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Théorie et pratique du naturalisme dans l'ɶuvre romanesque de Joris-Karl Huysmans (1874-1883) / Theory and practice of naturalism in Joris-Karl's novel Huysmans (1874-1883)Jouini, Asma 08 November 2013 (has links)
Cette thèse porte sur l’œuvre de Huysmans allant de ses premiers écrits jusqu’à la veille de sa mésentente avec Zola, À Rebours étant en cela le point de disjonction entre une première période de formation et la suite d’expériences littéraires multiples dont la méthode naturaliste est garant d’unité. Car si l’écriture naturaliste fut, à un moment donné de la vie de Huysmans une forme d’initiation, elle n’a pas cessé d’être une manière de penser et l’auteur se réclame de cette part naturaliste même dans ses romans les plus mystiques. Huysmans veut donc écrire un livre en se gardant d’idéaliser le monde, c’est-à-dire un livre anti-romanesque. En cela il s’inscrit en pleine mouvance naturaliste. Car, bannir les intrusions de l’auteur, au nom de l’objectivité expérimentale est l’un des fondements du courant naturaliste. Mais, résultat paradoxal, en poussant le discours théorique du Roman expérimental jusqu’au bout de sa logique, l’écriture de Huysmans va aboutir à une sorte d’éclatement de la structure traditionnelle du roman, tel que va l’attester quelques années plus tard l’écriture d’À Rebours. En effet, Huysmans tire parti à sa manière de la théorie naturaliste de Zola. Il a très tôt compris que cette théorie va aboutir à une impasse et qu’il faut aller aux confins de cette expérience pour pouvoir passer à d’autres. Mais cette étape de sa formation l’a définitivement marqué, surtout comme méthode de documentation. L’expérience littéraire de Huysmans pendant cette décennie est symptomatique d’un état plus général et laisse comprendre que le roman repose sur un terrain mouvant. / This thesis deals with the work of Huysmans ranging from his first writings until the eve of his disagreement with Zola; À Rebours being the point of disjunction between an initial period of setting up and a series of multiple literary experiences where the naturalistic method is the guarantor of unity. For if naturalistic writing was, at some point in the life of Huysmans, a form of initiation, it has not ceased to be a way of thinking and the author claims this naturalist part even in his most mystical novels. Huysmans therefore wants to write a book while avoiding idealizing the world, that is to say, a non-fiction book. Through this, he takes part in the naturalist movement. For, to banish the intrusions of the author, in the name of experimental objectivity, is one of the foundations of the naturalist current. But paradoxically, by pushing the theoretical discourse of the experimental novel to the end of its logic, Huysmans' writing will lead to a sort of break-up of the traditional structure of the novel, as evidenced some years later the writing of À Rebours. Indeed, Huysmans draws in his own way Zola's naturalist theory. He quickly realized that this theory will lead to a dead end and that we must go to the edge of this experience in order to be able to pass on to others. But this stage of its formation definitely marked it, especially as a method of documentation. The literary experience of Huysmans during this decade is symptomatic of a more general state and makes it clear that the novel rests on a moving field.
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Do Orpheu ao Dândi: os contos de Sá Carneiro e as crônicas de João do Rio / From the orpheu to the dandy : the tales of Sá Carneiro and the chronicles of João do RioIsabel Cristina de Oliveira 31 March 2010 (has links)
Esta dissertação estuda dois importantes autores de língua portuguesa na literatura moderna: Mário de Sá Carneiro (português) e João do Rio (brasileiro). Ambos viveram as diversas transformações sofridas pela sociedade ocidental no final do século XIX e início do século XX. Nessa época as relações entre Brasil e Portugal estavam abaladas, mas havia um movimento de aproximação entre esses países, já que Portugal nunca deixaria de ser o berço do Brasil, não havia por que negar as afinidades. O que parece aproximar a escrita de Sá Carneiro e João do Rio são as transformações, em âmbito geral, sofridas no espaço temporal citado. Ambos influenciados pelas tendências que se originaram no centro cultural da época: a França. Essas tendências, chamadas de vanguardas, deram origem no Brasil e em Portugal ao movimento Modernista na Literatura. Em Portugal, Mário de Sá Carneiro participou da criação desse novo movimento literário com a revista Orpheu. No Rio de Janeiro, havia uma crescente modernização da vida política, social e cultural, era a verdadeira belle époque carioca, da qual João do Rio participou, ajudando no crescimento da crítica e do jornalismo de forma geral. Analisamos aqui alguns contos de Sá Carneiro e algumas crônicas de João do Rio. Nelas encontramos muito da crise moderna vivida por eles, realizamos através desse corpus aproximações entre os dois autores. Nesse processo de comparação, enfatizamos alguns aspectos modernistas, problematizando as diferenças e semelhanças, tendo intenção de identificar as influências e as circunstâncias que levaram tais escritores a escreverem da forma com que viam e viviam a cidade, a vida, a história de seus países como pano de fundo, apresentando de que forma essas duas personagens contemporâneas da vida artística cultural portuguesa e brasileira apresentaram em seus escritos a presença do cotidiano, o dia a dia da cidade, e a contradição com as correntes da época / This dissertation studies two important authors from portuguese language at modern literature: Mário de Sá Carneiro (portuguese) and João do Rio (brazilian). Both of them have lived the many changes suffered by ocidental society in the end of 19Ћ century and the beggining of the 20Ћ century. At this time the relations between Brazil and Portugal were disturbed, but there were an approach movement between these countries, but Portugal would never let being the birthplace of Brazil, there was no reason to deny the affinities. What seems approach the written of Sá Carneiro and Joao do Rio are the changes, in general scope, suffered in the mentioned time. Both were influenced by tendencies that were originated in the cultural center of that period: France. These tendencies called vanguards, they gave origin to the Modernist Movement in Brazil and Portugal. In Portugal, Mario de Sá Carneiro participated of the creation of this new literary movement with the magazine Orpheu. In Rio de Janeiro, there was a growing modernization at politics, social and cultural life, was the real belle époque of the city, wich Joao do Rio participated, helping the growing of the criticism and journalism in general. We analyze here some tales from Sa Carneiro and some chronicles from Joao do Rio. We find into them lot from the modern crisis lived by them, produce through that corpus approaches between both authors. In this process of comparison, we emphasize some modernists aspects, making troubles with the differences and the similarities, intending to identify the influences and the circumstances that took those writers to written the way they saw and lived the city, the life, the history from their countries as background, presenting wich way these two contemporary characters of cultural artistic life introduced in their papers the presence of the routine, the day by day of the city, and the contradiction with the currents of that period
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Do Orpheu ao Dândi: os contos de Sá Carneiro e as crônicas de João do Rio / From the orpheu to the dandy : the tales of Sá Carneiro and the chronicles of João do RioIsabel Cristina de Oliveira 31 March 2010 (has links)
Esta dissertação estuda dois importantes autores de língua portuguesa na literatura moderna: Mário de Sá Carneiro (português) e João do Rio (brasileiro). Ambos viveram as diversas transformações sofridas pela sociedade ocidental no final do século XIX e início do século XX. Nessa época as relações entre Brasil e Portugal estavam abaladas, mas havia um movimento de aproximação entre esses países, já que Portugal nunca deixaria de ser o berço do Brasil, não havia por que negar as afinidades. O que parece aproximar a escrita de Sá Carneiro e João do Rio são as transformações, em âmbito geral, sofridas no espaço temporal citado. Ambos influenciados pelas tendências que se originaram no centro cultural da época: a França. Essas tendências, chamadas de vanguardas, deram origem no Brasil e em Portugal ao movimento Modernista na Literatura. Em Portugal, Mário de Sá Carneiro participou da criação desse novo movimento literário com a revista Orpheu. No Rio de Janeiro, havia uma crescente modernização da vida política, social e cultural, era a verdadeira belle époque carioca, da qual João do Rio participou, ajudando no crescimento da crítica e do jornalismo de forma geral. Analisamos aqui alguns contos de Sá Carneiro e algumas crônicas de João do Rio. Nelas encontramos muito da crise moderna vivida por eles, realizamos através desse corpus aproximações entre os dois autores. Nesse processo de comparação, enfatizamos alguns aspectos modernistas, problematizando as diferenças e semelhanças, tendo intenção de identificar as influências e as circunstâncias que levaram tais escritores a escreverem da forma com que viam e viviam a cidade, a vida, a história de seus países como pano de fundo, apresentando de que forma essas duas personagens contemporâneas da vida artística cultural portuguesa e brasileira apresentaram em seus escritos a presença do cotidiano, o dia a dia da cidade, e a contradição com as correntes da época / This dissertation studies two important authors from portuguese language at modern literature: Mário de Sá Carneiro (portuguese) and João do Rio (brazilian). Both of them have lived the many changes suffered by ocidental society in the end of 19Ћ century and the beggining of the 20Ћ century. At this time the relations between Brazil and Portugal were disturbed, but there were an approach movement between these countries, but Portugal would never let being the birthplace of Brazil, there was no reason to deny the affinities. What seems approach the written of Sá Carneiro and Joao do Rio are the changes, in general scope, suffered in the mentioned time. Both were influenced by tendencies that were originated in the cultural center of that period: France. These tendencies called vanguards, they gave origin to the Modernist Movement in Brazil and Portugal. In Portugal, Mario de Sá Carneiro participated of the creation of this new literary movement with the magazine Orpheu. In Rio de Janeiro, there was a growing modernization at politics, social and cultural life, was the real belle époque of the city, wich Joao do Rio participated, helping the growing of the criticism and journalism in general. We analyze here some tales from Sa Carneiro and some chronicles from Joao do Rio. We find into them lot from the modern crisis lived by them, produce through that corpus approaches between both authors. In this process of comparison, we emphasize some modernists aspects, making troubles with the differences and the similarities, intending to identify the influences and the circumstances that took those writers to written the way they saw and lived the city, the life, the history from their countries as background, presenting wich way these two contemporary characters of cultural artistic life introduced in their papers the presence of the routine, the day by day of the city, and the contradiction with the currents of that period
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Autobiografia de ficção como matéria de historicidade em João do Rio e em João Gilberto Noll / Ficcional autobiography as a matter of historicity in João do Rio and in João Gilberto NollMaria Carlota de Alencar Pires 26 March 2007 (has links)
A análise de arquivos jornalísticos para a formação do conceito de historicidade em torno das obras Memórias de um rato de hotel (1912), de João do Rio, e Bandoleiros (1985), de João Gilberto Noll, foi a nossa primeira contribuição para a formação do objeto autobiografia de ficção, ou autoficção, como também denominamos. A partir desses arquivos de memórias, relativos a dois contextos finisseculares, o XIX e o XX respectivamente, pudemos compreender a historicidade como matriz do nosso objeto autoficção, permeada pelo que Foucault chama de efetividade cotidiana. Essa efetividade do cotidiano é costurada pelo fio da oralidade, que se refere ao elenco das atividades humanas no todo social, tendo como principal característica a ação comunicativa entre os sujeitos. Assim, ligamos a oralidade à historicidade em duas perspectivas complementares: os ditos e os escritos. A primeira diz respeito aos processos da comunicação humana e suas trocas simbólicas, que são projetadas na cultura: os ditos. A segunda se refere ao produto das representações literais do sujeito, grafadas no dorso impresso da memória: os escritos. A memória é a chave de acesso à escrita do si, que se distingue do que chamamos de autoficção, porque nessa última prevalecem as experiências do tempo presente para o futuro. Memórias de um rato de hotel é a escrita de um Eu-autor, contando do cárcere as suas experiências de gatuno no contexto da belle époque carioca. Por meio da memória, ele reconstrói o contexto finissecular, enfatizando a degradação urbana e a decadência ética da burguesia em ascensão, nos tempos da recém-inaugurada República. Na autoficção Bandoleiros, temos o relato vertiginoso de um Eu-narrador, contando do seus fracassos literários e conjugais. Ele é um escritor decadente, transitando nos espaços degradados da pós-modernidade, retirando dessa perambulação o material vivo de seu livro Sol macabro. Nessa autoficção, Noll registra as impressões sobre a realidade dos 1980, focalizando as subjetividades agônicas à margem do capitalismo tardio, num trânsito indômito entre Porto Alegre, Rio de Janeiro e os Estados Unidos. Na nossa tese, compreendemos a realidade como a matéria plástica da autobiografia de ficção. A experiência mundana do escritor é também forte aliada na composição de uma estética subjetiva, ou subjestética, que está para além do auto-retrato narcísico da autobiografia, em suas formas tradicionais / The analysis of journalistic files for the construction of the historicity concept around the works of João do Rio: Memórias de um rato de hotel (1912), and of João Gilberto Noll: Bandoleiros (1985) was our first contribution for the formation of the fictional autobiography object, also called auto-fiction. Starting from these two memory archives, pertaining, respectively, to the 19th and 20th turn-of-the-century contexts, we can acknowledge historicity as the matrix of our auto-fiction object, permeated by what Foucault labeled everyday effectiveness. This effectiveness of our every-days is seamed with the thread of orality, concerning to the set of human activities in the social wholeness, and which main characteristic is the communicative action among the subjects. Thus we can link orality to historicity in two complementary perspectives: the said and the written. The first one concerns to the human communication processes and their sign swaps, which are projected on the culture: the sayings. The second one refers to the literal representations output of a subject, spelled upon the printed surface of memory: the writings. Memory is the access key to the writing of the self, that differs from what we call auto-fiction, for in the last prevail the present time experiences to the future. Memórias de um rato de hotel is the writing of a Me-author, telling us from jail his experiences as a thief in Rios belle époque context. Through memory, he rebuilds the turn-of-the-century ambience, emphasizing the urban degradation and ethical decay of the ascending bourgeoisie of the just inaugurated Republic. In the auto-fiction Bandoleiros we find the vertiginous account of a Me-narrator telling of his literary and matrimonial failures. He is a decadent writer, wandering in the decayed spaces of post-modernity, saving from this perambulation the live material of his book Sol macabro. In this auto-fiction Noll records his impressions about the reality of the 1980s, focusing the agonic subjectivities by sides of the late-capitalism, in untamed transit between Porto Alegre, Rio de Janeiro and USA. In our thesis we acknowledge reality as the plastic matter for fictional autobiography. The writers mundane experience is also a strong support for the building of a subjective aesthetic or subjaesthetic that stands beyond the narcissist self-portrait of autobiography in its traditional forms
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O imaginário decadente na constituição do olhar poético em Al Berto / The decadent imagination in the constitution of poetic look at Al BertoSousa, Camila Pinto de [UNESP] 24 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-24 / As raízes do movimento literário simbolista, no final do século XIX, embaralham-se com uma tendência de natureza mais cultural, definida como certo mal-estar diante do vazio de sentido do mundo e de um sentimento generalizado de decadência da civilização burguesa. Trataremos a Decadência não como uma etapa de preparação para o Simbolismo, mas sim como um estado de espírito, um modo de olhar o mundo, assim como evidencia Jean Pierrot, em seu livro L´Imaginaire decadent. A Decadência, portanto, constitui uma concepção pessimista da existência humana, que privilegia temas relacionados ao medo, à melancolia, à solidão, à dor de cunho existencial, à incerteza e ao fascínio pela ruína, campos semânticos que dão o tom negativo na focalização do mundo, o que fundamenta o imaginário decadente. Os textos poéticos de Al Berto, um dos poetas mais instigantes da produção portuguesa contemporânea, apresentam significativo diálogo com obras de vários poetas de diferentes períodos e com outras formas de linguagem artística, principalmente a pintura, a fotografia e o cinema. A poética de Al Berto fundamenta-se em vestígios herdados de muitas tradições líricas, entre elas o Simbolismo/Decadentismo. O imaginário decadente configura o modo como o poeta percebe e retrata o mundo em seus poemas. Este trabalho investiga, utilizando a obra do poeta Camilo Pessanha como paradigma, em que medida e de que maneira esse imaginário concorre para a configuração do olhar que fundamenta a obra poética de Al Berto, fazendo com que esta reflita as características que o contexto decadentista abarca. / The roots of the Symbolist literary movement at the end of nineteenth century, shuffle up with a more cultural trend, defined as a certain discomfort with the void of meaning in the world and a general feeling of decay of bourgeois civilization. We will treat the Decadence not as a preparation step for the Symbolism, but as a state of mind, a way of looking at the world, as evidenced Jean Pierrot, in his book L'Imaginaire decadent. The Decadence therefore constitutes a pessimistic conception of human existence, which emphasizes topics related to fear, melancholy, loneliness, the pain of existential nature, to uncertainty and fascination with ruin, semantic fields that give the negative tone in the focus of the world, which underlies the decadent imagery. The poetic texts of Al Berto, one of the most exciting contemporary poets of the Portuguese production, have meaningful dialogue with works of several poets of different periods and with other forms of artistic expression, especially painting, photography and cinema. The poetic of Al Berto is based on inherited traces of many lyrical traditions, among them Symbolism/Decadentism. The decadent imaginary sets the way the poet sees and portrays the world in his poems. This work investigates, using the work of the poet Camilo Pessanha as a paradigm, to what extent and in what way this imaginary contributes to the look configuration underlying the poetry of Al Berto, making this reflects the features of this context covers.
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Autobiografia de ficção como matéria de historicidade em João do Rio e em João Gilberto Noll / Ficcional autobiography as a matter of historicity in João do Rio and in João Gilberto NollMaria Carlota de Alencar Pires 26 March 2007 (has links)
A análise de arquivos jornalísticos para a formação do conceito de historicidade em torno das obras Memórias de um rato de hotel (1912), de João do Rio, e Bandoleiros (1985), de João Gilberto Noll, foi a nossa primeira contribuição para a formação do objeto autobiografia de ficção, ou autoficção, como também denominamos. A partir desses arquivos de memórias, relativos a dois contextos finisseculares, o XIX e o XX respectivamente, pudemos compreender a historicidade como matriz do nosso objeto autoficção, permeada pelo que Foucault chama de efetividade cotidiana. Essa efetividade do cotidiano é costurada pelo fio da oralidade, que se refere ao elenco das atividades humanas no todo social, tendo como principal característica a ação comunicativa entre os sujeitos. Assim, ligamos a oralidade à historicidade em duas perspectivas complementares: os ditos e os escritos. A primeira diz respeito aos processos da comunicação humana e suas trocas simbólicas, que são projetadas na cultura: os ditos. A segunda se refere ao produto das representações literais do sujeito, grafadas no dorso impresso da memória: os escritos. A memória é a chave de acesso à escrita do si, que se distingue do que chamamos de autoficção, porque nessa última prevalecem as experiências do tempo presente para o futuro. Memórias de um rato de hotel é a escrita de um Eu-autor, contando do cárcere as suas experiências de gatuno no contexto da belle époque carioca. Por meio da memória, ele reconstrói o contexto finissecular, enfatizando a degradação urbana e a decadência ética da burguesia em ascensão, nos tempos da recém-inaugurada República. Na autoficção Bandoleiros, temos o relato vertiginoso de um Eu-narrador, contando do seus fracassos literários e conjugais. Ele é um escritor decadente, transitando nos espaços degradados da pós-modernidade, retirando dessa perambulação o material vivo de seu livro Sol macabro. Nessa autoficção, Noll registra as impressões sobre a realidade dos 1980, focalizando as subjetividades agônicas à margem do capitalismo tardio, num trânsito indômito entre Porto Alegre, Rio de Janeiro e os Estados Unidos. Na nossa tese, compreendemos a realidade como a matéria plástica da autobiografia de ficção. A experiência mundana do escritor é também forte aliada na composição de uma estética subjetiva, ou subjestética, que está para além do auto-retrato narcísico da autobiografia, em suas formas tradicionais / The analysis of journalistic files for the construction of the historicity concept around the works of João do Rio: Memórias de um rato de hotel (1912), and of João Gilberto Noll: Bandoleiros (1985) was our first contribution for the formation of the fictional autobiography object, also called auto-fiction. Starting from these two memory archives, pertaining, respectively, to the 19th and 20th turn-of-the-century contexts, we can acknowledge historicity as the matrix of our auto-fiction object, permeated by what Foucault labeled everyday effectiveness. This effectiveness of our every-days is seamed with the thread of orality, concerning to the set of human activities in the social wholeness, and which main characteristic is the communicative action among the subjects. Thus we can link orality to historicity in two complementary perspectives: the said and the written. The first one concerns to the human communication processes and their sign swaps, which are projected on the culture: the sayings. The second one refers to the literal representations output of a subject, spelled upon the printed surface of memory: the writings. Memory is the access key to the writing of the self, that differs from what we call auto-fiction, for in the last prevail the present time experiences to the future. Memórias de um rato de hotel is the writing of a Me-author, telling us from jail his experiences as a thief in Rios belle époque context. Through memory, he rebuilds the turn-of-the-century ambience, emphasizing the urban degradation and ethical decay of the ascending bourgeoisie of the just inaugurated Republic. In the auto-fiction Bandoleiros we find the vertiginous account of a Me-narrator telling of his literary and matrimonial failures. He is a decadent writer, wandering in the decayed spaces of post-modernity, saving from this perambulation the live material of his book Sol macabro. In this auto-fiction Noll records his impressions about the reality of the 1980s, focusing the agonic subjectivities by sides of the late-capitalism, in untamed transit between Porto Alegre, Rio de Janeiro and USA. In our thesis we acknowledge reality as the plastic matter for fictional autobiography. The writers mundane experience is also a strong support for the building of a subjective aesthetic or subjaesthetic that stands beyond the narcissist self-portrait of autobiography in its traditional forms
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Decifrando os enigmas da modernidade em Esphinge, de Coelho NetoMaydana, Claudia Jane Duarte January 2010 (has links)
Submitted by Josiane ribeiro (josiane.caic@gmail.com) on 2015-04-24T17:40:21Z
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Previous issue date: 2010 / Coelho Neto, apesar de sua vultosa produção literária, que dá conta de
períodos que abrangem desde o Realismo ao Simbolismo, bebendo igualmente de
fontes que se alimentam do Parnasianismo, Decadentismo e Pré-Modernismo,
representa um paradoxo dentro do ideário histórico da literatura brasileira:
considerado o escritor mais prolixo de sua geração, é também nos dias de hoje um
dos escritores menos lembrados e citados nas histórias da literatura, em
consequência, ocupando lugar desconfortável junto ao espólio literário brasileiro.
Rechaçado pelos modernistas de 22 por manter-se adepto do preciosismo
vocabular e por desconsiderar quase integralmente a identidade nacional, volta-se
para um tom impregnado de uma ultrapassada belle époque na maioria das obras.
Dessa forma dá continuidade a seu estilo literário, a despeito de toda a crítica
desfavorável, e produz por quase mais 20 anos.
A proposta desta dissertação é evidenciar através da obra Esphinge, de 1908,
que Coelho Neto aponta para a conscientização dos novos tempos, e revela
características que corroboram o advento da Modernidade, conforme proposto por
Charles Baudelaire. O objetivo principal é demonstrar que é possível o seu resgate
do limbo literário, e devolver-lhe motivos para que novamente faça parte da História
da Literatura Brasileira. / Coelho Neto, despite his huge literary production, which comprises periods
from Realism to Symbolism, as well as taking part in Parnassianism, Decadentism
and Pre-Modernism, accounts for a paradox in the history of Brazilian literature:
known as the most prolific from his generation, he is equally one of the least
remembered and quoted writers in the history of literature these days, thus occupying
an uncomfortable place in the Brazilian literary heritage.
Cast aside by the modernists from the “week of 22” for remaining devoted to
the preciousness in vocabulary and for disregarding the national identity almost
entirely, he approached an outdated belle époque tune in most of his books, thus,
Coelho Neto carried on with his literary style, producing for almost 20 years, in spite
of all unfavourable criticism.
This dissertation proposes highlighting, through the 1908´s book, Esphinge,
that Coelho Neto points out to some awareness of the times to come, revealing
characteristics which corroborate the Modernity advent, as proposed by Charles
Baudelaire. The main aim is to demonstrate that Coelho Neto's rescue from the
“literary limbo” is possible, drumming up support, hence, to his role in the Brazilian
literary history once again.
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O entre-fronteiras decadentista de Drácula e O retrato de Dorian Gray / The decadentist crossborders of Dracula and The Picture of Dorian Gray”Rezende, Sabrina Mesquita de 25 August 2017 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-10-11T21:25:46Z
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Previous issue date: 2017-08-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research entitled: “The decadentist crossborders of Dracula and The Picture of Dorian Gray”
presents an analysis on the intrinsic relationship between Bram Stoker’s Dracula (1897), and Oscar
Wilde’s The Picture of Dorian Gray (1891), aiming at showing how the novel Dracula, considered
an example of Victorian Gothic Literature, can be read as a representative of English Decadentism
due to the dialogue established with The Picture of Dorian Gray. This dialogue can be seen
through the acceptance of the faustic pact, an action that promotes situations similar to the ones
created by the artificial experimentations engendered by Decadentism, since that decadent beings
act attracted by sadistic and diabolic incursions (LEVIN, 1996, p.36). Thus, the intensification of
the cult to the body as a mechanism to the fulfillment of art and pleasure in the universe of
sensations promotes the corporeal learning of absolute knowledge as it happened to Faust. The
artificialization of the decadent and vampiric body in search of sensations is fulfilled by the
corporeal fluids: blood and sêmen. Liquids that possess useful functions in society. However, these
valuable elements in decadent hands become instruments of joy. Thus, blood and sêmen can be
propagator of life and death. Therefore they are fluids that become instruments to the joy of the
monster, promoting in this way, the discovery of a new artificial universe of experiences. Thus,
this research aims at proving through the decadent aesthetics, the reminiscences of the aesthete
Dorian Gray in Stokers’s vampire, a supernatural vampire that artificializes his/her body,
transforming it in a locus of art and pleasure. / A presente pesquisa intitulada: “O entre-fronteiras decadentista de Drácula e O retrato de Dorian
Gray” apresenta uma análise sobre a relação intrínseca entre Drácula (1897), de Bram Stoker e O
retrato de Dorian Gray (1891), de Oscar Wilde visa mostrar como o romance Drácula,
considerado um exemplo da literatura gótica vitoriana pode ser lido como um representante do
Decadentismo inglês em virtude do diálogo nele estabelecido com a obra O Retrato de Dorian
Gray. Este diálogo pode ser vislumbrado através da contratação do pacto fáustico, ação que
promove situações semelhantes às criadas pelas experimentações artificiais engendradas pelo Decadentismo, pois, os seres decadentes agem atraídos por incursões sadistas e diabólicas (LEVIN,
1996, p.36). Por conseguinte, a intensificação do culto ao corpo como mecanismo de realização de
arte e prazer no universo de sensações promove a aprendizagem corporal do conhecimento
absoluto assim como ocorreu com Fausto. A artificialização do corpo decadente e vampírico em
busca de sensações é concretizada pelos fluídos corporais: sangue e sêmen. Líquidos que possuem
a função utilitária na sociedade. Entretanto, esses mesmos elementos tão caros em mãos decadentes
transformam-se em veículos de gozo. Assim sangue e sêmen podem ser tanto propagadores da vida
quanto da morte. Portanto são fluídos que instrumentalizam o gozo do monstro, promovendo então,
a descoberta de um novo universo artificial de experimentações. Assim, a presente pesquisa visa
comprovar por meio da estética decadente, as reminiscências do esteta Dorian Gray no vampiro de
Stoker, uma criatura sobrenatural que artificializa o próprio corpo, transformando-o em lócus de
arte e de prazer.
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La quête de l’idéal esthétique dans En route de J.-K. Huysmans : entre obsession décadentiste et sublimation du désir sexuelFilfe-Leitner, Hans-Érik 12 1900 (has links)
Dans En route, (1895) de J.-K. Huysmans, Durtal, le protagoniste, est à la recherche de ce que l’on pourrait appeler son idéal esthétique. Cette recherche, qui est l’une des étapes de sa conversion, le mène d’église en église, à travers Paris et jusqu’à l’abbaye Notre-Dame de l’Âtre, en quête d’art religieux, du plain-chant le plus authentique, des messes les plus touchantes, des plus belles figures de piété. Or, on observe que cette recherche obsessionnelle d’un idéal esthétique est l’un des leitmotivs de la littérature décadentiste. Comment expliquer qu’elle ait une importance aussi grande dans En route, sachant que la conversion, ainsi que le laisse entendre la fin célèbre d’À rebours, signale la fin des obsessions du décadentisme ?
Ce mémoire s’attarde à cerner les objets auxquels s’attache Durtal, à examiner leur rapport avec ceux auxquels s’attache le décadentisme et à déterminer si la conversion, dans En route, peut être considérée comme une extension de la crise du sujet décadentiste. Il interroge la figure du personnage huysmansien, les notions de poétique propres au décadentisme huysmansien et ce que Freud identifie dans l’essai Un souvenir d’enfance de Léonard de Vinci (1910) comme une tendance de l’homme célibataire à sublimer ses pulsions sexuelles en une forme d’idéalisation et d’enthousiasme pour l’art, en une soif difficilement contentée d’art, de beauté et de connaissance. L’enjeu de ce travail est de démontrer que la quête de l’idéal esthétique, dans En route, se situe entre l’obsession décadentiste et la sublimation du désir. / In J.-K Huysmans 1895 novel En route, Durtal, the protagonist, is in search of what one might call an aesthetic ideal. This quest, which is one of the stages of his conversion, takes him from church to church, through Paris and ultimately to the Abbey of Notre-Dame de l’Âtre, in search of religious art, of the most authentic Gregorian chant, the most touching masses, the most beautiful figures of piety. This obsessive search for the aesthetic ideal is one of the leitmotifs of decadent literature. However, how can we explain that it has such great importance in En Route, given that religious conversion, as the famous ending of À rebours suggests, should be the end of the decadent movement’s obsessions?
This research focuses on identifying the art to which Durtal is attracted, and will examine their relationship with decadent art to determine whether conversion, in En Route, can be considered as an extension of the crisis of the decadent subject. It also studies the figure of the Huysmansian character, the notions of poetics specific to Huysmansian decadentism and what Freud identifies in the essay Leonardo da Vinci and a Memory of His Childhood (1910) as a tendency of the celibate man to sublimate his sexual drives into a form of idealization and enthusiasm for art, a hard-satisfied thirst for art, beauty and knowledge. The goal of this research is to demonstrate that the quest for the aesthetic ideal, in En Route, lies between the old decadent’s obsessions and the sublimation of sexual desire.
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A estética decadentista em \'A confissão de Lúcio\' de Mário de Sá Carneiro / The decadent aesthetic in \'A confissão de Lúcio\', by Mário de Sá-CarneiroBiscaia, Maria Carolina Vazzoler 06 November 2006 (has links)
Mário de Sá-Carneiro, antes de escrever A confissão de Lúcio, entrou em contato com o Decadentismo, tendência do final do século XIX, caracterizada por um desamparo perante o mundo. O tema decadentista, como seu próprio nome sugere, circula em torno de uma visão pessimista da vida, bem ao gosto da geração mais extremada do Romantismo. Os decadentes cultuam o bizarro e as esquisitices, as noites sombrias, a introspecção e a morte. A visão de mundo decadente é bastante intimista e existe um grande interesse pelo universo interior e secreto das personagens, visão que leva a valorização do mistério e do fantástico. A literatura decadente sugere ainda uma busca incessante pelo fim do tédio, que pode ser atingido com os extremos das sensações, e do gosto pela artificialidade. Os cenários são sempre urbanos e muitas vezes bizarros, muitas luzes, reflexos e um turbilhão de estímulos aos sentidos. Nada na estética decadente parece natural, principalmente a arte, que além de sacralizada ainda é alçada a condição dos extremos. Como se pode notar as características do Decadentismo estão muito presentes em toda obra estudada e esta dissertação pretende revelar em que medida aparecem em A confissão de Lúcio de Mário de Sá-Carneiro. / Mário de Sá Carneiro, before writing A Confissão de Lúcio, had got in touch with Decadent, a late trend of the 19th century, which was characterized by a certain distress before the world. The Decadent theme, as suggested by its own name, surrounds around a pessimistic view of life in keeping with the most distinguished generation of the Romanticism. The Decadent writers worship the bizarre and the eccentricity, the dark nights, introspection and death. The view of a decadent world is very peculiar and there is a great interest in the inner and secret universe of the characters, this view also leads to appreciation of the mystery and fantastic. The Decadent literature still suggests an endless search in order to end up boredom which can be reached by using the extreme of the sensations as well as the sense of artificiality. The settings are always urban and frequently bizarre with lights, reflexes and a large number of stimulus to our senses. Nothing in the decadent aesthetics seems to be natural, mainly the art, which besides being considered superior it is still elevated to the condition of the extremes. As it can be noticed the characteristics of Decadent are present at the whole work and this dissertation intends to reveal how they appear in A Confissão de Lúcio.
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