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Transtorno do espectro autista-história da construção de um diagnóstico / Not informed by the authorMas, Natalie Andrade 27 June 2018 (has links)
A presente pesquisa tem como objetivo investigar o percurso histórico da classificação psiquiátrica Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os deslizamentos taxonômicos desde sua primeira forma, o Autismo Precoce, nas cinco versões de um dos principais sistemas de classificação psiquiátricas utilizados no Brasil, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), trouxeram impactos socioeconômicos, éticos e políticos que merecem ser observados com cautela. Essa nova forma de diagnosticar o autismo não se mostrou nada sutil, uma vez que se trata de uma categoria nosográfica muito abrangente e que trouxe consigo uma epidemia de diagnósticos de TEA. Para alcançar esse objetivo, foram utilizadas as pesquisas bibliográfica e documental. Na discussão final, propomos, com base na investigação realizada, um olhar crítico para a comodificação da psicopatologia denominada TEA / The purpose of this research is to investigate the historical path of the Autism Spectrum Disorder (ASD) psychiatric classification. The nomenclature changes since its initial form, Autism Infantile, contained in the five versions of one of the main psychiatric classification systems used in Brazil, the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) have generated socio-economic, ethical and political impacts that need be carefully analyzed. This new method of diagnosing autism has proven to be not subtle at all, since it pertains to a very comprehensive nosographic category and which gave rise to an epidemic of ASD diagnoses. In order to meet such purpose, we used bibliographic and documentary researches. In the final discussion we propose, from the investigation conducted, a critical analysis on the commodification of the psychopathology referred to as ASD
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Transtorno do espectro autista-história da construção de um diagnóstico / Not informed by the authorNatalie Andrade Mas 27 June 2018 (has links)
A presente pesquisa tem como objetivo investigar o percurso histórico da classificação psiquiátrica Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os deslizamentos taxonômicos desde sua primeira forma, o Autismo Precoce, nas cinco versões de um dos principais sistemas de classificação psiquiátricas utilizados no Brasil, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), trouxeram impactos socioeconômicos, éticos e políticos que merecem ser observados com cautela. Essa nova forma de diagnosticar o autismo não se mostrou nada sutil, uma vez que se trata de uma categoria nosográfica muito abrangente e que trouxe consigo uma epidemia de diagnósticos de TEA. Para alcançar esse objetivo, foram utilizadas as pesquisas bibliográfica e documental. Na discussão final, propomos, com base na investigação realizada, um olhar crítico para a comodificação da psicopatologia denominada TEA / The purpose of this research is to investigate the historical path of the Autism Spectrum Disorder (ASD) psychiatric classification. The nomenclature changes since its initial form, Autism Infantile, contained in the five versions of one of the main psychiatric classification systems used in Brazil, the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) have generated socio-economic, ethical and political impacts that need be carefully analyzed. This new method of diagnosing autism has proven to be not subtle at all, since it pertains to a very comprehensive nosographic category and which gave rise to an epidemic of ASD diagnoses. In order to meet such purpose, we used bibliographic and documentary researches. In the final discussion we propose, from the investigation conducted, a critical analysis on the commodification of the psychopathology referred to as ASD
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Desenvolvimento de modelos de deep learning voltados para a análise de dados de neuroimagemPinaya, Walter Hugo Lopez January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. João Ricardo Sato / Tese (doutorado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição, 2017. / Aprendizagem de máquina tem ganhado interesse crescente da comunidade científica que
aborda a análise de dados de neuroimagens, principalmente os estudos que envolvem
doenças psiquiátricas. Tais ferramentas são capazes de reconhecer os padrões difusos
e sutis que estão normalmente relacionados com doenças a partir de uma abordagem
multivariada. Um dos novos campos de aprendizagem de máquina, conhecido como deep
learning, tem mostrado um aumento na performance de sistemas inteligentes de vários
campos de pesquisa, como visão computacional e processamento de linguagem natural.
Contudo, apenas recentemente deep learning tem sido aplicado na área médica, com poucos
estudos investigando dados provenientes de neuroimagens. Nesta tese de doutorado foi
realizada uma série de estudos desenvolvendo modelos de deep learning para investigar
características de doenças psiquiátricas de dados de neuroimagens. Primeiro, foi verificado
como os dados morfométricos de esquizofrenia são mapeados em modelo profundo. Os
padrões aprendidos pelo modelo foram relacionados com as regiões cerebrais afetadas,
características clinicas, e com a progressão da doença, sendo que também foram estudados
sujeitos nos estágios iniciais. Em seguida, foi verificado a performance desse método
na classificação de pacientes e sujeitos saudáveis. E por fim, foi extraído um índice
de anormalidade dos dados morfométricos de pacientes com esquizofrenia, autismo e
transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) de vários bancos de dados
públicos utilizando um modelo de deep autoencoder. Os resultados dos estudos evidenciaram relações das características aprendidas pelos modelos de aprendizagem de máquina com regiões especificas do cérebro, por exemplo, regiões do lóbulo frontal e temporal nos pacientes com esquizofrenia, regiões frontais no TDAH, e regiões envolvidas na cognição social nos sujeitos com autismo. Além disso, foi verificado que o modelo de deep learning alcançou uma maior performance na tarefa de classificação quando comparado com um dos métodos de aprendizagem de máquina mais difundidos da atualidade. Por fim, o índice de anormalidade dos grupos de pacientes se mostraram significativamente maior que o
índice de sujeitos saudáveis. Esta tese contribuiu para o desenvolvimento do campo de
aprendizagem de máquina voltada para neuroimagem, demonstrando a possibilidade de se
treinar os parâmetros de modelos tão complexos, como os de deep learning, em um campo
com difícil acesso a grandes quantidade de amostras para treino, como a neuroimagem.
Contudo, a área ainda apresenta vários obstáculos a serem superados pelos pesquisadores,
como a complexidade dos dados analisados e a pouca quantidade de exames clínicos
disponíveis. / Machine learning has gained increasing interest from the community that addresses the
neuroimaging data analysis. Such tools can recognize subtle and distributed patterns
by a multivariate approach that are usually related to psychiatric diseases. A new field
of machine learning, known as deep learning, have increased the performance level of
intelligent systems from several research areas, such as computer vision and natural
language processing. However, just recently it has been applied for using it in the medical
field, and with just a few studies investigating neuroimaging data. In this Ph.D. project, it
was carried out a series of studies exploring the use deep learning models to investigate
features of neuroimaging data related to psychiatric diseases. First, it was verified how
the morphometric data of patients with schizophrenia are mapped in a deep model.
The patterns learned by the model were related to the affected brain regions, clinical
characteristics, and disease progression. After that, the performance of deep belief networks
in classification tasks was investigated, to discriminate patients and healthy subjects and
for comparing with other methods of machine learning. Finally, an abnormality index was
extracted from the morphometric data of patients with schizophrenia, autism spectrum
disorder and attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) of several public databases
using a deep autoencoder. The findings of the studies evidenced the relationships of learned
features in the machine learning models with the specified brain regions, for example, the
frontal and temporal lobe regions for patients with schizophrenia, frontal regions for ADHD,
and social cognition regions in subjects with autism spectrum disorder. Also, the deep
learning model achieved a higher performance in the classification task when compared
to one of the most widespread machine learning methods. Finally, the abnormality index
indicated a significantly higher value for patients groups than to healthy people. This
thesis contributed to the development of the use of machine learning in the neuroimaging
field, it demonstrated the possibility of training the parameters of such complex models,
such as from deep learning models, in a field with difficult access to large quantities of
trainingsamples, such as neuroimaging. However, this area still having some obstacles to
be overcome by researchers, such as the complexity of the data analyzed and the small
number of clinical data available.
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Rotulação diagnóstica psiquiátrica e atribuição de autonomiaMatos, João Pedro Alves 11 June 2018 (has links)
Submitted by JOÃO MATOS (joaoalvesmt@gmail.com) on 2018-06-26T14:55:18Z
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DISSERTAÇÃO_Mestrado_Joao_Pedro_A_Matos.pdf: 5844165 bytes, checksum: 9aaa1f645afe8907a3c4575ff29d9d2b (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2018-06-26T19:25:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO_Mestrado_Joao_Pedro_A_Matos.pdf: 5844165 bytes, checksum: 9aaa1f645afe8907a3c4575ff29d9d2b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-26T19:25:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO_Mestrado_Joao_Pedro_A_Matos.pdf: 5844165 bytes, checksum: 9aaa1f645afe8907a3c4575ff29d9d2b (MD5) / CNPq / Tradições de pesquisa em cognições sociais e estereótipos têm analisado os impactos da rotulação diagnóstica psiquiátrica e seus efeitos nos indivíduos rotulados, investigando como o meio social pensa, se sente e se comporta em direção à categoria social de pessoas diagnosticadas. Embora haja a investigação dos efeitos da rotulação diagnóstica na produção de estereótipos, pouco interesse é identificado em estudos que versem sobre a avaliação de autonomia do sujeito que é diagnosticado, ou sobre a percepção autônoma deste sujeito sobre sua própria categoria. Considerando que estereótipos sobre a categoria de pessoas diagnosticadas dizem respeito também à avaliação de sua autonomia, o presente estudo teve como objetivo identificar se o fato de um indivíduo ser diagnosticado com um transtorno psiquiátrico influencia sua atribuição de autonomia aos membros de sua própria categoria social. A pesquisa avaliou as perspectivas de 125 participantes, sendo 50 diagnosticados e 75 participantes nunca diagnosticados. Foram construídas três vinhetas com descrições de personagens fictícios contemplando sinais e sintomas dos diagnósticos de esquizofrenia, transtorno obsessivo compulsivo e depressão, caracterizados conforme categorias do DSM-V. Os participantes responderam a escalas avaliando a autonomia dos três personagens. Nessa avaliação, dois grupos foram formados, um grupo avaliando as três vinhetas com o rótulo diagnóstico explícito e outro grupo avaliando as não rotuladas. Os resultados indicaram que participantes diagnosticados atribuem menor autonomia aos alvos de sua avaliação quando comparados com participantes não diagnosticados. Não houve efeito da vinheta ser explicitamente diagnosticada na autonomia a ela atribuída. Efeitos de variáveis adicionais (essencialização biogenética, autopercepção de autonomia, inflexibilidade psicológica) foram analisados e discutidos, bem como as limitações do estudo e perspectivas futuras. / Lines of research in social cognition and stereotypes have been analyzing the impacts of
psychiatric diagnostic labeling and its effects on the labeled individuals, investigating how the
social community thinks, feels and acts towards the social category of people with psychiatric
diagnoses. Even though there is a line of investigation directed to the effects of diagnostic
labeling in producing stereotypes, little interest is seen in studies on the external evaluation of
the autonomy of diagnosed individuals, or on the diagnosed individual’s perception of the
autonomy of their own category. Considering that stereotypes about the category of people
with psychiatric diagnoses are directed also to the evaluation of their autonomy, the present
study aimed to identify if the fact that a person is diagnosed with a psychiatric disorder
influences their attribution of autonomy to the members of their own social category. The study
evaluated 125 participants, 50 of which were diagnosed with psychiatric disorders and 75 were
never diagnosed. The participants responded to three descriptions of fictional characters made
up to contemplate signals and symptoms corresponding to the diagnoses of schizophrenia,
obsessive-compulsive disorder and depression, characterized according to DSM-V categories.
All participants were asked to answer scales evaluating the autonomy of all three characters.
During that evaluation, two groups were formed: one evaluating descriptions with explicit
diagnostic label and one evaluating descriptions without it. Results indicated that participants
who were diagnosed attribute less autonomy to the target of their evaluation, when compared
to participants who were never diagnosed. Whether the description had the explicit diagnosis
or not had no perceived effect on the autonomy attributed to the character. Effects of additional
variables (biogenetic essencialism, self-perception of autonomy, psychological inflexibility)
were analyzed and discussed, as well as limitations to the study and future perspectives.
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Uso de antidepressivos pela população da cidade de São Paulo / Antidepressants use by the population of the city of São PauloPeluffo, Marcela Potrich 27 March 2014 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2015-04-08T18:44:55Z
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Previous issue date: 2014-03-27 / The World Health Organization estimated depression as the third cause of disability in the ranking of all diseases, responsible for 4.3% loss of healthy life years (DALY). The depressive disorder impairs the ability to function, leading to deficiency in the production of more than 50% of patients. The treatment may be pharmacotherapy, psychotherapy, and in some cases eletroconvulsive therapy. This study examined the prevalence of the use of antidepression medications in the city of São Paulo, Brazil and is part of a large study Pos traumatic stress disorder on the São Paulo city: prevalence, commordity and associated factors. This is a one phase cross-sectional survey carried out in São Paulo, Brazil. A multistage probability to size sampling scheme was performed in order to select the participants (3000). The measurements included psychiatric diagnoses (CIDI 2.1), and psychoactive medications. The interviews were carried between June/2007 February/2008. The statistical analyses will be weight-adjusted in order to take account of the design effects. The frequency of use of psychoactive medications in individuals with depressive disorder 13%, 12,8% make use of antidepressant medication and 8% benzodiazepines, so with a large number of concurrent use of two medications. Among those who are using antidepressants, 63% use selective serotonin reuptake inhibitors, 34% use a tricyclic antidepressant and the other 3% make use of selective inhibitors of noradrenaline reuptake and various antidepressants. Was associated with the use of antidepressant medications females (2,7; IC 95% 1,5 ¿ 4,9), age over 30 years, being widowed or divorced or separate without living with the partner, with schooling above 13 years. It was concluded that there is a great way to go in our country in relation to mental health policies. Advances such as ensuring access to medicines and qualified professionals have already occurred, but show still insufficient. / A Organização Mundial da Saúde estima a depressão como a terceira causa de incapacidade no ranking de todas as doenças, responsável por 4,3% de perda de anos de vida saudáveis (DALY). O transtorno depressivo prejudica a capacidade laboral de mais de 50% dos pacientes. Os tratamentos podem ser farmacoterapia, psicoterapia e, em alguns casos, o tratamento eletroconvulsivante. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de medicamentos antidepressivos em indivíduos com diagnóstico de transtorno depressivo na população da cidade de São Paulo, Brasil. Um estudo de corte transversal foi realizado com amostra probabilística, em multiestágios, da população da cidade de São Paulo, Brasil. Foram entrevistados 2536 indivíduos. As medidas incluíram diagnósticos psiquiátricos (CIDI 2.1) e o uso de medicamentos psicoativos, incluindo antidepressivos. As entrevistas foram realizadas entre Junho/2007 e Fevereiro/2008. As estimativas foram ajustadas para o efeito do desenho por meio da análise de amostras complexas. A prevalência de uso de medicação psicoativa em indivíduos com transtorno depressivo foi de 13%, 12,8% utilizando de medicação antidepressiva e 8% benzodiazepínicos, portanto com número grande de uso concomitante das duas medicações. Entre aqueles que fazem o uso de antidepressivos, 63% usam inibidores seletivos da recaptação de serotonina, 34% usam antidepressivo tricíclico e os outros 3% fazem o uso de inibidores seletivos da recaptação de noradrenalina e antidepressivos variados. O uso de medicamentos antidepressivos esteve associado ao sexo feminino (2,2; IC 95% 1,0 ¿ 5,0), idade acima de 30 anos (2,7; IC 95% 1,1 ¿ 6,5), ser viúvo ou divorciado ou separado não morando junto com o parceiro (2,0; IC 95% 1,0 ¿ 4,2), com escolaridade acima de 13 anos (3,1; IC 95% 1,2 ¿ 7,9). Foi concluído que há um grande caminho a ser percorrido em nosso país em relação às políticas de saúde mental. Avanços como a garantia de acesso aos medicamentos e profissionais qualificados já ocorreram, mas se mostram ainda insuficientes.
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Exposição gestacional ao etanol e avaliação de níveis de cortisol salivar em crianças em idade escolar / Gestational exposure to ethanol and assessment of salivary cortisol levels in school age childrenRodriguez, Isela Iveth González 30 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Consumo de álcool na gestação é um sério problema de saúde pública envolvendo grande risco de embriotoxicidade e teratogenicidade fetal. Exposição fetal ao álcool causa liberação de glicocorticóides (GC) pela suprarrenal como conseqüência da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). Cortisol é o principal glicocorticóide endógeno capaz de interferir na atividade orgânica, influenciando a retroinibição do eixo HPA. Álcool consumido na gravidez pode alterar indiretamente o desenvolvimento fetal ao perturbar as interações hormonais normais dos eixos hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA), hipotálamo-hipófise-tireoidal (HPT), hipotálamo-hipófise-gonadal (HPG), entre mãe e feto. OBJETIVOS: Comparar dosagens de cortisol salivar em crianças em idade escolar, com e sem histórico prévio de exposição intrauterina ao álcool, e sua relação com risco materno para Fetal Alcohol Spectrum Disorder (FASD) e intensidade do uso de álcool na gestação. METODOLOGIA: Amostra foi constituída de 76 pares de crianças e mães, de doze a treze anos de idade. Para análise do cortisol, foi coletada saliva e feitas análises por radioimunoensaio. RESULTADOS: Em relação à caracterização da amostra em função do risco materno se obteve significância para \"mãe praticante de religião\" (X²: 5,60; p=0,01). Associação significativa foi observada entre T-ACE positivo (Tolerance, Annoyed,Cut Down e Eye-Opener) na produção do Cortisol Awaking Response (CAR) e ritmo circadiano em função do sexo da criança (F: 9,26; p=0,003). Diferença significativa foi observada nas análises de níveis de cortisol em função do risco materno para FASD onde as análises de variância (t-tests) do cortisol ao despertar foram encontradas para \"CID positivo\" (Clasificação Internacional de doenças) (t:-2,659; p=0,01) e para cortisol aos 30 minutos depois de despertar em função de uso de álcool na gestação (t: -2,03 ; p=0,05). Em relação aos níveis de cortisol em função do uso de álcool na gestação, se obteve diferenças significativas para o cortisol aos 30 minutos depois de despertar (t: -2,03; p=0,05). Foram observadas diferenças significativas (p<0,01) para seguintes variáveis: níveis de cortisol em função do risco materno para FASD, álcool na gestação versus escore AUDIT (Alcohol Use Disorder Identification Test); Álcool na gestação versus T-ACE; Níveis de cortisol ao despertar versus Níveis de cortisol aos 30 min depois de despertar; Níveis de cortisol aos 30 min depois do despertar versus níveis de cortisol aos 60 min depois de despertar e Níveis de cortisol aos 60 min depois de despertar versus escore do AUDIT. As variáveis, álcool na gestação versus diagnóstico pelo CID, níveis de cortisol ao despertar versus escore do TACE, apresentaram significância (p=0,01). As análises com níveis de cortisol ao despertar versus níveis de cortisol aos 60 min depois de despertar; níveis de cortisol ao despertar versus escore do AUDIT-total; níveis de cortisol aos 30 min depois do despertar versus escore do T-ACE apresentaram significância estatística (respectivamente, p=0,03, p=0,04 e p=0,05). Em relação à avaliação da qualidade do sono em crianças com exposição pré-natal ao álcool por sexo, obteve-se significância para resistência em ir para a cama, para as meninas (p=0,01) e nas análises de correlação se observou diferenças significativas para ansiedade do sono versus níveis de cortisol salivar às 23 horas (p=0,01) e escore do SRQ total versus perturbação respiratória do sono (p=0,02). DISCUSSÃO: Se obteve uma associação entre uso de álcool na gestação e produção de cortisol salivar nos filhos, porém outras variáveis inerentes às mães podem influenciar no desenvolvimento do HPA e na produção de cortisol na pré-adolescência. CONCLUSÃO: Estes resultados podem contribuir para o melhor entendimento da fisiopatologia subjacente às manifestações clínicas de crianças expostas ao álcool durante a gestação e a fundamentar planos de prevenção para evitar que mulheres grávidas consumam álcool na gestação. / INTRODUCTION: Alcohol consumption during pregnancy is a serious public health problem, as it involves great risk related to fetal embryotoxicity and teratogenicity. Fetal alcohol exposure causes the release of glucocorticoids (GC) by the adrenal as consequence of activation of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis. Cortisol is the major endogenous glucocorticoid able to interfere with the organic activity, influencing retroinhibition of HPA axis. Furthermore, alcohol consumed during pregnancy can alter fetal development indirectly by disrupting the normal hormonal interactions of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis (HPA), hypothalamic-pituitarytireoidal (HPT), and hypothalamic-pituitary-gonadal (HPG) between mother and fetus. OBJECTIVES: The objective of this research was to compare the measurements of salivary cortisol in school age children with and without previous history of intrauterine exposure to alcohol, and their relationship to maternal risk for Fetal Alcohol Spectrum Disorder (FASD) and the intensity of alcohol use during pregnancy. METHODOLOGY: The study sample consisted of 76 pairs of children and their mothers, between twelve and thirteen years old. For analysis of cortisol, saliva was collected and analyzes were made by radioimmunoassay method. RESULTS: Results show that, in relation to the characterization of the sample as a function of maternal risk for FASD, significance was obtained for the variable mother religious practice versus score of TACE (Tolerance, Annoyed,Cut Down e Eye-Opener) (X²: 5.60, p=0.01). Statistically significant association was observed between the covariate T-ACE and production of CAR (Cortisol Awaking Response) and circadian rhythm versus sex of the child (F: 9.26, p=0.003). Significant differences were also observed in the analysis of cortisol levels as a function of maternal risk for FASD for the test analysis of variance (t-tests) of cortisol after awakening versus \"negative CID\" and \"positive CID\" (International Clasification of Diseases) (t:-2.659; p=0.01) and cortisol at 30 minutes after awakening versus alcohol use during pregnancy (t:-2.03, p=0.05). In relation to cortisol levels due to the use of alcohol during pregnancy, significant differences were obtained for cortisol at 30 minutes after awakening versus alcohol use during pregnancy (t:-2.03, p=0.05). Significant differences (p<0.01) were found for variables: - cortisol levels as a function of maternal risk for FASD; - alcohol during pregnancy versus score of AUDIT (Alcohol Use Disorder Identification Test); - alcohol in pregnancy versus T-ACE; - cortisol levels after awakening versus cortisol levels at 30 min after awakening; - cortisol levels at 30 min after awakening versus cortisol levels at 60 min after awakening and cortisol levels at 60 min after awakening versus score of AUDIT. Analyses of alcohol during pregnancy versus mother diagnose CID (harmful use or dependence), and cortisol levels after awakening versus score of T-ACE showed significance (p=0.01). The analyses of cortisol levels at 60 min after awakening; cortisol levels after awakening versus AUDIT-total; cortisol levels at 30 min after awakening versus score of T-ACE were significant (respectively, p=0.03, p=0.04 and p=0.05). Regarding the assessment of sleep quality in children with prenatal exposure to alcohol by sex, significance was obtained for resistance to going to bed for female children (p=0.01) and through the analysis of correlation was observed significant results for anxiety sleep versus salivary cortisol levels at 23 hours (p=0.01) and score of mother SRQ total versus respiratory sleep disorder (p=0.02). DISCUSSION: An association was found between alcohol use during pregnancy and salivary cortisol in children of women who consumed alcohol during pregnancy, however other variables inherent to mothers could act in the development of the HPA and the production of cortisol in preadolescence. CONCLUSION: These results can contribute to a better understanding of the pathophysiology underlying the clinical manifestations of children exposed to alcohol during pregnancy and to establish a prevention plan to ensure that pregnant women do not consume alcohol during pregnancy.
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Avaliação epidemiológica de doentes mentais em casas de acolhimento de idosos na região sudoeste mineiro-Brasil / Epidemiological evaluation of mentally ill persons residing in Elderly Homes in the Southwest of Minas Gerais State, BrazilGiubilei, Maurício 11 September 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-02T13:54:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006-09-11 / Coordenacao de Aperfeicoamento de Pessoal de Nïvel Superior / Aims The authors tried to identify de-hospitalized mentally ill patients living in shelters or homes and then quantify and stratify them as to their destinations residence and behavior specially towards other residents in Elderly Homes The de-hospitalizations took place by the end of the 80s with changes to the Mental Health policy the creation of Paulo Delgado law and the consequent deactivation of psychiatric beds in Brazil mainly in Minas Gerais state Methods Two questionnaires were made one for the Elderly Homes and the other for their residents The survey only began after a Term of Consent was signed authorizing the participation in this study The first questionnaire consisted of questions regarding care homes themselves their managers main religion budget source number of employees and their specific duties Main types of covenants public or private endowments for specific and complementary assistance as well as the number of beds for elderly and mentally ill residents were also evaluated The Ministry of Health regulations regarding mentally ill patients were unknown to their managers As to the boards of directors they found it acceptable to have both mentally ill and elderly persons in the same environment However they were careful to explain the discomfort of this sociability Psychiatric support or specific hospitals were acknowledged The questionnaire consisted of residents data sociofamiliar factors psychiatric and psychological diagnostics medication and dosages Those residents coming from hospitals number of specialized psychiatric confinements and their behavior adjustments were also considered 520 residents in 11 homes located in 10 cities in the southwest region of Minas Gerais were evaluated Results Gender distribution was the same Average age was 22 to 100 years old (65,60 ± 14,39) Ages between 51 and 70 years old corresponded to 48,65% while in 82.49% of residents the ages were between 51 and 90 years Caucasian was 70.60% Regarding the laboring capacity 67.90% was between none and little Of all residents evaluated 72.90% had never had a psychiatric hospitalization and 10.40% had been hospitalized more than five times The results show that 20.00% of all residents suffer from dementia 19.80% were chronic psychotics and 13.30% schizophrenics 21.70% were mentally ills and 12.70% was the percentage of healthy residents The remaining residents presented other neuropsychiatric diagnostics 3,70% (19) were de-hospitalized from Psychiatric Hospital In general 15.30% had inadequate behaviors which interferes in their daily life and 64.40% make daily use of psychotropic medication against 35.60% who uses with non-psychotropic drugs or only and nothing at all Of the psychotropic medications used haloperidol is the main in 35.20% followed by diazepam 34.00% Biperideno 23.00% followed by Phenobarbital 21.50% and amitriptyline 14.90% Conclusion The study concluded that the number of psychiatric patients de-hospitalized and transferred to Elderly Homes was little in the evaluated area However a significant number of patients with chronic characteristics who alternated between Elderly Homes and Psychiatric Hospitals were identified Most of the Elderly Homes avoided residents with some sort of mental disorder especially schizophrenic ones Other chronic psychiatric patients with light symptoms and lack of monetary and family support were accepted in as a matter of philanthropy and humanity / Objetivo Através das mudanças na Política de Saúde Mental a partir da Lei Paulo Delgado e sua conseqüente diminuição de leitos psiquiátricos os autores buscaram por evidencia quantificar e estratificar doentes mentais de custódia desospitalizados seus destinos e habitações especialmente nas Casas de Acolhimento de Idosos em cidades do sudoeste mineiro Os comportamentos destes pacientes e dos outros condôminos suas capacidades psíquicas e funcionais número de internações psiquiátricas as medicações administradas foram avaliados e estratificados Método Após os diretores dessas casas autorizarem a realização deste estudo dois questionários foram aplicados um a elas e outro aos seus moradores O primeiro identificou uma a uma seus representantes dados econômicos operacionais quantidade de colaboradores e suas funções No segundo cada condômino foi identificado e obteve-se seu diagnóstico social econômico familiar psiquiátrico psicológico e seu tratamento após assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido anuindo o nosso exame Todos seus 520 moradores doentes mentais ou não foram avaliados clinicamente e seus diagnósticos estabelecidos segundo a CID-10 Onze dessas casas foram visitadas em dez cidades nessa região definida Resultados A distribuição por sexo foi a mesma e as idades entre 22 a 100 anos Resultou que a predominância foi entre 51 a 70 anos cor de pele branca em 70,60 % e capacidade laborativa inapta em 67,90 % Seis ou mais internações psiquiátricas aconteceram em 10,40% e 20,00% encontravam-se demenciados Psicóticos crônicos e esquizofrênicos respectivamente eram 19,80% e 13,30 % Deficientes mentais encontrados em 21,70% contra 12,70 % de idosos preservados Apenas 3,70% (19) eram egressos de hospitais de custódia No total 15,30 % tinham comportamentos que interferiam no cotidiano dos condôminos Dos que usavam medicamentos regularmente 64,40 % usavam remédios psicotrópicos associados ou não a outros clínicos Destes 35,60% tomavam medicações clínicas ou nenhuma delas Das drogas psiquiátricas prescritas a prevalente foi o haloperidol em 35,20 % seguido do diazepan em 34,00 % o biperideno em 23,00 % fenobarbital em 21,50 % e a amitriptilina em 14,90 % Inexistiram leitos específicos para idosos e doentes mentais Conclusões Este estudo concluiu que o número de egressos de hospitais psiquiátricos de custódia encontrado foi pequeno em relação ao número de doentes mentais moradores dessas casas A capacidade de seus diretores em fazer diagnóstico de perfil de doente mental assim como o faz o psiquiatra inibiu a inclusão de novos condôminos A grande maioria de sua população (87,10%) era portadora de doenças mentais neurológicas neuriátricas entre outras com sintomatologia psiquiátrica Seis ou mais internações psiquiátricas ocorreram em 10,40% inferindo-se que esta alternância entre estas casas e hospitais psiquiátricos foi uma institucionalização contínua em psiquiatria O impacto social apresentou significativo grau de injúria seja ela física ou psíquica demonstrando que essas casas eram inespecíficas e incompletas para que houvesse harmonia entre condôminos de perfis geriátricos e psiquiátricos
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