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Adaptação transcultural de um instrumento sobre conhecimentos em demências por parte de cuidadores de idosos

Piovezan, Marcelo January 2018 (has links)
Orientador: Alessandro Ferrari Jacinto / Resumo: Introdução: O instrumento Dementia Knowledge Assessment Tool Version 2 foi desenvolvido diante da necessidade de avaliação de profissionais da saúde e cuidadores de idosos portadores de demência quanto ao nível de conhecimento a respeito da doença. O Dementia Knowledge Assessment Tool Version 2 é um instrumento com 21 itens que contém perguntas sobre vários aspectos da demência. As possíveis respostas para cada pergunta são “sim”, “não” ou “não sei”. A pontuação máxima é 21. Objetivo: Realizar a adaptação transcultural do Dementia Knowledge Assessment Tool Version 2. Método: Adaptação transcultural do Dementia Knowledge Assessment Tool Version 2 e aplicação da versão final a cuidadores de idosos com diagnóstico de demência. Resultados: A adaptação transcultural foi realizada seguindo método específico para este trabalho. Vinte e oito cuidadores foram avaliados. A idade média foi de 56,5 (±12,3) anos, 92,9% foram mulheres, 60,7% filhos do idoso e 25% cônjuges. O tempo médio de cuidado foi de 4,8 (± 2,6) anos e 67,8% dos cuidadores apresentaram algum nível de sobrecarga. A idade média dos idosos foi de 81,9 (±6,76) anos, 57,1% tinham doença de Alzheimer (DA), 100% eram dependentes em atividades instrumentais de vida diária e 67,8% tinham algum grau de dependência em atividades básicas de vida diária. A pontuação média do nível de conhecimento dos cuidadores foi de 14,8 (±2,4) acertos de 21 questões. Das questões, 11 foram consideradas confusas aos cuidadores, considerando a het... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: The Dementia Knowledge Assessment Tool Version 2 was developed on the need for evaluation of health professionals and caregivers of elderly people with dementia regarding the level of knowledge about the disease. The Dementia Knowledge Assessment Tool Version 2 is a 21 item tool containing questions about several aspects of dementia. The possible answers for each question is “yes”, “no” or “don’t know”. The maximum score is 21. Objective: To conduct the cross-cultural adaptation of the Dementia Knowledge Assessment Tool Version 2. Method: Cross-cultural adaptation of the Dementia Knowledge Assessment Tool Version 2 and application of the final version to caregivers of elderly diagnosed with dementia. Results: The cross-cultural adaptation was carried out following specific method for that matter. Twenty-eight caregivers were evaluated. The mean age was 56.5 (±12.3) years, 92.9% were female, 60.7% elderly’s sons/daughters and 25% spouses. The mean time of caring was 4.8 (±2.6) years and 67.8% of the caregivers showed some level of burden. The mean age of the elderly was 81.9 (±6.76) years, 57.1% had Alzheimer's Disease (AD), 100% were dependent on instrumental activities of daily living and 67.8% had some degree of dependence in basic activities of daily living. The average score of caregivers' knowledge level was 14.8 (±2.4) correct answers of 21 questions. Of all questions, 11 were considered confusing to caregivers, considering the heterogeneity of the studied... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação do Desempenho do Teste de Rastreio "Memory Impairment Screen" para Demência na Doença de Alzheimer

Petrillo, Sandra Lúcia January 2017 (has links)
Orientador: Adriana Polachini Valle / Resumo: Avaliar desempenho do teste de rastreio Memory Impairment Screen (MIS) para a triagem diagnóstica da Demência na Doença de Alzheimer (DDA). Casuística e método: Estudo de acurácia realizado no Ambulatório de Geriatria do Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp. Casuística de 126 pacientes idosos, sendo aplicado o teste de avaliação cognitiva MIS, utilizando-se como padrão ouro os critérios diagnósticos da DDA propostos por Frota. O valor diagnóstico foi analisado pelo cálculo da sensibilidade, especificidade, valores preditivos (positivo e negativo) e razão de verossimilhança positiva e negativa. A curva ROC foi traçada para contribuir na avaliação do desempenho do MIS no diagnóstico da DDA. Resultados: Foram avaliados 126 idosos com média de idade de 71,6 + 7,8 anos, maioria do sexo feminino (65,9%) e com 1 a 4 anos de estudo (40%). A presença do diagnóstico de Doença de Alzheimer foi observada em 18 (14,3%) dos idosos avaliados. O teste de rastreio cognitivo pelo MIS apresentou valor de sensibilidade de 72,2%, especificidade de 83,3%, valor preditivo positivo de 41,9% e negativo de 94,7% e razões de verossimilhanças positiva de 433 e negativa de 33,3. A área sob a curva ROC foi de 0,78 (IC 95%, 0,65-0,9). Conclusão: O presente estudo evidenciou a aplicabilidade do teste MIS e sua eficácia no diagnóstico das alterações cognitivas em pacientes idosos, com valores significativos de sensibilidade e especificidade; apresentou vantagens de ra... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: To evaluate the performance of the Memory Impairment Screen (MIS) for the diagnostic screening of Dementia in Alzheimer's Disease (AD). Methods: Accuracy study performed at the Geriatrics Outpatient Clinic of the School Health Center of Botucatu Medical School - Unesp. A total of 126 elderly patients were enrolled, and the MIS cognitive evaluation test was applied, using the AD diagnostic criteria proposed by Frota as the gold standard. The diagnostic value was analyzed by the calculation of sensitivity, specificity, predictive values (positive and negative) and positive and negative likelihood ratio. The ROC curve was drawn to contribute to the evaluation of MIS performance in the diagnosis of AD. Results: A total of 126 elderly individuals with a mean age of 71.6 ± 7.8 years, most of them female (65.9%) and 1 to 4 years of education (40%) were evaluated. The presence of the diagnosis of Alzheimer's disease was observed in 18 (14.3%) of the elderly evaluated. The MIS cognitive screening test showed a sensitivity of 72.2%, specificity of 83.3%, positive predictive value of 41.9% and negative of 94.7% and likelihood ratio of 433 and negative of 33,3. The area under the ROC curve was 0,78 (95% CI, 0.65-0.9). Conclusion: The present study evidenced the applicability of the MIS test and its efficacy in the diagnosis of cognitive alterations in elderly patients, with significant values of sensitivity and specificity; Presented advantages of speed, easy applicability and... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Exposição ao chumbo e estresse psicológico como preditores de declínio cognitivo durante o envelhecimento: estudo de coorte / Exposure to lead and psychological stress as predictors of cogniyive decline in aging: cohort study

Alves, Andrea Regiani 29 June 2017 (has links)
Evidências recentes têm revelado que a exposição ambiental ao chumbo (Pb), relevante contaminante ambiental, pode comprometer o funcionamento do eixo Hipotálamo-Pituitário-Adrenal (HPA), principal regulador neuroendócrino da resposta de estresse. Tanto o estresse como o Pb agem em estruturas cerebrais relacionadas com habilidades cognitivas como o aprendizado, memória e atenção, podendo comprometer seu desempenho em grupos vulneráveis como os idosos. Entretanto, ainda não está elucidado se a exposição prévia ao Pb e aos hormônios do estresse podem influenciar o desenvolvimento de comprometimento cognitivo durante o envelhecimento. Isso é particularmente importante, dado que tanto a exposição ao Pb como ao estresse podem ser prevenidas por ações de enfermagem e multidisciplinares e, assim, amenizar a ocorrência de transtornos cognitivos em idosos. Nesse sentido, o presente estudo analisou se a incidência de comprometimento cognitivo durante o envelhecimento está associada à exposição prévia ao Pb e ao perfil neuroendócrino de estresse. Trata-se de um estudo de coorte iniciado em 2011, com o trabalho Exposição a contaminantes ambientais e declínio cognitivo em idosos saudáveis: influência sobre o estresse psicológico e estresses oxidativo (Estudo CONTAMINA), que analisou o desempenho cognitivo de 129 adultos e idosos saudáveis entre 50 e 82 anos sem comprometimento cognitivo. A exposição ao Pb foi analisada através de questionário sobre exposição ambiental e a partir de amostras de sangue. O perfil neuroendócrino do estresse foi analisado a partir da concentração de cortisol em amostra de saliva coletadas sob duas condições: ao longo de dias típicos (pela manhã, à tarde e à noite) e sob estresse agudo (estressor psicossocial Trier Social Stress Test). O comprometimento cognitivo foi diagnosticado por médicos neurologistas especialistas em neurologia cognitiva e do comportamento a partir do desempenho em testes neuropsicológicos, de avaliação funcional, de queixa de memória e de depressão. Dos 129 participantes incluídos na coorte em 2011, 69 foram reavaliados em 2016 e compuseram a amostra do presente estudo. Desses, 18 (26,1%) apresentaram comprometimento cognitivo sem demência (CCSD). Mediante o controle de variáveis de confusão foi observado que a incidência de CCSD está associada com maior concentração de cortisol em situação de estresse agudo. Os participantes que apresentaram CCSD apresentaram cinco anos antes do diagnóstico um perfil hiperresponsivo de cortisol a um estressor agudo psicossocial. Não foi observada associação significativa entre a incidência de CCSD e a exposição prévia ao Pb. A baixa concentração de Pb no sangue, bem como a idade da presente amostra podem ser fatores que explicam essa ausência de associação. De modo geral, os achados do presente estudo sugerem que a exposição prévia a perfis neuroendócrinos do estresse alterados pode influenciar o desenvolvimento de transtornos cognitivos durante o envelhecimento. / Recent evidences have revealed that the exposure to Lead (Pb) - a relevant environmental contaminant - mat affect the functioning of the hypothalamuspituitary- adrenal (HPA) axis, the main neuroendocrine regulator of the stress response. Stress and Pb work in the brain structures related to cognitive abilities - such as learning, memory and attention - what compromise the individuals performance, specially in vulnerable groups, like the elderlies. However, it is not well stated whether the previous Pb exposure and the stress hormones may affect the development of cognitive impairment. This is particularly important once nursing and multidisciplinary actions may prevent the Pb exposure and stress and, so, relieve the occurrence of cognitive disorders in elderlies. In this sense, this investigation assessed whether the incidence of cognitive impairment during the aging is associated with previous Pb exposure and stress neuroendocrine profile. This is a cohort study, started in 2011 with the project Exposure to environmental contaminants and cognitive impairment in healthy elderlies: influence on psychological and oxidative stress (CONTAMINA study). It assessed the cognitive performance of 129 healthy adults and elderlies aged between 50 and 82 years without cognitive impairment. The Pb exposure was assessed trough the environmental exposure questionnaire and blood samples. For assessing the stress neuroendocrine profile, the concentrations of cortisol were obtained from saliva samples under two predetermined conditions: across two typical days (by morning, in the evening and at night) and under acute stress (Psychosocial stress measured for Trier Social Stress Test). The mild cognitive impairment was diagnosed for neurologists specialized in behavioral and cognitive neurology from individuals performance in neuropsychological tests, functional evaluation, and its memory and depression complains. Of the 129 participants who met criteria for the cohort in 2012, 69 were reevaluated in 2016 and comprised this study sample. From these individuals, 18 (26.1%) showed Cognitive Impairment no Dementia (CIND). After controlling the confusion variables, we observed that the incidence of CIND is associated with higher cortisol concentrations during acute stress conditions. Those participants who showed CIND had a hyporesponsive profile to cortisol face an acute psychosocial stressor five years earlier. We did not found a significant association between CIND incidence and previous Pb exposure. The low blood Pb levels and the individuals age may explain the absence of association. In a general way, the findings of this study suggest that the previous exposure to stress neuroendocrine profiles may influence the development of cognitive disorders during the aging.
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Doença por grãos argirofílicos / Argyrophilic grain disease

Rodriguez, Roberta Diehl 13 April 2015 (has links)
Introdução: A doença por grãos argirofílicos (DGA) é uma tauopatia esporádica distinta, bastante frequente, com uma prevalência atingindo 31,3% em centenários, porém pouco reconhecida A manifestação clínica mais comum da DGA é de um comprometimento cognitivo de lenta evolução associado a uma alta frequência de sintomas psiquiátricos. O diagnóstico de DGA é possível somente através da análise do encéfalo post-mortem com os achados das três principais alterações patológicas: grãos argirofílicos, corpúsculos em embrião e pré-emaranhados neuronais. O presente estudo investigou as características demográficas, clínicas e neuropatológicas dos indivíduos com DGA e possíveis associações clínico-patológicas. Métodos: Foram estudados 983 casos (acima de 50 anos de idade) provenientes da amostra do Banco de Encéfalos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral. A avaliação clínica e funcional foi realizada através de uma ampla entrevista semiestruturada respondida por um informante com contato próximo com o paciente. Os participantes foram estratificados conforme a presença de comprometimento cognitivo (de acordo com Escala de Avaliação Clinica da Demência) e, posteriormente, pela presença de DGA em quatro grupos: DGA com e sem comprometimento cognitivo e não-DGA com e sem comprometimento cognitivo. Análise descritiva foi realizada para dados socioeconômicos, genótipo de APOE e variáveis clínico-funcionais, neuropsiquiátricas e neuropatológicas na amostra DGA e em cada grupo. Foi utilizado um modelo de regressão logística multivariada para investigar as associações entre perfil cognitivo e sintomas neuropsiquiátricos com DGA. Resultados: DGA foi identificada em 150 indivíduos (15,1%). Idade avançada e baixo nível socioeconômico foram associados com DGA independente da presença de comprometimento cognitivo. A presença de DGA foi associada a uma redução de 60% na probabilidade de um escore >= 3.8 no Questionário do informante sobre o Declínio Cognitivo do Idoso (OR=0,40; IC de 95% 0,22-0,74; p=0,004). Adicionalmente, o subitem apetite do inventário neuropsiquiátrico foi associado à DGA em indivíduos cognitivamente normais (OR=1,85; IC de 95% 1,09-3,12; p=0,02). Conclusão: A DGA pode preservar a cognição em indivíduos com patologias neurodegenerativas associadas em particular nos casos com patologia tipo Alzheimer concomitante. A investigação dos mecanismos subjacentes a esse efeito pode auxiliar no desenvolvimento de novos tratamentos para a Doença de Alzheimer / Background: Argyrophilic grain disease (AGD) is an underrecognized, distinct, highly frequent sporadic tauopathy, with prevalence reaching 31.3% in centenarians. The most common presentation of AGD is a slowly progressive amnestic mild cognitive impairment, accompanied by high frequency of neuropsychiatric symptoms. AGD can only be diagnosed postmortem by the finding of its three main pathologic features: argyrophilic grains, oligodendrocytic coiled bodies and neuronal pretangles. The present study investigated demographic, clinical, and neuropathological profiles and analyzed clinicopathological associations. Methods: We studied 983 participants (over 50 years of age) from the Brain Bank of the Brazilian Aging Brain study group sample. Clinical and functional evaluation included demographics and a semi-structured interview covering various cognitive domains conducted with a knowledgeable informant. Participants were stratified by cognitive status (based on Clinical Dementia Rating scale), followed by the presence of AGD in four groups: AGD with and without cognitive impairmet, and non-AGD with and without cognitive impairment. Descriptive statistics were used for sociodemographic data, APOE genotypes, and the clinical, cognitive, neuropsychiatric, functional, and neuropathological variables in AGD samples and in each group. We used multivariate logistic regression models to investigate the association between the cognitive status and neuropsychiatric symptoms with AGD. Results: AGD was identified in 150 participants (15.1%). Older age and lower socioeconomic status were associated with AGD independent of cognitive status. Multivariate analyses revealed that AGD was associated with a 60% reduction in the odds of having an IQCODE >= 3.8 (OR = 0.40, 95% CI 0.22-0.74, p = 0.004) and that the NPI sub-item \"appetite and eating abnormalities\" was associated with AGD in controls (OR = 1.85, 95% CI 1.09-3.12, p = 0.02). Conclusion: AGD might preserve cognition in individuals with coexistent neurodegenerative pathologies, in particular those of the Alzheimer-type. Investigating whether the mechanisms underlying this effect could provide novel therapeutic approaches to the treatment of Alzheimer´s disease
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Doença por grãos argirofílicos / Argyrophilic grain disease

Roberta Diehl Rodriguez 13 April 2015 (has links)
Introdução: A doença por grãos argirofílicos (DGA) é uma tauopatia esporádica distinta, bastante frequente, com uma prevalência atingindo 31,3% em centenários, porém pouco reconhecida A manifestação clínica mais comum da DGA é de um comprometimento cognitivo de lenta evolução associado a uma alta frequência de sintomas psiquiátricos. O diagnóstico de DGA é possível somente através da análise do encéfalo post-mortem com os achados das três principais alterações patológicas: grãos argirofílicos, corpúsculos em embrião e pré-emaranhados neuronais. O presente estudo investigou as características demográficas, clínicas e neuropatológicas dos indivíduos com DGA e possíveis associações clínico-patológicas. Métodos: Foram estudados 983 casos (acima de 50 anos de idade) provenientes da amostra do Banco de Encéfalos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral. A avaliação clínica e funcional foi realizada através de uma ampla entrevista semiestruturada respondida por um informante com contato próximo com o paciente. Os participantes foram estratificados conforme a presença de comprometimento cognitivo (de acordo com Escala de Avaliação Clinica da Demência) e, posteriormente, pela presença de DGA em quatro grupos: DGA com e sem comprometimento cognitivo e não-DGA com e sem comprometimento cognitivo. Análise descritiva foi realizada para dados socioeconômicos, genótipo de APOE e variáveis clínico-funcionais, neuropsiquiátricas e neuropatológicas na amostra DGA e em cada grupo. Foi utilizado um modelo de regressão logística multivariada para investigar as associações entre perfil cognitivo e sintomas neuropsiquiátricos com DGA. Resultados: DGA foi identificada em 150 indivíduos (15,1%). Idade avançada e baixo nível socioeconômico foram associados com DGA independente da presença de comprometimento cognitivo. A presença de DGA foi associada a uma redução de 60% na probabilidade de um escore >= 3.8 no Questionário do informante sobre o Declínio Cognitivo do Idoso (OR=0,40; IC de 95% 0,22-0,74; p=0,004). Adicionalmente, o subitem apetite do inventário neuropsiquiátrico foi associado à DGA em indivíduos cognitivamente normais (OR=1,85; IC de 95% 1,09-3,12; p=0,02). Conclusão: A DGA pode preservar a cognição em indivíduos com patologias neurodegenerativas associadas em particular nos casos com patologia tipo Alzheimer concomitante. A investigação dos mecanismos subjacentes a esse efeito pode auxiliar no desenvolvimento de novos tratamentos para a Doença de Alzheimer / Background: Argyrophilic grain disease (AGD) is an underrecognized, distinct, highly frequent sporadic tauopathy, with prevalence reaching 31.3% in centenarians. The most common presentation of AGD is a slowly progressive amnestic mild cognitive impairment, accompanied by high frequency of neuropsychiatric symptoms. AGD can only be diagnosed postmortem by the finding of its three main pathologic features: argyrophilic grains, oligodendrocytic coiled bodies and neuronal pretangles. The present study investigated demographic, clinical, and neuropathological profiles and analyzed clinicopathological associations. Methods: We studied 983 participants (over 50 years of age) from the Brain Bank of the Brazilian Aging Brain study group sample. Clinical and functional evaluation included demographics and a semi-structured interview covering various cognitive domains conducted with a knowledgeable informant. Participants were stratified by cognitive status (based on Clinical Dementia Rating scale), followed by the presence of AGD in four groups: AGD with and without cognitive impairmet, and non-AGD with and without cognitive impairment. Descriptive statistics were used for sociodemographic data, APOE genotypes, and the clinical, cognitive, neuropsychiatric, functional, and neuropathological variables in AGD samples and in each group. We used multivariate logistic regression models to investigate the association between the cognitive status and neuropsychiatric symptoms with AGD. Results: AGD was identified in 150 participants (15.1%). Older age and lower socioeconomic status were associated with AGD independent of cognitive status. Multivariate analyses revealed that AGD was associated with a 60% reduction in the odds of having an IQCODE >= 3.8 (OR = 0.40, 95% CI 0.22-0.74, p = 0.004) and that the NPI sub-item \"appetite and eating abnormalities\" was associated with AGD in controls (OR = 1.85, 95% CI 1.09-3.12, p = 0.02). Conclusion: AGD might preserve cognition in individuals with coexistent neurodegenerative pathologies, in particular those of the Alzheimer-type. Investigating whether the mechanisms underlying this effect could provide novel therapeutic approaches to the treatment of Alzheimer´s disease
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Taxa de conversão para demência em uma coorte de idosos residentes na comunidade, São Paulo Brasil, com clinical dementia de 0 ou 0,5. / Conversion rate to dementia in a cohort of elderly community residents, Sao Paulo Brazil, with clinical dementia of 0 or 0.5

Montaño, Maria Beatriz Marcondes Macedo [UNIFESP] 25 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-25 / Introdução: A incidência de demência é o maior problema de saúde pública em populações envelhecidas, particularmente em países em desenvolvimento, nos quais a população idosa tem envelhecido explosivamente. Identificar grupos de risco é de vital importância para implementar promoção de saúde. A Clinical Dementia Rating (CDR) é uma escala válida para classificar a gravidade de casos de demência (leve, moderada e grave) e também é capaz de identificar casos questionáveis (0,5), ou seja, indivíduos que apresentam alteração no seu desempenho cognitivo, mas ainda não preenchem critérios para demência. Há muitas evidências que este grupo tem taxa de conversão para demência mais alta que o grupo de idosos normais. Objetivos: Verificar a taxa de conversão para demência em uma coorte de idosos (70+) vivendo em São Paulo, na comunidade, com CDR de 0 ou de 0,5 e identificar fatores associados. Metodologia: Uma amostra com 156 membros da coorte (n=440) incluiu todos os idosos com um Mini-Mental State Examination (MMSE) abaixo ou igual a 26 pontos e uma amostra daqueles com MMSE acima de 26, todos clinicamente avaliados para demência incluindo uma bateria neuropsicológica (BNP) na linha de base. A versão portuguesa do CDR (validada pelos autores) foi aplicada nos parentes ou cuidadores dos selecionados. Após recusas e mortes, 95 idosos foram reavaliados em um intervalo de dois anos e seis meses, em média. A taxa de conversão foi analisada segundo as características demográficas, saúde mental, independência em atividades de vida diária (AVDS), presença de fatores de risco cardiovascular, desempenho na BNP e classificação CDR inicial, usando o método de regressão de Poisson, tanto nas análises univariadas como na multivariada com o logaritmo natural do tempo de exposição como uma variável offset. O valor de significância considerado foi 0,05. Resultados: Dos 95 idosos reavaliados, 15 já eram dementados na linha de base e não foram incluídos nesta análise. Dos oitenta que nos ficaram para estudar, a maioria era do sexo feminino (72%) e a média de idade era 80,7 anos. 20% eram analfabetos, enquanto 21% possuíam oito ou mais anos de escolaridade. Dentre esses 80 em risco de conversão para demência, 50% tinham CDR 0 e 50% CDR 0,5. Destes últimos, 70% apresentaram a somatória de boxes do CDR menor ou igual a 1 e 30% com esta somatória maior que 1. A taxa de conversão para demência no período foi de 91,3/1000 pessoas-ano e não houve significância entre taxa de conversão e idade ou baixa escolaridade ou gênero, assim como com rastreamento de saúde mental positivo, com dependência nas atividades de vida diária, presença de risco cardiovascular ou BNP alterada no início do seguimento. Houve uma taxa de conversão maior entre aqueles com CDR 0,5 e mais importante naqueles cuja somatória de escores boxes foi mais alta que 1 na avaliação inicial, com risco de 5,69 vezes maior destes em relação ao CDR 0. Na análise multivariada, o CDR 0,5 e a somatória de boxes mais elevada foram as variáveis que se associaram à taxa de conversão para demência de forma independente. Discussão: A taxa de conversão para demência foi alta, como esperado para uma coorte com idade avançada. Essa taxa de conversão, no período observado, foi mais alta entre aqueles com CDR=0,5, e mais alta ainda se a somatória de escores boxes fosse maior, sendo estas as únicas variáveis independentes relacionadas à conversão para demência. Cabe, pois, recomendar o CDR na prática clínica para acompanhar idosos a fim de identificar um grupo de maior risco para demência. / Introduction: Incidence of dementia is a major public health problem in aging populations, particularly in developing countries where the elderly population has grown explosively. Identification of risk groups is vital to implement health promotion. The Clinical Dementia Rating (CDR) is a valid scale to classify the severity of dementia cases (mild, moderate, severe), also enabling the identification of borderline cases, when the subject has no longer a normal cognitive status for his age, but hasn’t met criteria for dementia yet. There are many evidences that this group has a significantly higher rate of conversion to dementia than the normal group. Objective: This study aims to verify the conversion rate to dementia in a cohort of elderly (70+) living in São Paulo, a large urban center in Brazil, particularly among borderline cases with a CDR=0.5, and to identify associated factors. Methodology: A sample with 156 members of the cohort (n=440) included all the elderly with a MMSE below 26 and a sample of those with a MMSE equal or above 26, all clinically evaluated for dementia including a Neuropsychological Battery (NPB) at baseline. A Portuguese version of CDR (previously validated by authors) was applied to the closest relative or carer. After refusals and deaths, 95 elderly were re-evaluated after an average 2.6-years interval. The cumulative conversion rate of dementia was compared among demographic characteristics, mental health, Activities of Daily Living (ADL), vascular risk factors, NPB performance and initial classification of CDR, using Poisson Regression methods in both the univariate analysis and the multivariate analysis, with natural logarithm of exposure time as an offset variable. The value of significance accepted was 0.05. Results: 95 elderly were re-evaluated, but 15 were demented at baseline and not included in the present analysis. The majority of those studied (n=80) was women (72%), the average age was 80.7 years, and 20% were illiterate, while 21% had 8 or more years of education. Among those at risk of converting to dementia, 50% had a CDR 0 at baseline and 50% a CDR 0.5 - 70% with sum of boxes scores equals 1 or below, and 30% with sum of boxes scores greater than 1. The conversion rate of dementia in the period was 91.3/1000 person-years and there were no significant differences between the rates of conversion according to age, years of education, gender, mental health, altered NPB, presence of vascular risk factors and degree of independence in the ADL, at baseline. There was a significantly higher incidence rate among those with a CDR 0.5, and most importantly among those with a sum of the boxes scores greater than 1 at baseline, with a relative risk of 5.69 higher compared to CDR 0. In the multivariate analysis, the CDR 0.5 and the sum of the highest boxes scores were the only variables that were independently associated with a higher conversion rate to dementia. Discussion: The conversion rate to dementia was high, as expected given the cohort’s advanced age. The conversion rate to dementia, in the period observed, was higher among those with CDR=0.5 and higher if the sum of the boxes scores was above one. Those were the only variables independently associated to conversion. Hence, the CDR must be recommended in the clinical practice with elderly to identify those at a greater risk of dementia. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Qualidade de vida de cuidadores de idosos com demência: estudo transversal

Queiroz, Raquel Santos de January 2017 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2018-03-13T13:46:29Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Raquel Queiroz.pdf: 2711451 bytes, checksum: 76c3658dcadf963893f309f63608b16c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-13T13:46:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_Raquel Queiroz.pdf: 2711451 bytes, checksum: 76c3658dcadf963893f309f63608b16c (MD5) Previous issue date: 2017 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / O processo do envelhecimento aumentou significativamente nos últimos anos, o que vem acompanhado da existência de doenças crônicas não transmissíveis e as neurodegenerativas. A demência é uma doença neurodegenerativa caracterizada pelo declínio progressivo da memória, com caráter crônico, progressivo e limitante, causando consequências físicas, intelectuais e cognitivas. Diante das limitações ocasionadas pela demência, os idosos passam a depender do cuidador para auxiliar/supervisionar/executar as suas atividades diárias. Os cuidadores são pessoas que surgem como alternativa de cuidado ao idoso, os quais enfrentam mudanças comportamentais e de realização de tarefas. Diante das atividades cotidianas do cuidado e das suas características pessoais, os cuidadores apresentam prejuízos na qualidade de vida. Deste modo, este trabalho tem como objetivo geral: Analisar a associação entre o perfil sociodemográfico, perfil de saúde e a qualidade de vida dos cuidadores de idosos diagnosticados com demência. Objetivos específicos: Descrever as características sociodemográficas e de saúde dos cuidadores de idosos diagnosticados com demência; Descrever a qualidade de vida de cuidadores de idosos com demência segundo as médias das facetas dos domínios do Whoqol-bref e Discutir as associações entre as variáveis independentes e a qualidade de vida de cuidadores de idosos diagnosticados com demência. Trata-se de uma pesquisa quantitativa do tipo transversal, correlacional descritivo, realizada com 35 cuidadores de idosos diagnosticados com demência atendidos no Centro de Atenção à Saúde do Idoso e seus Cuidadores (CASIC), da Universidade Federal Fluminense (UFF), aprovada pelo Comitê de Ética sob parecer n. 1.740.880. A coleta de dados foi realizada durante a consulta de enfermagem do CASIC, sendo utilizado a ficha de caracterização sociodemográfica e de saúde do cuidador e a escala WHOQOL-bref. Para a análise dos dados, foi organizada uma planilha no Microsoft Excel e depois exportada para o software Statistical Package for the Social Science (SPSS). Para associar as variáveis numéricas foram utilizados o teste de correlação de Pearson para as amostras paramétricas e Spearman para não paramétricas. Com relação às variáveis categóricas foi utilizado o Teste T para amostras Independentes. Para todos os testes foi adotado o nível de significância de p ≤ 0,05. Constatou-se associação moderada entre idade e qualidade de vida, assim como tempo total de cuidado e qualidade de vida. A atividade profissional dos cuidadores demostrou discreta tendência influenciadora da qualidade de vida. Os resultados do WHOQOL-bref que tiveram melhores médias foram os domínios relações sociais e físicos, e os que apresentaram menores médias foram os domínios psicológico e meio ambiente. Diante dos resultados, rejeitamos a hipótese nula (h0) e aceitamos a hipótese alternativa (h1), pois evidenciou-se que o cuidado ao idoso com demência gera repercussão na qualidade de vida dos cuidadores. A identificação de condições que influenciam a qualidade de vida dos cuidadores de idosos com demência permite o estabelecimento de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e do bem estar de quem cuida, de forma que este cuidado transcenda para si e para o idoso. / The aging process has increased significantly in recent years, which is accompanied by the existence of chronic non-communicable diseases and neurodegenerative diseases. Dementia is a neurodegenerative disease characterized by progressive decline in memory, with a chronic, progressive and limiting character, causing physical, intellectual and cognitive consequences. Faced with the limitations caused by dementia, the elderly depend on the caregiver to assist / supervise / perform their daily activities. Caregivers are people who come as an alternative care for the elderly, who face behavioral and task changes. In face of daily care activities and their personal characteristics, caregivers present impairments in the quality of life. Thus, this study aims to: Analyze the association between sociodemographic profile, health profile and quality of life of caregivers of elderly people diagnosed with dementia. Specific objectives: To describe the sociodemographic and health characteristics of caregivers of elderly people diagnosed with dementia; To describe the quality of life of caregivers of elderly people with dementia according to the means of the facets of the Whoqol-bref domains; To discuss the associations between the independent variables and the quality of life of carers of elderly people diagnosed with dementia. This is a cross-sectional quantitative study descriptive correlation carried out with 35 caregivers of elderly people diagnosed with dementia seen at the Center for Attention to Health of the Elderly and its Caregivers (CASIC), Federal University of Fluminense (UFF), approved by the Ethics Committee n. 1.740.880. The data collection was performed during the nursing consultation of the CASIC, using the socio-demographic and health characterization form of the caregiver and the WHOQOL-bref scale. For the analysis of the data, a spreadsheet was organized in Microsoft Excel and then exported to the Statistical Package for Social Science (SPSS) software. Pearson's correlation test was used to associate the numerical variables for the parametric and Spearman samples for non-parametric. Regarding the categorical variables, the T-Test for Independent samples was used. For all tests, the level of significance of p ≤ 0.05 was adopted. It was found a moderate association between age and quality of life, as well as total time of care and quality of life. The professional activity of the caregivers showed a discrete tendency influencing the quality of life. The WHOQOL-bref results that had better means were the social and physical relations domains, and the ones with the lowest averages were the psychological and environmental domains. In view of the results, we rejected the null hypothesis (h0) and accepted the alternative hypothesis (h1), since it was evidenced that care for the elderly with dementia generates repercussion on the quality of life of caregivers. The identification of conditions that influence the quality of life of carers of elderly people with dementia allows the establishment of actions to promote, protect and recover the health and well-being of those who care, so that this care transcends for themselves and for the elderly.
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Exposição ao chumbo e estresse psicológico como preditores de declínio cognitivo durante o envelhecimento: estudo de coorte / Exposure to lead and psychological stress as predictors of cogniyive decline in aging: cohort study

Andrea Regiani Alves 29 June 2017 (has links)
Evidências recentes têm revelado que a exposição ambiental ao chumbo (Pb), relevante contaminante ambiental, pode comprometer o funcionamento do eixo Hipotálamo-Pituitário-Adrenal (HPA), principal regulador neuroendócrino da resposta de estresse. Tanto o estresse como o Pb agem em estruturas cerebrais relacionadas com habilidades cognitivas como o aprendizado, memória e atenção, podendo comprometer seu desempenho em grupos vulneráveis como os idosos. Entretanto, ainda não está elucidado se a exposição prévia ao Pb e aos hormônios do estresse podem influenciar o desenvolvimento de comprometimento cognitivo durante o envelhecimento. Isso é particularmente importante, dado que tanto a exposição ao Pb como ao estresse podem ser prevenidas por ações de enfermagem e multidisciplinares e, assim, amenizar a ocorrência de transtornos cognitivos em idosos. Nesse sentido, o presente estudo analisou se a incidência de comprometimento cognitivo durante o envelhecimento está associada à exposição prévia ao Pb e ao perfil neuroendócrino de estresse. Trata-se de um estudo de coorte iniciado em 2011, com o trabalho Exposição a contaminantes ambientais e declínio cognitivo em idosos saudáveis: influência sobre o estresse psicológico e estresses oxidativo (Estudo CONTAMINA), que analisou o desempenho cognitivo de 129 adultos e idosos saudáveis entre 50 e 82 anos sem comprometimento cognitivo. A exposição ao Pb foi analisada através de questionário sobre exposição ambiental e a partir de amostras de sangue. O perfil neuroendócrino do estresse foi analisado a partir da concentração de cortisol em amostra de saliva coletadas sob duas condições: ao longo de dias típicos (pela manhã, à tarde e à noite) e sob estresse agudo (estressor psicossocial Trier Social Stress Test). O comprometimento cognitivo foi diagnosticado por médicos neurologistas especialistas em neurologia cognitiva e do comportamento a partir do desempenho em testes neuropsicológicos, de avaliação funcional, de queixa de memória e de depressão. Dos 129 participantes incluídos na coorte em 2011, 69 foram reavaliados em 2016 e compuseram a amostra do presente estudo. Desses, 18 (26,1%) apresentaram comprometimento cognitivo sem demência (CCSD). Mediante o controle de variáveis de confusão foi observado que a incidência de CCSD está associada com maior concentração de cortisol em situação de estresse agudo. Os participantes que apresentaram CCSD apresentaram cinco anos antes do diagnóstico um perfil hiperresponsivo de cortisol a um estressor agudo psicossocial. Não foi observada associação significativa entre a incidência de CCSD e a exposição prévia ao Pb. A baixa concentração de Pb no sangue, bem como a idade da presente amostra podem ser fatores que explicam essa ausência de associação. De modo geral, os achados do presente estudo sugerem que a exposição prévia a perfis neuroendócrinos do estresse alterados pode influenciar o desenvolvimento de transtornos cognitivos durante o envelhecimento. / Recent evidences have revealed that the exposure to Lead (Pb) - a relevant environmental contaminant - mat affect the functioning of the hypothalamuspituitary- adrenal (HPA) axis, the main neuroendocrine regulator of the stress response. Stress and Pb work in the brain structures related to cognitive abilities - such as learning, memory and attention - what compromise the individuals performance, specially in vulnerable groups, like the elderlies. However, it is not well stated whether the previous Pb exposure and the stress hormones may affect the development of cognitive impairment. This is particularly important once nursing and multidisciplinary actions may prevent the Pb exposure and stress and, so, relieve the occurrence of cognitive disorders in elderlies. In this sense, this investigation assessed whether the incidence of cognitive impairment during the aging is associated with previous Pb exposure and stress neuroendocrine profile. This is a cohort study, started in 2011 with the project Exposure to environmental contaminants and cognitive impairment in healthy elderlies: influence on psychological and oxidative stress (CONTAMINA study). It assessed the cognitive performance of 129 healthy adults and elderlies aged between 50 and 82 years without cognitive impairment. The Pb exposure was assessed trough the environmental exposure questionnaire and blood samples. For assessing the stress neuroendocrine profile, the concentrations of cortisol were obtained from saliva samples under two predetermined conditions: across two typical days (by morning, in the evening and at night) and under acute stress (Psychosocial stress measured for Trier Social Stress Test). The mild cognitive impairment was diagnosed for neurologists specialized in behavioral and cognitive neurology from individuals performance in neuropsychological tests, functional evaluation, and its memory and depression complains. Of the 129 participants who met criteria for the cohort in 2012, 69 were reevaluated in 2016 and comprised this study sample. From these individuals, 18 (26.1%) showed Cognitive Impairment no Dementia (CIND). After controlling the confusion variables, we observed that the incidence of CIND is associated with higher cortisol concentrations during acute stress conditions. Those participants who showed CIND had a hyporesponsive profile to cortisol face an acute psychosocial stressor five years earlier. We did not found a significant association between CIND incidence and previous Pb exposure. The low blood Pb levels and the individuals age may explain the absence of association. In a general way, the findings of this study suggest that the previous exposure to stress neuroendocrine profiles may influence the development of cognitive disorders during the aging.
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Validação da escala de estadiamento e progressão da demência frontotemporal (FTD-FRS) / Validation of the frontotemporal dementia staging and progression scale (FTD-FRS)

Silva, Thais Bento Lima da 22 February 2018 (has links)
Introdução: No Brasil há carência de instrumentos validados para a análise do curso da Demência Frontotemporal (DFT). Dessa forma, torna-se relevante a validação da Escala de Estadiamento e Progressão da Demência Frontotemporal (FTD-FRS). Em nosso meio, as escalas de estadiamento das demências, como a Clinical Dementia Rating (CDR), foram elaboradas para graduar a doença de Alzheimer (DA) e não incluem os sintomas específicos da DFT. Objetivos: 1. Realizar a tradução, adaptação transcultural e validação da FTD-FRS para o contexto brasileiro. 2. Avaliar a capacidade da FTD-FRS detectar alterações em pacientes com DFTvc, afasia progressiva primária (APP) e DA após 12 meses da avaliação inicial, em comparação com a escala CDR para DLFT, e com a CDR original. Métodos: Participaram do estudo 101 indivíduos com idade igual ou superior a 40 anos, com escolaridade formal acima de dois anos, sendo 31 pacientes com diagnóstico de DFT variante comportamental (DFTvc), doze pacientes com afasia progressiva primária (APP), 28 pacientes com doença de Alzheimer (DA), oito com comprometimento cognitivo leve (CCL) e 22 controles normais (CN). Foram entrevistados os familiares ou cuidadores que tinham contato frequente com o paciente. Os pacientes com DA, e com os subtipos de DFT foram pareados quanto à gravidade da doença, segundo a CDR. Resultados: Foi realizado o processo de adaptação transcultural da FTD-FRS. Consistiu em: tradução, retrotradução (realizadas por tradutores independentes), discussão com especialistas sobre a versão em português e equivalência com a versão original, e desenvolvimento da versão final. A consistência interna da FTD-FRS, estimada pelo alfa de Cronbach foi 0,975, e o coeficiente de correlação intra-classe, para a estabilidade no teste e reteste em seis meses foi de 0,977. A análise fatorial revelou a existência de quatro fatores que se correlacionaram significativamente com os domínios da CDR-DLFT. Os pacientes com DFTvc apresentaram progressão mais rápida em 12 meses do que os demais subtipos de demência na FTD-FRS, na CDR-DLFT e na CDR-original. Considerações finais: A FTD-FRS tem propriedades psicométricas adequadas para seu uso clínico no Brasil. Este instrumento pode auxiliar na caracterização de sintomas clínicos relevantes para o diagnóstico e estadiamento da DFT. Também pode documentar os resultados relacionados à intervenção terapêutica. Este estudo fornece aos clínicos e pesquisadores um instrumento válido para estadiamento e acompanhamentode de pacientes diagnosticados com DFT / Introduction: In Brazil there is a shortage of validated instruments for the analysis of the course of Frontotemporal Dementia (FTD). Thus, the validation of the Frontotemporal Dementia Staging and Progression Scale (FTD-FRS) becomes relevant. In our setting, dementia staging scales, such as the Clinical Dementia Rating (CDR), were designed to stage Alzheimer\'s disease (AD) and did not include the specific symptoms of FTD. Objectives: 1. To perform the translation, cross-cultural adaptation and validation of the FTD-FRS for the Brazilian context. 2. Evaluate the ability of the FTD-FRS to detect changes in patients with bvFTD, primary progressive aphasia (PPA) and AD after 12 months of the initial evaluation, compared to the CDR scale for FTLD, and with the original CDR. Methods: A total of 101 individuals aged 40 years and older, with formal schooling above two years of age, were included in the study. Twenty-one patients were diagnosed with bvFTD, twelve patients with PPA, 28 AD, eight with mild cognitive impairment (MCI) and 22 normal controls (NC). Family members or caregivers who had frequent contact with the patient were interviewed. Patients with AD and with FTD subtypes were matched for disease severity, according to CDR. Results: The process of cross-cultural adaptation of the FTD-FRS was carried out. It consisted of: translation, back-translation (carried out by independent translators), discussion with experts about the Portuguese version and equivalence with the original version, and development of the final version. The internal consistency of the FTD-FRS, estimated by the Cronbach\'s alpha was 0.975, and the intra-class correlation coefficient for the test and retest stability at six months was 0.977. Factor analysis revealed the existence of four factors that correlated significantly with the CDR-DLFT domains. Patients with bvFTD showed faster progression at 12 months than the other dementia subtypes in the FTD-FRS, CDR-DLFT and CDR-original version scales. Final considerations: FTD-FRS has psychometric properties suitable for clinical use in Brazil. This instrument may aid in the characterization of clinical symptoms relevant to the diagnosis and staging of FTD. It can also document the results related to therapeutic interventions. This study provides clinicians and researchers with a valid instrument for staging and follow-up of patients diagnosed with FTD
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Validação da escala de estadiamento e progressão da demência frontotemporal (FTD-FRS) / Validation of the frontotemporal dementia staging and progression scale (FTD-FRS)

Thais Bento Lima da Silva 22 February 2018 (has links)
Introdução: No Brasil há carência de instrumentos validados para a análise do curso da Demência Frontotemporal (DFT). Dessa forma, torna-se relevante a validação da Escala de Estadiamento e Progressão da Demência Frontotemporal (FTD-FRS). Em nosso meio, as escalas de estadiamento das demências, como a Clinical Dementia Rating (CDR), foram elaboradas para graduar a doença de Alzheimer (DA) e não incluem os sintomas específicos da DFT. Objetivos: 1. Realizar a tradução, adaptação transcultural e validação da FTD-FRS para o contexto brasileiro. 2. Avaliar a capacidade da FTD-FRS detectar alterações em pacientes com DFTvc, afasia progressiva primária (APP) e DA após 12 meses da avaliação inicial, em comparação com a escala CDR para DLFT, e com a CDR original. Métodos: Participaram do estudo 101 indivíduos com idade igual ou superior a 40 anos, com escolaridade formal acima de dois anos, sendo 31 pacientes com diagnóstico de DFT variante comportamental (DFTvc), doze pacientes com afasia progressiva primária (APP), 28 pacientes com doença de Alzheimer (DA), oito com comprometimento cognitivo leve (CCL) e 22 controles normais (CN). Foram entrevistados os familiares ou cuidadores que tinham contato frequente com o paciente. Os pacientes com DA, e com os subtipos de DFT foram pareados quanto à gravidade da doença, segundo a CDR. Resultados: Foi realizado o processo de adaptação transcultural da FTD-FRS. Consistiu em: tradução, retrotradução (realizadas por tradutores independentes), discussão com especialistas sobre a versão em português e equivalência com a versão original, e desenvolvimento da versão final. A consistência interna da FTD-FRS, estimada pelo alfa de Cronbach foi 0,975, e o coeficiente de correlação intra-classe, para a estabilidade no teste e reteste em seis meses foi de 0,977. A análise fatorial revelou a existência de quatro fatores que se correlacionaram significativamente com os domínios da CDR-DLFT. Os pacientes com DFTvc apresentaram progressão mais rápida em 12 meses do que os demais subtipos de demência na FTD-FRS, na CDR-DLFT e na CDR-original. Considerações finais: A FTD-FRS tem propriedades psicométricas adequadas para seu uso clínico no Brasil. Este instrumento pode auxiliar na caracterização de sintomas clínicos relevantes para o diagnóstico e estadiamento da DFT. Também pode documentar os resultados relacionados à intervenção terapêutica. Este estudo fornece aos clínicos e pesquisadores um instrumento válido para estadiamento e acompanhamentode de pacientes diagnosticados com DFT / Introduction: In Brazil there is a shortage of validated instruments for the analysis of the course of Frontotemporal Dementia (FTD). Thus, the validation of the Frontotemporal Dementia Staging and Progression Scale (FTD-FRS) becomes relevant. In our setting, dementia staging scales, such as the Clinical Dementia Rating (CDR), were designed to stage Alzheimer\'s disease (AD) and did not include the specific symptoms of FTD. Objectives: 1. To perform the translation, cross-cultural adaptation and validation of the FTD-FRS for the Brazilian context. 2. Evaluate the ability of the FTD-FRS to detect changes in patients with bvFTD, primary progressive aphasia (PPA) and AD after 12 months of the initial evaluation, compared to the CDR scale for FTLD, and with the original CDR. Methods: A total of 101 individuals aged 40 years and older, with formal schooling above two years of age, were included in the study. Twenty-one patients were diagnosed with bvFTD, twelve patients with PPA, 28 AD, eight with mild cognitive impairment (MCI) and 22 normal controls (NC). Family members or caregivers who had frequent contact with the patient were interviewed. Patients with AD and with FTD subtypes were matched for disease severity, according to CDR. Results: The process of cross-cultural adaptation of the FTD-FRS was carried out. It consisted of: translation, back-translation (carried out by independent translators), discussion with experts about the Portuguese version and equivalence with the original version, and development of the final version. The internal consistency of the FTD-FRS, estimated by the Cronbach\'s alpha was 0.975, and the intra-class correlation coefficient for the test and retest stability at six months was 0.977. Factor analysis revealed the existence of four factors that correlated significantly with the CDR-DLFT domains. Patients with bvFTD showed faster progression at 12 months than the other dementia subtypes in the FTD-FRS, CDR-DLFT and CDR-original version scales. Final considerations: FTD-FRS has psychometric properties suitable for clinical use in Brazil. This instrument may aid in the characterization of clinical symptoms relevant to the diagnosis and staging of FTD. It can also document the results related to therapeutic interventions. This study provides clinicians and researchers with a valid instrument for staging and follow-up of patients diagnosed with FTD

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