamente curan— sino que también pueden hacer daño intencionalmente— y no solamente acuden a la ayahuasca en la conformación de sus remedios mágicos y terapéuticos. Con la intención de presentar una diversidad que excede a la restricción conceptual inherente al mito, el trabajo de campo se basa en observaciones participantes y narrativas de vida que focalizan las relaciones de género entre mujeres/hombres y plantas a partir de las prácticas terapéuticas y mágicas de lxscuriosxs locales (entre ellxs, chamanxs, curanderxs, purguerxs, sobadorxs[de mujeres embarazadas], sobadoxs de lisiadxs, naturalistas, yerberxs y parterxs) y en la relación con sus pacientes. Como propuesta de análisis, desarrollo aquí una reflexión sobre aspectos del cuerpo humano que, en la concepción local, son idénticos a los de las plantas. El hecho de entrar en contacto con un vegetal específico provoca una resonancia corporal que, en la dirección deseada, facilita o promueve el alivio o la cura de la perturbación. La noción común que coloca al cuerpo humano como una materialidad fundamentalmente afín con las plantas favorece paralelos imaginarios y prácticos entre las mujeres y hombres del mundo humano y una multiplicidad de seres que pertenecen al mundo no humano, propiciando magias y curas a través de la permanente relación de tensión y colaboración entre esos dos territorios. Muchas veces, esos vínculos se establecen en un lenguaje que es genderizado[gendered], y que se define a través del camino de la elección de palos, que son cierto tipo de vegetales vinculados a la masculinidad, así como de hierbas, vegetales que se relacionan con la feminidad. La presente tesis también explora las excepciones que representan las mujeres y los hombres que acceden, de manera alternada, a los dos mundos.
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A prática do ucó : cosmo-ontologia manjaco sobre materialização do corpo na diversidade corporalMendes, Irina January 2018 (has links)
Durante época colonial, portugueses em sua missão civilizadora, consideravam que todo era primitivo e inferior. E que a medicina tradicional, deveria ser descartada para abrir caminho a iluminação ocidental. Os curandeiros tradicionais foram demitidos como charlatães. Os hospitais foram construídos nos centros urbanos, onde a medicina tradicional quase desapareceu. Obviamente, a nação recém-independente herdou um pouco de ideologias europeias, contudo, ainda salvaguarda os valores tradicionais milenares. A medicina tradicional herdada dos seus antepassados em matéria de saberes, relacionamento e regras de conduta, sobreviveu à invasão ocidental, e hoje, isso trouxe um conflito entre duas ideologias. É do povo guineense que a pesquisa está falando concretamente. Portanto, esta pesquisa aborda a temática sobre a cosmo-ontologia do grupo étnico manjaco sobre fenômeno Ucó e o dilema da modernidade na Guiné Bissau. Partindo do conhecimento da sua cosmovisão e concepções sobre a doença e a cura, presume-se alcançar o universo das representações sobre Saúde e doença e a análise dos itinerários terapêuticos explorados na procura da cura no âmbito tradicional e da biomedicina. A construção desta análise sustenta-se na pesquisa etnográfica em Canhob, Norte da Guiné-Bissau, na ONG “Menino Deus” e no Hospital nacional Simão Mendes em Bissau. Pretende-se dar conta cosmologia sobre Ucó ou “meninos Irãs” entre os Manjaco, desde o ponto fundamental da sua coletividade e cultural, até um eixo periférico à sua racionalidade. Durante trajetos terapêuticos, há uma procura no sentido de diminuir o sofrimento, que se vai acedendo espaço do grupo étnico e atinge a esfera social, isto é, há uma oscilação entre rede cura tradicional e biomedicina, tentando-se acumular o melhor de cada um dos sectores de cuidados. / During colonial times, Portuguese in their civilizing mission, considered that everything was primitive and inferior. And that traditional medicine should be discarded to make way for Western enlightenment. Traditional healers were dismissed as charlatans. Hospitals were built in urban centers, where traditional medicine almost disappeared. Obviously, the newly independent nation has inherited some European ideologies, yet it still safeguards the traditional millennial values. The traditional medicine inherited from its ancestors in matters of knowledge, relationship and rules of conduct survived the Western invasion, and today, this has brought about a conflict between two ideologies. It is the Guinean people that the research is speaking concretely. Therefore, this research deals with the thematic on the cosmo-ontology of the manjaco ethnic group about Ucó phenomenon and the dilemma of modernity in Guinea Bissau. Starting from the knowledge of their worldview and conceptions about the disease and the cure, it is presumed to reach the universe of the representations on Health and disease and the analysis of the therapeutic routes explored in the search of the cure in the traditional scope and of the biomedicine. The construction of this analysis is based on the ethnographic research in Canhob, North of Guinea-Bissau, the NGO "Menino Deus" and the Simão Mendes National Hospital in Bissau. It is intended to account for cosmology on Ucó or "Iranian boys" among the Manjaco, from the fundamental point of its collective and cultural, to an axis peripheral to its rationality. During therapeutic pathways, there is a search to reduce suffering, that is accessing space of the ethnic group and reaches the social sphere, that is, there is an oscillation between traditional healing network and biomedicine, trying to accumulate the best of each one care sectors.
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A prática do ucó : cosmo-ontologia manjaco sobre materialização do corpo na diversidade corporalMendes, Irina January 2018 (has links)
Durante época colonial, portugueses em sua missão civilizadora, consideravam que todo era primitivo e inferior. E que a medicina tradicional, deveria ser descartada para abrir caminho a iluminação ocidental. Os curandeiros tradicionais foram demitidos como charlatães. Os hospitais foram construídos nos centros urbanos, onde a medicina tradicional quase desapareceu. Obviamente, a nação recém-independente herdou um pouco de ideologias europeias, contudo, ainda salvaguarda os valores tradicionais milenares. A medicina tradicional herdada dos seus antepassados em matéria de saberes, relacionamento e regras de conduta, sobreviveu à invasão ocidental, e hoje, isso trouxe um conflito entre duas ideologias. É do povo guineense que a pesquisa está falando concretamente. Portanto, esta pesquisa aborda a temática sobre a cosmo-ontologia do grupo étnico manjaco sobre fenômeno Ucó e o dilema da modernidade na Guiné Bissau. Partindo do conhecimento da sua cosmovisão e concepções sobre a doença e a cura, presume-se alcançar o universo das representações sobre Saúde e doença e a análise dos itinerários terapêuticos explorados na procura da cura no âmbito tradicional e da biomedicina. A construção desta análise sustenta-se na pesquisa etnográfica em Canhob, Norte da Guiné-Bissau, na ONG “Menino Deus” e no Hospital nacional Simão Mendes em Bissau. Pretende-se dar conta cosmologia sobre Ucó ou “meninos Irãs” entre os Manjaco, desde o ponto fundamental da sua coletividade e cultural, até um eixo periférico à sua racionalidade. Durante trajetos terapêuticos, há uma procura no sentido de diminuir o sofrimento, que se vai acedendo espaço do grupo étnico e atinge a esfera social, isto é, há uma oscilação entre rede cura tradicional e biomedicina, tentando-se acumular o melhor de cada um dos sectores de cuidados. / During colonial times, Portuguese in their civilizing mission, considered that everything was primitive and inferior. And that traditional medicine should be discarded to make way for Western enlightenment. Traditional healers were dismissed as charlatans. Hospitals were built in urban centers, where traditional medicine almost disappeared. Obviously, the newly independent nation has inherited some European ideologies, yet it still safeguards the traditional millennial values. The traditional medicine inherited from its ancestors in matters of knowledge, relationship and rules of conduct survived the Western invasion, and today, this has brought about a conflict between two ideologies. It is the Guinean people that the research is speaking concretely. Therefore, this research deals with the thematic on the cosmo-ontology of the manjaco ethnic group about Ucó phenomenon and the dilemma of modernity in Guinea Bissau. Starting from the knowledge of their worldview and conceptions about the disease and the cure, it is presumed to reach the universe of the representations on Health and disease and the analysis of the therapeutic routes explored in the search of the cure in the traditional scope and of the biomedicine. The construction of this analysis is based on the ethnographic research in Canhob, North of Guinea-Bissau, the NGO "Menino Deus" and the Simão Mendes National Hospital in Bissau. It is intended to account for cosmology on Ucó or "Iranian boys" among the Manjaco, from the fundamental point of its collective and cultural, to an axis peripheral to its rationality. During therapeutic pathways, there is a search to reduce suffering, that is accessing space of the ethnic group and reaches the social sphere, that is, there is an oscillation between traditional healing network and biomedicine, trying to accumulate the best of each one care sectors.
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Os Curadores Kaingang e a recriação de suas praticas: estudo de caso na aldeia Chapeco (oeste de SC)Oliveira, Maria Conceição de January 1996 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-16T10:09:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T20:43:44Z : No. of bitstreams: 1
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O poder na e da voz delasDias, Leticia Grala January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:12:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Esta dissertação apresenta um estudo junto a duas benzedeiras da Ilha de Florianópolis. Quatro caminhos, que se interligam, conduziram o seu desenvolvimento. O primeiro deles refere-se à abordagem das benzeduras enquanto gênero de fala segundo pressupostos de Bakhtin (1986) para os gêneros de discurso. O segundo, destaca a poética da performance das benzeduras (BAUMAN, 2009). A terceira perspectiva trata da benzedura enquanto prática manifestadora de um poder feminino e por último são abordados os encontros da prática da benzedura com a bruxaria e a feitiçaria. <br> / This dissertation presents a study with two benzedeiras of Florianópolis Island. Four tracks, which connect to each other, led to its development. The first of them refers to the approach of benzeduras as a speech genre, according to Bakhtin (1986) presuppositions of discourse genres. The second one highlights the poetics of benzeduras performance (BAUMAN, 2009). The third one treats benzedura as a practice which manifests a female power and finally the meetings of benzedura practice with sorcery and witchery are addressed.
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Benzedeiras e raizeiras : entre novas e velhas práticasRodrigues, Melina Soares 04 July 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2018. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / A presente pesquisa reflete sobre pessoas, saberes e fazeres advindos de conhecimentos populares, exercidos em processos de cura e adoecimento. Tem por objetivo conhecer as práticas populares de benzimento e uso ervas a partir de pessoas que fazem atendimentos e dão cursos em duas regiões do centro-oeste distintas, Pirenópolis-Go e Brasília-DF. Por meio da convivência e entrevistas semiestruturadas, analisa as histórias de vida dessas terapeutas populares, buscando compreender seus processos terapêuticos e a rede de sociabilidade que se forma em torno desses cursos e atendimentos. Há uma conformação de três grupos de terapeutas, sendo a primeira, um casal de raizeiros, a segunda uma benzedeira que também é raizeira, ambos residentes em Pirenópolis-GO e um grupo de benzedeiras de Brasília, que atendem em uma Unidade Básica de Saúde. Utiliza-se a abordagem qualitativa como caminho metodológico. Possui também inspiração na etnografia. Esta pesquisa fala sobre saberes e práticas que, longe de estarem presas a algo do passado, estão em plena atividade na sociedade, sendo por ela constantemente remoldadas. / The present research reflects on people, knowledge and achievements stemming from popular knowledge, exercised in healing and illness. It aims to know the popular practices of benzement and herbs used by people who attend and give courses in two distinct regions of the central-west, Pirenópolis-Go and Brasília-DF. Through the coexistence and semi-structured interviews, it analyzes the life histories of these popular therapists, seeking to understand their therapeutic processes, and the network of sociability that is formed around these courses and services. There is a conformation of three groups of therapists, the first is a couple of raizeiros, the second a benzedeira who is also a raizeira, both living in Pirenópolis-GO, and a group of benzedeiras from Brasília, who attend a Basic Health Unit. The qualitative approach is used as a methodological path. It also has inspiration in ethnography. This research talks about knowledge and practices that, far from being stuck with something of the past, are in full activity in society, being constantly remolded.
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Confluências culturais : simbologias compartilhadas entre os espanhóis e os incas entre os anos de 1560 a 1620 /Silva, Ruan Ives Ferreira da. January 2018 (has links)
Orientador: Ana Raquel Marques da Cunha Martins Portugal / Banca: Marcos Sorrilha Pinheiro / Banca: Alexandre Camera Varelha / Resumo: O presente trabalho tem como proposta encontrar e analisar símbolos compartilhados entre os espanhóis e os incas, a partir do século XVI, no que se refere ao uso de ervas em rituais, levando-se em consideração que com a conquista do Novo Mundo entram em choque duas cosmologias: a do espanhol e a do indígena. E os evangelizadores buscam no discurso religioso europeu do século XVI entender e explicar o nativo. Por isso,dentro desta retórica da alteridade, de base religiosa, propagada pelo evangelizador,e pelo prisma da mediação cultural que nos proporciona base para uma abordagem interpretativa das crônicas, entende-se que este choque gera uma confluência entre as culturas onde a idolatria serve como parâmetro mediador e como uma linguagem que conecta uma cultura à outra.Sob esta perspectiva, temos como objetivo analisar as crônicas de José de Acosta, José Pablo Arriaga e Cristóbal de Albornoz buscando compreender a retórica do evangelizador que interpreta os signos religiosos para criar um plano de comunicação entre as culturas e como, neste plano, os signos das culturas são compartilhados. / Resumen: El presente trabajo tiene como propuesta encontrar y analizar símbolos compartidos entre los españoles y los incas, a partir del siglo XVI, en lo que se refiere al uso de hierbas en rituales, teniendo en cuenta que con la conquista del Nuevo Mundo entran en shock dos cosmologías: la del español y la del indígena. Y los evangelizadores buscan en el discurso religioso europeo del siglo XVI entender y explicar el nativo. Poreso dentro de esta retórica de la alteridad, de base religiosa, propagada por el evangelizador, y por el prisma de la mediación cultural que nos proporciona base para un abordaje interpretativo de las crónicas, se entiende que este choque genera una confluencia entre las culturas donde la idolatría sirve como una " parámetro mediador y como un lenguaje que conecta una cultura a otra. En esta perspectiva, tenemos como objetivo analizar las crónicas de José de Acosta, José Pablo Arriaga y Cristóbal de Albornoz buscando comprender la retórica del evangelizador que interpreta los signos religiosos para crear un plan de comunicación entre las culturas y cómo, en este plano, los signos de los cultivos son compartidos. / Mestre
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Espititualidade e conhecimentos da mata na formação dos especialistas de cura Kaingang da terra indígena Xapecó/SCBiazi, Adriana Aparecida Belino Padilha de January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-11-14T03:21:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / Esta dissertação trata especificamente da cultura do meu povo Kaingang que envolve o xamanismo, cosmologia e religião. Aborda o complexo xamânico Kaingang, buscando relacionar a religião, a mata e a espiritualidade na formação dos especialistas Kaingang da Terra Indígena Xapecó: kujá, benzedor e remedieiro. A pesquisa foi realizada em quatro aldeias: Sede, Olaria, Baixo Samburá e Pinhalzinho. A partir da pesquisa bibliográfica e através de contínuos contatos com interlocutores indígenas, foram se delimitando os caminhos percorridos por temas que já haviam sido escritos por outros pesquisadores não-indígenas que analisaram o xamanismo Kaingang. No início da dissertação são apresentadas informações gerais sobre meu povo, através de informações da mitologia, história e arqueologia. Em seguida são apresentados os diferentes processos de formação de cada especialista, alguns exigem muito mais da espiritualidade e contato com seus guias espirituais jagre, e os espíritos da mata, ou seja, o dono da mata. Cada especialista quando vai à mata precisa pedir permissão ao dono para entrar, seja para coletar remédios do mato ou para se purificar. Cada um é escolhido para seguir o caminho da sabedoria, espiritualidade em relação aos costumes e tradições do povo Kaingang. E cada especialista possui a marca tribal Kame ou Kanhru, e precisa ter especialistas das duas marcas, assim se mantém em ordem o equilíbrio cosmológico. Os especialistas em cura kujá, benzedor e remedieiro possuem uma relação espiritual com a mata, dono da mata, venhkagta e jagre, a diferença na formação de cada um é a forma de escolha do especialista, o tempo de duração e as exigências que envolvem os processos de formação de cada um. O kujá é considerado o mais forte, pois, ele se prepara por muito mais tempo, através de onze etapas específicas, as ?correntes?. A formação do benzedor é diferente do kujá, esta pode durar no máximo 5 anos e somente alguns benzedores mencionaram que receberam guias espirituais. Os mestres que passam o conhecimento tradicional para o kujá e benzedor são especialistas mais velhos (kófa). Já a formação do remedieiro pode durar no máximo 3 anos e isso pode variar, pois estes especialistas não são escolhidos por outros especialistas junto com seus guias espirituais, sua formação depende da própria iniciativa da pessoa em querer aprender com os sábios Kaingang sobre o poder de cura que possui os remédios do mato. / Abstract : This thesis focuses specifically over the culture of Kaingang people, considering shamanism, cosmology and religion. It approaches the Kaingang shamanic complex, seeking to relate religion, the savage forest and the spirituality in the formation of the Kaingang specialists from the Xapecó's Indigenous Land: kujá, benzedor (blesser) and remedieiro (medicine man). The research was carried out in four villages: Sede, Olaria, Baixo Samburá and Pinhalzinho. Starting from the bibliographic research and through continuous contacts with indigenous interlocutors, following the paths already been written by other non-indigenous researchers who analysed the Kaingang shamanism. At the beginning of the thesis are presented general information about my people, through information from mythology, history and archaeology. Follow it we present the different processes of formation of each specialist, some them requiring much more of spirituality and contact with their spiritual guides jagre, and the spirits of the savage forest, that is, the owner of the bush. Every specialist who moves to the savage forest needs to ask permission of the owner to enter, whether to collect medicines from the bush or to purify. Each one is chosen to follow the path of wisdom, spirituality in relation to the customs and traditions of the Kaingang people. And each specialist has the tribal brand Kame or Kanhru, asking to have experts from both sides, so the cosmological balance is kept in order. The specialists in healing kujá, benzedor and remedieiro have a spiritual relation with the savage forest, with the owner of it, venhkagta and jagre, the difference in the formation of each one is the form of choice of the expert, the time of duration and the requirements that involve the processes of formation of each one. The kujá is considered the strongest, because it prepares for much longer, through eleven specific stages, the "correntes" (chains). The formation of the benzedor is different from the kujá, this can last for a maximum of five years and only a few benzedors mentioned that they received spiritual guides. The masters who teach the traditional knowledge to the kujá and to the benzedor are older specialists (kófa). The formation of the therapist can last for a maximum of 3 years and this may vary, since these specialists are not chosen by other specialists along with their spiritual guides, their formation depends on the person's own initiative to wish to learn from the Kaingang sages about the power of healing from the medicines from the savage forest.
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